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O livro Higiene Intestinal apresenta um mtodo de sadenotvel! E, aliada a outros elementos do modo de vidaholstico, aumenta a resistncia do organismo contra doenas,aliviando e at sanando dores e desconfortos j existentes.Esta obra traz dados completos sobre a terapia que vemrevolucionando a vida de milhares de pessoas no mundo todo,e tambm no Brasil.A higiene interna, ou limpeza intestinal, uma prticautilizada desde o princpio dos tempos como um dos melhoresrecursos para conservar a boa sade e combater doenas jestabelecidas.No entanto, com o desenvolvimento da medicina qumicasintomtica, as pessoas passaram a fazer uso dosmedicamentos esquecendo as medidas preventivas, como alavagem intestinal.Higiene Intestinal rene a experincia de pessoas quepraticaram com sucesso esse mtodo conhecido h milnios, etem por objtivo ensinar ao leitor como despoluir o intestino,mecanismo fundamental para a garantia de uma boa sade. (i}[fjc) [;)'[' ff(c||:; ''.cltjcj;; u}[(| 1.1 ff!t(m\ v;: (li) fMifKrISBN 85-7374-259-3

97885737425969N788573"742596 Dr. Chvisticm Tal Schalkvcom a colaborao dejohanne Razanamahay MADRAS

Christian Tal Schaller, mdico e um dos pioneiros da medicina holstica na Europa, h quase trinta anos vem ensinando que "a sade algo que se aprende!" O Dr. Christian autor de numerosos livros de educao para a sade que se tornaram clssicos, entre os quais citamos Urinoterapia O Meio de Sade Mais Extraordinrio que Existe e gua da Vida Urinotcrapia Voc o seu Maior Mdico, que ele assina juntamente com Johanne (e, no primeiro caso, tambm com outros autores), ambos editados pela Madras.Johanne Razanamahay, oriunda de Madagscar, psicoterapeuta, escritora e conferencista internacional, e tambm ensina os meios de viver com plena sade fsica, emocional, mental e espiritual. A cada dia mais mdicos consideram que importante reforar a resistncia geral do indivduo e usar meios naturais de preveno, ao invs de correr o Higiene Intestinal

Como ter mais sade com um clon livre de toxinas

MADRASDo original: Hygine Intestinale Retrouvez la sant avec un clon dpollu by Editions Vivez Soleil.Traduo autorizada do francsDireitos exclusivos para todos os pases de lngua portuguesa by Madras Editora Ltda.Superviso Editorial e Coordenao Geral: Wagner Veneziani CostaProduo e Capa: Equipe Tcnica MadrasIlustrao da Capa: Equipe Tcnica MadrasReviso:Adriana Cristina Bairrada SUMRIO

ISBN 85-7374-259-3Proibida a reproduo total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrnico, mecnico, inclusive por meio de processos xerogrfi-cos, sem permisso expressa do editor (Lei n- 9.610, de 19.02.98).Todos os direitos desta edio, para a lngua portuguesa, reservados pela

MADRAS EDITORA LTDA.Rua Paulo Gonalves, 88 Santana02403-020 So Paulo SPCaixa Postal 12299 CEP 02098-970 SPTel.: (011) 6959.1127 Fax: (0_ _11) 6959.3090http://www.madras.com.br Introduo9Algumas citaes 13Histrico17O aparelho digestivo19Doenas do clon23Constipao24Diarreia24Colite25Flatulncias25Apendicite26Parasitas intestinais26Hemorridas27Fissuras e fstulas anais27Ocluso intestinal28Plipos 28Divertculos28Cncer do clon 28Clon e imunidade31

6Como ter mais sade com um clon livre de toxinasEstado do clon e consequncias para a sade33Como determinar o estado do clon? 33Clon sadio e clon entupido35Quais as causas do entupimento do clon?36Quais as conceqncias do entupimento co clon?37O estado do clon tem influncia no envelhicimento?38Alimentao e clon39Qual a importncia da alimentao para o clon?39Qual a alimentao mais favorvel?40Quais os alimentos inimigos do clon?44Qual a importncia da celulose para o trnsito intestinal? .... 46Qual a importncia da gua para o trnsito intestinal? 46Como comer?47O intestino do recm-nascido47Psicologia e clon49Intestino delgado53Limpeza intestinal pela yoga55Urinoterapia57Limpeza do clon59A posio adequada para a evacuao fecal59Os laxantes e seus efeitos59Os purgantes e seu uso60A ducha retal61As lavagens61Qual o material necessrio para efetuar uma lavagem?62Como efetuar uma lavagem63Qual a frequncia preconizada para as lavagens65A lavagem intestinal convm a todos?65Qual a eficcia de uma lavagem intestinal?65Existem vrios tipos de lavagens?68A lavagem com argila 68Infuses, decoces, essncias de plantas68O suco de trigo69 Higiene Intestinal7V irrigao do clon (Hidroterapia do clon)71Qual a eficcia de uma irrigao do clon?71O que sai de um clon quando fazemos a irrigao?72A irrigao do clon apresenta riscos?72Com qual idade e frequncia podemos efetuaruma irrigao ao clon? 73Devemos nos preparar para uma irrigao do clon? 73Qual a diferena em termos de eficciaentre uma lavagem e uma irrigao do clon? 74Qual o efeito da depurao doclon sobre a sade em geral? 75Complementos da higiene intestinal77Digitopuntura77Exerccios fsicos78Hidroterapia79Jejum79Magnsio80Massagem abdominal 80Medicinas doces80Oligoterapia81Frutas, legumes e plantas81Plen82Reflexologiadaplantadop82Urinoterapia83Concluso: Higiene intestinal e viso holstica85O corpo fsico 86O corpo emocional 86O corpo mental87O corpo espiritual 88Para memorizar91Testemunhos93INTRODUONa poca do rei Lus XIV, os franceses, fossem pobres ou ricos, muito raramente lavavam o corpo com gua e sabo. Em meio ao luxo do castelo de Versalhes, os nobres e o prprio rei contenta-vam-se em se perfumar e passar talco, em vez de se lavar. A higiene corporal, na viso contempornea, no existia e um grande nmero de pessoas sofria de doenas de pele e problemas de sade relacionados a essa falta de cuidados com o corpo. Em seguida, apareceram medidas de higiene que tiveram grande impacto sobre a sade pblica. A maioria dos epidemiologistas est de acordo em afirmar que a gua corrente, o sabo e o surgimento dos banheiros tiveram papel mais importante na melhoria da sade pblica do que as aes mdicas e as vacinas modernas. A sociedade moderna conscientizou-se da importncia da higiene corporal e toda pessoa com boa sade se preocupa em limpar seu corpo regularmente.Em contrapartida, a higiene interna ou limpeza intestinal , uma prtica usada desde o princpio dos tempos como um dos meios mais preciosos para conservar a boa sade, tem sido cada vez mais negligenciada nos tempos modernos. Todas as medicinas tradicionais antigas (China, ndia, Egito, pases do Oriente Mdio, Grcia, Polinsia, Amrica do Norte e do Sul, etc.) preconizavam a limpeza do intestino com um pouco de gua a fim de assegurar um bom funcionamento para todo o organismo e evitar as doenas agudas ou crnicas. Em10Como ter mais sade com uni clon livre cie toxinas Higiene Intestinal 11

todas as medicinas ancestrais, as lavagens intestinais tambm eram usadas como uma terapia til para combater as doenas quando elas j tinham se estabelecido, quaisquer que fossem seus nomes. Infelizmente, o desenvolvimento da medicina qumica sintomtica moderna levou a preferir o recurso dos medicamentos de uso interno ou injetvel em lugar de medidas de higiene como a lavagem intestinal. Hoje, quando algum passa mal, quase sempre opta por comprar plulas na farmcia em vez de adquirir uma bolsa de lavagem intestinal para limpar seu clon!No entanto, todos os naturopatas, mdicos e terapeutas partidrios dos mtodos naturais, em todas as pocas da histria, reconheceram a importncia de uma boa higiene do intestino. Se a funo do intestino delgado absorver os alimentos de que nosso corpo necessita, a do intestino grosso , junto com a pele, os rins e pulmes, colocar para fora do corpo os detritos e as toxinas. Quando ele est cheio e no se esvazia completamente, matrias txicas ficam nele estagnadas e irritam suas finas paredes. A flora intestinal, de cuja extrema importncia falaremos adiante, alterada e logo as substncias txicas que deveriam ter sido eliminadas so de novo absorvidas pelas paredes fragilizadas do intestino envenenando todo o organismo. A maioria das doenas consequncia de um mau funcionamento do intestino. o que ocorre com a maioria dos moradores dos pases civilizados que comem principalmente alimentos refinados e carentes de fibras alimentares, e criam assim problemas para o funcionamento intestinal. As fibras vegetais agem como uma daquelas vassouras usadas para limpar chamins que fazem uma faxina no intestino. Para todos os que sofrem de priso de ventre (uma das doenas mais frequentes no Ocidente) importante, junto com uma mudana de hbitos alimentares, aprender a usar a tcnica das lavagens intestinais e da hidroterapia do clon a fim de assegurar uma boa eliminao e livrar-se de todos esses mal-estares, sintomas e doenas que envenenam a vida de tantos dos nossos contemporneos.Algumas pessoas, em razo de preconceitos, tm medo de que uma lavagem intestinal possa destruir a flora intestinal ou deixar o intestino preguioso. Na verdade, preciso ficar claro que jogar gua no clon no apresenta nenhum perigo. O clon no estril e as lavagens intestinais no alteram a flora intestinal, assim como os gargarejos no alteram a flora bucal! As lavagens intestinais e a hidroterapia do clon so tcnicas notavelmente eficientes e que no apresentam nenhum perigo. Lembremos que em todos os hospitais do mundo, antes de uma interveno cirrgica do intestino, so praticadas lavagens, mesmo em doentes graves. E por que essa tcnica, realizada em hospital sem nenhum problema, de repente deveria tornar-se perigosa para sua sade quando praticada por voc? totalmente ridculo. A nica razo pela qual o mito do suposto perigo das lavagens intestinais sobrevive a necessidade de proteger os lucros econmicos da indstria farmacutica, que no quer que pessoas se curem com um mtodo gratuito e sem efeitos colaterais. A higiene intestinal antes de tudo uma experincia para ser feita, uma experincia cujos efeitos benficos so mltiplos, rpidos e extraordinrios. comum que dores desapaream em alguns minutos aps uma lavagem intestinal e que a estimulao de todas as funes do corpo que dela decorre proporcione um admirvel bem-estar. Tudo isso se explica no s pela limpeza intestinal como tambm pelo efeito reflexolgico produzido pela gua que circula no intestino. Teremos a oportunidade de estudar isso em detalhe. De fato, para toda pessoa que deseja ter uma boa sade, uma bolsa de lavagem torna-se rapidamente o instrumento principal de sua farmcia caseira, instrumento que pode ser levado para qualquer lugar, j que permite substituir a maioria dos remdios. O objetivo desta obra, que rene a experincia de milhes de pessoas que praticaram com sucesso esse mtodo de higiene conhecido h milnios, lhe dar a oportunidade de descobrir que um intestino livre de toxinas um dos fundamentos da sade.ALGUMAS CITAES"O estado e o funcionamento do clon condicionam a sade do corpo."Dr. G. E. Crowle"Devemos ter em mente que o intestino no constitui apenas um cano poroso que absorve as substncias filtradas por meio das mucosas e elimina os detritos. Essas mucosas so tecidos vivos e, quando saudveis, desempenham um papel importante na defesa do corpo. O revestimento epitelial interno constitui uma verdadeira barragem inteligente contra as toxinas e os micrbios."Eric Nigelle"O mau funcionamento intestinal e a auto-intoxicao permanente que ele provoca podem ter uma ao desastrosa sobre o sistema nervoso."Dr. Henry Picar"A constipao queima as mucosas entricas (ou seja, as mucosas intestinais) e provoca putrefaes txicas, que destroem a flora intestinal benfica. A constipao responsvel pelo cncer do clon e pela toxemia geral que mina a sade do indivduo."Pr. R. Lauti14Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal15

