6 patologia intestinal
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7/23/2019 6 Patologia Intestinal
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PATOLOGIA INTESTINAL
Anatomo-Fisiologia
O intestino é constituído pelo intestino delgado e pelo intestino grosso.
Normalmente os problemas do intestino delgado interferem com o estado nutricional eelectrolítico; no intestino grosso ocorrem problemas tumorais.
O intestino delgado mede cerca de 6 metros de comprimento e é constituído por
3 parte: duodeno (contém os orifícios dos canais biliares e pancreático – pequena papila
duodenal e grande papila duodenal (de ater!!" #e#uno e íleon.
$l%ndulas protectoras de muco – o muco protege o duodeno dos ácidos
do quimo gástrico e das ac&'es das enimas digesti)as.*un&'es do intestino delgado:
+igest,o dos alimentos
-bsor&,o dos nutrientes
O contedo do intestino delgado (quimo! é propulsionado para o %nus atra)és
dos mo)imentos peristálticos regulares.
/o)imentos segmentares – aumentam ap0s as refei&'es; as contrac&'es
lentas mo)imentam o quimo para trás e para a frente em pequenos segmentos dointestino – este mo)imento mistura o quimo e facilita a digest,o e absor&,o.
/o)imentos peristálticos propulsi)os – as contrac&'es ocorrem nos
segmentos pro1imais" com rela1amento nos segmentos distais; o quimo a)an&a
lentamente e em geral até ao c0lon.
ál)ula íleocecal – e)ita o mo)imento retr0grado do contedo fecal do intestino grosso
para o intestino delgado.
-p2ndice )ermiforme – n,o tem uma fun&,o conecida" pr01imo da )ál)ula ileocecal.
O intestino grosso mede cerca de 4"5 metros e é composto por: cego" c0lon
(ascendente" trans)erso" descendente e sigm0ide! e recto.
ngulo epático (c0lon ascendente7c0lon trans)erso!
ngulo esplénico (c0lon trans)erso7c0lon descendente!
*un&'es do intestino grosso:
-bsor&,o de água e electr0litos a partir do quimo +ep0sito de resíduos alimentares (fees! até 8 defec&,o
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- maior parte dos microorganismos que se encontram no intestino grosso
promo)em o desdobramento das proteínas residuais n,o foram digeridas ou absor)idas
no intestino delgado.
O contedo fecal no c0lon é impulsionado para a frente pelo mo)imento em
con#unto s,o estimulados pelos efeitos gastroc0licos refle1os" iniciados quando os
alimentos entram no duodeno" especialmente ap0s a primeira refei&,o do dia.
O refle1o para e)acuar ocorre quando as fees entram no recto.
- abertura do %nus é controlada pelo esfíncter interno de msculo liso e pelo
esfíncter e1terno de msculo estriado.
Obstrução intestinal (Oclusão intestinal)
Etiologia
9 causada por qualquer factor que estreite a passagem intestinal ou que interfira
com o peristaltismo normal do intestino.
• -ltera&'es da motilidade
o +e)ido a infec&'es ou altera&'es neurol0gicas
• -ltera&'es mec%nicas; tumoreso mpede a passagem de contedo fecal ao longo do intestino
ancro
ol)o
-der2ncia
Ileo paralítico
O ileo paralítico é uma obstru&,o normalmente resultante da altera&,o do
peristaltismo" da motilidade normal do intestino" pode ter como causa infec&'es ao
altera&'es neurol0gicas" sendo estas as mais frequentes. O íleo paralítico é normal nas
primeiras 6 oras do p0s7operat0rio" quando ultrapassa as 36 oras torna7se patol0gico.
- falta de mo)imentos peristálticos pro)oca acumula&,o de gases e líquidos no
intestino que pro)oca distens,o das ansas intestinais" consequentemente" pro)oca edema
e pode e)oluir para ruptura da ansa intestinal < peritonite < coque.
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ausas
• =es,o neurol0gica
• Obstru&,o intestinal mec%nica (corpo estrano!
• >eritonite
• ?raumatismo abdominal
• irurgia abdominal
Semiologia
• ?impanismo (n,o se ou)e ruídos!
•
+istens,o abdominal (das ansas!• +or intensa (em c0lica pela acumula&,o de gases e fluidos que ),o
pro)ocar a distens,o das ansas!
• -us2ncia ou diminui&,o de ruídos intestinais
• 0mitos frequentes
• @dema com risco de perfura&,o )íscera oca peritonitecoque
Tratamento
• +ieta nula
• @ntuba&,o nasogástrica em drenagem contínua (para descomprimir o
estAmago e ali)iar as náuseas!
• +escompress,o da distens,o abdominal com sonda rectal de gases
(e1istem )ários tipos de sonda rectal que s,o utiliadas consoante a
situa&,o!
• -dministra&,o idroelectrolítica por )ia parenteral (fluidoterapia!
• irurgia se indicada para tratamento da causa
Inter!enç"es #e en$ermagem
• igiar atentamente sinais de complica&,o• /onitoriar rigorosamente e continuamente:
o Binais )itaiso +ébito urinárioo +ébito da drenagem gástrica
+espistar sinais
de coque
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• -dministrar fluidoterapia (a idrata&,o é essencial nestes doentes!• -li)iar sinais de desiquilíbrio idro7electrolítico (febre" perda de
consci2ncia" secura das mucosas" palide" etc.!• >esquisar edemas
• -)aliar o perímetro abdominal de C a D oras (para a)aliar a reten&,ointestinal!
• >osicionar o doente conforta)elmente (em foEler ou semi7foEler – estas
posi&'es permitem um alí)io da press,o abdominal!• >romo)er outras medidas de conforto (consoante as prefer2ncias do
doente" podem ser massagens" e1ercícios de rela1amento" etc!• >restar cuidados de igiene oral sempre que necessário (de)ido 8 sonda7
nasogástrica!•
-)aliar a dor • $erir analgesia quando prescrita (raramente se prescre)e analgesia a
estes doente!• nformar o doenteFprestador de cuidadosFfamília de todas as inter)en&'es
Obstrução Intestinal Mecânica ou oclusão intestinal
-s obstru&'es mec%nicas de)em7se 8 presen&a de corpos estranos no intestino"
ocorrendo uma incapacidade intestinal de progress,o do contedo fecal para e1puls,o"
por obstru&,o intra7luminal (dentro do lmen! ou mural (paredes das ansas intestinais!
que comprime as paredes intestinais. Gualquer segmento do intestino pode ser afectado
e a obstru&,o pode ser total ou parcial (sub oclus,o intestinal!.
