Administrador José Rocha Diniz • Director Sérgio Terra • Nº 5048 • Terça-feira, 26 de Julho de 2016 10 PATACAS

270C/320C• • • HOJE

Fonte SMG

Im Sio Sai trocoua “vida normal” pela felicidade do teatro

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Ministra do Turismo queracabar com indústria do sexo na Tailândia

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JTM Pequim fecha vários

portais de notíciasA China encerrou diversos por-tais de notícias “online”, acusa-dos pelas autoridades de noti-ciarem e publicarem, de forma independente, artigos sobre te-mas considerados sensíveis. Os principais órgãos “online” em língua chinesa, incluindo o Sina, Sohu, Netease e iFeng, fecharam alguns sites com informação de carácter político e social, e con-tas nas redes sociais, após Pe-quim ter “criticado duramente” a “grande quantidade de acções destes órgãos que violam as leis e regulamentos”, informou o jornal “Beijing News”. Os por-tais “publicaram uma grande quantidade de notícias reunidas e editadas por eles próprios”, causando “um impacto particu-larmente mau”, afirmou, citando fonte não identificada do depar-tamento. Além do fecho, os por-tais vão ser também multados, acrescentou a fonte, sem revelar mais detalhes. Os jornalistas dos órgãos “online” chineses geridos por grupos privados podem ape-nas cobrir eventos desportivos e da área do entretenimento, en-quanto nos temas mais sensíveis só estão autorizados a difundir peças produzidas por órgãos es-tatais, como a agência Xinhua.

Licenciatura bilingueavança na USJ

Moçambique e Timor estreiam-se em feira “unificada” pelo IPIM Pág. 2

A Universidade de São José vai concretizar a intenção de lançar uma Licenciatura em Estudos Portugueses e Chineses (Língua e Cultura) no ano lectivo 2016/17, garantiu Maria Antónia Espadinha ao JORNAL TRI-BUNA DE MACAU. O curso deverá arrancar em Se-

tembro com pelo menos 10 estudantes, número que a vice-reitora da instituição de ensino superior considera “normal” para o primeiro ano. Entre os alunos já selec-cionados, apenas um já teve aulas de língua portugue-sa, tendo os restantes estudado sozinhos. Pág. 3

Judiciária registou 31 casos de suicídiono primeiro semestre Pág. 6

Ng Kuok Cheong pededebate na AL sobreMuseu do Grande Prémio Pág. 8

CPU dá parecer favorável à demolição do Estoril

Chefe visita Portugal em Setembro

Última

Três meses de prisãocom pena suspensa para líder dos “filhos maiores” Pág. 4

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02 JTM | LOCAL Terça-feira, 26 de Julho de 2016

JORNAL TRIBUNA DE MACAU

Propriedade: Tribuna de Macau, Empresa Jor na lística e Editorial, S.A.R.L. • Administrador: José Rocha Diniz • Director: Sérgio Terra • Redacção: Catarina Almeida, Inês Almeida, Liane Ferreira e Viviana Chan • Correspondentes: Helder Almeida (Portugal) e Rogério P. D. Luz (Brasil) Colaboradores: Fátima Almeida, Raquel Carvalho, Pedro André Santos e Vitor Rebelo • Colunistas: Albano Martins, Carlos Frota, Eva Cabral, Francisco José Leandro, João Figueira, Jorge Rangel, Luíz de Oliveira Dias, Marques da Silva e Regina Azevedo Pinto • Grafismo: Suzana Tôrres e Tiago Alcântara • Secretário da Redacção : Alexsandro Sampaio • Serviços Administrativos e Publicidade: Joana Chói (jtmpublicidade@yahoo.com) • Agências: Serviços Noticiosos da Lusa, Xinhua e Rádio ONU • Impressão: Tipografia Welfare, Ltd • Administração, Direcção e Redacção: Calçada do Tronco Velho, Edifício Dr. Caetano Soares, Nos4, 4A, 4B - Macau • Caixa Postal (P.O. Box): 3003 • Telefone: (853) 28378057 • Fax: (853) 28337305 • Email: jtmagenda@yahoo.com (serviço geral)

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O Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau decidiu este ano unir a “Feira de Produtos de Marca da Província de Guangdong e Macau” e a “Exposição de Franquia de Macau”, com Moçambique e Timor-Leste a participarem pela primeira vez. Entre as novidades deste ano destaca-se ainda a integração de uma zona dedicada a produtos da Indonésia que vai contar com 50 “stands”

Moçambique e Timor--Leste estreiam-se entre o conjunto de

países que participam na “Ex-posição de Franquia de Ma-cau (MFE)”, este ano unida à “Feira de Produtos de Marca da Província de Guangdong e Macau” (GMBPF, na sigla in-glesa). Relativamente à inte-gração dos dois países, Irene Lau, vogal executiva do Insti-tuto de Promoção do Comér-cio e Investimento de Macau (IPIM), referiu apenas que “Macau sempre teve amplos contactos com todos os paí-ses lusófonos que aproveitam este género de eventos para levar os seus produtos até ao mercado da China”.

“Estamos, essencialmente, a tentar dar apoio para que esse objectivo seja alcança-do”, sublinhou a mesma res-ponsável.

A lista de participantes inclui países e regiões como a China Continental, Brasil, Indonésia, Itália, Japão, Co-reia do Sul, Malásia, Portu-gal, Singapura, Taiwan, Hong Kong e Macau.

A decisão de unir os dois eventos, garantiu a mesma responsável, não está rela-cionada com uma necessida-de de cortes no orçamento, que este ano se deve fixar em pouco menos de 16 milhões de patacas para ambos os cer-tames. “Os eventos decorrem sempre na altura de Julho e já antes tínhamos pondera-do a hipótese de os realizar ao mesmo tempo mas aca-bámos por não o fazer. Este ano decidimos fazê-lo porque achámos que o resultado se-ria muito melhor”, destacou a vogal executiva do IPIM. Ain-da assim, vai haver uma ten-tativa de contenção de custos nomeadamente na área dos transportes.

A edição deste ano da GMBPF realiza-se entre 29 e 31 de Julho num novo recin-to, com uma dimensão maior. “O programa da edição deste ano será mais rico e diversifi-cado em edições anteriores”, garante o IPIM, destacando iniciativas relacionadas com o comércio, intercâmbio cul-tural, compras, lazer e entre-tenimento.

A Feira abrange uma área total de 9.000 metros qua-drados, contando com 357

ORÇAMENTO DOS EVENTOS APROXIMA-SE DOS 16 MILHÕES DE PATACAS

Moçambique e Timor estreiam-se em feira do IPIM

Inês Almeida

“stands” de exposição, o que representa um aumento de 20 por cento em termos anuais. O recinto foi dividido em três espaços distintos, destacan-do-se uma área de “Exposi-ção e Venda de Produtos de Marca de Guangdong” outra zona para “Exposição e Ven-da de Produtos de Marca de Macau” e uma “Área de Ex-posição e Venda de Produtos de Marca da Indonésia”.

A parcela destinada à RAEM terá um total de 112 “stands” distribuídos por igual número de empresas locais. “Esta área irá ter em posição produtos e marcas locais, objectos com design produzido em Macau, artigos concebidos no âmbito das in-dústrias criativas e produtos típicos de regiões no exterior distribuídos por agentes” se-diados no território. Haverá ainda um espaço dedicado a produtos dos países de língua portuguesa.

Já a zona de exposição e venda dos produtos de Guangdong terá um total de 148 expositores alojados em 195 “stands” nos quais serão exibidos sobretudo produtos alimentares, objectos de uso diário, brindes e prendas, artigos ligados à hotelaria e

electrodomésticos. A edição deste ano contará

ainda com uma área dedica-da a produtos da Indonésia, com o objectivo de “refor-çar os laços de cooperação e a interacção entre os países abrangidos pela estratégia ‘Uma Faixa, Uma Rota’, a China Continental, os Países de Língua Portuguesa, e Ma-cau”. Esta zona tem um total 50 “stands” distribuídos por 43 expositores que trarão a Macau produtos alimentares, joias e bijutaria, prendas e recordações, artigos de ves-tuário, produtos em cabedal e peças de artesanato”.

Para Natan Kambuno, res-ponsável pela área do Comér-cio do Consulado Geral da República da Indonésia, esta é uma oportunidade para “promover a Indonésia em Macau”.

Cultura na “Rua da Nostalgia”A GMBPF deste ano vai ter

um corredor especial “com várias lojas que invocam a nostalgia do passado (...) re-cordando as décadas de 60, 70 e 80, através de compras, es-pectáculos e jogos temáticos”. Vai decorrer uma sessão com Maria Cordero, apresentado-ra de programas de televisão

ligados à culinária, actuações invocando músicas antigas, demonstrações de arte tradi-cional e escultura em açúcar e farinha”, magia, jogos temá-ticos, criação de banda dese-nhada e ainda provas gastro-nómicas.

Durante o evento será rea-lizado ainda o “Macau Cha-racteristics Finance and Eco-nomic Forum”, no qual serão debatidos tópicos relacio-nados com as vantagens do território a nível económico e o reforço da cooperação no sector financeiro com a China Continental. No decorrer des-te fórum deverá ser assinado um protocolo para o estabe-lecimento de Gabinetes de Ligação entre a Federação da Indústria e do Comércio dos diversos municípios”.

No âmbito da MFE vai realizar-se o Concurso de Em-preendedorismo Juvenil no âmbito da Franquia, com o objectivo de “incentivar os jo-vens na criação dos seus pró-prios negócios”. A competição decorrerá durante os três dias. No primeiro dia, peritos expli-carão “técnicas e notas impor-tantes que merecem atenção ao longo da preparação do plano” de negócios. Posterior-mente, os participantes devem

“negociar com as empresas expositoras as oportunidades de cooperação e começar a re-dacção do plano”.

Por fim, devem apresentar projectos concretos ao fundo de capital de risco para se-rem escolhidos os de “melhor qualidade de investimento”.

No seu discurso durante a apresentação do evento, Ire-ne Lau referiu que a GMBPF “desempenha um importan-te papel no aprofundamento da cooperação económica e comercial entre Guangdong e Macau e na promoção da diversificação económica” do território.

A mesma responsável des-tacou que este ano foram intro-duzidas melhorias no evento como o seu conteúdo e dimen-são, o grau de internaciona-lização e de participação por parte de companhias locais.

A vogal executiva do IPIM salientou ainda o facto de ter sido incluída na MFE uma nova zona especial destina-da a bolsas de contacto entre compradores VIP com o ob-jectivo de oferecer uma pla-taforma “para que represen-tantes de fundos de capital de risco e de empresas exposito-ras possam discutir oportuni-dades de cooperação”.

Exposição de Franquia une-se este ano à Feira de Produtos de Marca de Guangdong e Macau

Já foi criado, no Instituto Politéc-nico de Macau (IPM), o primeiro laboratório que se focará na inves-

tigação sobre sistemas computoriza-dos de tradução. O projecto resulta da colaboração entre o IPM, a Uni-versidade de Estudos Estrangeiros de Guangdong e a empresa “Global Tone Comunication Technology”. O acordo de cooperação foi assinado na semana passada na Universidade de Estudos Estrangeiros de Guangdong, em Can-tão.

O projecto tem como principal ob-jectivo criar um sistema computuriza-do de tradução de chinês, português e inglês. De acordo com o IPM, o la-boratório constitui uma forma de con-tribuir para a consolidação do papel de Macau enquanto plataforma entre a China e os países lusófonos, além de ser um investimento no Centro Peda-gógico e Científico da Língua Portu-guesa.

De acordo com o jornal “Ou Mun”,

o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, manifestou apoio ao projecto, apontando que o laboratório pode contribuir tanto para o desenvolvimento de Macau como para o progresso global da China.

De recordar que o IPM tem vindo a reforçar o seu papel na criação da RAEM como uma plataforma entre a China e os países lusófonos, no-meadamente, com o alargamento da oferta pedagógica e a criação de uma licenciatura em português vocaciona-da para o ensino, cujo lançamento foi anunciado em Abril.

A “Global Tone Comunication Te-chnology”, também envolvida no pro-jecto, é uma das maiores empresas do país, na área dos serviços de tradução. Além de criar produtos como bases de dados de tradução, possui um vasto leque de equipamentos que podem ser usados nesse âmbito. Os seus ser-viços de tradução já abarcam mais de uma centena de idiomas.

Já a Universidade de Estudos Es-trangeiros de Guangdong é uma das fundadoras da Aliança de Bases de

Viviana Chan

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | LOCAL 03

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IPM

PROJECTO ENVOLVE UMA DAS MAIORES COMPANHIAS DA CHINA NESTA ÁREA

IPM vai investigar tradução “computorizada”Um projecto de colaboração entre o Instituto Politécnico de Macau, uma universidade de Guangdong e uma companhia ligada à área das tecnologias, também do Continente, culminou na criação do primeiro laboratório no território a ter como principal função a investigação na área da tradução computorizada. A nova unidade vai focar-se em máquinas preparadas para realizar traduções de português, chinês e inglês

Dados da Língua da China. Ao mes-mo tempo, a instituição tem investido

no ensino da língua portuguesa no país.

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CURSO DE ESTUDOS PORTUGUESES E CHINESES VAI ARRANCAR COM CERCA DE 10 ALUNOS

USJ confirma abertura de licenciatura bilingueA Universidade de São José vai concretizar a intenção de lançar uma Licenciatura em Estudos Portugueses e Chineses (Língua e Cultura) no ano lectivo 2016/17, garantiu Maria Antónia Espadinha ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU. O curso deverá arrancar com apenas cerca de 10 alunos, situação que a vice-reitora considera “normal” para o primeiro ano

Liane Ferreira e Inês Almeida

O programa de licenciatura em Estudos Portugueses e Chine-ses (Língua e Cultura) da Uni-

versidade de São José (USJ) vai abrir em Setembro com pelo menos “cerca de 10 alunos”. “Pode ser que entretanto apa-reçam mais. Não há certezas”, disse a vice-reitora da instituição de ensino su-perior em declarações ao JORNAL TRI-BUNA DE MACAU.

Maria Antónia Espadinha, actual-mente em Portugal, ressalvou, porém, não saber precisar se houve mais ins-crições desde que se ausentou do ter-ritório.

Apesar de “normalmente” os cur-sos terem mais alunos, a académica considera igualmente “normal” que no primeiro ano da licenciatura a situação seja esta.

Anteriormente, a vice-reitora tinha referido que a instituição de ensino su-perior tinha recebido 14 candidaturas mas esperava ter 10 alunos no curso.

Sobre os alunos já seleccionados, Maria Antónia Espadinha avançou que apenas um já teve aulas de língua portuguesa e os restantes estudaram sozinhos, pelo que em geral “sabem o mínimo dos mínimos”. “Os entrevis-tados estavam muito motivados e isso é o essencial porque eles têm de traba-lhar muito. Estão muito interessados, parece-me um grupo simpático”, in-

dicou a docente. Segundo a vice-reitora da USJ, os

alunos precisam de ser muito “fortale-

cidos” em termos “fonético, de enten-dimento, de estrutura da outra língua e cultura”. “Mas isso já não é novidade

para nós”, assegurou.Este novo curso inclui ainda um se-

mestre de mobilidade internacional no terceiro ano. “À partida temos toda a liberdade com a Universidade Católica de Lisboa, mas não sabemos se o grupo não for atraente em termos numéricos se vão fazer um curso para eles”, des-tacou.

Caso não seja feito um curso especi-ficamente direcionado para esse grupo de Macau, Maria Antónia Espadinha esclareceu que os alunos poderão in-tegrar cursos de língua portuguesa na Universidade de Coimbra, instituição com a qual a USJ tem protocolos imple-mentados.

Tal integração com alunos de outras nacionalidades é apontada pela vice--reitora da USJ como uma “vantagem”, porque permite “afastá-los uns dos ou-tros”, contrariando a tendência de fala-rem cantonense ou mandarim.

Quanto ao financiamento deste elemento curricular assegurou que está garantido, porém, afirmou não poder revelar qual a instituição en-volvida.

Ao longo dos quatro anos de du-ração, esta licenciatura, que se traduz num “reforço” do bilinguismo, adop-tará como línguas veiculares o chinês, o português e o inglês. Os alunos pre-cisam de atingir 148 unidades de cré-dito e, no último ano, terão fazer uma “mini-tese” ou um “estágio e respectivo relatório”.

Maria Antónia Espadinha realça que os entrevistados mostraram-se “muito motivados”

Terça-feira, 26 de Julho de 201604 JTM | LOCAL

• • • BREVESPolícia procura triode suspeitos de mega burlaA Polícia Judiciária encontra-se à procura de três suspeitos da mega burla de uma empresa de Tai-wan, que oferecia retorno de investimento a ju-ros elevados. No entanto, até ontem de manhã, ainda não tinha havido detenções. De acordo com o “Ou Mun Tin Toi”, o número de queixosos subiu para 126 e o valor envolvido atingiu cerca de 110 milhões de patacas. As vítimas terão feito investimentos na companhia em troca de juros elevados, porém, deixaram de receber os valores prometidos e os funcionários encontraram o es-critório vazio. O responsável da empresa está em parte incerta desde 14 de Julho.

