jornal vitae nº82 - abril 2006

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informação formação formação formação jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães jornal da paróquia de Gueifães - Maia Maia Maia Maia edição 82 82 82 82 | ano XI XI XI XI | abril 2006 2006 2006 2006

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Jornal da Paróquia de Gueifães - Maia

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Page 1: Jornal Vitae nº82 - Abril 2006

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2 informação VITAE - Abril 2006

Pe. OrlandoPe. OrlandoPe. OrlandoPe. Orlando

Sou obrigado a escrever estas linhas sob a pressão de quem as pede com o máxi-mo de urgência. A vida agora é assim. Infelizmente, quase não tenho tempo para pensar, porque permanentemente solicitado a produzir.

Por mais estranho que pareça, conto o meu dia a dia aos minutos. Tudo controla-do, para ver se consigo estar a tempo e enquanto tenho tempo. Se a minha vida estava cheia, agora com a responsabilidade de uma outra paróquia, ainda se me apresenta mais complicada. Embora a situação se apresente exigente, devo con-fessar-vos que estou a gostar do desafio, até porque é mais uma oportunidade de fazer da vida um dom, que se vai gastando como o pavio de uma vela.

O que se passa comigo acontece com a quase totalidade dos sacerdotes, hoje entregues à vida pastoral. Entretanto, quero ler e entender esta hora como uma bênção de Deus, na medida em que a considero benéfica para a Igreja ser mais Povo de Deus.

Tal como num “tsunami”, só passadas muitas horas se fazem sentir, e bem longe, os efeitos de uma explosão subaquática, assim também, passados que são 40 anos, começamos a viver as consequências dessa explosão do Espírito, que foi o Vat. II.

Embora continuem pessoas a identificar a Igreja com a Hierarquia, cada vez mais ela aparece como Povo de Deus, cujos membros são chamados a funções múlti-plas e complementares, que embora exercidas no tempo, também com o tempo se foram esbatendo, a ponto de até parecerem estranhas. E como sempre, os tempos novos são gerados na dor.

Se já não se compreende e muito menos se aceita que nas nossas assembleias haja pessoas caladas, passivas, cada vez mais os crentes se sentirão corresponsá-veis, e por isso, mais empenhados na missão e tarefas da Igreja.

Olhando para a importância que, ainda hoje, certas paróquias conferem à devoção dos Passos do Senhor, do Seu enterro e à Srª das Dores, eu julgo que, sem esque-cer isto, os cristãos irão ser mais testemunhas da alegria do Ressuscitado e instru-mentos da sua novidade dentro e fora da Igreja.

Feliz Páscoa para todos!Feliz Páscoa para todos!Feliz Páscoa para todos!Feliz Páscoa para todos!

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informação VITAE - Abril 2006 3

Cristina PereiraCristina PereiraCristina PereiraCristina Pereira

“Quando todos pensam o mesmo, ninguém pensa muito.” Lippmann

Quem diariamente lida

com os mais novos já se apercebeu, certamente, da “morangomania”

que invadiu o nosso quotidiano. Refiro-me à teleno-vela “Morangos com Açúcar”, em exibição na TVI. Trata-se de um

produto televisivo, que possui um conjunto de ingredientes típicos: não pretende ser realista, mas sim um espectáculo e não pretende dar informações,

mas sim provocar emoções. Como o público-alvo são adolescentes e pré-

adolescentes (embora possa atrair também crianças), importa relembrar algumas

características típicas destas idades. Os adolescentes estão a experimentar a autono-

mia, mas ainda não sabem geri-la adequadamente; vivem um momento de explo-

são sensorial, sobretudo no que se refere a estímulos de natureza sexual; estão a

descobrir a capacidade de pensar logicamente, na qual se julgam independentes,

mas não se apercebem de quanto assimilam e reproduzem chavões, modo de vestir,

de andar, entre outros. Há mais de três anos, desde 2003, que os “Morangos com

Açúcar” habitam o imaginário dos adolescentes portugueses. Do ecrã, a história sal-

tou para as bancas (livros e revistas), invadindo as práticas de leitura; lançou uma

banda (os D’ZRT), influenciando os gostos musicais dos mais jovens; deu origem a

‘sites’ e a grupos de discussão na Internet e começou também a influenciar o vestuá-

rio e os cortes de cabelo. Isto significa que há uma geração a crescer marcada por

um universo social e cultural ditado por um programa televisivo, que aborda de uma

forma superficial e trivial, conteúdos ligados principalmente às relações de amizade

e de namoro, bem como à sexualidade e à droga. É preocupante esta situação? A

resposta é afirmativa, caso os adultos responsáveis pelos adolescentes não tenham a

preocupação de fazer a mediação desta experiência, de criar hábitos televisivos

selectivos, de ampliar e diversificar aquele universo, oferecendo-lhes alternativas à

telenovela e seus derivados. Os mais jovens devem ser ensinados tanto a ver progra-

mas televisivos gratificantes e enriquecedores, como a não ver aqueles que os pos-

sam degradar na sua dignidade humana. É também importante que cada um estimu-

le o seu sentido crítico em vez de deixar massificar o seu pensamento.

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Fernando GomesFernando GomesFernando GomesFernando Gomes

Refrão de uma cantiga muito em voga nos tempos subsequentes ao 25 de Abril de 1974.

Inebriado, talvez, pelos odores da Primavera, dei

comigo há dias a recuar mentalmente no tempo, a

recordar outras Primaveras. E, nesse reviver do passa-

do, a minha memória retornou a Abril de 1974.