Fisio%atologia
- obstru&,o pro)ocada pela distens,o intestinal (acumula&,o de gases e líquidos
nas ansas intestinais que dilatam e ocorre a acumula&,o de contedo fecal acima da
obstru&,o!. onsequentemente" ocorre uma diminui&,o da absor&,o de líquidos e sais
minerais" que irá le)ar a um edema do segmento afectado e ao comprometimento do
suprimento sanguíneo. +e)ido ao deficiente aporte sanguíneo" os tecidos entram em
isquémia e" posteriormente" em necrose tecidular. @sta situa&,o" em casos mais
e1tremos" pode le)ar a uma perfura&,o dos tecidos ad#acentes" conduindo a uma
peritonite. < oque
&ani$estaç"es cl'nicas
• +epende do ní)el e grau de obstru&,o
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Há mais perda de água e electr0litos" o que fa com que as pessoas mais idosas
tenam um desequilíbrio idroelectrolítico o que pode e)oluir para coque. -s
manifesta&'es dependem das por&'es afectadas e se a obstru&,o é total ou parcial.
Obstrução do intestino Delgado
• +or abdominal espasm0dica
• 0mitos alimentares que progridem para bilio7fecal0ide (ocorre se a
e)olu&,o da doen&a for muito rápida!
• +istens,o abdominal
• Binais de desidrata&,o (podem7se instalar rapidamente!
• oque
@ste quadro clínico instala7se lentamente e de forma progressi)a. Normalmente"
as obstru&'es do intestino delgado s,o benignas.
Cólon
- e)olu&,o é mais lenta o que fa com que o quadro clínico se#a menos gra)e e
que os sistemas se#am mais lentos" as causas su#acentes s,o menos gra)es.
• Obstipa&,o com paragem de emiss,o de gases
• +istens,o abdominal
• +or espasm0dica abdominal bai1a
• 0mitos alimentares que progridem para fecal0ides
• Binais de desidrata&,o
• oque
• Bons diferentes e diminuídos
o Bom timbre metálico
• Obstru&'es se)eras ( á um som característico" é um som ritmado e metálico!
ausas #e obstrução intestinal
• Neoplasias (/ais frequente ao ní)el do c0lon!
• -der2ncias intestinais (?ípicas em doentes com antecedentes de cirurgia
abdominal. onsistem na forma&,o de fribina entre as ansas intestinais"
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alterando a posi&,o anat0mica das ansas. -s ader2ncias das duas ansas s,o
frequentes nos doentes com antecedentes de cirurgia abdominal. >odem
manifestar7se a partir do quarto dia do p0s7operat0rio. O tratamento é cirrgico:
quando n,o á comprometimento da fun&,o circulat0ria" dos )asos sanguíneos"
realiar7se uma )iscerolise" que consiste na liberta&,o da ansa das ader2ncias de
fibrina; quando e1iste comprometimento da fun&,o circulat0ria é necessário
realiar uma interectomia com anastemose!
• Hérnias (ausa mais frequente ao ní)el do delgado!
• ol)o intestinal (consiste numa ansa que torse sobre si mesma" le)ando a um
edema e 8 necrose tecidular. 9 necessário realiar uma interectomia com
anastemose!
Tratamento
• 9 cirrgico
-der2ncias
)iscer0lise < se n,o ou)er comprometimento sanguíneo a ní)el da obstru&,o
IBepara&,oJ das ansas dos cord'es de fribina e destrui&,o destes
ol)onterectomia com anastomose < resse&,o da parte
Peritonite
nflama&,o das membranas peritoniais (da )isceral e parietal! por contacto com
líquidos pro)enientes dos 0rg,os abdominal que s,o libertados por ruptura
Fisiopatologia
Kuptura < liberta&,o de líquidos < contacto das membranas peritoniais com esses
líquidos < inflama&,o das membranas < prolifera&,o bacteriana < edema dos 0rg,os
< acumula&,o de líquidos na ca)idade abdominal
Causas
• Guímicas (=iberta&,o de bílis para a ca)idade abdominal!
• nfecciosa (Kuptura intestinal!
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• squémica (-ltera&'es da irriga&,o sanguínea do intestino. 9 mais comum nos
idosos. e1. trombose do mesentério!
• ?raumáticas (=acera&'es epáticas" intestinais" L!
•
+eisc2ncias das anastomoses• olescistite
• >ancreatite
- causa da peritonite pode ser determinada antes ou durante a cirurgia
(laparotomia e1plorat0ria!.
Manifestações clínicas
-s manifesta&'es clínicas s,o e)identes e instalam7se rapidamente:
• +or e rigide abdominal
nicialmente a sensibilidade está aumentada e com e)olu&,o maior
entre em tábua
• Hipermotilidade intestinal
Ocorre no início do quadro e rapidamente passa a imotilidade – íleo
paralítico
• +istens,o abdominal
-cumula&,o de líquidos na ca)idade intraperitonial. 9 necessário aten&,o
uma )e que pode afectar a fun&,o respirat0ria" se a acumula&,o de líquidos e gases for
ele)ada.
Hipertermia
?aquicardia
*adiga
+ebilidade
>alide
Budorese
=eucocitose acentuada
Trataento
• irrgico
>ro)ocaoque
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• -ntibioterapia
Inter!enções de Enferage
• /onitoriar os sinais )itais
• >ro)idenciar dieta nula
• @1ecutar intuba&,o nasográstrica
• -lgaliar < balan&o idroelectrolítico
• -)aliarF?ratar da dor
• -)aliar fun&,o respirat0ria
•
/onitoriar diurese• >repara&,o cirrgica
• >ode ser necessária sonda de inter0clise < descomprimir abd0men
A%en#icite
nflama&,o do ap2ndice que pode ser de)ida a um deficiente es)aiamento" a
uma obstru&,o" 8 acumula&,o de líquidos e muco com posterior infec&,o bacteriana.
@stes processos e)oluem para um edema" que le)a ao comprometimento
sanguíneo do local afectado" conduindo a uma isquémia que pode agra)ar7se numa
peritonite.
- apendicite tem um início sbito" por urg2ncia e é mais frequente em #o)ens.
Fisiopatologia
+eficiente es)aiamento de líquidos e muco a acumula&,o destes < infec&,o <
edema < comprometimento sanguíneo < >eritonite
Manifestações clínicas
• +or abdominal sbita localiada na fossa ilíaca direita (pro)ocada pela distens,o
abdominal e pelo processo inflamat0rio – sinal de bullenberg!
• Náuseas
•
0mitos• -nore1ia
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• *ebre
• -ltera&'es intestinais (Obstipa&,o ou diarreia!
• =eucocitose acentuada
Trataento
• irurgia
-pendicectomia (Kessec&,o do ap2ndice!
