alternativa, edição nr. 5, junho de 2012

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  • 7/31/2019 Alternativa, edio nr. 5, Junho de 2012

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    Alternativa! N 5

    Ideias Claras

    JPapresentarpropostasconcretasenoentraremnovelasbaratasP.5

    UmGoverno

    detodos,paratodosP.7

    Oditopornodito...sobreastaxasmoderadorasnasadeP.12

    Verdadee Responsabilidade

    AsituaoqueaMadeiraatravessa,frutodamgovernaodoPSD,

    exigeresponsabilidadeeverdade.Hoje,maisdoquenunca,aunidadefundamental.Emproldadefesadosinteresses

    daMadeira.EmproldoscidadosdaRegio.

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    Governo Regional doPSD est a gerir a suaprpria herana : umadvida colossal, em parte

    oculta que desacreditoua Regio; uma dvida afornecedores insuport-vel para as empresas

    privadas; um enorme desequilbrio ora-mental entre receitas e despesas; umamquina governamental monstruosa quedelapidou os recursos pblicos; um mo-delo de desenvolvimento esgotado, as-sente, quase exclusivamente em investi-mento e obras pblicas que descurou ossectores produtivos, como o turismo;uma economia sustentada pela indstriada construo civil e afins e dependentedo sector pblico; uma sociedade com

    grandes desigualdades na distribuioda riqueza que era criada anualmente.Perante esta pesada herana, restou umpedido de resgate ao Estado e um con-sequente Plano de Ajustamento Finan-ceiro. Quando se esperava um radicalcorte no despesismo e no desperdcio;uma reorientao dos escassos recursospara a recuperaodos sectores produti-vos e a manuteno e criao de empre-go, o Governo Regional optou pelo cami-nho mais fcil : aumentode todosos im-postos; subida de todas as taxas e servi-os pblicos; cortes nos benefcios so-ciais, para alm dos j decididos pela Re-

    pblica noPlano de Assistncia a Portu-gal. O CDS avisou que este era o cami-nho errado e, em 4 meses, v-se que t-

    nhamos razo. Apesar da subida da car-ga fiscal a receita baixou; acentuou-se erecesso econmica com mais falnciase mais desemprego; o Governo e Cma-ras no conseguem pagar o que devemaos privados; muitasempresas e famliasentraram em incumprimentos; a pobrezacresce e a misria alastra. Face a estarealidade, o Governo Regional mostradesorientao, o partido divide-se e hsinais de tenso e conflito na sociedade.O Governo no d conta do recado e ar-ranja bodes expiatrios e inimigos por

    todo o lado. Ora o continente, depois ogrupo Brandy e a maonaria e sei l quemais. Esquece-se o Governo e o PSD

    que foram eles que criaram esta situao Madeira e que foram os nicos respon-sveis pela negociao com a Repblicapara o Plano de Assistncia Financeira.

    S se podem queixar de si prprios.Quem tem razoes de queixa do Governoe do PSD so os madeirenses que estoa pagar caro os problemas que foramcriados por uma total irresponsabilidadefinanceira e porerradas politicas econ-micas e sociais. Este Governo incapaze no d conta do recado. A situao naMadeira de emergncia e exigeconver-gncia. por isso que como Presidentedo CDS-PP, principal partido da oposi-o, lancei o desafio de constituio deum Governo de Salvao Regional,apoiado no Parlamento pelo PSD, CDS ePS e com outro Presidente. O Dr. Jardim

    est esgotado, no sabe governar se noa gastar hoje um factor de diviso dosmadeirenses, mesmo dentro do seu par-tido. Est na altura de sair. O novo Go-verno seria composto pelos melhoresquadros da Madeira, com ou sem filiaopartidria, mas com um objectivo defini-do at 2015 : tirar a Madeira do estadoem que se encontra, renegociar o Planode Ajustamento com o Estado e lanaras bases de um novo modelo de desen-volvimento econmico e social. umaproposta vlida e vivel, assim haja hu-mildade e sentido do interesse regional.Ostemposso de Verdadee de Respon-

    sabilidade e a Madeira est primeiro quequalquerum de ns!

    JosManuel Rodrigues

    O

    editorial

    esde as eleies deOutubro, quando, porvontadedoscidadosda Madeirae do PortoSanto, se assumiucomo a fora alterna-tiva ao PSD, o CDS-

    PP tem feito umaoposio firme, coerente e responsvel,apontandoos sucessivoserrosde gover-naoda maioria masapresentandoso-lues emtodososfruns onde estre-presentado, quer seja a Assembleia Le-gislativa da Madeira, quersejam as as-sembleiasmunicipaisedefreguesia.Porque serda oposioexige responsa-bilidade. Exige que se apontem cami-nhosalternativosquelesquesosegui-dos pela maioria. Exige trabalho, rigor,empenho, energiae criatividade.Recentemente, uma sondagem publica-danoDiriodeNotciasreforaa posio

    do CDS-PP, mostrandouma tendnciade crescimentodo partido e mostrandotambmumaquedadoPSD-Mqueper-

    Um Governo de Verdade e Responsabilidade

    As espadas do Crespim

    3 | Alternativa!

    de a maioria absoluta. Os resultados doestudosoclaros: seaseleies fossemhoje, o CDS-PP subiria para 21,2% e oPSDdesceriapara43,9%.No embandeiramos em arco. Sabe-mosqueocaminholongoedifcil.Masestamospreparadosparafaze-lo.Quere-

    mosfaze-lo.Vamos continuar, respondendo com fir-meza aos insultosdo PSD-M. Com a fir-

    meza daqueles que acreditam naquilo

    que fazem, nas ideias clarasque defen-

    dem, nas suas propostas e solues.

    Com a firmezade quem sequerconstituir

    comouma nova esperanaparaa Madei-

    rae para todososcidadosda Regio.No temosmedo da luta. No utilizare-mosomesmoregistodaquelesquepre-feremoinsultoeam-educao,aode-bate de propostas e de ideias, mas nofugimos no ardor da batalha. Estamosaquiparaficar.Incomodea quemtiverde

    incomodar!Emprol dasideiasquejulga-mosmelhores para oscidados da Ma-deira e doPortoSanto.

    DCDS-PP continua a crescer

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    lternativa (A) Que balano fa-zes do teu man-dato na lideran-a da Juventu-de Popular(JP)?

    - Po-sitivo. Muito pelo trabalho e empenha-mento de toda a comisso Politica Re-gional, mas tambm pelo excelentecontributo das estruturas concelhias.

