alternativa nr.20, março 2014

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    Funchal:propostas dovereador do CDS/PPacilitam a vida dosunchalenses P10

    Assembleia:PSD/Mem engavetadas h

    anos propostas do

    CDS/PP P11

    Mobilidade:CDS/PPno aceita cortes no

    subsdio atribudo aosmadeirenses P14

    ALTERNATIVAro 2014

    Por onde andaramemigrados os delfinsdo PSD/MADEIRA? P4

    Remendoso Hospitalo soemdioara aade- 9

    PARCERIAS

    DANOSAS

    OBRA

    S

    FARA

    NICAS

    CARG

    AFISC

    AL

    AJU

    STES

    DIRETOS

    SUBSDIODEPENDNCIATAXASPORTURIA

    S

    CRIAODEEMPREGOTRANSPORTESMARTIMOS

    INOVAOAPOIOSOCIAL

    TURISMO

    NOVOHO

    SPITAL

    APOIOSE

    MPRES

    AS

    CINC

    IA

    Mais alcatro e cimento,NO, OBRIGADO!

    Novo quadro de apoios comunitrios 2014-2020

    P3 - 13

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    Este Plano deDesenvolvimento Econmicoe Social (PDES) a confissodo fracasso do modelo de

    desenvolvimento adoptadopelos governos regionais do

    PSD/M []. J o Plano 2007-2013 dizia que era preciso assegurar

    nveis elevados de crescimento econmico eemprego na Madeira. Aconteceu precisamenteo contrrio presidente do maior partido daOposio, Jos Manuel Rodrigues, esmiuandoas linhas de orientao estratgica 2014-2020, que

    o PSD/M apresentou pressa no Parlamento.

    O estudo 50 anos de

    Estatstica na Educaorevela, de forma assustadora,que quanto mais investimentose fez na Regio nos ltimos 20

    anos, piores foram os resultadosem termos de insucesso e

    abandono escolar Antnio Lopesda Fonseca, lder do Grupo Parlamentar do CDS/PP Madeira, anunciando as razes que levaramo partido a pedir a presena no Parlamento do

    secretrio regional da Educao.

    Os 107 mil consumidores deelectricidade, domsticos e darea do comrcio e servios,que so a maioria, vo pagar8% de aumento da luz em 2014

    e no os 2,1% decretados pelaEntidade Reguladora, declarao

    do deputado e secretrio-geral doCDS/PP Madeira, Lino Abreu, aps a audio aopresidente da Empresa de Electricidade, requerida

    pelo partido.

    O CDS/PP, desde sempre,esteve contra as medidasnacionais para os pequenosagricultores da Madeira [...].

    E no verdade quandodizem que esta medida do

    Ministrio da Agricultura - muitoembora esta questo no sirva para

    nada, mas no verdadeira - porque esta medida

    da responsabilidade do Ministrio das Finanas- deputado do CDS/PP, Martinho Cmara, sobrea obrigatoriedade de os agricultores terem que se

    coletar.

    Nesta Conta [da Regio, de2012] continuam a existir osmesmos reparos, de outrosanos, feitos pelo Tribunalde Contas, de encargos

    assumidos e no pagos.Assim sendo, pergunto por que

    razo o GR insiste em compromissoscom terceiros quando sabe que no tem dinheiropara pagar? - questionou o deputado do CDS/PPMadeira, Roberto Rodrigues, durante a sesso

    plenria que debateu a Conta da Regio de 2012.

    elo sonho que vamos, escreveu o poetabastio da Gama. Estvamos em Portugal,ia o ano de 1953. Ainda hoje, no nossos, h quem considere esta frmula umco ingnua. Aceito que sim. Porm, importalinhar que o Homem ingnuo mantmcvel a sua capacidade de olhar para ondo, vislumbrando aquilo que, por ser tolcito, poucos da sua espcie conseguemV e sente. No perde a capacidade de

    ndignar. Felizmente ainda so muitas as

    soas que acreditam e sonham.ma longa conversa que tive recentementem uma grande amiga, falvamos sobre ountariado, os projetos em que estamoseridas, os desaos impostos pela atualao do pas, e no conseguimos evitarr sobre uma outra dura realidade que afetameras famlias portuguesas: a fome. Foisa altura que quei a conhecer melhor oceito do Projeto ReFood.

    o comeou, em 2011, com um homem, o

    ericano Hunter Halder, um sonho, resgatarsobras alimentares dos estabelecimentosrestaurao dentro do permetro urbanoestava ao seu alcance, no seu bairro, em

    boa e, com estas, evitar a fome de quemvesse com necessidades -, e uma bicicleta.consultarmos o site ocial, camos a

    er que o Projecto Refood o resultadoum esforo eco humanitrio, 100%

    untrio, levado a cabo, todos os dias, paraelos cidados, ao nvel de cada uma dasuesias, com o objetivo de acabar comesperdcio dos alimentos preparados e ae nos bairros urbanos, enquanto reforaaos comunitrios locais, desenvolvendoo necessrio voluntariado de proximidade.ms depois de dar vida a este sonho,

    Hunter Halder j no estava sozinho. Aonmero crescente de parceiros da restauraoe representantes das empresas locais, crescetambm a vontade de se associar ao projetoum grande nmero de voluntrios, que nodeixa a Igreja indiferente, pois o projetoReFood apresenta-se como uma foraunicadora que envolve todos os elementosda comunidade, numa lgica de partilha e deproximidade, conduzida pela boa vontade decada um dos intervenientes.

    Com a implementao e difuso deste

    projeto, estamos, a meu ver, nos a atingir os objetivos/benefciosprevistos, ou seja, a contribuirpara uma realidade com menosdesperdcio e, consequentemente,matar a fome, como tambma contribuir para o aumento dasolidariedade comunitria, bem comoo desenvolvimento do voluntariadode proximidade.O primeiro ncleo do Projeto ReFoodfoi replicado em 2013, em Telheiras.Seguiram-se Lumiar, Estrela e SoSebastio da Pedreira, Belm,So Francisco Xavier, Carnide,

    Olivais e Parque das Naes. Atao nal de 2014, mais 17 novosncleos estaro a servir os bairros

    da capital, tornando, deste modo, Lisboa naprimeira cidade do mundo sem desperdcio dealimentos preparados enquanto contribui parareduzir a fome. Neste combate ao desperdcioalimentar, o Projeto ReFood acaba de chegarao Porto, mais concretamente freguesia daFoz, onde voluntrios asseguram, a partir do

    ncleo, a distribuio de refeies a famliasem diculdades. Todos os dias o Re-Foodserve mais de 500 refeies.

    No existe um tamanho para cada coisa quefazemos. O que existe so pessoas comoHunter Halder com um talento especial paratransformar as pequenas coisas, os gestossimples, em coisas grandes. Porque acreditoque grande o nmero de pessoas quepartilham da mesma opinio de que devemosprestar mais ateno aos outros, s suasnecessidades, espero ver replicado o conceitodo Projeto ReFood nos bairros da nossacidade, o Funchal.

    Sonhar acreditar. Quem acredita, consegue.

    opinio

    parlamento

    quipa de voluntrios do CDS/PP Madeira a cuidar

    Ambiente.

    Pelo sonho que vamos

    Carla Freitas

    No existe um tamanhopara cada coisa quefazemos.