• Be ou)er peritonite" o tratamento é mais complicado.
=a)agem abdominal com coloca&,o de um dreno
- recupera&,o é mais lenta.
Inter!enções de enferage
• >osicionar o doente conforta)elmente• /elorar o ambiente (pouca lu" pouco ruído" aus2ncia de ceiros
desagradá)eis" L!• -li)iar a ansiedade• >reparar o doente para a cirurgia (dieta ero" soros @" tricotomia" L!•
$erir antibioterapia (de)ida 8 infec&,o bacteriana!• nformar o doenteFprestador de cuidadosFfamília sobre a cirurgia• nformar sobre sintomas de complica&'es no p0s7operat0rio tardio (dor" edema!• nformar o doente que n,o de)e le)antar grandes pesos" nem faer esfor&os
durante o p0s7operat0rio tardio
rnias
-s érnias s,o uma das causas de obstru&,o intestinal mec%nica e podem e)oluir
para uma peritonite. -s érnias s,o pro#ec&'es de um 0rg,o para fora da sua localia&,o
normal. Ou se#a" é uma protus,o de um 0rg,o para fora da sua localia&,o normal por
um defeito congénito ou adquirido do tecido que forma a parede abdominal que
IarrastaJ consigo o peritoneu e se alo#e noutra ca)idade.
"ocais ais couns
• anais inguinais < érnia inguinal
/ais frequente no omem
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>ode descer até ao escroto < érnia inguino7escrotal
• -néis femurais < érnia femural
/ais frequente na muler se obesas
•
Kegi,o umbilical < érnia umbilical (podem surgir desde o nascimento!• Kegi,o epigástrica < érnia epigástrica (pode pro)ocar dor" náuseas e )0mitos!
• icatries de incis'es cirrgicas < érnia incisional
omplica&,o p0s7operat0rio
Mma deficiente cicatria&,o torna a camada tecidular enfraquecida e n,o
aguenta a tens,o e saem desse espa&o
H /-OK KBO GM-N+O @B?@:
nfec&'es feridas cirrgicas
Hematomas
-umento da press,o da área operada
Classificação
• Kedutí)eis
- ní)el inguinal
Guando á esfor&os o saco erniário IsaiJ do sítio mas deitando7se e
palpando )olta ao estado normal
• rredutí)eis
N,o é possí)el repor a posi&,o do saco erniário
- érnia estrangula < @dema < Buprimento sanguíneo comprometido
< Necrose < >erfura&,o
Factores de risco
• Obesidade
• @sfor&os considerá)eis
• @nfraquecimento
• +oen&as debilitantes
• -ntecedentes de cirurgia abdominal
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Manifestações clínicas
• +or (no local!
• Bensa&,o de corpo estrano (no local!
• >rotus,o do local da érnia
• P palpa&,o á um aumento de )olume
• Hérnia encacerada
+or )iolenta
Binais de obstru&,o intestinal
• Hérnia epigástrica
+or forte a ní)el do epigástrico
Náuseas
0mitos
Trataento
• Kedutí)eis e pequenas
@)itar esfor&os
@nsinar a colocar no sítio
• $randes
irurgia urgente
• Hérnia epigástrica
Herniografia
Kepor a por&,o erniada no seu local
Kestaurar o local por onde saiu
nterectomia
Be o local ti)er comprometimento sanguíneo
Hérnioplastia
>rocedimento da erniografia Q coloca&,o de uma pr0tese (rede!
Guando á:
+ebilidade tecidular
Kecidi)as de érnias
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@m cirurgias abdominal em que os doentes t2m debilidade
tecidular e em que o peritoneu n,o é suficiente para fecar
Inter!enções de EnferageP*s-o%erat*rio
• +epende do tipo de érnia
• igil%ncia emodin%mica
• @nsinarF?reinar tosse efica" e1ercícios circulat0rios e respirat0rios
• igiar 4R mic&,o e 4R de#ec&,o e restabelecimento dos mo)imentos peristálticos
• @1ecutar penso
• igiar toler%ncia alimentar
• No omem
igiar escroto e e)olu&,o
>resen&a de ematomas e equimoses
Obser)ar antes do 4S le)ante
+e)e faer suspens,o escrotal com slips de um n.S inferior ao normal
Os ematomas e equimoses regridem normalmente
ui#a#os a ter a%*s a alta
• @)itar esfor&os físicos de qualquer tipo pelo menos 6 semanas
N,o conduir
• @nsinar le)antar a bai1ar peso correctamente
>or causa do risco de recidi)as
• +iagnosticar ábitos de elimina&,o intestinal
+ieta equilibrada rica em fibras
Hidrata&,o
• Kepouso e con)alescen&a é mais longa < até 8s 6 semanas
+oenças In$lamat*rias r*nicas
+oen&a de ron < +
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olite ulcerosa < M
Kequerem cuidadoso diagn0stico diferencial. O progn0stico é impre)isí)el (cada
doente responde de uma forma diferente!.
aracteriam7se por períodos de e1acerba&,o e remiss,o.
Epideiologia
• /ais frequentes na @uropa e @M-
• /aior incid2ncia na ra&a branca" principalmente nos #udeus ou descendentes
• >redisposi&,o familiar
• M é C )ees mais frequenteFincidente mas + tem )indo a aumentar
• -cometem ambos os se1os
• M muleres é mais incidente entre 45735 anos" em omens entre 45735 e 6T7UT
anos
• + tem maior incid2ncia entre os CT e os 5T anos e em muleres #o)ens
Etiologia
- causa é desconecida.Os factores predisponentes s,o:
$enéticos (os gémeos monoig0ticos t2m maior probabilidade de ambos
terem a doen&a – 5TV. @1iste cerca de 574TV de probabilidade de doen&a entre
descendentes ou irm,os com a doen&a!.
munol0gicos (desregula&,o do sistema imunitário!
-mbientais
o -limentares (dieta rica em gorduras e a&car e bai1a emfibras!
o Btress
o -gentes infecciosos
Fisiopatologia
• olite ulcerosa
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rea afectada < c0lon esquerdo (colite esquerda!; sigm0ide
(sigmoidicite!; recto (procite!; pode atingir outros segmentos do c0lon ou todo o c0lon
(pancolite!. - M nunca atinge estruturas acima do íleo.
nflama&,o da mucosa que apresenta pontos emorrágicos; está ulcerada
e sangrante" edematosa e espessa.
