2013-05-25 alternativa, edição nr. 13

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    Alternativa! N 13Sbado, 25 de Maio de 2013

    Infomail

    GRUPOPARLAMENTARULTRAPASSAAS100 PROPOSTASP.4e5

    CDS-PPMADEIRACONTRATSUDOSREFORMADOSP.7

    PORCMARADELOBOSCOMORGULHO P.8e9

    Jos Manuel Rodrigues

    ao encontro dosFunchalenses P.8e9

    Jos Manuel Rodrigues

    ao encontro dosFunchalenses P.8e9

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    2 | Alternativa!JUVENTUDE

    Ideias Claras

    empre se associou

    s juventudes parti-drias em geral um

    papel de adorno ou

    muleta dos parti-

    dos, sobretudo em

    momentos de inten-

    sa campanha. Ou-

    tros, mantm a pers-

    pectiva de que as

    Juventudes apenas servem para fazer

    nmero e abanar bandeiras. Mas esse

    papel fica bem juventude social-de-

    mocrata, que em grandes rebanhos

    adula o seu grande lder. A Juventude

    Popular, por seu lado, est apostada emmarcar a diferena. Pensamos que o

    nosso percurso tem comprovado isso

    mesmo.

    Findo o primeiro ano de mandato desta

    Comisso Poltica Regional da Juven-tude Popular da Madeira, podemos afir-

    marque se fez de tudoum pouco, cum-

    prindo alguns objectivos que nos tnha-

    mos proposto realizar at 2015.

    Os nossos focos de atuao tm sido

    mltiplos. Uma aco educativa, que

    engloba iniciativas ao nvel da formao

    de competncias pessoais, sociais e

    polticas, materializadas atravs da rea-

    lizao de confernciase workshops, no

    sentido de formar e elucidar os jovens

    sobre as realidades regionais. Uma ac-o de mbito solidrio. Uma Juventu-

    de dever ser sempre solidria com o

    prximo, com cada membro conscientedos seusdireitos e deveres enquanto ci-

    dado. Existeainda lugar para a poltica,

    trabalhando documentos de natureza

    legislativa ou saindo para a rua, para ou-

    vir as pessoas, bem como momentos

    para o convvio entre concelhias, com o

    objetivo de manter a unidade e a coeso.

    Continuamos convictos no nosso cami-

    S

    nho, sempre em prol do crescimento

    sustentado da Juventude Popular da

    Madeira. Temos muitas mais aes pla-

    neadas, com particular destaque para

    as conferncias da Campanha de Ape-

    lo ao Voto Jovem, bem como a realiza-

    o da edio de 2013 da Universidade

    Jovem. Sem esquecer a participao na

    campanha e nas eleies Autrquicas

    deste ano.

    Eis uma Juventude Popular viva! Eis

    uma Juventude Popular ao servio dos

    jovens Madeirenses e Portossantenses.

    Sempre em crescimento!

    Os caminhosda Juventude Popular

    um ano depoisINICIATIVASREALIZADAS

    NOLTIMOANO

    Eleies de novas Conce-lhias: Santana e So Vicente. Eleio de Ncleos de Fre-guesia: Santa Cruz e SantoAntnio da Serra. Reeleio de Concelhias:Funchal, Cmara de Lobos eMachico. Contacto com novos militan-tes, tendo em vista criaode novas Concelhias. Iniciativa da Feira do Livro. Apelo leitura; Entrega de materiais ldicose didcticos Escola Bsicada Vargem, no mbito do DiaMundial da Criana. Auscultao Populao deSantana sobre a TelevisoDigital Terrestre (TDT). Formao Estatutria. Limpeza do Calhau e Pisci-nas de So Vicente. Recolha de gneros alimen-tares e doao aos Bombei-ros no combate aos incn-dios. Distribuio do Jornal Alter-

    nativa Ajuda na limpeza de casasdestrudas pelos incndiosem Gaula. Limpeza da cidade de San-tana. Universidade de Vero. Conferncia 25 de Abril e ci-dadania.

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    Assumi uma candidatura Cmara Municipal doFunchal, oque acontecepela primeira vez, porquedefendouma Cidade com polticas prprias, viradas paraatividade econmica, para o emprego e para asolidariedade, sendo que para isso h que garantir amaior independncia poltica em relao ao GovernoRegional.Temos de desenvolver cooperao entre poder local epoder regional e no caminhar para a subjugao doMunicpio relativamente Quinta Vigia, ou deixar usurparos poderes municipais pela administraogovernamental.

    Defendo uma Cidadedos cidados, na qual os conceitosde cidadania e de participao sejam presentes e nopalavras utilizadas em discursos de ocasio. Uma Cidadeindependente em relao a figuras tutelares, que do altoda sua ctedra ponham e disponham dos recursos dosMuncipes. A Cmara no pode seruma repartio doGoverno.Defendo uma Cidade criativa, mais amiga dasfamlias edos investidores, mais solidria, com qualidade de vidatransversal a todas as suas freguesias e a todos os seuslugares e no construda a duas ou trs velocidades.Para o conseguir, so necessrias fora eexperinciapolticas. Estamos num tempo que no permiteexperimentalismos ou dependncias partidrias. Num

    tempo que obriga a que, nos principais cargos dedeciso, estejam cidados com provas dadas na vidapblica. Para enfrentar a crise, fundamental mobilizaros cidados. Essa mobilizao fica obviamente facilitadase for iniciada por algum com experincia suficientepara ofazer.Estou, h um ms, a percorrer o Funchal. Rua a rua, becoa beco, impasse a impasse. F-lo-ei at ao final deJunho, longe dos holofotes mediticos e prximodas

    pessoas. O programa que apresentareipara a Autarquia, eo programa

    que o CDS-PPapresentarpara cada uma dasfreguesias resultar, em

    parte, dos contributos decada um dos milhares deFunchalenses com quem

    contactarei pessoalmente. assim quese constri

    uma verdadeiraAlternativa: com oscidados e no decostas voltadasparaeles.

    JosManuel

    Rodrigues

    Presidente

    do CDS-PPMadeira

    editorial

    As prximas eleies autrquicas serofundamentais para definir aquilo queser a poltica na Madeira, nos prximosanos. De um lado, a parece um PSD

    claramente dividido, incapaz de serenovar, incapaz de perceber que omundo mudou e que o sculo XXI entrouh treze anos nos calendrios. No ladooposto est o CDS-PP, que pela primeiravez na Histria da Autonomia permitiuque os Madeirenses e Portosantensestivessem uma verdadeira Alternativa deGoverno. Basta estar atento ao trabalhoParlamentar, por exemplo, para perceberque o CDS-PP Madeira apresentapropostas em todas as reas dagovernao, da Cultura Sade,passando pela Educao, pela Economiae Finanas, pelo Urbanismo e

    Ordenamento do Territrio, pelo Turismoe pela Agricultura, no se limitando afazer fogachos mediticos numa ou

    Somos todos Funchal

    As Espadas do Crespim

    3 | Alternativa!Alternativa

    noutra matria. Basta estar atento (ouparticipar, porque so pblicas) sconferencias Repensar a Madeira paraentender aquilo que aqui escrevo.Entre Julho de 2012 e Maio de 2013, oGrupo Parlamentar centrista japresentou 101 iniciativas legislativas,resultantes do trabalho junto doscidados, das instituies e depersonalidades relevantes da vidaeconmica, cvica e cultural da Regio. uma corrida de fundo, que tem exigidoesforo, dedicao e criatividade, mas

    que certamente valer a pena.Entre PSD, de um lado, e CDS, do outro,est um conjunto de partidos que tmmuito pouco a ver uns com os outros sobos prismas ideolgico e poltico e queprometem tornar a Regio num espaoingovernvel.O nosso partido tem provado, todos osdias, que est preparado para governar epara ser Alternativa. Que tem quadros,que tem capacidade para atrair aparticipao de personalidades dasociedade civil, que tem coragem, quetem propostas. Tem mostrado vontadeem dialogar com todos os agentes. Os

    Madeirenses e Portosantenses tm tudoa ganhar com o aparecimento e com ocrescimento desta verdadeira Alternativa.

