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    FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM –  ESTÁCIO BELÉM

    CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO, CONSULTORIA, AUDITORIA,PERÍCIA E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

    EDSON ALVES RODRIGUES

    ROBERTA CAVALCANTE DE AZEVEDO

    “ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS

    PELA MINERAÇÃO DE AREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DEMOJU/PA” 

    BELÉM - PA

     NOVEMBRO/2015

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    FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM –  ESTÁCIO BELÉM

    CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO, CONSULTORIA, AUDITORIA,PERÍCIA E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

    EDSON ALVES RODRIGUESROBERTA CAVALCANTE DE AZEVEDO

    “ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS

    PELA MINERAÇÃO DE AREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DEMOJU/PA” 

    Artigo apresentado para a conclusãodo Curso de Especialização em Gestão, Consultoria, Auditoria,Perícia e Fiscalização Ambiental  daFaculdade Estácio de Belém, em

    cumprimento às exigências para aobtenção do grau de especialista.

    Orientadora: Profa. M.Sc. HeleniceMenezes

    BELÉM - PA NOVEMBRO/2015

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    RESUMO

    A exploração de jazidas de areia e seixo normalmente não é planejada desde as fases

    iniciais de implantação de um empreendimento, logo grandes cavas no subsolo são

    deixadas para trás. O município de Moju, pertencente à Mesorregião do Nordeste Paraense

    e à Microrregião Tomé- Açu, apresenta expressivas reservas de areia e seixo, tornando as

    atividades extrativistas cada vez mais frequentes. Estas atividades normalmente são

    realizadas sem o devido controle ambiental após os esgotamentos das jazidas. A partir das

    análises dos Planos de Recuperação das Áreas Degradadas (PRADs) dos processos de

    licenciamento ambiental do município, observou-se a atividade de piscicultura como a

     principal forma de reuso das áreas degradadas pela mineração destes agregados. Estaalternativa não é considerada adequada do ponto de vista socioambiental, e, em muitos

    casos, beneficia somente os empreendedores locais. O modelo ideal de recuperação das

    áreas degradadas é aquele que se adeque melhor a recompor mais fielmente as

    características originais da área, por meio de reflorestamentos, criação de parques,

    implantação de lagos artificias, aterros sanitários, entre outros. Existe uma deficiência de

    dispositivos e legislação específica que possam coibir esta realidade, para regularizar a

    situação destes empreendimentos, além da necessidade da participação das populaçõesdiretamente afetadas. Outro ponto a ser levantado é a questão da ineficiência das

    secretarias municipais quanto a fiscalização da extração das jazidas e a falta de

     planejamento do fechamento das minas.

    Palavras chaves: PRAD. Alternativas Sustentáveis. Agregados Minerais. Moju.

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    SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5 

    1.2 METODOLOGIA ............................................................................................................ 6 

    1.2.1 Localização Geográfica ................................................................................................. 6 2.3 MÉTODOS ...................................................................................................................... 7 

    3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................... 10 

    4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 17 

    REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 19 

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    ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DEAREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DE MOJU-PA 

    1 INTRODUÇÃO

    A degradação de recursos naturais se tornou foco das discussões relacionadas à sua

    má utilização e exploração. Este processo de degradação ambiental pode também estar

    ligado aos fatores socioeconômicos que ocorrem em maior intensidade nos países

    subdesenvolvidos, pois nestes o planejamento de proteção aos recursos naturais é

    escasso (ANDERSON, 2004).

     No âmbito da exploração desordenada destes recursos naturais, a extração mineral é

    de grande relevância no Brasil, pois desde a década de 70, a crescente demanda de

    matérias primas para a construção civil e a falta de maior controle ambiental destas

    atividades deram origem a um passivo ambiental.

    A extração de recursos minerais está regulamentada pela legislação federal,

    segundo o Decreto nº 97.632/1989, determinando que todo empreendimento destinado à

    exploração de recursos minerais, deve apresentar um PRAD, na fase da Licença de

    Operação do empreendimento. No âmbito estadual, a Instrução Normativa Nº 06/2014

    dispõe sobre o licenciamento ambiental referente à extração de minério (areias,

    cascalhos e saibros) e beneficiamento associado, para utilização imediata na construção

    civil, e define PRAD como: plano contendo as ações e procedimentos que tem por

    objetivo a recuperação física, química e biológica de área submetida à perturbação emsua integridade.

     Nobre Filho et al. (2011) mostram que para ter controle ambiental de uma área, é

    importante que sejam realizados estudos com o objetivo de identificar as áreas de

     preservação, implantar medidas que solucionem ou reduzam os impactos ambientais.