Plano para o Turismo atraiu 1.100 opiniõesA Direcção dos Serviços de Turismo (DST) concluiu a consulta pública ao Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo durante a qual recebeu mais de 1.100 opiniões. A consulta durou dois meses, tendo sido or-ganizadas sessões de esclarecimento e de in-tercâmbios para um total de 180 pessoas. A DST vai agora analisar os dados recolhidos, esperando avançar em Setembro com a última fase de trabalhos para elaboração do projecto final, que prevê estar completo em meados de 2017. O plano pretende incidir sobre o posicio-namento da cidade, turismo inteligente, qua-lidade e marca turística, bem como mercados emissores de visitantes e segmentos, de modo a servir de base ao desenvolvimento do sector nos próximos 15 anos.

Lei dos Animais publicada em Boletim OficialFoi ontem finalmente oficializada a Lei dos Ani-mais, através da publicação em Boletim Oficial. O diploma foi aprovado pelo presidente da Assem-bleia Legislativa a 4 de Julho e vai entrar em vigor a 1 de Setembro. A lei pune a crueldade com pri-são até um ano, fixando também multas até 100 mil patacas e proíbe “o tratamento de animais por meios cruéis ou violentos”, com excepção de casos relacionados com desratizações.

Chegou ontem ao fim o jul-gamento de Lei Iok Lan, di-rigente da Associação para

a Reunião Familiar, de 64 anos, que no Verão passado foi detida quando tentava entrar na Assembleia Legis-lativa (AL). A presidente da asso-ciação foi condenada a três meses de prisão, com pena suspensa por um ano, pelo crime de desobediên-cia qualificada, e é ainda obrigada a pagar 1.000 patacas ao Governo no prazo de 30 dias.

O caso julgado no Tribunal Ju-dicial de Base (TJB) remonta a 12 de Agosto de 2015, dia em que o Chefe do Executivo, Chui Sai On, se deslo-cou ao Hemiciclo, em cujo exterior se concentraram mais de 100 pessoas, na sua maioria idosos, que preten-diam entrar no edifício.

Lei Iok Lan considerou a senten-ça injusta e disse que ia ponderar re-correr da decisão. Já durante o julga-mento, a mulher tinha-se declarado inocente, tendo afirmado que o seu “maior erro” foi dizer, em voz alta, que entraria à força no Hemiciclo se lhe fosse vedado o acesso.

Durante o julgamento, o Ministé-rio Público (MP) pediu a condenação de Lei Iok Lan sob o argumento de que a arguida disse que pretendia as-sistir ao plenário para ouvir o Chefe do Executivo, mas que afirmou que iria entrar à força caso não lhe fosse permitido acesso.

A delegada do MP insistiu que se tratou de uma manifestação ilegal - uma vez que não foi submetido um

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LEI IOK LAN PONDERA RECORRER

Três meses com pena suspensapara líder dos “filhos maiores”O Tribunal Judicial de Base sentenciou a presidente da Associação de Reunião Familiar a três meses de prisão, com pena suspensa por um ano, pelo crime de desobediência qualificada, depois de ter tentado entrar na Assembleia Legislativa em Agosto de 2015

requerimento ao Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais para o efeito - e foi afixado um cartaz com dizeres da associação que a arguida dirige. Salientou ainda, que segundo a “experiência anterior” e a “lógica”, quem está à porta do Hemiciclo a fa-zer barulho não quer apenas ir assis-tir ao plenário.

Já o advogado de defesa disse durante o julgamento que o “único objectivo” do grupo era entrar na AL para presenciar o plenário, “direito” que lhes assiste, como ficou patente no depoimento das testemunhas e no visionamento das imagens.

Na leitura na sentença, a juíza disse que ficou provado que a argui-da e as pessoas presentes no local re-ceberam a mensagem de advertência da polícia no sentido de se afastarem do edifício, por se tratar de uma ma-

nifestação para a qual não tinham pedido autorização, mas que não cumpriram a ordem.

Já o número de pessoas concen-tradas junto à Assembleia Legislati-va não ficou provado. “Pelo menos havia 50 pessoas, e de acordo com o depoimento do chefe da polícia au-mentou para 200. Seria 250? Não po-demos confirmar”, afirmou.

Formada sobretudo por idosos, a Associação para a Reunião Familiar é composta por pais dos chamados “filhos maiores”, nascidos na China. À data da apresentação do pedido para se reunirem com os pais, preen-chiam os requisitos, mas durante a apreciação do requerimento, ultra-passaram a idade permitida para a autorização de fixação de residência em Macau.

JTM/Lusa

Juíza considerou provado que a arguida e as pessoas presentes no local receberam a advertência da polícia

1ª Vez “JTM” - 26 de Julho de 2016

Execução Ordinária nº CV2-15-0051-CEO 2° Juízo Cível

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL

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O Juiz,Seng Ioi Man

A Escrivã Judicial Auxiliar,Leung Ngan Kuan

1ª Vez “JTM” - 26 de Julho de 2016

Execução de Sentença sob a Forma Sumária nº CV1-13-0046-CAO-A 1° Juízo Cível

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL

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A Juiz de Direito,Ana Meireles

A Escrivã Judicial Adjunta,Tou Ka Pou

2ª Vez “JTM” - 26 de Julho de 2016

Processo de Execução Ordinária nº CV2-14-0086-CEO 2º Juízo CívelExequente: BANK OF CHINA LIMITED, com sede em Pequim e sucursal em Macau, na Av. Dr. Mário Soares, nº 323. Executados: 1. CHAN PEK IENG (陳碧瑩), de nacionalidade chinesa; e seu marido2. DONG JIBEN (董基本), de nacionalidade Chinesa, casados no regime da separação de bens, residentes em Macau na Avenida Dr. Sun Yat Sen, nºs 53-75, The Manhattan - South Tower, 13º andar C;3. SIO HONG WAI (蕭鴻偉), casado com Wang Qingbo no regime da participação nos adquiridos, de nacionalidade chinesa, residente em Macau na Rua Central da Areia Preta, nº 702, Edifíco “La Baie du Noble”, Bloco 5, 3º andar U;4. IP SIO IN (葉少燕), solteira, maior, de nacionlidade chinesa, residente em Macau na Rua do Almirante Costa Cabral, nº 72, Edifício Kam Fat, 3º andar E.

Nos autos supra identificados, foi designado o dia 20 de Setembro de 2016, pelas 09:30 horas, neste Tribunal, para a venda por meio de propostas em carta fechada, o bem penhorado abaixo identificado.

Bens penhorados 1º

Natureza: Metade (1/2) da quota indivisa do diretio de propriedade da seguinte fracção autónoma que pertencente ao executado SIO HONG WAI.Denominação da fracção autónoma: “C12” do 12º andar “C”.Situação: Em Macau, Taipa, na Avenida Dr. Sun Yat Sen nºs 53-75, e Rua de Nam Keng, nºs 20-42, The Manhattan.Fim: Para habitação.Número de matriz: nº 040893.Número de descrição na Conservatória do Registo Predial: nº 22302, a fls. 109 do Livro B8K.O valor da base da venda: Seis Milhões, Quinhentas e Quarenta Mil, Quinhentas Patacas (MOP$6,540,500.00).

2º Natureza: Metade (1/2) da quota indivisa do diretio de propriedade da seguinte fracção autónoma que pertencente ao executado SIO HONG WAI.Denominação da fracção autónoma: “C13” do 13º andar “C”.Situação: Em Macau, Taipa, na Avenida Dr. Sun Yat Sen nºs 53-75, e Rua de Nam Keng, nºs 20-42, The Manhattan.Fim: Para habitação.Número de matriz: nº 040893.Número de descrição na Conservatória do Registo Predial: nº 22302, a fls. 109 do Livro B8K.O valor da base da venda: Seis Milhões, Quinhentas e Noventa e Duas Mil Patacas (MOP$6,592,000.00).

3º Natureza: Direito de propriedade da seguinte fracção autónoma.Denominação da fracção autónoma: “A4-49” do 4º andar “A”.Situação: Em Macau, Taipa, na Avenida Dr. Sun Yat Sen nºs 53-75, e Rua de Nam Keng, nºs 20-42, The Manhattan.Fim: Lugar de estacionamento.Número de matriz: nº 040893.Número de descrição na Conservatória do Registo Predial: nº 22302, a fls. 109 do Livro B8K.O valor da base da venda: Um Milhão, Seiscentas e Quarenta e Oito Mil, Quinhentas Patacas (MOP$1.648,000.00).

4º Natureza: Direito de propriedade da seguinte fracção autónoma.Denominação da fracção autónoma: “A4-50” do 4º andar “A”.Situação: Em Macau, Taipa, na Avenida Dr. Sun Yat Sen nºs 53-75, e Rua de Nam Keng, nºs 20-42, The Manhattan.Fim: Lugar de estacionamento.Número de matriz: nº 040893.Número de descrição na Conservatória do Registo Predial: nº 22302, a fls. 109 do Livro B8K.O valor da base da venda: Um Milhão, Seiscentas e Quarenta e Oito Mil Patacas (MOP$1.648,000.00).

Os preços das propostas devem ser superiores aos valores da base da venda acima indicados.Os interessados na compra devem entregar a sua proposta em carta fechada, com indicação nos envelopes das propostas, a seguinte expressão

“proposta em carta fechada”, “2º Juízo Cível” e o “Processo Número: CV2-14-0086-CEO”, na Secção Central deste Tribunal, até o dia 19 de Setembro de 2016, até 17:45 horas, podendo os proponentes assistir ao acto da abertura das propostas.

Quaisquer titulares de direito de preferência na alienação dos imóveis supra referidos, podem, querendo, exercerem o seu direito no próprio acto da abertura das propostas, se alguma proposta for aceite, nos termos do artº 787º do C.P.C.M.

Aos 15 de Julho de 2016.

O Juiz, Jerónimo Alberto Gonçalves Santos

A Escrivã Judicial Adjunta,Cheong Lai Lam

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL

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Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | LOCAL 05

SÓ TRÊS MEMBROS CONTESTARAM PROJECTO DO GOVERNO

Parecer do CPU favorável à demolição do Estoril

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O futuro reaproveitamento do antigo Hotel Estoril e da Pis-cina Municipal esteve ontem

em discussão no Conselho do Planea-mento Urbanístico (CPU), com apenas três membros a manifestarem pontos de vista discordantes sobre a planta de condições urbanística do terreno para um projecto que tem suscitado contro-vérsia.

Desse modo, o parecer emitido on-tem pelo CPU foi “favorável” à demo-lição do Hotel e da Piscina, explicou o Secretário para os Transportes e Obras Públicas, à margem da reunião. “O que está em causa é muito simples. Cada vez que há um projecto é preciso emitir uma planta de condições urbanísticas e isto foi o que foi feito. Esta é uma planta que temos de emitir para todos os pro-jectos, somos responsáveis pela emis-são da planta de condições urbanísti-cas”, recordou Raimundo do Rosário.

Caberá agora ao director dos Servi-ços de Solos, Obras Públicas e Trans-portes “emitir a planta”, acrescentou o governante.

Na reunião, Lam Iek Chit, urbanista e membro do Conselho, mostrou-se fa-vorável à remodelação do interior dos dois edifícios, defendendo porém a ma-nutenção da fachada e do mosaico con-

O Conselho do Planeamento Urbanístico debateu ontem a planta de condições urbanísticas do antigo Hotel Estoril, tendo emitido um parecer “favorável” à demolição. A preservação tanto da fachada como do mosaico, concebido pelo arquitecto Oseo Acconci, só foi defendida por três membros, incluindo Lam Iek Chit. Para o urbanista, a demolição e não manutenção da fachada e mosaico é “ridícula” e causará “arrependimentos”

Catarina Almeida

cebido pelo arquitecto Oseo Acconci. “Manter a fachada não causará grandes impactos na remodelação do interior e não vai prejudicar o espaço útil a uti-lizar pelo público quando edifício for reconstruído”, disse.

A ideia do Governo é tornar o anti-go Hotel Estoril e a Piscina Municipal Estoril num Centro de Actividades Cul-turais, Recreativas e Desportivas para Jovens. Além de disponibilizar mais espaço para actividades culturais, edu-cativas e desportivas aos jovens, está a

Retirada de “caracteres” de prédio gera dúvidas

Durante a discussão das plantas de condições ur-banísticas das obras privadas, os membros do Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU)

colocaram algumas questões sobre um terreno na Rua do Visconde Paço de Arco, nomeadamente pelas altera-ções submetidas pelo proprietário do edifício e que terão sido levadas a cabo sem autorização legal.

O projecto de planta de condições urbanísticas prevê a manutenção da fachada, admitindo a reconstrução de acordo com o estilo e material original no caso da facha-da ou pequenas partes se encontrarem “muito degrada-das”.

A questão surgiu quando um membro do CPU mos-trou fotos do prédio, para salientar que o actual edifício já não tem um conjunto caracteres chineses que faziam parte da construção inicial.

O subdirector dos Serviços de Solos, Obras Públicas

e Transportes (DSSOPT), Cheong Ion Man, aproveitou para explicar que, em Abril, o Instituto Cultural (IC) de-tectou que o proprietário tinha demolido os caracteres chineses. “Quando nos avisaram, destacámos pessoal para fiscalizar o local. Vimos que não havia licença para as obras e, por isso, uma emitimos ordem de suspensão e mais tarde uma ordem de proibição”, explicou Cheong Ion Man à margem da reunião plenária do CPU.

Posteriormente, o dono do edifício apresentou à DS-SOPT um pedido de restauro da fachada e as respectivas licenças para as obras, cujo prazo terminou no domingo. “Estamos a acompanhar o caso. Depois da conclusão das obras o proprietário tem de comunicar o término. Se verificarmos que a situação actual da construção é muito diferente da planta aprovada terá de fazer novamente as obras”, rematou o responsável.

Uma vez que o dono optou por requerer um pedido

de restauro, caso o produto final esteja de acordo com a planta urbanística em vigor poderá ficar “isento” do pagamento de multas.

Durante o debate, Chan Tak Seng, vogal do CPU, questionou o IC sobre uma eventual demolição do pré-dio, por poder colocar em causa a manutenção das con-dições arquitectónicas anteriores. “[O IC] Só diz que é provável este edifício vir a ter valor histórico. Se for de-molido, o que será feito? Só podemos colocar os caracte-res se o proprietário concordar, não podemos fazer nada se não existir fundamento legal”, apontou.

Por sua vez, o IC mostrou abertura para alterar o seu parecer sobre a planta de condições urbanísticas. “Se o CPU achar que os caracteres são importantes podemos propor que, além da preservação da fachada, o proprie-tário tenha de colocar os caracteres”, disse Leong Wai Man, representante do IC. C.A.

O Instituto Cultural detectou obras ilegais que alteraram a composição da fachada de um edifício, incluindo a remoção de um painel com caracteres chineses. Em resposta, o dono fez pedido de obras de restauro, o que poderá isentá-lo do pagamento de multas. Os membros do Planeamento Urbanístico apresentaram largas dúvidas sobre a possibilidade de obrigar o dono a recolocar os caracteres

Novo Macau reivindica preservação da fachada

A Associação Novo Macau (ANM) apresentou ontem uma petição ao Conselho de Planeamento Urbanístico sobre o futuro do Hotel Estoril, reivindicando que a planta de condições urbanísticas fosse debatida “com profissionalismo”. O presidente da ANM, Scott Chiang, disse esperar um debate profundo, já que, na sua opinião, a actual proposta tem lacunas no âmbito da preservação do espaço, por ignorar o seu valor histórico. Nesse âmbito, sugeriu a manutenção da fachada e aparência original do hotel. V.C.

ser estudada a viabilidade de utilizar o espaço subterrâneo criando mais espa-ços de estacionamento público.

Segundo Lam Iek Chit, a demolição total do Hotel Estoril causará conse-quências “muito negativas” e “arrepen-dimentos”. “Se os nossos antepassados deixaram esta herança histórica para Macau porque é que temos de demolir o Hotel e a piscina? Só nos iremos arre-pender disso no futuro”, advertiu.

O urbanista colocou ainda a tónica no “valor” do edifício construído na década de 60, apontando-o como uma “pertença” de Macau. “Se não insistir-mos em preservar pelo menos as facha-das teremos uma actuação muito ridí-cula”, destacou.

O vogal Manuel Iok Pui Ferreira coloca-se do lado dos defensores da manutenção da fachada e do mosaico, sugerindo ainda que se dê um novo destino ao Hotel Estoril. “A Biblioteca Central ainda está naquele edifício tão pequeno, talvez o hotel possa desempe-nhar a função de abarcar essas instala-ções”, sugeriu perante o CPU.

Considerando que existe uma “rup-tura” no trabalho de salvaguarda do Património Cultural de Macau, Manuel Ferreira defendeu que a preservação do mosaico da fachada do Hotel seria uma forma de contrariar essa tendência. “O mosaico na fachada é um bom recurso arquitectónico e cultural de Macau. Se estamos a pensar reaproveitar para ser, no futuro, uma Escola de Música, por-que não mantemos o mosaico? Temos réplicas da Torre Eiffel, mas são coisas falsas”, disse.

