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Avaliação da Aprendizagem em Processo Caderno do Professor 6º Ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa São Paulo Agosto de 2015 9ª Edição

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Avaliação da Aprendizagem em Processo

Caderno do Professor

6º Ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa

São Paulo Agosto de 2015

9ª Edição

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Avaliação da Aprendizagem em Processo Língua Portuguesa – Gabarito de Prova 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais

QUESTÕES A B C D

1 X

2 X

3 X

4 X

5 X

6 X

7 X

8 X

9 X

10 X

11 X

12 X

13 X

14 X

15 X

16 X

17 X

18 X

19 X

20 X

21 X

22 X

23 X

24 X

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No Caderno do Professor há dois itens comentados com o objetivo de subsidiar o professor na análise reflexiva, no Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio.

Questões Comentadas – Ensino Fundamental – Anos Finais

Série/Ano Habilidade Questões

5ª Série/6º Ano

Reconhecer os elementos da narrativa (personagem, enredo, tempo, espaço ou foco narrativo).

07 e 24

Identificar o uso adequado dos modos verbais em funcionamento no texto (modos indicativo, subjuntivo e imperativo).

6ª Série/7º Ano

Identificar relações lógico-discursivas decorrentes do uso de elementos de referenciação (pronome relativo, indefinido ou interrogativo) em notícias, relatos de experiência, crônicas ou contos.

05 e 07

Identificar tema/assunto principal em um texto (relato de experiência).

7ª Série/8º Ano

Identificar marcas de variação linguística em textos do ponto de vista do léxico, da morfologia ou da sintaxe.

05 e 19

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que se referem ao mesmo tema.

8ª Série/9º Ano

Identificar recursos semânticos expressivos (figuras de linguagem: metáfora ou comparação).

13 e 20

Estabelecer relações entre textos verbais e não verbais.

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No Caderno do Professor há dois itens comentados com o objetivo de subsidiar o professor na análise reflexiva, no Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio.

Questões Comentadas – Ensino Médio

Série/Ano Habilidade Questões

1ª Série

Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (textos informativos: o convite de casamento e o folheto de divulgação).

06 e 20

Inferir informações implícitas em um texto (tema/assunto principal).

2ª Série

Identificar recursos semânticos expressivos em um texto – figuras de linguagem: metáfora/metonímia/personificação/gradação/antítese.

05 e 17

Estabelecer relações entre a tese e os argumentos para sustentá-la.

3ª Série

Identificar os argumentos em um texto.

06 e 20

Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (advérbios e diminutivos).

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Matriz de Referência para Avaliação de Língua Portuguesa - 2º bimestre 6ª Ano do Ensino Fundamental

Questões Descrição da Habilidade

17 e 21 Localizar informação explícita em um texto

06 e 13 Identificar a sequência de acontecimentos em um texto.

07 e 19 Reconhecer os elementos da narrativa (personagem, enredo, tempo, espaço ou foco narrativo).

01 e 02 Reconhecer traços característicos (rima, versos, estrofes) do gênero letra de música/poema.

03 e 22 Inferir uma informação implícita em um texto (crônica, conto, miniconto, poema, ou letra de música).

04 e 05 Reconhecer traços característicos de um gênero (romance, crônica, conto ou fábula).

11 e 15 Reconhecer os efeitos de sentido produzidos pelo uso de conotação ou denotação em um texto (crônica, letra de música ou poema).

14 e 18 Reconhecer os elementos da estrutura de diferentes suportes textuais (livro, jornal ou revista).

20 e 23 Identificar marcadores temporais em um texto, do ponto de vista do léxico, da morfologia ou da sintaxe.

12 e 24 Identificar o uso adequado dos modos verbais em funcionamento no texto (modos indicativo, subjuntivo e imperativo).

08 e16 Identificar vocábulos que, por sinonímia, substituem outros vocábulos presentes no texto em que se inserem.

09 e 10 Reconhecer os usos da norma padrão ou de outras variedades linguísticas em diferentes situações de uso social.

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Leia o texto e responda à questão 01.

O Caderno Toquinho e Mutinho

Sou eu que vou seguir você Do primeiro rabisco até o be-a-bá. Em todos os desenhos coloridos vou estar: A casa, a montanha, duas nuvens no céu E um sol a sorrir no papel. Sou eu que vou ser seu colega, Seus problemas ajudar a resolver. Te acompanhar nas provas bimestrais, você vai ver. Serei de você confidente fiel, Se seu pranto molhar meu papel. Sou eu que vou ser seu amigo, Vou lhe dar abrigo, se você quiser. Quando surgirem seus primeiros raios de mulher A vida se abrirá num feroz carrossel E você vai rasgar meu papel. O que está escrito em mim Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer. A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer. Só peço a você um favor, se puder: Não me esqueça num canto qualquer. Disponível em: <http://www.toquinho.com.br/pagina.php?musica=1>. Acesso em: 11 de junho de 2015.

Habilidade

Reconhecer traços característicos (rima,

versos, estrofes) do gênero letra de

música/poema.