"Um intestino que no se livra adequadamente dos detritos que contm a fonte de todos os estados de mal-estar, de doenas e de entoipecimento mental. O estado de infeco intestinal causa doenas e vrios problemas cerebrais e genitais. No existe rgo, da parte da anatomia humana, que esteja imune dos problemas decorrentes da constipao. Os males causados pelas estagnaes intestinais so infinitamente variados. Eles se manifestam diferentemente segundo o temperamento individual, a resistncia orgnica e a natureza dos erros cometidos."Dr. Hanish"A insuficincia de alimentos eras frutas e legumes e o refino excessivo do po e dos cereais so as causas de uma falta de celulose responsvel por uma diminuio do trnsito intestinal. Ora, quando h essa estagnao de matrias, certas bactrias se desenvolvem degradando os sais biliares em compostos cancergenos e possibilitando uma absoro macia de toxinas intestinais."Robert Masson"A fermentao bacteriana no clon pode provocar a formao de detritos txicos capazes de intoxicar o organismo."N. Petrakis e E. King"Na prtica teraputica, quer se trate de prever a ecloso das doenas, de curar estados agudos ou crnicos, de orientar curas de desintoxicao alimentar, de jejum, de hidroterapia, de helioterapia, etc, a maneira como se d a eliminao dos detritos pelo canal intestinal deve ser uma das preocupaes dominantes do mdico, aps a regulagem correta do regime e da capacidade orgnica."Dr. Paul Cartou"Se circunstncias desfavorveis prevalecem constantemente no intestino, a capacidade que tm as paredes intestinais de selecio-nar diminui com o tempo, levando ao transbordamento das toxinas intestinais para o sangue e para o corpo inteiro, o que trar como consequncia graves afeces."Dr. Bircher-Benner "A maioria das doenas tem sua sede no intestino. Os milhares de minsculos organismos que vivem a como saprfitos (em simbiose com o organismo humano ou animal) podem ser benignos ou malignos, dependendo do estado do meio intestinal. o desequilbrio intestinal que causa a transformao dos micrbios que nele se encontram. Uma higiene intestinal e geral incorreta (fsica e psicolgica) leva degradao da sade intestinal, do que resulta a degradao geral da sade."Andr Passebecq"Quando a estrutura da mucosa intestinal anormal, quando sua porosidade muito grande e microrganismos e substncias indesejveis passam para o sangue, a capacidade desintoxicante do fgado e das glndulas linfticas fica sobrecarregada."Dra. Catlierine Kousmine"A mdia das pessoas que parecem desfrutar de boa sade carrega continuamente, desde a infncia, vrios quilos de matrias fecais jamais eliminadas. Uma boa evacuao diria no significa nada."Arnold Ehret"Como no somos feitos para vivermos na posio vertical, podemos constatar que o tubo digestivo dificilmente consegue se esvaziar. Existem tubulaes, dobras, cotovelos, que impedem o bom funcionamento da mecnica, de modo que necessrio fazer uma faxina na casa de vez em quando."Dr. Tomatis"Tanto no caso de uma pessoa que sofre de uma infeco leve, como um resfriado, uma dor de cabea, uma febre, quanto no de uma que tem uma doena grave, como o cncer, a diabete ou a artrite, o clon quase nunca mencionado ou levado em considerao. No entanto, por mais curioso que possa parecer, o estado de sade sempre, de uma maneira ou de outra, influenciado por um clon doente; este ltimo pode ser a causa direta ou indireta de qualquer problema de sade. Na minha opinio, s existe uma doena: a auto-intoxica-o; o corpo se envenena sozinho. So os detritos espalhados no16Como ter mais sade com um clon livre de toxinasnosso organismo que o matam. Se no limparmos nosso clon, nunca teremos uma sade boa."V. E. Irons"Foi constatado que a principal fonte de auto-intoxicao tem sua origem no intestino grosso. Frequentemente, uma constipao crnica suavizada por muito tempo por uma nica lavagem intestinal. Esse sucesso se explica pelo fato de que os venenos produzidos pelas matrias em putrefao que estacionam no intestino agem como agente paralisante das fibras musculares e inibem o trabalho das glndulas da mucosa intestinal."Dr. Pfleiderer"Durante as 20 000 cirurgias que eu mesmo realizei, nunca encontrei um clon normal."Dr. Harvey Kellogg"O cncer do clon muito mais frequente na Europa e na Amrica do Norte que na sia, na Amrica do Sul ou na frica Oriental. O problema no a situao geogrfica. Os japoneses que emigram para a Califrnia continuam a ser pouco atingidos pelo cncer do clon, quando conservam seus hbitos alimentares japoneses. Em contrapartida, quando eles ocidentalizam sua alimentao, seja na Califrnia ou no Japo, a incidncia de cncer de clon aumenta."Professor Doll"Meu trabalho com os cancerosos no deixou dvida que o clon o mais importante dos rgos de eliminao. A constipao o maior flagelo da sade e com muita frequncia a prpria causa do cncer. A maioria das constipaes provocada por um excesso de amidos e por uma insuficincia de enzimas para digerir a comida absorvida. O corpo humano foi concebido para eliminar seus detritos aps cada ingesto. Uma nica evacuao diria no necessariamente suficiente para limpar o corpo, e o clon em geral est cheio de comida em decomposio."Ann Wigmore HISTRICODe fato, a histria da limpeza intestinal se perde na noite dos tempos.Papiros mostram que a lavagem retal era preconizada pelos sumrios, egpcios, chineses, e pela medicina ayurvdica da ndia.O Talmude, um dos pilares da tradio hebraica, recomenda medidas de higiene intestinal para manter a forma fsica, emocional, mental e espiritual.Os essnios viviam na Palestina e no Egito no tempo de Cristo. Eles insistiam no valor da alimentao vegetal, variada e viva, e preconizavam as lavagens intestinais como meio de cura eficiente, associadas a outras medidas de higiene de vida. (Citaremos um trecho do Evangelho essnio no captulo consagrado s lavagens intestinais.)A medicina hipocrtica, um dos fundamentos da medicina europeia moderna, no concebia a cura sem uma mudana dos hbitos que tinham levado doena. Hipcrates afirmava que "todas as doenas so consequncia dos nossos hbitos de vida". Ele insistia na necessidade de comer de maneira sadia ("Que o alimento seja seu medicamento") e preconizava lavagens intestinais com o uso de bolsas de couro e galhos de sabugueiro.No Coro encontram-se numerosos preceitos de higiene e Maom autorizava o uso da lavagem que certos radicais recusavam. A medicina rabe ocupou-se da educao sanitria e Avicena, um dos seus mais ilustres representantes, trouxe uma das primeiras des-18Como ter mais sade com um clon livre de toxinascries da seringa com clister, que esteve em voga durante toda a Idade Mdia. No sculo XVI, o grande cirurgio francs Ambroise Pare preconizava a irrigao do clon mostrando a sabedoria das cegonhas que enchem o bico de gua do mar e injetam no traseiro dos filhotes quando eles esto indispostos.A maioria dos grandes mdicos e naturopatas que ensinaram os mtodos naturais abriram espao para as lavagens intestinais e h algumas dcadas para as irrigaes do clon praticadas por terapeutas especializados nessa rea.Seguindo a trajetria de todos esses mestres e terapeutas, a doutora Catherine Kousmine, de Lausanne na Sua, tornou-se clebre por seus preceitos de alimentao sadia aliados a medidas de higiene intestinal. Ela demonstrou que a passagem de bactrias e toxinas atravs da mucosa intestinal era um fenmeno frequente e gerador de numerosas patologias, o que explica os resultados notveis que obtemos com as lavagens e irrigaes associadas a um modo de vida em harmonia com as leis da natureza. O APARELHO DIGESTIVOO intestino grosso (clon) representa a ltima parte do aparelho digestivo, que compreende tambm a boca, o esfago, o estmago e o intestino delgado. Esse tubo mole de aproximadamente 1,50 m de comprimento e trs a oito cm de dimetro envolve o intestino delgado e compe-se de vrias partes:1.O ceco, na juno do intestino delgado e do clon. A vlvula leo-cecal impede os detritos de voltarem ao intestino delgado.

2.O apndice fica anexo ao ceco. De 2 a 20 cm de comprimento e dimetro de 1 cm, ele faz parte do sistema imunolgico de defesa do organismo.

3.O clon ascendente sobe pelo flanco direito do abdmen e pra acima do fgado, descrevendo ento um ngulo de 90 graus.

4.O clon transverso curva-se ligeiramente, passa acima do umbigo e alcana o flanco esquerdo, onde comea a segunda curva de 90 graus.

5.O clon descendente estende-se pelo flanco esquerdo at a altura da crista ilaca, onde faz um cotovelo em direo ao centro, tornando-se assim o clon sigmide.

6.O reto, a parte terminal do clon, situa-se na concavidade do sacro. Ele comunica-se com o exterior pelo nus.

1.20Como ter mais sade com um clon livre cie toxinas

Higiene Intestinal 21

Antes de chegar ao clon, os alimentos passam por vrias etapas digestivas. Primeiro, uma pr-digesto acontece na boca pela ptialina (suco digestivo salivar que pr-digere os amidos: cereais, batatas e po), em seguida esse bolo passa pelo estmago, onde sofre a ao dos sucos digestivos (digesto principalmente das protenas) e chega enfim no intestino delgado para a fase terminal da digesto.O clon, em si, no secreta sucos digestivos. Sua principal funo levar para o exterior todas as matrias que no so assimilveis pelo organismo.O bolo alimentar, que chamamos de quimo quando passa pelo estmago, e de quilo quando passa pelo intestino delgado, transfor-ma-se no bolo fecal na chegada ao ceco. Da ingesto de um alimento evacuao fecal, so necessrias de oito a vinte horas.

