amostras degradadas

22
PERFIS GENÉTICOS DE AMOSTRAS DE DNA DEGRADADO EM GENÉTICA FORENSE Autores: Abel de Castro Vieira, Diego Ramos Azevedo, Lídia Alexandre Rosa, Poliana Mendonça de Sousa

Upload: rinaldo-pereira

Post on 24-May-2015

1.596 views

Category:

Education


68 download

DESCRIPTION

Seminário Apresentado por alunos da Universidade Católica de Brasilia (www.ucb.br) na disciplina Genética Forense ministrada pelo Prof. Rinaldo W Pereira (http://rinaldopereira.com)

TRANSCRIPT

Page 1: Amostras Degradadas

PERFIS GENÉTICOS DE AMOSTRAS DE DNA DEGRADADO EM GENÉTICA FORENSE

Autores: Abel de Castro Vieira, Diego Ramos Azevedo, Lídia Alexandre Rosa, Poliana Mendonça de Sousa

Page 2: Amostras Degradadas

PRINCÍPIO DA GENÉTICA FORENSE

INDENTIFICAÇÃO HUMANA POR VARIAÇÕES EM DNA;

Uso de variação genética em casos forenses;

1902 -> Uso da mancha de sangue para análise;

1960 -> Análise de variação molecular através de proteínas sanguíneas;

1980 -> Método de paternidade (Apogeu);

Page 3: Amostras Degradadas

PRINCÍPIO DA GENÉTICA FORENSE

PCR (grande importância para genética, em especial para a forense);

http://bitesizebio.com/articles/the-invention-of-pcr/

Page 4: Amostras Degradadas

PRINCÍPIO DA GENÉTICA FORENSE Regiões hipervariáveis para análise;

*Muito informativos;

VNTR (Vareible number tandem repeats); STR (short tandem repeats)

Encontrados em locos específicos, porém, com grande polimorfismo entre cada indivíduo.

http://statistics.arizona.edu/courses/EEB208-2008/Lecture08/Lecture08.html

Page 5: Amostras Degradadas

PRINCÍPIOS DA GENÉTICA FORENSE

VNTR; Desvantagens:

1. Regiões variáveis de 6pb-100pb (muito grande);2. Grande volume de amostra;3. Interpretação muito complexa;

STR; Vantagens:

1. Regiões variávei de geralmente 4pb (tetranucleotídeos);

2. Presente em locos em todos cromossomos;3. Custo-benefício alto (Relativamente baratos e

eficientes em um número baixo de amostra);

Page 6: Amostras Degradadas

PRINCÍPIOS DA GENÉTICA FORENSE

Em amostras preservadas a análise de microssatélites (STR’s) são eficientes, mas:

As amostras geralmente em cenas de crimes não estão intactas (sofrem DEGRADAÇÃO);

Por fatores:

Químicos;

Ambientais;

Físicos;

Tempo;

Page 7: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO

Situação muito comum em desastres e grandes catástrofes;

1ª alternativa Análise de microssatélites

Page 8: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO

E AGORA?

Quando a técnica de PCR+STR não é possível, usa-se outras saídas;

Page 9: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

DNA mitocondrial:

Maior número de cópias nas células;

Características moleculares que garante maior estabilidade;

Mais utilizada quando há forte degradação;

Porém da apenas linhagem matrilínea;

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Mitochondrial_DNA_and_diseases.png

Page 10: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

Mini-STR’s

Marcadores adicionais usados em amostras degradadas;

Primeiramente desenvolvidos pelo laboratório Bode (USA);

26 Locos de mini-STR’s (outros não foram recomendados por conta de “ALELO NULO”)

*Não amplificação da região específica devido a mutações pontuais na região de ligação com os primer’s.