    ALTERNATIVAmaro 2014

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    A Madeira dever receber at 2020cerca de mil milhes de eurosde apoios da Unio Europeia. um montante substancial e,eventualmente, o nico instrumentonanceiro que teremos ao nossodispor para sair da recesso e teralgum crescimento econmicoe criao de emprego. Tudoir depender das opesestratgicas que forem tomadas e,

    consequentemente, da aplicaodesses fundos europeus.Desde a adeso de Portugal eda Regio, em 1986, entoComunidade Econmica Europeia,a Madeira recebeu vultuosos apoiosnanceiros. Se nos anos oitenta enoventa se compreendia a opopor canalizar a fatia de leo dessasverbas para as infraestruturaspblicas, tendo em considerao anecessidade de satisfazer condiesbsicas de vida das populaes eassegurar uma boa rede viria, j nose entende que a partir da viragem

    do sculo no se tivesse apostado amaior parte dos apoios na economiaprodutiva e na criao de estruturaspara o seu crescimento. O tal novociclo econmico que agora falao Governo Regional e que o CDS/PP Madeira j reclama h duasdcadas, vem muito tarde.A aposta num modelo dedesenvolvimento econmicoassente quase, exclusivamente,em investimento e obras pblicas,nanciado por endividamento,esquecendo os sectores produtivos,conduziu a Madeira bancarrota

    que vamos ter que pagar pormuitos anos, porque os Governos

    Regionais do PSD confundeminvestimento com cimento e cimentocom desenvolvimento.Desde 2000, nos ltimos quadroscomunitrios de apoio, a Madeirateve oportunidade de mudar deciclo econmico e de modelo dedesenvolvimento, mas, infelizmente,a governao eleitoralista do PSD/Madeira manteve tudo na mesma eos fundos europeus voltaram a serabsorvidos, na sua maior parte, por

    entidades pblicas.O que no faltam pela Regioso obras pblicas sem qualquerretorno econmico e social e cujamanuteno representa elevadadespesa pblica.Estamos perante um novo quadrocomunitrio de apoio a vigorarat 2020. Antes de vermos asprioridades para os prximos seisanos, convm atentar nos resultadosda aplicao do QREN 2007-2013que agora a termina.A verdade que, hoje, estamospiores em todos os indicadoreseconmicos e sociais do queestvamos em 2007. Na altura, osdois primeiros pilares do Plano deDesenvolvimento, apresentadospelo Governo, eram assegurarnveis elevados e sustentados

    de crescimento econmico e deemprego na Madeira e garantira sustentabilidade das nanas

    pblicas regionais. Ora, aconteceuo inverso: a maior crise econmicada nossa histria recente, comregresso do Produto Interno Brutoe a subida do desemprego para 20por cento.Quanto s nanas pblicas, foio descalabro total com a divida(conhecida e oculta) a atingir os 6,5mil milhes de euros e a Regio ater que recorrer, em situao depr-falncia, a um rigoroso Planode Ajustamento Financeiro que esta dar cabo do tecido empresarial esocial.

    H dias, o Governo Regional

    apresentou no Parlamento, comprocesso de urgncia e debate deduas horas, o Plano para 2014-2020.O documento repete prioridades eapostas inscritas anteriormente enunca concretizadas, mas esqueceos problemas estruturais daeconomia regional como as polticas

    de transportes areos e martimoscom o exterior; as elevadas taxaspraticadas pela APRAM nosportos, que oneram exportaes eimportaes e os custos de contextoda nossa economia.

    Para alm destas e de outras graomisses, soaram as campainde alarme quando o Presidente

    Governo declarou h dias qunecessrio usar os apoios europpara acabar as obras pblicafazer crescer o emprego por viaaposta na construo civil. Ao ciclo no vai mudar e o mode desenvolvimento esgotvai continuar. Ou talvez no, ainda vamos a tempo de inveesta decadncia regional, se eleies regionais do prxano, mudarmos este poder polgasto e ultrapassado que teimaconduzir a Madeira para o abiss para salvar o que resta da

    pesada herana.

    Os mil milhes de euros devemcanalizados para a revitalizaosectores produtivos, para as rda inovao e do conhecimentosuma para o crescimento econme a criao de emprego. Obpblicas s as necessrias a eestratgia de crescimento. Esta

    alternativa.Estou certo de que os Madeirenescolhero a Alternativa que noconforma com o declnio da Ree que oferece uma nova Espera

    Jos Manuel Rodrigues

    A verdade que, hoje, estamos pioresem todos os indicadores econmicos esociais do que estvamos em 2007

    editorial

    Inverter esta

    decadncia regional

    ALTERNATIVAmaro 2014

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    ALTERNATIVAmaro 201404 reportagem

    j algum tempo queos vindo a afrmar e a

    rever que Alberto Joodim s atravs da mortetica, isto , aps umarota nas urnas, deixaroder.

    sse propsito, anda muitate iludida dentro do actual

    D-Madeira, acreditandouma pessoa do calibre de, que teve a possibilidadesair em grande da cenatica, o faa entre 2014

    015! Puro engano! Umorpio tem no seu DNA onto de matar as presas,

    smo que, no limite, eleprio tenha de morrer.

    O lder do PSD regionalprefere que Albuquerque,ou outro candidato suasucesso no partido, sejaesmagado, por ele prprio, doque permitir, numa votaodemocrtica, a eleio de umdos putativos candidatos quej conhecemos.Foram 37 anos no poder acriar vcios entre dirigentes,militantes, simpatizantesdo PSD. Mas, apeteceperguntar: aqueles seusproslitos que agora o

    criticam, onde estavam h 20anos? Esses que agora seperlam, para a sucesso deAJJ, porque razo estiveramcalados durante tantos anos?Esses que agora atiram

    pedras a Jardim, enquantohouve dinheiro, lugares derelevo, cargos de poder,estiveram mudos e calados! caso para se interrogar,se esses que arremessamcrticas ao poder autocrticodo regime, as mesmas que

    a oposio sempre proferiu,estiveram emigradosdurantes estes ltimosanos? Permaneceram forada Regio? Tinham viajado?

    Ser que voltaram agora Madeira, ou seja imigraramaps 20 anos, procurandoacompanhar os novos aresde mudana que os eleitoresdeixaram no ar em Setembropassado? Por muito quecuste aceitar, sobretudo para

    ns democratas-cristos,Jardim tem legitimidadepara se assumir, novamente,como candidato a lder doseu partido, ir a eleies

    directas e ser o candidatdo PSD-M nas prximaeleies regionais dOutubro de 2015. Emnosso entender, no s temlegitimidade, como o ir

    fazer, aps depurar o partido sua maneira, daqueles quo esto a enfrentar, dos quagora o abandonaram, doque o criticam, no fundo, omesmos que andaram comele lado a lado, deram-lhpalmadinhas nas costalouvavam-no, enquanta oposio o criticavaapoiaram-no, quando CDS/PP Madeira exigtransparncia, respeito igualdade de direitos partodos os madeirenses

    portossantenses. Vamoesperar para ver!

    Antnio Lopes da FonsecaLder Paralamentar

    Por onde tm andado osdelfins do PSD/Madeira?

    Esses que agora atiram pedras aJardim, enquanto houve dinheiro,lugares de relevo, cargos depoder, estiveram mudos ecalados!

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    ALTERNATIVAmaro 2014 05

    A recuperao da marginalentre a Ribeira Brava e aTabua, uma grande bandeirado PSD s autrquicas desetembro de 2013, j se ar-rasta h muito tempo pelocorredor das promessaseleitorais da Cmara e doGoverno Regional, que nun-ca se concretizaram

    Eu prprio pedi, a 23 de ja-neiro ltimo, em reunio devereao, um ponto da situa-o sobre a obra de estabili-zao do talude sobranceiro estrada marginal, entre asocalidades da Ribeira Bravae Tabua, e a resposta foi:

    o Governo est a tratar doconcurso pblico para a faseinicial da obra, alegando queo seu mandato de quatroanos.Desde 2011 que esta obrano passa do papel e de in-tenes meramente eleito-ralistas mas, em 2013, navspera de eleies au-trquicas, voltou s promes-sas eleitorais.No dia 9 de julho de 2013,aComisso Parlamentar Es-pecializada de Equipamento

    Social e Habitao estevereunida e um dos assun-tos em anlise teve a vercom a reabertura da estradamarginal de ligao RibeiraBrava-Tabua (encerrada aotrnsito por razes de se-gurana). A obra, segundoTranquada Gomes, estprevista na Lei de Meios e a

    informao que a comissotem que no prximo Ora-mento da Regio, (2014) -car consignada uma verbapara dar incio ao investi-mento.

    O facto que, depois dasinmeras promessas feitas,inclusive nesta ltima cam-panha eleitoral, nomeada-mente pelo PSD, no hverba para a obra no Ora-mento e Plano para 2014.

    O investimento at mereceua concordncia de todos os

    partidos, sobretudo do PSD,porque teria impactos paravrios sectores no centroda Ribeira Brava e tambmpara o desenvolvimento hu-mano e social, mas aconteceque no passou de maisuma promessa eleitoral.

    A Estabilizao dos taludes

    sobranceiros marginal en-tre a Ribeira Brava e Tabua mais uma promessa queca pelo caminho, por maisquatro anos?

