aevolucà - bnmemoria.bn.br/pdf/169064/per169064_1886_00108.pdfna 'tctiiaii lalo todas a.s...

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•¦* « A EVO LUCà OR&AO CONSERVADOR IIII LIOÜUCQQO O ii*l IM in i st i*ii<; A «» /(Cl GOXÇA LVES DIAS ti. 66 TYPOORAPHW RUA 1) A C \ H [OCA N. 3 I Guardara-se os Domingos RIO HE JAtíBíRO, Qnarta-feíra 12 de Maio dp 1886 PROPRIETÁRIO- -AUGUSTO DOS SANTOS .Vaslciiíi I unas Corte e Nictheroy 128000 per anno Províncias e Exterior., IGfjüÜü—poriiinio iVtinuucios Sn rs. a linha Publicações a pedido.-' KJ(i rsNumero avulso io rs. Numero anterior 100rs.il 1.108 TXM&EM 8.000 EXSMP. EXPEDIENTE B-." iiosho corres p<>n<I*'>»' o em OurO I*i'eto o rii-iinol I-'.-i Inirio A. n ti ri» cio i*-<>i«>i (jm-ii: poderão *«» cintou- ClÒ.i* oh <"•') v:i 111 <*¦ i i os ipio <|iii/ercin li nrnr-iiOH <*<>ni Nii.-a-- :issi^iin(ui-,:s. t o.i nossos ou: i-^di do interior a|u»K nos fizeram O ol)£e<fllío i!«" aceitar :i IIOlSKa (V)ll):a, i-<> f£:a iltos M'.a- ti «fazer a iiiiporlnnria dr Sliaw iiHHÍfíii:»íiirnH jilito d<x rt»f;illarÍNari£lOK:i liossn <>»-;- cri pi liração. Agencias Oiiilc no vende esta follia Estaçflo da Estrada de ferro-. 1) Pedro. II— Cliurutarin ambulante. Praça II de Junho n. I") lt. Estação do Plano Inclinado. Ponte das barcas da Corto. Ponte dás barcas de '*• ictheroy. Ponte das liarcns de S Domingos. Largo do Machado Rua tio Culto to u "J í7. Larga do Cntumby n. 89. Ruu de Ilftddok L-.iio li. 0 liun -I do Maio n. 7í.l Estação do Engenho Novo Hiui do Ouvidor- Cufé du Cnscatu, Rua du Ouvidor canto da rua Io de Março. Rün Oonçnlves l>i«s iíii, clsarutnria. Huii Visconde MeraiiRtiapi! n 1 Him d'1 Visconde da Marnngunpe n. .">. Largo do s. Francisco de Paula Kiosqtie n. ?* Rua do Cntlete n 0-1, clinruturia. Rua do Oonds d'Ku u,J'-*i. Kua do Estrellõn. lis (Rio Comprido''. Rim de Estacio de SA n. 10. Una do Catteto n. 71. Rua do Espirito Santo n. ?, charutarla. .\ redaeonô iTchI . follia ;is«sim»o :a re- pons.-ibi- lidado O autoria ilnscs- rriplos publicados BOl) a rubrica Kv.r.luçAo. '1'oiIhk o** o.uc Naliirem soa» outro i jii.-i f < 15 11 ¦ i- Itllll. vôo por cunlii <I<» K4Mi>. mil ¦ ires. f\ l*Ofln'CÇfln llilo aÇOÍt.a^ li.'in npprOvn, ou rcprovn :i«- idóaaH e r.otieritos n"VI- OM o v pendidos. tabelecetn u mais profunda difforença com o5* resa de seo caracter, o Sr. Nabuco, levado dn editoriaes da redacção.I paixão política, preferio fazer um eommentario Parece quo 6 esforçado paladino dn cioisn de erudito, da abolição, p r um ospirituoso e Hno epi- Eis a patrta protestas, e a família na poli- griimmn, assignnndo-se demonstra o propósito demarcar o cmtraste. A EVOLUÇÃO Rio, ti de Maio de l-S-ü. I-" diflicil, sinão impossível, saber ti actual orientação do /"'.aí-. A principio neutro, recentemente pretende ser mais governamental, do que aquelles, que se afitdigam por qtialillcal-o folha de opposição no governo. 0 Paiz, pela superioridade do talento, que o redige, costuma esclarecer o publico, mas hoje fez-se, como a spbjNige antiga—indeci- fravel. E' neutro? E' governamental? Eis duas in- do Pi» districto, o Sr. conselheiro João Alfredo terrogaçucs complexas, nas quaes a analyse {se at'8teve de coaretac, ou empecer a -ua li demonstraiui idéas antagônicas e irrenoiici- j herdade de ncção : ficou silencioso P. te não quer ser sphynge em política ; ;i luz de njnu idéa dirige os seos passos por terrenos escabrosos, uiidíi o Paii se agita .traves dos mysterios e d s trevas, qne o torqam inde- cifraVel. Sabem todos- d'onde vem o Sr. Nabuco; o que qnvt- c pretende e para onde irá. Kilo marcha impávido, como o guerreiro cruzaria a batalhar pela rédempção do o.bjecto de sua fé. Kste romeiro do piogresso não se dotem com subtilésns. Despedaçaria a actiml ordem de cousas, si lho fosso dado fazul-o, para Urinar o triuniplio de sim idéa. O Paiz, pelo contrario - governamental; mantém oi elementos, que constituem aactun- lidíide social : promove e sustèlit i os meios dn governo indispensáveis á conserviiçãü dn ordem de c. usas, que se oppõe li realisação do pen- samtjutò do Sr. Nabuco, Esses dois pensamentos e intuitos diiTiirentés, essas forças, que se combatem e so destruem, appitrecem uos editoriaes do Paiz com duas physionomias caraclerlsadiimeate descriini- nadas. ü Sr. Nabuco o lógico; ò. uni propftg.in- disln ; tem nina missão ; não rccíia nem pára combate e nvaiiça. 'I Pait .' Kxultu ns Medidas fina iceirus do honrado conselho ro Heli/urio du Souza. Pensa quo urge realizar outras, que o nobre ministro teuciotiâ tomar a respeito do nosso reginírn fiscal. 0 /''iu faz a sua profissão da governa- mental. u'iiiiia coluinm, uo passo quo na im- mndiata O illustre Sr. Nabuco esforça-se em ilerro ar este gabinete, como qualquer outro, que não tomar ii peito realizar os seos in- tuitos. ii /'ul'.- faz lembrar, nesta dualidade de re- ilttCção, um chistoso capitul > do Livro doa Ora- it"r-'a, em que vem rruuin columnu o que se diz de bem a dvor do ministério, e nn froii- teira o que se diz de mal contra o mesmo. O Sr. Nabuco, escrevendo, porém, a Frtmííti em potnica tinha um alvo —desferir suns seitas contra o nobre senador João Alfredo, tica I Os romanos ressurgirão á voz do escriptor abolicionista ; o simile mal, ou bem njustndo sorviò de texto às criticas, ora humorísticas, ata desarrnsondas, .pie acciimulóii sobre um facto interpretado a seo caoricho o Dr Correia d'ÒIÍvoir;i, Ilibo do nobre con- solhem) .'oão Alfredo, uzou do direito de apre- seutor-se suflragios de seos concidadãos sem uenhum óbice da parte de seo pae. Mas. quando, apesar do tudo, foi mister que o eh"fe político, embora ano pr genitor, inter- viesse, este sensatamente estal-eleceo ns con- il.cçõeH. .ou que pnderi i empenhar a sun res- ponsabililnde, qne, pôr assim dizer, era n do partido, que dignamente representa Si ba uni procedimento, que mereça o applatl- <o geral, o o do ivibre senador pernambucano. N'el o, porém, o Sr. Nabuco vío a pre- tenção iU restaurar o nbsoíutisino do dominío poerno sobre a tamilbi, qual uiilr'ora prevá- teceri em Roma, O que sorprrdiende é partir tal censura d'um espirito, quu professa um culto d. idolatria sobra ou iuo< e pru-icas insjl-zas. Em nenhuma epóchn da Insloiia da política pari .montar o espirito da famiha deixen de predominar uo Rein-i-Unido Desde u minha \iiiih. quando o regimen do governo parlameiiliir começou a consolidar se e a funcclonar de coiiformidade com os impulsos di opinião publica começaram o fundar-se as dynastias de políticos, de estadisl.se do todm as notabilidndes, que fizeram yUirio-io o ; uri - mento tngloz. Rohort \Tul o|e om Norfolk Manor crenu o seu Horário t\ sua imagem e Semelhança até abrir-lhe as portando imrlamento. Com que viva soliciliule aMivava "'ii Cherterflld a paterna potesiás, desde a pri- moira educação de soo filho até a ac'4vidado da vida política ! Em nosso século, no meio dos progressos do civllisnção moderna o no meio dus |ftzt,írosda Na 'tctiiaii lalo todas a.s vistas diri- g*em-se para o Sr. conselheiro lioli- sario de Souza, cujo relatório é ando- siíinente esperado. O platio concebido por S. Rx, para reorgauisar as fiutulças, o em parte execníatlo com rara felicidade, aftinnaiá mais uma vez os merilo.s do illustre ministro. Entra nesse plano a revisão das ta- rifas da alfandeg-.-i, o melhoramento do meio circulantG o a fundação de um banco de emissflo. Além tia consol ilação du divida flu- cttiante e da conversão das apólices, »> despezas piiblicns serão reiliuidas de mo to a serem pagas com 'o produc to •Ia receita ordinária jo respectivo exercício. Assim, conseguido o equilíbrio tia receita com a despe/., do Estado, por meio de medi-las prudentes, .jue uo mesmo tempo quo diminuem os èncar- gos do thezoiiro, habilitam as classes laboriosas a promover o augmento tia produeção, na agricultura e na indus- triá, assegurara S. líx. ao paiz djas mais próprios paru us linançus publi- cas, que podertlo apresentar saldo em vez dos chrouieiH deficUs como nos tinham ja liabituatl i. Não é uccnsiíio ainda de entrarmos em detalhes de apreciação de plano tão complexo, ou antes de. uin systama tle medida*, concebidas com unidade de vistas, pira um liai certo c detjrmi- nado resultado. Mas por honra dos que tem mérito, I.-mmi klmle cie medicina Hoje, ás 10 1 [2 horas da manhã, ef- íectuar--- hão as provas escriptas dos alutnnoa da 3a serie medica Júlio Igna- cio da Rocha e Oscar Kelly de Oodoy Botelho ; á 1 l[2 da tarde a prova pra- tica de toxicologia do alumno da serie Alf.-edd de Aquino Fonseca e ás 3 horas do tardo, as provas praticas de chimica medica e mineralogia dos aliimnos de Ia serie medica, Maurillo 'latoiNubuco de Abreu, João de Gijòs Manso Sayão, Francisco de Araújo Ma.scaretitias, Carlos G niradò Ne- aieyer Sobriuhõ, tly.ir > .Sautriiitio Brandi, Francisco Franco da Rocha, Corrêa Tavares e Eduardo João Ba- ptísta (íaillard. Ainda hontem uão liouve sessão na câmara dos srs. deputados. Apenas compareceram sessenta e dous governistas faltando somente um, p ira que n cumaru temporafía ftme- cionasse. Depois'da abertura do parlamento liou varam dous lias de sessão na. quoUa eusst. N.io.-e le registrar mais eloqüente attestadü de iudoiencia ou desamor peia causa publica. 