ALBERTO CAEIROMESTRE DOS HETERNIMOS RICARDO REIS E LVARO DE CAMPOS

ALBERTO CAEIROO MESTRE DOS OUTROS HETERNIMOS

O poema de Ricardo Reis Mestre, so plcidas apresenta a relao entre o mestre Caeiro e o seu discpulo Reis. Ora, o mestre ensina-o a viver tranquilamente.

Mas como?

Mas como?Aceitando placidamente a passagem do tempoVivendo o momento de forma tranquila (ataraxia), sem tristezas e sem alegrias (apatia)Aprendendo com as crianas (inconscientes / puras)Usufruindo da plenitude da Natureza (aurea mediocritas)Recusando as emoes fortes e a revolta face fora do destino (o Fatum)

Mas como?Aprendendo com a Natureza, nomeadamente com o rio calmo (metfora da vida) que caminha para o mar (metfora da morte)Adquirindo liberdade atravs do paganismo (em Ricardo Reis designado de neopaganismo, um novo paganismo, porque surge conscientemente aps o cristianismo. O paganismo puro existiu na antiguidade clssica).ATENO para se aprender, recorre-se razo, ao pensamento, portanto, Ricardo Reis, apesar de receber a lio do mestre, guiado pelo pensamento, pois a postura por ele tomada fruto de um exerccio de autodisciplina. Em Ricardo Reis tudo premeditado.

O poema de lvaro de Campos

Mestre, meu mestre querido, apresenta a relao entre o mestre Alberto Caeiro e o seu discpulo lvaro de Campos.

Mas como?

Mas como?Ora, lvaro de Campos recebeu do mestre:O puro sensacionismoA despreocupao com a finitude da vidaA ateno ao mundo exteriorO paganismoA serenidade / tranquilidadeA liberdadeA vontade de viverMas

Mas o discpulo lvaro de Campos, o filhoindisciplinado da sensao, no conseguiu pr emprtica a lio do seu mestre, concretizando o opostodo seu ensinamento, devido tortura do pensamento.

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