Em plena adolescência fui surpreendido por um acon-

tecimento que me marcou profundamente e que, de

certa forma, ajudou a moldar o meu carácter: a revo-

lução de Abril desse ano e, com ela, uma palavra, um

valor — a liberdadeliberdadeliberdadeliberdade.

Trinta e dois anos passados, entre as muitas imagens

que recordo dessa época, gostaria de partilhar duas

pequenas histórias que remontam a esses dias e que

ilustram de um modo exemplar, embora antagónico,

o ver e o sentir a liberdadeliberdadeliberdadeliberdade.

Por essa altura, a minha aldeia acolhia um grande

grupo de cabo-verdianos que trabalhavam na renova-

ção da linha de caminhos-de-ferro do Douro. Esses

trabalhadores viviam em condições perfeitamente

degradantes. Residiam numa cave sem energia eléc-

trica, água corrente, enfim… sem as condições bási-

cas inerentes a qualquer ser humano. Curiosamente,

foi da boca de um deles (ainda me lembro do seu

nome, Aniceto) que, pela primeira vez, ouvi a palavra

liberdadeliberdadeliberdadeliberdade. Ele, que vivia em condições sub-humanas,

dava vivas à liberdadeliberdadeliberdadeliberdade, constituindo-a como valor

máximo e anseio supremo.

Pouco tempo depois, assisti também à reacção de

alguém que da liberdadeliberdadeliberdadeliberdade, tinha um conceito comple-

tamente diferente. Num intervalo das aulas, estava

eu com os meus colegas de turma num animado jogo

de futebol quando, num pontapé mais violento, a

bola transpôs o recinto da escola, indo embater numa

pequena árvore recentemente plantada num jardim

adjacente, derrubando-a. Num ápice, apareceu um

senhor, antigo presidente da junta, absolutamente

histérico, brandindo uma bengala de uma forma

ameaçadora, vociferando: “É para isto que o povo

quer a liberdade?!” “Raios partam o 25 de Abril!!” “A

partir de agora vale tudo??!”. Eu estava embasbaca-

do, sem perceber o alcance daquelas palavras. Hoje,

reavivando esta passagem, apetece-me dizer: A liber-

dade, de facto, tem as costas muito largas. Ontem,

era já responsável pelo derrube de uma árvore, por

uma bola pontapeada por miúdos, hoje, até parece

de bom-tom apontá-la como origem de todos os

males.

POR ISSO, E NÃO ESQUECENDO QUE “A MINHA LIBER-

DADE TERMINA ONDE COMEÇA A DO OUTRO” CADA UM

DE NÓS, TEM ENORME RESPONSABILIDADE NA CONS-

TRUÇÃO DE UM DE UM DE UM DE UM MUNDOMUNDOMUNDOMUNDO CADA VEZ MAIS LIVRE. CADA VEZ MAIS LIVRE. CADA VEZ MAIS LIVRE. CADA VEZ MAIS LIVRE.

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Nazaré MarquesNazaré MarquesNazaré MarquesNazaré Marques

Património implica cultura. Cultura implica educação. E Educação leva-nos à Escola.

Esta instituição, tão ques-tionada e mal tratada nos dias de hoje, era uma jóia rara nos finais do séc. XIX. Tal como já foi publicado, a nossa freguesia teve a feli-cidade de receber do Vis-conde de Gueifães, Joa-quim Carlos da Silva a doa-ção da Escola Príncipe da Beira que foi inaugurada pela Família Real.

Ora, como não há escolas sem professores, hoje pro-ponho-me falar-vos da pri-meira professora a leccio-nar na nossa terra. Com o seu nome numa rua no local mais central da fre-guesia,junto à Igreja Matriz,

D. MARIAD. MARIAD. MARIAD. MARIA FERREIRA DA CRUZFERREIRA DA CRUZFERREIRA DA CRUZFERREIRA DA CRUZ ensinou as primeiras letras a homens e mulheres (mais homens naturalmen-te) ao longo de quase meio século. A Maria nasceu a 1 de Junho de 1873 no lugar de Crespo em Águas Santas e foi baptizada no dia 15 do mesmo mês. Era filha de Antó-nio, carpinteiro e Maria Rosa, doméstica. Concluiu o exame da instrução primária com a classifica-ção de Bom e continuou os seus estudos. A acreditar no “Primeiro de Janeiro” de 7 de Março de 1894, a Maria terminou o curso complementar da Escola Normal de forma distinta e premiada.

Aquando da inauguração da Escola Príncipe da Beira, em 1894, Maria

Ferreira da Cruz foi apresentada como a primeira professora de Gueifães onde leccionou até à aposentação em 1934. Casou a 10 de Outubro de 1895 na Igreja de Cedofeita com José Joaquim Carlos irmão do Visconde de Gueifães com quem teve 6 filhos. Faleceu a 6 de Julho de 1952 no Porto com 79 anos de idade.

A Maria teve uma irmã Clotilde que foi professora na Escola da Maia.

Não é difícil imaginar a quantas dezenas (centenas!) de crianças ela ensinou a ler, escrever e con-tar e tudo o mais que uma profes-sora ensina. É pena não termos testemunhos do seu trabalho. Lembro-me de falar sobre ela Serafim Cruz que havia sido seu aluno, mas, infelizmente, não me recordo de nada significativo que tenha dito sobre a professora. Apesar de serem tempos difíceis em que poucos tinham acesso à escola, muitos foram os que por lá passaram e a formação que a D. Maria deu aos seus alunos por cer-to lhes mudou o destino. Talvez tenha sido das pessoas que mai s profundamente marcaram a vida da população desta freguesia, pois moldou muitas vidas pequeninas dando-lhes meios para chegarem mais longe.

