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Abril de 2006

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Abril de 2006. Déficit habitacional no país Carga tributária Infra-estrutura Propostas para uma agenda. Déficit habitacional. Nos últimos anos, o setor da construção assistiu a uma elevação expressiva da oferta de recursos para financiamento habitacional - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Abril de 2006

Abril de 2006

Page 2: Abril de 2006

• Déficit habitacional no país

• Carga tributária

• Infra-estrutura

• Propostas para uma agenda

Page 3: Abril de 2006

Déficit habitacional

Nos últimos anos, o setor da construção assistiu a uma elevação expressiva da oferta de recursos para financiamento habitacional

A despeito dessa oferta, a carência de moradia permaneceu alta e ainda aumentou em 2004

O grande contingente de pessoas associado ao déficit aliado à escassez de renda mantém a habitação como um dos grandes desafios a ser enfrentado pelo poder público em todas esferas de poder ou mais precisamente, por todas elas conjuntamente

Page 4: Abril de 2006

O Déficit HabitacionalEvolução do déficit no país 1993-2004

5.500.000

6.000.000

6.500.000

7.000.000

7.500.000

8.000.000

8.500.000

1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004* 200414,5%

15,0%

15,5%

16,0%

16,5%

17,0%

Déficit absoluto Déficit relativo

Page 5: Abril de 2006

Os números do déficit habitacional

Entre 1993 e 2004, a falta de moradias no país passou de 6,247 milhões para 7,890 milhões de moradias ou 7,650 se considerarmos a mesma base geográfica

Em 2004, o déficit habitacional representou cerca de 15,2% do total de domicílios do país

O principal componente do déficit é a coabitação familiar, que respondeu por 54% do total do déficit, ou 4,2 milhões de domicílios

Os domicílios rústicos, onde estão incluídas as favelas, também respondem por parcela importante do déficit do país: 3,4 milhões de domicílios

Page 6: Abril de 2006

A carência de moradias assume uma maior dimensão nos dois principais centros urbanos do país, São Paulo e Rio de Janeiro, seguidos pelos estados do Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Pará

O déficit habitacional absoluto desses 6 estados juntos representa 58% do total nacional

Os maiores problemas no déficit relativo estão nas regiões Norte e Nordeste do país, com destaque para os estados do Maranhão, Amazonas e Pará

Paraná, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espírito Santo possuem os melhores indicadores de déficit habitacional relativo

Regiões mais críticas

Page 7: Abril de 2006

33% das famílias brasileiras têm renda domiciliar de até 2 salários mínimos

59% dos domicílios que estão no déficit por inadequação têm renda de até 2 salários mínimos e

92% está concentrado nas famílias com renda familiar de até 5 S.M.

O déficit por faixa de renda

Page 8: Abril de 2006

Déficit habitacional por inadequação por faixa de renda

Brasil, 2004

Fonte: PNAD, IBGE. Elaboração: GVconsult

2,6%

29,4%

59,0%

76,0%

86,2%

91,6%94,3%

98,3% 99,8% 100,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

n.d. até 1 s.m. + de 1 a 2s.m.

+ de 2 a 3s.m.

+ de 3 a 4s.m.

+ de 4 a 5s.m.

+ de 5 a 6s.m.

+ de 6 a 10s.m.

+ de 10 a20 s.m.

+ de 20s.m.

Page 9: Abril de 2006

Fatores que contribuíram para o aumento do déficit

A expansão do crédito habitacional não chegou satisfatoriamente a quem mais necessitava

Ausência de articulação entre União, Estados e Municípios para implementar programas habitacionais

Famílias de baixa renda que eventualmente tiveram aumento de renda ou que optaram pelo crédito consignado aproveitaram para financiar outros bens e serviços que não a aquisição da casa própria

Page 10: Abril de 2006

Fatores que contribuíram para o aumento do déficit

Mesmo optando por tentar um financiamento habitacional, muitas famílias esbarraram em exigências financeiras e burocráticas que inviabilizaram sua contratação

Boa parte do crédito habitacional acabou servindo para a construção ou ampliação de moradias inadequadas por meio da auto-construção, o que só engrossa a estatística do déficit habitacional

Problemas econômicos continuam elevando a coabitação familiar

Page 11: Abril de 2006

• Déficit habitacional no país

• Carga tributária

• Infra-estrutura

• Propostas para uma agenda

Page 12: Abril de 2006

Em 2003, a carga tributária brasileira atingiu 36% do valor

adicionado da economia brasileira

No setor da construção, 26,6% em média

Ainda assim, foi o terceiro maior arrecadador do país em

valor (R$ 26,9 bilhões)