    Passar ao lado de opor-tunidades de concretizaode projetos que contribuam

    para o desenvolvimentoconcelho: xar os jovensbeirabravenses, criaoemprego, investimento rea do turismo?

    Rafael Sousa, vereadorCDS/PP na Ribeira Brava

    Marco Pires presidente daconcelhia do CDS/PP

    Machico no compreende ademora no restabelecimentoda circulao automvel naestrada regional que liga ostio da Referta Portela,uma via importante de aces-so ao ponto turstico que aPortela.O autarca democrata-cristorecorda que a ausncia deturistas afeta por inernciao pequeno comrcio local,uma situao que o prprioconstatou junto dos comer-ciantes da restaurao, ede outros sectores que de-senvolvem o seu negcio

    no pequeno e improvisadomercado ali situado, bemcomo os taxista que operamna zona, que referiram asdiculdades que esto a pas-sar devido ao encerramentoda estrada.As diculdades so aindaagravadas pelo facto de tam-bm se encontrar encerradaa levada que vem do RibeiroFrio, acessos que so vitaispara os pequenos negcios

    naquelas zonas. Verica-setambm a falta de considera-o pelos prprios turistasque ao planearem o seu diano sabem desta situao evem-se obrigados a voltarpara trs, com as conse-quncias que se adivinhamde insatisfao dos mesmo euma vontade de no voltar aMachico.Por todas estas razes, nose compreende a demora narecuperao dos referidosacessos, pois o Governo

    Regional possui uma centralde betuminoso que poderia

    facilitar parte da reparao. nosso entendimento que,nesta matria importantepara o comrcio local, o PSDde Machico deveria ter umavoz activa e reivindicativa, nosentido de defender Machicoe a sua populao, mas oque se assiste a subser-vincia e passividade peran-te o Governo Regional.O Governo Regional ar-

    mou que s iria reparar oque lhe compete, o que seconstata que nem o quelhe compete este Governo capaz de fazer, pois a agra-var a situao as bermasdas estradas e as zonas deescoamento das guas, emdiversas estradas regionaisque atravessam o concelho,esto obstrudas por der-rocadas e cheias de erva, o

    que numa situao de vas chuvas pode voltar aconsequncias catastrcTemos ento m GoveRegional que alm de contribuir para a reparatambm no contribui papreveno.Se a situao nancdo municpio se enconuma situao de ruppor causa do endividamedesenfreado da respons

    lidade do anterior execucamarrio liderando enpelo PSD, que s se preopava em construir, acrescte-se o facto de o GoveRegional diretamente mdar os turistas para ouparagem, pois no repas estradas da sua alae assim impossvel Machico e o seu cominiciem a retoma nancto desejada.

    Falsas promessas eleitorais

    Reabrir j a estrada Referta-Portela

    autarcas

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    06 autarcas

    por saber das enormesuldades burocrticas que

    o colocadas s popula-s das zonas costeiras dadeira, em particular as dol e Jardim do Mar, que opo Parlamentar do CDS/

    Madeira apresentou naembleia Legislativa da

    deira (ALM) uma propostacomendar ao Parlamento

    deirense que solicite embleia da Repblica ogamento do prazo pre-o na Lei n. 54/2005 queabelece a titularidade dosursos hdricos.

    o Parlamento madei-

    rense, atravs de todosos partidos, acompanhara proposta dos deputadosdemocratas-cristos, os pro-prietrios dos terrenos e mo-radias construdas beira-mar podem fazer prova dapropriedade at 1 de julhode 2015, beneciando assimde um prazo muito mais alar-gado.Se aprovado pela Assem-bleia Legislativa da Madeira,o documento segue para o

    Parlamento nacional, ondeo deputado do CDS/PP Ma-deira poder exercer algumainuncia, no sentido de sen-sibilizar os parlamentaresnacionais para a importnciada alterao da referida lei.

    No plano interno, o GovernoRegional da Madeira, quetem na Secretaria do Am-biente e Recursos Naturais

    (SRA) a responsabilidadepelo Ordenamento do Ter-ritrio e do Domnio PblicoMartimo (DPM), negligen-ciou a Lei 54/2005 ao no in-formar as populaes sobreas implicaes, nem cola-borou com a populao parafacilitar o processo, de modoa que a Lei, injusta e desad-equada, tivesse o menor im-

    pacto possvel. de lamentar esta faltade ateno e respeito paracom as populaes do Pauldo Mar e Jardim do Mar porparte do Secretrio do Ambi-ente. Recordemos a ecciana comunicao do PSD/quando realiza festas par-tidrias, que inunda todasas freguesias com pendes

    e cartazes, mas quando setratam de questes to im-portantes como o DMP, queafecta 85% dos pauleiros,no tem a mesma fora decomunicao.

    Cmara tambm lava asmos como Pilatos

    O desempenho da Cmarada Calheta, durante estesanos, tambm deixa a dese-jar, porque tinha a obrigao

    de ter classicado as estra-das do Paul do Mar comoestradas municipais. Se tativesse sido feito, o impactoda Lei de 2005 teria sidobem melhor e a esmagadoramaioria das situaes estari-am resolvidas.

    Martinho Cmara, vereadorna Cmara da Calheta

    ando o CDS/PP Madeiraou conta dos destinos da

    mara Municipal de Santa-

    em outubro de 2013, estasua uma dvida total quedava os 8.421 milhes deos: 2.634 milhes de eu-comercial (fornecedores)787 milhes de euros -ceira (banca).de uma obra j executada2009, que custou 800 milos atravs de um contratograma, devemos cerca.0 milhes de euros. Dosmil restam 711,7 mil eu-

    de capital, que foi sendoortizado ao longo destes

    s e mais 316 mil eurosde juros deste capital,

    porque o governo regionalno transferiu para CMS omontante do contrato pro-grama a data devida, e osjuros foram caindo todos osdias at ao montante atrsreferido em Dezembro de2013!Negociamos uma reduo/perdo dos juros desta dv-ida perante a empresa de

    construo civil que execut-ou essa obra em 20% (-63mileuros que os muncipes deSantana pouparam),316mil (20%)=253mil/9 meses=28 mil euros por ms o es-foro nanceiro que a CMSse comprometeu a pagare j comeou a faz-lo noms passado e partindo doprincpio que o governo re-gional pagar at ao nal deNovembro os 711,1 mil eurosdo capital em dvida, atravsdo cumprimento do contrato

    programa que felizmente jcomeou a transferir!

    Conseguimos tambm ne-gociar outro perdo nos ju-ros com outra empresa deconstruo civil tambm em20% sobre 295mil euros sde juros (poupando cercade 59mil euros aos munci-pes de Santana), prometen-do pagar a mesma em trstranches de 78,6 mil euros, altima ser j no nal deste

    ms de Maro!Ou seja em duas negocia-es com empresas de con-struo civil conseguimosum perdo de juros na or-dem dos 122 mil euros aoscofres da autarquia!S possvel realizar estetrabalho sendo srio e cum-pridor, no basta parecers-lo preciso demonstra-lotodos os dias e cumprindo assuas obrigaes.S nestes cinco primeirosmeses reduzimos a dvida da

    CMS a fornecedores em 500mil euros e outros 500 mil

    euros banca! Sendo que advida atual do Municpio deSantana de 7.362 Milhesde euros! Ou seja menos 1,0milhes de euros! E estima-mos chegar ao m deste anocom uma dvida total na or-dem dos 5,5 milhes de eu-ros.Contra factos no h argu-mentos. Os cortes na despe-sa corrente continuam: tele-fones (poupanas estimadasem cinco mil euros/ano),eletricidade, combustvel(zemos um concurso p-blico onde obtivemos umdesconto de 5 cntimos por

    litro).Sempre dissemos que pri-meiro tnhamos de arrumara casa e reduzir o mais pos-svel a sua dvida, por issoarmamos que este ano se-ria um ano de conteno!Mas mesmo assim, pos-svel fazer as pequenas ob-ras de proximidade que nscomprometemos realizarquando ns apresentamosaos eleitores de Santana eassim o faremos!