    Foi essencialmente um mandatomais social do que politico. Promove-mos debates, tertlias, workshops,Universidades de Vero contemplan-do diversas temticas Empreende-dorismo, Educao, Ser Politico Hoje,Bullying, entre muitas outras. Des-envolvemos campanhas de solidarie-dade e fomentmos o Voluntariado.Foi uma caminhada feita de dificul-dades, de empenho e de muitos su-cessos.

    A Que projecto classifi-cas como o mais emble-mtico durante a tua lide-rana da JP?

    - Gostaria de recordar aqui que du-rante grande parte do meu mandato oCDS tinha apenas dois deputados, tor-nando difcil, quer para o partido, querpara a JP passar, as suas ideias. Porisso afirmo, todas as actividades queexecutmos foram marcantes. Quantos mais emblemticas, permite-me re-

    ferir trs: Primeiro Festival Jota, or-ganizado, e bem, pela JP- Santa Cruz,a Universidade de Vero e osworkshop sobre Bullying realizado naEscola Profissional Atlntico.

    A Todos os objectivos aque te propuseste foramatingidos?

    Podemos sempre fazer mais emelhor. Porvezes, foi difcil conciliar asvertentes pessoal, profissional e polti-

    ca, mas fiz o que me foi possvel. Re-lembro que tivemos em agenda, e par-ticipmos activamente, elevando a fas-quia, debates sobre temas importantescomo o Empreendedorismo, a Educa-o, a Poltica, entre outros.

    A Sentes que deixas aJP mais preparada para ofuturo?

    - Temos de estar em constanteatualizao e a JP est, e estar, sem-pre preparada para o que surgir no diaseguinte!

    A Que mensagem deixa-rias tua sucessora na li-derana da JP?

    Lusa Gouveia deixo uma men-sagem simples: Trabalhe com e para a

    juventude da Madeira e do Porto Santo.Promova essencialmente convergn-cia, verdade e humildade. Eleve a clas-se Politica. Os Jovens de hoje so oFUTURO.

    A

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    CDS-PP Madeira

    JUVENTUDE

    Elevmos a fasquiaem reas importantes

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    Ideias Claras

    lternativa (A) Que motivaeste fizeram avan-ar para a lide-rana da Juven-tude Popular?

    - So vrias asmotivaesque me levaram a dar o passopara a liderana da JP Madeira. Primeira-mentea identificao pessoalcom a estru-tura, qual chamo grande famlia. Semdvida a minha vontade e motivao paraajudare abanaro status quo, bem comoa crena e a confiana nasminhas capaci-dades para o fazer, naturalmente com oapoio de todos. Apeloutambm a necessi-dadeque eusintode contrariaro sentimen-togeneralizadode crisee de desmotiva-oentreos jovens. Chega deouvir a pala-vra crise, passemosde palavras soltas paraaces concretas!

    A - O mote do VII Congres-so da JP, que ditou a tuaeleio, era JuventudeCom Valores. De que for-ma essa ideia-chave terrepercusses na tua activi-dade poltica enquanto Pre-sidente da JP-Madeira?

    - Pretendo uma juventude que sejacapazde sercorts,educada e cvica, masigualmente capaz de discutir o que real-mente interessa aos jovens da Madeira edo Porto Santo. Pretendo uma Juventudeque privilegiea humildade, a escuta activadosoutrose respeite e critiqueconstrutiva-menteoutras perspectivas de vida.Quere-mosnos diferenciare distanciarde quere-las dignas deuma qualquertelenovelaba-rata. Iremos fazeruma poltica virada paraos jovens e no para o sensacionalismo.Comprometo-me com a dinamizao deaces polticasfocadasnasreaisnecessi-dades de todos ns. Ser um trabalho r-duo, sem dvida e, o conhecermosa reali-dadeactual implicar estarno terreno, irsinstituies, irs localidades, irs escolas,ir aoslocais onde os jovens, todosos dias,se deparam com as dificuldades que oscoarctam na sua vida. Mas s escutando,svendo, e depois agindo, que consegui-remosl chegar.

    A No Congresso, repetis-te vrias vezes a ideia deque um dos teus objecti-vos ser reforar as basesde apoio da JP. De que for-ma pretendes faz-lo?

    - Pretendo que a Juventude cresade dentro para fora. Ou seja, primeiroreorganizando a estrutura interna, com aactualizao da base de dados dos mili-tantes e com a criao de novas conce-lhias, para seguidamente, promovera cap-tao de novosmilitantes,que tragam no-vos conhecimentos e experincias para onosso seio. Este desejo implica necessa-riamente uma aposta forte na imagem ecomunicao, na actualizao constantedasredessociais da Juventudee dasCon-celhias, na participao junto dosmeiosdecomunicao social, para que as nossas

    ideias sejam transmitidas de forma fluidae acessvelaos militantes, simpatizantesetodos aqueles que possamos trazerpara anossa causa. No menosimportantesera formao poltica e tcnica que possa-mos fornecer, dotando os militantes dosdevidos conhecimentos e tcnicas parauma comunicao bem maiseficazpara oexterior. Arrumandoa casa, dotando-a denovas e teisferramentas, seremoscapa-

    zesde marcara nossa posiona socieda-de civil.

    A Que temticas princi-pais escolhers para a tuainterveno poltica en-quanto Presidente da Ju-ventude Popular?

    - Como referi na moo e no Con-gresso,a nossa intervenocobrir, dentrodo possvel, todas as reas que sejam doverdadeiro interesse dos jovens. Mas,atendendos actuais condicionantes, so-mos forados a considerar como priorit-riasas temticas da Educao, da Famlia,da Solidariedade Social, do Emprego, daCultura e do Desporto. Naturalmente, nosero encaradas isoladamente, comoreas estanques, mas sim numa visotransversal problemtica regional e na-cional. A ttulo de exemplo, na rea daEducaovisamos apostarnum ensinodi-versificado,de qualidadee direccionado sreais necessidades do mercado de traba-lho,privilegiandoreasde formao tcni-ca e de criao de novo emprego. Na reada famlia apostarna criao do ConselhoRegional da Famlia, que at data aindanosaiu do papel,e queprivilegie a protec-

    o da famlia, sobretudo dos jovens, nos protegendo-os de situaes de riscopsicossocial, mas valorizando a sua for-mao. A valorizao da identidade ma-deirense, a valorizao do empreendoris-mo jovem, soigualmentetemasque nosso muito prximos.

    A Acreditas serem essesos principais problemasdos jovens Madeirenses?