Carga tributária

Page 13: Abril de 2006

Em R$ mil

Arrecadação % %VAComércio 43.570.440 12,4 43,2Instituições financeiras 27.330.735 7,8 28,0Construção civil 26.894.101 7,6 26,6

Construção civil formal 16.969.074 4,8 45,7Construção civil informal 9.925.027 2,8 15,6

Serviços prestados às empresas 24.416.793 6,9 40,4Administração pública 23.990.029 6,8 10,9Serviços prestados às famílias 22.990.033 6,5 34,6Transportes 18.997.412 5,4 56,3Serviços industriais de utilidade pública 16.735.111 4,8 35,2Refino do petróleo 15.272.995 4,3 25,7Agropecuária 13.655.719 3,9 9,9Comunicações 11.457.707 3,3 26,0Máquinas e tratores 8.634.880 2,5 20,2Papel e gráfica 6.519.126 1,9 30,5Outros metalúrgicos 5.215.039 1,5 37,4Siderurgia 4.983.275 1,4 21,6Outros veículos e peças 4.909.008 1,4 55,1Químicos diversos 4.410.547 1,3 29,9Distribuição de combustíveis 4.329.187 1,2 55,8Minerais não-metálicos 4.006.990 1,1 29,5Automóveis, caminhões e ônibus 3.961.111 1,1 57,6Serviços privados não-mercantis 3.894.279 1,1 22,5Aluguel de imóveis 3.506.958 1,0 2,5Extração de petróleo e gás 3.331.453 0,9 7,1Abate de animais 3.263.103 0,9 48,2Elementos químicos 3.213.975 0,9 20,6Outros produtos alimentares 3.028.896 0,9 51,0Demais setores 39.507.155 11,2 34,6Total 352.026.055 - 36,0

Setor de atividade 2003

Carga tributária

Page 14: Abril de 2006

Em R$ mil

Construção civil formal Construção civil informal Construção Civil Brasil

ICMS 4.429.129 7.452.447 11.881.576 118.271.457

IPI / ISS 1.381.658 2.003.144 3.384.802 28.631.423

Imposto sobre Importação 175.144 0 175.144 8.084.235

Outros específicos 37.368 51.813 89.181 5.739.915

Outros impostos sobre a produção 6.017.294 0 6.017.294 106.389.884

IPTU 14.926 44.287 59.213 8.913.166

IPVA 129.620 6.822 136.443 7.643.546

IPMF / CPMF 257.507 366.513 624.021 22.984.138

Previdência oficial e FGTS 2.788.735 0 2.788.735 121.845.929

Imposto de renda 1.305.570 0 1.305.570 82.575.993

CSLL 432.122 0 432.122 15.661.353

Demais (ITR) 0 0 0 2.709.648

Total de impostos 16.969.074 9.925.027 26.894.101 529.450.687

Total de impostos por trabalhador (em R$) 4.499,41 3.835,83 22.715,67 7.863,0

VA 37.141.024 63.810.193 100.951.217 1.470.963.650

VP 75.071.108 117.796.590 192.867.698 3.027.401.164,0 carga sobre VA 45,7% 15,6% 26,6% 36,0%carga sobre VP 22,6% 8,4% 13,9% 17,5%

Carga tributária

Page 15: Abril de 2006

Do total de impostos pagos pelo setor formal, Outros Impostos sobre a Produção (PIS, Cofins e Sistema S) representam a maior parcela, 35%

Os impostos sobre os materiais (ICMS e IPI) vêm em segundo lugar, compreendendo 34%

Os impostos sobre a mão-de-obra (Previdência e INSS) representam 16%

O Imposto de Renda e a CSLL representam 10% Outros impostos (CPMF e IPTU e IPVA) ficam com a menor

