Abordagem da Ergonomia nas atividades das

equipes de resposta à emergência em

lançamento de veículos aeroespaciais

IV FoPI- Fórum de Pesquisa e Inovação

Leonardo Medeiros¹2 , Ricardo Carvalho¹, Genifer

Nascimento¹, Suzani Sousa¹, Icaro Gomes¹, Cláudio

Braga¹

1 UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Natal, Brasil 2 CLBI – Centro de Lançamento da Barreira do Inferno – Parnamirim, Brasil

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno

01 de Setembro de 2014 – Natal/RN, Brasil

Grupo de Extensão e Pesquisa em Ergonomia

IV FoPI- Fórum de Pesquisa e Inovação

MISSÃO: EXECUTAR E PRESTAR APOIO ÀS ATIVIDADES DE LANÇAMENTO E RASTREIO DE ENGENHOS AEROESPACIAIS

Política Espacial Brasileira

CLBI Entrada principal do CLBI

Introdução

• sistema complexo e de alto risco,

• manipulação de cargas explosivas e inflamáveis.

• possíveis consequências:

• grandes impactos à vida humana e ao meio ambiente,

• custos de grande magnitude. Faz-se necessário o planejamento e

preparo das equipes de resposta à emergência diante dos possíveis

acidentes que possam ocorrer.

Os acidentes aeroespaciais são considerados desastres humanos de

natureza tecnológica. Alguns desses acidentes como o de Alcântara, nos

informa a relação dos fatores organizacionais e tecnológicos na origem

destes.

A operação de lançamento de veículos aeroespaciais

Vista aérea da Plataforma de Lançamento do CLBI Fonte: CLBI

Perímetro: 39 km

Área: 19,6 km² Orla: 8,6 km

Vista aérea do CLBI Fonte: Google Maps

População estudada

SOR SPF STB CIN ERS SSA

SSP

EQUIPES DE RESPOSTA À EMEGÊNCIA

1. CIN - EQUIPE CONTRA INCÊNDIO

2. ERS - EQUIPE DE RESGASTE E

SALVAMENTO

3. SSA - EQUIPE MÉDICA

Justificativa

- Não há uma certeza de que o efetivo da equipe de emergência é suficiente para,

sozinhos, enfrentar as consequências de desastres no CLBI;

- Não há nenhum trabalho que trate do problema formulado nesta pesquisa e

relativo ao CLBI;

- Há diferentes tipos e portes de operações de lançamento de veículos

operacionais, cujos riscos são diferenciados e possivelmente as possíveis

consequências;

- O mundo tem experimentado diversos acidentes neste setor e o Brasil,

especificamente, em Alcântara, que teve várias consequências.

Justificativa

- Procurará mostrar as fragilidades e a experiência acumulada pela equipe para

lidar com os acidentes/desastres;

- Contribuirá com a Comando Geral da Operação, no sentido de que este passe a

incorporar na operação e nos treinamentos o que se tem de acumulado pela

equipe de emergência, em termos de implementações e ações as fases de

preparação e respostas aos acidentes/desastres.

- Contribuirá com a melhoria da competência da equipe de emergência e com a

segurança das operações de lançamento de veículos aeroespaciais.

Objetivo

Analisar as atividades das equipes de resposta à emergência e

identificar as competências necessárias para essas equipes

enfrentarem situações de crise, durante as operações no Centro

de Lançamento da Barreira do Inferno.

Metodologia

ABORDAGEM

OBJETIVOS

PROCEDIMENTO

MÉTODO

Exploratória; Descritiva

Qualitativa;

Estudo de Caso;

Análise Ergonômica do Trabalho (AET)

(GIL, 2007; TRIVIÑOS, 1987)

AET – ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

O método da AET, segundo WISNER (1987) e VIDAL

(2003), consiste de um conjunto de ações

interacionais e observacionais que ajudam a

compreender as situações de trabalho.

Método da AET

Método da AET

(VIDAL, 2008; CARVALHO 2013)

AN

ÁLISE ER

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INDICAÇÕES

- Caderno de Encargos e Recomendações, Proposições

ANÁLISE DA ATIVIDADE

- Escolha da situação problema

- Análise Global da Operação

- Análise das tarefas da equipe de emergência

- Definição do plano de observação

- Análise dos simulados de emergência

- Construção de cenários - Análise dos dados

DIAGNÓSTICO ERGONÔMICO

PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS PERSPECTIVAS

DEMANDA PROVOCADA -Apresentação da Hipótese da Demanda

- Análise Global - Negociação da Demanda

DEMANDA ERGONÔMICA NEGOCIADA

- Aprovação da demanda

INSTR

UÇ

ÃO

DA

D

EMA

ND

A

Esquema do método

Grupo de Foco –

GF

Grupo de Suporte – GS Grupo Interno: Diretor, Vice Diretor e Coordenador Geral de

Operaçoes

Grupo Externo: Orientador da Pesquisa

Grupo de Ação Ergonômica -

GAE

GF 2: Eq. Resgate

e Salvamento

Equipe

Externa

Mestrando

Alunos de I.C

Equipe Interno

Coord. da SSP

Colaborador da

STB

GF 3: Eq. Contra

Incêndio

GF 4: Eq. Médica

GF 5: Operadores

GF 1: Coord. Seg.

