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Administração em enfermagem

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Administração em enfermagem

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Prof. Ismael Costa

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Editora Águia Dourada

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Introdução

• A palavra administração vem do latim ad(direção,tendência para) e minister (subordinação ouobediência) significa aquele que realiza uma funçãoabaixo do comando de outrem, isto é aquele quepresta um serviço a outro.

• A tarefa da administração é interpretar os objetivospropostos pela organização e transformá-los emação organizacional por meio de planejamento,organização, direção e controle.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Teoria Geral da administração

• A teoria geral da administração (TGA) é o conjuntode teorias da administração que busca fundamentaresta atividade e elevá-la à condição de ciência.

• Cada teoria apresenta as influências do momentohistórico de sua criação sob a forma de ênfases, ouseja, cada teoria administrativa evidencia umaspecto das organizações negando ou colocando emsegundo plano os outros aspectos.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Teoria Científica – Principal autor : Frederick Taylor• Ênfase: Nas tarefas• Proposta: aumento da produção pela eficiência do nível

operacional. O homem é motivado pela remuneração material(Homo economicus).

• Princípios: Divisão do trabalho, especialização do operário,padronização de tarefas e atividades. Os trabalhadores possuíamincentivos salariais e prêmios compatíveis com a produção, estudodos tempos e movimentos (motion-time study), supervisãofuncional, condições ambientais do trabalho, estudo da fadigahumana.

• Crítica: aspecto mecanicista: o homem era visto como uma peçada engrenagem e não como um ser humano. A padronização induzao bloqueio da iniciativa e da criatividade dos trabalhadores.

• Influência na Enfermagem: Divisão de Atividades, Procedimentopadronizados (princípios científicos).

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Teoria Clássica – Principal autor: Henry Fayol

• Ênfase: Na estrutura

• Proposta: visa a eficiência da organização pela adoção de umaestrutura e de um funcionamento compatível com essaestrutura. Os seguidores desta teoria foram denominados“anatomistas” e “fisiologistas” da organização.

• Para Fayol, em uma empresa coexistem 6 funções:

• Técnica;

• Comercial;

• Financeira;

• De Segurança;

• Contábil e

• Administrativa (definida como função de prever, organizar,coordenar, comandar, controlar).

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• O processo administrativo (POCCC):• Prever – Visualizar o futuro;• Organizar – Constituir o duplo organismo material e social da empresa;• Comandar – Dirigir e orientar o pessoal;• Coordenar – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços;• Controlar – Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras

estabelecidas.• Quanto mais organizado, maior a produção.• Princípios: divisão horizontal do trabalho (subordinação total do

trabalhador ao seu chefe imediato), autoridade e responsabilidade,disciplina, unidade de comando e direção, remuneração do pessoal,centralização, subordinação e hierarquia, estrutura linear.

• Crítica: não admite a informalidade ,construída pelo relacionamentointerpessoal, e inibe a criatividade, por fixar as atividades administrativascom regras.

• Influência na Enfermagem: organogramas representativos dahierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar. Apreocupação com a quantidade do trabalho é maior do que com aqualidade do trabalho.

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Funções administrativas

Técnicas Financeiras Contábeis Segurança Comerciais

Administrativas

Prever

organizar

ComandarControlar

Coordenar

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Teoria das relações humanas

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Teoria das Relações Humanas –Principal autor: Elton Mayo• Ênfase: Nas pessoas• Proposta: enfatiza a variável pessoa ao invés da variável estrutura,

preocupando-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) ecom os grupos (aspecto sociológico), em lugar da inquietação comos métodos de trabalho, as regras e as normas. Surge o “HOMEMSOCIAL”, ou seja, motivado pela interação social.

• Princípios: recompensa social e enfoque de temas como:motivação humana, liderança e comunicação e dinâmica de grupo.Conceito de “organização informal”.

• A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz decompreender e de comunicar; A pessoa humana é motivada pelanecessidade de “estar junto” e de “ser reconhecido”

• Crítica: forma paternalista de Administração.• Influência na Enfermagem: liderança como estratégia para conduzir

grupos e comunicação adequada (Registro de Enfermagem).

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TEORIA BUROCRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO

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• Teoria Burocrática – Principal autor: Max Weber• Ênfase: Na estrutura• Proposta: visava a organização sob o ponto de vista estruturalista

com enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade epoder de dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho.

• Princípios: valorização da especialização profissional, remuneraçãode acordo com o cargo e possibilidade de ascensão profissional,meritocracia,

• Conceitos importantes:• Autoridade = probabilidade de que um comando ou ordem seja

obedecido; Poder institucionalizado e oficializado. Poder =Probabilidade de impor sua própria vontade dentro de uma relaçãosocial.

• Para ter poder e autoridade é preciso ter Legitimidade = que é acapacidade de justificar o seu exercício.

• Autoridade + poder gera dominação = significa que a vontade daautoridade será obedecida;

• Para ter Dominação é necessário um Aparatoadministrativo.(burocracia).

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• Disfunções da burocracia:

• Internalização das regras e apego aos regulamentos;

• Excesso de formalismo e de papelório,

• Resistência a mudanças;

• Despersonalização do relacionamento; Categorização como base do processo decisorial;

• Superconformidade a rotinas e procedimentos;

• Exibição de sinais de autoridade;

• Conflitos com o público;

• Crítica: valorização das normas e regras em detrimento ao contingente humano.

