programa de recuperação de áreas degradadas

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  • 7/30/2019 programa de recuperao de reas degradadas

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    MINISTRIO DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO NACIONAL DE COMANDO DO EXRCITO

    MINISTR IO DA DEFESA

    INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIAINFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    CONVNIO DNIT/IME

    Estudos Concernentes Construo da BR-163Trecho: Divisa MT/PA a Rurpolis/PA (BR-163) e Entroncamento BR-163com BR-230 a Miritituba/PA

    PROJETO BSICO AMBIENTAL - PBA

    PROGRAMA DE RECUPERAO DE REAS

    DEGRADADAS - PRAD

    MINUTA

    Dezembro/2004

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    Programa de Recuperao de reas Desagregadas

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    NDICE

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    NDICE

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    1. APRESENTAO

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    1. APRESENTAO

    O Programa de Recuperao de reas Degradadas (PAC) das obras rodovirias da BR-

    163/PA, trecho Divisa do MT/PA Rurpolis/PA e rodovia BR-230, trecho Entroncamento

    BR-163-Miritituba, apresenta a identificao e a classificao das reas de Passivos

    Ambientais, a quantificao das suas dimenses fsicas, bem como a soluo de engenharia

    para cada Passivo e o respectivo oramento dos servios previstos.

    Este PRAD atende, tambm, as medidas condicionantes a ele pertinentes emitidas pelo rgolicenciador na Licena Prvia (LP); e, poder sofrer, tambm, novas complementaes para

    atender outras possveis condicionantes emitidas pelo rgo licenciador nas etapas

    subseqentes do licenciamento (emisso das licenas de instalao LI - e de operao

    LO).

    Rodovia Sentido TRECHOS(1) *

    Segmentos

    (km km)

    Extenso

    (km)

    Divisa MT/PA Entr. BR-230 (A)

    (Campo Verde)

    0,0 687,0 687,0

    BR-163 /PA Sul - Norte

    Entr. BR-230 (A) (Campo Verde) Entr.BR 230 (B) (Rurpolis)

    687,0 799,0 112,0

    (2) *

    Entr. BR-163 (A) (Rurpolis) Entr.BR-163 (B) (Campo Verde)

    984,0 1.096,0 112,0

    (2) *BR-230/PA Leste - Oeste

    Entr. BR-163 (B) (Campo Verde) Incio Travessia Rio Tapajs

    (Miritituba)

    1.096,0 1.129,0 33,0

    Total 832,0

    Observaes:

    (1) * Segmentos de acordo com o Plano Nacional de Viao (PNV) do Departamento Nacional de

    Infra Estrutura de Transportes (DNIT);

    (2) * Segmento coincidente BR-163 / BR-230.

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    2. JUSTIFICATIVA

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    2. JUSTIFICATIVA

    As obras virias nos trechos considerados constituem um empreendimento rodovirio

    diferenciado dos demais realizados ou em curso no Pas, inclusive daqueles situados na

    Amaznia por ser o primeiro na regio com construo (e no apenas a operao) no regime

    de concesso e j, provavelmente, no contexto das Parcerias Pblico-Privadas (PPP).

    A locao em rea de fronteira de desenvolvimento na Amaznia amplia substancialmente a

    ateno das partes interessadas em todas as esferas: governamental, privada, organizaesno-governamentais, populaes na sua rea de influncia e do pblico em geral.

    A principal justificativa para este PRAD reside no fato das obras de engenharia em geral,

    particularmente as rodovirias, interferirem significativamente no meio ambiente. Podem

    gerar Passivos Ambientais se construdas sem o cumprimento de requisitos, critrios tcnicos,

    procedimentos operacionais e medidas de controle e aes para prevenir e reduzir os impactos

    ambientais decorrentes.

    Pode-se pensar o empobrecimento dos recursos naturais como um desinvestimento e que,

    portanto, a degradao do meio ambiente deveria ser descontada da produo como

    depreciao do capital. Passivos Ambientais podem ser pensados como sendo uma

    depreciao do capital natural. O Passivo Ambiental de um empreendimento corresponde ao

    total das externalidades (impactos) ambientais, no amortizados (no caso, no mitigadas,

    controladas etc.), geradas pelo empreendimento sobre o meio ambiente, natural e antrpico,

    na sua rea de influncia.