1'erdòein nos os illustres corehgiona- rios a franqueza desta apreciação, con- seqüência natural da estranhesa que a todos causa o exemplo, présenteínen- te dado ao paiz, pelos representantes do partido conservador. .Youtra parte desta folha publica- mos um artigo á respeito da instruo- çáu publica, escripto por uma senhora, digna dos maiores respeitos pelo seo caracter de esposa e mãi d! f unilia. i<iix distiticta Senhora, notável nela luca " selheiro Belisario, conhecedor dos m-les que aílligem de longa data o sinle iVcsse poder paterno nos acto< da po litica. N'o hll, aiii ; quem «e não recorde das. rnsões illlimems, que l.ord \tíj.irn pretendia otlegnr pira sii.t-eiil.nr na cnmnra d"s eommuns o i>i// nu dos uiiiis notáveis chefes do oo-tido con I , , , .,, ... ! ne l.onl t.rrr.y, rim- declarou qu» nao o fum por Bociológi.t Robert 1'eell, o grande orador esi i-1 paiz, não tez como esses que por único om em soo testamento úm mais fri- remédio apregoani-ltie o desc-edito e eminente rui ia o desciilabro. ryndor n reconhecidamente a primeira in Ibienc a política da provincia de Pernambuco. A que se rediuoui todas aa criticas o in.ve- ctiviK ilo chefe do abolicionismo ? O Sr senador João Alfredo pretende, com o iiistincto romano, levantar a bandeira da—po- iria potestas. D'onde so infere esta pretenção 1 Do facto do haver o honrado senador, autei do empenhar a sua responsabilidade individual, exigido saberde todos os fieto* do |í}° districto; de todos 03 documentos ; do todas as provas apurada». O senador pernambucano, de certo, para «* homens de intenções rectas, para os espirites desprevenidos não quer tutellar o candidato o men< « exercer a pai ria potestas nos actos de sua vida política, Km quanto seo tllho lançou-se, por sua cont i e risco, As incertezas dos suffragios das urnas cumpre assignalar que o illustre con- "sU;i üdll,;ai?a° "purãda e instrucção, oecupa-se de todas as associaçiJes de educação Não limitando se o seo zelo a estes esforços, ainda consagra os seos lazeres ao estudo de assumptos a instrucção publica, escrevendo com tanta prôti- ciência critério. Cabe nos ir butãr-lhe a u ss i ho- nieiiagemdeestl na e a p pia ml ir ósseos louváveis esforços. liaveis-, Nos dois artigos editoriaes, a folha neutra tem duas physionomia» diversa» ; deixa de ser neutr-, mostra-se governtsta. N-s a lumnas do Sr. Nabuco ostenta o radicalismo d'esse il lustro cavalheiro Si ii'um dos aitigos editoriaes o no'ire mi- nistro da fazenda é ncotoçoadõ, apreciado e applaudido pelos seos actos tlnanceiros, pelos seos planos de revisão das tarifas das altan degas, pela sua preoecupação de melhorar o meio circulante no outroNS slygmati-fa Ia a otdetu de cousas, em quo assenta a situação, que o governo representa. Entre os artigos da redacção .V/«/íiÍjj fi- nanceiras e a Pamilia em política, siquer não ba a tiansicção lógica, que indica a unidade da idéa, a coherencia de vistas. Si nas Medidas financeiras a physionolniii do Desde que, porém, o candidato nào so li- mitOU a pedir o concurso paterno, mas o au- xilio do chefe político da província; mu fez aqueila pondeiação, ajustada e judiciosa, quo vem no seo discurso. O favor paterno õ um facto isolado sem ne- nliuma resp. usabiltd.ide ; o apoio do chefe tem de comproiiultcr o partido, que elle repre- senta Aa duas cousas dítlerein profundamente e a- fácil de coiiiprehender-se a ra>ão, peb. qual o nobre senador liosiU em compronietter esta responsabilidade. St o Sr. Nabuco tivesse outro propósitos quizesso julgar os factos com justiça e razão, ouli i seria a conclusão que tiraria das pala- vras do illustrado senador. Item razão houve o Sr. senador Silveira da política ter sido mellioros as rnsões dos chefes e ro-in- cinalmento as de l.ord lohn Rnssel. o campeã i •In reforma e o l*nde>- do ü>bine|.>. Sempre a disciplina política res;eo rx. par- tidos c os homens pobtieos desde muito. n'esle paiz, que é a eschola, onde o mundo npprendí a pratica d? governo livre. Scott, escrevendo «sobre a Inglaterra em IS i, aísignnln como um dos raneteristícns d'esta poderosa sociodnde ari»tncrnta que. no «"io das famílias se formam como em escholns, ns vocações p liticns : A o espirito da fnmilin que domina nor longo tempo nn vida publica. Cada donzella sabe de que opinião ó o valbeiro com quem vae dansar. O espirito de f.miliii entra no parlamentoe n is carreiras publicas pelos representantes das antigas raças e até a nova burguezia enrique- cidii pela industr a e pelo commercio senta as mesmas tendências, procedem do mesmo modo. Os caracteres da ruça ingl-za ídiz o nut-r da Inglaterra Política e Social: conservaram da raça sasonia uma mistura, que a faz partilhar de todas as virtudes másculas ; e o espirito de família, que i afundo da civilisaçSo ingleza, acompanha o homem desde o berço até os Io- gares longínquos, por onde elle peregrina : ainda m> estrangeiro, nas colônia- a Inglaterra exi*te com es seos instinetos e com a.s suas idéias, com o seo temperamento e seos pre- conceitos. ii Sr. Nabuco que conhece a scoiedade ingbv.ii; que computsa os animes do -eo par- lamento ; que medita sobre os monumentos da sua historia e litteratura ; que anda ao par de suas tradieções antigas e dos seos azos mo- dernos ; que einfim o familiar com o seo jorna- lismo esqueceo que li a pwríu pi(e-j"aj éa regra perenne seguida e praticada na vida Xão! S. Ex. meditou, tomou conhe- cimento dos males, que realmente oram assustadores ; informou-se dos recursos com qúe se pôde contar, cal - clilou tudo com a precisão e clareza peculiar á sua esclarecida intelligeu- cia ; e íiiialineiue r.esolve.u o que a sua alta capacidade e patriotismo aconse- limo. Longe de su-gir 'i desalento, foi a confiaiiçn que appareceu pujante, de- pois das primeiras e salutares medidas tomadas pelo digno conse!hei".» da Coroa. Foi realmente inspirado o benenie rito Barão de Cotegipe entregando a gerencia das finanças ao critério do -•r. conselheiro BeJisari i. Como S. Ex., não ha um dos mi- nistros de 20 de Agosto, que não tenha trazido grau io prestigio a i gabinete, pela copiosa som ma de beneficias, qu- todos tem ftíit i ao paiz- 15' as.sim que se conqtfMa a estima publica, a gratidão e benemerencia nacional. Moita em louvar o procedimento do homem Elle - que a todo propósito nos cita a Ingla- Pah revela que se conforma com a marcha do : político eminente, que so esquecia dos inte-1 ,,,„„ e ln,)j|r nossn p^hd(M governo, na Família em poiitica, porém, ac-j resies egoístas da família e antes de tudo dese- j a maut! centua quejj condemna.jjava examinar u questão sob o ponto de vista ' ira inüleia, deveria não eslranh*r nem rar n «.enfado senador J tão Alfredo TELEGR;iyilVI\ Ouro Prelo 11 Grande niunifestaçun tio ¦>•*• Tol>i.ií* Tolendnl din lionienageni ao hcmi ta- lento, feita pelo partido coimervador em pezò. NOTICIÁRIO O visconde de Santa C:nz. f-i agra- Recebeinos a Pátria periódico, es- crípto pelo antigo joruadsta o Sr. Carlos Beruardino de .Moura. Não nos sobram tempo e e<paço para fazer-llie algumas observações. ü Sr. "doura tem um prisma espe- ciai, pelo qual os factos sociológicos o p"liticos. Kilo ama o tom prophetico. A sócio- lugia o a política andam as vezes des- 'quitadas da prophècia. Ivitreiatito o espirit) de observação do Sr. Beruardino de Moura é d'iiina perspicácia .singular, que lhe teiu con- qtiistadu a nomeada de jornalista pro- vecto. 0 Dr. Ido Sousa deu hontem cerco na casa de jogo da praça da Constitui- cã) u. 2$, multando o dono da casa em :l0$'ioü. Or. Honorin Oicnlho Hei lisaiam-se lioiifem ás 9 lioras da manha as mis>as que a família do d- nado engenheiro o a administração da E. F. 1). Pedro II mandaram dizer pelo "seu eterno repouso. Aos ofücios fúnebres concorreu grande numero de empregados dase- cretaria da agricultura, 13. F. 1) Pedro II. inspectoria das obras publicas, etc. Kiure o> amigos j colíogas do finado nmavaiii-se os Srs.: Utbeiro da Luz mioistro da justiça), visconde de Ra- i-aoaguá, birões de lbituruoa, e Moita Miia, Ur.s. Ainarilio de Vasconcellos, IgiiHciai Ferieira, Netto .Machado, ;.foa- oiiim Qiiinta.iiiha), Firmo de Modo, li -11111 faes Leme, eqgeuhèitos Paula Frei ias. Torres Neves, Aarão Reis, Kvari.-to da Veiga, Paulo de Frontinj conselheiro Pitanga, Pimenta Bueuo, Pinto Lima, Macedo de Aguiar, Villas Boas, Pedreira Ferreira, Paula Bar- ros, Jacintho Cardoso, Pinto Cerquei- ra, Vitguto Netto, commendador Co- roja, Rubem Tavares, Parreiras Horta, Bernardo de Castro íofíicial de gabi- nete do ministro justiça), Rego I- ' 1 tra»'"'" " <ll'lt'l" SHIllluur J MIO AlireO'1„:u J ... ,,a , i x i-• i a I aaajaa uu uxuiniu 11 1 |USln;:t', 06)70 OüíusireSr. Nabuco, por certo, não pre- do direito, isto é-coUoe*va os interesses de aqUlllo ,,,,„„ qUe elle adini.a ronfa id-da-P Xi" "ín a ! Macedo, MaTltado rie As,is, S.tnt )S Ro- cisa sissignar os seus artigos, publicadus nua j ordem publica acima tl*aque:ies. I tiia d'u.i, ,,ilt.. o.a povo, que é o ,-ieoipli.. R'*"m;""n'"^ ''' ~ Gfl " '"' ''ai dflgUÔS, Rademucker, Commen-iador wlumnas editoriaes do /*.i.j. Mas num fado, em que o Sr. senado João BUia daa suas idéiasserviços p.esiadoi a rohgiúü * auaia- >Vi:keosde Mattos. Ferreira 4' uma, ü tom, .1 fôrma, os intuitos, e as idéas es- j Alfredo recommenda-ee peb severidade e pu-1 uidade. Ignacio vou Doellinger e coronel Ac- ' eioli.