Estmago

Clon Transversowm\ flkn 1Clon DescendentegJrK

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Apndice /

Na origem, esse bolo fecal lquido. Durante seu percurso ao longo do clon, uma parte da gua que o constitui reabsorvida. Como resultado, as matrias fecais endurecem, permanecendo no clon."O mecanismo de concentrao das matrias fecais de uma preciso espantosa. E preciso que 86% da gua seja reabsorvida para que as fezes tenham uma consistncia normal. Se 88% da gua reabsorvida, as fezes tomam-se muito duras e se h uma reabsoro de 82%, elas ficam muito fluidas", explica a doutora Kousmine.O trnsito intestinal que permite levar os excrementos para fora do organismo depende das contraes musculares da parede do clon e do volume do bolo fecal.Todavia, o clon no apenas um tubo excretor, embora essa funo j represente uma pesada responsabilidade para a sade de todo o organismo. Ele hospeda tambm uma flora microbiana que exerce vrias funes importantes. Essas bactrias digerem uma parte da celulose (fibras vegetais sobre as quais os sucos digestivos no tm efeito), transformando-a em glicose absorvvel. Tambm sintetizam vitaminas (vitaminas do grupo B e vitamina K) e destroem os micrbios e bactrias patognicas. "A flora intestinal , o tempo todo, o espelho da sade fsica e psicolgica de um indivduo. Qualquer alterao dessa microflora assinala uma alterao nas condies de vida e uma orientao para estados patolgicos mais ou menos graves", afirma Andr Passebecq.Deveramos evacuar no mnimo uma vez por dia. As fezes normais pesam de 100 a 150 gramas, so de cor amarronzada (salvo em caso de digesto de alimentos como espinafre, beterraba, etc). De odor discreto, no deveriam sujar o nus na passagem. De acordo com Catherine Kousmine, "fezes normais so principalmente formadas pela descamao do epitlio intestinal, por uma massa mais ou menos importante de bactrias, por substncias de que o organismo se desembaraa por meio da bile, do suco pancretico e da excreo de toxinas atravs da mucosa intestinal. Elas tambm contm fibras vegetais compostas de celulose muito resistente ao das bactrias. So homogneas, com exceo de partes vegetais duras e no comestveis, tais como cascas de uva, de amndoas, restos vegetais mal mastigados, etc."1 DOENAS DO CLONUma alimentao inadequada perturba o funcionamento do intestino grosso. Num primeiro momento, surgem doenas agudas (diarreia, colite), que tm por objetivo eliminar o excedente de toxinas. A inflamao das mucosas do clon frequentemente tem como causa a irritao por excrementos duros, que entram em atrito com elas ou a elas aderem, assim como as fermentaes e putrefaes originadas pela estagnao das fezes.Se as causas de perturbao no so corrigidas, as doenas agudas cedem lugar s doenas crnicas (constipao, cncer do clon, etc).Quanto mais as doenas do clon persistem e se agravam, mais suas paredes se tornam permeveis. Dessa forma, elas deixam passar os excrementos que, pela via sangunea, acabam sujando os outros rgos e enfraquecendo-os.Segundo um estudo escandinavo publicado em 1982, o reumatismo articular poderia ser provocado por uma flora intestinal defeituosa. O doutor Cartou afirma: " preciso ter em mente com clareza que tudo que no encontra uma sada fcil pela via intestinal permanece em circulao nos plasmas, intoxica e procura sair do coipo pelas portas de sada de emergncia, quer dizer, os outros emunctrios. A maior parte das doenas de pele, dos rins, das inflamaes agudas dos pulmes, garganta, nariz, olhos, orelhas, etc, decorrente de sujeiras humorais que acumulamos em ns por falta de higiene e por causa da evacuao insuficiente pela porta principal, o intestino".24Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 25

CONSTIPAOEssa afeco com frequncia considerada inofensiva. Consiste na impossibilidade de evacuar durante vrios dias ou da ocorrncia de fezes duras e difceis de expelir.Nem sempre se faz ligao entre a constipao e enxaquecas, nevralgias, ou mesmo problemas nervosos. Uma questo se coloca, no entanto: o que acontece com as toxinas que permanecem no clon espera de serem evacuadas? Elas atravessam a parede intestinal e tomam-se um verdadeiro perigo para o organismo. Muitos cnceres tm como pano de fundo uma constipao crnica que se prolonga por 10, 15 ou 20 anos.Na origem da constipao encontram-se um ou vrios dos seguintes fatores:falta de fibras alimentares (celulose);

deficincia da secreo biliar;

insuficincia de hidratao do bolo alimentar;

estresse cotidiano e fadiga nervosa;

atonia dos msculos abdominais.

A constipao s vezes secedida pela diaria para deix-la reaparecer depois de alguns dias. Pela irritao da mucosa intestinal que provoca, uma constipao prolongada pode levar a uma hipersecreo clica, que tem por consequncia uma super-hidratao das fezes, conferindo-lhes um aspecto lquido. Chega-se assim a essas falsas diarreias que so fezes inconsistentes, lquidas e tardias.DIARREIAA diarreia caracterizada por evacuaes numerosas e rpidas de fezes lquidas. Ela pode se apresentar sob diferentes formas, mas sua razo de ser sempre a mesma. Constitui um reflexo de defesa do organismo para eliminar de uma s vez um excesso de toxinas que esto instaladas no clon e irritam suas paredes. As principais causas so:sobrecarga alimentar;

alimentos mal digeridos;

medicamentos agressivos (a maioria dos laxantes irrita o intestino);

putrefao e fermentao devidas a ms combinaes de alimentos.

"Se as fezes so de consistncia levemente viscosa e de cor amarelo-avermelhada, o intestino delgado que est irritado. Se os excrementos so de aparncia amarronzada, deve-se incriminar o clon esquerdo. Por fim, as fermentaes do ceco provocam fezes espumosas, cidas e amareladas. As fezes diarricas verdes so prprias dos recm-nascidos", explica Eric Nigelle.Se as diarreias persistem, a irritao do clon se agrava e o problema pode se transformar em colite. Diarreias ocasionais aparecem s vezes depois de um grande choque, de um medo sbito ou de um estado de ansiedade aguda.COLITEA irritao permanente do clon pelas toxinas que ali se instalam provoca a inflamao das paredes, a colite. Ela pode se localizar em diferentes partes do clon e se manifestar deixando traos de sangue ou de pus nas fezes.Se essa irritao se prolonga, as paredes do clon endurecem, se ulceram, depois se necrosam e preparam assim um terreno favorvel ao cncer.A colite pode ser provocada por medicamentos, sobretudo os antibiticos, que destroem a flora intestinal de uma maneira que pode compromet-la por vrias semanas.FLATULNCIASAs flatulncias (gases) no so uma doena, elas constituem na verdade um sintoma e resultam das putrefaes e fermentaes pro-26Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 27

duzidas por uma m digesto dos alimentos. Elas acompanham diversas afeces, como a constipao, a diarreia e a colite. A alterao da flora intestinal com frequncia est na origem das flatulncias, mas o nervosismo e a aerofagia podem tambm ser a causa. "Erros de nutrio que se prolongam por vrios anos, uma alimentao irritante que inclui um uso constante de temperos, muito sal de cozinha, caf, frituras, doces, mas sobretudo lcool e nicotina, assim como uma insuficincia de exerccios com deficincia da circulao sangunea dos rgos abdominais, esto na base das flatulncias", afirma o doutor Bircher Benner.APENDICITEO apndice composto de tecidos de defesa, os tecidos linfides (cujas clulas secretam anticorpos que atacam os microrganismos perigosos). Por isso, o apndice rapidamente irritado e portanto susceptvel de se inflamar.A absoro de corpos estranhos (caroos de frutas, por exemplo) ou a irritao provocada por toxinas presentes no clon podem provocar a apendicite. Essa inflamao quase sempre consequncia de uma irritao constante do intestino grosso, da putrefao e da constipao provocadas por uma alimentao desequilibrada. Muitos habitantes de pases modernos acabam sofrendo de problemas digestivos devido pssima qualidade dos alimentos que ingerem. Se aparecem dores na fossa ilaca direita (a regio do ceco e do apndice), o mdico chamado em carter de urgncia e, na maioria dos casos, manda o paciente para a cirurgia de apendicite. No entanto, seria muito mais simples ensinar ao doente a prtica das lavagens, que solucionam quase todos os problemas intestinais em menos de meia hora!PARASITAS INTESTINAISEles so numerosos e provm frequentemente de alimentos estragados, mas um clon enfraquecido e cheio de excrementos tambm um terreno muito propcio proliferao dos vermes intestinais. Eles tm como particularidade nutrir-se do contedo intestinal, provocando assim uma disfuno que resulta em diarreias, colites e muitos outros problemas orgnicos (enxaquecas, nuseas, fadiga, nervosismo). O indivduo portador de parasitas intestinais sente-se irritado e raivoso, sintomas que notamos com facilidade e frequncia nas crianas infectadas.Os parasitas roubam do indivduo uma parte de sua alimentao, secretam venenos perigosos para o organismo e o sistema nervoso, irritam e lesam as mucosas entricas provocando s vezes pequenas hemorragias que com o tempo provocam anemia. preciso ento evit-los, impedir sua instalao nos intestinos, deter sua proliferao, expuls-los o mais rpido possvel sem lesar o aparelho digestivo e enfim curar, cicatrizar e fortalecer este ltimo.HEMORRIDASAs hemorridas correspondem a uma dilatao das veias do reto e do nus. Este quadro pode agravar-se e as veias tomam-se a sede de uma inflamao. As hemorridas so acompanhadas por hemorragias e dores intensas.Na origem dessa afeco encontra-se frequentemente a constipao. De fato, o sangue venoso (carregado de um excesso de toxinas) fica estagnado na regio do clon. Com o tempo, essa sobrecarga provoca uma dilatao das paredes venosas. Essa afeco tambm o sinal de uma sobrecarga do fgado, que provoca uma desacelerao da circulao sangunea.FISSURAS E FSTULAS ANAISQuando, na massa fecal, a quantidade de toxinas irritantes muito grande, estas ltimas acabam irritando a frgil mucosa e criando fissuras nela, por contato permanente e sobretudo durante a expulso nos casos de constipao.28 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 29

A fissura uma ulcerao estreita que aparece entre as dobras do nus. A fstula um pequeno abscesso. A fissura muito dolorosa, ocasiona espasmos do nus, enquanto a fstula se faz notar muito pouco, a no ser por alguns vestgios de pus. Essas duas afeces constituem geralmente uma complicao das hemorridas.OCLUSO INTESTINAL clon degeneram at o estado canceroso. Estudos mostraram que uma alimentao rica em produtos animais (carne, laticnios e ovos) e pobre em fibras vegetais a causa principal do cncer do clon.O processo de degenerao demora vrios anos, porm possvel intervir agindo a tempo nas causas. A preveno e a cura do cncer do clon passam por uma alimentao vegetal, variada e viva, aliada a medidas destinadas a evitar o estresse e proporcionar o equilbrio psicolgico e espiritual.Afeco muito grave, ela extremamente dolorosa e fatal se a operao no for realizada a tempo. As matrias presentes no intestino so bloqueadas por causa de uma paralisia do intestino, de um estrangulamento da parede ou ainda da obstruo por um corpo estranho. Ela se traduz por uma parada total da emisso de matrias ou de gs pelo intestino, com dores intensas.PLIPOSOs plipos so tumores geralmente benignos que se implantam nas mucosas intestinais. Eles podem ser hereditrios ou criados por irritaes das paredes intestinais devidas aos desequilbrios alimentares.DIVERTCULOSOs divertculos so pequenas hrnias no interior do clon, onde se instalam toxinas e dejetos fecais. Eles podem preparar um terreno canceroso.CNCER DO CLONEsta doena o resultado de uma alimentao e de um modo de vida inadequado, que constituem fontes de toxinas. A medida que so irritadas pelos excrementos que nelas se instalam, as mucosas doCLON E IMUNIDADEA todo instante, o sistema imunolgico procurar eliminar tudo que intil ou txico para o corpo. Uma de suas partes mais ativas o sistema linftico, que, sobretudo nos gnglios linfticos, se encarrega de localizar, pegar e expulsar do corpo todas as substncias indesejveis. Todos os gnglios linfticos que envolvem o tubo digestivo so ligados uns aos outros, o que explica que uma angina, por exemplo, possa ser o sinal de uma sobrecarga de todos os gnglios que rodeiam o clon, o intestino delgado, o estmago e o esfago.Muitos estudos mostraram que tudo que deixa frgil a mucosa intestinal (principalmente o lcool, os laxantes, a manteiga, as gorduras animais e os medicamentos qumicos) provoca, pela passagem para o sangue de toxinas e micrbios da flora intestinal, uma intensa sobrecarga de trabalho para o sistema imunolgico, o qual, quando fica alm de sua capacidade, acaba por deixar estagnar no corpo substncias que deveriam ter sido eliminadas e que vo provocar inflamaes, infeces, tumores e escleroses.Tudo isso mostra que, para se preservar a imunidade, de capital importncia manter uma boa higiene intestinal! Muitas pessoas que sofrem de problemas e doenas do sistema imunolgico, principalmente de todas as afeces que foram reunidas sob o nome de "Aids", acreditam que o nico meio vlido para se curar tomar remdios qumicos com um alto grau de toxicidade. Eles so quase sempre mantidos dentro dessa viso limitada por mdicos doutrina-32 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas

dos pela indstria farmacutica, segundo a qual "sem a qumica, no h soluo!" No entanto, seria lgico, em caso de baixa das funes imunolgicas, suprimir tudo que imunodepressor (alimentos industriais, tabaco, lcool, caf, produtos qumicos alimentcios ou medicamentosos, estresse e tenses psquicas, falta de exerccio, roupas de fibras sintticas, poluio eltrica, crenas de autodesvalorizao, etc.) para preencher seu cotidiano com elementos materiais, emocionais, mentais e espirituais imunoestimulantes: alimentos sadios, higiene intestinal, crenas de desenvolvimento pessoal, trabalho com as emoes, pensamento positivo, meditao, exerccio fsico, vida natural, etc). Os que escolhem esse modo de vida podem se curar e reencontrar sua alegria de viver. ESTADO DO CLONE CONSEQUNCIAS PARAA SADE"O diagnstico deve informar na medida do possvel sobre o aspecto geral interno do clon. de importncia primordial. O diagnstico consistir ento principalmente em descobrir at que ponto o tubo digestivo do paciente obstrudo pelos excrementos." (Arnold Ehret.)COMO DETERMINAR O ESTADO DO CLON?A radiografia permite descobrir anomalias: tumores, plipos, divertculos, ocluso intestinal, assim como "clculos fecais", matrias endurecidas que aderem s paredes.De fora, outros mtodos fornecem tambm indicaes importantes.A iridologia um tipo de diagnstico que consiste em um exame da trama da ris, que, como a planta do p, a orelha, o clon, funciona como uma projeo do corpo. As manchas, depresses e outras anomalias encontradas na ris do olho indicam ao iridlogo os diversos34 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 35

problemas de sade de um indivduo. Os problemas intestinais podem ser lidos facilmente na ris e os meios teraputicos e alimentares naturais podem ser colocados em prtica.ris Esquerda ris DireitaAnusClon AscendenteIntestino DelgadoClon DescendenteVi Clon TransversoDuodenoApndice

Vi Clon Transverso A fisiognomonia estuda as formas e as cores do rosto. Uma pessoa com experincia nessa rea detecta por meio de vrios sinais se o paciente est com problemas intestinais.Segundo Irons, existe um meio muito simples de saber se um clon trabalha normalmente: "Para que o clon esteja sadio, devemos ir duas vezes por dia ao banheiro e ter fezes de boa consistncia. Toda manh, deveramos eliminar fezes de cinco a dez cm e, mais tarde durante o dia, fezes com metade do volume. Deveramos poder ir ao banheiro facilmente e imediatamente. A cor das fezes varia levemente, de acordo com o que comemos. Normalmente, elas deveriam ser de cor amarronzada."Foi tambm constatada uma relao entre a localizao de um tumor intestinal e certos pontos fracos do organismo. Por exemplo, um cncer no intestino no se localiza em qualquer lugar, ele se encontra em pontos reflexos correspondentes a rgos j enfraquecidos.CLON SADIO E CLON ENTUPIDO

A reflexologia da planta do p: o corpo tambm projetado na planta dos ps. Se o clon apresenta um problema, a zona correspondente planta dos ps mostra-se dolorida quando se exerce uma presso sobre ela. Para Irons, no Ocidente s existem clons normais nos livros de anatomia!Por sua funo de eliminao, o clon est sempre invadido por

Clon Transverso Clon AscendenteClon Transverso Clon DescendenteApndice

Clon Doente Clon Normal36 Como ter mais sade com um clon livre de. toxinas Higiene Intestinal 37

excrementos que precisam ser evacuados. Se a evacuao regular e se nos preocupamos em limpar o clon de vez em quando, os excrementos no vo endurecer nem aderir parede intestinal.Todavia, mesmo quando a evacuao parece se efetuar bem, com frequncia restam matrias duras e secas nas dobras intestinais, que acabam por sujar o clon aderindo s paredes. Esse procedimento sensibiliza as mucosas e torna-se causa de inflamao (colite).Arnold Ehret cr que temos o tempo todo nos intestinos dois, trs ou quatro quilos de matrias no eliminadas que envenenam a corrente sangunea e o corpo inteiro. Ele acrescenta: "Os especialistas das necropsias dizem que 60 a 70% dos clons dissecados contm matrias fecais duras como pedras, que datam de dezenas de anos". Os dejetos que aderem s paredes a cada dia podem atingir cinco a sete cm de espessura.QUAIS AS CAUSAS DO ENTUPIMENTO DO CION?Uma alimentao desvitalizada, refinada e muito rica em produtos animais o primeiro fator dos problemas intestinais. A alimentao moderna no coloca no organismo muitos alimentos equilibrados, capazes de fornecer s clulas intestinais as substncias de que elas necessitam. Alm disso, esse regime pouco apropriado a causa das fezes duras e da desacelerao do trnsito intestinal por falta de fibras vegetais.A falta de gua resseca as fezes. O fato de no se ir ao banheiro uma das possveis causas do ressecamento. Quanto mais as fezes permanecem no clon, mais elas endurecem, sendo a gua reabsorvida pelo organismo.A falta de exerccio fsico pode tambm estar na origem de um mau funcionamento intestinal. Os exerccios abdominais favorecem o trnsito intestinal efetuando uma massagem interna do clon.Ir ao banheiro todos os dias no significa necessariamente que o intestino est limpo e em bom estado, pois as matrias podem passar atravs de estreitamentos causados por excrementos e ter uma aparncia normal durante a evacuao. QUAIS AS CONSEQUNCIAS DO ENTUPIMENTO DO CLON?Segundo estatsticas estabelecidas a partir de pessoas que se submeteram a uma cirurgia, cerca de 70 milhes de americanos sofrem de problemas intestinais. De acordo com Irons, com certeza existem muito mais pessoas afetadas por problemas intestinais e que tentam se curar com laxantes: "Muito pouca gente tem um trnsito intestinal sadio e normal. Esta afirmao confirmada pelo aumento das vendas de produtos laxantes e outros remdios para intestino".O acmulo das matrias no clon a causa de numerosas afeces. As toxinas produzidas pelas putrefaes intestinais alcanam pela via sangunea os rgos vizinhos, sujando-os e degeneran-do-os. No de admirar ento o aparecimento de fadiga, insnia, problemas nervosos e mentais, artrite, dores menstruais, etc. "Quantas inflamaes ou infeces dos rgos genitais internos no tm outra origem seno a presena vizinha de uma cloaca persistente. Podemos ter a esperana de curar uma metrite, uma salpingite, uma prostatite ou uma congesto ovariana, sabendo que imundcies ficam estagnadas ali to perto?" pergunta Raymond Dextreit.A importncia da higiene do clon grandemente desconhecida, da a multiplicao dos quadros patolgicos que o afetam. Todo ano, um nmero impressionante de pessoas sofre a ablao parcial do clon.O mau funcionamento do trnsito intestinal pode provocar doenas cardacas e mesmo cnceres. A esse respeito, N. Petrakis e E. King, da Universidade da Califrnia, demonstraram recentemente que o cncer de mama pode estar ligado constipao. Eles realizaram um estudo abrangendo 138 mulheres de todas as idades. Cerca de 25% das mulheres constipadas (isto , que iam ao banheiro duas vezes por semana ou menos) apresentavam clulas anormais na mama. Apenas 5% daquelas que iam ao banheiro uma vez por dia estavam contaminadas. Eles no encontraram diferenas sensveis quanto idade das mulheres acompanhadas. Eles adiantam a hiptese segundo a qual as bactrias intestinais transformariam certas substncias alimentcias em substncias cancergenas que entram no sangue e podem tornar cancerosas as clulas normais da mama. Essas bactrias produzem tambm os estrgenos (hormnios femininos), que po-38 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas

dem ser reabsorvidos sobretudo na mulher constipada e estimular o crescimento das clulas cancerosas.O ESTADO DO CLON TEM INFLUNCIA NO ENVELHECIMENTO ?So muitas as teorias sobre as causas do envelhecimento. Vrias curas, tratamentos e mtodos de todo tipo so propostos para retardar seus efeitos.Um clon doente e intoxicado uma causa pouco conhecida do envelhecimento prematuro. As toxinas invadem o organismo, se espalham pela pele, dentes, olhos, sistema nervoso, era, envenenando os diversos tecidos, asfixiando as clulas e provocando assim o envelhecimento de todo o organismo. "A velhice comea no clon. Se as pessoas querem reencontrar a energia e a sade da juventude, podem faz-lo facilmente limpando seu clon e mantendo-o assim", declara Irons. ALIMENTAO E CLON"Quando a fina membrana do intestino tem uma estrutura normal, estamos suficientemente protegidos contra a reabsoro eventual de micrbios e de toxinas, mas quando nos alimentamos mal (alimentao refinada, manteiga, creme), essa delicada membrana tor-na-se anormalmente porosa e deixa passar bactrias e venenos em abundncia." (Dra. Catherine Kousmine)QUAL A IMPORTNCIA DA ALIMENTAO PARA O CLON?O estado do clon depende da qualidade e da quantidade dos alimentos ingeridos. Quando so digeridos e assimilados, sobram substncias, celulose e excrementos (variveis segundo a natureza dos alimentos), que so eliminados passando atravs dele. Se no consegue evacuar essas matrias fecais num curto prazo, elas irritam suas paredes provocando problemas (constipao, diarreia, colite...) e, afe-tando com o tempo outros rgos de duas maneiras. Por um lado pela via sangunea: o sangue carregado de toxinas as deposita no seu caminho em diferentes lugares do corpo. Por outro, por via reflexa1: as toxinas se alojam em certas partes do clon, atrapalhando assim o funcionamento do rgo correspondente quela parte.1.0 conjunto do corpo projetado em certos lugares, como as orelhas, o clon e a planta dos ps, e possvel haver uma ao distncia, da zona reflexa nessas localizaes parte do corpo correspondente. O fenmeno utilizado em reflexoterapia: por meio de massagem, obtm-se efeitos anestsicos, excitantes; etc.40 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 41

Segundo estudos recentes, um desequilbrio alimentar pode modificar a flora intestinal, que a partir da se torna capaz de produzir substncias cancergenas. "As bactrias da flora intestinal podem favorecer a formao de substncias cancergenas a partir de elementos biolgicos presentes nas secrees digestivas, principalmente na bile." (Pr. rias)QUAL A ALIMENTAO MAIS FAVORVEL?A resposta varia dependendo dos mtodos alimentares. Alguns privilegiam os alimentos crus: a instintoterapia, o crudivorismo, a alimentao viva, enquanto outros, como a macrobitica, do preferncia aos alimentos cozidos. No entanto, todos mais ou menos concordam sobre as consequncias nefastas dos alimentos refinados, do acar branco, do caf, do lcool, dos corantes, dos aditivos alimentcios, da carne e dos laticnios.No que se refere alimentao viva, Edmond Bordeaux-Szekely apresenta uma classificao dos alimentos segundo trs critrios essenciais: seu grau de vitalidade, de digestibilidade e seu efeito no-txico sobre o organismo:1.Alimentos biognicos (que geram a vida): gros germinados e brotosjovens.