    Gonalo Nuno Santos

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    4 | Alternativa!ATIVIDADEPARLAMENTAR

    rabalhandoemproldoscida-dos, o Grupo Parlamentardo CDS-PP Madeira apre-sentou, na Assembleia Le-gislativa (ALM), entre Julhode 2012 e Maio de 2013,101 propostas legislativas,

    queversaramtodasasreasdagovernao.

    Umtrabalhoprofcuo,que resultou doscontac-toscomas populaes,queacontecemcomre-gularidade,dasconferenciasRepensara Madei-ra,das jornadasparlamentaresedaprpriaativi-dadepolticadecadaumdosdeputadosdonos-sopartido.Onmerobastantesatisfatrio,masmaisim-portante o contedo das propostas e, sobreisso,todosas ediesdo Alternativadocontado trabalho parlamentardo CDS-PP Madeira.Todos os projetos so pblicos e podero serconsultados.Ataofimdapresentesessolegislativa,osde-putadosdoCDS-PPMadeiracontinuaro, em-penhadamente,a apresentarideiasque melho-

    rem,efetivamente,ascondiesde vidadosci-dadosdaMadeiraedoPortoSanto.Entretanto, cumprindoa suaobrigaoperanteos eleitores, o Grupo Parlamentar d conta doseutrabalhoduranteomsdeMaio.Entre as propostas apresentadas, destaca-seuma quese destinaa moralizara utilizaodeviaturas de servioporparte dosaltosquadrosdaadministraopblicaregional.Sabendo que o Governo Regional (GR) gastaquase180mileurospormsnamanutenodasuafrotaautomvelsensivelmenteo mesmoqueaPSPgasta,anualmente,comsuasviatu-ras-,osdeputadosdoCDS-PPavanaramcomumProjetode Resoluodestinadoa racionali-

    zara utilizaodecarrosdeserviona adminis-traopblicadaRegio.Foi recomendado ao Executivo que osadmi-nistradoresdasempresasdo sectorpblicore-gional,das sociedadesde desenvolvimento,osgestoresde institutospblicoseosdiretoresre-gionaisspossam utilizarviaturas deservioemotoristasquandosedeslocaremaatosoficiaisouquandoascircunstnciasdoservioassimoobrigarem,oquesignificaquedeixarodepoder

    usufruirdosreferidosmeiosnassuasdesloca-es dirias deixando, igualmente, de terumaviaturaeummotoristaadstritos.As verbas poupadas com a adopo destamedida, quemaisdo queterum cariz finan-ceiro, destina-se a dar um exemplode con-tenoederigoraoscidados, devemseruti-lizadasemprojetosdeapoiosocial.

    INQURITOAOSCONTRATOSSWAPNopas,celebraram-se56 contratosswap- contratos de cobertura de risco financeiro.Pelo menos 27 foram assinadospelo GR ouporentidades do sector pblico empresarialregional.Nessembito, oGrupoParlamentardoCDS-PPpropsa criaodeumaComis-so Parlamentar de Inqurito destinada a

    aclararotema.pblicoque,paraalmdoGR,entidadesdosectorempresarialdaRegio,comoaEletrici-dade da Madeira (EM) e as sociedades dedesenvolvimento,aderiramaestetipodecon-trato. do conhecimento geral que em 2003 oExecutivocontraiuumemprstimoobrigacio-nista,comopodeswapparataxafixa,novalorde 157milhesde euros. Tersidoutili-zadoo mesmo mecanismo para a coberturadedoisemprstimos,numvalortotalde400milhes de euros. A Eletricidadeda Madeirater recorrido mesmaferramentafinanceirapara a cobertura de um emprstimo de 66milhesdeeuros,l-senoprojetoapresenta-dopelosseusdeputados.

    T

    CDS-PPMadeira

    Sabe-seque14contratosswapjforamre-negociados, com sucesso, pelo Instituto deGesto do Crdito Pblico, no se sabendo,contudo,sealgum deles da responsabilida-dedaMadeira.Portugal poupar cerca de 500 milhes deeuros atravs da renegociao supracitada,masdesconhece-seseaRegioverosseusencargosreduzidos.Oclima deopacidadequeparecereinarsobreoassuntolevouosparlamentaresdoCDS-PPaescreveremqueaatuaodequemgover-na,particularmenteemperododefortecon-tenofinanceira, noqualsepedemelevadossacrifciosaoscontribuintes,deveterporbasea transparncia e a verdade. No devem serescondidos,doscidadosedosseuslegtimos

    CDS-PP apresentou

    em menos

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    Ideias Claras

    ais de 100 propostas

    de um ano

    epresentantes(...) dadosque podemindicaromochegmos a estasituao e comopo-eremos sair dela. Assim sendo, para queejamesclarecidostodosospormenoresrela-ivosa contratos swapassinadospela Re-ioou porentidadesdo SectorPblicoEm-resarial da Regio, bem como os custos erejuzosdessesmesmoscontratoseaspos-ibilidades de renegociao, o Grupo Parla-

    mentardo CDS-PPMadeirarequera criaoeumaComissoParlamentarde Inqurito,

    -sena proposta.

    GARCSCHAMADOAOPARLAMENTOO OramentoRetificativo poder retirar, aos

    ofresdaRegio,30milhesdeeuros,jquedecisodoTribunalConstitucional queper-

    mitirdevolver ossubsdiosaosfuncionriospblicos deciso essa que tem a concor-dnciado CDS-PPMadeiraacarretar maisdespesaspara oGR.Nessesentido, oGrupoParlamentarentregouumpedidode audioao SecretrioRegionaldoPlanoeFinanas,VenturaGarcs,paraque

    respondaatrsquestesessenciais:- Confirma-sequea Regio perder 30 mi-lhes de euros com a deciso do TribunalConstitucional?- A confirmar-se, quando ser apresentadoumOramentoRetificativonaALM?-Aconfirmar-se,quemedidasserotomadaspeloGovernoRegional para compensaressaperdadereceitas?No texto que acompanha o pedido, os seusdeputados recordam que desde a primeirahora afirmaramsera excessivaausteridadenegativaparaaeconomia,paraasempresasepara asfamlias, querna Regio, quernopas(...).ParaoCDS-PPMadeira,osdoisgovernosde-vemrenegociaro PAEF.Noadmissvel querecaiamnovasmedidasde austeridadesobreosMadeirensesePortosantenses. issoqueGarcsdevegarantirna AssembleiaLegislati-vadaMadeira.

    SESARAMNABERLINDAUmaauditoriadaSeoRegionaldaMadeirado Tribunal de Contas (TC) Auditoria defiscalizao concomitante ao SESARAM,E.P.E.-contrataopblica 2011/2012dadaaconhecerrecentementeacusaoServi-oRegionaldeSadedevriasirregularidadesematosde gesto, queparaosdeputadosdoseupartidodevem sercabalmenteesclareci-dos,sobretudonumapocadecriseprofunda,quandoaMadeiratemcuidadosdeSadede-ficitrios,quandoalistadeesperacirrgica,naRegio, inclui mais de 15.000 cidados equandofaltammedicamentose produtoses-senciais.Nessesentido,o CDS-PP quer saberporquerazo,segundooTC, oSESARAMno adop-toua reduodasremuneraesdosquadros

    dirigentesa queo Governo Regional secom-prometeu aquando da assinatura do PAEF eno cumpriu,escrupulosamente,osprincpiosquedevempresidircontrataopblicaequeseencontramexpressamentesalvaguardadospelaLei.QueraindaperceberporquerazooTribunalde

    ContassugerequeoServioRegionaldeSa-de adopteas recomendaesdo ConselhodePrevenodaCorrupo,notocantesexign-ciasrelativaselaboraoeimplementaodoPlanodeGestodeRiscosdeCorrupoeIn-fraesConexas.Paraobterrespostasa todasestasperguntas,osdeputadosdoCDS-PPchamaramaoParla-mentooSecretrioRegionaldosAssuntosSo-ciais e o Presidentedo Conselhode Adminis-traodoSESARAM.

