alimentos no direito internacional privado
DESCRIPTION
Alimentos no direito internacional privado. Aula 18.04.TRANSCRIPT
ALIMENTOS NO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Universidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de DireitoProfessor Fabio Morosini
Plano de apresentação
Legislação brasileira
Iniciativas globais e regionais
Convenção de Nova York sobre Execução e Reconhecimento de Obrigações Alimentares –Decreto N. 56.826/65
Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar – CIDIP IV, Montevidéu 1989
Legislação brasileira
Não há norma específica para alimentos na LINDB. Logo, Artigo 7 (lei do local do domicílio)
Questões processuais tratadas via:
Cartas rogatórias
Homologação de sentença estrangeira
Código Bustamante: Arts. 59 (regra de OP internacional), 67 e 68 (sujeição à lei pessoal do alimentado)
Convenção de Nova York
Elemento de conexão principal: lei do Estado do demandado (Art. VI(3))
Dirige-se às questões de natureza administrativa Cria a figura de autoridades centrais
(Autoridades Remetentes e Intermediárias) No Brasil a AC é a PGR
Prevê AJG e isenção de custas para o credor (Art. IV(3))
Interdição de cobrança de caução de demandantes estrangeiros ou não residentes (Art. IX)
Convenção de Nova York
A parte pode reclamar os alimentos tanto no país de sua residência habitual, quanto entrar com ação no país de residência do devedor (Art. III)
Eliminação de barreiras quanto à transferência de fundos (Art. 10)
Dois tipos de procedimentos:
Pedidos oriundos do exterior (para reconhecimento de sentença; processamento de CRs; iniciar de ação de alimentos)
Pedidos enviados ao exterior
Convenção Interamericana
Baseada nas 2 Convenções de Haia sobre o assunto Convenção do tipo tradicional; não estabelece um
sistema de cooperação com ACs Lei aplicável; norma de caráter material:
Art. 6: Direito mais favorável ao credor, entre: Lei do domicílio ou residência habitual do credor Lei do domicílio ou residência habitual do devedor
Competência internacional, 3 possibilidades (Art. 8): Juiz ou autoridade do Estado de domicílio ou residência
habitual do credor (alínea a), do devedor (alínea b), ou juiz ou autoridade do Estado com o qual o devedor mantiver vínculos pessoais
Compare com Art. 88 CPC
Convenção Interamericana
Convenção pouco utilizada nas Américas, pois:
1) Desconhecimento dos operadores;
2) Utilização da Convenção de Nova York, que é mais abrangente
Bibliografia
ARAUJO, Nadia de. Direito Internacional Privado: teoria e prática brasileira. 5 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2011.
BRASIL. Decreto N. 65.826, de 2 de setembro de 1965.
BRASIL. Decreto nº 2.428, de 17 de dezembro de 1997.