    Teflo Cunha,presidente da CmaraMunicipal de Santana

    Governo e Cmara da Calhetaesquecem Pal e Jardim do Mar

    Cmara de Santana gerida pelo CDS/PPabateu em 5 meses um milho dvida

    ALTERNATIVAmaro 2014

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    0autarcas

    Completaram-se no passadodia 18 deste ms, cinco me-ses desde o incio da vira-gem poltica no Porto Santo.Pela primeira vez na histria

    do Porto Santo, o CDS/PPest dignamente represen-tado nas decises polticas esociais portossantenses.Dois membros na Assem-bleia Municipal e um na Jun-ta de Freguesia, marcam adiferena e a importncia doquerer mudar.Nestes cinco meses de man-dato, o CDS/PP, atravs da

    concelhia de Porto Santo,tem contribudo de umaforma positiva, com umarepresentao altura dasexigncias e da mudanadecidida pelos portossan-tenses.Tem tido uma participaoactiva nas assembleias, in-tervenes concisas, apre-sentao de ideias e pro-postas srias, colaborao eempenho para o bem-estar

    de todos.No utilizando os mediacomo forma da divulgaodo trabalho desenvolvido, apresena e a proximidadediria, quer dos autarcaseleitos, quer da comissopoltica, junto da populao,tem sido a ferramenta detrabalho e a continuidade dapromessa de coerncia queh muito anuncimos.

    Atento realidade dos por-tossantenses, o CDS/PPPorto Santo tem transmiti-do e apresentado actualvereao diversas propostascredveis, que podem ajudar

    a mudar a imagem da nossaterra.Conquistar o presente,construir o futuro, foi este onosso slogan e este conti-nua a ser o nosso objectivo.

    Viemos para car, mostraro nosso trabalho e dizer populao que ns somos aalternativa.Ao contrrio das promessasde campanha apresentadas

    pela actual vereao, e quedisso no passaram, o CDS/PP tinha e tem uma estrat-gia delineada, sustentada erealista.Os que venceram, prome-

    teram reduzir o IMI, fazerditorias, acabar com o PAAmeaaram abandonaractual edifcio onde funnam os servios camarprometeram a criao de

    mercado municipal, eprometeram muita coisaverdade promessas. Mem cinco meses, temos uvereao desorientada, sestratgia, sem capacidasem entendimento, esqcida das promessas que Os portossantenses vem estar atentos s fapromessas feitas por quagora governa a nossa teO CDS/PP no compactunem permitir a contidade dessas mentiras.

    fender os interesses populaes, ser um vede informao e esclarmento no dia-a-dia, e, acde tudo, continuar a uma oposio response credvel. Uma alternapara o futuro da nossa te

    Joo Roberto RodriguePresidente da ConcelhiaCDS/PP Porto Santo

    Passados praticamentecinco meses desde que seiniciou o presente mandatoautrquico, importa dar a

    conhecer aos muncipes, oque tem sido o trabalho doCDS-Madeira e dos seus au-tarcas, que continuam a tra-balhar por Cmara de Lobose as suas gentes.Este trabalho tem sido srioe responsvel, indo ao en-contro dos problemas dos ci-dados e do concelho, numalgica de proximidade e semnenhum tipo de show-offmeditico, como aquele quese tem vindo assistir por par-te de outros.Assim temos vindo a desen-volver esforos e iniciativaspara materializar alguns dos

    nossos compromissos, as-sumidos antes das eleiesde 29 de Setembro, estandotambm atentos promes-sas de quem venceu aseleies, numa postura re-sponsvel e vigilante.Nesse sentido, apresenta-mos j uma proposta de xa-o de 3% da participaodo Municpio no IRS, devol-vendo-se assim 2% do valordeste imposto aos cidados

    que pagam os seus impos-tos, num tempo em que im-porta ajudar a quem com oseu esforo contribui para oequilbrio das contas pbli-cas do Pas, da Regio edo Municpio. Este gesto dejustia social e scal, impor-tante nos dias que correm,foi infelizmente rejeitada pelamaioria do PSD, que importalembrar, prometeu devolverparte do imposto.Tambm nesta matria dascalidade e ao contrriodo PSD, o CDS continuaa defender a necessriareduo das taxas de IMI e

    no desistiremos at queesta promessa feita peloPresidente da Cmara, Pe-dro Coelho, seja cumprida.Cmara de Lobos cansou-se de promessas anuncia-das que depois das eleiesso abandonadas por quemganha as eleies lembre-mos apenas o caso do portode pesca.Ainda sobre o IMI, continu-aremos a bater-nos pela

    necessria alterao doscoecientes e dos zonamen-tos, de forma a tornar esteimposto mais justo e equilib-rado para todos.Vamos continuar a alertarpara a necessidade de seimplementar rapidamenteroteiros tursticos que din-amizem a economia local.Passados estes cinco me-ses, parece que esta matriadeixou de ser prioritria paraquem governa o municpio,isto para quem pretendecombater verdadeiramente odesemprego.H que fazer mais e com se-

    riedade. preciso encontrarmecanismos que dinamizemo comrcio, o turismo e ossectores produtivos, comoas pescas e a agricultura eisso infelizmente no se v.Sem o mediatismo exagera-

    do de outros, continuaremosa trabalhar por Cmara de

    Lobos com Orgulho. Podcontar connosco.

    Roberto Rodrigues,Vereador do CDS/PPem Cmara de Lobos

    Vamos estaratentos s

    promessas

    Por Cmara de Lobos sem show off

    A grave situao econmica e social no Porto Santo, levou o Grupo

    Parlamentar do CDS/PP a reunies de trabalho na Ilha e a um visitaguiada por Joo Roberto Rodrigues, presidente da Comisso

    Poltica Concelhia do CDS/PP Porto Santo, e o deputado municipal,

    Dinarte Melim.

    O deputado e vereador Roberto Rodrigues, acompanhado pdeputados municipais, Joo Paulo Santos, Maurcio Rodrigu

    Mariana Sousa. Uma equipa atenta governao do concelho.

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  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    08 sade

    Governo Regional remenda sadecom obras no hospital Nlio Mendona

    Fernando Sollari Allegro:

    Artur Lima

    preciso apostar forte num programa de cirurgias deambulatrio, mas sem um nmero maior de anestesistas,nunca mais a Madeira resolve o problema das listas deespera.

    Os Aores tambm tm um grave problema nas listas deespera para cirurgias, mas a situao no comparvel da Madeira, afirmou, para criticar alguns dos investi-mentos feitos na RAM.

    O CDS/PP Madeira apresentou uma proposta na ALM paraque a portaria 1529/08, que estabelece os tempos mxi-mos que um doente pode esperar por consultas e cirurgias,fosse adaptada Regio. O PSD/M recusou. Estes so ostempos em vigor no continente.

    Doentes em lista de espera. A secretaria regional dos As-suntos Sociais e o Governo Regional esconderam dos ma-deirenses o aumento brutal dos doentes em lista de esperapara uma cirurgia, um aumento de 40% em apenas quatroanos.

    Na Madeira, ao contrrio do Continente, as listas de esperano so transparentes. No Continente, todos os doentesem lista de espera podem aceder online sua posio nalista e serem informados que o tempo de espera admitidopor lei foi ultrapassado, podendo exigir uma alternativa noprivado.

    Conferncia

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  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    09sade

    Adriano Natrio

    Mrio Pereira

    A Madeira tem 44 intervenes de grande e mdiacirurgia por dia, metade das que so realizadas no conti-nente (86). A mdia razovel seria entre 60 a 80 cirurgias

    por cada mil habitantes, logo h muito por melhorar.

    S com uma nova poltica, um sistema mais eficaz e efi-ciente, possvel trazer a sade de volta aos patamaresde qualidade de outras pocas e recuperar a confianada populao no sistema. O que passa, tambm, poruma auditora financeira e clnica ao SESARAM.

    O actual hospital Nlio Mendona com as obras efectua-das e as que esto por realizar.

    No h dinheiro para a sade porque o Governo Regionaltem outras prioridades.

    A atual estrutura do Hospital Dr. Nlio Mendona data dadcada de 1950. Este hospital no possui estruturas quepermitam os trajetos de sujos e limpos, pois pelo mesmocorredor passam doentes infetados, doentes no infetados,mdicos, enfermeiros e restantes prossionais, visitas, tra-balhadores das obras em curso, bem como medicamentos,alimentao, lixo e os cadveres aquando dos bitos. Noh obras de recuperao que corrijam este defeito estru-tural.