    Para os autores é necessário que ao final de cada extração, exista um plano de

    recuperação e reabilitação da área onde ocorreu a extração do mineral, mas isso nem

    sempre ocorre.O índice de clandestinidade da extração de recursos minerais é significativo e

     preocupante. Os impactos ambientais provocados são grandes e descontrolados,

    degradando ambientes de delicado equilíbrio ecológico (dunas e manguezais), alterando

    canais naturais de rios e os aspectos paisagísticos. No geral, as cavas são utilizadas

    como bota-fora da construção civil e até mesmo como lixões (SILVA, 2007).

     No estado do Pará, a exploração de jazidas de areia e seixo normalmente não é

    acompanhada por profissional legalmente habilitado, logo grandes crateras no subsolosão deixadas para trás por falta de planejamento durante as fases de operação da jazida.

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    ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DEAREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DE MOJU-PA 

    Para tanto, ao ser encerrada uma atividade exploratória, novas formas de uso das áreas

    ocupadas pelas cavas devem ser viáveis. Tais formas alternativas de reuso das áreas,

    após o esgotamento das jazidas de areia e seixo, são pouco estudadas

     Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo geral verificar as medidas

    compensatórias após o esgotamento das jazidas de areia e seixo e propor Alternativas

    Sustentáveis de Pós Licenciamento Ambiental para a reutilização mais adequada das

    áreas degradadas decorrentes dessa atividade exploratória do município de Moju, Pará.

    Este artigo foi baseado na pesquisa documental, pois foi elaborado a partir de relatórios

    ambientais apresentados nos processos de licenciamento ambiental nas Secretarias

    Municipais de Moju e Tailândia.

    1.2 METODOLOGIA

    1.2.1 Localização Geográfica

    O município de Moju pertence à Mesorregião do Nordeste Paraense e à

    Microrregião Tomé- Açu. Tem como limites os municípios que seguem: ao Norte,

    situa-se os municípios de Abaetetuba e Barcarena; a Leste: os municípios de Acará e

    Tailândia; ao Sul: o município de Breu Branco e a Oeste: os municípios de Baião,

    Mocajuba e Igarapé-Mirim (Figura 1). Sua sede municipal localiza-se nas seguintescoordenadas geográficas: 1°53'6.17"S e 48°45'55.75"O.

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    Figura 1: Mapa de localização da área de estudo. Destaque para o município de Moju.

    Fonte: Autores (2015). 

    2.3 MÉTODOS

    A análise dos PRADs foi feita através do levantamento de dados dos processos de

    licenciamento ambiental (Tabela 1) referente à extração de areia e seixo perante à

    Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTEMA/MOJU)

    durante os meses de julho e agosto de 2015, caracterizando a pesquisa documental.

    Apresentou-se um ofício à Secretária da referida unidade solicitando autorização para

    analisar os relatórios ambientais e coletar as informações contidas neste trabalho, sem

     prejuízos ao sigilo de cada processo.

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    Figura 2: Mapa de identificação dos pontos dos processos de licenciamento ambiental do município de

    Moju.

    Fonte: Autores (2015).

    De posse da legislação vigente, elaborou-se as orientações e recomendações

    adequadas para o pós licenciamento ambiental, aplicáveis às necessidades específicas

    do munícipio. O estudo foi auxiliado pela Constituição Federal de 1988, Lei Federal N°

    6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA), Lei Federal Nº 9.605/98 (Lei

    de Crimes Ambientais), Lei Complementar nº 140/2011, Resolução CONAMA N°237/1997 e Resolução COEMA Nº 116/2014.

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    3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

    O Brasil dispõe de inúmeras riquezas minerais, sendo a produção de minério de

    ferro o grande destaque das exportações do País. Entretanto, no mercado interno a

    realidade é diferente, pois os agregados para construção civil (areia e brita, principalmente) tem maior relevância neste setor (GERMANI, 2012).

     No estado do Pará, a Mesorregião do Nordeste Paraense destaca-se como grande

     produtora de agregados para construção civil (SEICOM/PA, 2013). Porém, esta

    realidade também está ligada a algumas problemáticas ambientais, relacionadas ao

    descaso em relação as áreas degradadas decorrentes da atividade de extração destes

    minerais (Figuras 3A, 3B e 3C).

    Figura 3: Áreas abandonadas após o esgotamento das jazidas de areia   e seixo, Moju/PA. 3A: Lago

    artificial formado. 3B: Cava ilegal de extração de areia e abandono da área. 3C: Cava ilegal de extração e

    seixo, antes do processo de licenciamento.