@1tens,o < difusa e contígua
omplica&'es intestinais:
o >seudop0lipos (forma&'es intestinais inflamat0rias que resultam do
e1cesso de tecido de cicatria&,o!;
o Hemorr0idas;
o Hemorragia;o /egac0lon (rara" é uma diminui&,o dos mo)imentos peristalticos"
que le)a a uma acumula&,o de fees o que pode le)ar a um
rompimento do c0lon!.
omplica&'es sistémicas
o -nemia (de)ido 8 deficiente ingest,o de ferro e 8s emorragias
frequentes!;
o -rtrite (quando re)ersí)el" tumefac&,o de C a 3 articula&'es" oquadro regride quando a fase aguda regride!;
o +oen&a epática;
o rite" on#unti)ite (problemas oftalmol0gicos" inflama&,o das
estruturas dos olos!;
o @stomatite;
o @ritema nodoso (n0dulos dolorosos que surgem na face anterior dos
membros inferiores" mas podem surgir noutras partes do corpo!;o >iodermia gangrenosa (lceras necr0ticas e infectadas na pele com
flictenas e necrose!.
• +oen&a de ron
rea afectada < íleo (ileíte ou enterite! é muito frequente; c0lon direito
(colite direita!; ambos (ileocolite!. >ode atingir segmento do tubo gastrointestinal.
nflama&,o < transmural (afecta )árias camadas da parede intestinal!
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@1tens,o < apresenta uma distribui&,o segmentar; surgem nas áreas
inflamadas intercaladas com áreas de tecido normal. @ste aspecto é designado Ipedras
de cal&adaJ.
omplica&'es intestinais
o Wlcera e perfura&,o (pode le)ar a uma peritonite!;
o *ístulas (intestino" )agina" be1iga!;
o +oen&a perineal (fistulas e fissuras na regi,o perineal. 9 a maior
causa de depress,o nestes doentes.!;
o @stenoses;
o -bcessos.
omplica&'es sistémicaso /al absor&,o das gorduras e )itaminas lipossol)eis;
o -rtrite (quadro re)ersí)el tumefac&,o de C a 3 articula&'es" o
quadro regride quando a fase aguda regride!;
o +oen&a epatobiliar (cirrose" litíase biliar" colangite esclerosante
primária!;
o rite" con#unti)ite (problemas oftalmol0gicos" inflama&,o das
estruturas dos olos!;o =itíase renal;
o Mropatia obstruti)a.
Orgãos mais afectados
o *ígado e )ias biliares
o >ele
o Oloso Kimo Bistema osteoarticular
Sintomas mas evidentes na fase activa da doença
o -rtriteo rite" con#unti)iteo @ritema nodosoo ?romboembolismo
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Manifestações clínicas
• +iarreia
olite ulcerosa
457CT de#ec&'esFdia*ees com sangue" muco e ps (perda de Na" X" a e bicarbonato!
Mrgencia em defecar
+oen&a de ron
375 de#ec&'esFdia" semi7s0lidas
*ees com muco e ps (sangue!
@steatorreia" quando a doen&a atinge a parte superior do intestino delgado
• +or abdominal olite ulcerosa
- dor é ligeira e pode ocorrer antes da de#ec&,o.
+oen&a de ron
- dor ocorre ap0s as refei&'es.
O epis0dio agudo é semelante a apendicite" com dor localiada no quadrante inferior
direito" podendo ser detectada na mesma área" massa intestinal sensí)el.
• Outros sinais e sintomas
-nore1ia" mal7estar e astenia < inflama&,o cr0nica
>erda de peso < má absor&,o" anore1ia" )0mitos
*ebre e leucocitose
-nemia < defici2ncia de ferro" má absor&,o de gorduras e )itaminas
lipossol)eis e emorragia
@stes sintomas podem manifestar7se numa crise mais ou menos intensa"
consoante cada doente.
E#aes au#iliares de Diagnóstico
• K1 abdominal simples
• K1 contrastado do ?racto ntestinal
@m formas gra)es de doen&a e1iste o risco de perfura&,o pelo que a sua
realia&,o de)e ser ponderada.
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• @ndoscopia com biopsia
Bigmoidoscopia < diagn0stico da M
olonoscopia < + e permite diagn0stico diferencial
• @1ame de fees Bangue" >s" /uco" @steatorreia(fees com e1cesso de lípidos" aspecto
gorduroso" brilante e com ceiro fétido!" >arasitol0gico" oprocultura.
• -nálise de sangue
+efinir o estado geral da pessoa
+espistar anemia" desequilíbrios idroelectrolíticos" leucocitose
Hipoalbuminémia
+osear ní)eis de proteína reacti)a e )elocidade de sedimenta&,o e
estudar fun&,o epática e renal
Factores de e#acerbaçãodas crises
• nfec&'es intercorrentes – estes doentes de)em ter cuidados redobrados" de)em
e)itar ambientes fecados" com muita gente" em épocas de infec&'es" e)itar o
contacto com pessoas com doen&as infecto7contagiosas" faer )acina&,o
antigripal e ter cuidados redobrados com a igiene alimentar.
• ?abagismo (apenas na +; na M n,o é aconselá)el dei1ar o ábito porque n,o
á diagn0stico da doen&a em pessoas fumadoras!
• -nti7nflamat0rios N,o @steroides
• Mtilia&,o de narc0ticos para analgesia (e1. paracetamol!
• Btress
•
oque emocional forte
$rognóstico
• 9 impre)isí)el.
• >eríodos de e1acerba&,o e de remiss,o.
• -mbas as doen&as s,o um factor de risco para o cancro intestinal.
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Trataento
Ob#ecti)o
@limina&,o de sintomas /anuten&,o de bem7estar geral
>re)en&,o de sequelas
O tratamento destas doen&as é predominantemente farmacol0gico.
- terap2utica em período de e1acerba&,o incide essencialmente:
-li)iar sintomas gastrointestinais e e1traintestinais
nduir remiss,o da doen&a e pre)enir recaídas
$arantir aporte cal0rico e corrigir défices nutricionais
/inimiar o impacto da doen&a no doente e família
Terapêutica utilizada
• munomoduladores
munossupressores com bom efeito na remiss,o de sintomas e
cicatria&,o de fístulas na + (demora 3 meses a atingir o pico terap2utico!
• Balicilatos < sulfassalaina: >entasa" BalofalY
-nti7inflamat0rios e anti7microbianos de ac&,o t0pica intestinal
• orticoster0ides < >rednisolona
-ctuam sobre o sistema imunol0gico com bom efeito anti7inflamat0rio"
sem efeito curati)o. B,o utiliados na fase aguda.
•
-ntibi0ticos < /etronidaol; iproflo1acina Msados durante as fases de e1acerba&,o para controlo bacteriano
asos gra)es de irrita&,o peritoneal e processos fistulosos
• -gentes idr0filos mucoloídeos < /etamucil
ontrole das diarreias
• Buplementos )itamínicos
+ependem das necessidades do doente e da patologia de base (ferro –
risco de amenia; )itamina Z4C – absor)ida no íleo; cálcio – risco de osteoporose!