Como era e continua a ser impor-tante a Professora do 1º ciclo, anti-gamente Professora Primária!...

Estas linhas não se destinam ape-nas a homenagear a primeira das

Mestras da nossa escola. Permi-tam-me que aqui deixe um louvor para quantas (e quantos) se deram ao longo de muitos anos para tornar a nossa sociedade menos analfabeta. Digo menos analfabeta porque como todos sabemos, não somos o país mai s avançado a nível do conhecimento das letras. Mas quero distinguir os professores dos Professores. Os primeiros têm esta profissão como poderiam ter outra, cumprem minimamente os seus deveres, maximamente os seus direitos e vão ensinando a ler e a escrever. Os outros são Homens e Mulheres que, tomando como missão for-mar cidadãos completos se esfor-çam por encontrar todas as estra-tégias para atingir esse objectivo que, sobretudo hoje, é habitual-mente dificultado pelas famílias.

O futuro de uma criança traça-se frequentemente nos seus primei-ros anos, onde podendo estabele-cer uma relação positiva ou nega-tiva com os livros e o saber.

Quero aqui deixar um beijo muito grande para a minha Professora da Instrução Primária (era assim que se chamava) que contribuiu muito para a minha construção como pessoa e deixa um legado enorme nesta freguesia, resultado dos muitos anos que aqui leccionou. Não vou identificá-la porque assim este beijo é extensível a todos os que trabalharam na nossa terra. Muito obrigada a todos os Profes-sores…

(Agradeço uma vez mais ao Sr. Santos Leite e ao Sr. Tonel a ajuda prestada )

Foto: “Guia de Gueifães” - Porto de Sempre

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6 informação VITAE - Abril 2006

É sempre bom quando recebemos e sentimos o eco do nosso traba-lho vindo daqueles que o acolhem com tanto entusiasmo! Este senti-mento torna-se ainda melhor quando falamos de crianças…

Como foi noticiado no número anterior do nosso jornal, o Grupo Vitae organizou no passado dia 27 de Fevereiro o “Carnaval das Crianças”, uma festa que contou com a actuação do Vitae Dança e com a repre-sentação da “Turma dos Pestinhas” pelo Curso Infantil de Iniciação ao Teatro da Academia de Música de S. Mamede.

Algumas das 200 crianças que estiveram presentes enviaram-nos os desenhos que fizeram no infantário, alusivos a esta festa.

Não resistimos a partilhar alguns destes desenhos. Grupo Vitae

(esta página não foi sujeita a revisão)

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informação VITAE - Abril 2006 7

Este é o teu espaço no Este é o teu espaço no Este é o teu espaço no Este é o teu espaço no Informação VITAEInformação VITAEInformação VITAEInformação VITAE, preenche, preenche, preenche, preenche----o!o!o!o! Colabora connosco. O teu contributo é essencial!Colabora connosco. O teu contributo é essencial!Colabora connosco. O teu contributo é essencial!Colabora connosco. O teu contributo é essencial!

O teu artigo ou sugestão pode ser entregue em disquete, CD ou papel na secretaria da igreja ou a um dos elementos da equi pa de redacção, ou enviado para o e-mail:

[email protected]@[email protected]@mail.telepac.pt

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8 informação VITAE - Abril 2006

11 de Março | Oração Vitae 11 de Março | Oração Vitae 11 de Março | Oração Vitae 11 de Março | Oração Vitae ---- Do Amigo ao Apaixonado... Do Amigo ao Apaixonado... Do Amigo ao Apaixonado... Do Amigo ao Apaixonado... Um dia Jesus perguntou a Pedro: “Tu Amas-Me?”; Pedro apenas consegue dizer: “Sim, Senhor, Tu sabes que sou teu Amigo.” E Jesus insiste uma segunda vez, mas Pedro mantém a sua resposta. Neste diálogo, podemos ver a diferença entre o Amor que Jesus pede e o amor que Pedro é capaz de dar. Jesus pede um Amor ao seu jeito, mas Pedro só é capaz de retribuir com amizade. E nós? Como responderíamos/respondemos a esta pergunta? Se pensarmos bem, veremos que a nossa resposta é muito semelhante à de Pedro. Mas, o Deus revelado em Jesus de Nazaré é um Deus sem imposições, sem fasquias que temos que alcançar, sem medidas e normas vindas de cima que nos esmagam com as suas exigências. Deus é Amor; Deus é Paciente; Deus é aquele que se debruça até se tornar “Emanuel, Deus connosco”; Deus é o Amor que permanentemente “vem para servir e não para ser ser-vido”; Deus é aquele que nos lava os pés para nos pôr a caminho na Vida de maneira nova; Deus é aquele que não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Por isso, Jesus “baixa a fasquia” e coloca-se ao nível da resposta de Pedro. Para quê? Porquê? Porque Deus ama-nos acima de tudo e deseja que amemos mais e melhor, mais ao Seu jeito. Deseja vir sentar-se à mesa do nosso coração. Deseja que o nosso amor seja um Amor Crescen-te. Deseja que passemos do amigo ao Apaixonado... “E Jesus acrescentou: «Segue-Me». Até dia 8 de Abril... Até dia 8 de Abril... Até dia 8 de Abril... Até dia 8 de Abril...