• Influência na Enfermagem: especialização da profissão, valorização das regras e normas, disfunções da burocracia

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• Teoria Comportamental.

• Ênfase: Nas pessoas e na estrutura

• Proposta: Na abordagem comportamental, a preocupação com a“estrutura” transferiu-se para o “processo” e para a “dinâmicaorganizacional”, ou seja, para o comportamento organizacional. A teoriacomportamentalista busca equilibrar o comportamento e a motivação dofuncionário com as necessidades da empresa.

• Princípios: Teoria das necessidades básicas (Maslow), Teoria dos 2 fatoresde Hezberg (fatores motivacionais x fatores higiênicos), Conceito deHomem administrativo, Teoria das decisões. Teoria X e Teoria Y (Mc Gregor)

• Crítica: Relatividade da Teoria da motivação humana.

• Influência na Enfermagem: Valorização da motivação humana e dofenômeno da liderança.

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

• A estrutura organizacional refere-se àmaneira como um grupo é formado, suaslinhas de comunicação e seus meios decanalização de autoridade e de tomada dedecisão.

• Cada organização possui uma estruturaformal (planejada e informada/conhecida) euma informal (não planejada e oculta).

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Tipos de Representações Gráficas

• Organograma – representação gráfica e abreviada daestrutura organizacional, onde mostra as funçõesdesenvolvidas pelos órgãos, as atividades e/ou asrelações de interdependência entre os órgãos, osníveis administrativos que compõem a organização erepresenta a hierarquia institucional.

• Funcionograma – é um gráfico de organização, quetem por finalidade o detalhamento dasatividades/tarefas que compõem uma função, daqual se originou um órgão no organograma.

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Elementos

• Figura geométrica – retângulo

– Unidade de comando

– Representação dos órgãos

– Tamanho dos retângulos deve ser proporcional à importância da hierarquia

– A hierarquia deve ser lida no sentido de cima para baixo (vertical)

– Órgãos de mesma hierarquia permanecem na mesma linha (horizontal)

• Linhas verticais e horizontais cheia.

• Linhas pontilhadas ou quebradas – representam os cargos do corpo de funcionários (cargos de assessoria)

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Significado dos componentes

Divisão horizontal do trabalho

Autoridade e hierarquia

(cadeia de comando)

Unidades de trabalho (cargos e departamentos)

Linhas de comunicação

Divisão horizontal do trabalhoDivisão horizontal do trabalho

Autoridade e hierarquia

(cadeia de comando)

Autoridade e hierarquia

(cadeia de comando)

Unidades de trabalho (cargos e departamentos)Unidades de trabalho (cargos e departamentos)

Linhas de comunicaçãoLinhas de

comunicação

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Tipos de estruturas Organizacionais

• Organização linear – não possuem cargos de assessoria,apenas supervisão linear.

• Organização linha –staff, ou linha assessoria – possuemcargos de assessoria

• Organização funcional - possuem cargos de assessoria e desupervisão funcional

• Organização Matricial – Associa a estrutura tradicional a umaestrutura de projetos

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Organograma Funcional

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Presidência

Diretoria de Projetos

Diretoria de Produção

Diretoria deQualidade

Diretoria deRecursos Humanos

Projeto A

Projeto B

Presidência

Diretoria de Projetos

Diretoria de Produção

Diretoria deQualidade

Diretoria deRecursos Humanos

Projeto A

Projeto B

Estrutura matricial

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Conceitos importantes:

• Supervisão linear – Autoridade de um chefe sobretudo que acontece num setor. Ex: Chefe deenfermagem da clínica médica.

• Supervisão funcional – Autoridade de chefe sobreuma função onde quer que ela aconteça. Ex:Comissão de curativos, Educação continuada.

• Assessoria – Não possui autoridade. Tem a função dereunir, informações e dados para auxiliar o processode decisão dos chefes.

• Projeto – Atividade que possui prazo determinadopara acabar.

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Aspectos relativos a estrutura

• A-Divisão do trabalho e especialização:

• Tipos:

• Especialização Horizontal(departamentalização)- especialização deatividades num mesmo nível hierárquico.

• Especialização vertical (processo escalar)-Especialização de atividades em níveishierárquicos diferentes.

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Tipos de autoridade

• Autoridade técnica: Autoridade apenas sobreaspectos técnicos.

• Autoridade administrativa: Autoridadeapenas sobre aspectos administrativos.

• Autoridade integral: Autoridade sobreaspectos técnicos e administrativos.

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Planejamento

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• “Planejamento é a função administrativa quedetermina antecipadamente o que se devefazer e quais os objetivos que devem seratingidos. É um modelo teórico pra a açãofutura.”

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• Inativo – Os inativistas entendem que o statu

quo é o ambiente desejável.

• Reativo – Planejamento ocorre como reação aum problema.

• Pré-ativo – Planejamento voltado para ofuturo sem levar em conta as experiênciaspassadas.

• Pro-ativo – Planejamento voltado para ofuturo considerando o presente e o passado.

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• Conhecimento do sistema como um todo (sistema técnicoe sistema social).

• Determinação dos objetivos: Princípio da comunicação

total, princípio da coerência vertical, princípio da coerência

horizontal.

• Estabelecimento de prioridades;

• Seleção de recursos disponíveis.