    - necessriodotaros nossos jovensde valores, mas valores concretos como aresponsabilidade, a solidariedade social, eo respeito. Encaminhamos para que se

    tornem seres produtivos no tecido madei-rense. So vrios os problemas que afec-tamosjovens,desde a destrutura familiar,o fraco reconhecimento social, a ausnciade oportunidades profissionais. A frustra-o, a falta de objectivos, a falta de alter-nativas, a falta de perspectivas, mina otrajecto e motivao destes jovens no al-cance dos seus propostos. E o futuro daMadeira depende do que conseguiremos

    quea nossa juventudealcance. A tendn-cia para a situao agravar-sedevido aocicloviciosodesta crise.Que nosinteressaformar, investir em formao, se depoissomos obrigados a sair da Regio em ra-zode polticas que notiveram emconsi-derao a insero no mercado dos jo-vens?

    A Como classificarias apoltica de Juventude doactual Governo Regional?

    - O GR privilegiou ao longodos seussucessivos mandatos o desenvolvimentodo beto, maisdo que o desenvolvimentointelectual e cultural da suapopulao.Er-gueram-se escolas masnoseapostounoseucontedo.Hoje, inevitavelmente, esta-mosa pagar o preo. Trsdcadas depoisregista-se uma poltica de juventudeonde impera o amiguismo e o facilitismo,que nunca sepreocupou em construir ba-ses slidas, em dotar os jovensde valoresadequados para o seu desenvolvimento edevido retorno sociedade madeirense.Agora descobrimos que os nossos caste-los afinal so de areia e com uma ondamais forte desmoronar-se-o

    A Que medidas imediatasproporias para uma novapoltica de Juventude naRegio Autnoma da Ma-deira?

    - H duas medidasque consideroim-portantes e cuja rpida implementaopoderiamrealmenteajudar em duas reasmuito sensveis.A primeira a adaptao Regio do novo Estatuto Disciplinar doAluno. Assiste-se, como sabemos, a umadesautorizao gritante dos professoresfaceaos alunose urgetrazerde volta es-cola o respeito pela instituio, o respeitopela profisso e o respeitopela educao.

    Para melhores jovens no futuro. Outroponto fulcral , de uma vez por todas, aimplementao de um plano regional deemprego.Nunca tivemos na Regio tantoconhecimento tcnicoao dispore que noconseguimos aproveitar.Necessitamosdeum planoque privilegiereas importantespara o desenvolvimento da Regio e quefomente o aproveitamento dos jovens re-cmchegadosao mercadode trabalho.

    AJP apresentar propostas concretas

    e no entrar em telenovelas baratas

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    ps uma anlise ao re-latrio da execuooramental do primei-ro trimestre 2012, na-quilo que se refere Regio Autnoma daMadeira, o CDS-PPest manifestamente

    preocupado com alguns dos dadosapre-

    sentados no documento, que demons-tram a recesso econmica que nestemomento se vive na Regio, bem como afalta de poder de compra das famlias daMadeira e do Porto Santo.Em primeiro lugar, a receita corrente daRegio, onde se incluem a cobrana dosimpostosdirectos e indirectos, teve umareduo de 7,9%, representando um de-crscimo de 16,4 milhes de euros emrelao ao perodo homologo de 2011, ouseja, menos5,4 M por ms.Quanto receita efectiva do trimestre, areduo foi de 4,6%, em resumo, menos10 milhes de euros arrecadados.

    Em relao ao investimentopblico (des-pesa Capital) a diminuio foi drstica,representando menos75,9%, o que cor-responde a um desinvestimento na or-demdos 21 milhesde euros.Se estes nmeros so alarmantes,deveacrescentar-se uma reduo na despesaefectiva na ordemdos 29,4M quese fi-cou a dever, quase exclusivamente, re-duo das despesas de investimento, quecomo acima foi referido atingem o valorde21 milhes de euros. Em resumo,enquan-to pede um enorme esforo s famlias eempresas,o GovernoRegional esfora-sepoucopara cortarnas despesas.

    ECONOMIA EM RECESSOE DESEMPREGOA AUMENTAREm sntese, podemos afirmarclaramentequea economia da Madeiraentrou emre-cesso. Se mais nmeros so necess-rios, relembramosaqui os valoresarreca-dadoscom os impostos directos.A colecta de IRS teve uma quebra de5,6%, menos 2,2 milhes de euros,(comparativamente ao perodo homlogode 2011) o quereleva mais desempregoemenorprodutividade.No que respeita colecta de IRC, a dimi-

    nuiofoi ainda mais drstica,ou seja, naordem dos 10,7%, representando menosum milho de euros arrecadados, o que

    releva o estado das nossas pequenas emdias empresas, com encerramentos efalncias dirias.Recordamos que s du-rante o ms de Marode 2012 fecharam110 empresas, estando 162 envolvidasem processos judiciais. Resultado: umalarmanteaumento do desemprego.No momento em que a Regio executaum plano de ajustamento financeiro, aoqual o CDS-PP sempre se ops, que in-clui um aumento de 25% na carga fiscalsobre os cidados, o que supostamentepermitiria fazer crescer em 120 milhesde euros (10 milhes de euros por ms)

    as receitas fiscais anuais, assistimos,pelo contrrio, a uma reduodo valorar-recadado se o compararmos a 2011, o

    queconfirma o facto da Regio noestarminimamente preparada para a austeri-dade imposta, revelando incapacidadepara angariar as receitas que conseguiuem 2011 e em anos anteriores. Ser ut-pico pensar-se que conseguir o tal au-mento pretendido pelo GovernoRegional,numa ordem de grandeza de 10 milhesde euros porms.

    CDS-PP CHAMA GOVERNOAO PARLAMENTOMAS PSD CHUMBAA Madeira necessita rapidamentede uma

    terapiade choque no quetoca dinami-zao econmica, de uma nova visoglo-bal quepermita a dinamizaodos secto-

    res vitais da economia. urgente, atravsda regularizaoda dvidado Executivo aosectorempresarial- dvidaessa que j ul-trapassa osdoismil milhes de euros- darnovoflego s empresas, evitando assima morteda suafrgil economia.Para esclarecer todas as dvidas relacio-nadas com a Execuo Oramental, oGrupo Parlamentar do CDS-PP solicitou

    j, na Assembleia Legislativa da Madeira,uma audio parlamentar, com carcterde urgncia, ao Vice-Presidente do Go-verno Regional e ao Secretrio Regionaldo Plano e Finanas. Adivinhe o quefezo

    PSD-M: Chumbou o pedido. Pura e sim-plesmente, porno estar interessado emesclarecer.

    A

    6 | Alternativa! FINANAS

    Execuo Oramental preocupante

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    7 | Alternativa!