Susana Leite

12121212 dededede MarçoMarçoMarçoMarço |||| II Encontro de Adolescentes MEL 2005/2006II Encontro de Adolescentes MEL 2005/2006II Encontro de Adolescentes MEL 2005/2006II Encontro de Adolescentes MEL 2005/2006 ---- “Uma Vida Com Valor(es) “Uma Vida Com Valor(es) “Uma Vida Com Valor(es) “Uma Vida Com Valor(es) ---- Amor e Perdão” Amor e Perdão” Amor e Perdão” Amor e Perdão” Na continuação do encontro realizado em Dezembro passado, o Grupo MEL (Missionários Eucarísticos Leigos) organizou mais um momento de encon-tro, partilha e crescimento na Fé. Sob o tema “Uma vida com valor(es) – Amor e Perdão”, cerca de 50 jovens passaram um Domingo especial de construção pessoal e em comunidade. Após uma dinâmica de apresentação (muito divertida, por sinal) e da ora-ção da manhã, onde falamos com Deus e descobrimos que agora é tempo de Amor, pois “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é Amor” (I Jo 4, 8), iniciamos os nossos trabalhos. Entre conversas, trabalhos de grupo, visualização de um excerto de um fil-me sobre a vida de Jesus e ... mais conversas, descobrimos que Deus é Amor por ser comunidade, por ser uma família de Pai, de Filho e de Espírito Santo; que Deus é família de Amor novidade que não cabe em si próprio, por isso, criou o homem para com Ele partilhar o seu Amor. Descobrimos que o Homem é aquele que é chamado a ser plenitude com Deus por dom e não por possessão. Descobrimos que quando o Homem se desvia daquilo que é chamado a ser por dom, tentando ser por possessão, surge o pecado e com ele a necessidade do Homem ser recriado, a necessidade do perdão de Deus. Descobrimos que o perdão de Deus é sempre um perdão que nos recria e nos coloca de novo a caminho: “vai e não voltes a pecar” (Jo 8, 11). Descobrimos que Jesus é o sinal do Deus Graça, do Deus gratuito, que se debruça para elevar o pecador a Si, que nada pede em troca, que ape-nas quer ser acolhido nos corações disponíveis. O encontro terminou com um momento de oração, onde fomos convida-dos a deixarmo-nos recriar no Amor de Deus, pela acção vivificante do Espírito Santo.

Susana Leite

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17 e 18 de Março | “Conversando Para Uma Vivência Pascal da Quaresma” com Pe. Rui Santiago17 e 18 de Março | “Conversando Para Uma Vivência Pascal da Quaresma” com Pe. Rui Santiago17 e 18 de Março | “Conversando Para Uma Vivência Pascal da Quaresma” com Pe. Rui Santiago17 e 18 de Março | “Conversando Para Uma Vivência Pascal da Quaresma” com Pe. Rui Santiago Mais uma vez, a nossa comunidade teve a oportunidade de receber e con-versar com o Pe. Rui Santiago (missionário redentorista). Foram duas noi-tes em que o céu escondeu as suas estrelas e nos contemplou com chuva, mas, mesmo assim, o salão do Externato Imaculada Conceição recebeu cerca de 90 pessoas, em cada dia, que foram contempladas com uma con-versa que a todos muito enriqueceu. Conversando, ficamos a conhecer melhor como a Igreja primitiva vivia a Páscoa. Ficamos a saber que foi logo no início do século II, que a Igreja começou a sentir necessidade de marcar de forma especial o acontecimen-to da Páscoa de Jesus. Assim começou a realizar-se uma celebração espe-cialmente festiva e significativa composta por uma longa vigília de oração e escuta das profecias bíblicas do Antigo Testamento, que culminava com a Fracção do Pão. Era a génese da Vigília Pascal. Com o decorrer dos tempos, a esta Vigília Pascal foram acrescentando outros momentos, como os três dias que a antecedem (Tríduo Pascal), as sete semanas que a seguem (que culminava com a festa de Pentecostes) e, por último, os quarenta dias que a antecedem (tempo de preparação para um acontecimento muito impor-tante). Este tempo de transformação, o tempo de Quaresma, foi-se tornando cada vez mais penitencial e menos catecumenal. O que nasceu para ser um tempo de preparação interior para a vivência do Baptismo, converteu-se num tempo de jejuns e sacrifícios. Segundo o evangelista Lucas, o caminho do Catecumenado cristão deve passar pela desinstalação, caminho, com-preensão das Escrituras, acolhimento de Jesus na própria Vida, Fracção do Pão, missão e comunidade. Então, a nossa Quaresma seria mais rica e con-sequentemente mais Catecumenal e não penitencial. Deixemos de celebrar a morte, para celebrar a Paixão de Jesus, que nos revela o Amor Apaixonado do nosso Deus.

Susana Leite

O “informação vitae” está disponível em todo o mundo!

www.grupovitae.pt.tc jornal on-line e muuuito mais...