“Não queremos atrair turistas com estes produtos copiados, queremos ofe-recer coisas autênticas e este mosaico é exemplo disso”, concluiu o vogal.

Chan Tak Seng foi mais contido nos comentários, manifestando apenas a sua “total concordância” com as opi-niões manifestadas pelos outros dois vogais do Conselho.

No entanto, foram recolhidas 126 opiniões com a maioria a defender que a fachada do edifício e o mural não de-vem ser mantidos no projecto de requa-lificação.

Terça-feira, 26 de Julho de 201606 JTM | LOCAL

ATFPM quer mais jovens na hotelariaDurante uma visita ao Institu-to de Formação Turística (IFT), o presidente da direcção da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) frisou que é necessário dar mais oportunidades de está-gio aos estudantes para que ga-nhem experiência que facilite a sua contratação após a conclusão dos cursos. Ao mesmo tempo, Pereira Coutinho defendeu um reforço na formação linguística, sobretudo no âmbito do Por-tuguês e Inglês. Já Leong Veng Chai destacou que o IFT deve se-lecionar pessoas para “acompa-nhar o processo de estágio nos estudantes nos restaurantes” a fim de “salvaguardar os direi-tos laborais dos estudantes”, visto já ter recebido queixas por “tratamento injusto”. Segundo a ATFPM, a presidente do IFT referiu que a instituição de ensi-no superior vai colaborar com o Instituto Português do Oriente, acrescentando cursos de língua portuguesa a começar no nível 1 e a terminar no nível 8. Fanny Vong recordou ainda que actual-mente existem 500 empresas no mundo, algumas de Portugal, que oferecem oportunidades de estágio ao IFT. A instituição, por sua vez, está a cooperar com ou-tros países através do intercâm-bio de estudantes.

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio comemora-se a 10 de Setembro, porém, a Caritas Ma-

cau lançou já um calendário de activi-dades subordinadas ao tema. Lam Iok Chu, vice-directora de serviços da Cari-tas Macau, revelou que, de acordo com os registos da organização, ocorreram 11 suicídios no primeiro trimestre do ano. Tal facto levou a responsável a frisar que a situação não deve ser ignorada.

Por outro lado, dados fornecidos pela Polícia Judiciária ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU indicam que nos primeiros seis meses do ano ocorreram 31 casos de suicídio, dos quais 11 envolveram que-das de prédios e oito por enforcamento.

Em 2015, registaram-se 61 casos, me-nos 14 do que em 2014, sendo o salto a partir de um prédio o método preferen-cialmente usado.

Perante esta situação, Lam Iok Chu avançou ao jornal “Ou Mun” que o Cen-tro de Recursos de Educação para a Vida irá organizar, em Setembro e Agosto, ac-tividades de reforço da sensibilização na comunidade, com vista a prevenir esse fenómeno. O centro de recursos faz par-te da vertente de trabalho comunitário da Caritas no plano de luta contra o sui-

FENÓMENO PREOCUPA CARITAS

31 casos de suicídio em seis mesesA Caritas registou a ocorrência de 11 suicídios no primeiro trimestre do ano, no entanto dados da Polícia Judiciária apontam para 31 casos entre Janeiro e Junho. A vice-directora de serviços da Caritas advertiu que a situação não pode ser ignorada

cídio e conta com voluntários com expe-riência comunitária e assistentes sociais.

Com o programa de domingo no Parque Natural da Taipa Grande, a res-ponsável da Caritas espera aumentar a resistência dos residentes perante as forças negativas da vida, apostando no trabalho em equipa, para que as pessoas percebam que vivem em comunidade e devem preocupar-se mais com os que vi-vem à sua volta.

O programa do Dia Mundial de Pre-venção do Suicídio conta com a parti-

cipação de outros sectores de serviços para aumentar os efeitos positivos das campanhas e a disseminação das infor-mações.

Entre os presentes, muitos cidadãos sublinharam sentir muita pressão no dia--a-dia a nível profissional e pessoal, mas também oprimidos na cidade, pelo que confessam optar por fazer exercício físi-co para descomprimir ou mesmo viajar. Muitos exortaram mesmo o Governo a apostar a construção de instalações para actividades físicas e comunitárias.

Liane Ferreira

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ARQ

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Caritas vai organizar mais acções de sensibilização

De acordo com o n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento de Candidatura para Atribuição de Habitação Social, aprovado pelo Despacho do Chefe Executivo n.º 296/2009, alterado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 141/2012, para nova verificação, se os candidatos preenchem os requisitos de candidatura ao arrendamento de habitação social, o Instituto de Habitação (IH) informou-os por meio de ofício, para que sejam entregues os documentos indicados no prazo fixado, mas os interessados acima referidos não entregaram os documentos dentro do prazo fixado, pelo que não reúnem nos termos do n.º 3 do artigo 9.º do mesmo regulamento.

Para os devidos efeitos vimos por este meio notificar os representantes dos agregados familiares da lista de candidatos a habitação social abaixo indicados, nos termos do n.º 2do artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro:

ANÚNCIO

[ N.º 48/2016 ]

De acordo com os artigos 93.º e 94.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro, devem apresentar, por escrito, as suas contestações e todas as provas testemunhais, materiais, documentais ou as demais provas, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de publicação do presente anúncio.

Caso não apresentarem as contestações no prazo fixado ou os mesmos não forem aceite pelo IH, as respectivas candidaturas serão excluídas da lista geral de espera por IH, nos termos dos artigo 5.º, n.º 3 do artigo 9.º e alínea 1) do artigo 11.º do Regulamento de Candidatura para Atribuição de Habitação Social, aprovado pelo Despacho do Chefe Executivo n.º 296/2009.

* Simultaneamente, se os agregados familiares beneficiários forem excluídos da lista geral da candidatura, serão canceladas as concessões do abono de residência, implicando ainda a restituição do abono recebido a partir do mês seguinte ao da verificação da respectiva ocorrência, de acordo com os termos da alínea 1) do n.º 1, e n.º 3 do artigo 8.º do Regulamento Administrativo n.º 23/2008(Plano Provisório de Atribuição de Abono de Residência a Agregados Familiares da Lista de Candidatos a Habitação Social).

No caso de dúvidas, poderão dirigir-se ao IH, sito na Travessa Norte do Patane, n.º 102, Ilha Verde, Macau, durante as horas de expediente, ou contactar Sr. Sou, através o tel. n.º 2859 4875 (ext. 277), para consulta do processo.

Instituto de Habitação, aos 22 de Julho de 2016.

O Presidente, Arnaldo Santos

312013019313120130619931201304306312013018033120130219831201304612

KOU HONG CHIOLEI POU IANKWOK PAK SUI*ANTONIO ANA LISBOA MANUELA*LONG CHON LEONG*LAI FAN

Nome N.º do boletim de candidatura

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | LOCAL 07

A Direcção para os Assuntos Labo-rais (DSAL) está mais cautelosa na aprovação de pedidos para

trabalhadores não residentes (TNR’s). “Nesta fase de ajustamento da econo-mia, a DSAL adoptou uma postura ainda mais prudente no que toca à aprovação de pedidos de TNR’s”, disse o organismo numa resposta à deputada Kwan Tsui Hang, reiterando que essa estratégia visa proteger os direitos dos trabalhadores locais. Simultaneamente, a cautela serve para “equilibrar a oferta e a procura de recursos humanos”.

Com a integração do Gabinete para os Recursos Humanos (GRH) na DSAL, estes serviços consideram que podem analisar mais rapidamente as necessida-des reais do mercado laboral. Referindo--se especificamente aos departamentos responsáveis pela aprovação de pedidos de TNR’s, a DSAL reiterou que podem es-tudar “imediatamente” a situação do re-crutamento de locais para essas posições, nomeadamente “se existem disputas ou trabalho ilegal”.

A DSAL referiu ainda que vai esfor-çar-se para estudar os recursos humanos de Macau e optimizar a divulgação de in-formações.

GOVERNO TENTA ALINHAR PROCURA COM OFERTA

DSAL “mais prudente” com TNR’sNa fase de ajustamento económico, a DSAL admite ter adoptado “uma postura ainda mais prudente” nos pedidos para importação de mão-de-obra. O organismo diz estar a fazer uma análise combinada dos empregos escolhidos pelos residentes e a procura de mão-de-obra estrangeira

CCAC recebe queixa contra dirigentesdas Obras PúblicasA Nova Iniciativa para o De-senvolvimento Comunitário vai apresentar hoje uma denúncia ao Comissariado contra a Cor-rupção (CCAC) visando antigos e actuais dirigentes da pasta dos Transportes e Obras Públicas devido a alegados abusos de po-der. Em declarações ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, Lei Man Chao, vice-presidente da associa-ção, adiantou que a queixa é di-rigida sobretudo contra o antigo director dos Serviços, dos Solos, Obras Públicos e Transportes (DSSOPT), Jaime Carion, o actual director, Li Canfeng, o ex-Secre-tário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, e ao seu su-cessor, Raimundo do Rosário. Segundo Lei Man Chao, estão em causa suspeitas de “abuso de poder” na declaração de caduci-dade de pelo menos 15 lotes. O mesmo responsável sustentou que este processo arrastou-se desde a tutela de Lau Si Io até à de Raimundo do Rosário, pelo que é necessária a intervenção do CCAC. Além disso, frisou que há muitos lotes localizados em Coloane que poderão ser usados para projectos imobiliários no fu-turo, pelo que a associação espe-ra que o CCAC possa averiguar se houve violação da lei ou troca de interesses nesses processos.

V.C.

Por outro lado, o organismo indicou ter iniciado uma análise combinada dos empregos escolhidos pelos trabalhado-res locais e os oferecidos pelas empresas a não residentes, para colocar em prática acções de formação e medidas de acom-panhamento específicas. Pretende-se as-sim “incentivar as grandes empresas a contratarem cada vez mais residentes”.

Kwan Tsui Hang tinha questionado o Governo sobre as medidas específicas implementadas durante o ajustamento económico no que respeita à contratação de mão-de-obra externa. A deputada, que considera não existirem critérios claros na aprovação de pedidos de TNR’s, pergun-tou ainda se com a integração do GRH essa situação não será alterada. Para além disso, indagou o Executivo sobre a im-

plementação do mecanismo de saída de trabalhadores não residentes, “tão aguar-dado pela população”.

De acordo com dados da DSAL, no fim do mês de Junho, Macau albergava 182.459 trabalhadores não residentes, mais 1,07% do que no mês homólogo e 0,06% relativamente a Maio. A maioria é oriunda da China Continental (118.242), Filipinas (25.082) e Vietname (14.609).

Em termos de sectores de actividade, a hotelaria e restauração absorvem 47.450 trabalhadores, enquanto a construção conta com 44.757. Outra fatia significativa de TNR’s (23.810) é constituída por em-pregadas domésticas.

Actualmente, os TNR’s representam mais de um quarto da população total de Macau.

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ANÚNCIO

A Direcção dos Serviços de Turismo do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, faz público que, de acordo com o Despacho de 11 de Julho de 2016 do Ex.mo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, se encontra aberto concurso público para adjudicação do serviço de organização do “Festival de Luz de Macau 2016” .

Desde a data da publicação do presente anúncio, nos dias úteis e durante o horário normal de expediente, os interessados podem examinaro Processo do Concurso na Direcção dos Serviços de Turismo, sita em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.ºs 335-341, Edifício “Hotline”, 12.º andar, e ser levantadas cópias, incluindo o Programa do Concurso, o Caderno de Encargos e demais documentos suplementares, mediante o pagamento de duzentas patacas (MOP200,00); ou ainda consultar o website da Direcção dos Serviços de Turismo: http://industry.macaotourism.gov.mo, e fazer “download” do mesmo.

A Sessão de esclarecimento será realizada no Auditório da Direcção dos Serviços de Turismo, sito em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.ºs 335-341, Edifício “Hotline”, 14.º andar pelas 10:00 horas do dia 26 de Julho de 2016. O limite máximo do valor global da prestação do serviço é de MOP20.000.000,00 (vinte milhões de patacas)

Critérios de adjudicação e factores de ponderação:

Direcção dos Serviços de Turismo

Os concorrentes deverão apresentar as propostas na Direcção dos Serviços de Turismo, sita em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.ºs 335-341, Edifício “Hotline”, 12.º andar, durante o horário normal de expediente e até às 17:45 horas do dia 16 de Agosto de 2016, devendo as mesmas ser redigidas numa das línguas oficiais da RAEM ou, alternativamente, em inglês, prestar a caução provisória de MOP400.000,00 (quatrocentas mil patacas), mediante: 1) depósito em numerário à ordem da Direcção dos Serviços de Turismo no Banco Nacional Ultramarino de Macau 2) garantia bancária 3) depósito nesta Direcção dos Serviços em numerário, em ordem de caixa ou em cheque visado, emitidos à ordem da Direcção dos Serviços de Turismo 4) por transferência bancária na conta do Fundo do Turismo do Banco Nacional Ultramarino de Macau. O acto público do concurso será realizado no Auditório da Direcção dos Serviços de Turismo, sito em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n.ºs 335-341, Edifício “Hotline”, 14.º andar pelas 10:00 horas do dia 17 de Agosto de 2016.

Os representantes legais dos concorrentes deverão estar presentes no acto público de abertura das propostas para efeitos de apresentação de eventuais reclamações e/ou para esclarecimento de eventuais dúvidas dos documentos apresentados a concurso, nos termos do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 63/85/M, de 6 de Julho.

Os representantes legais dos concorrentes poderão fazer-se representar por procurador devendo, neste caso, o procurador apresentar procuração notarial conferindo-lhe poderes para o acto público do concurso.

Em caso de encerramento destes Serviços por causa de tempestade ou por motivo de força maior, o termo do prazo de entrega das propostas, a data e hora de sessão de esclarecimento e de abertura das propostas serão adiados para o primeiro dia útil imediatamente seguinte, à mesma hora.

Direcção dos Serviços de Turismo, aos 15 de Julho de 2016.

A DirectoraMaria Helena de Senna Fernandes

Critérios de adjudicaçãoPreçoCriatividade- Descrição do tema dos espectáculos de Luz a 3D;- Utilização de tecnologia nova (descrição do produto específico em termos

de inovação e criatividade ou descrição dos efeitos especiais alcançados, incluindo elementos culturais e criativos).Maior garantia de segurança e eficiência na prestação do serviço - Informações sobre os equipamentos a serem utilizados;- Plano de transporte; - Plano de montagem e desmontagem;- Informações técnicas para a realização dos espectáculos;- Planta dos locais.Experiência do concorrente

Factores de ponderação20%30%

30%

20%

PSICOTERAPIA SESSÕES VIA SKYPE

Rui Sadio Matos: +351 914 752 910 / rui.sadio.matos@gmail

www.ruisadiomatos.com

Sócio Candidato, SPPE – Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial

Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses - Cédula Profissional n.º 6004

Terça-feira, 26 de Julho de 201608 JTM | LOCAL

Festival de Dança reúne 600 jovens A edição deste ano do Festival Juvenil Internacional de Dança conta com a participação de 27 equipas da Ásia, Oceânia e Eu-ropa, incluindo 10 locais. A inau-guração do Festival decorreu nas Ruínas de São Paulo, com a pre-sença de cerca de 600 dançarinos. Até quinta-feira, o Festival vai apresentar vários tipos de espec-táculos e workshops. Hoje e na quinta-feira decorrem, das 20:00 às 22:00, exibições no interior do Pavilhão I do Fórum Macau. Para amanhã está agendado um espectáculo de dança nocturna, no espaço Anim’Arte Nam Van, das 19:30 às 21:00. Segundo a Di-recção dos Serviços de Educação e Juventude, as actuações e acti-vidades diversificadas dos dan-çarinos internacionais permitem um contacto “íntimo” com cida-dãos e turistas, reflectindo uma “integração” das culturas chine-sa e ocidental.

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GCS

Ng Kuok Cheong quer que a re-novação do Museu do Grande Prémio de Macau (GP) seja

debatido em sede de Assembleia Le-gislativa (AL), apresentando como mo-tivos sobretudo o impacto económico do projecto. O deputado recorda que a ideia foi avançada pela primeira vez no âmbito das Linhas de Acção Gover-nativa para 2016.

Na altura, indicou o deputado, não foi mencionada qualquer informação sobre os custos, sendo que apenas re-centemente a directora dos Serviços de Turismo revelou que o orçamento para o projecto seria de 300 milhões de patacas. Em 2015, o Museu do GPM acolheu cerca de 195 mil visitantes, número que, segundo a directora dos Serviços de Turismo, poderá duplicar após a abertura do novo espaço.

No pedido de debate apresentado à AL, Ng Kuok Cheong referiu que, pelo que foi explicado, o orçamento não é fixo, ou seja, o Governo poderá ter de suportar “uma factura mais barata ou mais cara”, o que lhe gera ainda maio-res preocupações.