    DARVOZSFAMLIASA Famlia, apesar de todas as crises e evolu-es, continua a ser a unidade bsica dequalquer sociedade. Independentementeda sua organizao e composio, man-tem-se como a comunidade natural quenosune e liberta do isolamentoindividual edo anonimato de um mundosolitrio. aprimeira clulada organizao sociale noseu seio que se proporciona a experinciabsica da vida, a transmisso de valores.Nesse sentido, particularmente numapoca de crise profunda, as Famlias tmde serum parceirosocial de plenodireito,com participao e voz na definio daspolticas scio econmicas que afectam oseu bemestar.Por todas estas razes, o Grupo Parla-mentar do CDS-PP Madeira props, atra-vs de um projeto de Decreto Legislativo,a criao do Conselho Regional da Fam-lia, rgo consultivo, que deve incluirinsti-tuies pblicas e privadas ligadas soli-dariedade, aos assuntos sociais, s asso-ciaesempresariaise aos sindicatos.O Conselho ter como propsitos partici-par na definio e execuo da polticaglobal de Famlia, apreciar projetos legis-

    lativos, participar na elaborao de medi-das tendentes a uma maior articulaodas comunidades educativas com as fa-mlias, promover iniciativas que visem acompatibilizao da vida familiar com aatividade profissional e participar na ela-borao de uma poltica fiscal regional

    mais favorvel aosncleos familiares.Apoiar a criao de infraestruturas de su-porte s famlias por parte da administra-olocal e regional, bem como medidas deapoio aos agregadosque incluam pessoasportadorasde deficincia e projetos de aju-da aos agregados familiares carenciadossooutras das atribuiesdo Conselhoquepretende, efetivamente, darvoz s Famliasna definio de polticas que as afetam.

    TRABALHADORESDAANAMA AssembleiaLegislativa da Madeira apro-vou um Decreto Legislativo Regional, pu-blicado em Dirio da Regio a 10 de Agos-to de 2012, que determinava a devoluodas verbas descontadas pelostrabalhado-res da ANAM para o denominado FundoSocial, criado em 1993.Nove meses depois, os referidos montan-tes continuam pordevolvera quem efetiva-mentefezessesdescontos,ou aosseus her-deiros, o que levou o Grupo Parlamentar doCDS-PP a apresentar uma recomendaopara queque o GRinstrua o representante daRegio na administraoda ANAM para, noprazo mximo de oito dias, enviar ao Parla-mento um Relatrio circunstanciado e fun-damentadodasrazesparao incumprimentodo dispostono citadodiplomaregional.A recomendao intima aindao Executivoasolicitar, com carter de urgncia, o envio ALM da prova da existncia do depsitodosvaloresem causa e da suapronta disponibili-zao.Finalmente,oGRdeveexigiraorepresentantedaRegionaadministraodaANAMacalen-darizaode medidas quesepropem levaracabopara fazercumpriras devoluesdeter-minadaspelodecreto legislativosupracitado.

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    CDS-PPMadeira

    SADE

    CDS-PP Madeira apre-

    sentou, na Assembleia

    Legislativa da Madeira,

    com carcter de urgn-cia, o Projeto de DecretoLegislativo Regional que

    pretende criar o Enfer-

    meiro de Famlia no

    Servio Regional de Sade. Aelaborao

    do documento foi feita com os contribu-

    tos de profissionais de enfermagem da

    Madeira, dosAores e do continentepor-

    tugus, tendo sido entregue no Dia do

    Enfermeiro.

    O diploma assumidamente inovador na

    Sadeda Regio e pretende potenciar os

    cuidados aos utentes, no valorizando

    uma classe profissional, antes respeitan-

    do-as todas, pois fundamental reconhe-cer que o conceito de mdico de famlia

    est tambm desvalorizado, devido ao

    desrespeito que quem gere a Sade nutrepor estes profissionais, e devido anula-

    o dos incentivos para que os mdicosde famlia se instalem no arquiplago.

    16.000CIDADOS

    SEMMDICODEFAMLIA

    Alis, em Maro deste ano, o Grupo Par-

    lamentar do CDS-PP Madeira apresen-

    tara, na Assembleia Legislativa, um Pro-

    jeto de Resoluo intitulado Revaloriza-

    o dos Cuidados de Sade Primrios ,

    no qual se recordava que, nesta Regio,cerca de 16.500 cidados no tm m-

    dico de famlia, sendo por isso urgente

    voltar a valorizar estes profissionais, pro-

    jeto que foi chumbado peloPSD na Co-misso de Sade e Assuntos Sociais,

    semqualquertipo de argumentao.

    Ainda espera de discusso e votao

    est o Projeto de Decreto Legislativo Re-

    gional tambm apresentado pelo Grupo

    Parlamentar do CDS-PP Madeira que

    procura a criao das Unidades Regio-

    nais de Sade Familiar.

    CUIDADOS

    DEPROXIMIDADE

    No que respeita ao Enfermeiro de Fam-lia, o partido salienta que a iniciativa

    temcomo principais metas contribuir, de

    maneira muito til, nas atividades de

    promoo da sade e preveno da

    doena, para alm das funesde trata-

    mento. Pretende igualmente ajudar os

    indivduos e as famlias a adaptarem-se

    doena e incapacidade crnica.

    O Enfermeiro de Famlia dever empregar

    uma grande parte do seu tempo junto

    dos doentes, no domiclio destes, no-

    meadamente em poca de crise. Devefazer aconselhamento sobreos modos de

    vida e fatores de risco ligados aos com-

    portamentos, bem comoajudar em ques-tes ligadas Sade. Finalmente, tem

    ainda por objectivos consciencializar so-

    bre os problemasde sadefamiliar, con-

    tribuir para encurtar as hospitalizaes

    prestando cuidados de enfermagem, aos

    cidados, nos seus domiclios e desen-

    volver um papel de ligao entrea famlia

    e o mdico, assumindo a responsabilida-

    de quando as necessidades identificadas

    reclamarem expressamente cuidados de

    enfermagem.

    TRABALHOJUNTO

    DACOMUNIDADE

    Pretende-se a criaode equipas multi-

    disciplinares, que trabalham junto das

    comunidades, integradas nas zonas de

    implantao geogrfica das suas unida-

    de de sade, assentando no princpio da

    proximidade dos cuidados, de forma a

    manter, sempreque possvel,o doente no

    seu ambiente familiare comunitrio.

    No que respeita ao contedo funcional

    (forma de funcionamento), cada Enfer-

    meiro de Famlia responsvel por um

    grupo de famlias, combinando ativida-

    des de promoo da Sade e de presta-o de cuidados, atuando no domicilio

    dos utentes, em articulao com os ou-

    tros elementos da equipa multidiscipli-nar.

    Atuar igualmente articulado com os es-tabelecimentos de ensino locais, em ati-

    vidadesde promooda Sade e ser, fi-

    nalmente, o elo de ligaoentre a equipa

    multidisciplinar, o utentee a rede de Cui-

    dados Integrados da Regio Autnoma

    da Madeira (RCC), contribuindo para a

    obteno de ganhos em Sade das po-

    pulaes.