Quaresma | Vivência da CatequeseQuaresma | Vivência da CatequeseQuaresma | Vivência da CatequeseQuaresma | Vivência da Catequese Assim como todos os anos, também este ano a catequese está a viver a Quaresma de uma forma especial. A Quaresma é tempo de mudança, é tempo em que quere-mos renovar a nossa aliança de amor com Deus. Ele é o nos-so Deus e nós somos o seu povo muito amado. Para expres-sar esta aliança de amor, cada domingo a catequese irá acrescentar uma cor ao arco-íris. Em cada cor estará escrita a palavra considerada chave do Evangelho dessa semana. O arco-íris é símbolo de transformação, ele anuncia o fim da tempestade e a chegada da bonança. Assim, em cada semana deixar-nos-emos motivar pelo jeito de Deus que converte a nossa tempestade em bonança.

Susana Leite

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10 informação VITAE - Abril 2006

A ressurreição de Jesus não é a epopeia de um sobrevi-vente. Para a maior parte dos cr is-tãos a notícia de Jesus ressuscitado está longe de ser uma Boa Nova de alegria para a vida, que faça vibrar as cordas mais fundas e sensíveis do coração. Infelizmente a ce lebra-ção da Páscoa não é para muitos cr istãos , mais do que uma celebração r itual de um acontec imento que se d iz ter acontecido com Jesus . Porque é que o coração de tantos cristãos ainda não vibra com a Boa Nova da res surre ição de Jesus? Porque olham para Jesus res suscitado, como se o lha para um sobrevivente . E is to faz com que se entre nes ta lóg ica: “Cristo res suscitou! Ainda bem para Ele .” Sim, para muitos a ressurre ição de Jesus Cristo é um assunto d ’Ele , não nosso, nós celebramos isso, porque…porque sim. Sempre fo i ass im! Já é altura de nos darmos conta de que anunciar a res -surreição de Jesus não é proclamá-Lo como sobreviven-te , mas s im, como dador de vida. Jesus não passou pe la morte como um sobrevivente, mas como um dador de vida. Ele não deu um “saltinho” sobre o muro da morte , derrubou-o de uma vez por todas . Jesus não ressusc itou soz inho , n’Ele todos res suscitamos . “Eu sou o Caminho, Eu sou a Porta, Eu sou a V ida!” Falamos tantas vezes de Jesus ressuscitado como fala-ríamos de um herói de guerra que tivesse passado por uma batalha dur íss ima e in imaginave lmente t ives se sobrevivido , revivido depois da morte, e então ce lebra-mos o herói, o sobrevivente, a sua vitór ia e a sua ale-gria, não a nossa. Jesus não sobreviveu à morte , derro tou-a. E Jesus não derrotou a sua morte, Jesus derrotou a morte , a sua e a nossa. Em Jesus res suscitado, f icou aberto para nós o caminho que conduz todos os homens ao regaço amo-roso de Deus Pai e ao seu amor pleno por Deus Filho , no desvelo e insp iração maternais de Deus Espír ito Santo . Em Jesus ressuscitado , a morte converte-se em parto def in it ivo da vida que nos faz nascer para a festa da plenitude de Deus . Porque no momento da ressurreição de Jesus , toda a humanidade fica inter io rmente trans -formada. Pelo acontecimento da morte, Jesus fica liber-to das coordenadas espac io-temporais própr ias da cor-poreidade e entra em comunhão universal com toda a humanidade que o precedera enriquecendo-a com a sua or ig inalidade pessoal. Ser animado inter io rmente pelo Espírito Santo, que num vínculo indisso lúvel com o filho eterno - a segunda pessoa da tr indade - faz ia de le filho de Deus Pai. Nesse momento , toda a humanidade recebe de Cristo o

Esp ír ito Santo que faz de la uma família humano-d ivina capaz de dizer a Deus Pai, em espírito e verdade, Abba - Papa. Nesse momento f icaram abertas as portas do paraíso , fechadas ao homem desde Adão, e todos os que já viviam nas coordenadas da eternidade foram nesse momento assumidos na fes ta da co lheita da árvo-re da vida, que es tava no centro do paraíso . “Em verda-de te d igo , ho je mesmo estarás comigo no paraíso .” Nesse momento, o Esp ír ito Santo começou a c ircular nas veias interiores, na realidade pessoal de toda a humani-dade, de tal modo que todas as opções, atitudes , deci-sões e ges tos humanizantes são pelo Esp ír ito Santo opt imizados, ao dar-lhes uma dens idade humano-divina. Nesse momento , Deus fez de todos os homens , mem-bros da sua própria família ao dar-lhe o seu sangue – o Esp ír ito Santo – que faz de nós filhos em re lação a Deus Pai e irmãos em relação a Deus Filho . Nesse momento , descobr imos a face escondida da Cruz e da fide lidade de Jesus . Jesus não só deu a Sua vida, mas deu-nos a Sua vida. Nesse momento , damo-nos conta de que a vida pode ser mais do que fazemos dela, de que viver é ser pes -soa, e ser pessoa signif ica constru ir -se pessoa em at itu-des e opções humanizantes , moldadas pe lo amor e pe lo bem querer . Nesse momento , rasga-se o véu diante dos nossos olhos e percebemos que a morte é um f im, mas não é o fim. É o fim da his tó ria, e nela o f im do tempo da nossa construção pessoal, mas não é o fim da vida. Em vez disso , é o parto def in it ivo para a plenitude de vida. Seremos eternamente o que agora nos constru irmos . Porque Deus é amor, a morte não podia levar a melhor . A res surre ição de Jesus , dador de vida, é a certeza de que a palavra defin itiva da nossa vida repousa serena no coração de Deus, e nunca poderá ser muito diferente dis to : AMO-TE! Amo-te e as sumo o que és , p lenif ico-te em mim. Amo-te , sê em mim, vive em mim. Nasce… Nem imaginas a festa que te es tá preparada!