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• -nsiolíticos e antidepressi)os
- cirurgia é uma das formas de actua&,o no tratamento" nomeadamente para
tratamento de complica&'es (e1. megac0lon t01ico!. Na M" a cirurgia é curati)a – colectomia total com ileostomia definiti)a ou anastomose ileorectal (em CS tempo
cirrgico!. Na +" a cirurgia é paliati)a" para diminuir as complica&'es" como fístulas"
emorragias" abcessos" estenoses intestinais" obstru&'es intestinais" etc.
@stes doentes de)em ser seguidos por um especialista e1periente" porque o
progn0stico e a e)olu&,o de abordagem terap2utica destes doentes est,o em constante
altera&,o.
Inter!enções de enferage
Apoio nutricional
• Ob#ecti)os
orrigir défices nutricionais.
>roporcionar alimenta&,o com adequado aporte cal0rico e proteico e que
permite um balan&o nitrogenado que promo)a cicatria&,o adequada das les'es
intestinais.• /edidas
Guando a absor&,o está comprometida < nutri&,o parentérica (N>?!.
>ro)idenciar alimenta&,o entérica logo que possí)el.
Kealiar ga)agem em casos de anore1ia marcada.
Educação para a Saúde
• +ieta e líquidos
+ieta iperproteica" ipercal0rica adequada 8 idade.
Buplementos )itamínicos conforme prescrito.
@)itar alimentos flatulentos e que estimulem a acti)idade intestinal: leite"
álcool" fruta com casca" )egetais crus" bebidas com cafeína" gorduras" leguminosas.
>rogramar a ingest,o de líquidos para manter o débito urinário de pelo
menos 45TT mlFdia.• @limina&,o
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uidados de igiene adequadas: área rectal limpa e seca.
• Kepouso e rela1amento
ontrole da tens,o emocional com e1ercícios respirat0rios e acti)idades
rela1antes. >adr,o de sono regular e programa&,o de períodos de descanso.
>laneamento de acti)idades diárias de forma a e)itar o gasto
desnecessário de energia.
-cti)idades sociais e desen)ol)imento de acti)idades de laer.
• /anuten&,o da sade
@nsinar sinais e sintomas de agra)amentoFcomplica&,o da doen&a.
@stimular o cumprimento do plano terap2utico e consultas de rotina.
@mbora a acti)idade se1ual este#a comprometida" a gra)ide é possí)el. +e)e no
entanto" ser programada e coincidir com uma fase de n,o agudia&,o da doen&a" de)ido
aos fármacos utiliados.
Normalmente estes doentes apresentam um bom ní)el de conecimento acerca
da doen&a" nestes casos" a inter)en&,o do enfermeiro recai sobre a identifica&,o das
estratégias de coping e sobre as medidas que permitem manter uma boa qualidade de)ida.
+oença +i!erticular #o *lon (++), +i!erticulose
Os di)ertículos s,o ernia&'es da mucosa e da submucosa" atra)és da parede
muscular do tubo digesti)o. *ormam7se bolsas para fora do lmen intestinal e que
podem infectar. >odem ocorrer em qualquer parte do tubo gastrointestinal" sendo mais
frequentes a ní)el do c0lon" mais de [TV no c0lon descendente e sigm0ide.Guanto 8 sua naturea" podem ser congénitos ou adquiridos (os mais
frequentes!.
Epideiologia
• /ais comum em países desen)ol)idos.
• - incid2ncia aumenta com a idade < 4F3 das pessoas mais de 65 anos" é raro
surgir antes dos DT anos.
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• >redomínio para o se1o feminino.
Etiologia
• - etiologia é desconecida mas apontam7se di)ersas possibilidades.
+ecorrente do processo normal de en)elecimento;
+istrbios da musculatura do c0lon;
+istrbios da fun&,o motora do c0lon;
Obstipa&,o cr0nica por dieta com bai1o teor de fibras.
Manifestações Clínicas
UTV das pessoas com ++ s,o assintomáticas durante muito tempo. O
diagn0stico pode acontecer de forma casual" atra)és de um clister opaco ou de uma
colonoscopia.
Guando e1istem sintomas:
+or abdominal
$eralmente com c0lica" localiada na fossa ilíaca esquerda ou na regi,o infra7umbilical.
Habitualmente está associado a diarreia" podem faer diarreia sem causa aparente e
depois períodos de obstipa&,o.
*latul2ncia
+istens,o abdominal
-ltern%nciaFirregularidade dos ábitos intestinais e características das
fees (obstipa&,oFdiarreia!
+oença +i!erticular #o *lon om%lica#a +i!erticulite- di)erticulite é uma complica&,o da di)erticulose" consiste na inflama&,o de
um ou mais di)ertículos" de)ido 8 reten&,o de fees no di)ertículo com posterior
infec&,o.
Bintomas de ++ complicada: +i)erculite
• +or constante localiada na fossa ilíaca esquerda (podem ser referidas outras
regi'es!" com dura&,o de )ários dias
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Fístula
• *ebre
• Binais de peritonite
• Hematoquesia ou melenas
• ?M de repeti&,o
• >neumatria
• *ees na urina
• @limina&,o de fees por )ia )aginal
Coplicações
•
-bcessos• *ístulas (pneumatria – elimina&,o de gases pela uretra; fees na urina;
elimina&,o de fees pela )agina – fistula entre a )agina e o intestino! – uma
fistula é um tra#ecto anormal entre dois 0rg,os.
• >erfura&,o
• >eritonite (é uma consequ2ncia da perfura&,o!
• @stenose intestinal (por fibrose!
• Buboclus,o ou oclus,o intestinal
• Hemorragia (digesti)a bai1a é a mais frequente!
Diagnóstico
• Hist0ria clínica
• K1 simples do abd0men < para despiste de perfura&,o ou obstru&,o
•
olonoscopia < é necessário e1cluir sinais de perfura&,o" antes da realia&,odeste e1ame
• lister opaco
ontra indicado se ou)er suspeita de perfura&,o" pelo que nos casos
agudos é utiliado contraste idrossol)el
Trataento
• +irigido 8s complica&'es:
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-ntibioterapia (normalmente" dois antibi0ticos de ac&,o intestinal!
Kepouso gastrointestinal
Keposi&,o parenteral de líquidos (pausa alimentar!
irrgico• Nos doentes assintomáticos
+ieta com teor de fibras e )egetais equilibrado
Be necessário corrigir a obstipa&,o intestinal com medicamentos 8 base
de fibras (estes doentes de)em e)itar ingerir grainas porque podem ficar retidas nos
di)ertículos!.