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A EVOLUCÃOR&AO CONSERVADOR

IIIILIOÜUCQQO O ii*l IM in i st i*ii<; A «»/(Cl GOXÇA LVES DIAS ti. 66

TYPOORAPHW

RUA 1) A C \ H [OCA N. 3 I

Guardara-se os Domingos

RIO HE JAtíBíRO, Qnarta-feíra 12 de Maio dp 1886

PROPRIETÁRIO- -AUGUSTO DOS SANTOS

.Vaslciiíi I unasCorte e Nictheroy 128000 per annoProvíncias e Exterior., IGfjüÜü—poriiinio

iVtinuucios Sn rs. a linhaPublicações a pedido.-' KJ(i rs <¦

Numero avulso io rs. Numero anterior 100rs.il

1.108

TXM&EM 8.000 EXSMP.

EXPEDIENTEB-." iiosho corres p<>n<I*'>»' o

em OurO I*i'eto o rii-iinolI-'.-i Inirio A. n ti ri» cio i*-<>i«>i(jm-ii: poderão *«» cintou-ClÒ.i* oh <"•') v:i 111 <*¦ i i os ipio<|iii/ercin li nrnr-iiOH <*<>niNii.-a-- :issi^iin(ui-,:s.

t o.i nossos ou: i-^di dointerior a|u»K nos fizeramO ol)£e<fllío i!«" aceitar :iIIOlSKa (V)ll):a, i-<> f£:a iltos M'.a-ti «fazer a iiiiporlnnria drSliaw iiHHÍfíii:»íiirnH jilito d<xrt»f;illarÍNari£lOK:i liossn <>»-;-cri pi liração.

AgenciasOiiilc no vende esta follia

Estaçflo da Estrada de ferro-. 1) Pedro. II—Cliurutarin ambulante.

Praça II de Junho n. I") lt.Estação do Plano Inclinado.Ponte das barcas da Corto.Ponte dás barcas de '*• ictheroy.Ponte das liarcns de S Domingos.Largo do MachadoRua tio Culto to u "J í7.Larga do Cntumby n. 89.Ruu de Ilftddok L-.iio li. 0liun -I do Maio n. 7í.lEstação do Engenho NovoHiui do Ouvidor- Cufé du Cnscatu,Rua du Ouvidor canto da rua Io de Março.Rün Oonçnlves l>i«s iíii, clsarutnria.Huii Visconde MeraiiRtiapi! n 1Him d'1 Visconde da Marnngunpe n. .">.Largo do s. Francisco de Paula Kiosqtie n. ?*Rua do Cntlete n 0-1, clinruturia.Rua do Oonds d'Ku u,J'-*i.Kua do Estrellõn. lis (Rio Comprido''.Rim de Estacio de SA n. 10.Una do Catteto n. 71.Rua do Espirito Santo n. ?, charutarla.

.\ redaeonô iTchI . follianó ;is«sim»o :a re- pons.-ibi-lidado O autoria ilnscs-rriplos publicados BOl) arubrica — Kv.r.luçAo.'1'oiIhk o** o.uc Naliiremsoa» outro i jii.-i f < 15 11 ¦ i- Itllll.— vôo por cunlii <I<» K4Mi>.mil ¦ ires.

f\ l*Ofln'CÇfln llilo aÇOÍt.a^li.'in npprOvn, ou rcprovn:i«- idóaaH e r.otieritos n"VI-OM o v pendidos.

tabelecetn u mais profunda difforença com o5* resa de seo caracter, o Sr. Nabuco, levado dneditoriaes da redacção. I paixão política, preferio fazer um eommentario

Parece quo 6 esforçado paladino dn cioisn de erudito,da abolição, p r um ospirituoso e Hno epi- Eis a patrta protestas, e a família na poli-griimmn, assignnndo-se demonstra o propósitodemarcar o cmtraste.

A EVOLUÇÃORio, ti de Maio de l-S-ü.

I-" diflicil, sinão impossível, saber ti actualorientação do /"'.aí-.

A principio neutro, recentemente pretendeser mais governamental, do que aquelles, quese afitdigam por qtialillcal-o folha de opposiçãono governo.

0 Paiz, pela superioridade do talento, queo redige, costuma esclarecer o publico, mashoje fez-se, como a spbjNige antiga—indeci-fravel.

E' neutro? E' governamental? Eis duas in- do Pi» districto, o Sr. conselheiro João Alfredoterrogaçucs complexas, nas quaes a analyse {se at'8teve de coaretac, ou empecer a -ua lidemonstraiui idéas antagônicas e irrenoiici- j herdade de ncção : ficou silencioso

P. te não quer ser sphynge em política ; ;i luzde njnu idéa dirige os seos passos por terrenosescabrosos, uiidíi o Paii se agita .traves dosmysterios e d s trevas, qne o torqam inde-cifraVel.

Sabem todos- d'onde vem o Sr. Nabuco; oque qnvt- c pretende e para onde irá.

Kilo marcha impávido, como o guerreirocruzaria a batalhar pela rédempção do o.bjectode sua fé.

Kste romeiro do piogresso não se dotem comsubtilésns.

Despedaçaria a actiml ordem de cousas, silho fosso dado fazul-o, para Urinar o triunipliode sim idéa.

O Paiz, pelo contrario - governamental;mantém oi elementos, que constituem aactun-lidíide social : promove e sustèlit i os meios dngoverno indispensáveis á conserviiçãü dn ordemde c. usas, que se oppõe li realisação do pen-samtjutò do Sr. Nabuco,

Esses dois pensamentos e intuitos diiTiirentés,essas forças, que se combatem e so destruem,appitrecem uos editoriaes do Paiz com duasphysionomias caraclerlsadiimeate descriini-nadas.

ü Sr. Nabuco o lógico; ò. uni propftg.in-disln ; tem nina missão ; não rccíia nem páracombate e nvaiiça.

'I Pait .'

Kxultu ns Medidas fina iceirus do honradoconselho ro Heli/urio du Souza.

Pensa quo urge realizar outras, que o nobreministro teuciotiâ tomar a respeito do nossoreginírn fiscal.

0 /''iu faz a sua profissão da fé governa-mental. u'iiiiia coluinm, uo passo quo na im-mndiata O illustre Sr. Nabuco esforça-se emilerro ar este gabinete, como qualquer outro,que não tomar ii peito realizar os seos in-tuitos.

ii /'ul'.- faz lembrar, nesta dualidade de re-ilttCção, um chistoso capitul > do Livro doa Ora-it"r-'a, em que vem rruuin columnu o que sediz de bem a dvor do ministério, e nn froii-teira o que se diz de mal contra o mesmo.

O Sr. Nabuco, escrevendo, porém, a Frtmíítiem potnica tinha só um alvo —desferir sunsseitas contra o nobre senador João Alfredo,

tica IOs romanos ressurgirão á voz do escriptor

abolicionista ; o simile mal, ou bem njustndosorviò de texto às criticas, ora humorísticas,ata desarrnsondas, .pie acciimulóii sobre umfacto interpretado a seo caoricho

o Dr Correia d'ÒIÍvoir;i, Ilibo do nobre con-solhem) .'oão Alfredo, uzou do direito de apre-seutor-se j« suflragios de seos concidadãossem uenhum óbice da parte de seo pae.

Mas. quando, apesar do tudo, foi mister queo eh"fe político, embora ano pr genitor, inter-viesse, este sensatamente estal-eleceo ns con-il.cçõeH. .ou que pnderi i empenhar a sun res-ponsabililnde, qne, pôr assim dizer, era n dopartido, que dignamente representa

Si ba uni procedimento, que mereça o applatl-<o geral, o o do ivibre senador pernambucano.

N'el o, porém, o Sr. Nabuco só vío a pre-tenção iU restaurar o nbsoíutisino do dominíopoerno sobre a tamilbi, qual uiilr'ora prevá-teceri em Roma,

O que sorprrdiende é partir tal censura d'umespirito, quu professa um culto d. idolatriasobra ou iuo< e pru-icas insjl-zas.

Em nenhuma epóchn da Insloiia da políticapari .montar o espirito da famiha deixen depredominar uo Rein-i-Unido

Desde u minha \iiiih. quando o regimen dogoverno parlameiiliir começou a consolidar see a funcclonar de coiiformidade com os impulsosdi opinião publica começaram o fundar-se asdynastias de políticos, de estadisl.se do todmas notabilidndes, que fizeram yUirio-io o ; uri -mento tngloz.

Rohort \Tul o|e om Norfolk Manor crenu oseu Horário t\ sua imagem e Semelhança atéabrir-lhe as portando imrlamento.

Com que viva soliciliule aMivava "'iiCherterflld a paterna potesiás, desde a pri-moira educação de soo filho até a ac'4vidado davida política !

Em nosso século, no meio dos progressos docivllisnção moderna o no meio dus |ftzt,írosda

Na 'tctiiaii lalo todas a.s vistas diri-g*em-se para o Sr. conselheiro lioli-sario de Souza, cujo relatório é ando-siíinente esperado.

O platio concebido por S. Rx, parareorgauisar as fiutulças, o já emparte execníatlo com rara felicidade,aftinnaiá mais uma vez os merilo.s doillustre ministro.

Entra nesse plano a revisão das ta-rifas da alfandeg-.-i, o melhoramento domeio circulantG o a fundação de umbanco de emissflo.

Além tia consol ilação du divida flu-cttiante e da conversão das apólices, »>despezas piiblicns serão reiliuidas demo to a serem pagas com

'o produc to

•Ia receita ordinária jo respectivoexercício.

Assim, conseguido o equilíbrio tiareceita com a despe/., do Estado, pormeio de medi-las prudentes, .jue uomesmo tempo quo diminuem os èncar-gos do thezoiiro, habilitam as classeslaboriosas a promover o augmento tiaprodueção, na agricultura e na indus-triá, assegurara S. líx. ao paiz djasmais próprios paru us linançus publi-cas, que podertlo apresentar saldo emvez dos chrouieiH deficUs como nostinham ja liabituatl i.

Não é uccnsiíio ainda de entrarmosem detalhes de apreciação de plano tãocomplexo, ou antes de. uin systama tlemedida*, concebidas com unidade devistas, pira um liai certo c detjrmi-nado resultado.

