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Alberto Caeiro

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Alberto Caeiro. Alberto Caeiro nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa. Órfão de pai e mãe, não exerceu qualquer profissão e estudou apenas até à 4º classe. Viveu grande parte da sua vida pobre e frágil com uma tia-avó idosa. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Alberto Caeiro

Alberto Caeiro

Page 2: Alberto Caeiro

Alberto Caeiro nasceu em 16 de Abril de 1889, em Lisboa. Órfão de pai e mãe, não exerceu qualquer profissão e estudou apenas até à 4º classe. Viveu grande parte da sua vida pobre e frágil com uma tia-avó idosa.

Page 3: Alberto Caeiro

É considerado o Mestre Ingênuo dos heterônimos e do próprio Fernando Pessoa, apesar da instrução primária. Foi um poeta ligado à natureza, que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que pensar obstrui a visão ("pensar é estar doente dos olhos"). Proclama-se assim um anti-metafisico. Afirma que, ao pensar, entramos num mundo complexo e problemático onde tudo é incerto e obscuro.

Page 4: Alberto Caeiro

À superfície é fácil reconhecê-lo pela sua objetividade visual, que faz lembrar Cesário Verde, citado muitas vezes nos poemas de Caeiro por seu interesse pela natureza, pelo verso livre e pela linguagem simples e familiar.

Page 5: Alberto Caeiro

Apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos" que só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade. É um poeta de completa simplicidade, e considera que a sensação é a única realidade.

Page 6: Alberto Caeiro

Antes de morrer de tuberculose, em 1915, quando contava apenas vinte e seis anos escreverá O Guardador de Rebanhos,O Pastor Amoroso e Os Poemas Inconjuntos.

Page 7: Alberto Caeiro

Poema

O Amor é uma Companhia

Page 8: Alberto Caeiro

O amor é uma companhia.

Page 9: Alberto Caeiro

Já não sei andar só pelos caminhos,

Page 10: Alberto Caeiro

Porque já não posso andar só.

Page 11: Alberto Caeiro

Um pensamento visível faz-me andar mais depressa

Page 12: Alberto Caeiro

E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Page 13: Alberto Caeiro

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.

Page 14: Alberto Caeiro

E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Page 15: Alberto Caeiro

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.

Page 16: Alberto Caeiro

Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Page 17: Alberto Caeiro

Todo eu sou qualquer força que me abandona.

Page 18: Alberto Caeiro

Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Page 19: Alberto Caeiro

O Amor é uma plenitude

Poema

Page 20: Alberto Caeiro

Você é minha companhia Já não consigo tirar você da cabeçaE não posso tirar...Quando lembro que irei te encontrar ando mais depressaA saudade de você machuca por dentroEu te amo tanto que já não consigo pensar em mim sem você.

Page 21: Alberto Caeiro

Se não o vejo imagino o que pode estar fazendoSe não o vejo imagino o que pode estar fazendoQuando o vejo o coração bate mais forteQuando o vejo o coração bate mais forteSe não estas perto de mim fico tristeSe não estas perto de mim fico tristeNão tenho como proibir tudo ao redor faz lembra-me de ti.Não tenho como proibir tudo ao redor faz lembra-me de ti.

Page 22: Alberto Caeiro

Para Alberto Caeiro, o Amor é uma companhiaPara Alberto Caeiro, o Amor é uma companhiaPara mim, o Amor é uma plenitude.Para mim, o Amor é uma plenitude.

Page 23: Alberto Caeiro

Escola Estadual Dr. Martinho Marques

Atividade realizada na aula de Literatura

Sob a orientação das professoras:Cida Crivelli e Marilza Nunes

Alunas: Camila Soares e Josielle Albuquerque

Taquarussu- MS