Nesse sentido, acredita que a forma como é gasto o dinheiro público deve

DEPUTADO APRESENTOU PEDIDO À AL

Ng quer debate sobre Museu do GPMO deputado Ng Kuok Cheong pretende que a Assembleia Legislativa tenha uma palavra a dizer sobre as obras de requalificação do Museu do Grande Prémio. Segundo alega no pedido de debate, é necessário ter em conta o impacto económico do projecto

passar por uma avaliação séria em ter-mos dos motivos que levam a que seja necessário o investimento de 300 mi-lhões de patacas. “O Executivo deve debater isso publicamente e explicar as razões”.

Assim, explicou Ng Kuok Cheong, a moção que apresentou, visa promover uma discussão com maior pormenor sobre o projecto. O deputado sugeriu ainda a criação de um mecanismo para evitar o excesso de gastos.

De acordo com o que foi explicado

pela DST, as obras de requalificação do Museu do Grande Prémio vão permi-tir não só a existência de uma área de exposição como um piso de lazer e en-tretenimento que incluirá simuladores, cinema e uma zona de piquenique, en-tre outras atracções.

As obras devem arrancar no próxi-mo ano para que a inauguração do es-paço culmine com o 65º GPM, em No-vembro de 2018. O concurso público da empreitada será lançado no início de 2017.

Viviana Chan

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DST

Por causa dos representantes dos agregados familiares acima mencionados não apresentarem os documentos mencionados no prazo fixado, pelo que, estes não reúnem os requisitos exigidos para a candidatura, nos termos dos n.º 3 do artigo 9.º do Regulamento de Candidatura para Atribuição de Habitação Social, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 296/2009.

Para os devidos efeitos vimos por este meio notificar os representantes dos agregados familiares da lista de candidatos a habitação social abaixo indicados, nos termos do n.º 2 do artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro:

ANÚNCIO

[ N.º 49/2016 ]

Tendo este Instituto informou-os por meio de ofícios, com os n.ºs 1603160079/DHS, datada de 21 de Março de 2016, 1603210031/DHS, datada de 29 de Março de 2016, 1603240062/DHS, datada de 5 de Abril de 2016 e 1604150024/DHS, datada de 25 de Abril de 2016, a solicitar aos interessados acima mencionados para apresentarem por escrito as suas contestações pelos factos acima referidos no prazo de 10 (dez) dias a contar da data de recepção dos referidos ofícios, mas não fizeram a entrega das suas contestações. De acordo com artigo 5.º, nº. 3 do artigo 9.º, alínea 1) do artigo 11.º do Regulamento de Candidatura para Atribuição de Habitação Social, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 296/2009, e em conformidade com o despacho do signatário, exarado nas Propostas n.ºs 1323/DHP/DHS/2016, 1488/DHP/DHS/2016, 1596/DHP/DHS/2016 e 1682/DHP/DHS/2016, as respectivas candidaturas foram excluídas da lista geral de espera por IH.

Caso queira contestar a respectiva decisão, nos termos dos artigos 148.º e 149.º e n.º 2) do artigo 150.º do

Código do Procedimento Administrativo, pode reclamar da respectiva decisão administrativa, ao Presidente deste Instituto, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data de publicação do presente anúncio, a reclamação não tem efeito suspensivo; ou pode apresentar directamente recurso judicial ao Tribunal Administrativo, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de publicação do presente anúncio, nos termos do artigo 25.º do Código de Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 110/99/M, de 13 de Dezembro e do artigo 30.º da Lei n.º 9/1999.

Instituto de Habitação, aos 22 de Julho de 2016.

O Presidente, Arnaldo Santos

3120130554731201305453

3120130596231201305932

WONG NGA MANWONG IOK LANLAM WENG CHONGCHEONG UT TUN

Nome N.º do boletim de candidatura

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | LOCAL 09

Recentemente estabelecida pela Asia-na Airlines, a “low-cost” Air Seoul começou a aventurar-se por rotas in-ternacionais, planeando sete voos se-manais entre a capital sul-coreana e a RAEM, a partir de Outubro. Já a Siam Air suspendeu os voos entre Banque-coque e MacauA Air Seoul, transpor-tadora “low cost” detida pela Asiana Airlines, já definiu as operações preli-minares em rotas internacionais que, na sua maioria, irão substituir voos que já existem e são operados pela “companhia mãe”. Apesar disso, a Air Seoul terá também uma rota que não era da responsabilidade da Asiana Airlines, ligando a capital sul-coreana a Macau. O plano prevê sete voos por semana, que começarão a ser operados em Outubro deste ano, altura em que a transportadora dará início às suas ro-tas internacionais. A Asiana detém ain-da a Air Busan, outra companhia “low cost” que opera voos entre a Coreia do Sul e Macau. A notícia de uma nova transportadora a operar voos para o território surge depois da Siam Air ter sido obrigada a suspender os voos en-tre Banguecoque e a RAEM devido à falta de meios financeiros suficientes para responder de forma adequada às exigências do aeroporto. De acordo com o jornal “Business Daily”, a infor-mação foi confirmada por um porta--voz da Sociedade do Aeroporto Inter-nacional de Macau (CAM) que afirmou ainda que as duas partes chegaram a consenso sobre esse assunto, “algum tempo antes da suspensão” dos ser-viços. “A companhia aérea pode reto-mar as operações assim que conseguir resolver o problema”, garantiu o mes-mo porta-voz. O “site” oficial da Siam Air revela que a companhia continua a operar voos entre a capital tailandesa e cidades como Hong Kong, Zhengzhou e Cantão, ainda que os voos para Sin-gapura e Changsha, também na China, tenham sido suspensos.

Air Seoul vai voar para Macau

A Direcção dos Serviços de Turis-mo (DST) “não tem competência para interferir” na disputa entre

o Palácio Imperial Beijing e as cerca de 30 agências de viagens que contestaram o encerramento do espaço por já terem mais de 200.000 reservas pagas para os próximos dois anos.

A garantia foi dada ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, com o porta--voz da DST a dar especial destaque ao facto de se tratar “de um acto comercial entre as duas partes”. Nesse sentido, defende a DST, a situação “só pode ser resolvida mediante um processo civil em tribunal”.

O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura pronunciou-se também sobre o fecho do espaço afirmando que a decisão de encerrar o Palácio Imperial Beijing du-rante seis meses “não afectará a imagem turística de Macau”. Para Alexis Tam, caso a medida não fosse implementada, a imagem da RAEM enquanto cidade de turismo internacional poderia mesmo ser prejudicada. O Secretário fez ainda refe-rência à necessidade de garantir a segu-

ALEXIS TAM DESVALORIZA FECHO DO ANTIGO NEW CENTURY

DST “afasta-se” de disputa entre hotel e agênciasOs Serviços de Turismo não vão interferir nas disputas entre o Hotel Palácio Imperial Beijing e as agências de viagens prejudicadas devido às reservas pagas para o complexo encerrado no sábado. Por outro lado, Alexis Tam desvalorizou o impacto da decisão de fechar o estabelecimento, por considerar que a medida não afecta a imagem turística de Macau

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rança dos clientes do complexo. O mesmo responsável acredita que a

medida provisória representa “um caso particular”, uma vez que, em geral, as unidades hoteleiras do território “fun-cionam bem” e o grupo interdeparta-mental dos serviços públicos “irá manter a fiscalização aos hotéis como medida de prevenção”.

Alexis Tam salientou que, dado que a RAEM se está a construir como um Centro Mundial de Turismo e Lazer, “é necessário regular as instalações turís-ticas”. No entanto, ressalvou, tal não é conseguido “à pressa”.

De recordar que, antes de ficar deci-dido o encerramento temporário do ho-tel, a Direcção dos Serviços de Turismo,

o Corpo de Bombeiros e outros serviços públicos aconselharam o estabelecimen-to a “limar as falhas” nomeadamente no âmbito da prevenção contra incêndios e do aperfeiçoamento das instalações tu-rísticas.

Por outro lado, Alexis Tam fez refe-rência ao debate da planta de condições urbanísticas do antigo Hotel Estoril, realizado ontem no Conselho do Pla-neamento Urbanístico (ver página 5), reafirmando a vontade de remodelar o espaço e torná-lo num Centro de Acti-vidades Recreativas e Culturais para os Jovens. Garantindo ainda que, no âmbi-to da manutenção da fachada, que irá ter em conta as opiniões dos arquitectos no desenvolvimento do projecto.

Terminal Marítimo do Porto Exterior

Espaços a Ceder para Comércio(Nº BI005/16)

Área para ServiçosServiços turísticos 13

Auto-serviços 2Outros 5

Área para OperadoresOperadores 3

Queira depositar o formulário de candidatura na “Caixa de Recolha de Formulários de Candidatura” na sala 1655, Piso-1 do Terminal Marítimo do Porto Exterior (sala de chegada), antes das 12:00, 04/08/2016. Para quaisquer informações ou esclarecimentos, contacte-nos pelo número de telefone: (853)82909286 / (853)28555132 / correio electrónico: (mft_enquiry@stdm.com.mo)Queira, igualmente, visitar o nosso website (http://www.stdmmo.com) onde poderá consultar o anúncio de candidatura, condições da mesma e método de selecção.

(Todos dados serão confidenciais)

OPERATIONS & LOGISTICS MANAGER - MACAU ABOUT UBER• Uber is a technology company. We make a smartphone app that provides users with an on-demand,

private car service to take them safely and smoothly to where they need to go, in dozens of countries and hundreds of cities around the world – all at the push of a button.

• On another level, Uber is about applying mobile technology, data-driven decision making, and world-class operations teams to solve a massive, offline problem: urban transport.

• These are early days. Come join us, and help us build a new fabric for urban logistics that is redefining the way people experience and get around a city.

ABOUT THE JOBUber is a marketplace, and our Operations & Logistics managers own the entire “supply” side of that marketplace in their city - they optimize the quantity and quality of cars available to our users, and continually improve the rider experience via scheduling, asset utilization, and driver incentive programs. In practice this requires a unique mix of analytical and interpersonal skills; an ability to use our data to quickly understand trends in supply and user demand, combined with an ability to motivate and incent our partners to behave in ways that take advantage of those insights. Highly refined people skills, as well as toughness, persistence and grit, are required to ensure capacity, while providing the quality of service we demand for our users. This is an intense, business-side startup role which has a clear and direct, impact on the growth of our business. WHAT YOU NEED• Language - The ability to read, write, speak fluent Cantonese, Mandarin and English is a requirement• Analytical ability - We take an intensely data-driven approach to running our business. In order

to efficiently manage the supply of cars we have on the road, you need to be able to constantly monitor and understand trends in supply and demand, and use our data to make the right, data-driven operational decisions.

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PERKS• Employees are given Uber credits each month.• Ground floor opportunity with the team; shape the strategic direction of the company.• The rare opportunity to change the world such that everyone around you is using the product you

built. We’re not just another social web app, we’re moving real people and assets and reinventing transportation and logistics globally.

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Contact: bnunes@bnlawmacau.com

AVISO DE REBOQUE DE VEÍCULOS

Os veículos, abaixo indicados, são rebocados por violação de estacionamento, devendo os seus proprietários dirigirem rapidamente ao Comissariado de Trânsito do Corpo de Polícia de Segurança Pública para procederem ao pagamento para o levantamento dos veículos. Os veículos que não forem reclamados dentro do prazo de 90 dias, a contar do dia da publicação do presente aviso, serão considerados abandonados, e serão encaminhados para a entidade competente.

Matrícula dos veículos: MJ -82-37, MO-62-48, ML-87-79, MH-67-58,MJ-75-97, MN-77-76, ML-11-61, MP-20-52,MQ-55-87, MN-12-64, MM-32-58, MK-16-87,MO-12-23

Para mais informações, contacte: 28715596

Sociedade de Administração de Parques Foieng, Limitada

2016-07-26

Terça-feira, 26 de Julho de 201610 JTM LOCAL

SHREK THE MUSICAL,THE VENETIAN® MACAO

3 de AGOSTO(QUARTA-FEIRA) 20:00

Com o patrocínio da The Venetian Macao, o Jornal Tribuna de Macau vai oferecer aos seus leitores oito bilhetes do tipo reserva A, com valor unitário de 580 patacas, atingindo um total de 4.640 patacas, para o espectáculo “Shrek The Musical” no The Venetian Theatre, pelas 20:00 de 3 de Agosto. Os bilhetes serão distribuídos, por ordem de chegada e no máximo de dois por pessoa, aos leitores que se deslocarem no dia 28 de Julho (quinta-feira) às nossas instalações, na Calçada do Tronco Velho, Edifício Dr. Caetano Soares, 4-4A- 4B, nos períodos compreendidos entre as 11:30 e as 13:30 e as 14:30 e as 15:30.Para se habilitarem à oferta, os interessados apenas terão de apresentar esta página do jornal (não podem trazer fotocópia) e responder a uma questão muito simples:

Detalhes da venda de bilhetesShow: Sherk The MusicalDatas: 22 de Julho a 7 de Agosto de 2016Local: The Venetian TheatrePreços: 180 a 780 patacasReservas via cotaiticketing.com ou telefone 2882 8818

Como se chama a principal personagem do musical?

OFERTA DE

BILHETES 8

JOSÉ MANUEL SIMÕES PREPARA NOVO LIVRO SOBRE O JORNALISMO PORTUGUÊS EM MACAU

A realidade ficcionada da colonização portuguesa

Escreve “compulsivamente” e de forma “algo aditiva”, como que para deixar “herança simbólica”

aos filhos. Foi desta ânsia pela escrita e pelas palavras que nasceu, em parte, o novo livro “Deus Tupã” com a assinatu-ra de José Manuel Simões, professor na Universidade de São José.

O título da obra é simples de explicar: “É o nome que os índios dão a Deus”, explicou o autor ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU. “Os indígenas conecta-vam-se com Nhanderuvuçu e seu men-sageiro Tupã, manifestação divina sob a forma de som, o som do trovão, tu-pá, tu-pá, tu-pana, estrondo, efeito de Deus causador de temores e veneração”, dis-se, ao notar que o Padre António Vieira adaptou mais tarde a expressão “Tupã” a Deus construindo uma “ponte entre Ele e o índio”.

Foi esta relação que o escritor quis relatar e transformar em livro. As ins-pirações foi buscá-las à sua vivência no seio da tribo dos potiguaras, ao conhe-cimento do Brasil mas também a passa-dos muito pessoais. “Aos relatos que as figuras centrais da tribo, algumas muito próximas emocionalmente, como a avó Chiquinha, que me foram sendo rela-tadas nas nossas longas e pachorrentas conversas debaixo das mangueiras do pátio central ao lado da oca maior onde esta fazia os seus chás milagrosos”, re-cordou, ao frisar que o livro traça tam-bém dados históricos, fruto da pesquisa e da investigação.

O romance cruza ao longo da narrati-va a história do ponto de vista do coloni-zador e do colonizado, dos portugueses e dos indígenas, e das vivências no seio da tribo dos potiguaras - originalmente pitiguares - que, por sua vez, são inter-caladas cronologicamente com o presen-te em Portugal, no Brasil e no Mundo.

“O livro tem início com os primeiros conflitos e tensões entre os nativos e os descobridores em busca de achamentos e expansão. De um lado e do outro o apelo à exclamação. Uns, porque eram invasores; outros, canibais”, explicou

“Deus Tupã” é a mais recente obra do professor José Manuel Simões, cuja inspiração se estende desde o conhecimento do Brasil às vivências no seio da tribo dos potiguaras. No romance histórico, o docente da Universidade de São José cruza a realidade com a ficção para falar do colonizador e do colonizado, dos portugueses e dos indígenas que formavam a tribo dos potiguaras

Catarina Almeida

A 27ª edição da Feira do Livro de Hong Kong, uma das “maiores” da Ásia, que termina hoje no Centro de Convenções e Exposições

da região vizinha, contou pela sexta vez consecu-tiva com a participação do Instituto Cultural de Macau, em colaboração com a Fundação Macau, e que se materializou numa exposição conjunta com o Instituto Politécnico e com a livraria Plaza Cul-tural Macau, Lda.

No “Pavilhão de Macau” estiveram expostas cerca de mil publicações locais para dar a conhecer a cultura “única”, bem como divulgar os “êxitos” de cada género literário cumprindo assim os ob-

jectivo da Feira. Anualmente, chegam ao evento mais de 600

expositores oriundos de 30 países e regiões, subli-nhou o Instituto Cultural (IC).

No segundo dia da Feira do Livro, o IC reali-zou a palestra “A entrada de Macau na história do mundo: Missionários, Sector Editorial e Técnicas de Impressão”, proferida por Agnes Lam, reitora--adjunta da Faculdade de Ciências Sociais da Uni-versidade de Macau e professora assistente do departamento de comunicação. A autora do livro “The Beginnings of the Modern Chinese Press His-tory – Macao Press History 1557-1840”, em língua

Macau levou mil obras à Feira do Livro de Hong Kong O “Pavilhão de Macau” apresentou, na Feira do Livro de Hong Kong, cerca de mil publicações locais para mostrar a cultura local e divulgar os vários géneros literários da cidade. O certame, que termina hoje, contou com a presença de Agnes Lam para orientar uma palestra em torno do seu livro “A entrada de Macau na história do mundo: Missionários, Sector Editorial e Técnicas de Impressão”

José Manuel Simões. Tudo começa em 1552, com a chega-

da de Mem de Sá ao Brasil e do seu ami-go, bispo Sardinha, a ser “assado e co-mido na praia”, em frente aos navios de bandeira que ao largo avistaram a cena.