• Estabelecimento do plano operacional: Planejamentoestratégico, tático, operacional;

• Desenvolvimento;

• Aperfeiçoamento;

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• Missão

• Filosofia

• Metas

• Objetivos

• Políticas

• Procedimentos

• Normas

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Planejamento Estratégico situacional (PES)

• A metodologia do planejamento estratégico situacional (PES)tem como precursores os professores Carlos Matus e MárioTesta. O seu pressuposto é de que não existe uma sóracionalidade no planejamento (a econômica) no campo daspolíticas públicas, há também a influência de fatores políticose sociais.

• O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizadooriginalmente pelo Economista chileno Carlos Matus, dizrespeito à gestão de governo, à arte de governar.

by Ismael Costa [email protected]

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A técnica dos cenários

� Cenários - as diversas realidades� Atores – participantes (executam ações/jogadas)� Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário

(como organizações, estruturas e funções que pouco sealteram durante o projeto).

� Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas,regulamentos, preceitos, costumes, princípios,tradições ou crenças.

� Acumulações- conhecimentos pessoais, podereconômico, poder político, liderança,

� Fluxos -representam as ações ou movimentos que serealizam dentro das regras

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A governabilidade

• Diz-se que um ator tem Governabilidadesobre um problema quando controla osrecursos necessários para realizar as jogadas.

• Do contrário, ele não terá governabilidade,mas pode fazer demandas junto a outro atorque tenha essa governabilidade. Caso esseoutro seja da oposição e, portanto, semchances de aderir ao projeto do ator, restadenunciá-lo.

by Ismael Costa [email protected]

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Zonas de governabilidade

• Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde sesituam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o atordo problema tem governabilidade.

• Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço onde sesituam as regras, acumulações e fluxos fora degovernabilidade do ator, mas que fazem parte do problema.

• Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações efluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo.

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Tipos de Poder (MATUS 1996):

• Poder Político: relacionado a mandatospolíticos.

• Poder econômico: relacionado a quem detémo controle de recursos financeiros

• Poder administrativo: relacionado a quedetém cargo público nas 3 esferas de poder

• Poder Técnico: quem detém o conhecimentotécnico

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Os momentos do PES• Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico): A

realidade é explicada mediante a seleção de problemasrelevantes, buscando-se uma compreensão mais amplia depor que estes ocorrem e identificando-se os nós críticos, istoé , os centros práticos de ação.

• Momento Normativo: inclui a identificação dos atores quefazem parte do problema, a identificação dos recursos deque esses atores dispõem para controlar as operações e opeso de cada ator. Nos diferentes cenários , faz-se a projeçãode cada uma das operações pensadas.

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• Momento Estratégico: Busca responder às seguintesindagações: As operações do plano são viáveis nessemomento? Quais as possíveis reações de cada ator envolvidono problema? Como construir a viabilidade para as açõesinviáveis? O momento estratégico permeia todos osmomentos de elaboração e execução do plano.

• Momento Tático-Operacional : Consiste no momento deimplementação das ações propostas. Nesse momento , énecessário fazer a mediação do plano na realidade, isto é,adequá-lo diante das situações que se apresentam.

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• Explicativo: como explicar a realidade?

• Normativo: como conceber o plano?

• Estratégico: como tornar viável o plano?

• Tático-operacional: como agir no cotidiano de forma planejada?

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Gerenciamento de recursos materiais

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Importância

• Os recursos materiais representam cerca de 75%do capital das organizações; Os sistemas derecursos materiais das organizações hospitalarestêm registrado cerca de 3000 a 6000 itens deconsumo.

• Estudos mostram que a diversidade de itens emuma unidade básica de saúde é bem menor:aproximadamente 110 itens.

• Um aspecto fundamental no gerenciamento derecursos materiais nas organizações de saúderefere-se à sua finalidade que é a assistência aosclientes por meio de ações que não podem serinterrompidas.

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Conceitos

• Administração de RM: envolve a totalidade dos fluxos demateriais de uma organização(programação, compra,recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação,transporte interno, armazenamento no depósito de produtosacabados).

• Suprimento: designa todas as atividades visam oabastecimento de materiais para a produção, ou seja nãoenvolve o depósito de produtos acabados.

• Logística: é empregado para o armazenamento dos produtosacabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição físicaaté o cliente.

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Padronização

Especificação

Previsão

por finalidade

por duração

por porte

por custo

por matéria-prima

Concorrência

Licitação

Recebimento

Armazenamento

Distribuição*

de qualidade

de quantidade

FASES DA ADM. DE REC. MATERIAIS

Suprimento

Logística

Compra*

Controle

Classificação

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Etapas

• Programação: inclui a padronização, aespecificação e a previsão.

• Padronização – determinação do tipo dematerial a ser utilizado;

• Especificação – descrição das característicasde cada material.

• Previsão – cálculo (estimativa) da quantidadede material necessária para realizar asatividades da organização ou setor.

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Previsão

• CM = cota mensal, CMM= Consumo médio mensal, ES =Estoque de segurança.

• Obs: A CMM é a média de valores utilizada nos últimos meses(não inferior à 3 e não superior a 12 meses)

• Ex: Jan – 200, Fev-240, Mar-220 . CMM= soma dos 3 mesesdividida por 3 , ou seja, 660/3. CMM= 220.

• ES= 10 a 20% do CMM + CTR

• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante otempo de reposição e N= número de dias de espera parareposição.

Fórmula:CM = CMM + ES

ES= 10 a 20% do CMM + CTR

CTR=CMM/30 x N

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Quando a questão não informar o número de dias de reposição , basta acrescentar o percentual de estoque de segurança.