Sup.

Grupo de Acompanhamento – GA Grupo Interno: Coordenador de Seg de Superfície e

Assessor de Segurança Operacional

Grupo Externo: Orientador da Pesquisa

Situação de

Trabalho em

foco

Construção Social

Resultados Preliminares

TREINAMENTO SIMULADO

Cenário Acidental 1: Explosão do motor foguete durante a atividade de

montagem no PPP – Prédio de Preparação de Propulsores, ocasionando 4

vítimas.

Cenário Acidental 2: Curto circuito nos equipamentos da Casamata,

provocando incêndio com muita fumaça, ocasionando 5 vítimas.

Resultados Preliminares

Recursos

Humanos:

I. Contra Incêndio (1 Motorista, 3 bombeiros)

II. Resgate e Salvamento ( 1 motorista, 4 resgatistas)

III. Equipe Médica (2 motoristas, 2 médicos, 2 técnicos de enfermagem)

Técnicos:

I. Contra Incêndio (Caminhão de Bombeiro)

II. Resgate e Salvamento (Caminhão de Resgate)

III. Equipe Médica (2 ambulâncias)

TREINAMENTO SIMULADO

Resultados Preliminares

1. Planejamento (Data, local, tipo do treinamento, cenário, deslocamento,

envolvidos)

2. Preparação (Avisos internos e externos, “check” de equipamentos,

montagem do cenário, preparo das vítimas)

3. Simulação (Acionamento, Coordenação, Plano, Eq. Contra incêndio, Eq.

Resgate, Eq. Médica)

4. Debriefing (Reunião com envolvidos, discutir os fatos, evidenciar erros e

acertos)

FASES DO TREINAMENTO

Resultados Preliminares

1. Problema de comunicação - Falha no rádio (alcance)

2. Falta de Realismo (fogo, fumaça, vítimas, etc.)

3. Caracterização das vítimas (maquiagem)

4. Treinamento para vítimas (atores)

5. Sirene ligada durante a emergência (stress, comunicação)

6. Excesso de comunicação na fonia do rádio

7. Câmeras do CFTV (ângulo do SSP)

8. Quantidade insuficiente de resgatistas (múltiplas vítimas)

9. Imprecisão do cenário (utilização do métodos de extinção de fogo)

10. Dependência do caminhão de bombeiro

11. Capacidade de atendimento do caminhão

PRINCIPAIS PROBLEMAS IDENTIFICADOS

Resultados Preliminares

DIAGNÓSTICO OPERANTE

Categorização de Problemas

Tecnologia

Gestão

Organizacional

Pessoas

Atividade

Alarmes, Hidrantes, Casa

de força,

Plano, Realismo, Quantidade, Capacitação Coordenação,

Comunicação, Divisão de

Tarefas, Consciência

situacional.

RECOMENDAÇÕES

(Saída)

Remodelagem do Treinamento Simulado

TREINAMENTO SIMULADO DE EMERGÊNCIA

SEM REALISMO

SEM REALISMO

COM REALISMO

COM REALISMO

SEM REALISMO SEM REALISMO

COM REALISMO COM REALISMO

TREINAMENTO SIMULADO DE EMERGÊNCIA

TREINAMENTO SIMULADO DE EMERGÊNCIA

EQUIPE DE PESQUISADORES - GREPE

OBRIGADO!

Engº. Leonardo Medeiros medeiroslom@clbi.cta.br

+55 (84) 3216-1407

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Grupo de Extensão e Pesquisas em Ergonomia

IV FoPI - Fórum de Pesquisa e Inovação

Abordagem da Ergonomia nas atividades das equipes de resposta à emergência em lançamento de veículos

aeroespaciais

1 UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Natal, Brasil 2 CLBI – Centro de Lançamento da Barreira do Inferno – Parnamirim, Brasil

IV FoPI - Fórum de Pesquisa e Inovação

Leonardo Medeiros¹2 , Ricardo Carvalho¹, Genifer

Nascimento¹, Suzani Sousa¹, Icaro Gomes¹, Cláudio

Braga¹