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Agenda Politica CNS 2010Modelo de Gestao do SUS
Estruturacao da APSDepartamento de Atenção BásicaBrasília, 17 de novembro de 2010
A MUDANÇA DA APS
Transformação e regulação do sistema de atenção à saúde, buscando o acesso universal e a proteção social em saúde
Atenção à saúde para toda a comunidade
Resposta às necessidades e expectativas das pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças
Promoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e mitigação dos danos sociais e ambientais sobre a saúde
Equipes de saúde facilitando o acesso e o uso apropriado de tecnologias e medicamentos
Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de accountability
Sistemas pluralísticos de atenção à saúde operando num contexto globalizado
Crescimento dos recursos da saúde rumo à cobertura universal
Solidariedade global e aprendizagem conjunta
APS como coordenadora de uma resposta APS como coordenadora de uma resposta ampla em todos os níveis de atençãoampla em todos os níveis de atenção
APS não é tão barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o dinheiro investido que todas as outras alternativas
ESF/ACS/SB
ESF/ACS
ACS
SEM ESF, ACS E ESB
Nº ESF – 31.500Nº MUNICÍPIOS - 5.296
Nº ACS – 243.022Nº MUNICÍPIOS - 5.377
Nº ESB – 20.103Nº MUNICÍPIOS – 4.811
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde - BRASIL, SETEMBRO/2010
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
NASF 1
NASF 2
Nº NASF 1 – 1.132Nº MUNICÍPIOS - 688
Nº NASF 2 – 118Nº MUNICÍPIOS - 118
Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da FamíliaBRASIL, SETEMBRO/2010
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
Desafios para a Próxima Década
APS• Utiliza tecnologias intensivas, de cognição• Agrega baixo valor econômico• Não agrega grupos de interesses mais
organizados e posicionados na arena das políticas de saúde
• Tem menor visibilidade – material e simbólica
Fonte: Rawaf, 2007, Mendes, 2009
“Crescimento dos recursos de saúde rumo à cobertura universal”
“Atenção Primária à Saúde não é barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o
recurso investido do que todas as outras alternativas”“Sistema pluralístico de atenção à saúde operado num contexto
globalizado” (Relatório OMS, 2008)
FINANCIAMENTO
Proposta Orçamentária 2011 Valor Correção pelo INPC do IBGEValor
adicionalValor Total
R$ 19,00 reais per capita em julho de 2011 3.668 bilhões R$ 28,49 per capita
1.846 bilhões 5.514 bilhões
Proposta Orçamentária 2011 Valor 2011 Correção Valor
adicionalValor Total
Equipes de Saúde da Família
6.636 bilhões
Aumento em 50% para 70% das equipes Padrão-Ouro
967 milhões
8.039 bilhõesEquipes de Saúde Bucal Aumento de R$ 500,00 no incentivo SB 120 milhões
Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias R$ 750,00/mês em julho de 2011
Piso Salarial “Remuneratório” de R$ 850,00 para 247 mil ACS e ACE
316 milhões
CUSTEIO INVESTIMENTOS PAC IIConstrução de 8.694 UBS em 4 anos. Impacto de 1.738 bilhõesObs: na Amazônia Legal, as UBS poderão ser Barcos (Saúde da Família Fluvial). Custo mínimo de 750 mil reais cada.
