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Adelaide Duarte Adelaide Duarte PE/FEUC PE/FEUC 1 Política de Alterações Política de Alterações Climáticas Climáticas Cap. IV.1 de Política Económica Cap. IV.1 de Política Económica FEUC 2004-2005 FEUC 2004-2005 Adelaide Duarte Adelaide Duarte

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Page 1: Adelaide Duarte PE/FEUC1 Política de Alterações Climáticas Cap. IV.1 de Política Económica FEUC 2004-2005 Adelaide Duarte

Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 11

Política de Alterações Política de Alterações Climáticas Climáticas

Cap. IV.1 de Política Económica Cap. IV.1 de Política Económica FEUC 2004-2005FEUC 2004-2005

Adelaide DuarteAdelaide Duarte

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 22

Política de Alterações ClimáticasPolítica de Alterações Climáticas

SumárioSumário Falha de Mercado: externalidade negativa: bem livre o ar.Falha de Mercado: externalidade negativa: bem livre o ar.

O princípio do poluidor pagador (PPP) Que tipo de instrumentos?

Alterações climáticas devem-se a quê?Alterações climáticas devem-se a quê? Quais são os gases que provocam efeito de estufa? O que é o efeito de estufa? Actividade humana

Que alterações climáticas e suas consequências? Incerteza Que alterações climáticas e suas consequências? Incerteza Política de Alterações Climáticas: uma política internacional Política de Alterações Climáticas: uma política internacional

conduzida sob o auspício das Nações Unidas através da Convenção conduzida sob o auspício das Nações Unidas através da Convenção sobre Alterações Climáticas (UNFCCC – United Nations Framework sobre Alterações Climáticas (UNFCCC – United Nations Framework for the Convention on Climate Change Policy).for the Convention on Climate Change Policy).

Breve história do processo da Política de Alterações Climáticas. O protocolo de Quioto O que é? Quais os objectivos que visa? Que instrumentos preconiza? Países parceiros com responsabilidades diferentes? Qual o papel da UE neste processo?

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 33

Falha de Mercado: externalidade Falha de Mercado: externalidade negativa: bem livre o arnegativa: bem livre o ar

O Princípio do Poluidor Pagador (PPP)

A OCDE aceitou este princípio em 1972

“O poluidor deve suportar as despesas das medidas decididas pelas autoridades públicas para assegurarem um ambiente num estado aceitável. Por outros palavras, os custos destas medidas devem-se reflectir no custo dos bens e serviços que causam poluição seja na produção, seja no consumo. Tais medidas não devem ser acompanhadas por subsídios que criariam distorções significativas no comércio internacional e no investimento.”

PPP um princípio de internalização de custos

PPP é um princípio internacional

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 44

Políticas Ambientais e Políticas Ambientais e

InstrumentosInstrumentos CAC (Comand and Control Approach) CAC (Comand and Control Approach) Regulamentação: são enunciadas regras

sob a forma de normas que devem ser respeitadas Normas de qualidade ambiental: especificam as

características que o meio envolvente de ter; ex., concentração máxima de nitratos na água

Emissões ou descargas padrão – descargas máximas permitidas; ex., emissão máxima de cloro permitida para dada indústria

Processos de despoluição padrão. Características padrão dos produtos poluentes

Política baseada em incentivos Política baseada em incentivos económicos (impostos, taxas, títulos de económicos (impostos, taxas, títulos de poluição, ...)poluição, ...)

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 55

Imposto de PigouImposto de Pigou

a

bc d

QmQ

PreçosCustos

Imposto SLM

CME

Qe

t*

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 66

Imposto de Pigou e transferências Imposto de Pigou e transferências de rendimentosde rendimentos