    O que eles disseram...

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  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    0 autarcas

    restao regular de con-por parte dos eleitos s

    ulaes, uma prtica

    se inexistente na Regioo pas. A formalidade in-da a de que cada atooral corresponde, na prti- aprovao ou rejeio daxis poltica, consoante osultados eleitorais.

    O CDS/PP Madeira tem pro-curando introduzir maior rigore mais transparncia na vida

    poltica, assumindo mesmoque a marca CDS-Madeiraencontra correspondnciana coerncia que tem sido oposicionamento do partido,no defendendo uma coisaquando oposio e outra

    quando est no poder.Jos Manuel Rodrigues,alm de liderar o maior par-

    tido da Oposio, tambmvereador na Cmara Munici-pal do Funchal. Cargo queque tem assumido na pleni-tude, numa experincia pos-itiva e enriquecedora. Oseu desempenho j mereceu

    encmios pblicos, na comu-nicao social e nas redessociais, dos seus adversrios

    polticos. As propostas dasua iniciativa tm contribu-do para melhorar a vida dosfunchalenses e das empre-sas da capital madeirense. parte desse trabalho que sepublica (vide caixa).

    Vereador ao encontro das pessoas

    Alertas, DennciasSugestese EsclarecimentosVereador CDS/PPJos Manuel Rodrigues

    Perodo de antes da ordemdo dia

    ugesto para que o Oramento de 2014 reforce asrbas de recuperao dos bairros camarrios.

    Denncia do mau estado da sinaltica dos centrostricos;

    Denncia para os perigos com o trnsito no centroMonte;ugesto para a cedncia de gua aos moradores

    s bairros sociais que cuidam dos jardins pblicos;unio de 14/11/2013 Ata n. 41/2013)

    lerta para problema de trnsito junto ao cemitrioSo Gonalo;roposta de construo da Capela no Cemitrio donte;

    Alerta para a situao dos trabalhadores SEP rques de Estacionamento;eunio de 21/11/2013 Ata n 42/2013);

    Alerta para a falta de condies nas paragens dosocarros junto ao centro comercial Anadia.ugesto para a criao de mais lugares de carga escarga no Funchalunio de 05/12/2013 Ata n. 44/2013)

    enncia de obras do Governo nas Ribeiras de Joomes e Santa Luzia com excesso de betonizao eulterao das caractersticas tradicionais dos murosas pontes.unio de 02/01/2014 Ata n. 1/2014);

    enncia do estado do antigo espao do cinema dovio Azul, propriedade do municpio;

    sclarecimento sobre a concluso das obras no ce-rio de So Martinho;unio de 09/01/2014 Ata n. 2/2014);

    Alerta para o corte no pagamento de horas ex-ordinrias aos Bombeiros Municipais;unio de 19/12/2013 Ata n. 46/2013);

    - Denncia da subtraco de gua em bebedouro pblico para as obras na frente-mar do Funchal;- Segundo alerta para a descoordenao na semforizao das passadeiras Avenida do Mar.(reunio de 27/02/2014 Ata n 9/2014)

    - Alerta para a limpeza de terrenos circundantes Hospital dos Marmeleiros;- Sugesto para a colocao de assentos em divesos abrigos de autocarros S. Antnio;- Denncia de lixeira na ribeira junto ao Bairro Quinta Josena.(reunio de 13/03/2014 Ata n 11/2014)

    - Sugesto para a abertura dos complexos balneaao longo do ano;- Denncia de encerramento dos apoios balneares Praia Formosa.- Sugesto de asfaltagem do Caminho do Lomboponte pedonal, na Vereda dos Poos;- Sugesto para a reviso do trnsito na zona hist

    ca da freguesia (Largo da Fonte e Caminho do Mon junto aos Carreiros e Igreja);- Sugesto para um posto de informao turstica;- Sugesto de alargamento do Caminho das Lajinh(o antigo porque o novo que foi construdo e connua sem facilitar a vida aos moradores que continuasem acesso estrada);- Sugesto para a possibilidade de ligao entre Lombos e a Corujeira, atravs do alargamento dEscadas da Eira do Lombo;- Denncia a propsito da Levada da Ribeira da C(caminho) (Corujeira) falta fazer desde o 20 de Fvereiro.(reunio de 20/03/2014 Ata n 12/2014)

    - Denncia de falta de limpeza na Rua do Quebra-Costas;- Denncia do estado do jardim na Promenade junto praia de So Tiago;(reunio de 23/01/2014 Ata n. 4/2014);

    - Denncia sobre a descoordenao da semaforiza-

    o nas passadeiras da Avenida do Mar;- Esclarecimento sobre se a Cmara foi consultadaa propsito da transferncia do edifcio da Praa doMar, da Sociedade Metropolitana para APRAM;- Sugesto para acelerar as obras de saneamentobsico da Estrada Monumental, lesivas do comrcioe turismo;(reunio de 06/02/2014 Ata n. 6/2014);

    - Requerimento sobre investimentos, custos, rendas das hortas urbanas;- Esclarecimento sobre concurso para 2 fase de reconstruo do Lido;- Esclarecimento sobre as negociaes com o Ministrio sobre o arrendamento do Palcio da Justia.(reunio de 20/02/2014 Ata n. 8/2014)

    - Esclarecimentos sobre o adiamento da discussopblica do P.D.M;- Alerta para a colocao de pontes pedonais na par-te baixa da Ribeira de Santa Luzia;- Alerta para prdios devolutos focos de marginali-dade em vrias freguesias necessidade de inter-veno da Cmara;- Denncia de risco de prdio em So Roque Cen-tro Cvico;- Sugesto para acelerar as obras na ciclovia prejuzos para os comerciantes;- Sugesto para a colocao de lombas na Rua doTil;- Denncia sobre o estado do Parque Desportivo daQuinta Deo;- Denncia de jardins degradados junto ao CentroComercial D. Joo;- Sugesto para a contratao de um Tcnico Taxi-dermista para o Museu Municipal do Funchal.(reunio de 13/02/2014 Ata n. 7/2014)

    A interessanexposio dMax Rmerpoder ganhpalco noFunchal. Aproposta esfeita.

    O popular ereconhecidofotgrafo JooPestana, fgurada cidade, vai seragraciado pelaCMF, por iniciativado vereador epresidente do maiorpartido da oposio,Jos ManuelRodrigues.

    Preservaros pisostradicionais dasruas histricasdo Funchal guardar amemria davetusta Cidade.

    utras propostas do vereador do CDS/PP

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    A estratgia do PSD/Madeira noParlamento tem sido esta: desvalorizar

    trabalho das outras foras partidriascom particular destaque para omaior partido da Oposio. Aindaesta semana, assistimos a mais umepisdio que confirma a regra. O CDSPP Madeira apresentou h dois mese

    uma proposta para reduzir at extino as exorbitantes taxasde carga cobradas no porto doFunchal. O PSD/M correu, comosempre, a chumb-la. Quinta-feira, 20 de maro, o Conselho de

    Governo aprovou precisamenta eliminao das taxas.

    PSD/M segue o CDS/MMesmo assim, o CDS/PPMadeira congratula-se por oPSD/M, no espao de um msseguir duas das recomendaeque apresentou ao Parlamentoa j mencionada taxa de cargauma outra relativa certificada poncha da Madeira.No mais, o PSD/M mantm aestratgia de sempre: engavetas propostas oriundas daoposio. Por parte do Grupo

    Parlamentar do CDS/PPMadeira, vamos apresentar,

    uma a uma, populaoda Regio, as mais de 100iniciativas legislativas queesto no gaveto doParlamento e que, se fosseaprovadas, iriam melhorar

    qualidade de vidados madeirensesa transparnciae a credibilidadepoltica. Mas esttudo dependent

    dos fgados dlaranjal.

    grupo parlamentar ALTERNATIVAmaro 2014

  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    2 juventude

    eporte obrigatrio es-a por parte dos pais e en-

    egados de educao so-as razes pelas quais osens abandonam a escola,ma medida a ponderar no

    mbate ao abandono esco-precoce. A ideia poderer caminho nas prximasativas da Juventudeular (JP).

    sa Gouveia, lder daquelaanizao poltica de ju-tude, est alarmada

    m os mais recentes dadosais relativos ao aban-ado escolar no ensinoundrio, na Regio. Derdo com o INE, apenasRegio Autnoma dosres tem um nvel supe-ao registado na Madeira.presidente dos jovens

    mocratas-cristos con-

    e algumas das causas domeno, que so transver-

    sociedade e prprialia, como as diculdadesnceiras, e est por issopenhada em dar o seutributo para reduzir a ex-ssiva taxa de abandono.sa Gouveia entende quea j obrigar os pais earregados de educaonformarem a escola dases por que os seus lhosbandonam no s tem umto persuasivo como tam-

    m ajudaria a sinalizar al-mas das causas do aban-

    o que serviriam paraenhar de forma adequa-as medidas de combate.