Proposta Orçamentária 2011
NASF II – 1081 municípios fora dos critérios da PT atualNASF II – R$ 6.000,00 - Impacto: R$ 77.832.000,00
Competência Agosto 2010Valor: R$ 714,00 - 13/ano
Impacto: R$ 200 milhões
Aumento do Incentivo PAB variável – ACS
UF Estimativa 2008 Estimativa 2009
População PAB Anual PAB mensal População PAB Anual PAB mensalAC 680.073 12.677.265,96 1.056.438,83 691.132 12.847.147,92 1.070.595,66 AL 3.127.557 57.941.013,96 4.828.417,83 3.156.108 58.467.603,96 4.872.300,33 AM 3.341.096 62.782.424,04 5.231.868,67 3.393.369 63.746.462,04 5.312.205,17 AP 613.164 11.099.642,40 924.970,20 626.609 11.327.793,96 943.982,83 BA 14.505.266 265.801.069,80 22.150.089,15 14.640.055 268.403.003,76 22.366.916,98 CE 8.451.359 153.609.507,84 12.800.792,32 8.548.641 155.368.935,84 12.947.411,32 DF 2.558.372 46.050.696,00 3.837.558,00 2.608.099 46.945.782,00 3.912.148,50 ES 3.453.648 62.179.962,00 5.181.663,50 3.487.199 62.786.235,96 5.232.186,33 GO 5.845.146 106.016.865,00 8.834.738,75 5.926.450 107.405.596,92 8.950.466,41 MA 6.305.539 115.904.053,08 9.658.671,09 6.367.138 117.000.973,08 9.750.081,09 MG 19.852.798 358.238.858,04 29.853.238,17 20.036.391 361.578.024,00 30.131.502,00 MS 2.336.058 42.131.382,00 3.510.948,50 2.360.498 42.571.068,00 3.547.589,00 MT 2.957.732 54.333.335,64 4.527.777,97 3.001.692 55.068.225,60 4.589.018,80 PA 7.374.669 137.308.380,00 11.442.365,00 7.510.295 139.335.407,88 11.611.283,99 PB 3.742.606 67.613.229,60 5.634.435,80 3.769.977 68.108.463,60 5.675.705,30 PE 8.737.798 158.195.676,00 13.182.973,00 8.813.860 159.595.530,00 13.299.627,50 PI 3.119.697 57.376.756,20 4.781.396,35 3.145.325 57.831.442,20 4.819.286,85 PR 10.591.436 191.318.749,80 15.943.229,15 10.687.514 193.005.653,76 16.083.804,48 RJ 15.873.973 286.121.514,00 23.843.459,50 16.012.040 288.606.720,00 24.050.560,00 RN 3.106.430 57.076.467,96 4.756.372,33 3.137.541 57.646.293,96 4.803.857,83 RO 1.493.566 28.605.172,68 2.383.764,39 1.503.928 28.764.364,68 2.397.030,39 RR 412.783 7.754.220,12 646.185,01 421.499 7.895.394,12 657.949,51 RS 10.855.838 195.579.366,24 16.298.280,52 10.914.752 196.669.846,32 16.389.153,86 SC 6.052.587 109.084.877,76 9.090.406,48 6.118.743 110.283.829,80 9.190.319,15 SE 1.999.374 37.836.390,00 3.153.032,50 2.019.679 38.163.126,00 3.180.260,50 SP 41.012.785 738.562.338,24 61.546.861,52 41.385.189 745.269.842,28 62.105.820,19 TO 1.280.509 24.785.092,08 2.065.424,34 1.292.051 24.916.346,04 2.076.362,17
TOTAL 189.681.859 3.445.984.306,44 287.165.358,87 191.575.774 3.479.609.113,68 289.967.426,14
Revisão População Estimada IBGE 2009 – previsão Agosto 2010
UBS por UF
UF/Região UBS I UBS II TotalDF 25 11 35GO 231 99 329MT 126 54 180MS 79 34 112
Centro-oeste 461 198 656AL 179 77 255BA 413 177 590CE 327 140 467MA 430 184 614PB 283 121 405PE 437 187 624PI 263 113 376RN 190 81 271SE 119 51 170AC 33 14 47
Nordeste 2.674 1.145 3.819
UF/Região UBS I UBS II TotalAP 26 11 38AM 119 51 170PA 193 83 275RO 55 24 79RR 23 10 33TO 74 32 106
Norte 490 211 701ES 103 44 147MG 779 334 1.113RJ 351 150 501SP 521 223 745
Sudeste 1.754 751 2.506PR 306 130 436RS 171 73 244SC 232 99 332Sul 709 303 1.012
Brasil 6.088 2.607 8.694
O desafio da Saúde da Família orientada às necessidades da população
“Saúde da Família orientada às necessidades da população”
“Atenção à saúde para toda a comunidade”“Equipes de Saúde facilitando o acesso e o uso
apropriado de tecnologias e medicamentos”“Resposta às necessidades e expectativas das
pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças”
“Promoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e mitigação dos danos sociais e ambientais sobre a saúde” (Relatório OMS, 2008)
Entre os problemas mais freqüentes, alguns são de
grande complexidade, exigindo intervenções sobre
indivíduos, famílias, grupos sociais, que demandam
elementos cognitivo-tecnológicos de diferentes
disciplinas – sociologia, antropologia, psicologia,
educação...