    Este fato reflete-se na Poltica Ambiental do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de

    Transportes (DNIT), seguindo os princpios de referncia e diretrizes estabelecidas pela

    Poltica Ambiental do Ministrio dos Transportes: necessrio inserir a varivel ambiental

    em todas as fases do ciclo de vida de uma rodovia (planejamento, projeto, implantao,

    operao e gesto) compatibilizando estudos e aes ambientais com as demandas e

    exigncias emanadas do processo de Licenciamento Ambiental, aonde se inclui a

    recuperao/erradicao dos Passivos Ambientais.

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    3. MARCO CONCEITUAL

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    3. MARCO CONCEITUAL

    A experincia acumulada no DNIT/Ministrio dos Transportes quanto aos aspectos

    ambientais em rodovias extensa e, tendo em vista o carter relativamente recente da questo

    ambiental no Brasil, revestida de pioneirismo.

    Ainda no final dos anos 80 e incio da dcada de 90 foi elaborada, para atender a legislao

    ambiental, a adequao, adaptao e complementao das especificaes gerais para obras

    rodovirias e das normas de procedimento para estudos e projetos. Este trabalho resultou naedio do livro Rodovias e Meio Ambiente, e Rodovias, Recursos Naturais e Meio

    Ambiente (Bellia, V. e Bidone, E.D., 1993), publicado pelo DNER com recursos do Banco

    Mundial. Os preceitos a constantes foram consolidados, entre outros, no Corpo Normativo

    Ambiental para Empreendimentos Rodovirios, no Manual Rodovirio de Conservao,

    Monitoramento e Controle Ambientais, nas Instrues de Proteo Ambiental das Faixas de

    Domnio e Lindeiras das Rodovias Federais, na Instruo de Servio para Elaborao do

    Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviria (IS-246).

    Passivo Ambiental segundo o conceito emitido na IS-246/DNIT:

    toda ocorrncia decorrente de falha de construo, restaurao ou manuteno da

    rodovia capaz de atuar como fator de dano ou degradao ambiental rea de influncia

    direta, ao corpo estradal ou ao usurio, ou a causada por terceiros ou por condies

    climticas adversas, capaz de atuar como fator de dano ou degradao ambiental ao corpo

    estradal ou ao usurio.

    A recuperao/erradicao dos Passivos Ambientais deve ser realizada, caso a caso, atravs

    de projetos ou solues especficas e seus custos. O PRAD deve ser inserido no Projeto

    Ambiental componente do Projeto de Engenharia. A IS-246, componente das Diretrizes

    Bsicas para Elaborao de Estudos e Projetos Rodovirios de 1999, define e especifica os

    servios referentes s medidas de proteo ambiental das obras rodovirias planejadas e a

    reabilitao / recuperao do passivo ambiental. Esta Instruo de Servio prescreve que o

    projetista deve desenvolver os trabalhos buscando obedincia aos preceitos dodesenvolvimento sustentvel e princpios estabelecidos na Poltica Ambiental do DNER, a

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    qual visa assegurar a melhoria contnua de sua gesto ambiental. Os estudos ambientais

    previstos nesta instruo de servio culminam com a elaborao do Projeto Ambiental da

    rodovia. Essencialmente, o Projeto Ambiental, tal como preconizado na IS-246, engloba oPRAD e, tambm, dois outros programas constituintes do PBA da BR-163: o Programa de

    Regulamentao e Controle da Faixa de Domnio (PFD) o qual inclui o Paisagismo; e o

    Programa Ambiental para Construo (PAC).

    Os referidos Programas (implcitos no Projeto Ambiental da rodovia) envolvem aes que,

    independentemente de seu enfoque e prioridade ambiental, so ordinariamente desenvolvidas

    dentro do processo rodovirio, objetivando dotar a rodovia de adequadas condies de

    segurana operacional, bem como garantir comportamento satisfatrio ao longo de toda a vida

    til, com vistas preservao do investimento, protegendo-o contra a ao do prprio trfego

    e de agentes externos. Tais aes devero estar includas no Projeto de Engenharia e

    consideradas nos Estudos de Viabilidade Tcnico-Econmica e no Relatrio Ambiental

    includo nos documentos do Plano de Explorao da Rodovia (PER).

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    4. OBJETIVOS: GERAL E ESPECFICOS

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    4. OBJETIVOS: GERAL E ESPECFICOS

    4.1. Objetivo Geral

    O objetivo geral do PRAD o de contemplar todas as aes necessrias para promover a

    recomposio e a recuperao das reas identificadas como Passivos Ambientais.

    4.2. Objetivos Especficos

    Os objetivos a seguir esto dispostos de maneira seqencial sua realizao.