Mas por honra dos que tem mérito,

I.-mmi klmle cie medicina

Hoje, ás 10 1 [2 horas da manhã, ef-íectuar--- hão as provas escriptas dosalutnnoa da 3a serie medica Júlio Igna-cio da Rocha e Oscar Kelly de OodoyBotelho ; á 1 l[2 da tarde a prova pra-tica de toxicologia do alumno da 6»serie Alf.-edd de Aquino Fonseca e ás3 horas do tardo, as provas praticas dechimica medica e mineralogia dosaliimnos de Ia serie medica, Maurillo'latoiNubuco de Abreu, João de GijòsManso Sayão, Francisco de AraújoMa.scaretitias, Carlos G niradò Ne-aieyer Sobriuhõ, tly.ir > .SautriiitioBrandi, Francisco Franco da Rocha,Corrêa Tavares e Eduardo João Ba-ptísta (íaillard.

Ainda hontem uão liouve sessão nacâmara dos srs. deputados.

Apenas compareceram sessenta edous governistas faltando somente um,p ira que n cumaru temporafía ftme-cionasse.

Depois'da abertura do parlamentosó liou varam dous lias de sessão na.quoUa eusst.

N.io.-e pó le registrar mais eloqüenteattestadü de iudoiencia ou desamorpeia causa publica.

1'erdòein nos os illustres corehgiona-rios a franqueza desta apreciação, con-seqüência natural da estranhesa quea todos causa o exemplo, présenteínen-te dado ao paiz, pelos representantesdo partido conservador.

.Youtra parte desta folha publica-mos um artigo á respeito da instruo-çáu publica, escripto por uma senhora,digna dos maiores respeitos pelo seocaracter de esposa e mãi d! f unilia.

i<iix distiticta Senhora, notável nelaluca "

selheiro Belisario, conhecedor dosm-les que aílligem de longa data o

sinle iVcsse poder paterno nos acto< da politica.

N'o hll, aiii ; quem «e não recorde das. rnsõesilllimems, que l.ord \tíj.irn pretendia otlegnrpira sii.t-eiil.nr na cnmnra d"s eommuns o i>i//

nu dos uiiiis notáveis chefes do oo-tido con I , , , ., , ...! ne l.onl t.rrr.y, rim- declarou qu» nao o fum por

Bociológi.t Robert 1'eell, o grande orador esi i-1 paiz, não tez como esses que por únicoom em soo testamento úm mais fri- remédio apregoani-ltie o desc-edito e

eminente rui ia o desciilabro.

ryndor n reconhecidamente a primeira inIbienc a política da provincia de Pernambuco.

A que se rediuoui todas aa criticas o in.ve-ctiviK ilo chefe do abolicionismo ?

O Sr senador João Alfredo pretende, com oiiistincto romano, levantar a bandeira da—po-iria potestas.

D'onde so infere esta pretenção 1Do facto do haver o honrado senador, autei

do empenhar a sua responsabilidade individual,exigido saberde todos os fieto* do |í}° districto;de todos 03 documentos ; do todas as provasapurada».

O senador pernambucano, de certo, para «*homens de intenções rectas, para os espiritesdesprevenidos não quer tutellar o candidato omen< « exercer a pai ria potestas nos actos desua vida política,

Km quanto seo tllho lançou-se, por sua cont ie risco, As incertezas dos suffragios das urnas

cumpre assignalar que o illustre con- "sU;i üdll,;ai?a° "purãda e instrucção,oecupa-se de todas as associaçiJes deeducação

Não limitando se o seo zelo a estesesforços, ainda consagra os seos lazeresao estudo de assumptos a instrucçãopublica, escrevendo com tanta prôti-ciência >¦ critério.

Cabe nos ir butãr-lhe a u ss i ho-nieiiagemdeestl na e a p pia ml ir ósseoslouváveis esforços.

liaveis-,Nos dois artigos editoriaes, a folha neutra

tem duas physionomia» diversa» ; deixa de serneutr-, mostra-se governtsta. N-s a lumnas doSr. Nabuco ostenta — o radicalismo d'esse il

lustro cavalheiroSi ii'um dos aitigos editoriaes o no'ire mi-

nistro da fazenda é ncotoçoadõ, apreciado eapplaudido pelos seos actos tlnanceiros, pelosseos planos de revisão das tarifas das altan

degas, pela sua preoecupação de melhorar omeio circulante — no outroNS slygmati-fa Ia aotdetu de cousas, em quo assenta a situação,

que o governo representa.Entre os artigos da redacção .V/«/íiÍjj fi-

nanceiras e a Pamilia em política, siquer nãoba a tiansicção lógica, que indica a unidadeda idéa, a coherencia de vistas.

Si nas Medidas financeiras a physionolniii do

Desde que, porém, o candidato nào so li-mitOU a pedir o concurso paterno, mas o au-xilio do chefe político da província; mu fezaqueila pondeiação, ajustada e judiciosa, quovem no seo discurso.

O favor paterno õ um facto isolado sem ne-nliuma resp. usabiltd.ide ; o apoio do chefe temde comproiiultcr o partido, que elle repre-senta

Aa duas cousas dítlerein profundamente e a-fácil de coiiiprehender-se a ra>ão, peb. qual onobre senador liosiU em compronietter estaresponsabilidade.

St o Sr. Nabuco tivesse outro propósitosquizesso julgar os factos com justiça e razão,ouli i seria a conclusão que tiraria das pala-vras do illustrado senador.

Item razão houve o Sr. senador Silveira da política

ter sido mellioros as rnsões dos chefes e ro-in-cinalmento as de l.ord lohn Rnssel. o campeã i•In reforma e o l*nde>- do ü>bine|.>.

Sempre a disciplina política res;eo rx. par-tidos c os homens pobtieos desde muito. n'eslepaiz, que é a eschola, onde o mundo npprendía pratica d? governo livre.

Scott, escrevendo «sobre a Inglaterra em IS i,aísignnln como um dos raneteristícns d'estapoderosa sociodnde ari»tncrnta que. no «"iodas famílias se formam como em escholns, nsvocações p liticns : A o espirito da fnmilin quedomina nor longo tempo nn vida publica.

Cada donzella sabe de que opinião ó o C»valbeiro com quem vae dansar.

O espirito de f.miliii entra no parlamentoen is carreiras publicas pelos representantes dasantigas raças e até a nova burguezia enrique-cidii pela industr a e pelo commercio senta asmesmas tendências, procedem do mesmo modo.

Os caracteres da ruça ingl-za ídiz o nut-r daInglaterra Política e Social: conservaram daraça sasonia uma mistura, que a faz partilharde todas as virtudes másculas ; e o espirito defamília, que i afundo da civilisaçSo ingleza,acompanha o homem desde o berço até os Io-gares longínquos, por onde elle peregrina :ainda m> estrangeiro, nas colônia- a Inglaterraexi*te com es seos instinetos e com a.s suasidéias, com o seo temperamento e seos pre-conceitos.

ii Sr. Nabuco que conhece a scoiedadeingbv.ii; que computsa os animes do -eo par-lamento ; que medita sobre os monumentos dasua historia e litteratura ; que anda ao par desuas tradieções antigas e dos seos azos mo-dernos ; que einfim o familiar com o seo jorna-lismo esqueceo que li a pwríu pi(e-j"aj éaregra perenne seguida e praticada na vida

Xão! S. Ex. meditou, tomou conhe-cimento dos males, que realmenteoram assustadores ; informou-se dosrecursos com qúe se pôde contar, cal -clilou tudo com a precisão e clarezapeculiar á sua esclarecida intelligeu-cia ; e íiiialineiue r.esolve.u o que a suaalta capacidade e patriotismo aconse-limo.

Longe de su-gir 'i desalento, foi aconfiaiiçn que appareceu pujante, de-pois das primeiras e salutares medidastomadas pelo digno conse!hei".» daCoroa.

Foi realmente inspirado o benenierito Barão de Cotegipe entregando agerencia das finanças ao critério do-•r. conselheiro BeJisari i.

Como S. Ex., não ha um só dos mi-nistros de 20 de Agosto, que não tenhatrazido grau io prestigio a i gabinete,pela copiosa som ma de beneficias, qu-todos já tem ftíit i ao paiz-

15' as.sim que se conqtfMa a estimapublica, a gratidão e benemerencianacional.

Moita em louvar o procedimento do homem Elle - que a todo propósito nos cita a Ingla-Pah revela que se conforma com a marcha do : político eminente, que so esquecia dos inte-1 ,,,„„ e ln,)j|r „ nossn p^hd(Mgoverno, na Família em poiitica, porém, ac-j resies egoístas da família e antes de tudo dese- j a maut!centua quejj condemna. jjava examinar u questão sob o ponto de vista '

ira inüleia, deveria não eslranh*r nemrar n «.enfado senador J tão Alfredo

TELEGR;iyilVI\Ouro Prelo 11

Grande niunifestaçun tio¦>•*• Tol>i.ií* Tolendnl dinlionienageni ao hcmi ta-lento, feita pelo partidocoimervador em pezò.

NOTICIÁRIOO visconde de Santa C:nz. f-i agra-

Recebeinos a Pátria periódico, es-crípto pelo antigo joruadsta o Sr.Carlos Beruardino de .Moura.

Não nos sobram tempo e e<paço parafazer-llie algumas observações.ü Sr. "doura tem um prisma espe-

ciai, pelo qual vê os factos sociológicoso p"liticos.

Kilo ama o tom prophetico. A sócio-lugia o a política andam as vezes des-'quitadas da prophècia.

Ivitreiatito o espirit) de observaçãodo Sr. Beruardino de Moura é d'iiinaperspicácia .singular, que lhe teiu con-qtiistadu a nomeada de jornalista pro-vecto.

0 Dr. Ido Sousa deu hontem cercona casa de jogo da praça da Constitui-cã) u. 2$, multando o dono da casa em:l0$'ioü.

Or. Honorin OicnlhoHei lisaiam-se lioiifem ás 9 lioras da

manha as mis>as que a família do d-nado engenheiro o a administração daE. F. 1). Pedro II mandaram dizer pelo"seu eterno repouso.

Aos ofücios fúnebres concorreugrande numero de empregados dase-cretaria da agricultura, 13. F. 1) PedroII. inspectoria das obras publicas, etc.