O desafio da Gestão
• “APS como coordenadora de uma resposta ampla em todos os níveis de atenção”
• “ Regulação do Sistema de Atenção à Saúde buscando o acesso universal e a proteção social em saúde”
• “Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de “accountability” (Relatório OMS, 2008)
• Regras e mecanismos de adscrição e registro da população • Sistemas de Informação para o registro• Estratégias e mecanismos de integração da APS com outros pontos da rede• Mecanismos de interação e comunicação entre profissionais na rede• A trajetória do usuário na rede de serviços• A identificação das listas de espera• A resolutividade da APS• Estratégias para melhorar a qualidade clínica
Atribuições da APS na Rede de Serviços de Saúde como fonte regular da atenção
UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• O FORTALECIMENTO DA APS NOS ÓRGÃOS GESTORES DO SUS
• O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS A IMPLANTAÇÃO DE EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS A EXPANSÃO DA TELESSAÚDE
• A INSERÇÃO DA APS COMO CENTRO DE COMUNICAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO COM BASE NA POPULAÇÃO PLANEJAMENTO , PROGRAMAÇÃO E REGULAÇÃO DE TODA REDE
FONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
Cadernos de Atenção Primária
FONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS PT 2226 e PAC II
UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• O TRABALHO EM EQUIPE• atendimento compartilhado e interdisciplinar, com troca de saberes,
capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para todos os profissionais envolvidos:
• estudo e discussão de casos e situações• projetos terapêuticos, orientações e atendimento conjunto• Matriciamento: NASF• PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE, COM BASE NOS PRINCÍPIOS
DA ANDRAGOGIA, EM TEMPO PROTEGIDO• O INCREMENTO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA• A EXPANSÃO DA TELESSAÚDE
Número de Equipes com acesso: 8.500• A COMUNICAÇÃO
– COMPETÊNCIA CULTURAL
UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• A SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO O REFORÇO DOS REGIMES ESTATUTÁRIOS
A IMPLANTAÇÃO DE PLANOS DE CARREIRAS A CRIAÇÃO DE UM FUNDO DE EQUALIZAÇÃO SALARIAL COM RECURSOS
FEDERAIS E ESTADUAIS A DEFINIÇÃO DE ENTES CONTRATADORES ESTADUAIS OU REGIONAIS
O ABONO DE PERMANÊNCIA EM REGIÕES CRÍTICAS
• A IMPLANTAÇÃO DE MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE BASEADOS EM EVIDÊNCIAS A IMPLANTAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS NA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES E AOS EVENTOS AGUDOS A IMPLANTAÇÃO DE UM MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA APSFONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: “agora mais do que nunca”
O INCREMENTO QUANTITATIVO DA SF:
• A CONSOLIDAÇÃO EM REGIÕES E POPULAÇÕES POBRES
• A EXPANSÃO PARA REGIÕES INTEGRADAS ECONOMICAMENTE: GRANDES E MÉDIAS CIDADES
• A EXPANSÃO PARA POPULAÇÕES ECONOMICAMENTE INTEGRADAS: SETORES DE CLASSE MÉDIA
Os cidadãos satisfeitos com os serviços que recebem defenderão o
modelo público e aprovarão o financiamento necessário para sua
manutenção
Valorização Social e Política da APS e do SUS
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