    Ao Enfermeirode Famlia, que poder in-

    tegrar a RCC e que ter todos os direitosconsagrados na carreira de enfermagem,

    competir promover estilos de vida sau-

    dvel nas comunidades, contribuindo

    para prevenir a doena, dando particularimportncia educao para a Sade

    nas comunidades.

    Aposta na preveno da doena, na pro-

    ximidade, na humanizao do sistema.

    Estas so premissas desteprojeto.

    O

    CDS-PP apresentou proposta para criar

    Enfermeirode Famlia

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    Ideias Claras

    CDS-PP frontal-

    mente contra a taxa

    sobre a reformas que

    a troika, o primeiro-

    ministro e o ministro

    das Finanas, ambos

    do PSD, propuseram.O lder do partido na

    Regio, Jos Manuel Rodrigues, foi duroaspalavras e fez mesmo um desafio: se

    medida avanar, o CDS-PPdevesair doGoverno da Repblica.

    Rodrigues frontal. No admissvel ul-

    rapassar essa fronteira e taxar pessoas

    ue trabalharam toda uma vida e que

    gora passam por grandes dificuldades,

    firmou.

    Recorde-se que a medida, que para a

    troika, o primeiro-ministro e o seu mi-

    istro das Finanas deveria ser inscrita

    brigatoriamenteno Oramentode Esta-

    o para 2014, passoua facultativagraas

    oposio veemente do CDS-PP. Mas

    mesmo assim, Jos ManuelRodriguesin-

    iste: no admissvel.

    Tambm o lder parlamentar do CDS-PPMadeira, Antnio Lopes da Fonseca, es-

    lareceu cabalmente a sua posio, e a

    osio do partido na Regio, em artigo

    e opinio publicadono Dirio de Notcias.

    A nossa funo, enquanto polticos,

    mpedir que se penalizem milhares de

    essoas, como acontecer em relao

    O

    CDS-PP Madeira frontalmente

    contra taxa sobre reformados

    TSU , se for aplicada aospensionistas,

    escreveu.

    VOTOCONTRAOORAMENTODEESTADORecorde-se que o CDS-PP Madeira j

    provou,mais de umavez,que coloca o seucompromisso com os eleitores frente

    dos compromissospartidrios.Foi assim quando Jos Manuel Rodrigues

    POLTICA

    votoucontra o aumento dosimpostos,no-

    meadamente do IVA, na Regio.

    Foi assim quando o deputado Rui Barretofurou a disciplinade voto,votandocontra o

    Oramentode Estado para 2013, ao con-

    trrio dos quatro eleitos do PSD-M, que

    votaram a favor.

    Foi assim quando o deputado Rui Barreto

    votoucontra a primeira verso da proposta

    de Lei dasFinanas Regionais, j esteano,

    Em 2011,95% da publicidadeinstitucional,

    u seja, publicidade feitapelo Governo Re-

    ional e pelas sociedades de desenvolvi-

    mento e instituiespblicas,foi dirigida ao

    ornal daMadeira (JM),o queconfigura um

    laro afrontar dasregrasda concorrncia.

    este ano, em Abril, o Governo Re-

    ional da Madeira fez um ajuste direto

    superior a 37.000 euros em publicida-

    de a publicar no JM, o que levou o Gru-

    po Parlamentar do CDS-PP a fazer um

    pedido de audio parlamentar ao Se-

    cretrio Regional com a tutela.

    Deve recordar-se que o Jornal da Ma-

    deira recebe, anualmente, 3,7 milhes

    de euros do Oramento Regional. A es-

    Publicidade discutida na ALM

    tambm na Assembleia da Repblica, ao

    contrrio daquilo que fizera o PS em

    2007.Aspalavras de Jos ManuelRodriguesno

    so, portanto, palavras vs e destinadas aganhar espao junto da imprensa. Repre-

    sentam um compromisso com os cida-

    dos, superior aos jogos polticos de outros

    partidos.

    Tambm no CDS-PP nacional, vrias fo-

    ram as vozes que se levantaram contra apropostaassumida pelo primeiro-ministro,

    o social-democrata Pedro Passos Coelho.

    Pires de Lima,presidentedo ConselhoNa-

    cional do partido, afirmou que com esta

    medida no Oramento de Estado vamos

    ter uma crisepoltica coma sada de Paulo

    Portas do Governo.

    Nuno Melo, deputado europeu, garantiuquea presso do CDS-PPe do seu lderre-

    presentou uma vitria face troika, for-

    ada a aceitar que a TSU dos pensionis-

    tas passassea facultativa, em vez de obri-

    gatria.

    Parao CDS-PPMadeira, a proposta de ta-

    xar as reformas inaceitvel. Os centris-tas nacionais devero abandonaro Gover-

    no se um dia for aplicada. Porque no se

    pode taxar quem trabalhou toda uma vida.

    O CDS-PPM exigir que o partido, a nvel

    nacional, cumpra a palavra dada de que

    nunca aceitar a taxaosobre os pensio-

    nistas, conclui JosManuel Rodrigues.

    tratgia de asfixiar outros meios de co-

    municao social tem conduzido a

    uma crise sem precedentes na impren-

    sa, com despedimentos e reduo das

    condies de trabalho d os jornalistas.

    O CDS-PP Madeira tudo far para de-

    nunciar esta situao e para, dentro

    das suas l imitaes, corrigi-la.

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    AUTRQUICAS2013

    Funchal uma cidadedesigual. Mas s nosapercebemos desta reali-dade quando abandona-mos o centro, rumo aooutro Funchal. Aqueleonde reside uma parte

    expressiva da populao do concelho. Hde tudo neste Funchal: solidariedade egrande espritode sacrifcio mas tambminsipincia sobre o verdadeiro sentido co-

    O

    SOMOS TODOS FUN

    munitrio, porque muitos ainda ignoram aimportncia e o dever de cuidar e olhar pelacidade.Esta atitude, enraizada na poltica madei-rense, de s se preocupar com o que seu,ter permitido o consentimento, de nimoleve, quena mesma rua, no mesmo beco, ja-nela com janela, coexistam investimentosopulentos com a misria e a pobreza social,num Funchal intermdio, algures entre asfamigeradas Zonas Altas e o Centro Histri-

    co e cosmopolita.Tantas encostas de ribeiras delapida-das pelointeresse econmico, l no altodas montanhas, e, mais abaixo, nos va-les,persiste-se em perigosos e incautoslugarespara (sobre) vivermos. com este quadro que Jos ManuelRodrigues, o candidato Cmara Mu-nicipal do Funchal, se vem confron-tando diariamente, no decurso das vi-sitas que est a realizar pelas fregue-

    sias do concelho. So Gonalo, Monte,So Roque e Santo Antnio revelaramgrande abertura candidatura e tmcolaborado com ideias, sugestes eat projectos. Seguem-se So Marti-nho, Imaculado Corao de Maria,Santa Luzia, So Pedro, S e SantaMaria Maior.Somos Todos Funchal impe saberouvir a cidade para tomar as melhoresdecises.

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    HAL, mas...1.Curral dosRomeiros.Os lugaresnascem davontade de cadaum de nsescolher o stioonde quer viver.Respeitar cadaum desseslugares, melhor-los emtoda a suaplenitude.Longe da vistamas nunca longedo corao.

    . Galeo.m rapaz, no cume das serras do Galeo, surpreende quando assoma do meio das accias e dos eucaliptos, e traz consigo seis cabrasue leva a apascentar. Um cenrio idlico. Que muda ao olhar para a outra paisagem...

    5. Quintafalco.Santo Antnio bairrista no deixa os quintais e jardins ao abandono. Emesmo quando a casa est a precisar de obras, arregaam-se as mangas ecolhe-se da terra o que mata a fome.