Entre “Deus Tupã” e as obras ante-riormente publicadas por José Manuel Simões existe uma relação, mas “ape-nas de certa forma”. “‘Deus Tupã’ con-tinua ‘Índios Potiguara - Memória, Asi-lo e Poder’ na medida em que este vai beber a algum conhecimento que resul-ta do seguimento de estreitos contactos que mantive com os índios Potiguara, e do intenso trabalho de campo que rea-lizei nas 32 aldeias desta comunidade”, contou o autor que ambicionava, deste modo, “concretizar um projecto de in-vestigação que englobasse em obriga-tória interdisciplinaridade os campos da História, da Antropologia Cultural e das Teorias da Comunicação Política, acompanhando e reflectindo em sede de metodologia etno-histórica sobre um grupo cultural que se abriu definiti-vamente ao exterior”.

Além disso, no último capítulo da obra o autor recorre ao personagem central da estória de ‘Ponto de Luz’, DuArte Camões. “Entre amores, desa-mores, aventuras e desventuras, arte nativa, poesia visceral, amor à flor da pele e melancólicos vícios, guiou-nos [DuArte] por surpreendentes atmosfe-ras, vivências insólitas, relações inten-sas nem sempre bem-sucedidas, am-bientes perigosos dignos de filme de acção”, disse.

A par do grande trabalho de inves-tigação, o escritor confessa que “Deu Tupã” exigiu-lhe “dados menos aca-démicos e mais romance”. “Pediu-me para lhe dar componentes e domínios, ficcionados, que fazem parte mais da minha criação e imaginação que de acontecimentos reais e vivenciados. Por outro lado, “Deus Tupã” também vai beber a ‘Ponto de Luz’ e aos cami-nhos que este me abriu, mais lugares que questões existencialistas, éticas, ou de natureza moral ou religiosa, que ali apelavam à sua natureza interventiva”, referiu o docente.

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | LOCAL 11

JOSÉ MANUEL SIMÕES PREPARA NOVO LIVRO SOBRE O JORNALISMO PORTUGUÊS EM MACAU

A realidade ficcionada da colonização portuguesa

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IC

“Deus Tupã” é a mais recente obra do professor José Manuel Simões, cuja inspiração se estende desde o conhecimento do Brasil às vivências no seio da tribo dos potiguaras. No romance histórico, o docente da Universidade de São José cruza a realidade com a ficção para falar do colonizador e do colonizado, dos portugueses e dos indígenas que formavam a tribo dos potiguaras

jectivo da Feira. Anualmente, chegam ao evento mais de 600

expositores oriundos de 30 países e regiões, subli-nhou o Instituto Cultural (IC).

No segundo dia da Feira do Livro, o IC reali-zou a palestra “A entrada de Macau na história do mundo: Missionários, Sector Editorial e Técnicas de Impressão”, proferida por Agnes Lam, reitora--adjunta da Faculdade de Ciências Sociais da Uni-versidade de Macau e professora assistente do departamento de comunicação. A autora do livro “The Beginnings of the Modern Chinese Press His-tory – Macao Press History 1557-1840”, em língua

chinesa, abordou o trabalho missionário dos ecle-siásticos Matteo Ricci, Michele Ruggieri, Robert Morrison, precursores da imprensa ocidental em Macau e responsáveis pela publicação do primeiro jornal em chinês da cidade.

Além desta Feira, o IC vai estrear-se, na quinta--feira, na Feira Nacional do Livro em Baotou, na Mongólia Interior. A presença de Macau e da sua literatura vai permitir aos leitores do Interior da China adquirirem conhecimentos “aprofundados” sobre a cultura de Macau, bem como revelar os “sucessos” alcançados pelo desenvolvimento do sector editorial da RAEM.

Macau levou mil obras à Feira do Livro de Hong Kong O “Pavilhão de Macau” apresentou, na Feira do Livro de Hong Kong, cerca de mil publicações locais para mostrar a cultura local e divulgar os vários géneros literários da cidade. O certame, que termina hoje, contou com a presença de Agnes Lam para orientar uma palestra em torno do seu livro “A entrada de Macau na história do mundo: Missionários, Sector Editorial e Técnicas de Impressão”

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UIVO

Jornalismo transcultural motiva próxima obra

José Manuel Simões está, neste mo-mento, prestes a concluir o livro “Jor-nalismo Transcultural em Português”. De acordo com o docente, a obra é de cariz académico e, por isso, requer um trabalho “mais árido e trabalhoso” e manifesta-se como o resultado do pós--doutoramento em Ciências da Comu-nicação na Universidade Católica Por-tuguesa.

“A [obra] faz um estudo de caso em Macau, compara-o com o que acontece em Portugal. Pela multidimensiona-

lidade das questões inerentes, a com-plexa tarefa que aqui empreendo visa discernir limites e contornos da profis-são de jornalista com especial foco em Macau”, explicou José Manuel Simões.

“Reflicto sobre o espaço de liberda-de dos principais actores da realidade mediática, sobre a extensão da respon-sabilidade e a legitimidade do seu pa-pel”, acrescentou.

Do seu ponto de vista, há um “en-tendimento” de que a ligação de Macau a Portugal, suas raízes históricas, arte e cultura, é um produto distintivo no contexto da Grande China.

Com o livro, o autor pretende mos-trar que “os jornais portugueses de Macau têm contribuído para fortalecer esses laços, recorrendo a uma postura séria, isenta, plural, com opinião fun-damentada, concentrando os seus limi-tados recursos em notícias locais”.

Além disso, acrescentou, “para o poder em Pequim é importante que a comunidade portuguesa se mantenha em Macau, que essa comunidade tenha uma voz nos media, que essa relevante presença portuguesa seja acompanha-da por uma significativa presença da imprensa em língua portuguesa”.

Segundo José Manuel Simões, “Jor-nalismo Transcultural em Português” resulta de um estudo diário, durante quatro meses, sobre os “conteúdos no-ticiosos de todos os jornais em língua portuguesa de Macau”.

“Entrevistei os seus directores e concluí que o seu poder tornar-se ainda mais promissor se se preocupar com os efeitos das suas notícias, se compreen-der que é possível investir em efeitos positivos, inspiradores, ajudando a tor-nar as pessoas melhores e mais “pró--sociais”, difundindo a ideia do bem comum”, rematou.

Terça-feira, 26 de Julho de 201612 JTM | PUBLICIDADE

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | DESPORTO 13

FUTEBOL PORTUGUÊS

Águias já voam alto na ÁustriaCom golos de Mitroglou e Jonas, o Benfica derrotou o poderoso Wolfsburgo na Áustria, no âmbito do estágio de preparação para a próxima temporada

• • • POLIDESPORTIVO

COI não baniu Rússia dos Jogos do RioO Comité Olímpico Internacional (COI) de-cidiu não suspender a Rússia de todas as modalidades nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, na sequência do escândalo de do-ping. As entidades russas, no entanto, terão que seguir um criterioso programa de selec-ção dos seus atletas, com exames detalhados, algo que ficará sob a responsabilidade das respectivas federações, que terão o poder de decidir se excluem ou não atletas. Esta deci-são, contudo, não interfere no atletismo. Nes-ta modalidade específica, o Tribunal Arbitral do Desporto já decidiu que a Rússia não pode participar. Os atletas russos que forem admitidos pelas federações e posteriormente aceites pelo COI devem submeter-se a um rigoroso controlo antidoping realizado pela Agência Mundial Antidopagem, e supervi-sionado pelas federações internacionais.

Hamilton assume liderança do Mundial de Fórmula 1O piloto britânico Lewis Hamilton (Merce-des), bicampeão do mundo de Fórmula 1 em exercício, venceu o Grande Prémio da Hungria, 11ª prova do Mundial, assumindo a liderança do campeonato de 2016 da catego-ria rainha do desporto automóvel. Hamilton estabeleceu um novo recorde de triunfos no circuito de Hungaroring, ao impor-se pela quinta vez. O britânico, que já conquistou três títulos mundiais (2008, 2014 e 2015), pas-sou a deter seis pontos de vantagem sobre o colega de equipa Nico Rosberg, segundo na Hungria, após uma corrida em que o austra-liano Daniel Ricciardo (Red Bull) foi terceiro classificado.

O percurso é, muito prova-velmente, o mais desequili-brado das últimas edições,

com os 11 dias de competição a contemplarem uma única chega-da em alta montanha, na Senhora da Graça (Mondim de Basto), a re-duzirem a mítica Torre a um mero ponto de (dupla) passagem e a oferecem demasiados quilómetros (quase 36) em exercício individual para um pelotão maioritariamente de trepadores.

No ano do regresso dos “gran-des” à estrada, a prova rainha do calendário nacional pisca o olho ao Sul, entrando em território alente-jano (Alcácer do Sal) pela primeira vez desde 2008, e inova, trazendo para o ciclismo o “salto” de Fafe, um dos famosos troços do Rali de Portugal, e recuperando a região Oeste, com a estreia de Nazaré e Arruda dos Vinhos e a passagem na Serra de Montejunto.

Tudo começa amanhã, em Oli-veira de Azeméis, onde os ciclistas vão sair um a um para percorrer os 3,6 quilómetros do prólogo que vai definir quem vai ser o primeiro ca-misola amarela da 78ª edição.

No dia seguinte, em Ovar, jun-to à praia do Furadouro, será dado o arranque para a primeira etapa, uma ligação de 167,4 quilómetros

CICLISMO

Volta a Portugal “perde” alturaA 78ª Volta a Portugal em bicicleta “aboliu” as chegadas em alto, num percurso de 1.618,7 quilómetros, entre Oliveira de Azeméis e Lisboa, em que a Senhora da Graça é insuficiente para contrapor a distância excessiva em contrarrelógio

até ao centro de Braga, que vai ficar completa quando o pelotão cum-prir um circuito final que passa duas vezes pelo Bom Jesus e pelo Sameiro.

O Minho vai continuar a ser ce-nário dos 160 quilómetros da se-gunda tirada, que parte de Viana do Castelo e ruma a Fafe, onde a ca-ravana vai encontrar o inédito piso em terra (2,2 Km) de um dos troços mais famosos do Rali de Portugal, o “Salto da Pedra Sentada”, coin-cidindo com um prémio de monta-nha de 2ª categoria.

Ao quarto dia, a prova entra no nordeste transmontano, partindo de Montalegre em direcção a Mace-do de Cavaleiros para 158,9 quiló-metros, cuja principal dificuldade é a travessia da Serra de Bornes, uma contagem de 2ª categoria a 36 qui-lómetros da meta.

O primeiro domingo da Volta a Portugal está reservado, como não

poderia deixar de ser, para a Senho-ra da Graça, que é também a única chegada em alto. Serão 191,9 qui-lómetros entre Bragança e o ponto mais alto de Mondim de Basto.

O dia 6 de Agosto será histórico para a prova, que regressará final-mente às estradas alentejanas, com Alcácer do Sal a ser a cidade de partida para os 187,5 quilómetros até Setúbal, que incluem passagens em Montemor-o-Novo e Vendas Novas.

Mas é Lisboa que vai definir e coroar o vencedor da 78.ª Volta a Portugal. Num percurso com tão poucos momentos decisivos, vai caber ao contrarrelógio do último dia, cujos 32 quilómetros vão ter início em Vila Franca de Xira, ba-ralhar para decidir as contas da ge-ral, conhecida em plena Praça do Comércio.

JTM/Lusa

Froome fez o “tri” no Tour

O ciclista britânico Chris Froome (Sky) conquistou o terceiro triunfo na Volta a França, repetindo os triunfos de 2013 e 2015. Froome terminou a prova à frente do francês Romain Bardet (AG2R) e do colombiano Nairo Quintana (Movistar).

Dentro do programa de pre-paração traçado para a nova época, que para os “encarna-

dos” começa mais cedo, a 7 de Agos-to, com o encontro para a Supertaça, os tricampeões de Portugal derrota-ram o Wolfsburgo, por dois golos sem resposta, “fabricados” pela dupla Jo-nas-Mitroglou. No “onze” inicial, Rui Vitória integrou dois reforços, André Horta e Cervi, sendo ainda de desta-car a presença na baliza de Júlio César durante a segunda parte, depois do guarda-redes brasileiro ter ficado fora

Costa Santos Sr.*

dos relvados na parte final da época passada devido a lesão.

Numa análise sucinta à partida, que juntou duas equipas que atingi-ram os quartos de final da Liga dos Campeões na última temporada, im-porta salientar que, apesar da vitó-ria só ter sido conseguida no segun-do tempo, nunca a superioridade do Benfica esteve em discussão, o que também poderá significar alguma in-capacidade atacante para materializar esse domínio. É natural que os auto-

matismos ainda não estejam na sua “afinação” total, muito embora Rui Vitória tenha trabalhado com todo o plantel - à excepção de Eliseu, ainda em gozo de férias devida à sua parti-cipação no Europeu - e o conhecimen-to entre o plantel seja “velho”, permi-tindo um mais rápido apuro da forma desejada.

Esta vitória vem aguçar o apetite para o jogo de apresentação aos só-cios, frente ao Torino, numa oportu-na homenagem à equipa italiana que pereceu num desastre de avião, em Itália, precisamente no regresso a casa depois de um jogo com o Benfica.

Os tricampeões portugueses ainda continuam no mercado para vender - Samaris e Talisca são os jogadores na calha para deixar a Luz - e comprar, tendo na mira está um número oito que pode muito bem vir a ser Benta-leb, de 21 anos, jogador do Tottenham que não entra nos planos do técnico Mauricio Pochentino, e que preenche as exigências de Rui Vitória, com a particularidade de poder ainda fazer a posição “6”.

* Jornalista profissionalespecializado em desporto

Rafa Silva a caminho do FC Porto

Rafa Silva, internacional português de 23 anos estará prestes a trocar o Sporting de Braga pelo FC Porto, num negócio que ronda os 20 milhões de euros, de acordo com o Diário de Notícias (DN). Até agora a transferência mais cara, internamente, foi a de João Moutinho, em Julho de 2010, do Sporting para o FC Porto por 11 milhões de euros - negócio que chegou depois aos 15 milhões de euros quando o médio saiu para o Monaco – pelo que Rafa estará assim perto de entrar na história do futebol português. Segundo o DN, o Benfica também tentou contratar o extremo, para o lugar de Gaitán, mas não chegou aos números exigidos por António Salvador e ficou-se pelos 16 milhões de euros.

Terça-feira, 26 de Julho de 201614 JTM | ACTUAL

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ARQ

UIVO

TAILÂNDIA

Ministra declara guerra ao turismo sexualEliminar a indústria do sexo é um dos objectivos assumidos pela ministra do Turismo da Tailândia, que pretende apostar num turismo de qualidade. No entanto, a ideia é vista como irreal num país onde os negócios de bordéis e casas de massagens estão bem consolidados

A indústria do sexo da Tailândia volta a estar sob fogo, com a mi-

nistra do Turismo a manifes-tar-se empenhada em livrar o país dos quase omnipresentes bordéis visados por várias rusgas policiais nas últimas semanas em Banguecoque.

Para quem está ligado ao turismo sexual indústria ad-verte que uma restrição a es-ses serviços prejudicaria uma economia claudicante que tenta recuperar do período de agitação política que deixou a Tailândia à beira da recessão em 2014. No entanto, a mi-nistra do Turismo, Kobkarn Wattanavrangkul, minimiza o peso da indústria do sexo na atracção de visitantes.

“Os turistas não vêm à Tailândia por causa disso. Vêm pela nossa bela cultura. Queremos que a Tailândia te-nha um turismo de qualidade e que a indústria do sexo de-sapareça”, afirmou a gover-nante, em declarações à agên-cia Reuters.

Embora seja um país pre-dominantemente budista e muito conservador, a Tailân-

dia abriga uma vasta indús-tria do sexo, especialmente para servir os próprios tailan-deses, ainda que multidões de turistas também circulem pelos luminosos bordéis, ba-

res com dançarinas e casas de massagens, tanto em Bangue-coque como noutros pólos tu-rísticos.

A prostituição é ilegal no país, mas a lei é invariavel-

mente ignorada. Especialistas ouvidos pela Reuters consi-deram que será difícil livrar a Tailândia de uma indústria tão consolidada, e que ainda paga subornos a inúmeros polícias e funcionários pú-blicos. Para quem tenta pro-mover o bem-estar social dos trabalhadores do sexo, a meta de Kobkarn é, por isso, vista como irreal.

A iniciativa da ministra surge no quadro de uma ten-tativa do governo de transfor-mar a Tailândia num destino de luxo, para atrair turistas com alto poder de compra. Graças às suas praias e tem-plos, que foram posters do turismo asiático durante dé-cadas, o país espera mesmo estabelecer um recorde na en-trada de turistas em 2016.