    CDS-PP Madeira en-tende que a actuaodeste Governo Regio-nal censurvel. En-tende que a falta decapacidade negocialcom a Repblica -perfeitamente visvel

    no mau acordoassinado em exclusivo porAlberto Joo Jardim e por Ventura Gar-cs, Secretrio Regional das Finanas -

    obriga os Madeirenses e Portosantensesa sacrifciospara almdo suportvel.Entende ainda quea falta de capacidadede resposta aos problemas dos cidadosda Regio, tais como a pobreza, o de-semprego, a falncia das empresas, a au-sncia de adequados cuidados de sade,demonstra cabalmente que o Executivoactual no tem condies para continuara governar.Mas por acreditar nos Madeirenses, nassuas capacidades, no seu empenho, nasua criatividade, entende que o melhorpara a Madeiraser a busca deuma solu-o de consenso, que evite a conflituali-

    dade social e quepermita, com a colabo-rao de todos, encontrar solues pararesolver os problemasda Regio.

    O CDS-PP solicita ao actual Governo Re-gional, em particular ao seu Presidente,que saia, num gesto de humildade queser certamente respeitado pelos cida-dos, permitindo que, no mbito estritoda Assembleia Legislativa da Madeira,secrie um Governo com amplo consenso,envolvendo os trs maiores partidos PSD, CDS e PS e envolvendo ainda to-dos os restantes agentes polticos quemostrarem esprito construtivo para pro-

    curar solues. Porque neste momentoexcepcional, exigem-se solues de con-senso. O apelo do CDS-PP para a cria-o de um Governo dos melhores, inde-pendentemente das suas convicespartidrias. Mais do que procurar prota-gonismos,tantasvezesestreis, urgen-te terbom-senso.Com oapoio parlamentar, o novo Execu-tivo de Salvao Regional teria um man-dato de trs anos e meio, mantendo-seassim o calendrio eleitoral.Se, numa situao normal, as eleiesso sempre o melhorcaminho, a Madeirae os Madeirenses estoperante uma si-

    tuao excepcional, vendo-se confron-tadoscom as maisaltastaxas de pobre-za e de desemprego desde o incio da

    Autonomia, com o sistema de sade ab-solutamente degradado e sem capaci-dade de resposta, com um Governo queno conseguenegociarcom a Repblica,com a Unio Europeia e com os parcei-ros, frutodo absoluto descrdito em quecaiu. O cenrio advoga que se tomemmedidas pautadas pelo bom-senso epelo sentido de responsabilidade. A Ma-deira no pode perder mais seis mesescom novas eleies. fundamental ac-

    tuar j. urgente contarmos com todos. imperioso no continuarmos a dividiros Madeirenses entre bons e maus. devital importncia pensarmos primeiro naRegio e s depois nos interesses dospartidos.

    BOM SENSOE HUMILDADEO Governo de Salvao Regional propos-to pelo CDS-PP para os prximos trsanos e meio deve incluir os melhores dasociedade madeirenseem todasas reas.Deve serpautado pelo interesse comume nopelointeresse de cada um dos pro-

    tagonistas. Deve ser responsvel e res-ponsabilizado. Deve terum mandato cla-roe definido no tempo.

    CHEGOU O TEMPODE SAIRChegou o tempo de Alberto Joo Jardimsair. passado. Reconhecendo o quefez de bom pela Madeira, oCDS-PP notem pejo em apontar os erros de gover-nao dos ltimos dez anos, que nos fi-zeram chegar aqui. O despesismo ex-cessivo, que originou uma falta de con-trolenas finanas pblicas - no dinheirode todos ns , a persistncia num mo-

    delo de desenvolvimento errado, a faltade capacidade para dialogar, para ouvire a incapacidade para unir hoje, jnem une o seu prprio partido! -, prefe-rindo dividir os Madeirenses entre bonse maus so os pecados capitais do ac-tual Presidente do Governo. Pecadosesses que no deixam margem para quecontinue frente dos destinos da Ma-deira. pois urgente que saia, tal como os ac-tuais governantes. urgente que hajabom-senso e humildadeda parte do PSD,mas tambm da parte dosrestantes par-tidos. urgente que, de uma vez por to-

    das, pensemos primeiro nos Madeirensese Portosantenses. Em nomeda Madeira.Em nome de todos ns!

    O

    POLTICA

    Um Governo

    de todos, para todos

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    8 | Alternativa!

    CDS-PP Madeira

    urante muitos anos o Governo

    Regional afirmou no haver

    pobreza na Madeira e em certa

    medida descredibilizava o

    acesso ao Rendimento Social

    de Insero(RSI) mantendo osindicadores abaixo daqueles

    existentes nos Aores.

    Arealidade socialna Madeiraagravou-see j no

    possvel escondero desemprego.Em Abril atin-

    gimos uma das mais altas taxas do pas com

    21576 madeirenses procura de emprego, fora

    aquelesque desistiramde procurar, fora aqueles

    queestoem formaoe foraaquelesque aban-

    donaram a Madeirapara trabalhar.

    Pobreza

    envergonhadaTodos ns conhecemos algum que sempre vi-veu remediado, fruto do seu trabalho, com uma

    vida condigna, educou osfilhos e deu uma exis-

    tncia digna aos pais mas que agora, apanhada

    na teia do desemprego,vive comangstia, mes-

    mo desespero,masporvergonha social temdifi-

    culdade em pedir ajuda, apoios e expora fragili-

    dadeda suafamlia. estenovo tipo de pobreza

    quea Madeiraenfrenta, que precisoreconhecer

    e combatercom determinao, sem preconcei-

    tos. O CDS defende a coordenao activa com

    as instituiessociais,as igrejas e todas as pes-

    soas de boa vontade de forma a atenuaro sofri-

    mentodestasfamlias.

    D

    O CDS mostra commais carenciadas com deter

    SOCIEDADE

    Falar claro significa falar verdade!

    Apesar de todas as dificuldades, o CDS-PPentende que osMadeirenses podem dara volta situao. O CDS-PPconfia nosMadeirenses e, comos cidadosda Regio,tem procurado solues para vencera crise. NoParlamento, j apresentou propostaspara o crescimento econmico, propostas para que o Governo Regional pague assuas dvidas a tempo e horas, propostas para uma Sade melhor para todos. Apesar do PSD votar sistematicamente contra - mesmo quando, meses depois, apareceexactamente coma mesma proposta que o CDSapresentara,mudando-lhe o nome- nsno vamos desistir.Vamos luta,porque acreditamosque a Madeira e o PortoSantopodem ser melhores. Para todos e nos para alguns!