QmQ

PreçosCustos

Imposto

SLM

a+b+c+d

Sobrelucros totais = Área do triângulo= a+b+c+d

Mercado não regulado

a

QmQ

PreçosCustos

Imposto

SLM

CME

Qe

t*

Sobrelucros totais=Área do triângulo a

Mercado regulado

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 77

Nível padrão de poluiçãoNível padrão de poluição

QmQ

PreçosCustos

Imposto

SLM

CME

Qe

p* p

Nível padrão de poluição

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 88

Mercado de direitos de poluiçãoMercado de direitos de poluição

Exemplo numérico sobre o funcionamento do mercado de títulos de poluição

Produtor X Produtor Y

0 Custo marginal de despoluição sem troca 30 45

1 Custo marginal de despoluição com troca 60 0

2 Venda de títulos 35 0

3 Compra de títulos 0 35

4 Custos líquidos de despoluição com troca [1-(2-3)]

25 35

5 Ganhos da troca (0-4) 5 10

(Fonte: Turner&Pierce&Bateman)Hipóteses do exemplo: Em to o total de títulos é 12, 6 para cada, em t1

o total é 10, 5 para cada, o preço de equilíbrio do título de poluição é 35u.m.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 99

Comparação dos instrumentos Comparação dos instrumentos económicos: imposto de Pigou e económicos: imposto de Pigou e

título de poluiçãotítulo de poluição

Oferta de títulos de poluição

2 1

Curva de procura de títulos de

poluição

Curva de procura de títulos de poluição

1

Imposto de Pigou

Preço do título de poluição

2

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1010

As alterações climáticas devem-se As alterações climáticas devem-se a quê?a quê?

Quais são os gases que provocam efeito de estufa? Quais são os gases que provocam efeito de estufa? CO2 (dióxido de carbono); CH4 (metano); N2O(dióxido

de azoto) HFCs (hidrofluorcarbonetos); (PFCs) hidrocarbonetos perfluorados; SF6 (hexafluoreto de enxofre).

O que é o efeito de estufa?O que é o efeito de estufa? A terra absorve as radiações solares e arrefece

através da emissãode ondas longas ultravioletas. Estas radiações são

absorvidas pelos gases de estufa, aumentando a temperatura global do planeta.

Actividade humana produtivaActividade humana produtivaÉ responsável pelo aumento das emissões de gases de

estufa para a atmosfera.Estima-se que a concentração de dióxido de carbono tenha aumentado cerca de 30% desde a Revolução

Industrial, a de metano cerca de 143%.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1111

Que alterações climáticas e suas Que alterações climáticas e suas consequências? Incertezaconsequências? Incerteza

O que diz a síntese da lite-

ratura segundo o PainelInter-governamental

sobreAlterações

Climáticas(2001)

No século XX houve um aquecimento médio da superfície terrestre de entre 0.2º a 0.6º. E nos últimos 50 anos, tal ficou a dever-se com uma probabilidade de 60 a 90% ao aumento da concentração de gases de estufa na atmosfera. Prevê-se que a temperatura média da superfície terrestre aumente entre 1,4º e 5,8ºC até 2100.

Possíveis Consequências Climáticas Decorrentes de Temperaturas Globais mais elevadas

Episódios climáticos extremos Maior intensidade das tempestades tropicais Padrão de precipitação mais intenso Maior precipitação nas latitudes médias Decomposição dos hidratos de metano nos

oceanosPossíveis efeitos das Alterações Climáticas

Procura de energia Inundação de zonas costeiras Exposição a tempestades em zonas costeiras Saúde humana Reservas de água Agricultura Extinção de espécies Perdas nos ecossistemas

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1212

Política de Alterações Climáticas: uma política Política de Alterações Climáticas: uma política internacional conduzida sob o auspício das Nações internacional conduzida sob o auspício das Nações

Unidas através da Convenção sobre Alterações Unidas através da Convenção sobre Alterações Climáticas (UNFCCC – United Nations Framework for Climáticas (UNFCCC – United Nations Framework for

the Convention on Climate Change Policy)the Convention on Climate Change Policy)

World Meteorological Organization (WMO) e United Nations Environmental Programme (UNEP) criaram o Intergovernmental Panel on Climate Change em 1988.

Elaborou um relatório em 1990 que confirma a existência do problema e apela à existência de um tratado mundial para o resolver.

As Nações Unidas respondem a este apelo em Dezembro de 1990 no quadro de uma convenção sobre Alterações Climáticas, as negociações foram conduzidas pela Comissão de Negociação Intergovernamental (Intergovernmental Negociating Committee (INC), presidido por Jean Ripert (França).

