a fisioterapia intensiva oncofuncional

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A Fisioterapia Intensiva Oncofuncional

Uma abordagem técnico-científica.

Doutor em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva- IBRATI/SP. Mestre em Terapia intensiva pela IBRATI/SP.Pós graduado em Fisioterapia em UTI pela Fundação A/C Camargo-Hospital do Câncer de São Paulo, pós-graduado em Neurologia pela UMESP, Fisioterapia Intensivista - SOBRATI/SP. Diretor Regional da SOBRATI- Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva Fisioterapeuta da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas(FCECON), atuando como responsável técnico da fisioterapia da UTI-Unidade de tratamento intensivo.Responsável pela implantação do centro de reabilitação em fisioterapia onco-funcional da Liga amazonense de combate ao câncer-LACC. Coordenador regional do curso de pós-graduação em fisioterapia intensiva. Proprietário da empresa FISIOCURSOS - Empresa de pós-graduação em fisioterapia e cursos de extensão e aprimoramento profissional. Membro ativo da ABFO - Associação Brasileira de Fisioterapia Onco-Fincional e da ABRAFI - Associação Brasileira de Fisioterapia Intensiva e atualmente Diretor Presidente da ASSAFI-Associação Amazonense de Fisioterapia Intensiva.

Dr. Daniel Xavier

A FISIOTERAPIA INTENSIVA

RESOLUÇÃO COFFITO N°- 392, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011 - Reconhece a Fisioterapia

Intensiva

RESOLUÇÃO- ANVISA RDC N. 7 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010

A presença do Fisioterapeuta enquanto Coordenador do serviço de Fisioterapia;

Fisioterapeuta com Formação Específicas para executarem o tratamento de pacientes criticamente enfermos - Fisioterapeutas Intensivistas (FI).

Na vanguarda da Terapia Intensiva e da Fisioterapia

Intensiva

A nova proposta de especialidade foi estabelecida através da resolução de número 43 de 17 de abril de 2002 do COFFITO com designação e primeiro projeto educacional orientado através do médico intensivista Douglas Ferrari, presidente da SOBRATI, com revisão do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Definição É uma especialidade da fisioterapia

cujo objetivo é assistência ao paciente criticamente enfermo em unidades de terapia intensiva (UTI).

NOZAWA,2008

O Fisioterapeuta Intensivista

Fisioterapia respiratória X Fisioterapia intensiva

▪ Carga horária▪ Cursos de habilitação profissional▪ Níveis de complexidade/responsabilidade.

▪ Assistência ventilatória do paciente crítico,▪ Monitorização ventilo-respiratória, ▪ Prevenção dos efeitos decorrentes do repouso prolongado

no leito, ▪ Atenção dos distúrbios e lesões musculoesqueléticos,

neurofuncionais, metabólicos e cardiovasculares

Xavier,2011

O Fisioterapeuta Intensivista enquanto elemento primordial na uti.

A Equipe Interdisciplinar

Evolução no papel desempenhado pelas classes profissionais.

Interdisciplinaridade e divisão equânime de papéis. Maior reconhecimento/valorização

profissional; Incremento significativo da

responsabilidade profissional.

A Fisioterapia

Oncofuncional

Centros de Alta Complexidade em Oncologia CACON

• Unidades hospitalares públicas ou filantrópicas, que caracterizam-se por dispor de todos os recursos humanos e tecnológicos necessários à assistência integral ao paciente com câncer, em uma mesma estrutura organizacional e prestar assistência de forma multiprofissional integrada

• No mínimo devem dispor dos serviços de: diagnóstico, cirurgia oncológica, oncologia clínica, radioterapia e atendimento interdisciplinar

Fonte: Inca, 2010.

COBERTURA ASSISTENCIAL BRASIL E REGIÕES

A Fisioterapia Intensiva

na UTI oncológica

A Fisioterapia no Contexto Oncológico.

Contato escasso do acadêmico/profissional com a oncologia.

▪ A grade curricular não contempla a disciplina Oncologia.