2.Alimentos bioativos (que ativam a vida): gros e vegetais crus (frutas, legumes, cereais, plantas oleaginosas).

3.Alimentos bioestticos (que atrasam a vida): alimentos cozidos.

4.Alimentos biocidas (que matam a vida): alimentos refinados com aditivos alimentcios.

Os alimentos biognicos e bioativos trazem energia para o nosso coipo, enquanto os alimentos bioestticos e biocidas lhe tiram a energia. O consumo em grande quantidade das duas ltimas categorias de alimentos fora o organismo a realizar um intenso trabalho de desintoxicao e mobiliza durante horas seu sistema imunolgico (o que se traduz por uma elevao dos glbulos brancos no sangue).No se trata no entanto de renunciar totalmente aos alimentos bioestticos e biocidas. Se consumirmos 60 a 80% de alimentos vi- vos, podemos sem dificuldade tolerar 20 a 40% de alimentos bioestticos e uma certa porcentagem de alimentos biocidas.Uma alimentao muito farta tambm intoxica o organismo. Quando se diminui progressivamente a quantidade diria de alimento, sem no entanto se subalimentar, o esprito torna-se mais claro, o andar mais alerta, a aparncia fsica melhora, a vontade de dormir aps as refeies desaparece. A longo prazo, os rgos digestivos no se cansam mais, a eliminao mais fcil e sente-se uma revitalizao geral no organismo.Podemos tambm resumir as leis fundamentais da nutrio pela regra dos trs V:Vde VEGETAL: o corpo humano foi feito para se alimentaressencialmente de vegetais. Ele encontra neles todas as vitaminas,enzimas, oligoelementos, protenas, glicdios e lipdios de que necessita. Ao contrrio de ideias infelizmente ainda muito difundidas nospases ricos, o ser humano no obrigado a comer carne e produtoslaticnios. Esses alimentos de origem animal no contm nenhum elemento nutritivo que no possa ser encontrado nos vegetais. Atual-mente, a maioria dos grandes esportistas adota uma alimentao vegetariana, pois inmeros estudos cientficos provaram que essa forma de nutrio permite desempenhos bem melhores que os regimes base de carne ou de leite. No entanto, isso no significa que aquelesque gostam de alimentos de origem animal devem sempre se privardeles, pois a segunda regra permite ser malevel.Vde VARIADO: como uma criana, o ser humano precisa devariedade e mobilidade. A monotonia leva doena! Esta regra permite ento apreciai" todas as cozinhas, mesmo as mais indigestas,como um prazer ocasional, um momento de festa e de partilha comoutra pessoa. Ela evita a armadilha dos regimes alimentares muitorgidos, que encerram os adeptos numa priso de hbitos fixos einalienveis. Ela afirma que nada proibido, tudo permitido, masevitando que alimentos muito ricos estejam diariamente na mesa dafamlia. Quando se sabe que a maioria dos ocidentais come cinco avinte vezes mais protenas, gorduras e acar de que precisam, com-preende-se a importncia de uma modificao dos hbitos alimentares modernos!O V de variado inclui tambm o fato de saber, de vez em quando, parar completamente de comer para apreciar o prazer de alguns dias de jejum. No comer nada de slido, continuando a beber, um42 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 43

dos meios mais eficazes para desintoxicar o coipo. Pode-se tambm realizar curas base de frutas, de gros germinados, de espirulina (uma alga com grandes poderes de regenerao), de plen ou de outros produtos naturais de reequilbrio. O V de variado insiste no prazer da mudana, um dos fundamentos da sade e do bem-estar. V de VIVO: os alimentos vivos so as frutas, legumes, gros, plantas oleaginosas e algas que no foram alterados pelo cozimento ou por manipulaes industriais. Eles so indispensveis para o bom funcionamento de todos os nossos sistemas fisiolgicos. Nos pases ricos, formam no mximo 20% da alimentao diria quando deveriam, para assegurar a todos uma boa sade, constituir 80% do total. Se voc sofre de doenas de civilizao, esses males que resultam sobretudo da sujeira do corpo decorrente de uma alimentao desequilibrada aliada a emoes e pensamentos negativos, faa a experincia de uma cura com alimentos vivos durante duas ou trs semanas. Voc ficar maravilhado ao sentir seu corpo se despoluir, reencontrar sua vitalidade, rejuvenescer... e constatar o efeito prodigioso de uma limpeza regeneradora do coipo fsico sobre seus estados emocionais e mentais!Em razo da interdependncia dos nossos quatro coipos, importante administrar muito bem nossa sade fsica para poder escapar facilmente das garras das emoes e dos pensamentos negativos. Aps um jejum ou uma cura com alimentos vivos, nosso crebro funciona com juventude, leveza, entusiasmo e um sentimento de reconhecimento para com a vida toma conta naturalmente de todos os nossos coipos. Nesse estado de conscincia, a voz interna que nos liga nossa alma pode se expressar sem distores e um fluxo de imagens e de pensamentos positivos ilumina nossos hemisfrios cerebrais. Assim, milhares de pessoas tiveram a experincia de uma cura de girassol germinado de alguns dias ou algumas semanas. E muito fcil faz-la: voc compra sementes de girassol biolgico numa casa de produtos naturais. Em seguida, segue os conselhos dessa mulher de quase oitenta anos que um dia decidiu reencontrar sua juventude e conseguiu isso consumindo somente girassol germinado durante vrios meses:"Toda noite, pegue algumas colheradas de sementes de girassol picadas, enxgue-as bem e coloque-as de molho com ternura e confiana em um lindo vaso de vidro ou cristal. No em qualquer pote de marmelada ou de azeitonas encontrado na cozinha! A limpeza, a beleza e sobretudo a confiana que voc ter com eles sero devolvidos multiplicados por cem. No atrapalhe, com sua dvida ou indiferena, o maravilhoso trabalho da natureza, essa osmose da matria com o esprito. Do broto de uma erva ao movimento dos planetas, tudo vive e evolui na cadncia de um ritmo perfeitamente bem orquestrado.Essas sementes no so nem remdios nem alimento. Elas so o cosmo inteiro, com suas foras imutveis, inteligentes e regeneradoras, que atravessam nosso corpo, o purificam e o vivificam.Deixe ento as sementes de molho at a manh seguinte. Em seguida, no as consuma de qualquer jeito e em qualquer lugar. Dedique um tempo para isso! Permita-se apreciar cada instante. Enxgue suas sementes com muito cuidado at que as pequenas peles transparentes sejam eliminadas. Sente-se confortavelmente num lugar de onde possa olhar o cu e as rvores, escute uma msica de que goste e mastigue suas sementes com pacincia e reconhecimento.Para sentir os benefcios dessa cura, faa-a regularmente durante um tempo suficiente para que ela surta efeito. Ento, pacincia e confiana. Os resultados no tardaro. A vida torna-se mais simples, o trabalho mais interessante, as pessoas que nos cercam mais agradveis, nosso coipo se revela um amigo que existe para nos ajudar a descobrir o sentido e o prazer da nossa estada aqui na Terra".Por ser o girassol germinado um alimento completo, voc no corre nenhum risco de carncia, mesmo consumindo apenas isso durante seis meses! Claro, a alimentao no o nico componente do seu bem-estar fsico. Voc necessita de exerccio e descanso, banhos, massagens e relaxamento. Para evitar que seu corpo seja poludo com cargas de eletricidade esttica, procure usar roupas de fibras naturais (algodo, linho, seda) em vez de fibras sintticas, caminhar descalo na grama ou no cho o mais frequentemente possvel e no dormiu muito perto de tomadas eltricas ou de aparelhos de rdio, som ou televiso.Torne-se como os "ecologistas globais", que cuidam no s de evitar poluir a terra, a gua e o ar do ambiente mas tambm esto atentos ao seu habitat, ao vesturio, ao corpo fsico... s emoes e aos pensamentos!Tudo est ligado no universo e seria pouco sbio prestar muita ateno qualidade do que comemos se por outro lado nos envene-44 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 45

namos com medos, raivas reprimidas ou pensamentos de julgamento, culpa ou desgosto! Da mesma forma, de nada adiantaria ter rios limpos se nossas artrias e veias transportam um sangue poludo, sobrecarregado de colesterol, de pesticidas e toxinas de toda espcie.O que fazer com um ar puro se ao mesmo tempo foramos nossos pulmes a absorver a fumaa desses cigarros que a cada ano matam meio milho de pessoas nos pases ocidentais? Nesta poca de mutao da civilizao materialista e guerreira em uma nova civilizao ecolgica, pacfica e espiritual, cada ser humano tem um papel a desempenhar para aprender a viver em harmonia consigo mesmo e com todos os outros habitantes do planeta terra: humanos, animais, plantas e minerais.Nessa perspectiva interessante perceber que, num futuro prximo, os seres humanos deixaro de comer animais para se alimentar, tanto por respeito ao seu corpo como por uma nova compreenso do seu papel planetrio: estamos aqui para sustentar o povo animal na sua evoluo, no para destru-lo! E quando se sabe que cada hambrguer custa 8 metros quadrados de floresta tropical (a principal causa da destruio das florestas midas o tamanho dos pastos para produzir carne), s podemos integrar a importncia de uma alimentao vegetal, variada e viva para agir de uma maneira ecolgica e responsvel.QUAIS OS ALIMENTOS INIMIGOS DO CLON?O acar branco: um produto morto, cuja utilizao gera vrios problemas. Ele paralisa a imunidade natural e favorece a proliferao de bactrias nocivas, que perturbam o equilbrio da flora intestinal no tubo digestivo.

O lcool: estudos realizados em diversos pases mostraram que as bebidas alcolicas podem estar relacionadas frequncia do cncer do clon ou do reto.

A carne: ela faz parte dos alimentos mais pobres em fibras vegetais. Como a carne nunca bem digerida pelos sucos digestivos do organismo humano, podem surgir putrefaes intestinais. "Vimos aumentar o numero de cnceres do clon nos

japoneses que emigraram para o Hava ou nos negros dos Estados Unidos medida que a quantidade de carne ingerida diariamente aumentava." (Pr. J. Lederer)As gorduras saturadas: conhecidas por seu efeito nocivo sobre o sistema cardiovascular, elas so igualmente perigosas para o clon. "A riqueza em gordura estimula a secreo da bile, da a presena de uma grande quantidade de cidos biliares que se convertem facilmente em substncias muito cancergenas. De outro lado, a riqueza em gordura do regime modifica a flora intestinal e aumenta seu teor de bactrias, que podem assegurar de uma maneira mais intensa a converso dos sais biliares em substncias cancergenas", explica o Pr. Lederer. Um consumo moderado de leos vegetais de primeira presso a frio, ricos em cidos graxos poliinsaturados, necessrio para o bom funcionamento do organismo. Eles no causam os problemas atribudos s gorduras saturadas (gorduras animais, leos correntes, margarina).