    Por outro lado, a escola, en-quanto organizao educa-

    tiva que se arma progres-sivamente, com uma missoa desempenhar e uma nali-dade prpria, requer currcu-los que motivem os alunos euma gesto ecaz dos recur-sos, um funcionamento eci-ente, um trabalho em equipae uma boa distribuio dasresponsabilidades.

    uma realidade que oparque escolar na Regio foirestaurado e modernizado,mas outros fatores tem sidomuito menos cuidado, comoa autonomia das escolas,a abertura da comunidadeescolar e a relativizao doensino por parte de uma ex-pressiva parcela das fam-lias.

    Os nmeros que no en-ganam. Segundo a Direo

    Regional da Madeira de Pla-neamento e Recursos Edu-cativos/Direo Regional deEducao (2006), a evoluodas taxas de insucesso es-colar no regime diurno noEnsino Secundrio, segundoo ano letivo, homens e mul-heres, (escolas pblicas eprivadas), na RAM, foi de21,9% em 2001/2002, de25,8% em 2002/2003, de27,4% em 2003/2004, de30,7%, em 2004/2005 e de32,7% em 2005/2006. Es-

    tranhamente, medida quea Autonomia foi avanado eos investimentos na Eduo

    subindo, a taxa de insucessoescolar foi aumentando.

    A mdia europeia da taxade abandono escolar em2012 foi de 10,9% para asmulheres e de 14,4% entreos homens, segundo dadosdivulgados do gabinete o-cial de estatsticas da UE, oEurostat.

    Em 2012, em Portugal, ataxa de abandono precocedos rapazes entre os 18 eos 24 anos foi de 27,1% eentre as raparigas foi de14,3%, no continente. NaRegio, 35,4% rapazes;18,8% raparigas, portanto,mais oito e cinco pontos per-centuais, respetivamente.Aores, 45% dos rapazes e27,7% das raparigas.

    Comparando os valores re-gionais com a mdia euro-peia (10,9%), constata-seque a Madeira (18,8%) temquase o dobro das rapari-gas sem conclurem o en-sino secundrio, cenrio quesobe para trs vezes maisem relao aos rapazes(35,4%, Regio, 14,4% UE).

    O xito escolar do alunocomea em casa. no m-bito familiar que se desen-volvem estratgias que sofundamentais para o desem-penho escolar dos jovens,sendo por isso vital o estabe-lecimento de uma verdadeira

    parceria escola-famlia.

    Regio tem a segunda maior

    axa de abandono escolar

    nto maior tem sido o investimento no ensino secundrio, maioresas taxas de abandono e insucesso.

    A lder da JP quer famlias ainformar das razes porque osjovens deixam os bancos da

    escola

    penas a Regio Autnoma dosores tem um nvel superior aogistado na Madeira.

    S. Vicenteintercedepelos viticultores

    O Grupo Parlamentar doCDS/PP, no final de umareunio de trabalho com onovo executivo de S. Vicente,liderado por Jos AntnioGarcs, regressou ao Funchalcom muitas notas de apreen-so. Questes relacionadascom a dvida da autarquia, oescoamento da produo deuvas, os apoios agriculturae na rea social foram preo-cupaes transmitidas aosdeputados do CDS/PP lidera-dos por Antnio Lopes daFonseca. O partido compro-mete-se a levantar no Parla-mento alguns dos problemasrelatados pela presidncia domunicpio nortenho.

    Poncha certificada:Governo segueCDS/PP-M

    O Governo Regional aceitou,finalmente, uma propostavinda da oposio (a segundano espao de um ms) ecom a chancela do partidomais representativo, o CDS/PP. Na realidade, quaseum ms e meio depois de oGrupo Parlamentar do CDS/PP-M ter apresentado noParlamento uma propostade Resoluo a recomendarao Executivo madeirense acertificao da tradicionalponcha e do bolo do caco,surge agora a resposta doExecutivo de Jardim, como sel nas notcias publicadas nodia 14 de maro. Com efeito,alguma imprensa s publicoumeia notcia porque informaapenas da deciso governa-mental, mas quem quiser lera notcia completa, e como na realidade, pode consultara penltima edio do se-manrio Sol, nico peridico

    a lembrar que, afinal, o CDS/

    PP Madeira apresentou a 7de fevereiro, no Parlamento, areferida proposta.Mais certos e seguros danecessidade da propostado CDS/PP devem estar osseus responsveis, sobretudodepois de lerem o decretolegislativo regional, que, afi-nal, quer certificar apenas aponcha engarrafada. E aquelaque vendida ao balco, porsinal a genuna, quando feita

    com os produtos da terra?

    JP: combaterdesigualdadesalarial

    A Juventude Popular daMadeira (JP), em articulaocom o Grupo Parlamentar doCDS/PP, ir apresentar naAssembleia Legislativa daMadeira (ALM) um conjuntode iniciativas de promoo daigualdade de gnero, anun-ciou a lder daquela organiza-o poltica de juventude,Lusa Gouveia.A presidente da JP e depu-tada na ALM, escolheu o DiaInternacional para a Igual-dade para dizer comunica-o social que as mulheresprecisam de trabalhar mais 65dias do que os homens (pre-cisamente tantos quantos secontam entre 1 de janeiro e 6de maro) para auferirem umsalrio idntico, pese emboraestatisticamente tenham maisqualificaes.Lusa Gouveia prometetrabalhar para esbater asdesigualdades entre homense mulheres, concertando comos parlamentares do CDS/PP

    Madeira iniciativas legislativasde promoo da conciliaoentre a vida profissional,pessoal e familiar, atravsdo incentivo s empresas,e estabelecendo protocoloscom servios de apoio infncia, terceira idade oudependentes, que permitams trabalhadoras a utilizaode vagas e/ou descontos namensalidade.

    rpidas

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  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    13reportagem

    um Governo Regional emcontramo. O Quadro Es-tratgico Europeu 2014-220no tem uma nica refern-cia criao de infra-estru-turas de base, sobretudo aonvel das vias de acessibili-dade terrestre, mas o Execu-tivo de Alberto Joo Jardiminsiste num modelo de de-senvolvimento contrrio aoscinco grandes objetivos es-

    tratgicos da Europa.

    Foi o prprio presidenteinsular quem traou esserumo, ao armar, vindo deuma reunio do Comit dasRegies, na Grcia, quepretende combater a maiselevada taxa de desemprego

    do pas e das maiores daEuropa (17,2%, na Madei-ra; 15,2%, no Continente,10,8% UE) com recurso amais um novo ciclo de obraspblicas, visando em espe-cial a concluso das infra-estruturas iniciadas h trse quatro anos e que foraminterrompidas na sequnciada descoberta da dvida re-gional oculta.Contrariando as orienta-es de Bruxelas insertasno Quadro Estratgico Euro-peu 2014-2020 (vide caixa),Jardim parece que s v de-senvolvimento no cimento e

    no alcatro.H cerca de duas semanas,durante o debate no Parla-mento madeirense de apre-sentao do Plano de De-senvolvimento Econmico eSocial 2020 (PDES), o presi-dente do CDS/PP Madeirafazia uma leitura ao planoanterior (2007-2013), tendoarmado: O que podemosconcluir que este Plano

    (2014-2020) repete muitosdos objetivos que falharam

    entre 2007 e 2013 e no ata-ca os problemas estruturaisda economia da Madeira.Jos Manuel Rodrigues ex-planou algumas das falhas:No h uma palavra sobreas altssimas taxas pratica-

    das nos portos da Madeiraque oneram claramente aatividade empresarial nestaRegio e as nossas exporta-es, bem como, aquilo queimportamos. No h umapalavra sobre ausncia deligaes martimas entre aMadeira e o Continente e asilhas Canrias. No h umapalavra para reduzir os cus-tos dos transportes marti-mos de mercadorias. No huma palavra sobre os cus-tos das telecomunicaes,que so mais caros que nocontinente. No h uma pa-lavra para desburocratizar

    a administrao pblica efacilitar o acesso das em-presas aos fundos da UnioEuropeia.O lder do maior partido daoposio fundamenta asobservaes que fez com oque escreve o prprio Gover-no Regional no PDES: Nes-ta evoluo, desde 2007,destaca-se a quebra do in-vestimento, menos 2,4%; a

    reduo do nmero de es-tabelecimentos comerciais,menos 12,6%; a quebra dosindicadores de atividade ede emprego e uma subidado desemprego, que entredezembro de 2007 e nalde 2012, passou de 7 para19,7%, m de citao dodocumento.