Rui Santiago, cssr

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Todos os dias acontecem, e por vezes, esse acontecer é intersectado pela nossa

vida sem objectivos, sem metas. Por vezes, somos meros observadores e assisti-

mos ao presente como marionetas que apenas sabem ser manipuladas, que não

têm vida, que precisam que outros lhe dêem vida.

Existimos… mas eu insisto: quero viver!

Tarefa tão difícil esta, de mudar o nosso destino, de lutar.

Creio que demasiadas vezes a minha figura consciente e viva perturbe a existên-

cia mórbida e inconsciente de alguns viventes. Sim, porque esses “humanuzitos”

insistem em existir em vez de viver… sobrevivem… Será que algum dia encon-

trarão um sentido? Agora não têm sentido, movem-se em círculo e cavam bura-

cos profundos de egoísmo, e apartam-se das guerras e das injustiças e vão pro-

jectando existência num mundo só seu.

O presente é agora. A Vida é agora.

E perguntas “e o mundo melhor que um dia alguém prometeu?” Eu digo-te…

Precisam de ti. Não podes ficar de braços cruzados, não podes esperar que outros

tracem o teu futuro, que outros tracem o teu futuro com a régua do poder.

O dia de amanhã poderá ser de infelicidade e o outro, e o outro e todos os que

se seguem; vais ter vontade de desistir, vais querer que simplesmente fosse tudo

mais fácil, mas a tua vontade em transformar a nossa casa, o mundo, vai fazer

de ti uma pessoa mais rica e acredita a tua atitude pode mudar o teu Amigo e

até o teu inimigo.

Vais perceber o que realmente significa liberdade, que não implica apenas a tua

pessoa, mas sim a sociedade; que é mais do que tomar atitudes impensadas, que

é ser responsável e merecer a responsabilidade. E, então, a Vida soar-te-á de um

modo bem mais feliz. Vais perceber que o sol não brilha sempre com a mesma

intensidade, que há dias de vento, dias chuvosos, mas logo a seguir um arco-íris

inundará o céu. E tu vais sorrir, vais dizer que, afinal, valeu a pena, que os muitos

muros e obstáculos que transpuseste deram mais sentido à tua Vida e fizeram-te

crescer e te transformaram na Pessoa que és: filho, pai, trabalhador _ homem

que luta hoje por um amanhã melhor.

Eu sei… continuas a não perceber… continuas com medo e receio de ter uma

grande desilusão. Mas a Vida é assim; a Vida também é feita de tropeços, de

caimbras, de luxações… Mas por favor, começa por ti, por mim. Não queiras

mudar tudo à tua volta, se ainda tu não experimentaste essa mudança. Por isso,

acredita em ti, acredita nas tuas capacidades e lança a semente (tens que come-

çar por algum lado, afinal), vai podando, tratando zelosamente da planta e mais

tarde colherás os frutos. Rita Fonseca

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(o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores)

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12 informação VITAE - Abril 2006

“Na adolescência, os jovens já não são crianças, mas também ainda não são adultos. Então o que são?”. Efectivamente, esta frase demonstra-nos o carácter ambivalente da adolescência, na qual os jovens ainda não adquiriram a maturidade e independência suficientes para serem adultos, mas t ambém não se conside-ram crianças. É certo e sabido que a adolescência é um processo de passagem da idade infantil para a idade adulta, mar-cado por profundas transformações, quer a nível afectivo, fisiológico, cognitivo e social. De facto, é nesta fase que os adolescentes começam a notar as primeiras transformações corporais, e procuram também o prazer sexual. Durante este período de mutações, muitos jovens sentem vergonha do seu corpo, e fecham-se em si próprios, construindo o seu próprio mundo, e, desprezando a realidade exterior. Aliás, uma das prin-cipais características do adolescente é o egocentrismo, explicado pelo facto dos jovens sentirem que os seus ideais podem revolucionar o mundo. É neste processo, sem limites temporais, que os jovens procuram construir a sua identidade, experimentando para isso, diversos papéis, até acharem aquele com o qual se identificam mais. Na verdade, esta procura não é linear, variando de acordo com a personalidade de cada um. Por norma, na sociedade actual, o jovem pre-cisa de mais tempo para construir a sua identidade, devido à enorme quantidade de escolhas possíveis. Em virtude desta procura de si próprio, o jovem depara-se com diversos problemas, de entre os quais têm lugar as apreensões dos pais, que muitas vezes não conseguem compreender a situação dos filhos. Contudo, a expressão “conflito de gerações” já não faz actualmente muito sentido, uma vez que os pais já não possuem uma mentalidade muito conservadora. Não nos podemos esquecer contudo, que um dos grandes problemas que afecta a maior parte dos jovens, prende-se com as relações amorosas. Durante este período controverso, a paixão é vivida com grande inten-sidade pelos mesmos, que lhes atribuem uma importância des-mesurada. Efectivamente, a adolescência é a idade do amor e do risco, e deve ser entendida pelos mais velhos como tal. Esta ideia vai de encon-tro com a afirmação proferida pela professora de Psicologia, Maria Paula Leitão “Os adultos não devem olhar para as paixões dos jovens como algo de passageiro, mas, em vez disso, devem encará-las como algo de sério, pois estas deixam neles marcas profundas. Estas experiências têm, de facto, muito significado para os adolescentes, que um dia mais tarde vão conseguir lidar melhor com situações idênti-cas”. Assim, face aos inúmeros proble-mas com que os jovens se deparam no período da ado-lescência, a sociedade deve sempre possuir uma mar-gem de tolerância alarga-da, para os excessos dos mesmos, uma vez que é nesta idade que os jovens estão a traçar o caminho que vão perse-guir na idade adulta. �

(o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores)

A Adolescência A Adolescência A Adolescência A Adolescência

Diana Seabra Ana Cunha

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informação VITAE - Abril 2006 13

Lombalgia Lombalgia Lombalgia Lombalgia A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, 24 das quais são individuais e, entre elas, existe um disco intervertebral. As vértebras estão divididas por 5 regiões: - vértebras cervicais (7) - vértebras torácicas (12) - vértebras lombares (5) - sacro (5 vértebras fundidas) - cóccix (4 vértebras rudimentares) Lombalgia é a dor que ocorre nas regiões lombares inferiores ou na região do sacro. Ela pode ser acompanhada de dor que irradia para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático, chamando-se, neste caso, dor ciática. O tratamento da lombalgia crónica é direccionado ao alívio das causas e pode incluir perda de peso, exercí-cios fortalecimento muscular e melhoria da postura. A postura é muito importante na prevenção da lombalgia, pois, antes de as tão aborrecidas “dores na colu-na” começarem a aparecer devemos evitá-las adoptando posturas o mais correctas possível ao longo do dia. Nas imagens seguintes, tem alguns exemplos de como deve estar e actuar nas actividades da vida domésti-ca, na posição de sentado e, também, uma parte educativa para as crianças, desde cedo, adoptarem as melhores posturas.

Vânia OliveiraVânia OliveiraVânia OliveiraVânia Oliveira

Postura na posição de sentadoPostura na posição de sentadoPostura na posição de sentadoPostura na posição de sentado � NÃONÃONÃONÃO SIMSIMSIMSIM

Postura nas tarefas domésticasPostura nas tarefas domésticasPostura nas tarefas domésticasPostura nas tarefas domésticas �

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Proteja-se e viva com qualidade!!��

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14 informação VITAE - Abril 2006

Ana LopesAna LopesAna LopesAna Lopes

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S

C

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A

LLLLer é um prazer IIIImaginação a funcionar

VVVVoar com as aventuras

RRRRespirar as palavras

OOOOuvir o meu coração.

Escreve o teu nome na vertical

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informação VITAE - Abril 2006 15

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Novo Horário das CelebraçõesNovo Horário das CelebraçõesNovo Horário das CelebraçõesNovo Horário das Celebrações 2ª e 4ª feira - 9h

3ª, 5ª e 6ª feira - 19h Sábado - 16h30, 19h15

Domingo - 9h, 19h

2 | D omingo V da Q uaresma 2 | D omingo V da Q uaresma 2 | D omingo V da Q uaresma 2 | D omingo V da Q uaresma Jer 31,31-34 | Sl 50, 3-4.12-15

Hb 5,7-9 | Jo 12,20-33

9 | D omingo de Ramos 9 | D omingo de Ramos 9 | D omingo de Ramos 9 | D omingo de Ramos Is 50,4-7 | Sl 21,8-24

Fl 2,6-11 | Mc 14,1-15,47

16 | Domingo da Páscoa16 | Domingo da Páscoa16 | Domingo da Páscoa16 | Domingo da Páscoa Act 10,34a.37-43 | Sl 117,1-23

Cl 3,1-4 | Jo 20,1-9

23 | Domingo II da Páscoa23 | Domingo II da Páscoa23 | Domingo II da Páscoa23 | Domingo II da Páscoa Act 4,32-35 | Sl 117,2-4.16-24

1Jo 5,1-6 | Jo 20,19-31

30 | Domingo II I da Páscoa30 | Domingo II I da Páscoa30 | Domingo II I da Páscoa30 | Domingo II I da Páscoa Act 3,13-15.17-19 | Sl 4,2.4.7.9

1Jo 2,1-5a | Lc 24,35-48

Atendimento do PárocoAtendimento do PárocoAtendimento do PárocoAtendimento do Pároco Terça, Quinta e Sexta 16h30 às 18h30 SecretariaSecretariaSecretariaSecretaria Seg. a Sexta 15h às 19h

Bibl iotecaBibl iotecaBibl iotecaBibl ioteca Sábado 17h30 às 19h Domingo 10h às 12h

BarBarBarBar Sábado 9h às 12h 14h às 19h

AcolhimentoAcolhimentoAcolhimentoAcolhimento das Criançasdas Criançasdas Criançasdas Crianças Celebrações Sábado - 16h30, 19h15 Domingo - 19h

Maio 2006Maio 2006Maio 2006Maio 2006 SE GSE GSE GSE G T E RT E RT E RT E R Q U AQ U AQ U AQ U A Q U IQ U IQ U IQ U I S E XSE XSE XSE X SÁ BSÁ BSÁ BSÁ B D O MD O MD O MD O M

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8 9 10 11 12 13 14141414

15 16 17 18 19 20 21212121

22 23 24 25 26 27 28282828

29 30 31

Abril 2006Abril 2006Abril 2006Abril 2006 SE GSE GSE GSE G T E RT E RT E RT E R Q U AQ U AQ U AQ U A Q U IQ U IQ U IQ U I S E XSE XSE XSE X SÁ BSÁ BSÁ BSÁ B D O MD O MD O MD O M