• Ex: CMM=220 + 10% = CM=242.

Continuação

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Continuação

• Quando a questão informar o número de dias de reposição calcular o CTR para acrescentar ao estoque de segurança

• ES= 10 a 20% do CMM + CTR

• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição e N= número de dias de espera para reposição.

• Ex: Dias de reposição : 15, CMM=220

• CTR= (CMM/30 )x N

• CTR= 220/30 x 15

• CTR=110

• ES = 10 a 20%CMM + CTR

• ES = 22+110

• ES= 132

• CM= CMM+ES ,ou seja, CM = 220+132, CM=352

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Provisão

• Técnica para manter o serviço abastecido dematerial. São técnicas de reposição.

• Tipos:• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE (considera

o cálculo do estoque mínimo).• Sistema de provisão do tipo TEMPO (considera a

média de consumo por tempo)• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE-TEMPO

(utilizada a média do tempo com o estoque mínimo)• Sistema de provisão do tipo IMEDIATA POR

QUANTIDADE.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Processo de compra de material

• O processo de compra de material poderáocorrer na forma de concorrência nasinstituições privadas ou sob a forma delicitação nas instituições públicas.

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Licitação (lei 8666/93):

• É o processo administrativo mediante a qual a administração públicaseleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse,visando proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores.

• Modalidades de licitação (lei 8666/1993)

• Convite: Mínimo de 3 empresas (cadastradas ou não). (produtos de baixopreço)

• Tomada de preço: A todos os interessados devidamente cadastrados ouque tendam as condições do cadastramento. (preços médios)

• Concorrência: Interessados que comprovem possuir os requisitos mínimosna fase de habilitação preliminar (altos preços)

• Concurso: Utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalhotécnico e científico.

• Leilão: Utilizadas entre quaisquer interessados para a venda de bensmóveis inservíveis para a administração ou legalmente apreendidos.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Pregão

• Uma nova modalidade de licitação chamada pregão foi instituídapela lei 10.520 de 2002.

• Observações sobre o pregão:

• VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes,apresentarão declaração dando ciência de que cumpremplenamente os requisitos de habilitação e entregarão osenvelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos,procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação daconformidade das propostas com os requisitos estabelecidos noinstrumento convocatório;

• VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e osdas ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquelapoderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até aproclamação do vencedor;

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Pregão

• IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condiçõesdefinidas no inciso anterior, poderão os autores dasmelhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecernovos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam ospreços oferecidos;

• X - para julgamento e classificação das propostas, seráadotado o critério de menor preço, observados os prazosmáximos para fornecimento, as especificações técnicas eparâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidosno edital;

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Controle de materiais

• Quantidade: controle de consumo, ficha deestoque, livros, etc...

• Qualidade:Controle de uso, Manutençãopreventiva e corretiva, empréstimos etransporte, emissão de parecer técnico.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Classificação dos RM

• Classificam-se quanto à:

• Finalidade: uso a que se destina.

• Duração:

• Permanente: materiais com duração superior a 2 anos;

• Consumo: duração prevista para 2 anos no máximo.

• Porte :

• Pequeno: inaladores, pacotes de curativo.

• Médio: ventiladores respiratórios, aspiradores.

• Grande: autoclaves (vapor ou de óxido de etileno)

• Custo: Alto custo, baixo custo

• Matéria-prima: determina a forma de utilização, limpeza, esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção. Os mais utilizados são os plásticos, silicones, vidros

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Dimensionamento de pessoal, recrutamento e seleção, educação continuada,avaliação de

desempenho

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• Dimensionamento de pessoal é a prática da estimativa deprofissionais necessários pra realização de uma atividade.Para isso é necessário levar em conta dois aspectos: o

quantitativo e o qualitativo.

• A literatura sobre o assunto habitualmente refere o aspectoqualitativo como o mais importante para o dimensionamentoda equipe, pois a capacidade de trabalho de cada profissionalé bastante heterogênea variando de acordo com a formação,condições físicas, idade e etc.

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• CCP – Cálculo dos cuidados progressivos

• SCP – Cuidados progressivos + constante marinho

• Carga de Trabalho - GAIDZINSKY

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• 1º Passo: Estimativa do perfil de cuidado (horas de assistênciado serviço): Cuidados mínimos (autocuidado), intermediários,semi-intensivos e intensivos.

• Parâmetros da res.293/2004 do COFEN:• 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima

ou autocuidado;• 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência

intermediária;• 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-

intensiva;• 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência

intensiva.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Sistema de classificação de pacientes

• Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob oponto de vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quantoao atendimento das necessidades humanas básicas;

• Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/pacienteestável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendoavaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependênciados profissionais de enfermagem para o atendimento dasnecessidades humanas básicas;

• Pacientes de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/pacienterecuperável, sem risco iminente de morte, passíveis deinstabilidade das funções vitais, requerendo assistência deenfermagem e médica permanente e especializada.

• Paciente de Cuidados Intensivos(PCIt): cliente/paciente grave erecuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidadedas funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médicapermanente e especializada.

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• 2º passo – Cálculo da FTE (força de trabalho de enfermagem)

• Obs: para cada tipo de cuidado , um cálculo diferente.