• irurgia (recess,o dos di)ertículos!
>ode ser realiada se n,o ou)er resposta ao tratamento médico ou se
ou)er complica&'es como a perfura&,o.
EPS ao #oente e $am'lia com #oença in$lamat*ria intestinal
• Dieta e líquidos
+ieta iperproteica" ipercal0rica adequada 8 idade.
Buplementos )itamínicos conforme prescrito.
@)itar alimentos flatulentos e que estimulem a acti)idade intestinal <
leite" álcool" fruta com casca" )egetais crus" bebidas com cafeína" gorduras"
leguminosas.
>rogramar ingest,o de líquidos para manter débito urinário de pelo
menos 45TT mlFdia.
• Eliminação
uidados de igiene adequados < área rectal limpa e seca
• epouso e ela!amento
ontrole da tens,o emocional com e1ercícios respirat0rios e acti)idades
rela1antes.
>adr,o de sono regular e programa&,o de períodos de descanso.
>laneamento da acti)idade diárias de forma a e)itar gasto desnecessário
de energia
-cti)idades sociais e desen)ol)imento de acti)idades de laer.
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• "anutenção da saúde
@nsinar sinais e sintomas de agra)amentoFcomplica&,o da doen&a.
@stimular cumprimento de plano terap2utico e consultas de rotina.
Tratamento cir.rgico
• olite ulcerosa
Be n,o ou)er resposta ao tratamento médico e se ou)er complica&'es
como emorragia" o megac0lon t01ico e a perfura&,o
• +i)erticulite
Be n,o ou)er resposta ao tratamento médico e se ou)er complica&'es
como a perfura&,o
• +oen&a de ron
Kesolu&,o de complica&'es como fístulas" estenoses
Inter!enç"es #e En$ermagem
• Os cuidados de enfermagem centram7se no conforto do doente (posi&,o de
conforto" melorar ambientes" L!• @nsinar ao doente a import%ncia do repouso físico e do repouso intestinal.• /onitoriar equilíbrio electrolítico.• -)aliar a dor.• Obser)ar sinais de complica&'es.• /oti)ar ingest,o ídrica (C5TT a 3TTT mlFdia!.• /oti)ar a ingest,o de alimentos ricos em fibras (frutos" )egetais e cereais
integrais!• +esaconselar a ingest,o como noes e sementes (porque podem ficar retidos
nos di)ertículos propiciando uma inflama&,o!.• nformar o doente que de)e e)itar e1ercícios que aumentem a press,o intra7
abdominal.• -conselar a perda de peso (se necessário! para reduir a press,o intra7
abdominal.• nformar a famíliaFprestador de cuidados sobre cuidados dietéticos.
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Tumores #o Intestino
Tuores benignos
>0lipos: Ocorrem de)ido ao crescimento tecidular para dentro do lmen
intestinal. B,o os tumores mais frequentemente do intestino" principalmente no c0lon.?2m grande capacidade de recorr2ncia" pelo que de)em ser retirados e analisados. -
)igil%ncia endosc0pica é importante.
• >odem ser:
Bimples ou mltiplos
>edunculados (com base em forma de pé! ou sésseis (com base ampla!
Hiperplásicos
Neoplásicos
-denomatosos ou adenomas polip0ides < maior probabilidade de serem malignos.
#actores de risco para o aparecimento de p$lipos
?abaco
lcool
+ieta pobre em fibras
@n)elecimento
Obesidade
Bedentarismo
Hist0ria familiar
>olipose familiar (o c0lon pode ter 4TT ou mais p0lipos! < colectomia
total. (- partir dos DT anos < pesquisa de sangue oculto nas fees
anualmente; a partir dos 5T anos < 4 colonoscopia anual!
"anifestaç%es clínicas
*ees raiadas de sangue
Bangue no papel igiénico
+e#ec&'es acompanadas de sangramento
-ltera&'es nos ábitos intestinais < diarreia
+or em c0lica
Guando é grande e obstrui
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Carcinoma colon-rectal
2ª causa de morte de cancroRisco começa aos 40 e pico máximo entre 50-70 anos
Cancro muito relacionado com a alimentação
Maus á!itos alimentares
"stilos de #ida ne$astos
%5& adenocarcinomas
' desen#ol#imento ( lento
)uando produ* sintomas +á está e#oluído
Bintomatologia de obstru&,o intestinal
Diagn$stico
olonoscopia
Inter!enções de Enferage
• nformar o doente sobre a cirurgia• -li)iar a dor • >roporcionar conforto• nter)en&'es normais para uma cirurgia (tricotomia" soros @" L!
Tuores alignos
arcinoma do c0lon
/ais frequente na muler
/ais afectado o c0lon sigm0ide
arcinoma do recto
/ais frequente no omem
/ais comum de todos os carcinomas intestinais
%eiologia
@ste cancro é muitas )ees assintomático" n,o se manifesta de imediato e quando
apresenta sintomatologia pode #á estar em estado a)an&ado. aria conforme a
localia&,o do tumor:
• >erda de peso
• Hemorragia oculta
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• -nemia
ansa&o fácil
*alta de ar
>alide• +or abdominal em c0lica
-companada ou agra)ada com de#ec&'es
Bente quando a pessoa se senta
• -ltera&,o dos ábitos intestinais
-ltern%ncia de períodos de obstipa&,o e diarreia < se persistir mais de C
semanas
-ltera&,o da consist2ncia das fees < fees em fita ou em lápis
Bensa&,o de que o intestino n,o es)aiou completamente
• Obstru&,o intestinal < mais frequente ao ní)el descendente e sigm0ide
Factores de risco
• Hereditários e genéticos
>olipose familiar +oen&as inflamat0rias intestinais
• Hist0ria familiar (aumenta o risco!
• *actores alimentares
+ieta ipecal0ricas com alto teor em lípidos e a&cares refinados
Zai1o teor em fibras e )itaminas
ngest,o de alimentos fumados e conser)ados em salmoura
• @stilos de )ida (tabagismo" álcool" sedentarismo" obesidade!
E#aes au#iliares de Diagnóstico
• Bigmoidoscopia
• olonoscopia (utilia7se para faer a recess,o dos p0lipos pedunculados. -p0s a
recess,o efectua7se o e1ame um ano depois" posteriormente se os resultados do
e1ame s,o fa)orá)eis" realia7se apenas de 3 em 3 anos!• lister opaco
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• K1 t0ra1
• ?-
• K/N
&ocais de metastização frequente'
*ígado
>eritoneu
O)ário
>ulm,o
$%nglios e )asos regionais
Trataento
• irurgia
o ?ratamentos ad#u)antes
Guimioterapia < carcinoma do c0lon
Kadioterapia < carcinoma do recto
irurgia intestinal
• olectomia (recess,o do c0lon!