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    Ideias Claras

    apoiar as famliasinao e sem preconceitos

    s medidas deste plano apresentado pelo minis-

    tro Pedro Mota Soares destinam-se a apoiar asfamlias afectadaspela crise econmica, em es-pecial pelo desemprego, e que necessitam deum apoio adicional para serem reinseridasna so-ciedade de forma digna e com critrios de justi-a maisclaros.A

    Programa deEmergncia

    Social

    O CDS exigiu a sua aplicao integral na Madeira!Combate ao novos fenmeno

    da pobreza envergonhada

    Apoio s famlias com filhos e

    afectadas pelo desemprego

    Apoio criao do prprio

    emprego com o Micro-crdito

    Apoiar o regresso agricultura

    para evitar o desemprego

    Promover o emprego nas IPSS

    (instituies solidariedade

    social)

    Criar formas de arrendamento

    para os mais carenciados

    Estender o apoio alimentar

    para que ningum passe fome

    Apoios a crianas e jovens em

    bairros problemticos

    Mais apoios de bolsas de

    estudo universitrias

    Tarifas de transporte

    especiais para os mais

    carenciados

    Tambm tarifas de Gs e

    Electricidade de cariz social

    Idosos e doentes crnicos no

    pagam qualquer taxa de sade

    Apoio domicilirio a idosos

    com alimentao e limpeza

    Fornecimento aos idosos mais

    necessitados de

    medicamentos

    Cuidados continuados e

    paliativos de qualidade

    Incentivar o emprego de

    pessoas deficientes

    Facilitar o funcionamento decresces e lares de idosos

    As instituies sociais gerem

    instalaes subaproveitadas

    Para o CDS importante mudar o relacionamento com a Repblica de forma a haver renegociao da dvida, reduzir os

    impostos, aumentar a produo regional , pagar a fornecedores e criar empregos. S assim a pobreza diminui.

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    sabel Torres, deputada doCDS-PPeVice-PresidentedaAssembleia Legislativa daMadeira crticaemrelaoprtica poltica do PSD, masapontasolues.

    Alternativa (A) -Que avaliao faz

    situao que a Madeira eo Porto Santo esto a viver?

    -Asituaoqueasfam-lias e as empresas Madeirenses e Portos-santensesvivem, efetivamente,dramticae angustiante.O desnimo generalizado! necessriodiz-locomfrontalidadeque oPlano de Ajuda Financeira solicitado peloGovernoRegional, aoGovernoda Repblica,nascondies emqueo Presidentedo Go-verno entendeu fazer, tem e ter conse-quncias profundas, muito graves e dura-dourasnoplanoeconmico,financeiroe so-cialdaRegio.NoadiantaoPSDMatribuirculpasaoCDSMadeira, pois o CDS nunca governou naMadeira. A Madeira necessitava de umaajudafinanceira urgenteporparteda Rep-blica, pois o GovernoRegional comeava atergravssimos problemasde Tesouraria eas dvidas aumentavam a uma velocidadeestonteante. O GovernoRegionalnegociouo emprstimo com a Repblica, numa si-tuaodeenormefragilidade(porcausadadvida oculta) e no conseguiu um planomaisfavorvelpara a Madeira.AMadeirae oPortoSantoestoconfronta-dos com a maiorcrisedesde a Autonomia.Estamossujeitosa uma duplaausteridade,

    a primeiraimpostapela Troika a queos Con-tinentais esto igualmentesujeitose, a se-gunda,decorrentedo pedidode ajudafinan-ceira queo GovernoRegional fezaoGovernoda Repblica. Em suma, o nosso custo devidaomaiselevadodoPas!O Plano de Ajustamento Econmico e Fi-nanceiro da Madeira, assinado pelo Presi-dentedoGovernoepeloSecretrioRegionaldas Finanas, representa a perda da Auto-

    nomia,ou seja,aquiloquefoiconseguidonoplanoautonmicoaolongodemuitosanos,foi agora perdidode umaassentada.

    A - O que acha que nos con-duziu at aqui?

    - O desequilbrio dascontas pblicas e afalta de rigor conduziram a uma dvida gi-gantesca.O GovernoRegional doPSD, nosltimos anos, nofezuma gestocuidado-sa e equilibrada das finanas e revelou-seincapaz deevitaro descalabrofinanceiro.Desatou a fazer obras, muitas delas, noprioritrias, outrasde utilizaomuito ques-tionvel e algumas ficaram inacabadas.Contudo,o Novo Hospitalqueeraumaobrade extremaimportncia para Regio, queoprprioGovernoRegionalassimconsiderou,foi deixadopara trs.A dvida do GovernoRegional aos fornece-

    dores, leva a que muitas empresas sejamconfrontadas coma falncia, a queocorramrupturasde medicamentos e outrosmate-riais no Hospital, ao aumentobrutal do n-merode desempregados, falta dedinheiroem circulao e a uma economia cada vezmaisdbil,entre muitasoutrasconsequn-cias, igualmente gravese negativas.

    A - Como classifica a situa-o social que se vive naMadeira actualmente?

    - Muito gravee preocupante. Muitas fa-mlias Madeirenses e Portossantenses vi-vem hojemomentosmuito difceis, decor-rentes do desemprego (superiora 25 000desempregados), do sobreendividamento,da excluso social e da pobreza extrema e,assistimosainda, a fenmenosmuito preo-cupantes, como o surgimento dos novos

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    CDS-PP Madeira

    ENTREVISTA

    Cada um decontribut

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    Ideias Claras

    s deve dar o seuna rea social

    pobresea pobreza envergonhada.Finalmente, o Governo Regional,h uma se-mana atrs,assumiuaquiloque vinha a ne-garh unstempos, isto,o reconhecimentoda pobreza e a gravidade da situao socialnaRegio. O CDS vinha a alertarj halgumtempoparaa degradaoda situaosocialna Regio.

    EmJaneirodesteanooCDS,apresentouumPlano de Emergncia Social. Foi rejeitadopelo PSD, com a justificao dequea maiorpartedas medidasj tinham sidoimplemen-tadaspeloGovernoRegionalequenohaviasituaes de fome, nemde emergncia so-cial. Passados quatro meses, constatmosqueaquiloque o Governoe o PSD M diziamemJaneiro,noeraverdade. O quefizeram?Deixaram passar um tempo, mudaram onome do Projetoqueo CDS havia apresen-tado, fizeram pequenas alteraes, e desi-gnaram-no como Programa Regionalde In-tervenoSocial.Pena, porarrognciae tei-mosiaperdeu-setempo.