“O governo militar recu-sa reconhecer a proliferação da prostituição e a sua con-tribuição para a economia e o turismo”, lamenta Panom-porn Utaisri, da “NightLi-ght”, ONG católica que ajuda mulheres que trabalham na indústria do sexo a encontrar profissões alternativas.

Não existem estimativas oficiais sobre montantes mo-vimentados por esse sector, nem da receita turística que dele provém.

Segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para a Sida (UNAIDS) estima--se que existam 123 mil traba-lhadores do sexo na Tailândia e 37 mil no vizinho Camboja.

Durante o mês passado, a polícia fez rusgas em deze-nas de bordéis em grandes cidades, o que foi classificado como uma operação de roti-na para combater o trabalho infantil e a imigração ilegal. Porém, só um dos estabeleci-mentos foi encerrado.

O sector de turismo repre-senta cerca de 10% da econo-mia interna, e grupos ligados à indústria do sexo dizem que uma Tailândia livre de prostituição, como pretende a ministra, prejudicaria essa percentagem.

A “Swing” (“Service Workers in Group”) e a “NightLight” as-seguram que abraçariam a ideia do governo se houvesse um pla-no de apoio para quem trabalha nessa indústria.

Por causa dos representantes dos agregados familiares acima mencionados não apresentarem os documentos mencionados no pra-zo fixado, pelo que, estes não reúnem os requisitos exigidos para a candidatura, nos termos dos n.º 3 do artigo 9.º do Regulamento de Candidatura para Atribuição de Habitação Social, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 296/2009.

Para os devidos efeitos vimos por este meio notificar os representantes dos agregados familiares da lista de candidatos a habitação social abaixo indicados, nos termos do n.º 2 do artigo 72.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro:

ANÚNCIO

[ N.º 50/2016 ]

Tendo este Instituto publicado um anúncio na imprensa de língua chinesa e língua portuguesa, no dia 10 de Maio de 2016, a solicitar aos interessados acima mencionados para apresentarem por escrito as suas contestações pelos factos acima referidos no prazo de 10 (dez) dias a contar da data de publicação do referido anúncio, entretanto não os fizeram. De acordo com artigo 5.º, nº. 3 do artigo 9.º, alínea 1) do artigo 11.º do Regulamento de Candidatura para Atribuição de Habitação Social, aprovado pelo Despacho do Chefe do Executivo n.º 296/2009, e em conformidade com o despacho do signatário, exarado nas Propostas nºs 1657/DHP/DHS/2016, 1645/DHP/DHS/2016 e 1648/DHP/DHS/2016, as respectivas candidaturas foram excluídas da lista geral de espera por IH.

* Simultaneamente, foram cessados as concessões abono de residência por os agregados familiares beneficiários terem em sidos excluidos da lista geral de espera, de acordo com os termos da alinea 1) do n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento Administrativo n.º 23/2008 (Plano Provisório de Atribuição de Abono de Residência a Agregados Familiares da Lista de Candidatos a Habitação Social) e o despacho do signatário, exarado na Proposta acima mencionada.

Caso queira contestar a respectiva decisão, nos termos dos artigos 148.º e 149.º e n.º 2) do artigo 150.º do Código do

Procedimento Administrativo, pode reclamar da respectiva decisão administrativa, ao Presidente deste Instituto, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data de publicação do presente anúncio, a reclamação não tem efeito suspensivo; ou pode apresentar directamente recurso judicial ao Tribunal Administrativo, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de publicação do presente anúncio, nos termos do artigo 25.º do Código de Processo Administrativo Contencioso, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 110/99/M, de 13 de Dezembro e do artigo 30.º da Lei n.º 9/1999.

Instituto de Habitação, aos 22 de Julho de 2016.

O Presidente, Arnaldo Santos

312013048823120130592831201304337312013039333120130540531201304960

AO IEONG WASOU CHI HOUSOU KA LON*WONG KUAN KUAN*FUNG YIT LING*AO WAI KUONG

Nome N.º do boletim de candidatura

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | ACTUAL 15

ESTADOS UNIDOS

Críticas de Sanders abalam democratasPressionada por Bernie Sanders, a presidente do Partido Democrata anunciou que vai renunciar ao cargo, confirmando focos de tensão a poucas horas da abertura da convenção de Filadélfia

CHINA/COREIA DO SULO ministro chinês dos Negócios Estran-geiros culpou a Coreia do Sul por preju-dicar a “confiança mútua”, ao concordar com a instalação do sistema antimísseis norte-americano na península corea-na, noticiou a agência Yonhap. Pequim e Moscovo têm tecido duras críticas àquele sistema por entenderem que fortalecerá a capacidade militar dos EUA na região.

JAPÃOO Japão, terceira economia mundial, teve um excedente comercial no pri-meiro semestre, o primeiro superavit desde o acidente nuclear de 2011 em Fukhushima. Segundo um comunicado do Ministério da Economia, o resultado deveu-se à perda de valor das importa-ções, por causa da queda dos preços do petróleo.

NEPALO Primeiro-Ministro do Nepal renun-ciou ao cargo antes da votação de uma moção de censura apresentada pelo Congresso Nepalês, partido maioritário no Parlamento mas relegado a principal da oposição pelo governo de coligação, e o Partido Comunista do Nepal-Maoís-ta Central, que era o principal aliado do Partido Comunista marxista-leninista, do líder do Executivo. Sharma Oli estava no poder há nove meses.

MALÁSIAAs autoridades da Malásia recuperaram os corpos de oito indonésios e procu-ram outros 20 dados como desapareci-dos, após o naufrágio de um barco no sul do Estado de Johor, na noite de sá-bado. O barco tinha mais de 60 pessoas a bordo quando naufragou.

TIMOR-LESTEA vice-ministra da Educação timorense enalteceu o apoio de Portugal ao desa-fio de reintrodução e consolidação da língua portuguesa no país. Dulce de Je-sus Soares falava em Díli num encontro com 27 professores portugueses que chegaram a Timor-Leste no âmbito pro-jecto Formar Mais.

ANGOLAOs EUA subiram ao primeiro lugar da origem das importações angolanas no primeiro trimestre de 2016, ultrapas-sando a China e colocando Portugal no terceiro lugar, indicam dados do Mi-nistério das Finanças, compilados pela Lusa. Globalmente, o valor aduaneiro das importações angolanas caiu 41%.

MOÇAMBIQUEO Presidente moçambicano condicio-nou a recomendação do Fundo Mone-tário Internacional, de uma auditoria externa à dívida pública, aos resultados das averiguações da Procuradoria-Geral República e do Parlamento. “Estes dois órgãos são soberanos neste país”, de-clarou Filipe Nyusi, citado no jornal “O País”.

TURQUIAIstambul acolheu no domingo uma ma-nifestação contra a recente tentativa de golpe de Estado, reunindo pela pri-meira vez opositores e partidários do Presidente turco Recep Tayyip Erdogan. “Nem golpe de Estado, nem ditadura!”: gritaram milhares de turcos que invadi-ram a praça Taksim em defesa da demo-cracia.

VOLTA AOMUND

A presidente do Partido Democrata norte-americano, Debbie Wasserman Schultz, vai demitir-se do car-go, no final da convenção de investidura de Hillary

Clinton, que começou ontem [hoje em Macau], em Filadél-fia. “A melhor maneira, para mim, de cumprir os objecti-vos é demitir-me do cargo de presidente do partido no final da convenção”, escreveu, num comunicado, referindo-se à campanha eleitoral dos próximos meses para a presidência da Casa Branca.

O anúncio da demissão surge na sequência da publica-ção, na sexta-feira, no site da Wikileaks, de cerca de 20.000 mensagens internas do partido democrata, entre outros do-cumentos. As mensagens da direcção do partido revelam uma possível parcialidade durante as eleições primárias para eleger o candidato democrata à Casa Branca, tendo a

PORTUGAL

Marcelo quer acalmar crispação política

escolha recaído em Hillary Clinton em vez de Bernie San-ders, seu rival.

As mensagens apontam para uma desestabilização da candidatura de Bernie Sanders, que acabaria por ser prete-rido a favor de Hillary Clinton.

Durante a campanha, Sanders já tinha acusado aberta-mente Wasserman Schultz de não desempenhar sua função de presidente do partido de forma neutra, e chegou a pedir a imediata renúncia ao cargo para evitar que a disputa in-terna fosse manchada por suspeitas.

No domingo, Jeff Weaver, que foi chefe da campanha de Sanders, não escondeu a enorme irritação com o caso. “Eles diziam que era neutros, e nós sabíamos que não eram. Agora, temos a prova de que tentavam plantar histórias negativas so-bre Sanders. Os eleitores estão furiosos, e com razão”, disse.

Marcelo está a ver um Julho quente na política portu-guesa, com muita crispação.

Para que este Verão quente de 2016 não se prolongue, o Presidente da República recebeu ontem em Belém todos os partidos com assento parla-mentar. Os objectivos são claros: pôr água na fervura do combate político, discutir as sanções e criar um clima para que haja orçamento para 2017.

No domingo, o Presidente da Re-pública comentou que “como é habi-tual em todos os meses de Julho, não sei se por cansaço, se é porque está a acabar o trabalho do Parlamento, se é porque há ali uma espécie de acerto de contas a fazer em relação ao passa-do preparando o futuro, há uma cer-ta subida de temperatura nos actores políticos”.

Marcelo recorreu à sua “experiên-cia” para desvalorizar esta “subida de temperatura nos actores políticos” que se reflecte “no que se dizem, no que se chamam, naquilo que pensam ou não pensam mas dizem que pen-sam sobre o país”. É também para apelar à moderação que Marcelo Rebelo de Sousa começou a receber ontem ao meio-dia [hora de Portu-gal] os partidos, em audições que só acabaram ao final da tarde. A ordem é dos votos nas legislativas: PAN, PEV, PCP, CDS, BE, PS e PSD. Hoje é dia de ouvir os parceiros sociais CGTP, CIP, CCP e CTP (a UGT já foi ouvida no dia 20).

Quão quente esteve Julho? A tal temperatura política eleva-

da tem tido vários momentos. Desde logo o acordo entre PS e PSD para a eleição do presidente do Conselho Económico e Social (CES) – que vi-

FOTO

ARQ

UIVOPresidente da República admitiu

que sanções de Bruxelas seriam um tema “naturalmente” debatido nas audições que decorreram ontem em Belém com todas as forças do Parlamento

ria a falhar. Por outro lado, mesmo no plano em que PS e PSD se entenderam (nos juízes para o Tribunal Constitu-cional – com BE à mistura), enfureceu--se o PCP, por considerar essa atitude “discriminatória”.

A juntar a isso, já se vão ouvindo mais vozes críticas da geringonça. Ain-da no domingo, Vital Moreira escre-veu no blogue Causa Nossa que “estes meses mostraram o fosso intransponí-vel entre o PS e os seus parceiros de maioria parlamentar em matérias tão decisivas como a UE, a disciplina or-çamental e a dívida pública”. Para o ex-eurodeputado, ao PCP e ao BE “só lhes interessa ‘sacar’ do PS as vanta-gens acordadas, sem terem de pagar o preço pela corresponsabilização em outras políticas”.

Para ajudar à instabilidade, Pas-sos e Costa fizeram discursos inter-nos em que deixam a dúvida quanto à hipótese de uma crise política ou até eleições. O primeiro-ministro – numa reunião com o grupo parlamentar do PS na última terça-feira – terá sido tão pessimista que alguns deputados ficaram a pensar que haveria eleições antecipadas.

No dia seguinte foi o líder da opo-sição a antecipar a instabilidade. No Conselho Nacional do PSD, Passos Coelho disse que “o problema para o país vai colocar-se muito antes das eleições [autárquicas]”. E adiantou: “Gozem bem as férias, que em Setem-bro vem aí o diabo.”

Mas Marcelo quer estabilidade po-lítica, pelo menos até às autárquicas. É isso que vai dizer aos partidos e já afirmou publicamente: “Continuo a entender que as eleições agora no fu-turo são as dos Açores, em Outubro, e são as para as autarquias em Outubro do ano que vem”.

Sanções: Passos culpa Costa No domingo, o Presidente revelou

que as sanções vão ser “naturalmen-te” um assunto discutido com os par-tidos. Alinhado com o que tinha dito António Costa, Marcelo disse que “não há a mínima lógica em sanções”. Seja para castigar o que fez o governo de Passos seja para castigar o que está a fazer o de Costa.

E voltou a defender as contas e a credibilidade do ministro das Finan-ças, Mário Centeno: “Os resultados até Junho mostram que não há uma derrapagem orçamental.”

No sábado, Costa tinha puxado dos galões de jurista (foi aluno de Marcelo em Direito) para destacar a falta de força legal na aplicação de sanções. Houve quem interpretasse que o primeiro-ministro esteja dis-posto a processar Bruxelas. Contac-tado pelo DN, o gabinete de Costa limitou-se a remeter para essas mes-mas declarações.

Quem destoou do alinhamento foi o líder da oposição, Passos Coelho, que discursou na tradicional Festa do Chão da Lagoa, do PSD-Madeira. O presidente do PSD começou por reforçar que “não é justo que se apli-quem sanções a Portugal”. No entan-to, disse que este processo só chegou a este ponto porque “muitos dos go-vernos da Europa, hoje, têm dúvidas sobre aquilo que se está a passar em Portugal, sobre as reformas importan-tes que estão a ser revertidas, sobre a maneira como estamos a andar para trás em vez de andar para a frente”.

JTM/DN

Rui Pedro Antunes*

Terça-feira, 26 de Julho de 201616 JTM | OPINIÃO

Sobre Munique, pingaram as sondagens no Twit-ter. Agora já é possível saber os resultados das opiniões à boca das notícias.

Confirmou-se, os dois candidatos mais populares são: 1) os que acham que terrorismo islâmico é uma redundância e 2) os que, achando outros que o islâ-mico é terrorismo, para combater esse abuso defen-dem que o terrorismo não é islâmico.

Assim, antes de se conhecerem pormenores bási-cos sobre Munique (quem? quantos?), já se escrevia: “Outra vez terroristas islâmicos”, uns, e “lá vão ter de inventar mais um comunicado do Daesh...”, outros.

Sobre o atirador ter dito “sou alemão”, logo se concluiu: o atentado era da extrema-direita alemã. Atrevida hipótese porque, na Alemanha (e aliado a terroristas islâmicos), houve um terrorismo de extre-ma-esquerda ainda há poucos anos.

Depois soube-se que o terrorista, se era alemão, também era iraniano. Deu para cada lado puxar a brasa à sua sardinha...

E, finalmente, soube-se que o atirador (e terroris-ta, porque era o que ele pretendia, terror) era uma cabeça destrambelhada, tendo por cúmplices só os macaquinhos no sótão.

A imediatez com que hoje se opina não é necessá-rio defeito.

O problema é um dos seus efeitos: a crise de cres-cimento da Internet trouxe pior jornalismo.

De Nice não tivemos testemunhos sobre uma criança esmagada por uma roda que a queria matar.

Muita falta de factos e excesso de opinião. É um paradoxo acharmos tanto quando não sabe-

mos o que nos acontece.JTM/DN

FERREIRAFERNANDES*

UM PONTO É TUDO

O malucode Munique

talvez nos tenhaajudado

A batalha pela TurquiaLEONÍDIO PAULO

FERREIRA*

O que sabemos do que se passou na Turquia na noite de 15? Que militares saíram à rua em Ancara e em Istambul, que na capital o

Parlamento foi atacado enquanto na metrópole do Bósforo as pontes estiveram bloqueadas por tan-ques; e que o hotel em Marmaris onde o presidente estava de férias foi também bombardeado, mas já sem ele lá.

O que sabemos sobre a reação ao golpe? Que Erdogan usou as redes sociais para apelar à popu-lação que desafiasse os militares e que todos os par-tidos turcos condenaram o ataque.

O que sabemos da retaliação aos golpistas? Que Erdogan e o primeiro-ministro Yildirim acusam Gü-len e os seus seguidores nas forças armadas de te-rem organizado o putsch, que exigem que o clérigo seja extraditado já dos Estados Unidos e que está em curso uma vastíssima purga à confraria Hizmet.

O que sabemos das críticas à dureza de Erdo-gan? Que os europeus estão escandalizados com o possível regresso da pena de morte e que os ameri-canos consideram inaceitável as suspeitas de apoio aos golpistas; que a metade dos turcos que nunca votou Erdogan ou AKP receia que os islamocon-servadores aproveitem para limpar o aparelho do Estado dos críticos e prosseguir a erosão do legado laico de Atatürk.

O que sabemos de Erdogan? Que é o político mais bem-sucedido da história da Turquia, tendo sido eleito autarca de Istambul, primeiro-ministro e em 2014 presidente; que foi preso em 1997 por de-clamar um poema em que falava de minaretes, que tem dedicado a última década a agradar à metade conservadora da Turquia e que de início era bem--visto pela União Europeia por manter os generais nos quartéis; que sob a sua liderança o país tem sido um caso de sucesso económico; que quer celebrar em 2023 o centenário da república fundada por Ata-türk sobre as ruínas do Império Otomano, exibindo crescentes tiques autoritários.

