2º slide 1º encontro
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Quando nos referimos a situações de
aprendizagem cujo conteúdo é a
linguagem que se escreve, estamos
falando de situações nas quais os
alunos possam não só perceber que o
texto escrito tem características
particulares, que o diferenciam do
texto oral, como também produzir
textos usando a linguagem escrita.
O papel da leitura no desenvolvimento
da capacidade de produzir textos
A leitura tem um papel fundamental no
desenvolvimento da capacidade de
produzir textos escritos, pois por meio
dela os alunos entram em contato com
toda a riqueza e a complexidade da
linguagem escrita.
A leitura em voz alta feita pelo professor tem sido uma das estratégias mais eficientes para aproximar os alunos do mundo letrado, mesmo quando ainda não sabem ler. E a experiência tem mostrado que essa prática – muito importante para o desenvolvimento da capacidade de produzir textos – pode ser facilmente incorporada à rotina diária do professor, qualquer que seja a idade e a condição social dos alunos.
Enquanto escutam leituras de contos,
fábulas, poemas etc. os alunos se
iniciam como “leitores” de textos
literários.
As reescritas:
A reescrita é uma atividade de
produção textual com apoio, é a
escrita de uma história
cujo enredo é conhecido e cuja
referência é um texto escrito. Quando
os alunos aprendem o enredo, junto
vem também a forma, a linguagem
que se usa para escrever, diferente da
que se usa para falar.
Ao reescrever uma história,um conto,
os alunos precisam coordenar uma
série de tarefas: eles precisam
recuperar os acontecimentos,
utilizar a linguagem que se escreve,
organizar junto com os colegas o
que querem escrever, controlar o
que já foi escrito e o que falta
escrever.
A produção oral com destino
escrito:
Ao desempenhar o papel de escriba e
pedir que os estudantes criem
oralmente um texto, o docente
trabalha o comportamento escritor, as
diferenças entre a linguagem oral e a
escrita e a importância de sempre
revisar o que é produzido, individual
ou coletivamente
Nessa atividade os alunos não
precisam reproduzir o texto-fonte com
as mesmas palavras. Espera- se que
busquem formas interessantes de
expressar o conteúdo, e não que
decorem o texto.
Objetivos
Perceber a diferença entre a linguagem
oral e a linguagem escrita.
Desenvolver comportamentos de
escritor: planejar o que irá escrever, reler
o que já escreveu, para verificar se não
esqueceu trechos importantes ou
questões que comprometem a coerência
e a coesão do texto, escolher uma entre
várias possibilidades para se começar
um texto, revisar enquanto escreve etc.
Nas Matrizes:
O que fazer para chegar
Considerar para quem o texto foi
escrito, o porquê e as características
do gênero.
Introduzir progressivamente aspectos
discursivos: organização de ideias e
utilização de estratégias de escrita.
Aonde chegar:
Na produção de textos escritos
coesos e coerentes, de diferentes
gêneros, utilizando a escrita
alfabética.
BIBLIOGRAFIA:
1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Programa de formação de professores alfabetizadores. Brasília: MEC/SEF, 2001.
2. MOGI DAS CRUZES, Secretaria Municipal de Educação. Matrizes curriculares municipais para a educação básica: 9 anos- Língua Portuguesa. Secretaria Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2009.
3. São Paulo (Estado), Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas; 3º ano. Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; São Paulo : FDE, 2010.
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