Questões 01 e 02

Questão 01 Os versos “Serei sempre seu confidente fiel / Se seu pranto molhar meu papel.”

rimam com outros versos presentes na alternativa:

(A) “Só peço a você um favor, se puder: / Não me esqueça num canto qualquer.”.

(B) “O que está escrito em mim / Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.”.

(C) “A vida se abrirá num feroz carrossel / E você vai rasgar meu papel.”.

(D) “Sou eu que vou ser seu colega, / Seus problemas ajudar a resolver.”.

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Leia o texto e responda às questões 2 e 3. Paraíso José Paulo Paes

Se esta rua fosse minha,

eu mandava ladrilhar,

não para automóveis matar gente,

mas para criança brincar.

Se esta mata fosse minha,

eu não deixava derrubar.

Se cortarem todas as árvores,

onde é que os pássaros vão morar?

Se este rio fosse meu,

eu não deixava poluir.

Joguem esgotos noutra parte,

que os peixes moram aqui.

Se este mundo fosse meu,

eu fazia tantas mudanças

que ele seria um paraíso

de bichos, plantas e crianças.

PAES, José Paulo. Il. Luiz Maia. Paraíso. In: Poemas para brincar. 13. ed. São Paulo: Ática, 1998.

Habilidade

Reconhecer traços característicos (rima,

versos, estrofes) do gênero letra de

música/poema.

Questões 01 e 02

Questão 02

O verso “eu fazia tantas mudanças” rima com outro verso presente na alternativa:

(A)”Joguem esgotos noutra parte,...”

(B) “...que ele seria um paraíso...”

(C)”...de bichos, plantas e crianças.”

(D) “Se este mundo fosse meu...”

Habilidade

Inferir uma informação implícita em um

texto (crônica,conto,miniconto, poema ou

letra de música).

Questões 03 e 22

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Questão 03

No texto, o mundo descrito pelo poeta

(A) precisa construir esgotos nas matas.

(B) precisa ser transformado num paraíso.

(C) tem muita rua que precisa ser ladrilhada.

(D) apresenta muitos bichos, plantas e crianças.

Leia o texto abaixo e responda às questões 4 e 5. O Lobo e o Cão

Esopo - adaptado por Joseph Shafan

Em um caminho, encontraram-se um Lobo e um Cão. O Lobo, vendo a vitalidade

do Cão, disse:- Tenho inveja de te ver tão gordo, com o pescoço grosso e o pelo

reluzente. Digo isso porque ando sempre magro e arrepiado. O Cão respondeu: -

Se fizeres o mesmo que eu, também engordarás. Estou em uma casa, onde me

dão de comer e tratam-me bem, enquanto meu trabalho é somente latir quando

percebo ladrões próximos da casa. Por isso, se queres, podes vir comigo. O

Lobo, aceitando, passou a caminhar junto com o Cão, mas em dado momento

perguntou: - O que é isso companheiro, que vejo? Teu pescoço está todo

esfolado[1]. O Cão respondeu: - Para que de dia eu não morda aos que entram na

casa, sou preso com uma corda. De noite me soltam e assim fico até pela manhã,

quando tornam a me prender. O Lobo, ouvindo isso, disse: - Vou dispensar tua

fartura pra mim. A troco de não ser cativo[2], prefiro me empenhar pelo meu

sustento e, se necessário, jejuar[3], desde que esteja livre. Dizendo isso, se foi.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000378.pdf>. Acesso em 11 de junho de

2015.

Habilidade Reconhecer traços característicos de um

gênero (romance, crônica, conto ou fábula). Questões 04 e 05

Vocabulário: [1]

Esfolado: que se arranhou. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/esfolado>. Acesso em 11 de junho de 2015.

(adaptado) [2]

Cativo: aquele que está preso. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/cativo>. Acesso em 11 de junho de 2015.

(adaptado) [3]

Jejuar: deixar de se alimentar. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/jejuar>Acesso em 11 de junho de 2015.

(adaptado)

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Questão 04

De acordo com a leitura da fábula, a alternativa que descreve os personagens é:

(A) Lobo, arrepiado e magro; cão, mal alimentado.

(B) Cão, obediente; lobo, gordo.

(C) Cão, com pescoço grosso; lobo, magro.

(D) Lobo, arrepiado; cão, magro.

Habilidade Reconhecer traços característicos de um

gênero (romance, crônica, conto ou fábula). Questões 04 e 05

Questão 05

A moral desta história pode ser:

(A) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

(B) Quem espera algo sempre alcança.

(C) O invejoso não reconhece o que os outros fazem.

(D) Mais vale a fome do que a escravidão.

Leia o texto e responda às questões 6, 7 e 8.