O creme de leite e a manteiga: os cidos que eles contm deixam a parede do clon permevel s bactrias que nele se encontram. Elas passam ento para o sangue e se fixam nos lugares de menor resistncia, criando neles focos de inflamao crnica, de onde surgiro doenas degenerativas. Para o Dr. Kuhl: "No caso de um cncer de clon, o leite sob todas as suas formas deve ser eliminado, sendo que a administrao contnua de produtos laticnios ricos em protenas ir agravar ainda mais a desordem da flora intestinal. aconselhvel substitu-los por vegetais lacto-fermentados, como por exemplo o chucrute e o seu suco, pepinos e os feijes verdes lacto-fermentados.

O glten: ele equilibrado pela vitamina E no gro de trigo cru,de cevada, de centeio, de aveia ou de trigo sarraceno. Quandoo gro modo at transformar-se em farinha e cozido, a vitamina E destruda. O glten forma ento uma substncia pastosa e pegajosa, que adere parede intestinal. Essa substnciadesacelera a passagem dos alimentos (uma alimentao ricaem glten pode levar mais de oito dias para atravessar o tubodigestivo em vez dos um a dois dias normais), favorece as putrefaes intestinais e impede a absoro das vitaminas do grupoB. Para uma pessoa que sofre de problemas intestinais, a abs-46Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal47

teno de glten pode provocar uma cura rpida. Vale a pena fazer a experincia!QUAL A IMPORTNCIA DA CELULOSE PARA O TRNSITO INTESTINAL?A celulose desempenha o papel daquelas vassouras especiais usadas para limpar as chamins. Para ser estimulado, o clon precisa de uma matria slida (fibras vegetais) no assimilada quando de sua passagem no intestino delgado. Essa matria, a celulose, encontra-se nas frutas, nos legumes e nos cereais completos. A fibra a substncia que forma a parede celular e a estrutura rgida dos vegetais.Uma alimentao rica em fibras vegetais evita muitos problemas de sade. Trabalhos epidemiolgicos- atraram a ateno para os riscos de uma alimentao pobre em fibras. A notvel diminuio da velocidade do trnsito intestinal que uma alimentao desse tipo provoca favorece a apario de divertculos no clon. "Existe tambm uma correlao muito significativa entre a frequncia crescente dos cnceres do clon nos pases industriais e a alimentao pobre em fibras. A preveno desta afeco passa ento por uma introduo de fibras vegetais na alimentao." (Dra. Arlettte Moss).Graas sua ao de limpadora intestinal, a celulose permite assegurar um meio propcio para as bactrias teis que formam a flora intestinal. Pode-se dizer que as fibras vegetais so to indispensveis para as bactrias intestinais quanto um bom composto ou um hmus de qualidade o so para uma horta!QUAL A IMPORTNCIA DA GUA PARA O TRNSITO INTESTINAL?As matrias fecais devem ser compostas de uma parte suficiente de gua para serem corretamente eliminadas. Recomenda-se ento consumir um a dois litros de gua por dia, prestando ateno ao seu corpo para evitar qualquer excesso. Esta quantidade de gua mais ou menos alcanada com um consumo abundante de frutas e legumes. Pode ser preciso complementar o aporte de lquido no vero e em ambientes ressecados pelo calor.Todavia, para certos autores, as evacuaes intestinais precisam de um aporte de lquido alm daquele fornecido pela seiva nutritiva dos vegetais, porque esta assimilada em grande parte. E preciso um aporte de lquido inorgnico, como a gua de fonte, que leva para fora do corpo os resduos e excrementos, slidos ou lquidos.COMO COMER?Relaxar antes de comear a refeio, estar atento ao que se come e mastigar bem favorecem a digesto em todas as suas etapas. Pessoas que tm problemas intestinais deveriam jantar no mnimo 2 ou 3 horas antes de ir para a cama para terem tempo de fazer a digesto antes de dormir e tambm, claro, evitar alimentos ricos em protenas e gorduras noite.O INTESTINO DO RECM-NASCIDOO colostro, lquido que precede a vinda do leite na me, desencadeia, no recm-nascido a quem se d o seio logo em seguida, a primeira ao peristltica do intestino, da a importncia de amamentar seu filho. O leite materno importante, pois, ao acidificar o clon da criana, ele permite a instalao da flora bacteriana. Na criana que no amamentada pela me, o desenvolvimento de colibacilos favorecido e pode ocasionar problemas de sade. O leite materno contm informaes imunolgicas importantes para a maturao dos sistemas fisiolgicos. Nenhum leite industrial, mesmo "maternizado", pode ser comparado com o leite humano, que um dos fatores principais para assegurar uma boa sade para as crianas.2. Epidemiologia: ramo da medicina que estuda os diversos fatores que intervm na apario c na evoluo das doenas, os quais tanto podem depender do indivduo quanto do meio que o circunda.PSICOLOGIA E CLONComo todas as vsceras, o clon est sob a dependncia do sistema neurovegetativo (sistema nervoso autnomo). No temos controle consciente sobre esse sistema. Em consequncia, ele age sobre o clon.A alimentao um fator importante para o bom funcionamento do clon, mas no o nico. Em caso de estresse de origem fsica (sobrecarga, por exemplo) ou emocional, o sistema nervoso autnomo entra em atividade e provoca uma srie de modificaes fisiolgicas, em particular espasmos da musculatura lisa do clon, que impedem uma boa eliminao. O medo, a angstia, a clera e todos os outros fatores de tenso psquica sabotam as funes digestivas e geram problemas intestinais (constipao, diarreia, flatulncias, colites, etc).Por outro lado, alimentar-se bem e experimentar desgosto em relao ao trabalho, a reao que causa no clon uma maneira de no se aceitar. ento importante analisar sua atitude diante da eliminao fecal. Este um processo vital. Por essa eliminao, participamos de uma troca com a terra que nos deu a comida, devolvendo-lhe a alimentao para que ela possa se nutrir dela e assim continuar a produzir alimentos de qualidade.A relao entre o bom funcionamento do clon e a atitude psquica mostra-se importante desde a mais tenra infncia. A criana feliz no penico, um jogo para ela, um prazer. Uma de suas primeiras descobertas de que pode agir sobre seu corpo, aceitando ou no ir50Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 51

evacuar. Muitas vezes seus pais lhe ensinam que suas fezes so sujas. No entanto, uma criana normal tem vontade de sentir, tocar suas matrias fecais e at brincar com elas. Ela as considera como um prolongamento de si mesma. Proibi-la de fazer isso criar futuros problemas na sua maturao psquica e na sua relao com o mundo.Nas sociedades ocidentais, privilegia-se o corao e o intelecto; as funes do ventre e do baixo-ventre (rgos de absoro e eliminao intestinais, rgos gnito-urinrios e sexuais) so desvalorizadas.Os bloqueios psquicos causados por esse tipo de educao antinatural ocasionam desarmonias nas funes fisiolgicas do corpo e so a origem de vrios problemas intestinais. Assim, a criana perturbada na aquisio de um controle harmonioso de seus esfncteres pode, por exemplo, recusar de se "dar ao mundo" e tornar-se um constipado crnico. Ela ser egocntrica e pouco generosa na sua relao com os outros.Para Andr Passebecq: "A criana considera suas evacuaes como uma oferenda que faz aos adultos: o valor emocional que atribui a elas nem sempre eficientemente substitudo mais tarde por outros valores, como o trabalho, a cooperao, o dinheiro ou o talento artstico. Quando o adulto mostra-se incapaz de produzir o que lhe pedido em um dos seus domnios, sente angstia ou vergonha, e regride para uma atitude infantil em relao a suas evacuaes".s vezes, as tcnicas de higiene intestinal provocam estados psicolgicos intensos fazendo reaparecer no consciente medos, desgostos, raivas e outras emoes reprimidas no inconsciente desde a primeira infncia. Essas crises de "eliminao psquica" so acompanhadas frequentemente de um maravilhoso sentimento de bem-estar: nos sentimos libertados de um peso, leves, livres, cheios de entusiasmo e criatividade. A higiene intestinal pode ento ser usada com proveito como complemento psicoterapia, j que aumenta sua eficcia.As tcnicas de equilbrio geral (relaxamento, esporte, yoga, tai-chi, sofrologia, visualizao, meditao, etc.) exercem um efeito regulador sobre as funes intestinais perturbadas. Portanto, muito til associ-las a uma alimentao sadia e s tcnicas de higiene intestinal para assegurar o "mens sana in corpore sano" que representava, para os romanos, o ideal de uma vida individual realizada. A pergunta: "O que um sbio?" Buda teria respondido: " algum cujo intestino grosso funciona bem!" No mundo ocidental, o materialismo cientfico foi a nova religio que pegou o basto das igrejas, destronadas pelo excesso de razo e pelos seus sucessos tecnolgicos. Para esta nova crena, somente a matria real e tudo o que espiritual foi considerado como "supersties indignas do sculo vinte". O coipo foi visto como uma mquina que os mdicos-tcnicos deviam consertar com cirurgias, vacinas e remdios qumicos. Alis, a medicao da sociedade no levou a uma sade, mas proliferao das doenas iatrognicas, quer dizer, criadas pela medicina! Essa situao leva cada vez mais pessoas a deixarem de esperar por cuidados mdicos, aprendendo a gerenciar elas mesmas sua sade. Da o sucesso das medicinas doces e dos meios de sade, como a higiene intestinal, que deixa os que a conhecem livres de toda dependncia em relao medicina e aos medicamentos.INTESTINO DELGADOO intestino delgado composto pelo duodeno (25 cm x 3 cm), e pelas alas horizontais do jejuno e verticais do leo (5-6 m x 1-2 cm). Localizado entre o estmago e o clon, ele encarregado de finalizar a digesto dos alimentos e de assimil-los. Ele cumpre essa fase terminal da digesto com a ajuda dos sucos digestivos do pncreas e da vescula biliar.O intestino delgado pode tambm sofrer uma diminuio do trnsito e tornar-se assim sujeito invaso de parasitas e estagnao de excrementos que deveriam passar para o clon. Com o tempo, as paredes intestinais ficam cobertas de depsitos, o que acaba impedindo a absoro dos elementos assimilveis.Segundo necropsias feitas em animais, para um rgo doente correspondem certas localizaes de alteraes no intestino delgado: formao de crostas ou adelgaamento de sua parede, ou ainda presena de parasitas. Parece ento que o estado do intestino delgado pode afetar por via reflexa outras partes do corpoComo texinas54 ?r mais sade com um clon livre de to:

DuodenoIntestino Delgado Jejuno LIMPEZA INTESTINAL PEIA YOGAA tradio antiga da ndia nos fornece duas tcnicas que permitem limpar o tubo digestivo inteiro e interessam a pessoas que j praticam yoga. De fato, a experincia mostrou que pessoas que ainda no adquiriram o suficiente domnio do corpo encontram dificuldades para lidar com essas tcnicas, que consistem em beber gua salgada e efetuar movimentos de yoga. Nos indivduos que tm pouca mobilidade com seus corpos, h o risco de os movimentos no serem praticados corretamente e a gua salgada pode ento ficar parada no tubo digestivo e ser reabsorvida, provocando problemas ligados a uma quantidade excessiva de sal no organismo. Na tcnica da grande limpeza (Shank Prakshalana), bebe-se gua salgada at que ela saia clara na outra extremidade do tubo digestivo. Comea-se por preparar trs litros de gua morna salgada (com sal marinho na quantidade de seis gramas por litro de gua) que ser bebida fa-zendo-se uma srie de exerccios de yoga. No descreveremos em detalhes esses exerccios, pois este mtodo no est ao alcance de todos. Ele descrito nos livros de yoga.URINOTERAPIAUm meio mais simples de limpar o intestino por inteiro usar os extraordinrios recursos da urina (chamada de urinoterapia na ndia).Ao contrrio do que muitos ocidentais acreditam, a urina no de forma alguma txica. Ela apenas sangue filtrado e beb-la no apresenta nenhum risco para a sade. Pelo contrrio, muitos estudos cientficos mostraram que a urina um remdio de extraordinrio valor. Ela contm hormnios, oligoelementos, enzimas e vitaminas de todo tipo que possuem um efeito benfico sobre o organismo. preciso entender que quando se bebe a prpria urina, tudo o que bebido no retorna s nossas clulas. As paredes do tubo digestivo so dotadas de uma grande inteligncia e pegam, no bolo alimentcio, somente as substncias das quais o corpo necessita. Essa absoro seletiva um fenmeno de grande importncia.Assim, quando uma pessoa bebe sua urina, os sais minerais de que o corpo no precisa vo ficar no tubo digestivo e desempenhar ali um papel de limpador das paredes intestinais. extraordinrio saber que nenhum dos laxantes que podemos comprar nas farmcias vale mais que a urina! Beber um ou dois copos de urina de manh permite frequentemente acabar com as constipaes rebeldes, comeando um verdadeiro processo de regenerao do corpo inteiro. Podemos tambm colocar um, dois ou trs copos de urina na gua de uma lavagem. A alantona contida na urina exerce um efeito cicatrizante sobre as mucosas intestinais. Inmeros doentes que sofriam de58 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas

retocolites acharam que tinham conseguido um milagre ao ver suas dores e hemorragias cessarem a partir do momento que passaram a usar os recursos dessa terapia conhecida h milnios. H alguns anos, urna verdadeira revoluo vem se produzindo em vrios pases onde as pessoas compreenderam as destruies provocadas pelo abuso da qumica. Assim, no Japo, mais de dois milhes de pessoas praticam urinoterapia enquanto na Alemanha esse nmero chega a cinco milhes! Na Itlia, esse mtodo se expande como um rastilho de plvora, e livros consagrados ao assunto alcanam um sucesso estrondoso. Para melhor entender o interesse pela urinoterapia e seus fundamentos cientficos, um caminho ler os livros Urinoterapia Xixi O meio de sade mais extraordinrio que existe, e Agua da Vida urinoterapia ambos do dr. Christian e colaboradores sobre este tema fascinante, que prova que podemos viver sem doenas se conhecermos os segredos de regenerao que fazem parte do patrimnio ancestral da humanidade. LIMPEZA DO CLONA POSIO ADEQUADA PARA A EVACUAO FECALA posio sentada atrapalha os esforos de evacuao e favorece o surgimento de hrnias. Em contrapartida, a posio agachada, ao criar uma presso enrgica dos msculos inferiores contra o abdmen, determina um movimento de expulso das matrias fecais. Para obter essa posio estando sentado no vaso sanitrio, basta colocar debaixo dos ps um banquinho de 20 a 30 cm de altura."Agachar no banheiro deveria ser uma posio natural, particularmente se voc sofre de hemorridas decorrentes dos esforos para expulsar, o que dilata as veias no reto. Os vasos se enchem de sangue e a membrana torna-se irritada e dolorida. Na posio agachada, as fezes so expulsas facilmente e as hemorridas tendem a desaparecer", explica Irons.OS LAXANTES E SEUS EFEITOSOs laxantes qumicos apresentam uma toxidade para o organismo que varia conforme os produtos, alm de irritarem as paredes do60 Como ter mais sade com um clon livre cie toxinas Higiene Intestinal 61

intestino. No podemos realmente falar da "ao" do laxante. De fato, o intestino que "reage", pois o produto o agride. Ele precisa expeli-lo bruscamente, e com isso expele tambm as matrias fecais. O laxante cumpre ento sua misso, j que o clon fica limpo. O resultado satisfatrio... primeira vista. Mas se o clon teve de reagir a um ataque, ter sido realmente positivo? A medida que se repetem, essas agresses criam uma disfuno intestinal que pode causar uma colite, uma lcera ou at mesmo a cancerizao das clulas da mucosa intestinal. O uso repetido de laxantes ocasiona por consequncia um enfraquecimento do clon e, de quebra, a instalao de uma dependncia que pode se tornar uma verdadeira toxicomania.O problema no sanado quando, para combater a constipao, trocam-se os laxantes por produtos naturais. Eles podem ser igualmente irritantes se forem mal escolhidos. Um exemplo o leo de parafina, corpo mineral que no digerido pelo organismo humano. Esse leo absorve rapidamente as vitaminas A, D, E e K, que so solveis na gordura, e as joga para fora do corpo junto com as matrias fecais. Ele irritante para as mucosas intestinais e h quem afirme que cancergeno.Em vez de recorrer aos laxantes, melhor procurar ter uma quantidade suficiente de celulose (fibras vegetais) na alimentao diria ou usar os benefcios da urina.OS PURGANTES E SEU USOUm laxante com frequncia um remdio qumico que logo torna-se indispensvel para que consigamos ir ao banheiro diariamente. J o purgante uma poo usada periodicamente como tratamento ou ocasionalmente para eliminar um excesso de toxinas. Ele pode ser associado a outros tratamentos de desintoxicao, como o jejum, a lavagem ou a irrigao do clon.O Dr. Bertholet de Lausane aconselhava por exemplo um determinado purgante para seus pacientes em jejum. E um dos mais conhecidos e a experincia ir lhe dizer se lhe convm: "Para obter o efeito desejado, administramos, conforme o caso, um purgante composto de 40 a 65 gramas de citrato de magnesia efervescente, de 10 a 15 gramas de sulfato de sdio seco, sendo esses sais dissolvidos em trs quartos de litro de gua morna; eventualmente, podemos acrescentar magnesia calcinada, sulfato de magnesia, bicarbonato de sdio na proporo de trs a cinco gramas ou mais, conforme a necessidade. Essa limonada purgativa administrada em duas doses sucessivas, com vinte a trinta minutos de intervalo entre uma e outra. Aps cada absoro de purgante, o paciente deve beber uma grande xcara de infuso quente diurtica ou estomacal. Em suma, a quantidade total de lquido e de infuso absorvidos pelo paciente no espao de meia hora deve atingir pelo menos um litro. Um purgante forte bem dosado, administrado em quantidade suficiente, comea seu efeito ativo depois de uma ou duas horas, e termina seis a oito horas depois; dessa forma, ocorrem evacuaes abundantes, totalmente indolores".ADUCHARETALUma ducha retal uma pequena lavagem de trs a cinco decilitros de gua que feita com uma pra ou introduzindo-se no nus uma cnula de trs a quatro cm de gua ligada a uma bolsa de lavagem. Ela permite evacuar os excrementos que se encontram no reto. Por estimulao reflexa, provoca tambm a evacuao dos excrementos fecais que se encontram no sigmide, ou seja, a ltima parte do clon. A ducha retal pode ser feita todos os dias, duas a trs vezes seguidas, com gua morna qual pode-se acrescentar essncias de plantas (trs gotas no mximo por ducha retal) ou um pouco de urina.Este mtodo revela-se muito eficaz para eliminar os "tampes retais", que causam a constipao.AS LAVAGENSA lavagem intestinal consiste em deixar entrar gua no interior do clon com o objetivo de limp-lo.Hoje, essa tcnica est um pouco esquecida, mas no tempo dos nossos avs a lavagem era um remdio muito usado para aliviar os mais diversos males. Achamos muito normal e necessrio manter nossa higiene corporal externa, mas relutamos em admitir que o clon tambm necessita de uma limpeza peridica. No nos esquea-62 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 63

mos que Lus XIV tinha medo de se lavar todos os dias; os tempos mudam!No entanto, a histria da lavagem intestinal se perde na histria. No Evangelho Essnio, obra que Edmond Bordeaux-Szekely encontrou na biblioteca do Vaticano, lemos: "Em verdade vos digo, a impureza interna ainda maior que a impureza externa. Ora, aquele que se purifica exteriormente permanecendo impuro em seu interior, se parece aos sepulcros, que, por fora, so recobertos de pinturas brilhantes, mas que, por dentro, esto cheios de todo tipo de impureza e abominaes. Tambm em verdade vos digo, sofram para que o anjo da gua vos batize tambm no interior para que sejais libertados de todos os pecados passados; e ento vos tornareis interiormente to puros quanto a espuma do riacho que reflete os raios de sol".A maneira de proceder tambm est indicada: "Para fazer isso, providenciai uma grande cabaa que tenha uma haste trepadeira da altura de um homem, esvaziai-a do seu contedo e enchei-a com a gua do riacho que o sol aqueceu. Pendurai a cabaa no galho de uma rvore, ajoelhai-vos no cho diante do anjo da gua e fazei com que a extremidade da haste da cabaa penetre no vosso traseiro para que a gua possa se espalhar nas vossas entranhas. Depois permanecei ajoelhados, no cho, na frente do anjo da gua, e orai ao Deus da vida para que Ele perdoe todos os vossos pecados passados e pedi ao anjo da gua que liberte vosso corpo de toda sujeira e de toda doena. Ento, deixai a gua se expandir no vosso corpo de maneira que com ela seja eliminado do vosso interior tudo o que vem de Sat, tudo que impuro e malcheiroso. Com vossos olhos vereis e com vosso nariz sentireis todas as abominaes e impurezas que sujavam o templo de vosso coipo e ao mesmo tempo notareis todos os pecados que habitavam em vs e vos atormentavam com todo tipo de males. Em verdade vos digo, o batismo da gua vos liberta de todos esses males".QUAL O MATERIAL NECESSRIO PARA EFETUAR UMA LAVAGEM?O material simples e fcil de transportar. Ele compe-se de: uma bolsa de borracha flexvel com uma mangueira e pina de reteno com dois litros de capacidade, para pendurar; uma cnula de borracha flexvel de 80 cm de comprimento e 6 mm de dimetro, que evita a necessidade imediata de ir ao banheiro, permitindo gua se expandir no clon em vez de acumular-se no reto. As sondas esofgicas que encontramos na farmcia servem perfeitamente. Alis, elas em geral s so vendidas para os mdicos.COMO EFETUAR UMA LAVAGEM?Antes de comear, se possvel crie um ambiente agradvel: uma msica calma, um incenso para perfumar o ar, um pster com um riacho ou uma praia para lig-lo natureza. Faa alguns exerccios de yoga, algumas respiraes profundas, alongamentos ou exerccios para liberar as emoes a fim de preparar-se para sentir bem o coipo e poder dialogar com ele.1.Junte os diferentes elementos da bolsa e encaixe a sonda esofgica na pequena torneira branca.

2.Encha a bolsa com gua morna (temperatura do corpo); quando ela escorrer at a ponta da sonda, feche a pequena torneira branca e continue a encher a bolsa at o volume de dois litros (sem ar).

3.Pendure a bolsa no chuveiro ou em algum suporte situado altura de um homem com os braos erguidos.

4.Estenda no cho uma toalha e ajoelhe-se sobre ela.

5.Unte o nus com vaselina ou com outro creme ou leo e faa penetrar aproximadamente cinco centmetros de sonda no reto, com a torneira fechada.

6.Abra a torneira e, sempre na mesma posio, introduza a sonda lentamente no clon at aproximadamente dez centmetros da torneira.