O que sabemos da vocação europeísta da Tur-quia? Que começou na era otomana, quando a cor-te trocou o Topkapi pelo Dolmabahce, um palácio tipo Versalhes à beira-Bósforo; que foi realçada por Atatürk, que adoptou o Código Civil Suíço, man-dou os homens trocar o fez pelo chapéu e fez das turcas cidadãs, com uma das filhas piloto de guer-ra; que foi confirmada pelos governantes turcos que desde 1963 pediram a adesão à União Europeia; e que chegou a ser a aposta de Erdogan, a ponto de este dar direitos culturais aos curdos e acabar com a pena de morte.

O que sabemos de como se sente a Turquia? Que está dividida entre os que querem o Ocidente como modelo e os que preferem um destino entre o neo--otomanismo e o panturquismo; que sente que os americanos apenas estão preocupados com a base de Incirlik para bombardear o Estado Islâmico e os europeus só querem alguém que sustenha a vaga de refugiados.

O que sabemos que podemos fazer para salva-guardar o país de Atatürk e mantê-lo ponte com o mundo islâmico? Não criar complexo de cerco à Turquia, admitir que a rejeitámos no passado, acei-tando-a na NATO mas não na UE, e sobretudo não diabolizar Erdogan.

Há uma batalha pela Turquia para ganhar.JTM/DN

O que sabemos que podemos fazer para salvaguardar o país de Atatürk

e mantê-lo ponte com o mundo islâmico? Não criar complexo de

cerco à Turquia, admitir que a rejei-támos no passado, aceitando-a na NATO mas não na UE, e sobretudo

não diabolizar Erdogan

2ª Vez “JTM” - 26 de Julho de 2016

Acção Ordinária nº CV3-15-0056-CAO 3º Juízo Cível

Autor: VENETIAN MACAU, S.A., com sede em Macau, na Estrada da Baía de Nossa Senhora da Esperança, The Venetian Macau Resort Hotel, Executive Offices - L2, Taipa. Rés: 1. R G MACAU LIMITADA, ora ausente em parte incerta, com última sede conhecida em Macau, na Estrada da Baía de Nossa Senhora da Esperança, S/N, Venetian Macau, The Grand Canal Shoppes, Loja 2503, Taipa.2. R G HONG KONG LIMITADA, ora ausente em parte incerta, com última sede conhecida em RM2606-7 Fook Yip Bldg., 53-57 Kwai Fung Crescent Kwai Chung NT, Hong Kong.

FAZ-SE SABER que, por este Juízo e Tribunal, correm éditos de TRINTA (30) DIAS, contados da segunda e última publicação dos respectivos anúncios, CITANDO as Rés acima identificadas, para no prazo de TRINTA (30) DIAS, contestarem, querendo, a Acção Ordinária, acima identificada, conforme tudo melhor consta da petição inicial, cujos duplicados se encontram neste 3º Juízo Cível à sua disposição e que poderão ser levantados nesta secretaria nas horas normais de expediente, sob pena de não o fazendo no dito prazo, seguir o processo os ulteriores termos até final à sua revelia. Se não contestarem, não se consideram reconhecidos os factos articulados pela Autora.

Consigna-se que é obrigatória a consitutição de advogado, no caso de quererem contestar.Em síntese, a Autora, pede que a acção seja julgada procedente por provada e em

consequência serem as Rés solidariamente condenadas a pagar à Autora as seguintes quantias:a) A quantia de HKD$312.329,67 a título de prestações facturadas, vencidas e não pagas;b) Juros calculados sobre a quantia prevista na alínea a) desde a data de vencimento de cada

factura, a uma taxa de juros correspondente ao triplo da taxa de juros legal;c) A quantia de HKD$16.648,98 a título de cláusula penal;d) Juros calculados sobre a quantia prevista na alínea c) desde a data da citação, à taxa de

juros legal, acrescida de uma sobretaxa de 2% ao ano;e) O valor correspondente ao imposto do selo efectivamente pago pela Autora, por força

da celebração do Contrato, no valor de MOP$12.292.46, mas cujo montante final está ainda por fixar em processo de impugnação pendente.

Caso as citandas pretendam beneficiar do regime geral de apoio judiciário, deverão dirigir-se ao balcão de atendimento da Comissão de Apoio Judiciário, sito na Alameda Dr. Carlos D’Assumpção, nº 398, Edf. CNAC, 6º andar, Macau, para apresentar seu pedido, sendo que poderão pedir esclarecimentos através do telefone nº 2853 3540 ou correio electrónico info@caj.gov.mo.

Para o efeito, terão de comunicar ao procesoo a apresentação do pedido àquela Comissão, para beneficiar da interrupção do prazo processual que estiver em curso, nos termos do nº 1, do artº 20º, da Lei 13/2012, de 10 de Setembro.

R.A.E.M., 15 de Julho de 2016.

O Juiz de Direito, Carlos Armando da C. R. de Carvalho

O Escrivão Judicial Auxiliar,Choi Hong Ieong

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO

2ª Vez “JTM” - 26 de Julho de 2016

Proc. Insolvência nº CV3-15-0002-CFI 3º Juízo Cível

Requerente: LAU JORGE TERESA aliás TERESA LAU JORGE aliás TERESA LAO aliás LAU LAI NGO, residente em Macau, na Estrada de Adolfo Loureiro, nº 12-I, Edif. Lai Un, 4º andar K. Requerido: JORGE CARLOS ALBERTO, com última morada conhecida em Macau, na Estrada de Adolfo Loureiro, nº 12-I, Edif. Lai Un, 4º andar K.

FAZ-SE SABER que, por sentença de 12/07/2016, proferida nos presentes autos, foi declarada a INSOLVÊNCIA do requerido JORGE CARLOS ALBERTO, residente em Macau, na Estrada de Adolfo Loureiro, nº 12-I, Edif. Lai Un, 4º andar K, tendo sido fixado em 30 dias o prazo para os credores reclamarem os seus créditos, conforme o disposto no artigo 1089º, nº 1 do C.P.C.

Foi nomeado administrador judicial o Sr. Dr. Duarte Santos, advogado, com domicílio na Avenida Comercial de Macau, nº 301-355, Edifício FBC, 8º andar F, Macau.

Macau, 14 de Julho de 2016.

O Juiz de Direito, Carlos Armando C.R. de Carvalho

A Escrivã Judicial Adjunta,Wong Sio Ieong

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO

“JTM” - 26 de Julho de 2016

Cumprimento de Obrigações Pecuniárias nº PC1-16-0280-COP Juízo de Pequenas Causas Cíveis

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUÍZO DE PEQUENAS CAUSAS CÍVEIS

ANÚNCIO

A Juiz,Lap Hong Lou Silva

O Escrivão Judicial Auxiliar,Ng Pui Hong

Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | OPINIÃO 17

MELCHIOR CARNEIROTERÁ QUE FECHARA Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) de Macau autori-zou, a pedido da Companhia de Jesus, a suspensão das actividades do Ins-tituto Melchior Carneiro, anunciou aquele organismo da Administração. O Instituto Melchior Carneiro, que lecciona o ensino secundário, encon-tra-se envolvido numa polémica des-de o início do ano lectivo 1995/1996 devido à substituição do padre je-suíta Benjamim Videira Pires na direcção do estabelecimento. Uma parte dos alunos e encarregados de educação recusou aceitar a legitimi-dade da substituição de Videira Pi-res pelo também jesuíta Joseph Tam num processo que culminou, a meio do ano lectivo com a suspensão das aulas no Instituto a pedido da enti-dade tutelar. Em comunicado à im-prensa, a DSEJ indica que autorizou a suspensão das actividades escolares do Instituto com efeitos a partir de 1 de Agosto de 1996 até 31 de Julho de 1997. Em fase da decisão, os Serviços de Educação de Macau alertam os encarregados de educação e os estu-dantes “para a situação irregular do Instituto Melchior Carneiro, cujas habilitações académicas ali adquiri-das não podem ser reconhecidas”. O comunicado assinalado pela directo-ra dos Serviços, Maria Edith da Silva refere ainda que a DSEJ está “ciente que a decisão agora tomada “é a que melhor salvaguarda os direitos e inte-resses dos alunos”.

NOTAS DE CEM DÓLARESNINGUÉM AS QUEROs bancos em Macau estão a recu-sar o câmbio de notas de 100 dólares norte-americanos datadas de 1990 devido à suspeição da existência de grande quantidade de notas falsas daquele ano em circulação na região. Uma ronda efectuada pela Lusa per-mite concluir que a maioria dos ban-cos portugueses a operar em Macau se recusa a receber e a trocar as notas de 100 dólares norte-americanos de 1990, alegando questões de insegu-rança e de risco na operação. No Ban-co Nacional Ultramarino, a gerente da agência central da instituição, Isa-bel Clemente, revelou a “existência de uma nota interna do banco que proíbe o câmbio das notas de 100 dó-lares americanos datadas de 1990”.

É Verão na Europa

É Verão na Europa e, por entre as grandes figuras (ou ex-figuras) do olimpo político europeu, só uma gozará verdadeiramente dos luxos do far niente,

tempo de convalescença reservado aos ex-sobrecarrega-dos das tarefas de salvar o mundo do apocalipse... ou o seu oposto!

David Cameron deu o tom do seu estado de espírito, antecipando um merecido período de repouso, depois de anunciar o fim da sua liderança do governo. Uma vez feita a declaração pública de demissão perante os jornalistas, concentrados em frente ao 10, Downing Street, encami-nhou-se para a porta da residência oficial cantarolando:

Tu tu ru ru... tu tu ru ru...Fui a correr aos dicionários e só encontrei a expressão

numa antiga tábua de equivalência entre idioma normal e a linguagem dos políticos.

A tradução é:Desta estou safo...desta estou safo...

******Tento resumir, para mim mesmo, o sentido dos mo-

mentos que se vivem no quente Verão europeu, numa Europa confusa, por muitas razões acumuladas.

A elas me tenho referido, em tantas das minhas cró-nicas neste jornal, traduzindo as preocupações interna-cionais de cada momento, num continente-referência para nós, portugueses... e não só.

Exercício de síntese impossível este, naturalmente, porque num continente tão fragmentado, mesmo se prevalece, em grande parte dele, o manto aparente da integração europeia, forças começaram a mover-se há algum tempo já para o chamado “regresso da História”: nacionalismos, crescentes sinais de erosão do contrato social em sociedades com múltiplas clivagens étnicas e religiosas. E sobretudo o medo da invasão pelos estran-geiros, em forma pacífica mas, para alguns, económica e culturalmente inquietante como os refugiados, ou na forma violenta dos chamados “loucos de Deus” (les fous de Dieu), conforme o título do livro de Jean-Pierre Cha-brol.

Tem-se como adquirido que o problema da imigra-ção foi a grande força inspiradora do Brexit.

Como aliás na campanha de Trump. Que tem como condimento suplementar as vantagens eleitorais do con-tínuo assassinato de polícias brancos.

Na América é assimE as convenções nacionais dos dois partidos confir-

maram o que já se sabia: Trump contra Clinton, Hillary contra Donald.

A temperatura política eleva-se, ambos os candidatos são “criminosos” para as bases de apoio do candidato oposto. Ambos os candidatos são a santidade personifi-cada, para o seu próprio campo.

Ambos os candidatos farão a América melhor. Ou pior. Ambos os candidatos farão a América atingir os cumes do super-poder ou da total irrelevância no mundo.

Em Novembro, entre Hillary e Donald, um deles rece-berá o manto diáfano da fantasia, perdão, do poder vindo do povo que ciosamente deterá, reterá, por quatro anos.

Só o presidente eleito passará a ser probo, honesto, competente, eficaz. Até demonstrar o contrário.

O outro lamberá as feridas e escreverá as memórias. Que só os historiadores/politólogos vão ler.

Será ele/ela o actor da História que nunca se fará. Ou que se fará sem ele/ela....

Os percalços de BorisMá sorte, o avião que levava o Senhor Boris Johnson

para o primeiro encontro com os colegas europeus teve que fazer uma aterragem de emergência, ainda em solo britânico, e o novo ministro de Sua Majestade lá perdeu o jantar, acordado com a nova amiga Federica, a chefe da diplomacia europeia.

Não foi divulgada a ementa para essa iniciação po-lítico-gastronómica, mas os frustrados comensais terão agendado um serão onde terão cimentado a nova ami-

• • • HÁ 20 ANOSIn “Jornal de Macau”

e “Tribuna de Macau” 26/07/1996

Dito

“Defender a independência de Hong Kong significaria alterar o seu posicio-namento político, e as consequências seriam muito negativas. Esta posição é defendida por muito poucos. Não representa de forma alguma a maioria do povo. É prioritário que a maioria se demarque desta minoria”

David Chan, consultor jurídico da Associação Para a Promoção do Jazz em Macau, in “Hoje Macau”

CARLOSFROTA*

NOTAS SOLTAS

zade euro-britânica.Tal como o nosso celebrado Éder, também Federica

Mogherini necessitará de um mental coach para se desin-toxicar da facúndia borisiana!

Mesmo com esse pequeno arraso “técnico”, o Reino Unido estreou-se nos corredores e nas mesas de reunião de Bruxelas, como próximo ex-membro da União Eu-ropeia. Todos se interrogam sobre como será o futuro, observando o inefável Boris Johnson, a violentar-se a si próprio e a tentar ajustar a seriedade do discurso, à se-riedade do momento.

Com pretensa boa fé, em que ninguém acredita, mas que a necessidade política e o decoro diplomático obri-gam a levar a sério, promete o não abandono pelo Reino Unido dos amigos europeus, na continuação do papel de liderança do clube EUROPA que paradoxalmente atribui ao seu país, mas para cuja auto-exclusão contribuiu!

É séria esta dificuldade de descortinar contradições em gente tão... pragmática! Como é que fora dos mecanismos da cooperação política, o Reino Unido pode ser “mais euro-peu”, é mistério que o Senhor Boris Johnson vai revelar com um repentino golpe de magia... burlesca, tão ao seu jeito!

******John Kerry, entretanto, voltou à Europa e foi a Bru-

xelas coordenar-se com a UE sobre como apertar o cerco ao ISIS, tendo como respaldo o acordo alcançado com os russos, para uma acção concertada na Síria, tendente à solução política.

Será desta vez que os Estados Unidos e a Rússia re-solverão minimamente as suas diferenças, para abrir ca-minho ao tão almejado fim da guerra civil?

No hexágono gaulês reacende-se o debate interno, entre os socialistas de Hollande - que perdem ainda mais pontos nas sondagens depois de Nice - enquanto na direita Nicholas Sarkozy e Alain Juppé endurecem o discurso, para não deixarem Marine Le Pen colher ex-clusivamente os trunfos da contestação à liderança do presidente e às alegadas falhas da sua estratégia anti--terrorista.

A sementeira do terrorismo frutifica em argumentos a favor do estado autoritário. O estado de emergência é prolongado. E as liberdades públicas? E a islamofobia?

Citando Eduardo Lourenço, só confirmo o que tenho escrito frequentemente, resultado de alguma experiên-cia como observador: o que está a acontecer resulta do modo como a França não integrou as comunidades ori-ginárias das ex-colónias do Magreb.

Nas margens do BósforoA tentativa fracassada de golpe de estado em Ancara,

para pôr termo ao poder do presidente Erdogan, colo-cou a Turquia, há duas semanas, de novo, nas primeiras páginas dos jornais.

A importância geopolítica da Turquia, entre a Europa e a Ásia, e especificamente o seu papel no Médio Orien-te, requer uma análise atenta do que tal golpe represen-ta, o que o motivou e que consequências terá dos pontos de vista interno e internacional.

Erdogan apontou o dedo imediatamente ao clérigo Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, como ins-tigador do golpe. Que mensagem e que papel o desse homem que, pelos vistos, teve a capacidade de mobi-lizar grande parte do aparelho militar para derrubar o presidente eleito e acabar com o que vêem ser uma agenda política autoritária, o de reforço dos poderes pessoais, e não secular?

Encerra-se ou não esta tentativa falhada de derrube do re-gime na linha histórica de intervenção castrense na via polí-tica do país, como árbitro e guardião da herança de Ataturk?

A extensão inacreditável dos Juízes demitidos das suas funções é uma das expressões mais preocupantes do pós-golpe.

Erdogan nunca teve boas relações com o poder judi-cial que implicitamente acusa de excessiva benevolência para com os dissidentes à ordem social “erdoguiana”. Um pouco como o caso do Egipto do general Sissi, em que a suspeita é grande, nos círculos do poder, contra o poder judicial, por suspeita de simpatia para com os islamitas.

Pena de morte? É esta a ameaça para centenas e cen-tenas de militares presos, na maior purga das Forças Ar-madas do regime sucessor do Império Otomano.

* Primeiro Cônsul-Geral de Portugal em Macau.Docente da Universidade de S. José.