• Fórmula – FTE= (NC X HA X DS)/CHS

• NC = número de clientes, HA = horas de assistência, DS= dias da semana, CHS= carga horária semanal

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• 3º passo : Cálculo do pessoal de enfermagem (PE)

• PE = (FTE1 + FTE2 ... FTEN ) + ITS

• ITS = ÍNDICE TÉCNICO DE SEGURANÇA

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• § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá seracrescido de um índice de segurança técnica (IST) nãoinferior a 15% do total.

• 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% sãoEnfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ouTécnicos de Enfermagem;

• 2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% sãoEnfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares deEnfermagem;

• 3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros eos demais, Técnicos de Enfermagem.

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Carga de Trabalho (GAIDZINSKY)

• O cálculo de GAIDZINSKY inclui as seguintes variáveis: Carga de trabalho , tempo efetivo do trabalho do profissional e índice técnico de segurança.

• Carga de trabalho - C= Nj . Hj ONDE Nj=qte média diária de pacientes segundo o grau de dependência (j), Hj é o tempo média diário de cuidado por grau de dependência , j=grau de dependência

• Tempo efetivo de trabalho- T(efetivo) = t.p ONDE t=jornada de trabalho e p = proporção do tempo produtivo (cerca de 85% ou 0,85).

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Continuação

• Ausências previstas por folga semanal (E%) – E%= (e/d-e) .100 onde e=nº de dias de folga; d=número de dias trabalhados.

• Ausências previstas por feriados (F%)- F%=(f/D-f).100 onde f-dias de feriados, D=dias do ano

• Ausências previstas por férias (Vk%) – Vk%=(vk/D-vk) onde vk-média de dias de férias; D=dias do ano

• Ausências não previstas (Ak%) – Ak%=(∑a k,i/D-∑a k,i).100 onde ∑a k,i=somatório dos dias médios de ausência por cat. Profissional, D= dias do ano.

• Logo ISTk%= {[(1+(E%/100) (1+(F%/100) (1+(Vk%/100) (1+(Ak%/100)] -1}.100

• Assim Q=quantidade de profissionais

• Q=(∑C/∑t(efe]vo)) . IST

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Intervalo

Produzido por Ismael Costa [email protected]

www.blogprofismael.blogspot.com

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• Necessidade de profissionais capacitados para o alcance dos objetivos da empresa;

• Necessidade de atualização;

• Integração de novos funcionários;

• Motivação do pessoal;

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• “processo que inclui as experiências posterioresao adestramento inicial, que ajudam o pessoal aapreender competências importantes para seutrabalho”; (OMS)

• “processo permanente que se inicia após aformação básica e está destinado a atualizar emelhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo,frente às evoluções técnico-científicas e àsnecessidades sociais”. (OPAS)

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• Participar dos processos de mudança naorganização;

• Incentivar as pessoas ao auto-desenvolvimento.

• Capacitar os enfermeiros para a difusão doconhecimento

• Coordenar o processo de avaliação edesempenho profissional;

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• Fases:

• Diagnóstico Situacional.

• Objetivos.

• Metodologia/ Estratégia.

• Avaliação.

• Análise dos recursos e dos custos.

• Relatório Final

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Tipos

• Orientação inicial - São programas para os funcionários recém-admitidos. cm que estes recebem informações quanto à filosofia,à política e estrutura do hospital; aos direitos e de veres; e àplanta física.

• Treinamento - São programas que objetivam preparar ofuncionário para melhor assumir um cargo ou função. Nessesentido, poderão ser aplicados tanto a indivíduos que estão sendoadmitidos na instituição como àqueles que irão assumir uma novaposição hierárquica.

• Atualização - São programas em que os funcionários recebeminformações para melhorar e ampliar conhecimentos ehabilidades no seu campo específico de atuação. Esse tipo deprograma inclui cursos intra e extra instituição.

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• É o processo de busca ativa ou de atração decandidatos para os cargos existentes.

• O recrutamento deve ser um processocontínuo.

• Recrutamento externo x Recrutamentointerno (oportunidades de ascensão).

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• Escolha fundamentada da pessoa paradesenvolver determinada atividade,objetivando uma maior eficiência individual egrupal.

Seleção

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• Determinar a quantidade e os profissionaisnecessários para o cumprimento da filosofia

da instituição e suas responsabilidades legais

e fiscais.

• Recrutar, entrevistar, selecionar e designar osfuncionários , com base nos padrões dedesempenho.

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Gerenciamento de recursos físicos

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Recursos físicos

• Compreendem as áreas externas e internas quecompõem um serviço de saúde.

• Unidade: compreende o espaço físico determinado eespecializado para o desenvolvimento de atividadesassistenciais.

• Dimensão: refere-se ao tamanho da unidade emfunção do equipamento, da população a seratendida e das atividades a serem realizadas.

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• Estabelecimento de assistência à saúde(EAS) : é entendido como qualqueredificação destinada à prestação deassistência à saúde da população emqualquer nível de complexidade.

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Gerenciamento de recursos físicos

• Consiste na participação do enfermeiro na alocaçãodeste recursos, com o objetivo de promoversegurança, privacidade, conforto e adequadascondições de trabalho.

• Para isso devemos considerar a legislação em vigorcomo a RDC 50 da ANVISA (agência nacional devigilância sanitária).

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Outros fatores a considerar

• Modelo assistencial

• Aspectos técnicos

• Econômicos

• Ambientais

• Arquitetura

• Instalações (elétrica, hidráulica, climatização etc...)

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Gerenciamento de recursos ambientais

Resíduos

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• Tem como objetivo a atenção e cuidados com o meioambiente, no que se refere ao uso e descarte demateriais e substâncias químicas e radioativas.