?otal < Kesse&,o de todo o c0lon (é comum em alguns casos de
polipose familiar!
>arcial < resse&,o de um segmento do c0lon
Hemicolectomia direita (recess,o do c0lon ascendente e %ngulo epático!
Hemicolectomia esquerda (recess,o do c0lon desde o %ngulo espl2nico e
descendente!
olectomia trans)ersa (recess,o do c0lon trans)erso!
/esseção anterior #o c*lon sigm*i#e
Kesse&,o da por&,o inferior do c0lon sigm0ide" com anastomose colo7
rectal. @sta anastemose é bai1a e s0 épossí)el quando e1iste c0lon rectal suficiente para
faer anastemose. Nestas situa&'es" ap0s a inter)en&,o é normal o doente apresentar
incontin2ncia fecal" mas trata7se de uma situa&,o re)ersí)el.
@stes e1ames s,o importantes para completar o estudo dotumor" para determinar a sua localia&,o e para
identificar metástases.
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/esseção (ou am%utação) ab#omino-%erineal #o recto
Kesse&,o alargada do c0lon sigm0ide" recto e %nus.
-bordagem abdominal em simult%neo com abordagem perineal para
e1cis,o do coto rectossigm0ide e %nus. +etermina colostomia definiti)a.
B,o colocados drenos Ired7\7)acJ na ca)idade pél)ica e na ca)idade
abdominal.
ndicada em situa&'es de neoplasia e doen&as inflamat0rias do c0lon
sigm0ide" recto e %nus.
/esseção #e artmann
Kesse&,o intestinal do segmento do c0lon distal afectado e e1terioria&,otopo pro1imal do segmento sadio do c0lon para constru&,o de estoma" sem resse&,o de
recto distal.
-bordagem paliati)a.
irurgia também utiliada em doen&as inflamat0rias intestinais para
permitir o repouso do segmento afectado.
Ostoias intestinais
riar cirurgicamente uma comunica&,o artificial entre um segmento intestinal e
a pele < estoma" com o ob#ecti)o de permitir a e1cre&,o do contedo intestinal.
Bitua&'es que determinam a constru&,o de um estoma intestinal:
>rocessos inflamat0rios do c0lon
?umores intestinais
?raumatismos perfurante do abd0men
?raumatismo" fístulas e abcessos: anais e perianais
>olipose familiar
>rolapso rectal
ol)o intestinal
?écnicas cirrgicasFonstru&,o de estoma intestinal• olectomia total < ileostomia
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• -mputa&,o abdomino7perineal < colostomia
• ?écnica de Hartmann < colostomia
lassifica&,o das ostomiaso Guanto ao tempo de perman2ncia:
?emporária: permite repouso intestinal sendo restabelecida a
continuidade intestinal em CS tempo cirrgico.
+efiniti)aF>ermanente: resulta da ressess,o cirrgica do segmento
intestinal distal e final do intestino.
o Guanto 8 finalidade:
urati)a
>aliati)a
o Guanto 8 localia&,o anat0mica:
olostomia (c0lon!: na colostomia retira7se sempre a por&,o que está
mais para a frente.
o olostomia ascendente (quadrante superior direito!
o olostomia tran)ersa (ona superior direita entre o rebordo costal e o
umbigo!
o olostomia descendente (quadrante superior esquerdo!
o olostomia sigmoídea (quadrante inferior esquerdo!
leostomia (íleo < localia&,o abdominal direita é a mais frequente!
o Guanto ao tipo de constru&,o do estoma:
olostomia terminal (definiti)a!
o onstituída com o segmento restante
olostomia em ansa ou lateral (temporária!
o -berto o tra#ecto 8 pele e pu1a7se uma ansa 8 pele e fi1a7se com
a#uda de uma baguete (tubo! < é retirada por indica&,o médica"
remo)endo os fios de suturao - ansa fica e1terioriada
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o Guando está fecada < penso oclusi)o com gase gorda
o Guando está aberta < saco de colostomia
olostomia em can,o de escopeta ou cano de espingarda
o Os dois topos (pro1imal e distal! s,o pu1ados 8 pele e é construídoem estoma com uma ansa funcionante (< pro1imal < elimina&,o
intestinal! e outra em repouso (< distal!
o >ode a)er de#ec&'es de muco por )ia anal
aracterísticas das fees
o leostomia
*ees líquidas em flu1o contínuo.
ome&am a ficar mais pastosas cerca de 3 meses ap0s a cirurgia.
o olostomia da ascendente
*ees semi7líquidas em flu1o contínuo.
o olostomia do trans)erso
*ees semi7líquidas a semi7s0lidas em flu1o abundante.
o olostomia do descendente
*ees moldadas" menos frequentes e menos agressi)as para a pele.
o olostomia sigm0idea
*ees s0lidas bem moldadas e menos frequentes e agressi)as para a pele.
-s fees mais líquidas s,o mais agressi)as para a pele" de)ido 8 presen&a de sais
biliares e enimas digesti)as.
/arca&,o pré7cirrgica do estoma
- marca&,o do local onde )ai ficar o estoma" antes da cirurgia" é muito
importante" para que interfira o menos possí)el nas acti)idades diárias do doente e para
que a adapta&,o no p0s7operat0rio se#a mais fácil. @sta marca&,o é realiada pelo
enfermeiro e pelo cirurgi,o.
- marca&,o pré7cirurgica do estoma apresenta )antagens" tais como:
o *acilita o autocuidado e proporciona autonomia
o >ermite uso do dispositi)o colector com mais conforto e seguran&a
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o @)ita complica&'es p0s cirrgicas (érnias" prolapsos" L!
ritrios a ter:
o -tender 8 profiss,o da pessoa
o
?ipo de )estuárioo @m pessoas com abd0men proeminente de)e estar num local mais alto
(DF5 cm de proemin2ncias 0sseas ou les'es cut%neas caso e1istam
o /edi&,o entre o umbigo" sínfise pbica e crista ilíaca
ui#a#os com os sacos,
o O dispositi)o de)e ser descolado com delicadea
o - mudan&a do saco de)e ser mudado de acordo com as necessidades
o =a)agem do estoma e da pele circundante e bem seca com toqueso -bertura adequada dos sacos:
@nsinar doente a medir o estoma
O saco n,o de)e ficar muito #usto < Mlcera&,o
omplica&'es p0s7cirurgia
o (recoces
o +is$unção: Obstru&,o parcial do intestino. /anifesta7se por dor
(a)aliada por toque digital!" c0lica" perda contínua de fees" que pode
pro)ocar desidrata&,o.
o emorragia e 0ematoma: +eficiente emostase (de)e ser a)aliada a
cor do estoma e as perdas sanguíneas!.
o E!isceração, @1terioria&,o de uma ou mais ansas #unto 8 ostomia.