fatia: 2% Já o setor informal paga basicamente os impostos sobre os

materiais, que representam 95% da sua carga total

Carga tributária

Page 16: Abril de 2006

Imposto médio23%

Valor do imóvel sem impostos

77%

A Carga tributária torna o imóvel formal 29% mais caro

Page 17: Abril de 2006

A carga tributária da habitação popular

Carga tributária R$/m2 (%) do VA R$/m2 (%) do VASobre produtos 119,70 19,7% 110,89 18,5% IPI/ISS 39,23 6,4% 30,42 5,1% ICMS 40,60 6,7% 40,60 6,8% Imposto sobre Importação 2,53 0,4% 2,53 0,4% Outros específicos 0,47 0,1% 0,47 0,1% Outros impostos sobre a produção* 36,86 6,1% 36,86 6,1%Sobre renda e propriedade 60,16 9,9% 60,16 10,0% IPTU 0,26 0,0% 0,26 0,0% IPVA 1,38 0,2% 1,38 0,2% IPMF / CPMF 6,80 1,1% 6,80 1,1% Previdência oficial e FGTS 38,29 6,3% 38,29 6,4% Imposto de renda 9,81 1,6% 9,81 1,6% CSLL 3,62 0,6% 3,62 0,6%Carga tributária total 179,86 29,6% 171,05 28,5%Valor da construção 857,86 849,05Materiais de construção 249,46 240,65Valor Adicionado 608,40 599,59 Salários** 136,76 136,76(*) Inclui PIS/Confins; (**) Sem encargos trabalhistas

Sem alteração no IPI Com alteração no IPI

Page 18: Abril de 2006

• Déficit habitacional no país

• Carga tributária

• Infra-estrutura

• Propostas para uma agenda

Page 19: Abril de 2006

O problema da infra-estrutura é um dos pontos que mais aflige a sociedade brasileira, por se tratar de um setor da atividade econômica que apresentou baixa expansão nos últimos 15 anos e cuja estagnação recente tem impedido o crescimento econômico sustentado do país

Considerando o baixo desempenho econômico observado pela economia brasileira nas décadas de 1980 e 1990, emerge a questão fundamental : como, e em que medida, a falta de infra-estrutura tem afetado o nível de renda, o padrão de bem-estar e a produtividade do Brasil?

Infra-estrutura

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Apenas com a expansão da rede rodoviária, o setor de transportes brasileiro teria uma redução de seus custos da ordem de 1,3%, o que representa uma economia anual de R$ 744 milhões.

As famílias brasileiras, que têm nos transportes mais de 7% de suas despesas, se apropriariam de R$ 2,8 bilhões, o que representa uma redução real de 0,36% do custo de vida.

As famílias, que gastam com energia cerca de 2% de sua renda, teriam ganhos de R$ 38 bilhões, o que representaria uma redução real de 4,9% do custo de vida.

Infra-estrutura

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A falta de infra-estrutura afeta o desempenho das atividades econômicas

Tomando os indicadores de infra-estrutura rodoviária e de energia elétrica, bem como a efetividade do governo no cumprimento da lei, o PIB brasileiro seria 7,6% maior se a referência fosse a média de 7 países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Uruguai e Venezuela)

A diminuição do investimento em infra-estrutura não só impôs ao país um crescimento econômico menor, mas também restringiu seus horizontes de desenvolvimento e bem-estar para os próximos anos

Os efeitos da infra-estrutura sobre a economia

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0 10 20 30 40 50 60

Institucional

Ambiental

Financeiro

Técnico

Outros

Fonte: Anuário Exame de infra-estrutura, novembro de 2005

Maiores entraves para odesenvolvimento da Infra-estrutura

Page 23: Abril de 2006

• Déficit habitacional no país

• Carga tributária

• Infra-estrutura

• Propostas para uma agenda

Page 24: Abril de 2006

PIB e Produto da construção

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00

1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

PIB Construção Civil

variação 1970-2005: 287,0% Taxa anua médial 3,9%

variação 1970-2005: 162,9%Taxa anual média 2,8%

Page 25: Abril de 2006

Implementação efetiva de uma política habitacional articulada entre União, Estados e Municípios, voltada a subsidiar fortemente o acesso à moradia digna por parte da população com renda de até cinco salários

Aumento substancial do volume de subsídios, uma vez que os alocados têm se mostrado insuficientes para reverter o crescimento do déficit habitacional

Elevação dos recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHS)

Propostas

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Reforma Tributária

Extensão do SIMPLES à construção

Revisão da legislação trabalhista

Desoneração da folha de pagamento

Eliminação de barreiras técnicas à entrada de novos competidores no mercado de insumos da construção

Propostas

Page 27: Abril de 2006

Definição do marco regulatório de saneamento

Política de preços

Titularidade

Consolidação das novas regras para geração de energia

Maior agilidade no processo de formação das PPP’S

Elevação dos investimentos públicos

Propostas

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Estímulo à criação de novas técnicas construtivas

Maior participação dos construtores na elaboração das normas técnicas que interessam ao setor

Ampliação do programa de certificação dos insumos

Agilização dos processos de aprovações edilícias e ambientais

Mudança na legislação de parcelamento do solo

Desregulamentação e simplificação da legislação

Propostas