    Isto , de 2007 para 2014,estamos piores em todos osndices econmicos e soci-ais, de acordo com a anlise

    feita pelo lder da Oposiomadeirense, Jos ManuelRodrigues. Regresso doProduto Interno Bruto emmenos 7%, menor atividadeeconmica, quebra das ex-portaes, subida galopantedo desemprego, pior ndicedo poder de compra do pase, alm disso, uma dvida scostas de sete mil milhesde euros. Portanto, os fun-dos comunitrios entre 2007 e2013 foram mal aplicados peloGoverno Regional do PSD.Jardim concluiu neste msde maro 36 anos frente doGoverno Regional. Sempre

    com maiorias absolutas. Oque lhe permitiu fazer e des-fazer o que bem entendeu.Ignorou e desrespeitou sem-pre as chamadas de atenodos partidos da Oposio.

    Desde 2000 que o CDS/PPMadeira tem vindo a armara necessidade de um novociclo econmico. A Europaindica a investigao, o de-senvolvimento, a educao,a qualicao, o emprego, aluta contra a pobreza e a ex-cluso social. Precisamenteas reas onde a Madeirasurge como campe na-cional pelas piores razes.Tem das maiores taxas deabandono escolar, baixo n-dice de sucesso educativo,

    menor taxa de licenciados,a mais elevada taxa de anal-fabetismo do pas, a maiortaxa de desemprego, dosmais baixos poder de com-pra, maior nmero de po-bres.Um cenrio catastrco,que Alberto Joo Jardimteima em resolver com amesma receita que con-duziu a Regio ao desastreeconmico e social e a umpedido de ajuda para evitar abancarrota: cimento e beto.

    Jardim arma-se keynesia-no. Mas d a impresso queleu as teses do conceituadoeconomista ingls do nguloque melhor lhe convinhapara sustentar a sua erradateoria do desenvolvimento.Na verdade, em nenhumdas suas obras Keynes ja-mais defendeu a existnciade dces pblicos crnicos.Aquilo que postula que oEstado precisa de usar osseus instrumentos para im-pedir que uma economiaentre em colapso, por exem-plo, num momento de crisee que uma economia nacio-nal equilibrada, do ponto devista scal, poderia, por umbreve perodo, sair do equil-brio para restabelecer o nvelde emprego, com o Estadoa sair de cena assim que aeconomia volte a crescer.No foi nem isto queAlberto Joo Jardim quer.A sua tese simples: faa-se que algum h-de pagar.Mas mais alcatro e cimento,no, obrigado!

    Mais obras faranicas

    (...)Keynes jamais defendeu aexistncia de dfices pblicoscrnicos.

    Uma marina que no permite a entrada de barcos. Pelo mar, naturalmente. Uma obra intil, realizada semestudos. Os engenheiros com a quarta classe, afnal tinha razo. 100 milhes de euros por gua abaixo.

    Jardim quer repetir ciclo desastroso com dinheiros da UE

    NO, OBRIGADO!1.Emprego:aumentarpara 75% a taxa deemprego na faixaetria dos 20-64 anos

    2.I&D (Investigao eDesenvolvimento):aumentar para 3% doPIB o investimentoda UE na I&D

    3.Alteraesclimticas esustentabilidadeenergtica:reduziras emisses de gasecom efeito de es-tufa em 20% (ou em30%, se forem re-unidas as condiesnecessrias) relati-vamente aos nveisregistados em 1990;obter 20% da ener-gia a partir de fontesrenovveis; aumentaem 20% a ecinciaenergtica

    4.Educao:Re-duzir a taxa do aban-dono escolar precocepara menos de 10%;aumentar para, pelomenos, 40% a per-centagem da popula-o na faixa etria do30-34 anos que possum diploma do ensinsuperior

    5.Luta contra apobreza e a exclussocial:reduzir, pelomenos, em 20 milheo nmero de pessoaem risco ou em situao de pobreza ou dexcluso social.

    O RUMOEUROPEU

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  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    4 autarcas

    o apenas inaceitvellquer reduo no valorsubsdio de mobilidade.s, a sua aplicao j de-

    a ter sido estendida aossportes martimos. A lei,ovada h trs anos, conti- espera de regulamen-

    o por parte da Repblica.extenso do subsdiomobilidade s ligaes

    rtimas Madeira-Conti-te, foi, alis, uma con-

    sta do ento deputado embleia da Repblicapresidente do CDS/PP

    Madeira, Jos Manuel Ro-drigues, trabalho esse quetem sido prosseguindo peloatual deputado Rui Barreto., alis, da sua autoria o tex-to que se segue, a propsitode notcias recentes suger-indo um reduo no referidosubsdio:O transporte areo entre aMadeira e o continente por-tugus encontra-se liberal-izado desde 2008. O Decre-

    to-Lei 66/2008, que regulaa atribuio de um subsdiode mobilidade aos cidadosresidentes na Regio, bemcomo aos estudantes, xouem 30 euros por trajeto ovalor a atribuir. Desde ento,a lei nunca foi revista, con-forme previa o diploma.A opo pela liberalizaopossibilitou uma poupanasignicativa ao Estado por-

    tugus tendo reduzido aomnimo o cumprimento dosPrincpios da Solidariedadee da Continuidade Territorialconsagrados na Constituioda Repblica Portuguesa.Em 2012, a Assembleia Leg-islativa da Madeira (ALM)aprovou por unanimidadeuma proposta que xava,para estudantes e para ci-dados que por motivo dedoena tinham de deslocar-se ao continente, um tetomximo de 200 euros porviagem de ida e volta (apsdeduo do valor do subs-dio), limitado a 3 viagens/ano.O objetivo passava por pro-teger os estudantes, quepagam preos exorbitantesquando viajam nos chama-dos picos de trafego (Na-tal, Pscoa e Vero), e os

    pacientes clnicos, quandose deslocam ao continenteportugus para tratamentose que, devido ao grau de im-previsibilidade na marcaodas viagens, despendemvalores muitas vezes proibi-tivos.Devo dizer que as alteraescarecem de compatibilidadecom as regras de auxlios deestado, pelo que presente-mente, a proposta da ALM

    aguarda pelas conclusesda Comisso Europeia.A Inspeo Geral de Finan-as (IGF) produziu, recente-mente, um relatrio para oMinistrio das Finanas so-bre o assunto, em que sug-ere a enormidade de reduziro subsidio de mobilidadeem 30%, o que correspondeuma diminuio de 30 para21 euros por trajeto.

    A IGF d como justicaoa diminuio da tarifa m-dia em 28%, referindo igual-mente que a TAP j praticatarifas online por valores in-feriores ao valor do subsdio

    designadamente as tarifas(OWFLYPLUS e TFLY-RAM) de respetivamente 19e 24 euros (!). Eu, manifes-tamente, desconheo essastarifas!Face ao contedo desterelatrio, com o qual dis-cordo, tomei a iniciativa deconjuntamente com todosos deputados eleitos pelocrculo eleitoral da Madeirasolicitar uma audincia noMinistrio das Finanaspara refutar as inadmissveis

    recomendaes propostasque, a serem tidas em con-siderao, sero um durogolpe no direito mobilidadedos cidados da Madeira edo Porto Santo.