    4. Ribeira Grande.Pelo vale acima, uma bomba-relgio ameaa a cidade e diz-nos que anossa proteco no comea na baixa nem com obras de fachada naAvenida do Mar.

    2. Largodas Babosas.Respeitar os valores culturais, da identidade e da f, dignificar as populaes naquilo que elastm de mais genuno. Por estas razes, o Monte visto como o altar de devoo de todos osFunchalenses e nunca demais renovar este desgnio.

    6. Laranjal.A Cota 500aterrou aqui, noImpasse do

    Lombo I, SantoAntnio. Quantomais se sobe,maiores so asnecessidades deacessibilidade emelhor secompreende afalta que fazem osmilhesdesterradosnaquele viadutopara lugarnenhum.

    7.lamos.De um lado, asumptuosidade das PiscinaOlmpicas, tentando

    convencer-nos de quevivemos todos no primeirodos mundos; do outro, astbuas encontradas donada servem de casa,onde o esgoto sai naRibeira de S. Joo e asratazanas se passeiam,numa coabitao miservel.Quando o desenvolvimento(?) destapa a misria,impe-se uma reflexosria sobre o cardpio dasprioridades.

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    10 | Alternativa!ENTREVISTA

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    lternativa (A) Quaisas razes pelas quaisdecidiu, mesmo sendodeputado,abraaresteprojetoe candidatar-se Presidncia da C-mara Municipal de C-

    mara de Lobos? No teria sido maisconfortvel ficarno Parlamento?RobertoRodrigues(RR) Quem me conhe-cesabeque estou na poltica noparaterumlugarconfortvel,massimpara darum con-tributo,para ajudara construiruma socieda-de melhor e mais justa para todos. Sempreentendia polticacomoum instrumento, umservio, quepermiteaos cidadosdarem umpoucode sipara o bem comum, poisno po-demos estar indiferentes aos problemas doquotidianoou fazer de contaque so de ou-tros, quandona verdadetambmsonossose implicam,da nossa parte, o necessrio en-volvimento para ajudar a resolve-los. Antesde ser deputado j era autarca, tendo sidoeleito vereadorem 2009 pelo CDS em C-mara de Lobos, aps ter passado pela As-sembleia Municipal no mandato anterior.Issofazcom queconhea muito bem o Mu-nicpio,assuasdificuldadese as suaspoten-cialidades. Do contacto quasedirioque te-nho com osCmara-lobenses, sinto que hmuitopor fazer.Confrontado como desafioque, ao longode meses me foi feitopara as-sumir um projeto de mudana, no poderiade forma alguma ignora-lo, pois ao longo deanos tenho ganho a simpatia, o respeito eacima de tudo a confiana de muitos cida-dos, que acreditam que eu posso dar umnovo rumo a Cmarade Lobos.Dateraceitecandidatar-me, pois considero-me apto econhecedorda realidademunicipal,o quemepermite, tendo em conta a minha experin-cia autrquicae profissional, daraosCma-ra-lobensesessa opo segura de podermu-darcom confiana, pois ao contrrio de ou-tros, sabemosbemqualdevesero caminhoa trilharparaum futuromelhor.

    A O seu slogan de candidatura indi-cia que se candidata com a ideia deresgataro orgulhoem ser de Cmara

    APor Cmara de Lo

    de Lobos, de trabalhar pelo conce-lho, de afirmar Cmara de Lobos nacena regional como um municpiocriativo, com potencial, com umpovo trabalhador e capaz de atingirgrausde excelncia. verdade?RRSim.Importaque osCmara-lobenses

    sintam que soeleso centro deste projetoautrquico, pois para eles que se querconstruirum futuro melhor. E isto passaporrecuperar o orgulho de ser de Cmara deLobos e eliminar estigmas que ainda exis-tem. Vriosso osexemplosque sepodemdar, de cidadosdestaterra quesoexem-plo,conseguindo atingir a excelncia atra-vs doempenhoe da capacidade de traba-lho. Importavalorizare fortalecer o orgulho

    nas tradies, na cultura, nos modos devida quedistinguem Cmara de Lobos e assuas populaes. No meu entender, souma riqueza imaterial que pode ser muitotil. O concelho tem, de facto, muitaspo-tencialidades ainda por desenvolvere queconnosconoficarosema necessria va-

    lorizao.O turismo um bomexemplo,talcomo a agricultura, as pescasou a cultura.

    A Quais so as principais poten-cialidadesqueidentifica em Cmarade Lobos?RR Emprimeiro lugaras pessoas.Cma-ra de Lobos o concelho mais jovem daMadeira. um municpiode gente criativa,de gentetrabalhadora, empenhada,partici-

    pativa, comvaloresfortes. Gentehabituadaa enfrentar o mar e a desbravar a terra.Gente boa. Na Cultura, no Desporto e emmuitasoutrasreas,Cmarade Lobos temrepresentantesque atingempatamares deexcelncia. fundamental porisso contri-buir para que mais cidados do concelho

    consigamsingrar, dando-lhesferramentasparaisso.Emsegundo lugar,a riqueza natural e patri-monial, traduzida por paisagens deslum-brantese porconjuntosedificados de inte-resse. Qualquer visitante fica encantadocomas fantsticas vistas, nicasno mun-do! Na Madeira, Cmara de Lobos tem,semsombra de dvidas, locais de extraor-dinria beleza que tm de ser valorizados

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    Ideias Claras

    bos. Com orgulho!

    uristicamente, o que infelizmente nosta serfeitoda melhorforma.Faltamro-eirosque mostrem as potencialidades dema terra que vai do mar serra. No en-endo como possvel que ainda no exis-amroteiros da Vinha e doVinho,dos Mira-ouros, da Arquitetura Religiosa, do MareasPescas,quando Cmara de Lobos tem

    sto tudo mo. Infelizmente, Cmara deLobos tem sido,at agora, nestes anos de

    utonomia poltica, uma terra governadaemrumo.

    Existemainda outros sectores que podemrabalharde forma articulada com o turis-

    mo e que permitiro trazer riqueza e em-rego, como o caso da agricultura e dasescas, que tambm no meu entender de-

    vem ser vistas de outra forma, deixandoapenas de ser atividades de subsistncia,para serem rentveis para todos aquelesque a elas se dediquem. E nesse sentido,h muito tambm porfazer e inovar,sendoque ns (CDS) estamos preparados para,nessas reas, daras respostas adequadas.

    A Para alm do turismo e dossec-tores produtivos, que outras priori-dades faro parte do ProgramaElei-

    toral do CDSparaCmara de Lobos?RR Nonossoentender importa, urgente-mente, concluir o processo de Reviso doPlano DiretorMunicipal(PDM)e mudarra-dicalmente a forma como athoje feitaagesto do territrio municipal em termosurbansticos. Construirsim,mas comqua-lidade e de forma adequada, valorizandoapaisagem humanizada que caracteriza oConcelho.Emtermosde IMI, fundamentalalteraroszonamentos e os coeficientes que atual-mente tornam esse imposto injusto e de-sadequadoda realidadedo Municpio, per-mitindo com isso uma real diminuio do

    valorhoje pago pelos muncipes, sem queisso coloque em causa as necessrias re-ceitasqueoimpostogera.No que toca atual rede viria, que comosesabeest,emboaparte, profundamentedegradada, imperioso que se encontreminstrumentos financeiros que permitam,rapidamente, solucionar o problema, quecondicionafortementea mobilidade dosci-dadose afasta investimentosprivados.Naquilo quediz respeito gestodos lixos,do saneamento bsico e da rede de guapotvel, tudo faremos para que seja feitacomo objectivo de garantiraosmuncipesservios de qualidade. Senecessrio,equa-