Page 11: Amostras Degradadas

ELETROFEROGRAMA EM ALELO NULO

Page 12: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

PCR multiplex:

Fragmentos detectáveis não são superiores a 150pb;

Amplificação de regiões em que kit’s comerciais de STR’s não são adequados

http://www.cstl.nist.gov/strbase/miniSTR.htm

Page 13: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

SNP’;

Mutações pontuais

Alternância mínima de 1% da população;

Mais frequentes que os microssatélites (cada 300pb);

*presente em regiões codificantes e não-codificantes;

Marcadores para individualização genética;

Page 14: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

http://www.broadinstitute.org/education/glossary/snp

Page 15: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

90% da variabilidade humana vem dos SNP’s;

Gera produtos de amplificação muitos menores; Cerca de 50pb;

Permitindo estudo de material degradado (casos de cadáveres em estágio avançado de decompo- sição e/ou carbnizados)

Page 16: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

São marcadores bi-alélicos;

Possíveis genótipos: Ex.: Se alelos de um Loco é A ou B, seus possíveis genótipos seriam: A/B ; A/A ou B/B * Porém, é dificil a identificação de um possível heterozigoto de uma mistura de homozigotos

Page 17: Amostras Degradadas

DNA DEGRADADO (SOLUÇÕES)

Desvantagem:

Incapacidade de amplificar simultaneamente, de pequenas quantidades de DNA, SNP’s suficientes de forma multiplex;

Produz menos informação que um marcador STR;

Número maior de SNP para um razoável poder de definição de um único perfil genético.

Page 18: Amostras Degradadas

O QUE TEMOS? (KIT’S)

PowerPlex® S5

São mini-STR’s;

Amplificação simultanea;

Co-amplificação e detecção de cinco locus (quatro locus STR e amelogenina), incluindo D8S1179, D18S51, amelogenina, FGA e TH01;

http://www.promega.com/products/pm/genetic-identity/powerplex-s5/

Page 19: Amostras Degradadas

ELETROFEROGRAMA POWERPLEX S5

http://www.promega.com/products/genetic-identity/str-analysis/powerplex-s5-system/

Page 20: Amostras Degradadas

O QUE TEMOS? (KIT’S)

AmpFlSTR® MiniFiler™;

Amplifica oito locus autossômicos além da amelogenina;

(D13S317, D7S820, D2S1338, D21S11, D16S539, D18S51, CSF1PO e FGA)

http://marketing.appliedbiosystems.com/mk/get/FORENSIC0907_WEB_PAGE

Page 21: Amostras Degradadas

MINIFILER™

https://products.appliedbiosystems.com/ab/en/US/adirect/ab?cmd=catNavigate2&catID=603805&tab=Literature

Page 22: Amostras Degradadas

REFERÊNCIAS APPLIED BIOSYSTEMS. AmpFlSTR® MiniFiler™PCR Amplification Kit. USA, 2011. Disponível em

https://products.appliedbiosystems.com/ab/en/US/adirect/ab?cmd=catNavigate2&catID=603805&tab=Literature . Acessado em 05 de junho de 2011.

BONACCORSO, N. S. Aspectos técnicos, éticos e jurídicos relacionados com a criação de bancos de dados criminais de DNA no Brasil. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado) – Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo.

 

BUTLER, John M. Forensic DNA Typing. EUA. Elservier. 2ª Ed. 2005.

 

BUTLER, John M. The Development of Reduced Sinze STR Amplicons as Tools for Analysis of Degraded DNA. J.Forensis Sci, 2003.

 

FORAN, David R. Relative Degradation of Nuclear and Mitochondrial DNA: An Experimental Approach. J Forensic Sci, July 2006, Vol. 51, No.4

 

GOODWIN, W., Linacre A., Hadi S. An Introduction to Forensic Genetics. John Wiley & Sons, 2007.

 

GOODWIN, W., Linacre A., Hadi S. An Introduction to Forensic Genetics. John Wiley & Sons, 2007.

 

HILL, Carolyn R. et. Al. Characterization of 26 MiniSTR Loci for

Improved Analysis of Degraded DNA Samples. J Forensic Sci, January 2008, Vol. 53, No. 1

 

MEISSNER, C.; Bruse, P.; Mueller, E.; Oehmichen, M.. A new sensitive short pentaplex (ShoP) PCR for typing of degraded DNA. Forensic Science International, 21 April 2006

PROMEGA CORPORATION. PowerPlex 16 System Technical Manual. Instructions for Use of Products DC6951 e DC6950. Outubro de 2008. Disponível em http://www.promega.com/resources/protocols/technical-manuals/101/powerplex-s5-system-protocol/ . Acessado em 03 de junho de 2011.

 

SOUZA, C. J QUEIROZ, R. P, Aplicações dos marcadores moleculares baseados em DNA nas questões de identificação humana no âmbito cível e forense. 2010.