Kiure o> amigos j colíogas do finadonmavaiii-se os Srs.: Utbeiro da Luzmioistro da justiça), visconde de Ra-

i-aoaguá, birões de lbituruoa, e MoitaMiia, Ur.s. Ainarilio de Vasconcellos,IgiiHciai Ferieira, Netto .Machado, ;.foa-oiiim Qiiinta.iiiha), Firmo de Modo,li -11111 faes Leme, eqgeuhèitos PaulaFrei ias. Torres Neves, Aarão Reis,Kvari.-to da Veiga, Paulo de Frontinjconselheiro Pitanga, Pimenta Bueuo,Pinto Lima, Macedo de Aguiar, VillasBoas, Pedreira Ferreira, Paula Bar-ros, Jacintho Cardoso, Pinto Cerquei-ra, Vitguto Netto, commendador Co-roja, Rubem Tavares, Parreiras Horta,Bernardo de Castro íofíicial de gabi-nete do ministro dá justiça), RegoI- • ' 1 tra»'"'" " <ll'lt'l" SHIllluur J MIO AlireO'1 „:u J ... ,,a , i x i-• i a I aaajaa uu uxuiniu 11 1 |USln;:t', 06)70

OüíusireSr. Nabuco, por certo, não pre- do direito, isto é-coUoe*va os interesses de aqUlllo ,,,,„„ qUe elle adini.a ronfa id-da- P Xi" "ín a ! Macedo, MaTltado rie As,is, S.tnt )S Ro-

cisa sissignar os seus artigos, publicadus nua j

ordem publica acima tl*aque:ies. I tiia d'u.i, ,,ilt.. o.a povo, que é o ,-ieoipli.. '*"m;""n'"^ ''' ~ Gfl " '"' ''ai dflgUÔS, Rademucker, Commen-iadorwlumnas editoriaes do /*.i.j. Mas num fado, em que o Sr. senado João BUia daa suas idéias serviços p.esiadoi a rohgiúü „ * auaia- >Vi:keosde Mattos. Ferreira 4' uma,

ü tom, .1 fôrma, os intuitos, e as idéas es- j Alfredo recommenda-ee peb severidade e pu-1 uidade. Ignacio vou Doellinger e coronel Ac-' eioli.

Page 2: AEVOLUCÃ - BNmemoria.bn.br/pdf/169064/per169064_1886_00108.pdfNa 'tctiiaii lalo todas a.s vistas diri-g*em-se para o Sr. conselheiro lioli-sario de Souza, cujo relatório é ando-siíinente

, •- .-. * ,„>

QunrlífiYiIra 19 tle Maio ik- 1M§C

ííí.'¦•''¦¦ r\-'.' ¦'''•'

Morte

De bordo do brigue portuguez Aman-do entrado no porto do Recife, prooé-dente do Bm de Janeiro, do onde sahioa 31 de Março rindo, um marinheiro,depois de ferrar uma vela, no dia (i docorrente, cahio do alto dojoanete so-bre o convez, fallecendo instantânea-mente.

O corpo foi lançado ao mar, depoisdas formalidades do estylo.

EteriberiDe bordo da cor veta Primeiro deMarço, chegada no dia 18 do passadoao Recife, desembarcaram 14 praçasda guaruição que se achavam doentessendo 10 de beribèri.

Foram recolhidos a enfermaria deMarinha onde, poucos dias depois,falleceu um dos beribericos, achando-se outro em adiantado e grave estadode doença.

O Diário (ie Pernambuco de ondeextrahimos a noticia pede enérgicasprovidencias a quem competir.

João do Carmo Nogueira dono doKiosque ri. 16 do largo de Santa Ritaqueixou-se ao Dr. Pio Souza subdele-gado do 1" districto do Sacramento queTherézá lhe havia furtado a quantiade 1:300$000.

Thereza foi presa no Largo da Sé.A autoridade tomou conhecimento

do facto.

Bom (leposátarioUm banqueiro de Berlim, o sr. Wol-

fram, dõsappareceii d'aqiiella cidade,deixando numerosos logros. Tinha elle,como priucipaes clientes, os uctores eas actrizes da Alleaianhii e dà Áustria,que se achavam nos listados Unidos, eque estavam habituados a confiar-lheo seu dinheiro, quer fosse para receberjuros d'elle, quer para o enviar para aEuropa.

As victimas fizeram grande tumultodiante da residência do fugitivo. Devenotar-se uma cousa tão singular comograciosa ; poucos dias antes de desap -parecer no trem do caminho de ferro,que o devia conduzir ao Canadá, Wol-fram tinha dado em sua casa umasoirée, á qual concorreram muitos d'aquelles que elle tinham logrado. Asoirée começou com um monólogo des-crevendo a fuga de uni caixeiro infielpara o Canadá. N'essa occasião Wol-fram applaudiu com enthu.siasmo, òninguém imaginava eulão, a resoluçãoque elle de certo já tinha tomado.

Suicídio

escrivão e dodo posto poli-

LiOterín tlsii» /&.t;!i$r<»«H

Resumo dos prêmios da loteria de200:000$, extrahidá hontem.

A dona da casa da rua do Hospícion. 126 queixou-se hoje, ás 8 It2 da ma-nha, que a porta de sua casa achava-se arrombada.

A autoridade tomou conhecimentodo facto.

Recebemos a importante Revista doObservatório cujo suminario é o se-guinte :

A intensidade da gravidade o o ncl.nlnn.ontoterrestre. Translação do systema solar. —Oplaneta trahsneptuniano- — A pressão Imrome-tripa comparada com a temperatura, uo Rio deJaneiro. — Pequena equatorial aperfeiçoada. —Mett.iros de 27 dc Novembro da 1-85. - Revistadas publicações. — Aspecto do cèo — Observa-ções meteorológicas nos Campos do Jordão. —Oosérvaçõss meteorológicas do Imperial Übsur-vatorio Revista clunatologica do mez doAbril. — Noticias Mirins.

Agradecemos.

O Sr. Dr. Pio de Souza, subdelegadodo Io districto do Sacramento, deu,ante-hontem á noite, cerco na hospe-daria da rua Luiz de Camões n° 30 e42, na da rua do Sacramento n° 2, Pra-ça da Constituição ii. 69, rua do Espi-rito Santo n. 1, Travessa da Barreiran. 1, Carioca ri. 95 e 87 e rua Leopol-diria n. 5, encontrando diversos indi-viduos conhecidos como vagabundas emulheres de má vida que foram todosrecolhidos ao xadrez.

Variolsi

Segundo informa O Popular estágrassando com intensidade a epidemiada variola em Santo Amaro, Bahia.

28077..2413G...10541..,

3074. .3069...809...

3742...6263. .

12455...1670'...23391...29011...3\'0G2...39653..,.

200:000^00040:0000^0020:000$00010:000$000

5 OOOS9002:000$0002:000$0002:000$00()2:000#0002:000#0002:000,<!000l>:0OOSOOO2:d06$0002:0()(),<IO0O

PRÊMIOS DE 1:0004000821

121951499419900

2284 | 355(1Í3633 | 1408210120 | 1692321133 | 246?4| 2492327798 l 2S445 I 32698

S558 | 1167614347 | 1478417030 | 194.-9

25472

A I'1'RÜXI MAGOES

28076 4:000«000 | 241373S078 4:000(1000 1054024135 2:000#000 | 10543

CENTENAS

28001 a 28100.24101 a 24200.10501 a 10600.,

2:00000001:0000000í-ooòlooo

400300020030001003000

tiTodos os números terminados emtêm o prêmio de 1003000.

Todos os números que terminaremem 7 0 tem 203000.

movo IManliliiH

Realisaram-se em Salamina (Grécia)novas experiências com o barco sub-marino Nordenfeldt. Os resultados fo-rara os seguintes :

Evolucionott em todas as direcçõesao décimo e debaixo de água; seis pes-soas fechadas hermeticamente no bar-co respiram com facilidade durantehoras.o barco foi submergido descendomais de 30 pés, e percorrendo 10 mi-lhas inglezas só com o calor contidonos reservatórios e sem fogo nas cal-deiras. Demonstrou-se que o barco pó-de ter uma marcha regular de 8 1{2milhas por hora. A commissão da vis-toria ficou muito satisfeita.

Foi encontrado ás 8 horas da ma-nhá de hontem na casa n. 34 da tra-vossa das Flores, em S. Ghristo vão, ocadáver de Júlio Augusto Serpa quopoz fim aos seus dias estrángulahdo-socom ura baraço e disparando um tirode revolver no parietal esquerdo.

Consta que o ináo estado dos seusnegócios levou Serpa a tão dosventu-rado fim.

Aportado quarto em que de ordi-nario dormia o suicida foi aberta á re-quisiçãoda familia que commuiiicaraofacto no 4Sr. ssbdelegado do districto,o qual compareceu proniptainenteacompanhado do sé.ualferes com manda u teciai.

A autoridade, dando busca nos mo-veis, encontrou uma curta que lhe eradirigida por Júlio Serpa e na qual elledeclarava os motivos que o levaram apôr termo á existência.

Junto com a carta foi encontradoum testamento feito è ápprovado aos10 de Agosto de 188:1 pelo tabelliaoCastro e rio qual declara que era ca-sado em eommutu com a Sra. D. Mariada Gloria de Souza, de quem houveuma filha de nome Amélia, casadacom Augusto Ferreira, que se acha nailha do Fayal.

Noraea testa.nenteiros : 1', o Sr. Ze-ferino Rangel S. Paio. : 2°, L). Erme-linda de Macedo Sodré e 3», AntônioJosé Gomes de Paiva.

Deixa a sua terça ao menino AlbertoAugusto Serpa, filho da testaraènteira,que será sua tu tora.

Declara livres os seus escravos Ru-íiuo, Manoel, Pedro, Florinda e Ida-lina.

Este testamento foi aberto pelo Sr.Juiz da provedoria aqtie.n joi apreseu-tado pelo subdelegado.

Esta autoridade ofilciou ao Sr. des-embárgudpr chefe de policia comum-nicaudo-lhe o facto e requisitando omedico da policia afim de se procedera corpo deilelicto.

« Praticando o roubo, retirou-se oautor, deixando aberta a gaveta, naqual ainda so c. ml.iuha valores niiino-rarios. Afastou os fer.rolhos e as trnn-cas da porta aberta atraz da escadariaqueda pára 0t< salões superiores e eva-diu-se, sem ser percebido por pessoaalguma.

«Não apresentando as portas oxle-riorès do prodió nenhum indicio dearrombameuto.ou outro qual(]uer actode violenéiá, presume-se que o autordo roubo ficasse oçmltò em algumcanto, preparado para o assalto, queconsummou com toda liberdade deacção.

((Comparecendo áquolla repartição oSr. tenente Sampaio, delegado de po-licia, psz-sp ao corrente do facto cri-minoso e trata de descobrir seu autor.»

Horrível suicídioConta O kllanlieo :— A ordem do dia em Lisboa u<

10 foi o acto de incrível m.i. dia

aiyadez pra-ticádo de manhã por um taberneiròLou-

Foi preso hontem, ás 3 l|4 da tarde,Rosa Maria da Conceição por ter dadouma bofetada om um caixeiro da ta-verna á Rua de S. Antônio esquina darua da Ajuda.