    Aproveitoparaesclarecerque MENTIRA,oqueo PSD M anda a divulgar,dizendoqueoCDS da Madeira, persegue os beneficiriosdo Rendimento Social de Insero (RSI). OMinistro da Solidariedade e Segurana So-cial, Pedro Mota Soares que do CDS e, quemenviadoContinente, odinheiroparaasreformas e para os outros subsdios sociais,no pretende perseguirosbeneficirios,pre-tendesim, combatero abuso e a fraude naatribuiodoRendimentoSocialde Insero,para que esta ajuda possa abranger quemefetivamenteprecisa.

    A - Quais so as propostas

    concretas do CDS-PP Madei-ra para combater os fen-menos sociais como a po-breza, a excluso?

    - O CDS-PP Madeira consciente da suaresponsabilidadesocialcomosmadeirensesprops, comoj referianteriormente, a cria-ode umPlanode Emergncia Socialcen-trado em medidas e solues especficas situaoregional.Era umProgramainovador,criativo, agregador de parcerias, realista e

    adaptado s novas realidades oramentaisda Madeira e srio nas prioridades. Destacoalgumasdasmedidas:-MercadoSocialde Arrendamentoparaaju-darasfamliasnassuasdespesasdehabita-o, proporcionar a algumas famlias teremde novo uma habitao e contrariar o so-breendividamentofamiliar.

    -Linha demicro-crditoparaestimulara ca-pacidadedas pessoas lanarem osseuspr-priosnegciosecriaremoseuprprioempre-go, fomentando o empreendedorismo e oapoioaosque quisessem regressar agricul-tura.- Linha de crdito para Instituies Sociais,poismuitas destas instituies,na Madeira,correm o risco de encerrar por via do atrasodospagamentosedastransfernciasdoGo-vernoRegional.- Programa de trabalho ativoe solidrio emespecial daquelesque maisdificuldadestmemseintegrarnomercadodetrabalho.- Programa alimentar que visava uma ali-

    mentaocondigna,agilizandoe reforandoosprocedimentos, atravs de aes de soli-dariedade, nomeadamente, como bancoali-mentar,com asgrandessuperfcies,as insti-tuiesdesolidariedadesociale ovoluntaria-do.

    A Cr ento que a articula-o entre as diversas insti-tuies, pblicas, privadas eda Igreja o melhor cami-nho para um combate quediz ser decisivo?

    -Semdvida.A concretizaode projetosregionaisdesolidariedade socialter decon-

    tarcomtodos.

    A Teme que o cenrio quedescreve, no que respeita emergncia de novos po-bres, possa conduzir a situa-es sociais graves?

    -Sim,temo. necessrioestarmosprepa-radospara isso.Odesempregodevidocontraodaecono-miaregional, asfixiada pelaausncia

    dealternativasnos sectoresdoturismo,agri-culturaeconstruocivil,constituiuma ameaa sria estabilidade social naRegio.Oscrescentesndicesde pobreza,desobreendividamento,deexclusosocial,as-sociados a fenmenos de desestruturaosocial, criamdesafios s famlias madeiren-ses, quea Madeiranopresenciava h vrias

    dcadas.Espero que o Governo Regional, adopte asmedidasde apoio social adequadas e efica-zes,poiscompeteoGovernotom-las. Con-tudo,issonoexcluiquecadaumdens,doseucontributo,porexemplo, atravsdeaju-das de proximidade, nomeadamente, aosnossosvizinhos,spessoasque nosprestamservio, aos casos que cada um de ns co-nhece.Estasajudassomuitoeficazeseevi-tammuitasvezesmalesmaiores.Paralelamente,a estasmedidasurgentes deapoio social, necessrio, um rigor srio econtnuodas contaspblicasda Regio,no possvel mais austeridade,as famlias e as

    empresasj noconseguemsuportarmais. fundamental que o Governo Regional go-verne, e governar agire decidir. urgenteum plano srio de estmulo ao crescimentoeconmico e de combate ao desemprego,para que, hajacriaode riqueza,atravsdeinvestimentos e, assim, se possa gerar em-pregoe inverter a tendncia do aumentododesemprego.

    A Como classificaria o quese passa na Assembleia Le-gislativa da Madeira, incluin-do o comportamento damaioria e de alguns deputa-

    dos de pequenos partidos?- O debate parlamentar deve ser vivo eparticipado, com respeito e sem que se re-corra a ataquespessoais.Nogostaria declassificar, prefirodizerque oParlamento Regional, necessita urgente-mentede reabilitara sua imagem,a suacre-dibilidade e voltar a merecer o respeito dosquenos elegeram.Ora, para queissoaconte-a, tem que ocorrer, necessariamente, umamudana de comportamento de todos os

    parlamentares e, quando me refiro a todos,soefetivamentetodos, semexcepo.

    A Cr que o CDS-PP temassumido um papel relevan-te para que o debate polticoseja mais elevado e paraque os deputados se preo-

    cupem mais com os proble-mas das pessoas e menoscom questes paralelas eespectculo meditico?

    - Honestamente, penso que sim. O CDSPP tem procurado marcar a diferena pelaelevaodo debatepolticoecoma apresen-taodeiniciativaslegislativasmuito vlidasnasdiferentesreas(Sade,Economia, So-cial, Ambiente)quetmcomoobjectivoprin-cipal melhorara vida daspessoase dasem-presas da Regio. Infelizmente, todas sochumbadas pela maioria da bancada doPSD, independentemente,da suaqualidadee da sua eficcia. A argumentao do PSD

    para chumbaras nossaspropostas, j esttudo feitoe asmedidasquepropomos j fo-ramtodasimplementadaspeloGovernoRe-gional.Snosepercebe,comoque,oGo-verno Regional tendo feito tudo to bem,conduziuaMadeiraaumbecosemsada.Constato com alguma mgoa, que o PSDapenas vota a favor os votos de pesare al-gunsvotosde louvor. Mesmo assim, osdoisltimosvotosde pesarno foram pacficos.

    A Que comentrio faz aplicao das taxas mode-radoras de Sade, por partedo Governo Regional?

    - O CDS, durante a discusso do Ora-mentoRegional, emMarodesteano, levan-tou esta questo ao Secretrio Jardim Ra-mos, aoque esterespondeu queno haveriaaplicaodastaxasmoderadorasnoServioPblicode Sadena Regio.Poisbem,osre-sultadosesto vista. PensoqueosMadei-renses j perceberam as enormes contradi-esdesteGovernoRegionale, a seutempo,tiraroassuasconcluses.