Pouco conhecimento do processo neoplásico e suas respectivas repercussões orgânicas;

Alta especificidade do paciente oncológico;

Recente reconhecimento da Fisioterapia oncológica pelo COFFITO enquanto especialidade.

Fisioterapia Intensiva em UTI oncológica

Escasso embasamento teórico-científico;

Indefinições de normativas e diretrizes quanto à atuação profissional;

Empirismo x fisioterapia baseada em evidências;

Ausência de protocolos fisioterapêuticos.

A Fisioterapia Oncofuncional

Objetivos: Preservar; Manter; Desenvolver; restaurar a integridade cinético-

funcional de órgãos e sistemas do paciente oncológico.

Reinserção do paciente em suas atividades de vida diária.

Indicações da Fisioterapia

Indicações da fisioterapia

Disfunções provenientes da progressão tumoral;

Tratamento adjuvante.▪ Radioterapia – fibrose de tecidos funcionais▪ Quimioterapia – Neuropatias periféricas,

fibrose pulmonar▪ Intervenção cirúrgica – disfunções

sensório-motoras e respiratórias

Especificidades do paciente oncológico

• O paciente oncológico diferencia-se em vários aspectos, desde as particularidades inerentes a condição clínica até os fatores relacionados com o câncer:

Mielossupressão (anemia, plaquetopenia e leucopenia) – aumenta o risco infeccioso e de sangramento;

distúrbios de coagulação;

dor.

• Síndrome do imobilismo – Alterações músculoesqueléticas, circulatórias (TVP), cutâneas, respiratórias, urinárias , intestinais e psicológicas.

Síndrome do imobilismo

Pacientes oncológicos

Quimioterapia Radioterapia Metástase óssea Alterações nutricionais

Prescrição da fisioterapia

Fisioterapia Oncofuncional

A Fisioterapia Intensiva Oncofuncional baseada em

evidências

• Apresentação de protocolos e guide-lines para o atendimento oncológico em UTI.

• Produção científica e atualidades em fisioterapia oncofuncional.

APRESENTAÇÃO DE PROTOCOLOS.

Anexo 1 – Protocolo de fisioterapia motora em pacientes oncológicos.

Anexo 2 – Protocolo de fisioterapia respiratória em pacientes oncológicos

Elaborados e propostos por Daniel Xavier. Agosto,2010

Atualidades EmFisioterapia Intensiva Aplicada À Oncologia

Ortostatismo Passivo

Benefícios

Hemodinâmico; Cardiorrespiratório; Ventilação; Melhora Relação Ventilação/Perfusão; Melhora da Função

Cardiorrespiratória.

Wong W.P. 2000

Ortostatismo Passivo em Pacientes Comatosos na UTI –

Um estudo Preliminar

Autores: Camila Molina Velar e Germano Forti Jr.

Objetivo: Nível de Consciência através Escala de Coma de Glasgow, pela posição ortostática.

Método: 7 pcts: 6M e 1F. Com AVE na UTI. Excluídos pcts inst. Hemodinamicamente. Os pctes foram monitorados e o nível de consciência avaliado em D.D., no 1º Min de Ortostatismo, no 15º Min e no retorno ao D.D.

Resultado: A pontuação da escala elevou-se no primeiro minuto e permaneceu por todo o ortostatismo.

Bicicleta Passiva

A utilização do cicloergômetro em pacientes críticos.

Indicações

Manter os Arcos de Movimentos Articulares;

Melhorar o Alongamento dos tecidos moles;

Força Muscular (associado à corrente russa)

Reduzir os Riscos de Tromboembolismo;

Prevenção de atrofia de fibras musculares de pacientes gravemente enfermos.

Koch, S.M. 1996

Realização da Técnica

Arquivo Pessoal

Produção científica

Grupo Multimodal no tratamento ao câncer• Linhas de pesquisa:

Fisioterapia oncofuncional

Fisioterapia em Terapia Intensiva

HUMANIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA

Dignidade e responsabilidade profissional

Dr. Daniel Xavier

Email: xavierdaniel@hotmail.com

Telefones : ( 092) 8425-6441 / 3238-2563

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