    3A

    3B

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    Fontes: SECTEMA/MOJU (2015).

     Na área de estudo, município de Moju, através da análise dos processos de

    licenciamento ambiental para extração de areia e seixo obtidos por meio de consulta à

    SECTEMA/MOJU, chegou-se aos resultados apresentados nas figuras 1 e 2, e no

    Anexo 1.

     Na Figura 4, destacam-se os principais agregados minerais extraídos no Município

    de Moju, sendo a maior parte constituída por areia (40%). A extração de areia e seixo,

    equivale a 30% dos dados levantados, equiparada a porcentagem de extração somente

    de seixo. Já na Figura 5, após a análise dos PRADs dos referidos processos, observou-se

    a atividade de piscicultura (40%) como a principal forma de reuso das áreas degradadas

     pela mineração destes agregados. A atividade de revegetação também é relevante, haja

    vista que equivale a cerca de 30% dos relatórios pesquisados. Em menor proporção,

    10%, tem-se a reutilização das áreas para pastagens, como também a atividade de

    revegetação associada a piscicultura. O restante representa os processos indeferidos ou

    não concluídos (10%).

    3C

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    Figura 4: Extração mineral sujeita ao licenciamento ambiental no município de Moju. 

    Fonte: Autores (2015).

    Figura 5: Atividades de reconstituição de áreas degradadas após o esgotamento de jazidas minerais do

    município de Moju.

    Fonte: Autores (2015). 

    Em comparação aos dados da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e

    Meio Ambiente de Tailândia (SECTMA/TAILÂNDIA), município circunvizinho de

    Moju, a principal atividade de reuso das áreas mineradas é a revegetação, em

     particular realizada através da monocultura de Dendê, equivalente a 50% dos dados

    levantados (Figura 6). Enquanto que a atividade de revegetação com espécies

    vegetais diversas, representa apenas 30% dos empreendimentos. Cerca de 20% dos

     processos analisados não apresentam atividade de recuperação para a área degradada

     pela extração.

    40%

    30%

    30%Areia

    Seixo

    Areia e Seixo

    10%10%

    30%10%

    40%

    Pastagem

    Indeferido

    Revegetação

    Revegetação ePiscicultura

    Piscicultura

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    Figura 6: Atividades de reconstituição de áreas degradadas após o esgotamento de jazidas minerais do

    município de Moju.

    Fonte: Autores, 2015.

    A partir destes resultados, pressupõe-se que as secretarias municipais de Meio

    Ambiente são carentes de dispositivos que apresentem técnicas de reuso adequadas para

    as áreas degradadas, acarretando na falta de planejamento do fechamento das minas.

    Além do mais, os empreendedores responsáveis pela atividade devem assumir o

    compromisso para a reutilização dessas áreas, diminuindo o risco de abandono ou de

    um passivo ambiental. Tal planejamento deve ser baseado em alternativas técnicas que

    estejam de acordo com a legislação, sejam financeiramente aceitáveis e estejam

     previstas desde as fases iniciais de execução do projeto, acompanhada por técnico

    legalmente habilitado.

    A Tabela 02 mostra um comparativo quanto à aplicação da regulamentação do

    fechamento de mina em alguns países. Analisando a tabela, percebe-se que o Brasil

    ainda apresenta muitas falhas no que diz respeito a legislação ambiental para o

    fechamento de mina, não só em relação aos países desenvolvidos como EUA, Canadá e

    Austrália como também a alguns países em desenvolvimento.

    50%

    30%

    20%Revegetação commonocultura de

    dendê

    Revegetação

    Atividades não

    informadas

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    Tabela 2: Comparação das condutas de fechamento de empreendimentos mineiros adotadas em países

    minerais.