Ateno: Durante a introduo da sonda, centmetro por centmetro, observe o nvel da gua na bolsa, que deve descer; caso contrrio, retire a sonda e recomece.7.Aps a introduo da sonda, quando a gua for se espalhandono clon, passe da posio agachada para a posio de joelhos64 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 65

e fique assim, esperando que a gua se espalhe, ou deite-se do lado direito ou de costas deixando a gua preencher o intestino grosso.Uma outra posio til consiste em deitar-se de costas e depois pr os ps em cima de um banquinho, na beirada do vaso ou da banheira ou ainda contra a parede. Procure manter a bacia mais alta que o trax para que a gua escorra facilmente por todo o clon. A vantagem desta posio poder, ao mesmo tempo em que a gua se espalha, massagear o ventre amassando e batendo com as mos.8.Quando o mximo de gua suportvel tiver entrado no clon, feche a pequena torneira branca, respire profunda e calmamente duas ou trs vezes, fique de p, retire com cuidado a sonda esofgica e imediatamente evacue a gua e as matrias no vaso sanitrio.

9.Recomece se necessrio. Quando o intestino est em bom estado, podemos facilmente deixar passar todo o contedo da bolsa de uma s vez. Quando ele est intoxicado, deveremos parar vrias vezes. Neste caso no hesite em fazer uma segunda lavagem logo em seguida primeira.

Aps cada uso, lave a mangueira flexvel com gua quente e sabo, passando um cotonete pelas duas aberturas; depois enxgue e deixe secar no ar. No necessrio usar gua esterilizada para fazer as lavagens j que o clon no mais estril que a boca ou a garganta.Bolsa fe-Mangara y^% Pina de RetenoCnula QUAL A FREQUNCIA PRECONIZADA PARA AS LAVAGENS?No existe regra geral, cada indivduo deve encontrar a frequncia que lhe convm. Para certas pessoas, uma lavagem diria necessria e totalmente suportvel, enquanto para outras, uma lavagem semanal suficiente. tambm possvel fazer as lavagens somente quando sofremos de constipao, de diarreia, de enxaqueca, de fadiga, de dores ou de outros problemas.A LAVAGEM INTESTINAL CONVM A TODOS?A tambm cada um constitui um caso particular. Na criana, uma lavagem de vez em quando til, contanto que se explique a ela o funcionamento, e que ela possa seguir seu instinto e parar quando sentir necessidade. "Toda pessoa acima de seis anos deveria comear a limpar seu clon. evidente que uma criana necessita de um programa menos rigoroso que um adulto", explica Irons.Para a mulher grvida, o nico perigo o exagero: por exemplo, colocar dois litros de gua no intestino e querer ret-los durante vinte minutos. Pequenas lavagens de meio litro ou de um litro de gua, evacuadas logo em seguida, no causam nenhum problema para o organismo da mulher, nem para o da criana. Todavia, uma mulher grvida que se alimenta de maneira equilibrada e evacua bem no precisa recorrer com frequncia s lavagens.Segundo a experincia de Irons, que tem mais de 80 anos e pratica uma lavagem todos os dias h cerca de trinta anos, a lavagem diria no apresenta nenhum perigo para os idosos.QUAL A EFICCIA DE UMA LAVAGEM INTESTINAL?A lavagem permite evacuar rapidamente uma grande parte das matrias fecais, o que de grande importncia. Como vimos, uma66Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 67

Vescula BiliarCoraoTlrideGlndulas MamriasAsma Catarro NasalProblemas Ciebro-esplnalsGlndula Pituitriapermanncia longa desses excrementos no clon intoxica por via sangunea todo o organismo. Esta ao se revela de grande valor em inmeras afeces correntes: fadiga, enxaqueca, nusea, gripe, hemorridas... Por exemplo, em caso de hemorridas, Rudolph Breuss aconselha fazer durante oito dias, uma a duas vezes por dia, uma lavagem com gua fria (mais ou menos um quarto de litro), evacuando imediatamente aps a lavagem.A eliminao dos excrementos por uma lavagem intestinal evita a instalao de focos microbianos perigosos. As bactrias, causa da maioria dos ataques de diarreia (reao do organismo para eliminar as toxinas perigosas), embora morram muito rapidamente, deixam atrs de si venenos que continuam a irritar as mucosas do intestino.As lavagens tm tambm uma ao a longo prazo. Ao estimular a motricidade do clon, elas o reeducam de maneira a lhe permitir exercer corretamente sua funo excretora. Essa ginstica da musculatura do clon um dos efeitos mais salutares das lavagens intestinais.As mucosas do clon so a sede de zonas reflexas. Nosso corpo se projeta no interior do clon, assim como na planta dos ps ou nas orelhas, por exemplo. A estimulao dessas regies reflexas produz efeitos preciosos. Para efetu-la, recorre-se lavagem, tcnica que equivale a uma massagem reflexa da planta dos ps. Por exemplo, pessoas com problemas de viso podem sentir dores na regio intestinal correspondente aos olhos. Durante as lavagens, a estimulao dessa zona pode melhorar sua viso de forma espetacular. Principais Zonas Reflexas do ClonEstmagoConforme N. W. Walker68 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 69

EXISTEM VRIOS TIPOS DE LAVAGENS?A lavagem com gua morna eficaz, mas nem sempre suficiente. Para efetuar uma evacuao ainda melhor, pode ser aconselhvel usar certos produtos, mas o sabo, digno representante da limpeza, no deve ser acrescentado sob nenhum pretexto a uma lavagem. Por ter uma ao irritante sobre as mucosas do clon, ele perigoso.Portanto, preciso muita prudncia quando se pensa em acrescentar um produto na gua da lavagem para obter uma melhor eliminao.A LAVAGEM COM ARGILAA lavagem com argila permite uma boa desintoxicao: a argila desencrosta os excrementos grudados na parede sem irrit-la. Esta tcnica mais indicada como complemento de uma cura e desintoxicao, num perodo de jejum por exemplo.Existem dois mtodos para proceder a uma lavagem com argila.1.Diluir duas colheres de sopa de argila em um litro de gua, misturar e deixar descansar por algumas horas. Em seguida, misturar a um litro de gua quente e colocar na bolsa para lavagem.

2.Usar as mesmas propores, mas deixar descansar a terra no fundo do pote. Esta segunda maneira desintoxica menos, mas ainda assim possui efeitos purificadores e bactericidas.

A argila faz parte daqueles remdios muito antigos, mas que so mais eficazes que a maioria dos remdios qumicos modernos, sendo totalmente desprovidos de efeitos colaterais.INFUSES, DECOCES, ESSNCIAS DE PLANTASPodemos efetuar lavagens a partir de infuses ou de decoces de diversas plantas em funo de suas propriedades. As mais usadas so a camomila ou a tlia por seu efeito calmante e cicatrizante; o tomilho, a slvia, o alecrim, a lavanda por sua ao estimulante, de-sinfetante e bactericida. Em caso de prolapso retal (relaxamento e queda do reto), a aplicao de uma lavagem com uma decoco de marmelo pode se revelar muito til. possvel acrescentar essas mesmas plantas gua da lavagem sob forma de essncia (aromaterapia). Nesse caso, nunca ultrapasse a dose de dois a quatro gotas para dois litros de gua, pois isso fundamental para no irritar as mucosas.O SUCO DE TRIGOO suco de trigo (obtido a partir de jovens brotos de trigo modos) no usado em lavagem, mas vem complementar este ltimo sob forma de implante.Aps ter efetuado uma lavagem ou uma irrigao do clon, introduzir no clon um quarto de litro de suco de trigo e ret-lo durante meia hora. Esse implante tem um excelente efeito de desintoxicao sobre o organismo inteiro, pois permite drenar para fora do corpo os venenos e toxinas que esto acumulados nele. tambm til, complementando outras tcnicas, em casos de doenas graves. As lavagens e os implantes de suco de trigo so essenciais para os cancerosos: o que ensina o Instituto Hipcrates, em West Palm Beach, na Flrida (EUA) que ajudou milhares de doentes a descobrir a alimentao viva, a aprender a se curar e a administrar sua sade.A IRRIGAO DO CLON(Hidroterapia do clon)A irrigao do clon uma lavagem com gua suficiente para preencher o clon por meio de um aparelho ligado numa gua corrente que passa por um filtro. Essa gua introduzida no clon pelo reto graas a uma cnula de dois circuitos que lhe permite entrar e sair sem que a pessoa tenha que se mexer.Esse tratamento deve ser efetuado por um profissional competente. Ele demora de uma a duas horas e permite a passagem de uma centena de litros de gua na temperatura do corpo. A pessoa responsvel pelo processo pode interromper a sada da gua para favorecer sua penetrao nas sinuosidades do clon, provocando assim uma melhor limpeza.A irrigao do clon uma tcnica bastante refinada. Para desfrutar dos seus benefcios, preciso que ela seja precedida de uma massagem relaxante. Medos ou preconceitos a respeito da tcnica realmente podem provocar espasmos impedindo que a gua circule com facilidade.QUAL A EFICCIA DE UMA IRRIGAO DO CLON?Como a gua circula na totalidade do clon, essa irrigao limpa e desintoxica profundamente suas mucosas. Ela faz desgrudar os72 Como ter mais sade com um clon livre de toxinas Higiene Intestinal 73

velhos restos e peles mortas alojadas nas dobras ou incrustadas na parede e permite que sejam expelidos, o mesmo acontecendo com as matrias duras, que so amolecidas por ela. A irrigao tambm livra o clon de detritos, que ficam estagnados s vezes at por dezenas de anos.As irrigaes do clon no so uma panaceia, mas interessante recorrer a elas como complemento de outras tcnicas ou tratamentos.O QUE SAI DE UM CLON QUANDO FAZEMOS A IRRIGAO?E difcil imaginar a quantidade de dejetos contidos no clon e as formas sob as quais eles se apresentam quando no se teve a experincia de uma irrigao do clon. s vezes so necessrias vrias sesses antes de se conseguir acreditar na descrio de Irons: "No incio, voc ver sair mucosidades cinzentas ou marrons. Elas podem ter a textura de uma medusa ou da clara do ovo. So elsticas como borracha e cheiram extremamente mal. s vezes, podemos perceber vermes minsculos e parasitas. Finalmente, voc eliminar as matrias fecais secas e podres que carrega consigo h vrios anos. Elas so to pretas quanto tinta. s vezes, formam pedaos de vrios metros de comprimento. As fezes mais compridas que j vi mediam oito metros e eram pretas como carvo. Certas pessoas de idade eliminam grandes quantidades que podem preencher um balde de 10 litros... Uma vida inteira de dejetos no eliminados! As pessoas nunca param de se espantar com tudo que transportam dentro do corpo."A IRRIGAO DO CLON APRESENTA RISCOS?Praticadas por um especialista, as irrigaes do clon no apresentam nenhum perigo para o organismo. Quando o paciente sente dor, o praticante faz sair a gua, evitando qualquer problema. Tambm no h riscos de se destruir a flora intestinal, da qual apenas uma parte evacuada com os dejetos intestinais. Os bacilos restantes, que so os hospedeiros das vilosidades intestinais, recolonizam o clon em algumas horas (contrariamente ao que acontece quando da absoro de um antibitico oral que mata os bacilos do trato gastrointestinal durante vrios dias ou semanas).Como a presso da gua no muito forte, no h o risco de se perfurar a parede do clon num lugar de menor resistncia. A gua circula no reto, no sigmide, no clon descendente, no clon transverso, no clon ascendente e no ceco sem penetrar no