Terça-feira, 26 de Julho de 201618 JTM | LAZER

• • • SOB OS HOLOFOTES

Liane Ferreira

Escolher o palco em detrimento do “normal”Quando era jovem, Im Sio Sai não sentia que tivesse algum talento especial, no entanto, a situação mudou quando começou a fazer teatro. Durante algum tempo ainda tentou seguir uma vida “normal” com um emprego “normal”, mas a infelicidade sobrepôs-se e a actriz acabou por se render à terceira coisa que a faz mais feliz na vida, além da família e dos amigos

Na juventude, são mui-tas as dúvidas entre fazer o que se gosta

e aquilo que se pensa que é melhor e mais estável. Alguns arriscam, outros acabam por seguir a via mais segura, op-tando, nalguns casos, por res-peitar os desejos dos pais. Im Sio Sai é um destes casos, ou pelo menos foi durante deter-minado período de tempo.

“Depois de me licenciar, pensei seriamente no que iria fazer, entre ter um emprego normal ou ser actriz freelan-cer. Naquela altura, optei pela normalidade”, contou ao JOR-NAL TRIBUNA DE MACAU, notando que entrava no local de trabalho às 09:00 e saía às 18:00, “mas todos os dias era um sofrimento”. “Todos os dias me questionava porque é que estava ali. Até que pensei: devo aproveitar enquanto sou jovem para fazer aquilo que gosto e ter interesse no meu trabalho”, disse.

Assim, ao fim de quatro meses de trabalho, tornou-se freelancer. Antes disso, o curso “normal” de relações públicas e marketing também foi uma escolha influenciada pelo “de-sejo da família”. “Eles estavam preocupados com a possibili-dade de ser difícil encontrar trabalho se tivesse estudado teatro”, afirmou.

“Quando me lembro disso, arrependo-me muito. Quando enfrentamos uma coisa de que não gostamos, é muito difícil desenvolver-nos, por isso, en-

quanto estava a estudar era infeliz”, confessou, acrescen-tando que desde que se tornou actriz freelancer poderá até “não ter uma vida muito boa, mas já é suficiente e feliz”.

Apesar de tudo, considera haver uma interligação entre o teatro e a área de relações pú-blicas e marketing, porque am-bos exigem trabalho criativo e performances.

O teatro entrou na vida de Im Sio Sai quando era pe-quena, pois apesar de não ter grandes interesses, gostava de cantar e dançar. “Talvez nessa altura tenha começado a nas-cer em mim o talento para o espectáculo”, disse a jovem, nascida em Macau.

“Quando era pequena não tinha boas notas na esco-la, nem nenhuma habilidade especial, por isso sentia-me sempre muito perdida. No en-tanto, quando entrei em con-tacto com o teatro, a minha vida mudou”, disse, notando que foi um “sentimento muito profundo”, porque passou “a sentir que tinha um objectivo”.

Admitindo que começou lentamente a “ficar viciada” em teatro, fez cursos de tea-tro, assistiu a muitas peças e ajudou em produções. “Além da minha família e amigos, a coisa mais importante na mi-nha vida é teatro”, confessou a actriz, que sobe aos palcos há 12 anos.

A primeira experiência ocorreu num concurso da es-cola secundária e o grupo ga-nhou um prémio de mérito. Além disso, participou em concursos de canto, e apesar

de nunca ter ganho nenhum, foi sempre incentivada pelos colegas a avançar.

“Sempre me vi com uma perspectiva muito negati-va. Mas, depois de entrar em contacto com o teatro, com os aplausos do público e os resul-tados desse trabalho, comecei a sentir satisfação própria”, sa-lientou.

No teatro, Im Sio Wai gosta da colaboração e trabalho de

grupo, do facto de diferentes departamentos trabalharem em conjunto para o mesmo ob-jectivo. “Nem consigo colocar em palavras este tipo de satis-fação”, declarou.

“Para além disso e como faço muita comédia, gosto de dar felicidade aos espectado-res. Trazer felicidade às outras pessoas é uma fonte de felici-dade para mim”, disse, assu-mindo que gostaria de expe-

rimentar outros géneros. Por isso, pretende apostar em mais cursos da área teatral e de edu-cação, pois considera o teatro uma boa ferramenta de ensino.

Apesar de se interessar por televisão e cinema, admite que a grande paixão é o teatro, por-que lhe permite ver imediata-mente a reacção do público.

Como artista em Macau, considera que as artes e a cul-tura do território se têm de-senvolvido de forma muito independente e sem “pres-sões”. “Não precisamos de nos preocupar com os bilhe-tes vendidos, porque sabemos basicamente que com certeza não vamos ganhar dinheiro, portanto durante o processo criativo não pensamos em cair nas boas graças do público ou fazer das fotos de família um espectáculo”, declarou.

Referindo que as audiên-cias mantêm números estáveis, indica que, por vezes, é difícil encher auditórios pequenos. “Com espectáculos estrangei-ros é diferente, talvez devido às críticas do público. Prova-velmente, pessoas que nunca viram teatro ficam na fila de espera para ver essas obras”, disse a actriz, que também canta.

“Macau não tem poucos espectáculos mas talvez valha a pena discutir a populariza-ção destas formas de arte. O mais importante é garantir a qualidade. Macau tem muitos e bons artistas e cada vez mais pessoas que estudaram artes performativas, por isso, tenho muita confiança no futuro das artes no território”, concluiu.

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S3 Ghostbusters14:30 • 16:45 • 19:15 • 21:30

TORRE DE MACAUStar Trek Beyond (3D)14:30 • 16:45 • 19:30 • 21:30

GALAXYCentral Intelligence14:50 • 17:05 • 19:00 • 23:20

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Star Trek Beyond13:20 • 15:15 • 18:20 • 19:40 • 20:50 • 22:50

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21:00HBO

Insidious: Chapter 3

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Terça-feira, 26 de Julho de 2016 JTM | LAZER 19

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Brie Larson vai ser a “Capitã Marvel”A actriz Brie Larson, consagrada com um Óscar pelo seu desempenho no filme “Room”, de 2015, foi a escolhida para ser a “Capitã Marvel”, primeiro filme do universo Marvel com uma mulher heroína no papel principal. O anúncio foi feito na 47ª edição anual dos Comic-Con International, em San Diego, nos EUA. Antes de surgir no seu filme “a solo”, em Março de 2019 (segundo previsão dos Estúdios Marvel), Brie Larson poderá estrear-se com o fato da Capitã Marvel na próxima película da saga “Avengers”, actualmente em produção.

Salman Khan absolvido de acusações de caça furtivaUm tribunal indiano absolveu ontem Salman Khan, superestrela de Bollywood, pelo crime de matar animais selvagens protegidos, há 18 anos, pondo fim um dos casos de longa duração contra o actor. Salman Khan foi condenado em 2006 por caçar gazelas raras, enquanto gravava um filme no norte do Estado do Rajastão, oito anos antes. O actor foi condenado entre um a cinco anos de prisão, por dois casos separados de disparos contra animais, mas tem vindo a recorrer, impedindo assim o cumprimento da pena.

Lady Gaga cantou à capela em orfanato no MéxicoLady Gaga visitou o orfanato Casa Hogar, em Cabo San Lucas, no México, conversou com as crianças e interpretou uma versão à capela do sucesso “Born This Way”. Durante a visita, a cantora doou materiais escolares para as crianças e fez uma campanha na página do Facebook da Casa Hogar apelando a doações para o orfanato.

• • • CINEMA

“Ice Age”: adivinhem quem ainda não se extinguiu

Está de volta ao grande ecrã o mais famoso e nari-gudo esquilo da animação, Scrat, a comandar in-voluntariamente outra catástrofe alheia, no meio

dessa zelosa tarefa contínua que é a perseguição de uma bolota. Desde 2002 que não a larga, seja qual for o ce-nário... Vamos no quinto filme da franchise “Ice Age”, e parece que o desejo contabilístico não está nem aí para o facto de o assunto já ter praticamente derretido.

Aliás, a ideia da continuidade deve ser mesmo a de chover no molhado, porque, verdade seja dita, o box offi-ce da série vai crescendo no sentido inverso ao entusias-mo da crítica (em franco e natural decréscimo ao longo dos anos), vindo competir directamente nas bilheteiras com o recente “Finding Dory”.

O que fazer? Vamos lá então a mais uma aventura “Ice Age” - que é sempre de combate à extinção - com a panóplia de espécies que nos foram apresentadas nos quatro filmes anteriores: os mamutes Manny e Ellie, a preguiça fala-barato Sid, a doninha de pala no olho Buck, o tigre-dentes-de-sabre Diego e a namorada, Shira.

Mas há mais. Desta feita, Peaches, a filha do casal de mamutes, está prestes a casar com Julian (para inquie-tação do pai, que como sogro que se preze só poderia não gostar do genro) e uma das variações deste “Ice Age: Collision Course” é, justamente, a exploração des-se retrato mais humanizado das relações familiares, a conferir um enredo secundário para aliviar em parte a laboriosa trama principal, com vários problemas de fun-damento científico...

Como o novo subtítulo anuncia, depois da primeira sequela “The Meltdown” (2006), do “Dawn of the Di-nosaurs” (2009), e da “Continental Drift” (2012) - todos tópicos à volta da paleontologia - só faltava dar um pe-

zinho na astrofísica, e não há nada mais arrojado e de-finitivo do que a teoria do Big Bang. Mas vale a pena esclarecer que esta não corresponde aqui à noção da origem do universo que aprendemos na escola. Não, a palavra de ordem (até para manter alguma coerência em relação aos episódios precedentes) é sempre a corrida contra a extinção, por isso, ao invés de qualquer coisa para nascer, o que sucede é algo em vias de desaparecer. E a lançar o pânico na terra, directamente de uma nave espacial, temos, pois claro, Scrat e a sua amada bolota, em desafio à gravidade. Segue-se um autêntico jogo de pinball no sistema solar, que resulta na abertura de uma rota de asteróides em colisão com a terra.

O esquilo e a bolotaA pequena odisseia que se desenvolve no interior

silencioso da nave é, para todos os efeitos, o momento mais divertido do filme, ainda que a repetição da narra-tiva minimal já vá dando sinais de cansaço. Mike Thur-meier, que assina este quinto filme ao lado de Galen T. Chu, tem certamente um contributo fundamental na concepção dessa fatia com uma identidade singular, ou não fosse ele um dos realizadores da curta-metragem

“No Time for Nuts” (2006), em que o esquilo encontra uma máquina do tempo.

Contudo, no reverso da simplicidade e da eficácia desta fórmula esquilo-bolota, “Ice Age: Collision Course” aderiu à moda dos apocalipses, uma espécie de bengala narrativa que tem sido usada com bastante frequência, como sustentáculo de sequelas em que, não havendo mais nada para contar, rebenta-se com tudo e, nos inter-valos disso, introduz-se umas piadas. Não é que crianças abaixo dos 9 anos não apreciem todo o carnaval das ima-gens, não ligando muito ao nexo das coisas, mas qual-quer adolescente e adulto (que seria também um público interessado nos primeiros momentos da série) acaba por se aborrecer com a mistura insípida de novela familiar e gagues encarrilhados sem particular brilho ou sentido.

Curiosamente, o filme acaba por cair na consciência do seu despropósito e na mescla das personagens há ainda um lama guru que alerta para a necessidade de “não stressar”, mesmo que a Terra esteja a ser atingida por asteróides. E é isso. O importante é que continue a girar, assim como se sucedem os Ice Age. E já se diz que haverá um sexto...

* JTM/DN

O quinto filme da franchise “Ice Age”, que ainda não chegou a Macau, promete mais um caos provocado pelo esquilo Scrat, atrás da sua bolota, numa odisseia que se desenvolve no interior silencioso de uma nave

Inês Lourenço*

20 JTM | ÚLTIMA Terça-feira, 26 de Julho de 2016 • Fecho da Edição • 22:30 horas

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ARQ

UIVOChui Sai On visita

Portugal em Setembro

Chui Sai On vai deslocar-se a Por-tugal em Setembro, em data a anunciar, naquela que é a sua

segunda visita oficial ao país. “O Gabi-nete do Chefe do Executivo já recebeu o convite da parte portuguesa para a realização da visita oficial”, disse o Gabinete do Porta-voz do Governo ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU, con-firmando uma notícia avançada ontem pela Rádio Macau.

Sem adiantar datas, a mesma fon-te indicou apenas que, de momento, a visita oficial encontra-se numa fase de preparativos. No entanto, segundo apu-

rou este jornal, a deslocação poderá co-meçar a 13 de Setembro.

A visita de Chui Sai On a Lisboa terá lugar mais de cinco anos depois da primeira, realizada em Junho de 2010, meses depois do início do seu primeiro mandato como Chefe do Executivo.

A deslocação do líder de Macau a Portugal tem ainda a particularidade de ocorrer quando se perspectiva para o final deste ano, em Macau, a V confe-rência ministerial do Fórum para a Coo-peração Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portugue-sa, conhecido como “Fórum Macau”.

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IACM

O Chefe do Executivo da RAEM realizará a sua segunda visita oficial a Portugal no próximo mês de Setembro, confirmou o Gabinete do Porta-Voz do Governo

Nos últimos anos, à excepção de uma visita a Bruxelas, em Janeiro de 2012, Chui Sai On tem apenas efectuado visitas ao Continente chinês.

Em 2010, o Chefe do Executivo da RAEM teve encontros com o então Pre-sidente da República Portuguesa Ca-vaco Silva e o Primeiro-Ministro José Sócrates.

Nessa deslocação, Chui Sai On fez-se

acompanhar dos Secretários para a Eco-nomia e Finanças, Francis Tam, e dos Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U, e liderou uma delegação com 65 pessoas, entre elas o presidente da Assembleia Legislativa, Lau Cheoc Vá, membros do Conselho Executivo, deputados, equipa do Fórum Macau, empresários e outras personalidades.

JTM/Lusa

Em Junho de 2010, Chui Sai On foi recebido por Cavaco Silva

Pandas gémeos de boa saúdeum mês depois do nascimentoOs primeiros pandas nascidos no território comemoram hoje o primeiro mês de vida e estão de “boa saúde”, segundo adiantou o Instituto para os Assuntos Cívicos e Muni-cipais ao JORNAL TRIBUNA DE MACAU. A cria mais nova, que nasceu apenas com 53,8 gramas já engordou e atingiu as 669 gramas, depois de ter sido colocada numa incubadora em cuidados intensivos. Os dois pandas são filhos do casal Sam Sam e Hoi Hoi.

Capela da Penha vai serimpermeabilizadaO pavilhão principal da Capela da Penha vai estar hoje encerrado ao pú-blico devido à realização de obras de manutenção que têm por objectivo a impermeabilização do telhado. Entre meados de Agosto e início de Setem-bro vai decorrer a pintura do pavi-lhão, altura em que deverá encerrar durante cerca de três semanas. De recordar que a Capela de Nossa Senhora da Penha integra uma lista de cinco edifícios que o Instituto Cultural reconheceu estarem em “risco” de sofrer danos na época das chuvas.

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ARQ

UIVO

Bombeiros simularam salvamento na GuiaO Corpo de Bombeiros e o Instituto de Assuntos Cívicos e Municipais realiza-ram ontem de manhã um simulacro de salvamento no teleférico da Guia para reforçar a capacidade de resposta e coo-peração dos dois organismos em caso de acidente. O simulacro mobilizou quatro veículos de emergência e 40 pessoas.

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GCS Antigo “número dois” do Exército chinês

condenado a perpétua por corrupçãoO general aposentado Guo Boxiong, vice-presidente do organismo máximo militar da China entre 2003 e 2013, foi ontem condenado a prisão perpétua por ter recebido subornos, anunciaram os tribunais militares, através da agência Xinhua. Guo, de 74 anos, foi o responsável do posto mais alto do Exército a ser condenado na China, tendo sido privado dos seus direitos políticos para a vida e despojado do título de general, segundo a sentença. O dinheiro e bens alegadamente obtidos de forma ilegal por Guo, de 74 anos, foram confiscados e devolvidos aos cofres públicos, refere a sentença do julgamento, celebrado à porta fechada e em segredo, como acontece com frequência na China em muitos processos a figuras políticas influentes acusadas de fraude. “Guo aceitou os subornos “pessoalmente e através da sua família”, acrescentou a acusação, numa informação tornada pública em abril, mês em que a imprensa de Hong Kong cifrava em 12,3 milhões de dólares o dinheiro obtido ilicitamente, a troco de promoções de oficiais militares.

Autor de novo ataque na Alemanhajurou fidelidade ao Estado IslâmicoO refugiado sírio que se fez explodir na noite de domingo em Ansbach, na Alemanha, em frente a um restau-rante e perto do local onde iria realizar-se um festival de música com a presença de 2.500 pessoas, tinha vídeos jihadistas no telemóvel, informaram as autoridades. O atentado causou 15 feridos, incluindo quatro em estado grave. Segundo o ministro do Interior da Baviera, Joachim Hermann, foi encontrado um vídeo do autor do ata-que a jurar lealdade ao Estado Islâmico. Hermann revelou que o homem de 27 anos tinha dois telemóveis, vários cartões SIM e um computador portátil, que foram recuperados junto ao corpo e no albergue onde residia. Num dos vídeos classificou o atentado como uma “vingança” contra a Alemanha, apontando fortemente para um “ataque terrorista”.