    (i) Identificao dos Passivos Ambientais descritos no EIA/RIMA(ii) Confeco do Cadastro dos Passivos para atualizar e complementar o EIA/RIMA,

    atravs de observaes no campo: identificao e classificao dos problemas(iii) Quantificao das dimenses fsicas dos Passivos no campo(iv) Esboo de solues de engenharia para cada Passivo(v) Projeto executivo de engenharia para cada Passivo(vi) Quantificao dos servios previstos nos projetos executivos para cada Passivo(vii) Reconhecimento das Especificaes de Servio do Corpo Normativo do DNIT

    aplicveis a cada caso (i.e., projeto executivo)(viii) Estabelecimento de Especificaes Particulares e Complementares(ix) Oramento dos projetos executivos(x) Insero do PRAD e seus custos no Projeto Ambiental do Projeto de Engenharia da

    rodovia(xi) Incorporao dos custos globais do PRAD nos EVTE

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    5. ABORDAGEM METODOLGICA

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    5. ABORDAGEM METODOLGICA

    Os trabalhos realizados para a confeco do PRAD envolveram a seguinte seqncia de

    atividades.

    5.1 Conhecimento do Problema

    5.1.1 Anlise de Estudos Ambientais

    Nesta fase os trabalhos realizados compreenderam a consulta de documentos (ver Quadro 01)

    para obteno de dados relativos s caractersticas ambientais da regio e aspectos tcnicos

    constantes nos Projetos Executivos para construo da rodovia.

    QUADRO 01 DOCUMENTOS OBJETO DE ANLISE E PESQUISA

    RODOVIA SEGMENTO(km km)

    DOCUMENTOANALISADO

    FIRMAEXECUTORA

    ANO DECONFECO

    Estudos AmbientaisBR-163 0,00 647,58BR-163/BR-230 647,58 759,71

    BR-230 1.096,0 1.129,0

    Estudos deImpacto

    AmbientalEIA/RIMA

    Ecoplan 2002

    5.1.2 Levantamento do Passivo Ambiental

    A partir dos dados das anlises de estudos e projetos, foram programadas campanhas tcnicas

    aos segmentos rodovirios com o objetivo de consolidar as informaes obtidas e efetivar o

    levantamento do Passivo Ambiental de acordo com metodologia apresentada no ANEXO I.

    O Passivo Ambiental cadastrado encontra-se apresentado no Captulo 6 Descrio.

    5.2 Definio de Solues / Especificaes de Servios

    De posse dos dados e informaes requeridas foram definidas as atividades necessrias

    considerar para insero dos servios previstos para erradicao do Passivo ambiental no

    Projeto Executivo de Engenharia.

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    Em decorrncia dos estudos realizados verificou-se a necessidade de se indicar Especificaes

    Tcnicas Executivas em relao aos trabalhos necessrios executar para evitar ou minimizar

    os impactos decorrentes das obras.

    Para definio das Especificaes pertinentes foi pesquisado o Corpo Normativo do DNIT,

    onde foram selecionados documentos a serem inseridos no contexto dos Projetos / Obras,

    conforme apresentado no Quadro 2.

    QUADRO 02 ESPECIFICAES DO CORPO NORMATIVO DO DNITINDICADAS AO PRAD

    EspecificaoDNER ES 283/97 Dissipadores de Energia

    DNER ES 284/97 Bueiros Tubulares de ConcretoDNER ES 285/97 Bueiros Metlicos

    DNER ES 286/97 Bueiro CelularDNER ES 297/97 Limpeza e desobstruo de dispositivos de drenagem

    DNER ES 288/97 Sarjetas e Valetas

    DNER ES 291/97 Entradas e descidas dguaDNER ES 341/97 Proteo do Corpo Estradal Proteo Vegetal

    Estas Especificaes Tcnicas prouveram o Projeto Executivo de Engenharia com

    documentos definidores de mtodos executivos, requisitos de material, equipamento, manejo

    ambiental e controle da qualidade e de execuo, alm de critrios para aceitao, rejeio e

    medio dos servios previstos para realizao do PAC, pari passu com as obras.

    Para aquelas atividades que ainda permaneceram sem critrios tcnicos de execuo, medio

    e pagamento foram elaborados documentos adicionais ao Corpo normativo do DNIT,

    constantes no Quadro 3, compreendendo:

    Especificaes Particulares criadas exclusivamente ao presente trabalho, em razo desuas caractersticas particulares no constarem nas normas vigentes.

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    Todos os servios indicados tiveram seus quantitativos e custos calculados, conforme

    estabelecido nestas especificaes, cujos valores encontram-se inseridos na documentao

    que compor a documentao tcnica necessria ao Processo Licitatrio das Obras.