    ITEMPAÍSES DESENVOLVIDOS PAÍSES EM

    DESENVOLVIMENTOBRASIL

    Canadá EUA Austrália

    Plano defechamento faz parte do

    licenciamento deoperação

    Sim Sim SimAdotado, mas com falhasem função da legislação

    antiga

    Adotado, mascom falhas emfunção dalegislação

    antiga

    Para minas emoperação que não

     possuem plano defechamento é dado

    um prazo para asua apresentação

    Sim Sim SimSim, mas prevê negociação

    entre governo eempreendedores

    Sim, mas prevê

    negociaçãoentre governo

    eempreendedor 

    es

    Apresentação dorelatório de

    acompanhamentodo plano de

    fechamento (oudocumentosimilar) aogoverno

    Sim Sim SimSim em alguns casos, mascom pouco aproveitamento

     Não, a menos

    que secontemple nosrelatórios

    enviados peloempreendedorreferente aos planos de

    monitoramento previstos na

    LOParticipação da

    sociedadeSim Sim Sim Em alguns países

    Apenas noEIA/RIMA

    Responsabilidade

     perpétua doempreendedor

     pela árearecuperada

    Sim Não édefinido

     Não édefinido

     Não é definido Não édefinido

    Governoresponsável por

    fiscalizaraexecução do planode fechamento oudocumento similar

    Sim Sim SimSim, mas há muitas falhasna fiscalização em parte

     por falta de infraestrutura

    Sim, mas hámuitas falhas

    nafiscalizaçãoem parte por

    falta deinfraestrutura

    Cobrança de taxaobtidas junto ao

    setor mineral pararecuperar a áreadegradada por

    empreendimentos

    Sim Sim Sim Apenas na Índia Não

    Apresentação degarantias e revisão

     periódica dosvalores

    Sim Sim Sim Em alguns países Não

    Cobrança de multa por não cumprir oque foi aprovado

    no plano defechamento ou

    documento similar

    Sim Sim Sim Em alguns países Não

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    ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DEAREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DE MOJU-PA 

    Fonte: Modificado de LIMA H. M. (2008).

    Do ponto de vista legal no Brasil, Tabela 3, embora a mineração represente uma das

    atividades mais nocivas ao meio ambiente, não existe legislação federal em relação ao

    fechamento e desativação de minas, apenas o estado de Minas Gerais (MG) possui umalegislação específica.

    Tabela 3: Legislação brasileira (fechamento e desativação de minas).

    LEGISLAÇÃO DETERMINAÇÃO

    Código de Mineração (1967)Suspender lavra com autorização DNPM/Manter a

    mina em bom estado em caso de suspensãotemporária

    Política Nacional de Meio Ambiente (1981)  Na entrega do EIA/RIMA, a empresa deve entregaro PRAD

    Constituição Federal (1988)Explorador de recursos naturais deve recuperar o

    ambiente degradado

     NRM 20/DNPMEstabelece procedimentos administrativos e

    operacionais em caso de fechamento de mina

     Novo Código de Mineração (em tramitação)Fala apenas em compromisso com

    desenvolvimento sustentável e recuperação dedanos ambientais

    Plano Nacional de Mineração (2030) Reconhece que a legislação existente para ofechamento de mina é limitada

    Deliberação Normativa Copam 127 (2008) - MGEmpresas têm que elaborar e apresentar plano de

    fechamento de mina

    Fonte: CETEM/MCTI (2014).

    O art. 225, parágrafo 2°, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), prevê que a

    exploração de recursos minerais gera, por parte do explorador, a obrigação de

    recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo

    órgão público competente, na forma da lei. Porém, constata-se no município em

    questão, que nem sempre as alternativas de reuso das áreas degradadas pela

    mineração de agregados (areia/seixo) são as mais viáveis, ignorando-se a questão

    socioambiental.

    A Lei Federal n° 6.938 de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente) faz

    referência a recuperação de áreas degradadas com foco no “Desenvolvimento

    Sustentável”  (art. 2º, inciso VIII), caracterizado pela recuperação de áreas

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    ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DEAREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DE MOJU-PA 

    degradadas, que objetiva (inciso I do art. 4º), dentre outros, a compatibilização do

    desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio

    ambiente e do equilíbrio ecológico. Entretanto, na área de estudo preocupa-se

     principalmente com o lucro das empresas e pequenos empreendedores, pois as

    atividades de reuso destas áreas geralmente estão atreladas ao retorno financeiro para

    o empreendedor.

    O Decreto n° 97.632/1989, que trata da recuperação de áreas degradadas, dispõe

    no seu art. 1° que os empreendimentos que se destinam à exploração de recursos

    minerais deverão, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e

    do Relatório do Impacto Ambiental - RIMA, submeter à aprovação do órgão

    ambiental competente, plano de recuperação de área degradada. Segundo o art. 3° do

    mesmo decreto, a recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a

    uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do

    solo, visando à obtenção de uma estabilidade do meio ambiente.

    Outro ponto a ser levantado é a questão da ineficiência das secretarias

    municipais quanto a fiscalização da extração das jazidas. De acordo com o art. 55 da

    Lei n° 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), executar pesquisa, lavra ou extração

    de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença,

    ou em desacordo com a obtida acarreta pena de detenção, de seis meses a um ano, e

    multa.