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    CDS-PP Madeira

    SADE

    No haver taxas moderadorasDeclaraes de Ventura Garcsem Dezembrode 2011 na conferencia deimprensaconjunta com o Presidentedo Governo da Madeirano dia queassinaram Plano de Assistncia Madeira com a Republica

    O dito por no dito sobre as taxas moderadoras da sade

    Os madeirenses vo passar a pagar 20 Eurospelos atendimentos nas Urgncias

    A orientao do senhorPresidente do Governo para no

    implementar taxas moderadorasno servio de sade

    Declaraesdo secretrio Dr. FranciscoJardim Ramosem Novembrode 2011

    Apenas os turistas vo pagartaxas moderadorasAfirmao da deputada Rafaela Fernandes do PSD em Maro de 2012

    Prepararem-se para a entrada em vigorda medida que foi anunciadapelo Governo Regional

    Afirmaodo Administrador do Hospital, Dr. Miguel Ferreira em Maiode 2012

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    13 | Alternativa! ACTIVIDADE PARLAMENTAR

    Ideias Claras

    m Maio, o Grupo Parla-mentar do CDS/PPapresentou diversaspropostas na Assem-bleia Legislativa da Ma-deira, nomeadamentena rea da Sade, onde

    setm acentuado as di-ficuldades financeiras,com os pagamentos em atraso s em-presas. Os madeirenses tmagora a cer-teza de que vopagartaxasmoderadorase isso vaiagravar os seus oramentos fa-miliares. Sabendo que os cuidados desade so imprescindveis, as iniciativaslegislativas do CDSvisam apresentarso-lues para a austeridade que afecta odia-a-dia de cada famlia madeirense.Mas as iniciativas parlamentares doCDS/PP no se ficaram pela Sade. Osdeputados populares apresentaram pro-postas nas reas de Economia e Finan-

    as, Ambiente, Ordenamento do Territ-rioe Poltica Geral.Cumprindo o seu deverde informarosCi-dados, os deputados do CDS apresen-tam o seu relatrio de actividade desen-volvida.

    NA SADEMuitas empresas madeirenses dasquais dependem muitos empregose ac-tividade econmica, so fornecedorasdebens e servios ao Servio Regional deSade, mas o Governo Regional nopaga a tempo e horas e tem causadoepisdios de carncia nos hospitais, no-meadamente de falta medicamentos,dispositivos mdicos e materiais deconsumo clnico. O Grupo ParlamentarCDS props,atravs de um Projecto deResoluo, que seja divulgado em deta-lhe o plano de pagamento previsto sentidades credoras e um eventual planode consolidao da dvida a estas enti-dades.Depois de ter garantido que no iriaaplicar taxas moderadoras no Servio

    Regional de Sade, o Governo Regionalquebra agora uma promessa eleitoral esurpreende com a imposio de maisum sacrifcio aos Madeirenses e Portos-santenses. O CDS pediu uma audioparlamentar ao Secretrio Regional dosAssuntos Sociais com vista a esclarecerqual a razo desta mudana de orienta-o poltica, o porqu da mesma ter sidoescondida dos Madeirenses e quais oscritrios que iro presidir aplicaodestas taxas moderadoras.

    NA ECONOMIAE FINANASA economia madeirense entrou em re-cesso. A execuo do plano de ajusta-mento financeiro, ao qual o CDS sem-pre se ops, no est a ter os resulta-dos esperados. Se o a umento da cargafiscal em 25% sobre os contribuintesMadeirenses supostamente permitiriaaumentar as receitas fiscais em 120milhes, assistimos pelo contrrio auma reduo do valor arrecadado, se ocompararmos a 2011. Tudo indica quea Regio no est minimamente prepa-rada para a austeridade. Tendo presen-

    te esta realidade, o CDS pediu para ou-vir, com carcter de urgncia, o Vice-Presidente do Governo Regional e o Se-cretrio Regional do Plano e Finanas.Se, por um lado, a Madeira no estpreparada para a austeridade, por ou-tro, urgente que sejam encontradasalternativas ao despesismo que se as-sistiu nos ltimos anos. A Regio temum conjunto de prdios urbanos queno esto a serutilizados. O CDS, atra-vs de um Projecto de Resoluo, pro-ps que fosse feito um levantamentoexaustivo de todo o patrimnio edifica-do que, neste momento, est sem utili-zao em todos os concelhos da Re-gio, e que estes prdios sejam cedidosa associaes que trabalhem nas reaseconmica, social, cultural e desporti-va, tornando-se uma mais valia parainstituies com poucos recursos.

    NA POLTICA GERALA 3 de Maio celebrou-se o Dia Mundialda Liberdade de Imprensa, mas o Jornalda Madeira, rgo de comunicao decapitais pblicos e sob tutela do Secre-trio Regional dos Assuntos Sociais,

    continua a publicar cartoons e textosque podem ser interpretados comoameaas a jornalistas e outros agentespolticos. Na sequncia de um cartoonpublicado no Jornal da Madeira, con-tendo linguagem que a generalidade dapopulao interpreta como tendo ori-

    gem num cdigo de grupos bombistasde 1975-78, o Grupo Parlamentaratra-vs de um pedido de audio, chamoucom carcter de urgncia AssembleiaLegislativa da Madeira, o Presidente daDireco Regional do Sindicato dos Jor-nalistase o Secretrio Regional dos As-suntos Sociais, a fim de esclarecer asameaas a jornalistas atravs deste r-go de comunicao.

    OUTRAS PROPOSTASAPRESENTADASDURANTE O MS DE MAIO- Constituio de Comisso Parlamen-tar de Inqurito sobre a Contratualiza-o de prestao de Servios do SE-SARAM com a empresa GESTIRUSA- Projecto de Resoluo que Reco-menda ao Governo Regional da Madei-ra a elaborao dos Planos e Ordena-mento da Orla Costeira- Projecto de Resoluo que prope aReviso do Plano de Ordenamento doTerritrio da Regio Autnoma da Ma-deira- Audio Parlamentar sobre a Situa-o financeira e condies de operacio-nalidade das corporaes de bombeirosda Regio Autnoma da Madeira- Audio Parlamentar sobre o Contro-le do andamento do processo de rees-truturao das empresas dos sectoresdo ambiente, guas e resduos da res-ponsabilidade do sector empresarial daRegio e implementao dos diversossistemas nos municpios aderentes.- Projecto de Resoluo que prope aElaborao do Plano de desenvolvimen-to Econmico e Social para o perodocompreendido entre 2014-2020.