    O conjunto das Especificaes Particulares e Complementares encontra-se apresentado no

    Captulo 6 Descrio.

    QUADRO 03 ESPECIFICAES PARTICULARES E COMPLEMENTARES

    ESPECIFICAES(*) ver observao

    OBJETIVO

    ESPECIFICAES PARTICULARES

    1. EAP MA CDI 002/2004 Erradicaode Passivos Ambientais e de reas Afetadaspelas Obras

    Estabelece as atividades necessrias a erradicao do PassivoAmbiental (excluindo-se os Bota Foras, objeto de especificaoexclusiva) e recuperao das reas afetadas em decorrncia das obras.

    3. EAP MA CDI 003/2004 Recuperaode Bota-Foras Componentes do PassivoAmbiental

    Estabelece as atividades necessrias erradicao dos Bota-Forascomponentes do Passivo Ambiental.A necessidade de se elaborar uma norma especfica a este caso decorredo fato da necessidade de se importar o solo necessrio.

    4. EAP MA CDI 004/2004 Paisagismo Define as aes para insero do componente paisagismo nas

    Especificaes EAP MA CDI 001/2004 e EAP MA CDI002/2004 e implantao de mdulos paisagsticos nas Intersees eTravessias Urbanas.

    5. EAP MA CDI 007/2004 Controle deVoorocas

    Estabelece as aes que devem ser obedecidas, paraconteno/erradicao de processos de voorocamento, na Fase deObras quando estes processos forem componentes do PassivoAmbiental, e na Fase Operacional, quando estes processos foremdeflagrados pelo corpo estradal j implantado, ou mesmo emdecorrncia de aes de terceiros, neste ltimo caso quando estasdegradaes ameacem a integridade da rodovia ou de seus dispositivosde proteo e segurana.

    6. EAP MA CDI 008/2004 RegularizaoManual de Taludes;7. EAP MA CDI 009/2004 Estruturas emPedra Argamassada;

    Compreendem especificaes suplementares ao presente corponormativo.

    (*) Observao Codificao das Especificaes: EAP Especificao Ambiental Particular;MA Meio Ambiente; CDI Convnio DNIT / IME; 00x Nmero de ordem; 2004 Ano de elaborao dodocumento.

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    5.3 Clculo de Quantitativos e Oramento

    Para todas as solues indicadas foram calculados quantitativos e oramento dos servios,

    conforme apresentado no Quadro 4 no Captulo 8.

    A sociedade em geral, tendo em vista se tratar de uma benfeitoria exercida sobre o meio

    ambiente, o qual caracterizado como um bem de uso comum do povo (Constituio de

    1988), portanto, preservando-o estar-se- contribuindo com a coletividade;

    O atendimento a legislao ambiental referente ao assunto em tela; As unidades de conservao do estado do Par sob influncia direta e indireta da rodovia.

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    6. DESCRIO

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    6. DESCRIO

    O conjunto das Especificaes Particulares e Complementares encontra-se apresentado no

    ANEXO II.

    No ANEXO III so apresentados o Diagrama Unifilar dos Passivos Ambientais e, no ANEXO

    IV, as respectivas Fichas Cadastrais.

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    7. ETAPAS, METAS E INDICADORES

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    7. ETAPAS, METAS E INDICADORES

    As metas do PRAD esto diretamente vinculadas aos seus objetivos especficos. Os objetivos

    definidos no PRAD tm natureza essencialmente baseada nos procedimentos, especificaes e

    projetos de engenharia voltados efetiva erradicao dos Passivos Ambientais identificados.

    No faz parte do escopo do PRAD o acompanhamento da implantao das solues por ele

    preconizadas para os Passivos Ambientais. Entretanto, foi considerada como funo do

    PRAD assessorar e verificar a sua insero nos escopos de estudos e atividades constantes doempreendimento, aos quais o PRAD pertinente, responsveis pela implantao fsica e

    operao do empreendimento (sobretudo, o Projeto Ambiental constante do Projeto de

    Engenharia, os EVTE e o Relatrio Ambiental do PER). A descrio e a mensurao das

    metas podem ser resumidas na execuo plena, ou no, das tarefas explicitadas nos objetivos

    especficos do PRAD.

    Cabe ao Gerenciamento Ambiental (descrito no Programa de Gesto Ambiental) a superviso

    e a fiscalizao da efetiva implantao do PRAD, bem como a monitorao do seu

    desempenho durante a operao do empreendimento. O Gerenciamento Ambiental dever

    seguir estritamente a cronologia de implantao fsica do empreendimento em etapas

    determinada no Cronograma Fsico-Financeiro do PER.