O INC reúne pela 1ª vez em Fevereiro de 1991, depois de 15 meses de negociações os governos adoptam UNFCCC na 5ª reunião do INC, em 9 de Maio de 1992. A Convenção começou a ser assinada em 4 de Junho de 1992 na chamada Cimeira do Rio e entrou em vigor em 21 de Março de 1994.

Todos os anos há uma reunião, a Conferência dos Parceiros (COP) (Conference of the Parties).

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1313

Objectivos da ConvençãoObjectivos da Convenção

Cabe à Convenção criar as condições para que os esforços intergovernamentais em relação ao problema das alterações climáticas possam ser bem sucedidos.

Objectivo último da Convenção: “to achieve stabilization of atmospheric concentrations of green house effects at levels that would prevent dangerous anthropogenic (human induced) interference with the climate system…”

Quantificação deste objectivo em 1992: estabilização da concentração dos gases de estufa no período de 2000-2005 ao nível da década de 90, o que significa uma redução da emissão dos gases de estufa. E para o período de 2008-2012, isso significa uma redução de 5,2% em relação à década de 90, para os países desenvolvidos.

Há muito por fazer: objectivo atingido para o conjunto dos países do anexo I à custa da redução de cerca de 40% das emissões dos países em transição entre 1990 e 1999. Os países da OCDE aumentaram as suas emissões cerca de 6,6% naquele mesmo período.

Rege-se por princípios: equidade; responsabilidades comuns e diferenciadas; precaução.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1414

Instituições da ConvençãoInstituições da Convenção

Conference of the Parties (COP) – orgão de decisão

The Subsdiary Body for Scientific and Technological Advise (SBSTA) – orgão consultivo nos aspectos científicos, tecnológicos e metodológicos

The Subsidiary Body for Implementation (SBI) – orgão que assessoria na avaliação da implementação da Convenção

Tipos de parceiros da Convenção

Países que pertencem ao Anexo I, Anexo II e que não pertencem ao Anexo I.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1515

Breve Cronologia do Processo das Alterações Breve Cronologia do Processo das Alterações ClimáticasClimáticas

Fevereiro de 1991 – a INC reúne-se pela 1ª vez 9 de Maio de 1992 – A UNCCC é adoptada na 5ª sessão da INC 4 de Junho de 1992 – a Convenção está pronta para ser assinada na

cimeira do Rio 21 de Março de 1994 – A convenção entra em vigor ... ... ... 11 de Dezembro de 1997 – na COP3 em Quioto é adoptado o

protocolo de Quioto 16 de Março de 1998 – o Protocolo de Quioto é assinado por 84

países 14 de Novembro de 1998 – Na COP4 em Buenos Aires é

estabelecido um plano de Acção para tornar operacional o protocolo de Quioto

.... 16-27 Julho de 2001 – COP6 em Bona, regista-se acordo político

sobre as questões chave do plano de Acção de Buenos Aires. 29 Outubro a 9 de Novembro de 2001 - COP7 em Marraquexe

adopta os Acordos de Marraquexe que viabilizam a futura aplicação do protocolo de Quioto

..... 1 a 12 de Dezembro de 2003 - COP9 em Milão 6 a 17 de Dezembro de 2004 - COP10 em Buenos Aires Próxima reunião: 28 Nov a 9 Dezembro de 2005 - COP11 em

Montréal

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1616

Breve Cronologia do Processo das Breve Cronologia do Processo das Alterações Climáticas – ratificação Alterações Climáticas – ratificação

do protocolodo protocoloSlide de 31 de Março de 2004 Para quando a entrada em vigor do Protocolo de

Quioto? O artigo 25º do Protocolo exige um duplo requisito, deve ser ratificado por pelo menos 55 Parceiros (Países) da Convenção e cujas emissões de dióxido de carbono devam representar pelo menos 55% das emissões da década de 1990 do grupo dos países desenvolvidos do Anexo I.