    cionaremos a hiptesedo Municpio voltara fazera gestodessasreas.Alis, acredi-tamos,e sempre dissemos, que nunca de-veriam ter sado da esfera municipal, poiscomo se verifica atualmente, o GovernoRegional gere-as pioratravs da ARM, quereduziu de forma inaceitvel a qualidadedosservioss populaes. Reforaremoso apoio s instituies sociais, aos movi-mentos e s associaes cvicas que, em

    dinmica comunitria, prestem servios,nomeadamenteno combate pobreza e marginalizao, no tratamento de situa-essociaisde risco,no apoioe na promo-ode hbitosde vida saudvel.Importa tambmreferirque o mesmo prin-cipioestender-se- s instituiesdespor-tivas e a outrasorganizaesculturais, ju-venis e de apoio terceira idade. Por outrolado, queremos tornar Cmara de Lobosum concelhode referncia tambm emter-

    mos culturais, promovendo, em especial,artistas concelhios, que seevidenciemnasartes plsticas, nas letras, na msica, noteatro, na dana, no cinema, divulgandoassuas obras nos espaos municipais. ur-gentepromover, igualmente, o ensino arts-tico no concelho e procurar identificar oselementos diferenciadores de Cmara deLobosque possam permitira criaode ro-teirosculturais, como acima referi.

    A Foi vereadorna Cmara Munici-pal, nos ltimos quatro anos. Dasinmeras propostas que fez, qualdelassalienta?

    RR Foram muitas as propostas que en-tregmosao longo do mandato, mas julgoimportantereferir,porexemplo,aquela quepedia aoGovernoRegional para queabrisseuma extenso do Conservatriono Conce-lho, que foi aprovada e que, acredito, podeseruma realidadej no prximoano lectivo.No mbito social fizemosvriaspropostasquepretendiamajudar famliasque, devidoao desemprego, tinham dificuldades empagaras despesas correntes, comoa guae a luz, bem como o reforo de apoios nombito das refeies nas escolas para ascrianas e jovens.Apresentmos diversas iniciativas que vi-

    savam diminuiro sentimentode inseguran-a naspopulaes, sendo de ressaltar a l-tima, quepretendiaque o serviode Guar-dasNoturnosfosse uma realidade no mu-nicpio,o que poder acontecerem breve.Chegmos ainda a apresentar propostasquepretendiam alteraros preose as con-dies do estacionamento tarifado. Tantafoi a nossa presso que, felizmente, aca-bou-se como pagamento noturno quepre-

    judicava oscomerciantes, devidoao tarif-riodo parqueda antiga serragem. Enfim,hmuitas mais, mas estas so aquelas quegostaria de agoraapontar.

    A O CDS-PP apresenta-se muitoforte quer nas freguesias, quer nosnomes que apresenta para a verea-o. Como conseguiu cativar tantosindependentesque so,indiscutivel-mente,mais-valiaspara o concelho?

    RR Acimade tudo, pela credibilidadequeo CDS conseguiu ganharao longodos lti-mosanos, quernosrgosmunicipaisondetem representantes e soube ser uma ver-dadeira oposio, responsvel e atenta snecessidadesdas populaes, querno Par-lamento Regional, onde a verdadeira vozda oposio.Depois existe,sem dvida,umsentimento de mudana a crescer na po-pulao, queacreditatambmque o CDS equeos seusatuaisdirigentes tm a capaci-dade necessria para protagonizar a mu-dana. Da minha parte, como lder conce-lhio doCDS, era o meudeverabriro Partido sociedade civil, convidandoos melhores,

    osmais capazespara estedesafio de colo-carCmara de Lobos na rota do desenvol-vimento desejado por todos. No poderiaestarmais satisfeito, visto que o CDS tembons candidatos que,acredito, estopron-tos para assumir as funes governativasquedepois daseleies autrquicasvoterde desempenhar.

    A Porqua escolhade EdgarAbreue de Jos LusGonalves para man-datriosda candidatura?RRQueroEdgarAbreu,queroJosLusGonalves representam o que os Cmara-lobenses so capazes de conseguircom o

    seu trabalho. So o orgulho de todos ns,poraquiloque representam como cidadose como profissionais. So exemplos a se-guir de determinao, de excelncia e devontade de vencer. Estimulam-nos e per-mitem-nos acreditar que mudar possvel.Pela minha parte, s posso agradecer aambos o apoio dado em meu nome emnome de todos osCandidatosdo CDS queconcorrem a estaseleies.

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    PODER LOCAL

    uando JosManuel Rodri-gues anunciou,logono primeiroms do ano, asua candidatu-ra Cmara doFunchal, houvetrs palavrasfundamentais

    que desde logo pautaram o seu discurso:coragem, esperanae unio. assim quea ComissoPoltica Concelhiado FunchaldoCDS-PPencara a caminhada de Rodri-

    gues para a maiorautarquia da Regio.Este momento assinalou a audcia dumHomem que, por imperativo de conscin-cia, decidiu travar esta batalha em nome

    de todos os Funchalenses. Outro dia vir,no prximo msde Outubro, no qual tere-mosa oportunidade de lhe retribuir comopoderdosvotos, dandoexpresso nas ur-nas nossa sede de mudana, acrescen-tou, em nomeda estruturaconcelhia,RaulRibeiro, vogal da Comisso Poltica.Para aquelesque ainda balizam o seu sen-tido de votoem funo dasideologias, pa-recem existir s dois candidatos: o da di-reita (apoiado pelo CDS-Madeira) e o daesquerda (apoiado pela CDU); pelo meio,h um candidatoapoiado por maisde me-tade dos partidos (que a custo ainda se

    entendem), e um candidato apoiado pormetadede um partido (ondej quase nin-gumseentende).Mas a candidatura de Jos Manuel Ro-

    drigues, apesarde ser inequvoca e orgu-lhosamente de direita, muito mais doque isso: o CDS-Madeira cada vez maisum partido de incluso, de solidariedadeede valores,sem que porissoreneguede al-guma formaa sua matriz democrata-cris-t. exponencial o nmero de cidadossem filiaoou militnciapartidria queserevem no nosso candidato e se sentemprximos do nosso partido. A todos esses,nsdizemos sim, e recebmo-los de bra-osabertos,afirmou Raul Ribeiro.Porque acreditamosque o nosso compro-misso com os Funchalenses passa pela

    proximidade pessoal, pela valorizao dafamlia, peloincentivo ao voluntariado, peloenvolvimentocomunitrio, e paraisso, mastambm para umagestoeficiente, plural e

    criativaprecisamos de cidadosempenha-dos, que estejam connosco no porquetm nobolso o carto dopartido, maspor-quetm nocoraoa vontade para ajudar-nosa mudaro Funchal, referiu.A Comisso Poltica Concelhia do Fun-chal convida todosos muncipes a acom-panharo nosso candidato, JosManuelRodrigues, no exaustivo priplo que estediariamente tem efetuado, por toda a ci-dade: mostrando-lheo que est mal, par-tilhando as dificuldades, incentivando,sugerindo, criticandoparticipando. Por-que com todos e para todos quequere-

    mos operar a mudana, porque somostodosFunchal, concluiu o dirigentecon-celhio, em nome da estrutura presididapelodeputado Rui Barreto.