    Rui Barreto, deputado doCDS/PP Assembleia daRepblica

    Os autarcas democratas-cristos eleitos para a As-sembleia de Freguesia deSanto Antnio, esto a darum testemunho prtico damarca CDS/PP. Na ver-dade, Nelson Costa Ferreira,Susana Cr e Snia Jesusquebram a prtica poltica in-stituda de s estar perto doeleitorado apenas quando heleies.Desde novembro que os trs

    eleitos pelo CDS/PP Ma-deira abriram um Gabinetede Apoio ao Muncipe, comatendimento todas as pri-meiras e terceiras semanasde cada ms, s segundas-feiras, das 19 s 21 horas. Jna segunda e quartas sema-nas, partem para o terrenopara contactos diretos comas populaes.No Gabinete, os eleitos jreceberam 25 pessoas, oque diz bem da sua aceita-o. E talvez por isso, oseleitos da Coligao Mu-dana anunciaram, s ago-ra, que tambm vo ter umgabinete na freguesia.

    Nelson Costa Ferreira, queliderou a lista candidata Junta de Freguesia, estsatisfeito com a respostadas populaes e reala quemais no est a fazer do queo prometido na campanhaeleitoral: O objectivo desseGabinete fomentar a inter-veno dos eleitores na vidapoltica da freguesia, ouvindoas suas sugestes e escla-recendo as suas dvidas, ao

    mesmo tempo que ajudamosas pessoas que nos apre-sentam os seus problemas asolucion-los, ou reencamin-hamos essas pessoas paraas entidades mais aptas resoluo dos mesmos. Du-rante essas aces, temosvericado diversas situaesanmalas que carecem deuma interveno sria e inci-siva, explicou ao Alternativa.

    Entre as queixas das popu-laes, esto os contentoresde lixos mal acondiciona-dos ou presos de maneira aconstiturem perigo para aspessoas, falta de condies

    de salubridade nas casas dolixo dos bairros sociais dacmara, falta de limpeza nosribeiros e terrenos anexos Quinta Josena, paragensde autocarros sem assen-tos, proceder limpeza eremoo de rvores quei-madas pelos incndios nosstios do Vasco Gil e da Es-trela.Uma das propostas mais re-alistas dos autarcas do CDS/

    PP, a transformao dosterrenos abandonados numabolsa de terrenos agrcolasmediante um retorno de 25%para os seus proprietriosdos rendimentos obtidos pe-los interessados na sua ex-plorao.De realar tambm a cria-o de um regulamento aonvel do concelho do Funchaque permita controlar a atri-buio de apoios e subsdioss famlias carenciadas, porforma a acabar com as situa-es de abuso e assim fazerchegar esses apoios a ummaior nmero de pessoas.

    o ao corte no subsdioe mobilidade, sim suaxtenso ao transporte

    martimo

    Autarcas de Santo Antnio com Gabinete de Apoio

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  • 8/12/2019 Alternativa nr.20, maro 2014

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    15efemride

    Isabel Torres, vice-presiden-te da Assembleia Legislativada Madeira, Lusa Clode,presidente da Assembleia

    Municipal do Funchal, eLusa Gouveia, lder da Ju-ventude Popular (JP), foramalgumas das guras pbli-

    cas que se associaram aoj tradicional jantar do DiaInternacional da Mulher or-

    ganizado pelo CDS/PP Ma-deira.Um jantar com uma adesogigantesca, cerca de 1600mulheres, que surpreendeua prpria organizao, atporque o ingresso foi pago.Alis, era voz corrente entreas participantes que maisnenhuma outra organizao,na Regio, consegue umamobilizao to signica-tiva de mulheres num nico

    evento.A impressionante concent-rao de mulheres arrancou

    um sorriso largo ao Presi-dente do CDS/PP Madeira,que no palco agradeceunaturalmente a forte adeso.Jos Manuel Rodrigues, numbreve improviso, comeou pordestacar o papel revelante damulher na famlia e na socie-dade. So as mulheres quemais sofrem com a crise naRegio e com a difcil situa-o econmica do pas,lembrou, para acentuar:

    Acredito que ser comvossa fora e coragem iremos superar esta dsituao.Muito j se caminhou efez em termos de iguald

    entre homens e mulhemas ainda estamos longeigualdade e da complemtaridade que deve exisublinhou Jos Manuel drigues. Enquanto existmulheres que so vtimaviolncia fsica e psquem Portugal e na Regenquanto existirem desigdades salariais entre mens e mulheres, temos continuar a celebrar o DiMulher.Jos Manuel Rodrig

    conta com as mulheres pajudarem o CDS/PP na dana poltica urgenteMadeira e enalteceu a sibilidade feminina e o senso que considera funmentais para o apazigmento da crispao polque tem caracterizadoao poltico-partidria Regio, nos ltimos anos

    CDS/PP-M realizaa maior concentraode mulheres

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    ltima

    ropriedade:rupo Parlamentar do CDS/PP-Madeiraua da Alfndega n 71 - 1 andar - Funchal

    Impresso:Imprinews - Empresa grfica

    CDS na internet:site: www.cdsppmadeira.com

    Colaboraram neste nmero:Jos Manuel Rodrigues, Mrio Pereira, Lopes daFonseca Roberto Rodrigues Martinho Cmara Rui

    Ups!Tropecei num

    Estvamos em agosto de 2011 quando o Tribu-al de Contas ps a descoberto a mentira que o

    Governo Regional havia conseguido manter es-ondida durante anos. Seguiu-se a conrmao

    pelo Banco de Portugal e o Instituto Nacional deEstatstica: o Governo de Alberto Joo Jardimnha ocultado despesas no valor de mais de mil

    milhes de euros.Atarantado, Alberto Joo Jardim primeiro as-

    umiu que havia escondido as contas para quea Madeira no fosse penalizada, depois, perce-bendo os riscos da consso, correu a corrigir aesponsabilidade, dizendo que no tinha ocultadovida alguma.

    A realidade acabou por o desmentir. A dvida daMadeira poder ultrapassar atualmente os setemil milhes de euros. Quando foi apurada, nesseagosto escaldante de 2011, o Estado portuguseconheceu um montante na ordem dos 6,3 mil

    milhes de euros. A monumental descoberta deuorigem ao buraco nanceiro da Madeira. E, des-e ento, os madeirenses tm a sensao de que

    ropearam num buraco sem fundo.

    Em todas as edies do Alternativa, vamos, depropsito, tropear num desses buracos.

    Para memria futura

    No decurso das obras da Cota 500, o ento se

    cretrio regional do Equipamento Social, SantosCosta, e o presidente da Cmara Municipal doFunchal, Miguel Albuquerque, estiveram a visitara empreitada. Santos Costa conrmou que a pri-meira fase iria custar 40 milhes de euros, e asegunda 60 milhes. J o presidente da CmaraMunicipal do Funchal destacou a coeso socialque esta obra iria trazer. No entanto, grande parteda segunda fase est estacionada. Nem para umlado, nem para outro. Milhes enterrados para nada.

    A primeira fase est l, com uma extenso de1.300 metros, duas rotundas, dois tneis e cincoviadutos. Mas, para contrabalanar a manifestaausncia de pops em circulao, so muitosos moradores que tm dado via uma utilizao

    prtica, se passeando a p com o co pela trelaJ quanto segunda fase da cota 500 traadcomplementar cota 200 -, arrancou mas estacionou alguns metros depois. um dos lugarede peregrinao da Madeira Nova. O traadprevia ligar o Lombo dos Aguiares Fundoa, passando a norte do centro de So Roque. uma fase mais extensa que a primeira, com umvalor total de 60 milhes de euros. No total, temoum tropeo a rondar os 100 milhes de euros.

    J agora, ser que esse desperdcio daria parCONSTRUIR UM NOVO HOSPITAL? Quem sabresponder? Tenha cuidado, para no tropeanum outro buraco. Perto de si!

    Ficha da obra: Ligao Vasco Gil Fundoa

    Descrio da obra:Execuo de um troo da nova ligao Vasco Gil, com-posto por infra-estruturas rodovirias, obras de arte, t-neis, obras acessrias, estruturas de suporte e fundaesespeciais. Esto tambm contemplados trabalhos de pavi-mentao, drenagem, ventilao dos tneis, iluminao,equipamentos especiais de sinalizao e segurana.

    Cliente:Regio Autnoma da Madeira Secretaria Regional doEquipamento Social e Transportes

    Valor do Contrato:41.966.491,80 (em consrcio)Grupo Mota Engil

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