Até Dezembro de 2003 tinham assinado 100 parceiros

sem que o segundo requisito fosse preenchido, tal número de países só corresponde a 47,3% de emissões de dióxido de carbono da década de 1990 do grupo dos países desenvolvidos do Anexo I. A ratificação do Protocolo pela Rússia que representa 17,4% das emissões, permitiria que ele entrasse em vigor.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1717

Breve Cronologia do Processo das Breve Cronologia do Processo das Alterações Climáticas – ratificação do Alterações Climáticas – ratificação do

protocolo (cont.)protocolo (cont.) Entrou em funcionamento em 18 de Fevereiro de 2005

A Federação Russa depositou o documento de ratificação do Protocolo em 18 de Novembro de 2004

O termómetro do protocolo de Quioto, em 1 de Abril de 2005, diz-nos que ratificaram o protocolo 37 países signatários do Anexo 1 e 109 não signatários do anexo 1, no total 146. O total das emissões representa 61.6% das emissões dos países do Anexo1 em 1990.

O segundo requisito do art. 25 do protocolo de Quioto foi cumprido após a ratificação do protocolo pela Federação Russa.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1818

O protocolo de QuiotoO protocolo de Quioto

O que é? É um protocolo que estabelece limites legais à emissão de gases de estufa pelos países desenvolvidos que são signatários do Anexo I da Convenção. Esses limites estão quantificados para o período de 2008-2012.

Foi adoptado na COP3 em Quioto, Japão, em Dezembro de 1997

Quais os objectivos que visa? Redução dos níveis de emissão de 1990 para o período de 2008-2012, para os países do anexo I.

Que instrumentos preconiza? Implementação conjunta (Joint Implementation)

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean Development Mechanism), comércio de licenças de emissão (de gases de dado tipo)

Países parceiros com responsabilidades diferentes

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 1919

Qual o papel da UE neste Qual o papel da UE neste processo? processo?

No quadro da Política ambiental da EU definida no seu programa de acção: Ambiente 2010: o nosso futuro, a nossa escolha”, uma das áreas visadas é “As Alterações Climáticas”.

O objectivo do Protocolo de Quiotopara a UE é de uma redução de 8% das emissões de gases de estufa relativamente à década de 90 para o período de 2008-2012. Esta redução é para o conjunto dos países da UE.

18/3/2003 - Criação de um mercado europeu de comércio de licenças de emissão de CO2

Criação de incentivos para utilização dos três instrumentos preconizados pelo protocolo de Kioto.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 2020

A implementação da Política de A implementação da Política de alterações climáticas em Portugalalterações climáticas em Portugal

Plano Nacional para as Alterações Climáticas No âmbito do Protocolo de Quioto e do compromisso assumido pela União Europeia, Portugal obrigou-se a a limitar até 2012 o aumento das suas emissões a 27% dos valores de 1990.“Espera-se que o conjunto das medidas incluídas no cenário de referência permita reduzir de 7,6 Mt a 8,8 Mt CO(índice 2)e no período 2008-2012, face ao cenário business as usual.”

Novos Instrumentos Sistema Nacional de Inventário das Emissões

Antropogénicas por Fontes e Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (SIERPA)

Plano de Monitorização e Avaliação do Plano Nacional para as Alterações Climáticas

Plano Nacional de Atribuição das Licenças de Emissões

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 2121

Benefícios Imediatos da Política de Benefícios Imediatos da Política de Alterações ClimáticasAlterações Climáticas

Consciencialização dos principais actores para que o problema existe e que tem que ser resolvido.

Implementação de sistemas comuns de medição e registo das emissões dos gases de estufa nos diferentes países.

Produção de dados estatísticos fiáveis sobre emissões de gases de estufa.

Assim as curvas do custo marginal de despoluição poderão ser melhor estimadas. O que contribuirá para melhorar a eficácia das políticas.

Incentivo à inovação tecnológica, nomeadamente no sector das energias renováveis.

Incentivo à transferência de tecnologias menos poluentes para países em desenvolvimento.

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Adelaide DuarteAdelaide Duarte PE/FEUCPE/FEUC 2222

Sites de Interesse sobre Sites de Interesse sobre Alterações Climáticas Alterações Climáticas

http://unfccc.int/essential_background/convention/items/2627.php

http://europa.eu.int/comm/environment/climat/home_en.htm

http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC16/Ministeios/MAOT/Comunicacao/Programas_e_Dossiers/20050120_MAOT_Doss_PNAC.htm