>ode ocorrer de)ido 8 deficiente fi1a&,o entero7parietal ou abertura parietal demasiado larga.
o +eisc1ncia #a sutura #o estoma: @stá frequentemente associado a
necrose do mesmo. O doente refere dor e sensa&,o de queimadura ao
contacto com as fees.
o Necrose: omprometimento do suprimento sanguíneo. /anifesta7se por
estoma de cor prpura escura ou cianosado" pode e)oluir para necrose.
/anifesta7se entre as CD7UC oras ap0s a cirurgia) mplica re7opera&,o
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num local mais alto com bom suprimento sanguíneo. =a)agem do
estoma com água o1igenada.
o F'stula: >odem e)oluir para peritonite.
Tardias
o Irritação cut2nea: >ode e)oluir para ulcera&,o gra)e. Kisco de infec&,o
secundária. *orma7se prurido" eritema da pele < ulcera&,o < infec&'es
secundárias.
o 3lceração #o estoma: -bertura inadequada dos dispositi)os. Mtilia&,o
de cintos" L
o rnia: >rotus,o de parte da )íscera atra)és da incis,o cirrgica paraconstru&,o do estoma. >ode ser necessária a utilia&,o de cinta de
conten&,o com orifício (que de)e ser colocada em decbito dorsal! ou
correc&,o cirrgica. >ode comprometer a elimina&,o. 9 mais séria das
complica&'es e e1ige inter)en&,o cirrgica.
o /etracção: /ais frequente na colostomia trans)ersa e terminal. Ocorre
uma tens,o e1cessi)a ao ní)el do estoma" n,o suportada pela fi1a&,o do
peritoneu ao intestino. O estoma fica in)aginado.o Estenose: +iminui&,o do lmen do estoma. >ode ser de)ido a má
cicatria&,o" circula&,o deficiente e les'es peri7estomais" aumento de
peso" L O tratamento é cirrgico.
o Granuloma: +eficiente absor&,o dos fios de sutura.
o +iarreia: quanto mais alto é o ní)el da colostomia" mais gra)e é a
diarreia (ona de maior absor&,o!.
o Prola%so: Ocorre por distens,o de mesentério. /ais comum nascolostomias trans)ersas e em ansa. Be for pequeno pode ser reduido
manualmente com press,o ligeira" com a pessoa em decbito dorsal e
depois de colocar sobre o estoma um toala mida. - pessoa de)e
utiliar uma cinta de média conten&,o sem orifício" durante os primeiros
dias. >ode ser necessária cirurgia para correc&,o. 9 a CR complica&,o
mais gra)e. Os principais factores de risco: dade (mais frequente em
crian&as! e o aumento da press,o intrabdominal.
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ui#a#os a ter %ara e!itar a irritação cut2nea
• O dispositi)o colector de)e ser descolado com delicadea.• - mudan&a do saco colector de)e ser adequada 8s necessidades.• =a)agem e secagem da pele adequadas (sem esfregar" secar com toques!.• -bertura adequada dos sacos.
Inter!enções de enferage para u doente subetido a cirurgia
intestinal
>ré7operat0rio
• -colimento cliente e família
• >repara&,o física e psicol0gica
• -dministrar terap2utica prescrita
• nstruir e1ercícios respirat0rios" circulat0rios e protec&,o abdominal
• nformar procedimentos a realiar para a cirurgia
• nformar sobre a cirurgia e ostomia
• >lanear e iniciar ensino sobre ostomia (O que é uma ostomia" cuidados a ter"
marca&,o do estoma" entrega de um manual precocemente" L!
• @stimular a interac&,o com as pessoas significati)a
• Bensibiliar para o esclarecimento de d)idas (olar o saco na barriga <
abituar o doente" 4F3 ceio com água" como abrir o saco" ter Yit para trocar o
saco!
• @ntuba&,o nasogástrica
• -lgalia&,o
• *luidoterapia
• -limenta&,o artificial < se esti)erem malnutridos
>0s7operat0rio
• /onitoriar fun&'es )itais
• /onitoriar e a)aliar drenagens (quantidade e características!
• /onitoriar e tratar dor
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• /onitoriar balan&o ídrico
• +iagnosticar sinais de complica&'es
• >romo)er nutri&,o adequada ( a dieta de)e ser progressi)a" consoante a e)olu&,o
do doente. nicia7se por uma dieta líquida sem resíduos" progredindo para umadieta normal em termos de resíduos.!
• @ncora#ar o auto7cuidado ao estoma
• -ssistir nos cuidados pessoais
• @nsinarFnstruirF?reinar cuidados ao estoma (=a)agem do estoma" a pele
circundante de)e ser bem la)ada e secada sem esfregar" L!
• @1ecutar penso 8s feridas cirrgicas
• ncenti)arF@nsinarFnstruirF?reinar a família
• >romo)er a adapta&,o psicossocial
• @stimular a aceita&,o da ostomia (dier tudo o que estamos a faer" mesmo que
n,o queira )er.!
• igiar ostomia < drenagem
Nas primeiras oras < líquido seroemático
N,o é normal < sangue )i)o
9 normal: +renar muco" drenar fees" casos de obstru&,o intestinal.
uidados psico7afecti)os ao cliente submetido a ostomia intestinal
• O enfermeiro de)e contribuir para:
- aceita&,o da no)a situa&,o
-ceita&,o da altera&,o da imagem corporal
• >romo)er:
- autonomia do indi)íduo
- qualidade de )ida
• Baber que informa&,o sobre cirurgiaFostomia que a pessoa e a família #á t2m e
dar continuidade em equipa.
• @1plicar o que se )ai passar no pré e p0s operat0rio
• /ostrar a familiariar a pessoa com os dispositi)os para ostomia
7/23/2019 6 Patologia Intestinal
http://slidepdf.com/reader/full/6-patologia-intestinal 36/36
• *ornecer o manual para ostomiados logo que a pessoaFfamília se demonstrem
IpreparadosJ
• +ar a conecer a e1ist2ncia da -BBO-]^O +@ OB?O/_-+OB e da @nfR
@B?O/-?@K->@M?-• +isponibiliar tempo e criar rela&,o empática para que a pessoa e família
)erbaliem os seus medos" angstias" d)idas. Kesponder de forma clara 8s
perguntas
• @ncora#ar a pessoa refor&ando a ideia que a autonomia é possí)el
• @n)ol)er o cliente e a família em todo o processo
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