    O Escopo Bsico para Elaborao de Programa de Explorao de Rodovia (PER) EB-111

    preconiza a implantao do PER em duas fases: (i) a primeira dever contemplar a indicao

    dos Trabalhos Iniciais necessrios para uma recuperao e operao emergencial da rodovia,

    dotando-a de condies mnimas de segurana e conforto, e relacionando as instalaes a

    serem implantadas para permitir a operao plena da rodovia, com todos os equipamentos e

    sistemas operacionais necessrios, executados e concludos no prazo estipulado pelo PER,

    antes do incio da cobrana de pedgio; (ii) a segunda ser o perodo de pleno funcionamento

    da rodovia, operada diretamente pela Concessionria, quando ento ser concluda a

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    Programa de Recuperao de reas Desagregadas

    Estudos Concernentes Construo da BR-163 Projeto Bsico Ambiental PBATrecho: Divisa MT/PA a Rurpolis/PA (BR-163) e Entroncamento BR-163 com BR-230 a Miritituba/PA 38

    recuperao geral e executados os melhoramentos previstos no PER, a recuperao das reas

    de Passivos Ambientais prevista para ser realizada nesta segunda fase.

    Relativamente aos indicadores para o PRAD, dois tipos de indicadores devem ser

    considerados.

    (i) Os indicadores de realizao dos objetivos especficos do PAC restringem-se aostermos objetivo realizado ou concludo e objetivo no realizado ou no concludo.

    Neste sentido, todos os objetivos especficos listados podem ser considerados como

    plenamente concludos, e seus resultados apresentados no item Descrio deste

    PAC. Da mesma forma, os assessoramentos tcnicos s equipes tcnicas responsveis

    pelo Projeto de Engenharia na elaborao do Projeto Ambiental e da equipe dos

    EVTE, propostos nos demais objetivos, foram realizados, com a incluso dos

    resultados do PRAD naqueles estudos.

    (ii) Os indicadores de implantao fsica e de desempenho das aes, medidas eprojetos de recuperao dos Passivos Ambientais previstos no PRAD devero constardo Gerenciamento Ambiental descrito no Programa de Gesto Ambiental do Plano

    Bsico Ambiental da rodovia. Neste caso, os indicadores devero refletir a

    conformidade e a no conformidade com o estabelecido no PRAD.

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    8. RECURSOS NECESSRIOS

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    8. RECURSOS NECESSRIOS

    No ANEXO V apresentada a memria de clculo e o oramento do PRAD.

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    9. CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO

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    9. CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO

    A implantao das aes e medidas preventivas, mitigadoras e de controle previstas no PRAD

    devero seguir estritamente o determinado no Cronograma Fsico-Financeiro do PER.

    Conforme visto acima, a recuperao das reas de Passivos Ambientais prevista para ser

    realizada na segunda fase de implantao do PER. No PER a implantao das aes e

    medidas previstas, includas as do PRAD, se dar a medida em que o equilbrio econmico

    permitir as melhorias adequadas ao incremento de trfego, ao longo da durao da concesso

    (prevista para 25 anos).

    Por outro lado, importante salientar que a componente ambiental, alm de seguir as

    diretrizes traadas para o empreendimento como um todo, dever garantir que sero

    realizados nos prazos todos os acordos e condies estabelecidos pelo rgo ambiental de

    incumbncia para obteno das licenas prvias (LP), de instalao (LI) e de operao (LO).

    O incio da implementao do PRAD est vinculado ao comeo da execuo da obra, previsto

    para 2005.

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    10.RESPONSABILIDADE, ACOMPANHAMENTO E AVALIAO

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    E t d C t C t d BR 163 P j t B i A bi t l PBA

    10. RESPONSABILIDADE, ACOMPANHAMENTO E AVALIAO

    A responsabilidade pela implementao do PRAD, em princpio, do concessionrio da

    rodovia. A modelagem da concesso, materializada no PER, pode trazer modificaes a esta

    assertiva. O estabelecimento dos responsveis pelos procedimentos para o acompanhamento e

    avaliao do desempenho no cumprimento do PRAD (incluindo as instituies envolvidas e

    as respectivas responsabilidades durante todo o processo de implementao e operao)

    dever estar plenamente definido na Estrutura Conceitual da Gesto Ambiental descrita no

    Programa de Gesto Ambiental do empreendimento.