apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 5

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«AJ» e «EP» (linhas 1-8) correspondem a

a) iniciais dos nomes de uma auxiliar administrativa e de um técnico de laboratório aposentado.

b) códigos atribuídos para efeitos de um trabalho científico.

c) siglas de Audrey Jackson e de Edward Palin.

d) hipocorísticos de Ângela e Epaminondas.

Em «Ela terá possivelmente a melhor memória do mundo» (ll. 7-8), «melhor» equivale a ‘a mais

a) agradável’.b) adequada’.c) exaustiva’.d) compensadora’.

Em «Ele, uma das piores» (8), a vírgula

a) é lapso.b) visa tornar o texto chamativo.c) substitui «lembra-se».d) deve-se à ausência do verbo.

A referência ao perfeito penteado de risca ao lado (10-11) pretende

a) indicar a originalidade de EP.b) acentuar a pacatez, a normalidade, de

EP.c) evidenciar a falta de gosto de EP.d) valorizar a importância de cuidados

capilares frequentes.

Em «devorando-o como se fosse uma maçã» (14), o pronome «o» corresponde a

a) ‘o seu cérebro’.b) ‘o vírus Herpes simplex’.c) ‘o avô ideal’.d) ‘um manjar confecionado com cocó

de cão’.

«O ataque desferido pelo vírus teve uma precisão inusitada» (15-16) significa, em termos objectivos, que

a) houve um ataque desferido por um vírus.b) se deu uma batalha como estratégia para

uma vitória na guerra em curso.c) a doença de EP avançou com

consequências bastante concretas.d) o vírus foi absolutamente eficaz no ataque

que engendrou.

O hipocampo (16-29)

a) não tem relevância fulcral na capacidade de recordarmos.

b) designa um recinto com pista e bancadas, preparado para corridas de cavalos.

c) é essencial para recordarmos.d) é uma câmara de vídeo com a cabeça

avariada.

«E os seus casos ilustram de maneira mais eloquente do que uma TAC cerebral em que medida as nossas memórias fazem de nós aquilo que somos» (31-34) significa que

a) os seus cérebros são mais precisos do que uma TAC.

b) as suas patologias permitem explicar como funciona o cérebro.

c) os seus casos sabem exprimir-se bem.d) os seus casos são dois extremos da memória

humana.

«Este quilo e trezentos gramas de matéria enrugada» (34-35) reporta-se

a) ao cérebro de EP.b) ao cérebro, visando realçar o seu peso

considerável.c) ao cérebro, contrastando-se a sua

aparente insignificância e o seu poder. d) a um estupendo cocó de cão ainda

visível perto do portão da ESJGF.

Em «Se se quiser uma comparação» (50-51)

a) há decerto uma gralha.b) o enunciador dirige-se-nos (= «se

[você, o leitor] quiser»).c) o enunciador dirige-se a EP.d) o enunciador dirige-se a AJ.

As memórias declarativas (62-87) serão mais úteis nas aprendizagens de

a) Educação Física.b) Português.c) Desenho.d) Biologia.

A memória implica (88-107)

a) precisão (como acontece com a fotografia, imagens no espelho, gravações).

b) transcrição meticulosa das experiências.c) diversidade na eficácia dos novos

registos.d) a utilidade prática do que arquivamos.

Segundo o penúltimo parágrafo do texto (88-107), entre o que o cérebro retém e a sua importância funcional

a) haveria bastante coerência e proporcionalidade.

b) não haveria nenhuma relação.c) haveria até uma relação de oposição.d) haveria uma absoluta aleatoriedade.

O último parágrafo do texto (108-123) procura mostrar que

a) receber muita informação é contraproducente.

b) talvez agíssemos de outro modo, se pudéssemos tudo arquivar na memória.

c) estar exposto a muita informação torna o ser humano mais esperto.

d) a cultura submerge-nos com informação desnecessária.

• duríssimas (linha 1) — barbitesas / firmes / obstinadas / amargas

• propícios (l. 4) — prósperos / favoráveis / bonançosos / indulgentes

• causas (6) — motivos / ideais / sementes / acontecimentos

• olvidados (7) — defuntos / desaprendidos / omitidos / esquecidos

• mesquinha (10) — vil / forra-gaitas / pobre / sovina

• santa (10) — santificada / inocente / ingénua / eficaz

• satisfação (13) — agrado / desculpa / cumprimento / peracumbé

• culto (14) — cultura / religião / devoção / civilização

• chamariz (15) — apito / chama / negaça / engodo

• primitivos (24) — originais / grosseiros / toscos / antigos

• safra (26) — colheita / novidade / seara / incude

• esfolar (31) — arranhar / ferir / despelar / explorar

• arrastei (40) — demorei / humilhei / retardei / conduzi

• serventia (43) — abertura / gato-pingado / aplicação / acesso

peso da exterioridade (ou da interioridade)

Memóriascentra-se na relação com o meio e as pessoas (embora se percorra também a própria vida do enunciador)

peso da exterioridade (ou da interioridade)

Autobiografiacentra-se na vida do biografado (embora enquadrada no ambiente social, histórico, cultural envolvente)

peso da exterioridade (ou da interioridade)

Diárioregista sobretudo a posição do «eu» (relativamente ao mundo ou a si mesmo)

testemunho do tempo e do espaço em que viveu

Memóriasobrigatório, fundamental

Autobiografiabastante presente

Diáriosupérfluo, ocasional

recriação seletiva do passado

Memóriasguardam-se ocorrências significativas, marcantes (talvez também em função dos acontecimentos históricos paralelos)

recriação seletiva do passado

Autobiografiarelato escolhe factos relevantes (sobretudo em função da reconstrução da vida do biografado)

recriação seletiva do passado

Diáriopode haver, aqui e ali, recuperação de um passado, mas o essencial é o «presente» a que se reportam as datas que abrem cada «página do diário»

Incidentes (anamneses)

Escreve três notas ao estilo das que estão na folha. Trata-se de lembrar momentos passado, em relatos curtos e quase desprendidos (instantâneos de coisas sem importância — que, no entanto, fixámos).

Kevin

• O estilo está demasiado uniforme. Defende que não há regras para se escrever uma autobiografia e pretende que em cada capítulo haja diferente estilo.

• [Não leu]

Claire

• Embora o estilo de escrita (a forma) seja um tanto pesado (rebuscado), o que se relata é fascinante.

• Está giro, mas ainda são apenas as cem páginas iniciais. Raphaël não terá vivido o suficiente para poder fazer um bom romance.

Muriel

• [Não leu]

• É um livro falhado. Falta-lhe sinceridade, há demasiada técnica. Sugere que Raphaël escreva outro.

Raphaël

• O estilo de uma autobiografia (como a que escreve para Kevin) deve obedecer a certas «noções de coerência».

• Está inseguro quanto ao seu valor como escritor «literário», mas, no fundo, tem expectativas de que a avaliação seja encomiástica.

TPC Prepara a leitura em voz alta dos

seguintes textos (no fundo, incluo o que já lemos nesta secção 3 e os textos ensaísticos de apoio): «Espelho» (108); «Um jogo contínuo de espelhos» (108); «Ao longo do caminho» (109); toda a p.

114; página de diário de Vergílio Ferreira (116); «Diário» (117); «A memória» (120-121); «Realidade

duríssima» (124); «Memórias» (124).

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