As conspirações na Rússia

Temos hoje alguns pormenores sobreos recentes acontecimentos na Rússia.Dizem de S. Petersburgo que o czartinha tençáo.le visitar esta primaveraos cossacos de Don, e de lhe apresen-tar, em Novo-Tcherkarli, seu filhoherdeiro presumptivo da coroa imperial; mas que nos últimos momentosse deu ordem em contrario a respeitotVaquella viagem. Foram ns informações directas de Novo-Tcherkark. que,até certo ponto, explicaram agora osmotivos da contra ordem.

E£mÍ;»«Bo «Io tetcip.»

Sul -Itaguahy,Mainraratiba,Angra,Paràty, Santos,"S. Paulo,Iguape, Mor-reles, Estreito, Porto Alegre, bom.

Norte—Petropolis. Barra deS. João,Macahé, Campos, Vietoria, Porto Se-guro, Pojuça, Bahia. Aracaju, bom;Maceió, iiubí., Penedo, e Recife, bom.nublado; Fortaleza, chuva; Therezina,

Interior—Juiz de Fora, encob.: Bar-bacena,Queluz,Ouro Preto,bum-.Coiicei-cão. encoberto.

As linhas telegrnphicns funcciotia-ram.

Sul — Montevirléo e Buenos Ayres.Norte—S. Lüia do Maranhão.'Interior—Diainautiiiii.

Foi hontem preso e apresentado aodr. Pio de Souza, Manoel Antônio doNascimento que ás 6 horas da tardefoi agarrado quando pulava de umajanella do hotel Giorelli, á praça daAcclamação.

A autoridade suspeitando que Nas-cimento soffre das faculdades mentaesmandou appresental o ao sr. desem-bargador chefe de policia.

Foi agraciado por S. M. o rei dePortugal, com o titulo de Visconde deS. Salvador o sr. João José dos Reis«Júnior proprietário A'O Paiz e cava-iheiro geralmente bemquisio pelanossa melhor sociedade.

Os nossos parabéns.

A policia d'aquella cidade tinha recebido pouco antes avisos de tal nato-reza, que a levaram a proceder a in-dagações em Onio, localidade que ficaa trinta verstes pouco maisou menosda capital do paiz dos cossacos. -

Segundo se affirma resultou d'estasindagações o descobrimento em umapovoação visinha, de uma certa quan-tidade de matérias explosivas: cartu-chos de dynamite, granadas de mão,etc.

Em conseqüência d'este descobri-mento procedeu-se á prisão do filhode um personagem da cidade, ofHciaíde cossacos e do irmão d'elle, estudanteem S. Petersburgo. Julga-se que per-tencera ambos ao partido nihilista. Aeste successo é que se attribue a re-nuncia de imperador à viagem quehavia projectado para este anno. Pa-rece que posteriormente se realisarammais prisões.

Os despachos recebidos da fronteirada Rússia annunciam que as conspira-ções nihilista descobertas ultimamenten'aquelle império, demonstraram nexistência de uma vasta orgãnisacãocom ramificações no estrangeiro, con-tando esta com tantos meies, como aque existia quando teve logar o assas-sinato do czar anterior. Pretendemestas ulti-as informações que sejaconsiderável o numero de prisões que.«e tem realisadoem conseqüência d'es-te acontecimento.

GatunoFoi preso hontem, em flagrante, á

rua do Riachuelo, José Antônio Neiva,vulgo Bilonlra, que havia furtado 6latas dein uiteig.i na taverna il. 151

da rua do Rezende.Neiva foi perseguido pelo caixeiro

da dita taverna ü q.ual depois de terpreso o apresentou ao sr. Dr. Jardim,subdelegado da freguezia de SautoAntônio que mandou lavrar o respe-ctivo auto.

Neiva ó já muito conhecido dá poli-cia o tem termo assign ido na Ia dele-gacia.

OSr. Dr. Carlos de Gusmà ., 3- dele-gado de policia, prendeo hontem á re-quísição do Exm. Sr juiz do 5° distri-cto criminal, João José da Sila, vulgoVeado, que se acha incurso no art.205do código criminal (offe::sas physicasgeraes).

No Havre continua a dar enchentesconsideráveis a peça A' volta do mun-do em 80 dias tendo obtido grandesuccesso o actor Paul Bert que faz opapel do Passe Partout.

— Lê se no Cearense de 16 do cor-rente :

« Hontem, por occasião de abrir-se,pela manhã o prédio oecupado pelocorreio, notou-se que essa repartiçãohavia sido assaltada por larápios ema noite antecedente.

« Procedendo, incontinente. os res-pectivos empregados a algumas averi-guaçõas, encontraram arrombada abanca -do contador e deram pela faltada importância de 1453160.

da travessa das Font-iinlias, aranço.

Em ura prédio de acanhadíssimasdimensões e de construççito antiga,que tom os ns. 0 o 8, da referida tra-vossa, residia o taberneirò JoaquimJosé Trocho Ferreira, de 40 ai.nos, na-tural de Vacariçi ( Mealb.-.da ).Em companhia do taberneirò viviaa sua amante Maria Amélia, naturalde Santam, de 31) annos de idade, dequem elle tem uma filha de nome Ma-na Augusta, de 8 anuos de idade,

Os dois amantes viviam nos últimostempos em pouca harmonia, a aindana véspera, segundo corna na visi-liliança. se produziram scenas mais oumenos violentas.

O movei das desordens domesticasera, ao que parece, o ciume, mus aoque se diz. sem razão ; porquê o com-portaiiienio de Maria Amélia era, as-sim oallirma a vlsínhauea, irrepre-hensivel.

O ciumento taberneirò jurou viu-gar-so e ha dias que andava a dizer aquem o queria ouvir, que um diatudo aquillo havia de ir pelos ares,inás ninguém.dava grande importan-cia a est.a-< ameaças.

O solvag-em, alluciu.ido pelo ciumoou doido, que ó como melhor se expli-ca o seu acto, resolveu matar-se e áfamilia. E para isso não achou meiomais selvagem,do que uma bomba dedynamite que, ao mesmo tempo que oespatifasse a elle, á amante á liiha,matasse wmbmi toda a mais genteque morava nos andares superiores edestruísse o prédio !

Um Sarisáo tabernéirp 1Para conseguir o ssu selvagem in-

tento preparou tle véspera a macliinainfernal, com dois cartuchos de dyna-mil.e, que tinha trazido das minasoudetrabalhara.

Os cartuxds eram dos que se usampara deslocar pedreiras, uns tubos deçèrcá de 15 centímetros de compridopor dois do diâmetro, cheios de dyna-mit», que são tle uma enorme forçaexplosiva.

O selvagem metteu-os dentro do canotle uma bola alta e grossa (como asque costumam usar os operários ileminas para so livrarem da água e hu-midade), atuxon-a com aparas de car-pinteiro, e collocou essa bomba denova espécie debaixo da cama ondedormiam elle, a amasia e a liiha.

. Deitaram-se todos, e o bruto dormiutranqnillamentel-

Pela manhã, quando acordou, poucosminutos antes das oito horas, accon-deu um phosphoro e, estendendo obraço, da cama mesmo, chegou o fogoás aparas que enchiam a bota, produ-zindprse poucos instantes depois a ter-rivel explosão que deixou o prédio omestado de rninii, fez estragos nos pre-dios fronteiros e abalou toda áquellazona, pondo om alarme os moradoresda visiuhança, que sahiram paraarua, uns vestido.-:, o itros quasi dospidos, e todos apavorados por aquellemedonho estampi Io e abalo, que chegarara a imaginar u n enorme tremorde terra.

Foi um pânico in I 'scripüvel !O aspecto da I..., depois .Ia expli.-

s;lo, era horrível. As paredes feudidase em parte desmoronadas. Os moveisquasi todos f-u'os em tstilhacos. Oscopos, garrafas, pratos e canecas, omcacos, juncan.l. o soa lho, de envoltacom a culiça e pedregulho cabido dasparedes e pedaços de madeira, a quetinham ficado reduzidos o forro da lojae o soalho da andar superior.

O aspecto do pequeno quarto do dor-mir, onde se deu a explosão, ainda eramais contristador que o da loja : ummontão -de caliça ; a lenha prot!pelo telhado, que formava uma espe-cie de soião que havia por cima dacama e que.com a escada quo lhe davaaccesso, fura reduzido a verdadeirosgra veios; pedaços d" caixas ede louça,roupa em frangalhos*, os colchões dacama litterainieiite retalhados e com a|palha dispersa ; e no meio d'isso aícama, uma cama de ferro nova. pin-jtada de branco, de pé. muito direita csem ler soffrido cousa alguma ; pare-cia que tinha sido odlocada nlli do|d.t explosão .'

O forro, que era de madeira, bemcomo o soalho do andar superior, feitoem estilhaços, pendendo ainda algunspedaços de tal. ias, seguros por (ihrasde madeira ou pregos quo não tinhamsido totalmente arrancados : e por en-tre as vigas, desciam e ficavam comopendurados o.s pés das camas e algumaroupa que havia no andar superior.

A porta da loja c deu felizmente áforça da explosão, e foi arromeçada,toda quebrada e com pedaços de menos,de encontro ao prédio fronteiro.

E foi uma felicidade a porta ceder,porque si resistisso mais a explosãofar se-hia com maior intensidade paraa parte superior, matando toda a genteque lá estava.

O auetor d'esta selvageria foi encon-trado quasi asfixiado entro a palha doscolchões, no chão, ao lado da carne.

Maria Amélia o a liiha que ambasestavam também deitadas na cama,foram arremessadas pela explosão acercado 8 metros, descrevendo umquarto de circulo o indo parar atrazdo um armarjo-balciío, encostadas áparede, onde bateram e por. onde res-vaiaram.

No primeiro andar e na parte corres-pendente á loja onde houve a explosão,morava uma familia composta de 0pessoas, das quaes só estava em casa,quando se deu a explosão, uma velha.le 60 annos, por nome Joaquina Pa-triciá;

Foi violentamente arremessada aolecto, caliiodo em seguida sobre asvigas e parte do soalho esburacado; li-cando com as pernas pendentes para a

i loja c com os sentidos perdidos.i A vidraça da janella voou em esti-j Ihaços. O teclo ficou esburacado, osi moveis arruinados e as louças feitasI em bocados.j A parode que .divide o quarto dacosinna abateu óm parle, quebrandoI quasi tudo que lia via na cos.nha e dei-xandò o soalho coberto de destroços.

No segundo andar, uma espécie desotáo ou mansarda, moravam ManoelJosé da Silva, Maria Joaquina e Mag-dàlpuá de Jesus,

O soalho da saleta correspondenteaos quartos de dormir inferiores, ficoutodo esboracado e arrancado. Os mo-veis soífroram alguma cousa e a louçafoi quasi toda quebrada, mas as pes-soas não ficaram feridas.