    E

    Intervenoem vrias reas

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    CDS-PP Madeira

    PODER LOCAL

    endo a agricultura emgeral, e em particular aproduo de banana, aprincipal atividade emeio de sustento damaioria das famlias re-sidentesna orla costei-ra do concelho da Pon-

    ta do Sol, e no havendo, na atual con-juntura econmica, o vislumbre de ativi-dades alternativas ou complementaresaos respetivos oramentos familiares,

    cumpre-meenquanto cidadoe munci-pe alertar para o inconsequente desper-dcio de recursos naturais. A ideia de-fendida pelo engenheiro Artur Aguiar,quando convidado a falar sobre as ques-tes da gua e da agricultura na orlacosteira do concelho da Ponta do Sol.Dado o conhecimento intrnseco que oshomens e mulheres da nossa terra acu-mularam no cultivo da banana, quasedo senso comum que os seus nveis deproduo so diretamente proporcionais disponibilidade do regadio, acrescentaArtur Aguiar.

    As zonas costeiras do concelho,cujascondies climatricas soas maispro-pcias a este tipo de cultura, nomeada-mente a Madalena do Mar e o Lugar deBaixo, socorrem-se presentemente de

    rcios de utilizaode guas captadas edistribudas desde cotas muito superio-res.Tomando como exemplo o Lugarde Bai-xo, as nascentes existentes garantem

    um caudal, em regime continuo durantetodo o ano, suficiente para o regadio decerca de 60% da sua rea de cultivo.Estas nascentes a serem captadas,ainda que em perodos mortos, represen-tariam um substancial acrscimo na dis-ponibilidade para o regadio, permitindoum tratamento mais aturado e eficaz,refere o profissional.Ora, a inexistncia de infraestruturas decaptao e armazenagem de to precio-so recurso natural condiciona um expo-

    nencial acrscimo na produo, emquantidade e qualidade, condicionando apossibilidade de desenvolvimento eco-nmico local e a criao de riqueza parao concelho e para as famlias.Como engenheiro, impe-se-me refletirnasrazesque obstam a tosimplesso-luo tcnica, e de investimento quasedesprezvel, face ao retorno garantido,conclui.Artur Aguiar natural da Ponta do Sol,exercendo funes enquanto engenheiromecnico numa empresa de engenhariapreventiva e inspees tcnicas.

    S

    Nascentes devem ser melhor

    aproveitadas na Ponta do Sol

    nas piores fases davida que sobressai ocarcter, a fora e oempenho de cada deum.Naquela que a piorcrise desde que foi im-plementada a Autono-

    mia, quando mais precisamos de lderes,de rumo, de estratgia e de ideias, o quetemos ... NADA, ou seja, uma governa-o que no governa, um partido que li-dera (?) a oposio municipal e que inexistente e Machico, terra onde tudocomeou, est deriva, sem timoneirono leme e sem tripulao.Navegamos como um barco sem motor,sem vela, deriva, onde o Capito e a tri-pulao esto resignados, sentados a verpara onde a mar osleva,sem esboaremum esforo, uma ao, sem fazerem uma

    tentativa para levar o barco a bomporto.E os passageiros? Sim, os passageiros,que somos todos ns, Machiquenses or-gulhosos, lutadores, esforados e dedi-cados. Que resposta nos d, capito

    (leia-se Presidente da Cmara)? Queresposta nos do os restantes tripulan-tes daquela nau (leia-se elenco camar-rio)?Foi para isto que oselegemos e queem vs confimos? Para que no mo-

    mento em que mais precisamos de vs,desistam da vossa obrigao e qualavestruz, enterrem a cabea na areia eesperem que tudo passe?Enquanto os passageiros passam fome ,enquanto desesperam por uma palavra,um rumo, o Capito e tripulao refaste-lam-se com fartosbanquetes,- sim por-que para cuidarem de si prprios elestm ideiase imaginao!Hoje, em Machico, os passageiros, quesomos todos ns, vo calando a revolta,procurando um rumo, um lder e uma tri-pulao. Mas este o momento de ns,Machiquenses, perdermos o medo e to-marmos conta do barco. o momentode nos atrevermos e de procurar umanova via, sem medo e sem preconceitos.Machico merece, os Machiquenses me-recem, tomar os seus destinos nas suasmos.

    Machico merece um rumo

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    Ideias Claras

    FOTOREPORTAGEM

    O CDS-PPcontinua AoEncontro dosCidados, percorrendotodasas freguesiasda Madeira, reunindocomas instituiese sobretudoouvido aspopulaespara, com elas, construirumaalternativa. Umaalternativa de governo queno esteja decostas voltadaspara oscidados.

    Queno fuja. Quedialogue.Queresponda.Que, efectivamente, governe. Com todose para todos.

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    Assembleia Le-gislativa da Ma-deira (ALM) orgo mais im-portante da nos-sa Autonomia,representando,atravs dos di-versos partidos,

    todos os Cidados da Madeira edo Porto Santo. Deve, por isso,ter a dignidade que hoje no tem.Por entende-lo, o CDS-PP Ma-deira deu incio ao processo quepoder culminar na declarao de

    ilegalidade e inconstitucionalida-de, por parte do Tribunal Consti-tucional, do Regimento, ou seja,das regras de funcionamento dassesses plenrias e do prprioParlamento. fundamental que todos os par-tidos tenham os mesmos direitosna ALM. fundamental facilitar oacesso dos cidados aos direitosde iniciativa legislativa e de peti-o popular. fundamental que o

    Governo Regional se desloquecom a frequncia necessria aoParlamento, prestando contas aosrepresentantes de todos os Ma-deirenses. fundamental que osdebates e a actividade parlamen-tar decorram com normalidadedemocrtica. fundamental nosobrepor o poder executivo ao po-der legislativo e fiscalizador quedefinem a razo de ser dos parla-mentos.Por acreditar que a Madeira pode e deve ter uma melhor Demo-cracia, o CDS-PP deu incio ao

    procedimento que visa conseguira declarao de inconstitucionali-dade do actual Regimento da As-sembleia Legislativa da Madeira,aprovado exclusivamente peloPSD. Todos os partidos da oposi-o foram convidados a subscre-ver o documento, pretendendo-seassim conc ertar esforos.Exera a seu direito de fiscalizar aactividade poltica e acompanhe oprocesso em curso.

    APor um melhor Parlamento

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    CDS-PP Madeira

    LTIMA

    a banca da Violeta

    Fale com o CDS-PP

    GRUPO PARLAMENTAR DO CDS - PPRua da Alfndega, n 71 1 andar - FunchalGrupo Parlamentar: 291210500

    Colaboraram neste Nmero: JosManuel Rodrigues, Ldio Aguiar, LusaGouveia,Lino Abreu,Rui Barreto, MrioPereira,Isabel Torres, MargaridaLus, Artur Aguiar, Paulo Couto, AmlcarFigueirae Gonalo Nuno Santos.e:mail: [email protected]

    Impresso: Imprinews- Empresa Grfica

    CDSna InternetSite: www.cdsppmadeira.com

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    FICHATCNICA