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3 4 5 6 7 8 9999

10 11 12 13 FFFF 15 PPPP

17 18 19 20 21 22 23232323

24 FFFF 26 27 28 29 30303030

Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia Actividades da Paróquia / Agenda Cultural

� �1 Via Sacra Via Sacra Via Sacra Via Sacra ---- Reunião de Catequistas Reunião de Catequistas Reunião de Catequistas Reunião de Catequistas / Dia das Mentiras

“O Dia Seguinte” - Vitae Teatro na Junta de Freguesia de Milheirós (21h30) 2222 Santa Unção Santa Unção Santa Unção Santa Unção / Reunião de Acólitos Reunião de Acólitos Reunião de Acólitos Reunião de Acólitos 3 Celebração Penitenc ia l para AdultosCelebração Penitenc ia l para AdultosCelebração Penitenc ia l para AdultosCelebração Penitenc ia l para Adultos 4 Reunião Equipa V icarial da Catequese Reunião Equipa V icarial da Catequese Reunião Equipa V icarial da Catequese Reunião Equipa V icarial da Catequese / Dia Internacional do Livro Infant il 5

6 7 Encontro de Pais Encontro de Pais Encontro de Pais Encontro de Pais / Dia Nac iona l dos Moinhos / Dia Mundia l da Saúde 8 Celebração Penitencia l Crianças Celebração Penitencia l Crianças Celebração Penitencia l Crianças Celebração Penitencia l Crianças ( 9 h 30 ) /Fim 2ª per íodo de CatequeseFim 2ª per íodo de CatequeseFim 2ª per íodo de CatequeseFim 2ª per íodo de Catequese( 1 6h 3 0)

Oração V itae aberta à Comunidade Oração V itae aberta à Comunidade Oração V itae aberta à Comunidade Oração V itae aberta à Comunidade ( 21 h 3 0) / Vi tae T e atro e m Vil ar d e An d or i m 9999 Jornada Mundia l da Juventude

10 11 12 Dia dos Cosmonautas 13 Ceia do Senhor Ceia do Senhor Ceia do Senhor Ceia do Senhor ---- Cel ebração à s 21h30 Cel ebração à s 21h30 Cel ebração à s 21h30 Cel ebração à s 21h30

14 Paixão de Nosso Senhor J esus Cris to Paixão de Nosso Senhor J esus Cris to Paixão de Nosso Senhor J esus Cris to Paixão de Nosso Senhor J esus Cris to ---- Cel ebração à s 15h00 Cel ebração à s 15h00 Cel ebração à s 15h00 Cel ebração à s 15h00 15 Sábado Santo Sábado Santo Sábado Santo Sábado Santo ---- C e lebração à s 21h30 C e lebração à s 21h30 C e lebração à s 21h30 C e lebração à s 21h30

16161616 Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa ---- C elebrações às 7h00 e 19h00 C elebrações às 7h00 e 19h00 C elebrações às 7h00 e 19h00 C elebrações às 7h00 e 19h00 ---- saída do Compasso às 8h30 saída do Compasso às 8h30 saída do Compasso às 8h30 saída do Compasso às 8h30 17 Dia Mundia l dos Hemof ílicos 18 Dia Internacional dos Monumentos e Sít ios 19 Dia Mundia l dos Índios

20 21 22 In ício 3º período de Catequese In ício 3º período de Catequese In ício 3º período de Catequese In ício 3º período de Catequese / C oncerto às 21.30h C oncerto às 21.30h C oncerto às 21.30h C oncerto às 21.30h

Dia Mundia l da Terra / Dia da Comunidade Luso-Bras ile ira 23232323 Dia Mundia l do Escutismo / Dia Mundial do Livro e dos D ireitos de Autor

24 Dia Internacional da Solidar iedade para com a Juventude 25 Dia da Liberdade / Dia Africano da Malária 26 27

28 29 Dia Mundia l da Dança

30303030 Festa em Honra da Nossa S enhora da SaúdeFesta em Honra da Nossa S enhora da SaúdeFesta em Honra da Nossa S enhora da SaúdeFesta em Honra da Nossa S enhora da Saúde

Serviços da Paróquia

Leituras Dominicais

Ficha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha Técnica

Periodicidade mensal Distribuição gratuita 1000 exemplares

EditorialEditorialEditorialEditorial Pe. Orlando

CoordenadorCoordenadorCoordenadorCoordenador Ricardo Ascensão

Equipa de RedacçãoEquipa de RedacçãoEquipa de RedacçãoEquipa de Redacção Ana Cunha Ana Lopes Cristina Pereira Diana Seabra Fernando Gomes Nazaré Marques Pedro Graça Vânia Oliveira Susana Leite

I lustraçõesIlustraçõesIlustraçõesIlustrações Rita Fonseca

Design | MontagemDesign | MontagemDesign | MontagemDesign | Montagem Ricardo Ascensão Teresa Ascensão RevisãoRevisãoRevisãoRevisão Lígia Lopes

PublicidadePublicidadePublicidadePublicidade Altina Borges

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressão Tipografia Araújo

Publicação OnPublicação OnPublicação OnPublicação On----linelinelineline Pedro Graça

NOTA: Por razões alheia s á nossa equipa, na edição anterior deste jornal, alguns exemplares traziam páginas em bran-co! Pedimos desde já desculpa e informamos que poderão trocar o exemplar do jornal na secretaria de igreja.