• Existem inúmeras divergências entre as legislaçõesque regulamentam estas atividades.

• É de responsabilidade dos serviços de saúdeTODO o processo de gerenciamento de resíduosoriundos de seu funcionamento.

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Biossegurança

• É o conjunto de ações voltadas para a preservação,minimização ou eliminação de riscos inerentes àsatividades de pesquisa, produção, ensinodesenvolvimento tecnológico e prestação deserviços, riscos que podem comprometer a saúde dohomem, dos animais, do meio ambiente ou aqualidade dos trabalhos desenvolvidos.

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Classificação

• Os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscospotenciais poluidores do meio ambiente e prejudiciaisà saúde pública, segundo as suas característicasbiológicas, físicas, químicas, estado da matéria eorigem, para o seu manejo seguro, são agrupadoscom termos técnicos definidos Resolução RDC nº 33,de 25 de maio de 2003 (Anvisa) e RDC 306/2004. AABNT tem outra referência de classificação (NBR12807-1993). Há ainda a resolução do CONAMA358/2005.

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Classificação• Grupo A: Resíduos infectantes, que por suas

características de maior virulência, infectividade econcentração de patógenos, apresenta riscopotencial adicional à saúde pública;

• Grupo B: Químicos - resíduos contendo substânciasquímicas que apresentam risco à saúde pública ouao meio ambiente, independente de suascaracterísticas de inflamabilidade, corrosividade,reatividade e toxicidade.

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• Grupo C: Rejeitos radioativos .

• São considerados rejeitos radioativos quaisquermateriais resultantes de atividades humanas quecontenham radionuclídeos em quantidadessuperiores aos limites de isenção especificados nanorma Cnen-NE-6.02 . .Licenciamento de InstalaçõesRadiativas., e para os quais a reutilização é imprópriaou não prevista.

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• Grupo D: Resíduos comuns - são todos os resíduos gerados nosserviços de saúde e que, por suas características, nãonecessitam de processos diferenciados relacionados aoacondicionamento, identificação e tratamento, devendo serconsiderados resíduos sólidos urbanos . RSU. Por suasemelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam riscoadicional à saúde pública.

• Grupo E: Perfurocortantes - são os objetos e instrumentoscontendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas eagudas, capazes de cortar ou perfurar.

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Identificação

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PGRSS

• Plano de gerenciamento de RSS (PGRSS).

• Os resíduos produzidos pelosestabelecimentos de saúde devem sergerenciados, intra e extra empreendimento,Todo gerador de RSS deverá elaborar o Planode Gerenciamento de Resíduos de Serviços deSaúde (PGRSS), de acordo com as Normasestabelecidas pela Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa).

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Observações – Res. CONAMA 358/2005

• Art. 5o O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nívelsuperior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentaçãode Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, Certificado deResponsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber.

• Art. 14. É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e nomomento da geração, de acordo com suas características, para finsde redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos,garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente.

• Art. 26. Aos órgãos ambientais competentes, integrantes doSistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, incumbe aaplicação desta Resolução, cabendo-lhes a fiscalização, bem comoa imposição das penalidades administrativas previstas nalegislação pertinente.

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Termos RDC 306

• 1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação degerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extraestabelecimento, desde a geração até a disposição final,incluindo as seguintes etapas:

• 1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos nomomento e local de sua geração, de acordo com ascaracterísticas físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico eos riscos envolvidos.

• 1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar osresíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitemvazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. Acapacidade dos recipientes de acondicionamento deve sercompatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.

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Termos RDC 306

• 1.3 - IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas quepermite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos erecipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

• 1.4 - TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduosdos pontos de geração até local destinado ao armazenamentotemporário ou armazenamento externo com a finalidade deapresentação para a coleta.

• 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem serconstituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido detampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos ebordas arredondados, e serem identificados com o símbolocorrespondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordocom este Regulamento Técnico.

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• 1.5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guardatemporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados,em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coletadentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontosgeradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa.

• 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno deresíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso aindaresistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto deiluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, doisrecipientes coletores, para o posterior traslado até a área dearmazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para oarmazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DERESÍDUOS”.

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• 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo quemodifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo oueliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano aomeio ambiente.

• 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes deresíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivocom acesso facilitado para os veículos coletores.

• 1.7.1 - No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacosde resíduos fora dos recipientes ali estacionados.

• 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS doabrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento oudisposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação dascondições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, dapopulação e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientaçõesdos órgãos de limpeza urbana.

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• 1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduosno solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendoa critérios técnicos de construção e operação, e comlicenciamento ambiental de acordo com a ResoluçãoCONAMA nº.237/97.

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Qualidade em saúde

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Introdução

• A necessidade de:• reduzir os riscos de iatrogenia,• de reduzir os custos com ações judiciais,• de fazer a melhor adequação custo x

eficiência impõe aos serviços de saúde aprática do controle de qualidade.

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Conceito

• Refere-se às atividades que avaliam, monitoram ouregulamentam os serviços prestados aosconsumidores. Na enfermagem, o objetivo docuidado com qualidade é assegurar qualidade e, omesmo tempo, atender as metas planejadas.

• Segundo DONABEDIAM (1980) “Qualidade daassistência à saúde deve maximizar medidasabrangentes para o bem-estar do cliente, em todasas suas partes, tomando em consideração oequilíbrio entre ganhos e perdas, inerentes aoprocesso de atenção médico hospitalar”.