As pessoas feridas e que foram todasconduzidas para o hospital de S. José,são :

Joaquim Trocho Ferreira, o auetorda selvageria, muito confuso e comalguns ferimentos pelo corpo. E' porémo menos ferido de todos, mus o seu es-tado é ,.;rave.

Maria Amélia, amasia do Ferreira,com muitos o grandes ferimentos norosto e por todo o corpo, e enormesconttisõe.i. O seu estado é gravíssimo.

Maria Augusta, (ilha do selvagem ede Maria Amélia, com a perna direitafracturada pouco abaixo dojoelho; umgrande ferimento uo braço direito,siippoudo-se que haj i também fractu-ras e gravíssimos ferimentos na cabeça

o rosto, donde lhe foram arrancadospedaços de vidro que lá se lhe tinhamcravado; muitas contusões e feridaspelo res tu .Io corpo.

O seu estado é desesperado.Joaquina Patrícia, mãe do José Cou-

tinlio (do 1" andar), grs.veinónte ferida11'u'in pé e u'uma perua, e com muitosoutros ferimentos e contusões por todoo corpo.

O seu estado é considerado perigoso,não só pela gravidade de alguns feri-mentes, como pelo enorme abalo quesotlVeu, e que na sua idade (60 annos)pó le ter conseqüências funestas.

Imperial ObservatórioResumo Meteorológico

Mo/, do Maio de ISSO

10 h .ia ii.I li.du in.

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ta, o•SI. 470, 0UO, 2

Maxiuiu.ii do din 28, ti Minimon. da n itojo h Evaporação otn i l noras: s..t í, õ. Sombra4,0. Ozono 1. Volocidiid,» modiu do vouto em 2»horas 8, 0.

ESTADO DO CÉO1J encoberto por Cirjus, Vento \V. S. w.3.) Limpj, Vento X. \V. 4,708.1 0,4 Encoberto por Hirrus

Vento X.W. |,I0.• • '""I tr4-'

"•'1c,Encobertoluzida!U,ltob-SE °.»-

e (.'uin.iiii--

por Cirrin o Cuuiiilus.

SECÇÃO LIVRE|àÍA

r,,for,M aa in.trucçao p„i,nCahducar. instruir, esclarecer.-v malhar, o o primeiro passopara reformara sottudade.

018

Devemos ter bem fundadas (iperan-s nas vantagens que nos trará areforma da inst> uecão oublica. E" nes-ta fé, e confiando

ça

no espirito dé justiça

Page 3: AEVOLUCÃ - BNmemoria.bn.br/pdf/169064/per169064_1886_00108.pdfNa 'tctiiaii lalo todas a.s vistas diri-g*em-se para o Sr. conselheiro lioli-sario de Souza, cujo relatório é ando-siíinente

Quarta-feira 1» de Maio de !«««

o de equidade dos ' iílustres membrosda commissão que me animo a chamara sua attonção para a necessidade ur-gente de melhorar a instrucção damulher. Que na nova reforma se re-parta o pão do espirito, pelas mulheres,em igualdade de circumstanciàs, aoque se concede aos homens !

«Cultivar o espirito do homem e nãocurar do da mulher, disse OctavianoHudson, é fazer só metade do beneficioá humanidade.,»

«E' sobre os joelhos da mulher, dissode Maistre, que se desenvolve o queha de melhor no inundo : um homemhonesta, uma mulher honesta. Si umamoça consegue boa educação, por seuturno a transinilte a seus filhos, e as-sim cria a maior obra prima do mun-do.»

E' incontestável que o governo, tan-to no Interuato como no Kxternato dePedro II favoreça, facilite a educação""os meninos — e porque não repartiresse favor com as meninas?

Porque não teremos, no Brazil,comotêm outras nações civilísadas, collegiosou lyceus de instrucção superior" paraas meninas? E não se diga que não ôpossivel dar instritcçào, no mesmo es-tabelecimento, aos homens e ás mu-lhores—-ai.í está o Lyeéo de Artes eOfiicios, onde se lecciona, com igual-dade, a ambos os sexos, e onde se ob-serva a mais perfeita moralidade, amaior ordem e disciplina.

O que pôde a fé, o que conseguiu avontade de um só homem é admirável,e edificante !

E' uma injustiça negar ás meninas ainstrucção que se concedo aos meui-nos. E uma injustiça, tanto mais Hagrante. quanto a instrucção é mais ne-cessaria ás mulheres do* que aos ho-meus. O homem tem por si a forçaphysica—com o trabalho de seus bra-ços pode ganhar a vida—ern vez deque a mulher; fraca por natureza, sóo trabalho intellectual a pode salvarda miséria.

Se insto pela educação da mulher, épela educação sensata, pela instrucçãosolida que a habilite para o trabalho.

Nação nova, podemos aproveitárdaexperiência tias nações antigas: esen-lher o que ejIas tem de bom, evitar osseus mãos exemplos Se eu fosse legis-lador, procuraria prevenir e evitar,uo Brazil, o. males quo se notão naInglaterra, onde a degradação da mu-lher é tão profunda, e para isso o me-lhor meio é educai a, protegei a pormeio das leis.Dai á mulher instrucção solida e principios seguros, haíiilitai-a a ga-ilhai' a vida pelo trabalho intellec-ttiiil, e ella não so perderá ! Por umaque a miséria, conseqüência da igno-raticía, perdeu, quantas outras crea-turas são arrastadas ao mal .' Perdidaella, espalha em torno de si a eorrupcão. Firme no cumprimento do seusdevores, qualquer que seja a sua posi-ção na sociedade, ella eleva os senti-mentes de todos que a rodeiam. E e.cultivando seu coração e sua intelli-geucia e esclarecendo o seu espiritoque se a habilita a melhor compro-hender os seus doveres.

Bem sei que os costumes não se re-formam om um dia,. mas o melhormeio do reformar a sociedade é moralisara mulher, livrando-as tio perigoda miséria e da ignorância.

E' niiiaque tempo de abrir a mulhermuitas carreiras que entre nós lhe sãovedadas, principalmente pela falta deinstrucção. Abram-se-lho todas as viaslegitimas que podem conduzil-a aoprogresso do espirito e habilital-a a

GO_I_lERGIOEm 1'. de Maio de 1886.

CAMBIOtO mercado de cambio continua sem

j.lteração do taxas.

Londres 90 d/v 22 d.PariZ 00 d/v 431.Hamburgo 90 djv 537.Portugal 3 d/v 245 •/,Itália :¦ d/v 437.New-York, á vista, 2.300, 20310.

Venda» de ei»IV»

5 <"Ee{£i*antnu» e ?-1 .*«?. Idop« -._« 1kSt*_CÍi»çãO í_ii.merc"ai* paro r_oviá"Vorlí-

Em 11 decaio de 1886, de manhã.

Existência 338,000Entradas uo dia 10 4,000Vendas para os Estados-Unidos 2,000

Estado tio mercado frouxoCambio sobre Londres .particular 22 3|8

Frete por Vapor 25 c. e õ °|.

,1" lUgulsr3SS.")') por 10 kllos,

3 f despozas e Irete por vapor. 10 c. p. il>.

§I-J» Uon ;1S300 por 10'kUoa.despezns e frete por vapor. 8 5/8 c. p.lib.

VENDAS DE CAFÉ"I

Em 10 de Maio :3.319 sacty. sendo :

Para «<s Estados Unidos....Para diversospertos ...

2.0001.310

melhorar sua posição social ! Tudopelo trabalho intellectual tenderá amoralisal-a e com ella a sociedade, éesta uma importante questão social ehumanitária que deve merecer a atten-ção do philosopho e do legislador.

Transcreverei aqui algumas pala-vrasdo philantropo Octaviano Hudsonescriptus na oceasião em forão oreádòsos cursos nocturnos para o sexo mas-culino :

« Essa exclusão (a das mulheres),cremos, ha tle deixar de dar-se, poristo que o Sr. miuistro não quererácom ella prejudicar a sua nobilissimaidéa, dando somente a uma parte danossa sociedade a instrucção a que aoutra, talvez com muito maior razão,tem incontestável direito.

it Instruir a mulher é formar uniageração apta para os mais adiantadoscommettimentos, instruir a mulher epreparar bons servidores, dignos dorespeito e veneração dos pôsteres, ins-truir a mulher é render-lhe um cultomaior do que merece a sua bellezn, éaündar-lhe a alma illiiiniuando-lhe oespirito, aformoseando-lbe a mente,que servirá de espelho aquelles quedelia procederem ou que sob sua som-br i benifica se abrigarem.

« Todos os grandes homens, os maio-res talentos quo têm admirado o uni-verso com seus feitos, devem n'os àmulher, a esse encanto da vida huma-na, que, mais do que o homem devemerecera maior solicitude em matériade instrucção, por parte do governo,jà não somente deste, mas de todos osque se siiccederem no paiz. Educar amulher, instruil-a, é preparar excel-lentes mais de familia,esposas modelos,filhas amantes de seus pais e ricas tlevirtudes christãs. »

Quando se viaja por terras civilisa-das da Europa e da America do Norteé que se avalia o quanto, neste ponto,estamos atrasados, e quanta razão têmos eseriptofesestratigeiros.como Agássiz, e outros, tio lastimarem a sorte damulher no Brazil.

Acredito que o rápido progresso tiosEstãdos-Unidos ó em grande parte de-vido á instrucção ditfundida pelo povode ambos os sexos. Em parte algumaa mulher é tão protegida pelas leiscomo nos Estados Unidos, em parte aiguina ella dispõe do tanta liherdaíe ode tantos recursos para desenvolver assuas aptidões. V. quem inspira aosAmericanos o seu espirito tle inicia-tiva, a sua activitlade e sobretudo 0seu patriotismo ? Suas mais !

A. P.S tle Abril de 1880.

D Sr. Dr. Castro Lopes sahiu-se aexplicar o anoxiin —• Po:-me sul namoleira.

Elle está tão cheio com esta explica-ção, como um noivo em véspera docazatnento

dá o Dr. Lnet passou-lhe uma unha-da a respeito tio telt, boné, mas o sábiolatinista não deu por olla.

Eis aqui como elle explica o prolo*qiiio — pôr sal na moleira.

Possuem quasi tidas as línguas mo-ilos de fallar figurados, exprimindosentença-i e conceitos conhecidos peladenominação do ntièxins; proioquios,adagios, provérbios o rifáos.

Parece que para isso concorre e tem-porauieiito mais ou menos imaginosotias nações; como, por exemplo, osárabes, os porsas, e em geral os povosorientai.-.; não lhes ficando inferioresn'essa riqueza as romanos, os hespa-nhóes, os portuguezes, e finalmente

ENTRADAS DE CAFÉ'Fm 10 de Maio—1.418 saccas.