    Segundo Relatório apresentado pela MASTERPLAN (2013) referente à extração

    das jazidas de areia e seixo em cava a céu aberto, quando todas as poligonais da

     propriedade tiverem sido esgotadas, isto é, não ocorrer mais a extração, um grande lago

    artificial será formado. Foram analisados estudos de caso na Europa e nos Estados

    Unidos para verificar os usos futuros mais comuns dessas áreas e destacou-se: a

    instalação de aquicultura/piscicultura; loteamento residencial para a população e criaçãode parques voltados para o esporte aquático.

    Alguns trabalhos disponíveis na literatura apontam como alternativa para estas

    áreas degradadas a implantação de aterros sanitários em antigas cavas de mineração

    (PEREIRA, 2010). Ainda segundo o mesmo autor, observando-se todas as ressalvas

    quanto aos estudos preliminares, principalmente geológicos e geoquímicos, é viável

    técnica e financeiramente a implantação de aterros sanitários em antigas cavas. No

    entanto, essa ação confronta diretamente com a legislação ambiental e minerária no quediz respeito à recuperação da área degradada pelo empreendedor.

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    ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DEAREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DE MOJU-PA 

    Segundo a SECTEMA/MOJU, o município já dispõe de um Plano de Gestão

    Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) seguindo o instituído pela Lei n° 12.305/ 2010

    (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Entretanto, cabe aos governantes municipais o

    gerenciamento dos resíduos sólidos.

    Segundo Pereira (2010), tendo em vista as problemáticas relacionadas a destinação

    final e tratamento de resíduos sólidos, conciliar a falta de áreas para disposição desses

    resíduos com as áreas degradadas de cavas de mineração a céu aberto, já exauridas,

     pode representar uma boa alternativa. Porém, essa alternativa ainda é considerada

    teórica, pois só será considerada prática através da legislação ambiental que atualmente

    é inexistente.

    4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    A atividade de extração mineral é de extrema importância para o desenvolvimento,

    sobretudo, econômico da sociedade moderna. Entretanto deve ser realizada atendendo

    os requisitos legais pertinentes, que exige um processo de Licenciamento Ambiental.

     No município de Moju, a chamada usurpação mineral (mineral extraído sem o

    requisito legal), é uma realidade recorrente, tanto no referido município, quanto nos

    demais municípios do estado do Pará e de outros estados brasileiros. Quando esta

    exploração é realizada atendendo aos princípios legais, nem sempre a fase final do processo de Licenciamento Ambiental (Pós Licenciamento) é atendida.

    As principais formas de reuso das cavas de mineração a céu aberto no município

    não são consideradas adequadas do ponto de vista socioambiental, e, em muitos casos,

     beneficiam somente os empreendedores locais. Há deficiência de dispositivos que

     possam coibir esta realidade, pois não há uma fiscalização e controle efetivo por parte

    das secretarias de meio ambiente e demais órgãos ambientais competentes.

    A falta de uma legislação específica aplicável ao fechamento e desativação deminas configura-se como um grande agravante a essa problemática, não apenas a nível

    municipal. A legislação ambiental atual é ineficiente, e a adoção de novos dispositivos

    faz-se necessária para auxiliar nas questões referentes a Gestão Ambiental por parte dos

    órgãos competentes, principalmente onde há deficiências no modelo atual.

    O modelo ideal de recuperação das áreas degradadas pela atividade exploratória de

    agregados para a construção civil será aquele que se adeque melhor a recompor mais

    fielmente as características originais da área, por meio de reflorestamentos ourevegetação, criação de parques, implantação de lagos artificias, entre outros.

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    Estas alternativas devem estar de acordo com a legislação ambiental vigente,

    levando-se em consideração as especificidades de cada área. Além do mais, deve ser

    estabelecido o compromisso com a população afetada pelo empreendimento, sendo

    considerada urgente a adoção de medidas legais para preservar interesses destas

     populações.

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    BRASIL. Decreto nº 97.632, de 10 de abril de 1989. Dispõe sobre a regulamentação do Artigo 2°, incisoVIII, da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 12 maio 1989. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2015.

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    BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativasderivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial daUnião.  Brasília, DF, 13 fev. 1998, retificado em 17 fev. 1998. Disponível em: <

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    BRASIL. Lei complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos III,VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre aUnião, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercícioda competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meioambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e daflora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 9 dez.

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    ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DEAREIA E SEIXO, MUNICÍPIO DE MOJU-PA 

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