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Evolução do conceito de qualidade

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Características

• A qualidade se dá em um continuum , deinaceitável a excelente;

• O foco recai nos serviços oferecidos pelo sistemade prestação de cuidados em saúde, em oposiçãoaos comportamentos individuais;

• A qualidade pode ser avaliada a partir daperspectiva dos indivíduos, populações oucomunidades.

• A ênfase está nos resultados de saúde desejados;• Evidências de pesquisas definirão aquilo que

melhora os resultados de saúde.

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Etapas

• É determinado um critério ou padrão.

• São coletadas informações pra observar se opadrão foi alcançado.

• São tomadas medidas educativas oucorretivas se o critério não foi atendido

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Desenvolvimento de padrões

• Um padrão é um nível predeterminado de excelência quefunciona como um modelo a ser seguido e praticado. Ospadrões possuem características distintivas, sãopredeterminados, estabelecidos por uma autoridade ecomunicados às pessoas influenciadas por eles, sendo aceitospelos indivíduos. Pelo fato de os padrões serem empregadoscomo instrumentos de medida, devem ser objetivos,mensuráveis e atingíveis.

• Exemplo: “A coleta de dados sobre o estado de saúde dosclientes é sistemática e contínua. Os dados são acessíveis,comunicados e registrados”. (ANA[1], 1973)

•[1] Associação Norte-americana de enfermagem.

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Conceitos - Donabediam

• ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais efinanceiros necessários para a assistência médica.Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de-obra qualificada.

• PROCESSO - atividades envolvendo profissionais desaúde e pacientes, com base em padrões aceitos. Aanálise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ouadministrativo.

• RESULTADO - produto final da assistência prestada,considerando saúde, satisfação de padrões e deexpectativas.

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Os 7 pilares de Donabediam

1. EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência da medicinaproduzirem melhorias na saúde e no bem-estar. Significa omelhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis, dadoo estado do paciente e mantidas constantes as demaiscircunstâncias.

2. EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nascondições usuais da prática cotidiana. Ao definir e avaliar aqualidade, a efetividade pode ser mais precisamenteespecificada como sendo o grau em que o cuidado, cujaqualidade está sendo avaliada, alça-se ao nível de melhoriada saúde que os estudos de eficácia têm estabelecido comoalcançáveis.

3. EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dadamelhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidadosão igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a demenor custo.

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4. OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúdenão são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numacurva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aoscustos acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser.

5. ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativase valores dos pacientes e de suas famílias. Depende da efetividade, eficiência eotimização, além da acessibilidade do cuidado, das características da relaçãomédico-paciente e das amenidades do cuidado.

6. LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pelacomunidade ou sociedade em geral.

7. EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável nadistribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de umapopulação. A eqüidade é parte daquilo que torna o cuidado aceitável para osindivíduos e legítimo para a sociedade.

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Os 5s - conceito

• O 5S foi desenvolvido há décadas no Japão, e aprática, junto com o conceito de Qualidade Total,tornou-se eficiente ferramenta para a melhoriacontínua da qualidade e produtividade.

• O processo do 5S, isto é, a prática de “bons hábitos”,parte do princípio de que as pessoas mudam ocomportamento influenciadas por projetos bem-sucedidos de comportamento grupal e pelascondições ambientais que o cercam

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Os elementos dos 5s

SEIRI: Seleção, utilização, descarte.

Tem como objetivo eliminar o que não tem utilidade. Liberar espaço para realizar a arrumação e a organização.

SEITON: Arrumação, organização.

Depois de jogar fora o que não serve pra nada, é hora jogar coisas importantes no lugar apropriado. Uma boa arrumação permite diminuir o desperdício de tempo e materiais, além de reduzir custos desnecessários (com manutenção, espaço, limpeza, etc.). Lembre-se do princípio da ordem da teoria clássica da administração: “Um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar”.

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Cont.

SEISO: limpeza.É mais fácil manter a limpeza daquilo que está organizado e tem utilidade certa.

SEIKETSU: padronização.Utilizando muitas vezes a descrição de processos que objetivam padronizar a organização, arrumação e rotina de limpeza, o verdadeiro foco é a transformação cultural das pessoas.

SHITSUKE: autodisciplina, ordem mantida.Significa atitude positiva, colaboração, responsabilidade e

respeito ao próximo. As pessoas adquirem a compreensão dos valores necessários para a convivência com o grupo de trabalho e com o público em geral.

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O benchmarking

• O Benchmarking é um método que tem comoobjetivo a comparação entre referências(benchmarks) de processos, práticas ou medidas dedesempenho (exemplos: satisfação do cliente,motivação dos empregados, resultados da empresa)entre organizações, para levá-las a níveis desuperioridade e vantagem competitiva. Baseia-se noenfoque de que a maneira eficaz para promover umamudança é aprendendo com a experiência dosoutros.

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Cont.

O benchmarking deve estar focalizado naqueles poucos processos vitais que exercerão maior influência na obtenção dos objetivos da empresa.

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Tipos de avaliação

• Habilitação ou Alvará: trata-se de uma avaliação executadapela autoridade sanitária jurisdicional. Pela Agência Nacionalde Vigilância Sanitária ou por entidade delegada para essepropósito.