    Q

    O apoio culturae aodesportoveio a de-gradar-se na Ribeira Brava, sendo hojeinexistente.At pocade2011/2012,a CmaraMuni-cipal da RibeiraBravaeraassduanosapoiosaos Clubes e Associaes do Concelho. Napoca desportiva de 2012/2013, sem ne-nhuma explicao, a Autarquiano estabe-leceu osprotocolos para o apoio Cultura eaoDesportoque atentovinhaa atribuir.Os novos protocolos anuais deveriam tertidoincio em Janeirode 2013, no entan-to, foram simplesmente esquecidos nagaveta, sem uma explicao. A Cmaramanteve silncio sem dizerse continua-vaou nocom a sua poltica de apoios.Na origem da atitude est um reparo doTribunal de Contas, que exigiu a publica-o, em jornal oficial, do RegulamentoMunicipal de apoio ao Associativismo eCultural e ao ApoioDesportivo, conformese prevna legislao em vigor.A Cmara tinha conhecimento e cons-cincia deque era, na prtica, a nica enti-

    Cultura e Desportocom futuro indefinido na Ribeira Brava

    dade que criava - e bem - no Concelho,condies financeiras para a Cultura epara o Desporto. No entanto, deixou pas-sar,entre o trminus da poca desportiva,em Agosto de 2012, e a presente data,quase um anoparafazer aprovarum regu-lamento, um documentolegal que permi-tissejustificar, medianteparmetros e cri-trios, a atribuio dosapoios.No seu discurso do Dia do Concelho, opresidente da Cmara deixou transpare-cer a importncia da Cultura e do Des-porto para o desenvolvimento da RibeiraBrava, atravs dos clubes e associaes.Mas os apoios no chegaram, seguindouma prtica usada pelo antigo IDRAM, deprotela-losindefinidamente.Perante estes fatos e com atual situaode crise, o pior momento para pedir apoios famlias dos atletas, a Cultura e o Des-portoarriscam-se a sersparaalguns, osque ainda tmpossibilidadeseconmicasDesporto e Cultura para os que podempagar,mesmo depoisda Cmara, pela voz

    do seu Presidente e, muito bem, terreco-nhecido a mais valia das atividadesfsicase culturais. Mesmo depois da Autarquia,pela voz do seu Presidente, ter assumidoque a Cultura e o Desporto eram bandei-ras do seu mandato. Masdas palavras aosatos h, porvezes, uma distncia grande,pois neste momentoos clubes e associa-es da Ribeira Brava vivem momentosde total desesperoe desnimo.Quando no se pode dar diz-se: - nopodemos dar. Se isso tivesse sido fei-to, os clubes, atempadamente, antesdo inicio da poca 2012/2013, podiamter decidido o seu futuro. Desde o ini-

    cio da poca 2012/2013, a Cmaradeveria ter aberto as regras do jogo, deuma forma clara, e deveria ter dito queno podia apoiar os clubes e as asso-ciaes. Estas teriam preparado o seucaminho, fazendo reajustamentos nassuas modalidades e cortando nas suadespesas correntes, entre outras op-es de gesto.

    Somos todos mudana

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    PODER LOCAL

    odos os madeirenses,e mesmo aqueles quenos visitam, j seaperceberam que S.Vicente um Conce-lho esquecido. As ra-zes j foram por de-

    mais enumeradas, nomeadamentepelo CDS-PP concelhio. O que assis-imos que os alertas, ao invs deerem ouvidos e atendidos, para be-

    nefcio da populao, so contraria-dos como que numa atitude de so-berba mais prxima das realidades de

    ntigamente, que muitos muncipesinda recordam com azia. Podemos

    mesmo dizer que S. Vicente tende apassar de Concelho esquecido a Con-celho abandonado.Os sinais so evidentes. Desde que a

    utarquia decidiu , em seu desfavor edos S. Vicentinos, renegociar os con-ratos programa com o Governo Re-

    gional, abdicando de verbas que eramuas por direito, assistimos ao apro-undar do drama concelhio. O fecho

    da antiga Estrada Regional que liga,obranceiramente ao mar, a PontaDelgada Boaventura um dosexemplos flagrantes. preciso noconhecer o Concelho para ignorar amportncia turstica e econmica

    desta ligao. Muitos madeirenses eorasteiros, em visita Igreja de Pon-a Delgada ou Vila de S. Vicente,azem questo de incluir no i tinerrio

    uma paragem no miradouro da Vistado Bom Jesus, por si s um dos pos-ais mais conhecidos do Arquiplago.

    Temem os cidados do Concelho que,de adiamento em adiamento, aconte-

    a a esta estrada o mesmo que an-iga ER que ligava S. Vicente ao Por-o Moniz. Os efeitos nos pequenos

    negcios familiares j se fazem sen-ir, e o desagrado tende a aumentar.

    Tambm o acesso Falca continuancompreensivelmente condicionado,fetando trabalhadores e, principal-

    mente, estudantes. Como queremosmanter a populao, j de si escassa,

    dos stios mais interiores se nada sefaz para esbater os constrangimentosaos mesmos associados? Neste casonem os mnimos exigveis so prati-cados. Falando em estudantes, comchoque que os alunos da Escola D.Lucinda Andrade se apercebem demais uma estaca na cruz que se tor-nou a relao destes com a prpriainstituio e seus equipamentos. Ofecho do pavilho, por razes de se-gurana, demonstra a degradao aque chegou uma certa ideia de orga-

    nizao pblica. Depois da triste r-bula das cobranas indevidas aos alu-nos, prontamente denunciadas peloCDS-M, com profunda indignaoque assistimos impossibilidade daprtica do exerccio fsico letivo, ou asua inibio pelo facto de s estardisponvel o polivalen te.Mas a chaga dos servios pblicos,ou de interesse pblico no se fica

    pela educao. A prometida degrada-o dos servios de Correios ou deFarmcia faz com que o muncipe sequestione se vale a pena insistir emestar sediado no concelho abando-nado. Ou ento se vale a pena conti-nuar a dar um voto de confiana emquem j provou que no tem a mnimacompetncia para estar ao leme dosdestinos S. Vicentinos.S. Vicente volta a no estar no mapadas bandeiras azuis, comprometendouma vez mais o turismo e a economia,

    porque a vereao entendeu no in-vestir numa candidatura. Porqu?No h ju stificao num contexto emque a oferta de acesso ao mar, parafins balneares, se resume piscina daPonta Delgada e ao Clube Naval. Istoquando se desaproveitaram oportuni-dades nicas de requalificar a frente-mar e o calhau, cada vez mais entre-gue, apenas e s, boa vontade e di-

    nmica dos empresrios que ali con-tinuam a apostar. De resto, no fossea iniciativa privada e a genica dasgentes do Concelho e este estarianuma agonia ainda mais pronunciada.Urge combater a desertificao daVila, como importante ncleo tursti-co e cultural, bem como de muitosoutros Stios transversais s trs fre-guesias. Estas vo subsistindo, emmuitos casos, a travs dos nossos Ve-lhos. Sim, Velhos com v grande. Epor cada um que parte, mais uma

    casa que fica vazia durante a semana,e menos famlia a visita-la e ocupa-lanos dias de descanso. Temos de es-tancar a hemorragia dos Jovens, eagora tambm dos menos jovens, quevo abandonando o Concelho e comeles levando os seus dependentes,por no encontrarem emprego nemesperana. Contra o abandono, temosde nos mobilizar.

    T

    S. Vicente

    Do esquecimento ao abandono

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    intenodoGovernoRegionale da Cmara Municipal, re-centementenoticiada,decriarnaPontadoSolumaReservaMundialdeSurf,mereceu,daparte de Jos Artur Aguiar,Presidenteda ComissoPoli-

    tica doCDS-PPPonta doSol,umaprvia in-flexoao passadorecente,considerandopre-matura uma anliseconcreta inteno emapreo,pormanifesta faltade dados.O queuma Reserva Mundial de Surf?O que queistosignificanaprtica?Ora,poressaintenopartirdedoisacionistasdasociedadededesenvolvimentoPontaOes-

    te,traz-nosinevitavelmentememriainten-es passadas em que o pior que podia teracontecido, aconteceu, ou seja, passa-las prtica.Traz-nosmemriaadisponibilidadedecostaquetnhamose o seu esplendor natural,e defaunaeflora.Etraz-nosmemriatambm-memriaessa

    avivadatodososdias,comosedeumtormen-tosetratasse - da forma como conseguiramdestruirtudoisso!OquefoiapraiadaMadalenadoMar,eoquehoje?OquefoiaPraiadoSol,eoquehoje?OquefoiaLagoadoLugardeBaixo,eoquehoje?OqueforaPraiadoCanrio,noLugardeBaixo,eoquehoje?OndeestaPedradoSal,eofantsticoma-ciorochosoqueseformavanassuasimedia-es?E osfundos ocenicos, nomeadamenteparaLesteda Ponta doSol,comoestoagora?