HsTUADA DE FERRO D. 1 _t)DO 11KÜOS

Dia 118.540Desde o Io 1.589.444Igual periodo de 1885... 2.983.512

Cabotagem :

Dia -Desde o 1" 830.761)Igual periodo de 1885 1.601.520

Bara dentro ,Dia 69.360Desde o 1" ,.. 405 00!)Igual periodo tle ISSõ 372.760

Estrada Mt KEiwo D 1'kuho II - Houve oae-guinte movimento de merrndorins piitradiiHnua estações du (_te. S. Diogo e Gamboa.t

Dia '.i D silr 1 do mezAguardente !> 07 pipasarroz — leitosAssucar 1KHJ D.GS9 >Algodão 2.'_ 18.535 ¦Café ÍIS.&W 1.58). 414 «Carvão vegetal H8.000 242.110 «Couros secc. e salg. 7.012 35H.0I7 "Knrinliade mana.. —•','¦Feijão :).:li") «Fumo O.õüG t<0 351 «Madniras -- — »Milho...- 18:980 ;_138 *Polvilò... 244 »Queijos Õ.407 50 483 >Tapioea 400 »Toucinho 3-&I6 180.878 «Diversas -4-8W 8-.85Õ >

RENDIMENTOS FISCAES

ALFÂNDEGADia 1 a 10 1.076:020.281De 11 117:8110082

1.191:1400303Igual periodo de 1885. 1.202:468$112

a raça latina. Publio Syro entro osromanos escreveu tuna obra especial,colhteção abundante d'esses axiomaspopulares; ha também om hespanhol eporttiguez repertórios de provérbios eapophtln guias Todas estas obras in-dicam o sentido em quo taes anexinsse applicam, nenhuma porém a origem.

Tem visto os meus leitores que mui-tas dessas locuções se hão perpetuadotle modo errôneo, havendo indubita-vol corrupção dos vocábulos ; que asformam, resultando muitas vezes dessaadulteração um sentido diametralmente oppòsto aquelle, em q,ue sao usadas.Uma vezes slo palavras latinas malpronunciadas pelo povo ; outras vezesos próprios vocábulos da lingua nacio-nal invertidos e pervertidos de talmodo, que dilllcil ó atinar cora as ver-dadeiras palavras.

Alguns, porém, existem desde asmais remrt's épocas, nos quaes os ter-mos são claros e perfeitos, tuas o seuconjunetp nenhuma relação tem com osentido em que se entregam. Poz-mesal na moUetra pertence ao numerodestes últimos: todas as palavras daphrase são correctas, mas o sentido,que reunidas exprimem; não apresentaligação alguma com o conceito raoruldo adigio.

Eu fui levianamente meter me neslacamisa de onze varas, ua faina de ex-plicar origens de anexins, o vejo-meagora obriga In a satisfazer a curiosi-dade dos in nume ros estudiosos, eestif-diosas tia lingua vernáculo, que detoda a parte ptillulãoi som que jamaisda existência de tantos tivesse eu amenor suspeita. Por felicidade estourelacionado com o precioso amigo Ge-roncio; fonte inexhatirivel de saber; emeu banqueiro litterârio, sempro prom-pto a accudlr-iue com seus capitães,sem exigir nem juros, nem clarezas.

Eis o que me diz elle: Nasceu a lo-cução popular Poz-me sal na molleira,não om terras de Portugal, mas emHespanha. Os hèspanhòes dizem: Poner algúnú sal en Ia moif8r.no mesmosentido em que o empregão or, pòrtu-guezes Conta-se que um padre em-prestara a certo indivíduo pequenaquantia, da qual, não obstante repetidas instâncias, estava no (lesem.-bulso embolso havia já não poucotempo. Succedeu precisar o padredo uma casa. cujo dono era exces-sivammte avaro. Contra os costn-tnes do tempo e sem atteiição á quali-dade sacèrdotal, exigio o tal propr.e-tario um fiador e principal pagadoraté á entrega da chave.

O padre, posto que estranhou a exigeucia, aeceitoit a condição,e lembrou-so tle offereeer por íiaiíor aquelle seudevedor remisso, com quem, apezar dademora no pagamento do empréstimo,conservava boas relações. Podio-lhe, eobteve» carta de fiànçanos termos exi-gidos pelo senhorio. Findo o primeiroinez, tlisse o padre ao fiador quo pa-gasse por elle, ilescontan Io no debito ,no quo concordou o segundo.

Ao lindar o inez seguinte vai o fiadortor com t) padre, declarando-lhe queestava disposto a pagar ainda aquelleinez; por que assim ficava quite delle.Acceitou o sacerdote a proposta ; masao âahir levou o fiador, sem que opadre visse, a chave da porta da rua.Di rije-se ao proprietário; paga-lhe oaluguel o entrega a chave,dizendo queo padre se tinha mudado.

Recebida a carta tle fiança.guardou-a o se retirou. Poucas horas depois vaio proprietário ver o prédio, o pasmadoachal-o aberto, encontrando o padreque nessa òcctísiilo recebia a visita deum amigo. Sem poder reprimir o es-pauto, pergunta:

ItEPKBEDOUI.*.

Dia l a 10...Dia 11

151:571809814:2800584

Igual periodo de 1885.165:851$6821 8:030$76i

Movimento tio portoEntradas do dia 11 de Maio de 1886

Santos, paq. ali. « Lissabon ».» paq. nac. « America ».

Porto do Norte, paq. nac. « Ceará ».Angra e Paraty, vup.uac. «Leopoldo»Dbatuba e esc. vap. nac. «Emiliana»Angra, pat. nac. «S- Pedro».Laguna, pat. nac. «Santo Antônio».

Sahidas

Mncahé, hiate nac. «U. Maonhense».Portos do Sul, paq. nac. «Rio Pardo».New-York, paq. ing. «Biela».New-York, vap. ing. «Rydal Water».Delanare gal. ing. «Vanduara»».

VAPOHES ESI'ERADOS

Sontliampton e esc., 2'am<ir 14Liverpool e esc., .1 raucania 14Portos do Nort<> -Ceará» 15Uordíos e esc., Amaione V\Itainburgo e esc, Coi-rieii(«í 17P.iciflco, 1'olpiiraijio ee 18Rio d.» Prata, Sénégtl 18

VAPORES ASAUIR

Santas. Aymorè 12ltapemirim. Piuma. Bencrente, Yictoria e

( artvellas, Ma<-ia Pia 13Bahia, Lisboa e Antuérpia, Baltimore .. 13ltapemirim, Guarapary, Victoria e S. Ma-

tncus, Mayrmk. ..'. 13II imbnrgo e esc , Lis<ibon 13Nova York, ilitia 15Soutiianipttm c Antuer|dn, ilasckelyne,.... 15Riod.i PraUi. Tanvir Inl'acificn, A raucarin. 16Liverpool e esc,, Valparaiso 19llordeos e esc, Senegal 20

Então " V. Revdm. se arrepen-deu?

De que, senhor? disse o padre.Mandou-me a chave da casa, e eujá o suppunha mudado.— Não tenho por ora tenção de o fazer.

Que está dizendo? Então, quehistoria é esta?A mim éque compete perguntar.O seu fiador pagou-me...E' verdade, atalhou o sacerdote.... entregou-me a chave o eu lhe

reatitui a carta de fiança.Nada posso comprehender ! I disse

o padre no auge da admiração.Pois eu farei comprehender a V.

Reviu., tirando um mandado de des-pejo. li retirou se violentamente.

Reflectio o sacerdote, o reconheceuque o fiador quiz se vingar delle porse haver pago do debito, descontandòro no aluguel da casa ; e com toda apachorra disse para o amigo: Oramuito bem ! Quem mais vive, maisaprende ! Quando eu baptiso as crianças, para queellas digão palavras aduDadas pelo sal da sabedoria, pondo-lheso sal na boca, repetindo a fórmula doritual—Acctpe salem sapieniice; esteporém, considerando-rne uma criança,foi mais directamonte á morada

"do

juízo—poz-ine sal na moleira ! !Daqui veio o dizer-se de alguém, quenos prega grande logro, causando-nos

prejuízos e perdas poz-me sal na mol-leira, como querendo significar queesse logro será uma lição, concorrerápara procedermos com mais cautela eejuizo.

Logo depois de receber esta carta,em que o amigo Geroncio me explicavaa origem do annexim. chega-me ou-tia ; e de quem pensa o leitor?... DaSra. D Trifoiiin, que, tendo lido acurta do marido a mim dirigida, tal-vez só para moêl-o enviou-me (compéssima orthographia e redacção poucoinvejável) uma explicação, que tinhaouvido do Dr. Heraclito. Publico-aunicamente em atteução a ser a Sra.D. Tnfoiiia mulher do" meu amigo Ge-roncio, deixando á escolha dos leitoresuma das duas. u Nfto é como Geronciodiz ; o Dr. Heraclito me coutou que aavó delle dizia que a avó delia contavaque, quatido se salgavam os porcos, setlependuravara no fumeiro, e que serecotnmenilavn ás crianças para nãopassarem por baixo, para não cahíro sal na molleira, porque o sal cahin-dona molleira com a gordura e o vi-nagre faz cahír o cabello. »

Conservei respeitosamente a redae-ção trifoniana, e, a admittir-se a ori-gom dada pela avó da avó do Dr. Heraclilo,cvti\ú que se buscará um simileentre a cal vicio produzida pelos des-gostos, revezes, perdas, e trabalhos davida, e a queda dos cabellos da cabeça{molleira) causada pelo sal.

Como quer que seja, de agora emdiante hei de me oecupar de origensmais fáceis; porque esta pòz-me salna molleira

Dn. Castuo Lopes.

INDICAÇÕESAntônio Moroira lavarosadvogado. Pua Theophilo Ottoni n. 10Das 12 ás 4.

Dr. Aoh. — ad voa a no — Rv\ da Consti-tuição n. 17

l*v. Snquolm — ndvogudo—Rui do Ro-snrio n. 87.

Sollcltuilor o Inquiridor. — JoãoMaria de Almeida Tinoeo. residência rim dosVoluntários da Pátria n. 153, llot ifoço.

RccadoH por escrinto íi rua do Ouvidor n. 130.—Kiode Janeiro.

. K. t>. foaro II.—Expressos às 5ásii dn manhã.

Mixtos ás 8,30 dn manlia e 3 da tarde.Santa Cruz, 5,10 o 8 da manha, 5 da tarde.Subúrbios—meia noite e 30; 5,10 ; Ü,10 ; 7,30

8,50 : 10; 11,30 da manha ; 1 ; í,lü ; 3,30 ; 1.800 : 0,30 ; 7,30, 8,30: 10 da tarde.

ANNUNCIOSANBXfNS

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.

Page 4: AEVOLUCÃ - BNmemoria.bn.br/pdf/169064/per169064_1886_00108.pdfNa 'tctiiaii lalo todas a.s vistas diri-g*em-se para o Sr. conselheiro lioli-sario de Souza, cujo relatório é ando-siíinente

•¦'»;•-" ' 'f. '•'.«'-;¦

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