• Categorização: refere-se à classificação de unidadesambulatoriais ou de internação, de acordo com critériosdeterminados como: graus de complexidade e prevenção deriscos, de especialidades médicas e de outros serviços;

• Programas de auto-avaliação: são métodos de monitoraçãocomo: reuniões anátomo-patológicas Discussões de casosclínicos ou revisões de prontuários.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Outras maneiras, também, podem serutilizadas, considerando critérios explícitos eaceitáveis de desempenho que sãocomparados com a atenção oferecida(controle de infecção, morbidade, grau desatisfação individual e da familia, referência econtra-referência entre uma rede deserviços);

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Indicadores de qualidade

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Indicadores

• O indicador é uma unidade de medida de uma atividade, com aqual está relacionado, ou, ainda, uma medida quantitativa quepode ser usada como um guia para monitorar e avaliar aqualidade assistencial e as atividades de um serviço (JCAHO,1992).

• Constata-se que os indicadores são construídos mediante umaexpressão matemática, em que o numerador representa o total deeventos predefinidos e o denominador, a população de riscoselecionada, observando-se a confiabilidade, a validade, asensibilidade, a especificidade e o valor preditivo dos dados.

• BITTAR (2001) refere que o indicador é um sinalizador queidentifica ou dirige a atenção para assuntos específicos deresultados em uma organização de saúde, devendo periodicamenteser revisto.

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ACREDITAÇÃO

• Processo de avaliação de unidades de saúde relativamentenovo e que é definido como um sistema de avaliação ecertificação da qualidade dos serviços de saúde. Pode servisto como um programa de educação permanente, e nãocomo fiscalizador.

• Diferentemente da auditoria, o processo de acreditação nãoavalia um serviço, ele avalia todo o complexo de saúde. Aacreditação é dividida por níveis e para alcançar o nível maisalto de todos os níveis anteriores devem ser contemplados

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Organizações acredidatoras no Brasil:

• JCAHO/CBA – Joint Comition (internacional)

• ONA – Organização nacional de acreditação (nacional)

• CQH – Consórcio qualidade hospitalar (nacional)

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NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO

Níveis Critérios de Avaliação

Nível 1 Segurança

Nível 2 Segurança e organização

Nível 3 Segurança, organização e as práticas de gestão e qualidade.

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Liderança

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Conceitos de Liderança

• A liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos, a saber:

1. Liderança como um fenômeno de influência interpessoal;

2. Liderança como um processo de redução de incerteza de um grupo;

3. Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinado;

4. Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

Teorias sobre liderança

• Teoria do Grande Homem

• Teoria dos traços de personalidade

• Teorias dos estilos de liderança

• Teorias situacionais de liderança

• Teoria interacional de liderança.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• Teoria do Grande Homem – Liderança como vocação inata (unsnascem para liderar outros para serem liderados)

• Teorias de Traços de Personalidade - Um traço é uma qualidadeou característica distintiva da personalidade.

• Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traçosespecíficos de personalidade que o distinguem das demaispessoas. Assim, o líder apresenta características marcantes depersonalidade através das quais pode influenciar ocomportamento das demais pessoas.

• Obs: As duas teorias acima caíram em descrédito.

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Teoria dos estilos de liderança

• São as teorias que estudam a liderança emtermos de estilos de comportamento do líderem relação aos seus subordinados, isto é,maneiras pelas quais o líder orienta suaconduta.

• Liderança autocrática,

• Liberal (laissez-faire),

• Democrática.

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Teorias situacionais de liderança

• São as teorias que procuram explicar a liderançadentro de um contexto bem mais amplo do que asteorias anteriormente apresentadas.

• Enquanto as teorias de traços de personalidade sãodemasiado simplistas e limitadas , as teorias sobreestilos de liderança também deixam de considerarvariáveis situacionais importantes e que não podemser desprezadas.

• As teorias situacionais partem do principio de que nãoexiste um único estilo ou característica de liderançaválida para toda e qualquer situação.

• A recíproca é que é verdadeira: cada tipo de situaçãorequer um tipo de liderança diferente para se alcançara eficácia dos subordinados.

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

O "Continuum" de Liderança -Tannenbaum e Schmidt (1958)

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Legislação do sus, administração em enfermagem, saúde pública

• A premissa básica da teoria interacional é a deque o comportamento de liderança costumaser determinado pela relação entre apersonalidade do líder e a situaçãoespecífica.

Teoria interacional de liderança

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Líder Transformacional x Líder Transacional

• Segundo Burns (1978), líderes e liderados possuem capacidadede elevar uns aos outros a níveis mais altos de motivação emoralidade. Identificando tal idéia como liderançatransformacional, ele defendeu a existência de dois tipos delíderes em cargos administrativos.

• O administrador tradicional, preocupado com as operaçõescotidianas, foi chamado de líder transacional; o administradorcomprometido, que possui maior visão e é capaz de fortaleceros outros com ela foi chamado de líder transformacional.

• Ainda que qualidades transformacionais sejam desejáveis,precisam ser acompanhadas de qualidades transacionais, poisestas fazem parte do processo administrativo do dia-a-dia.

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Líder Transacional x Transformacional

• TRANSACIONAL

• Tem o foco nas tarefas administrativas

• É zeloso

• Usa a negociação para alcançar as metas

• Valores partilhados não são identificados

• Examina as causas

• Usa recompensa por contingência

• TRANSFORMACIONAL

• Identifica valores comuns

• É comprometido

• Inspira os outros com a visão

• Tem uma visão a longo prazo

• Busca os efeitos

• Delega poder.

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Prof. Ismael Costa

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FIM

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