    O quefizeramaociclo dasmarsna praiadaPontadoSolenoLugardeBaixo?Nohdireitodefazeroquefoifeito!Noh direitode nos tirar aquiloque foi dosnossosavs,equeseriadosnossosnetos!Porque a ignornciatem deterumpreotoalto,paraanossaeparaasgeraesfuturas?E muitomais sepoderia questionare excla-

    marMas infelizmente estas sero questes quenos ho de perseguir-nos por muito tempo,semquehajaumretratodosseusautores,umato de contrio pela culpa ou um simples ehumanopedidodedesculpaspopulaodaPontadoSol.Oqueaquideveseraquiquestionadonoaideiaouainteno,massimquemaexecuta.No passado recente,pela mo dosmesmosexecutores, aquilo que se afiguravam comointervenes comedidas, no atendimento sensibilidadedo local, revelaram-seautnti-cosdesastresdeconsequnciasintemporais.Hajabomsenso,humildadeesentidodearre-

    pendimento!certoquenoistoquenostrardevoltaoquenosfoitirado,mascomcertezadar-nos-maisserenidade para encontraro nimone-cessrio busca das melhores compensa-es. istoque nos apraz dizer, decada vez queogovernofalana costa!

    ACada vez que o Governo fala na costa,

    o povo assusta-se!

    Os Portosantenses tm orgulho do PortoSanto. Tm orgulho nassuasrazes, naspai-sagens e nastradies culturais da sua ilha.

    Tmorgulhonoseu passado,feitodeluta,decorageme deesforo.O orgulho deserPor-tosantensemarca cadaum doscidados doPortoSanto,mas penaquequemgovernoua CmaraMunicipal(CMPS)atagora equequemgovernaa Regiopareanoentenderesse sentimento, afirma o Presidente daConcelhia localdoCDS-PP,JooRodrigues,denunciandoodistanciamentodasduasenti-dadesfaceaosproblemasreais.A cada dia quepassa oscidados do PortoSanto vo sendo cada vez mais vtimas deumacrisequeresultademsgovernaesaolongo dosanos e de um total afastamento,atdo GovernoRegional,dizRodrigues,dan-

    doosectordoTurismocomoexemplo.Estamos noms deMaio e o resultadonopodia ser pior, ou seja, nota-se a ausnciaquase totalde turistas.Ospoucos visitantesno abandonam as unidadeshoteleiras, queoferecem pacotespromocionais que apenasdestroemocomrciolocal.Para o lderconcelhio,a estratgiapara oTu-rismo no Porto Santo deve ser repensada,sendoque a Cmara Municipal tem umim-

    portantepapela desempenharnesseproces-so.

    Onmerodevisitastemdiminudomasmaisgrave a diminuio do impactodo turismona economia local. Os pacotestudoincludoevitamqueosturistasusemostxismaisve-zes, vo mais aos restaurantes, frequentemmais assiduamente o comrcio local, movi-mentandotodasasreas,daconstruocivilpanificao,passandopelaagricultura,pelosserviosepeloimobilirio,acrescenta.Aautarquiadeveterumapalavraadizer,mas

    demite-se das suas responsabilidades, de-missoessaagravadapeladistanciamentodo

    GovernoRegional emrelaoaoPortoSanto,concluiJooRodrigues.MasadesorientaonoseficapelosectordoTurismo.ACMPSnosabebemo quefazercomostrabalhadoresda PortoSantoVerde,vaiten-tando atrasar o inevitvel, mas consegueanunciar que ir gastarcinquenta mil eurosnasfestasdeSoJoo,comartistasdefora,exemplifica JooRodrigues.

    Compromete-se comopagamentodopoli-ciamentodeumrally,quenotrouxequalquermaisvalia,maisvaliasessas queeram not-

    riashanos,ouseja,gastou dinheiroquenotem,certamenteser descontadodo PAEL,continua.Apropsitodo PAEL,olderconcelhiolembraa petioapresentadapeloCDS-PP, eporal-gunscidados,querecolheu534assinaturas,numa primeira fase agora j so muitasmais- eque pedea revogaodoplano.Aini-ciativatemdadoalgumasdoresdecabeanossaedil,dizRodrigueslevando-amesmoaquerer, derepente,alteraroscoeficientesdezonamento,emboracontinueainsistirqueapetionotevequalquerimpacto.JooRodriguesterminacomumapelodireto:AcordesenhoraPresidente,edigaaosMun-

    cipes como, quando, onde e com quem vaigastar o dinheiro do famoso PAEL, que nstodos, e a futuragerao, iremospagar. Mascomoiremospagar?verdade,tenhoorgulhoemserPortosantense,oumelhor, profeta, sno tenho orgulho em quem governa, damaneiradesgovernadaemqueest a minhaterra.Alegro-meque Outubroesta chegar,ecomo eu, muitos de ns que querem a mu-dana,concluio dirigentedoCDS-PP.

    O orgulho de ser Portosantense

  • 7/30/2019 2013-05-25 Alternativa, edio nr. 13

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    15 |Alternativa!FOTOREPORTAGEM

    Convviodo 1 deMaio

    CDSSolidrio

    Apresentao da equipacandidataao Jardimda Serra Visitaao MuseuMunicipal doFunchal no mbitode iniciativa para assinalaro diadosMuseus

    Ideias Claras

    Conviviocom militantese simpatizantes da QuintaGrande

    Conselho RegionalReunio com funcionariosda ILMA

    Contatos comaspopulaes

  • 7/30/2019 2013-05-25 Alternativa, edio nr. 13

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    CDS-PP Madeira

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    a banca da Violeta

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    Rua da Alfndega, n 71 1 andar - FunchalGrupo Parlamentar: 291210500

    Colaboraram neste nmero: JosManuel Rodrigues, Mrio Pereira,RobertoRodrigues, Tefilo Cunha, Lusa Gouveia,RafaelSousa, JooRobertoRodrigues, RaulRibeiro, GonaloNuno Santos, NunoDrumond,Artur

    Aguiar e AmlcarFigueirae:mail: [email protected]

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    FICHA TCNICA

    TefiloAlrioCunhaocandidatodoCDS-PPCmaraMunicipalde Santana. Umcandidatoprximodas pessoas, queinterpretafielmenteosentirdos

    cidadosdetodooConcelho.Umcandidatoquenoserefugiaemnotcias nos jornais, antespreferindoestarcomosSantanenses, trabalhar noterreno, ouvir antes de decidir. Umcandidatoqueprometeempenhopara resolver os reais problemasdosmuncipesemvezdeandarpela estratosfera, deixandoqueSantanaeassuasfreguesias

    definhem,queosjovenspartamprocurademelhoresoportunidades,que as empresas,opequenocomrcio,aagriculturadoConcelhosejam

    constantementedesvalorizadas.UmcandidatoqueseempenharparaqueaCmarasejaclerenaresoluo dosprocessosdelicenciamentoeparaquetentereduzirastaxascobradas,poisnosmomentosdecrisequeasautarquiastmdeestaraoladodas populaes. TefiloAlrioCunhasersempreumPresidenteprximodesi.

    Uma candidaturade todos