O futebol e a matemática Moacyr Scliar Modelo matemático prevê gols no futebol Mundo, 23 mar. 1999

O técnico reuniu o time dois dias antes da partida com o tradicional adversário. Tinha uma importante comunicação a fazer. — Meus amigos, hoje começa uma nova fase na vida do nosso clube. Até agora, cada um jogava o futebol que sabia. Eu ensinava alguma coisa, é verdade, mas a gente se guiava mesmo era pelo instinto. Isso acabou. Graças a um dos nossos diretores, que é um cara avançado e sabe das coisas, nós vamos jogar de maneira completamente diferente. Nós vamos jogar de maneira científica. Abriu uma pasta e de lá tirou uma série de tabelas e gráficos feitos em computador. — Sabem o que é isso? É o modelo matemático para o nosso jogo. Foi feito com base em todas as partidas que jogamos contra o nosso adversário, desde 1923. Está tudo aqui, cientificamente analisado. E está aqui também a previsão para a nossa partida. Eles provaram estatisticamente que o adversário vai marcar um gol aos 12 minutos do primeiro tempo. Nós vamos empatar aos 24 minutos do segundo tempo e vamos marcar o gol da vitória aos 43 minutos. Portanto, não percam a calma. Esperem pelo segundo tempo. É aí que vamos ganhar. Os jogadores se olharam, perplexos. Mas ciência é ciência, tudo o que eles tinham a fazer era jogar de acordo com o modelo matemático. Veio o grande dia. Estádio lotado, começou a partida, e, tal como previsto, o adversário fez um gol aos 12 minutos. E aí sucedeu o inesperado.

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Um jogador chamado Fuinha, um rapaz magrinho, novo no time, pegou a bola, invadiu a área, chutou forte e empatou. Cinco minutos depois, fez mais um gol. E outro. E outro. O jogo terminou com o marcador de 7 a 1, um escore nunca registrado na história dos dois times. Todos se cumprimentavam, felizes. Só o técnico não estava muito satisfeito: — Gostei muito de sua atuação, Fuinha, mas você não me obedeceu. Por que não seguiu o modelo matemático? O rapaz fez uma cara de triste: — Ah, seu Osvaldo, eu nunca fui muito bom nessa tal de matemática. Aliás, foi por isso que o meu pai me tirou do colégio e me mandou jogar futebol. Se eu soubesse fazer contas, não estaria aqui, jogando para o senhor. — O técnico suspirou. Acabara de concluir: uma coisa é o modelo matemático. Outra coisa é a vida propriamente dita, nela incluída o futebol. SCLIAR, Moacyr. O futebol e a matemática. In: Prosas Urbanas. São Paulo: Global Editora, 2006, p.15-

18.

Habilidade Identificar a sequência de acontecimentos

de um texto. Questões 06 e 13

Questão 06 O time adversário marcou um gol aos 12 minutos do primeiro tempo. Em seguida, (A) o técnico se reuniu com o time e Fuinha fez o gol.

(B) o jogador Fuinha fez o gol de empate e depois outros.

(C) o técnico ficou insatisfeito e se reuniu com os jogadores.

(D) os jogadores se olharam perplexos, mas voltaram a jogar.

Habilidade

Reconhecer os elementos da narrativa

(personagem, enredo, tempo, espaço ou

foco narrativo).

Questões 07 e 19

QUESTÃO 07 O que deixou o técnico insatisfeito foi o (A) jogo ser entre dois times que eram adversários tradicionais.

(B) jogador novo não frequentar a escola e ser bom em matemática.

(C) jogador novo ter marcado os gols antes do momento certo.

(D) início da nova fase do clube: o uso da matemática e das estatísticas.

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Comentários e Recomendações Pedagógicas

As narrativas, conforme Gancho (1993, p. 9-11), estão estruturadas em cinco

elementos: fatos (enredo) vividos pelas personagens, em tempo e lugar

determinados; narrador, elemento organizador de todos os outros componentes e

intermediário entre os fatos acontecidos e o autor, entre a história e o leitor.

O texto O futebol e a matemática parte de uma situação inicial, em que são

apresentados os fatos, o tempo, o espaço e as personagens dispostos em uma

condição de equilíbrio que, quando rompido, dá origem ao conflito narrativo.

Dessa forma começa o processo de transformação dos fatos que culminam no

clímax e caminham para o desfecho, consequência final do desequilíbrio com o

término da narrativa.

A questão requer a identificação do conflito gerador do enredo, que pode ser

estabelecido entre duas personagens, entre a personagem e o ambiente, por

exemplo. É o momento da história em que o leitor pode criar expectativas e

hipóteses em relação aos fatos do enredo.

Além de conflito entre personagens, entre personagens e ambiente, “[...]

podemos encontrar nas narrativas os conflitos morais, religiosos, econômicos e

psicológicos; este último seria o conflito interior de uma personagem que vive uma

crise emocional.” (GANCHO, 1993, p.11).

Ao assinalar a alternativa C (“jogador novo ter marcado os gols antes do

momento certo.”), o aluno pôde perceber que o jogador novo, Fuinha, desagradou

o técnico por não seguir ordens, desprezar as previsões e o modelo matemático,

conseguir empatar o jogo logo após o gol do adversário e, logo em seguida,

marcar outros gols, não esperando pelo segundo tempo para dar a vitória ao time,

conforme previsão do técnico. As demais alternativas contém fatos presentes no

texto, porém não são eles que deixaram o técnico insatisfeito. As alternativas (A)

e (D) contêm fatos presentes no texto, porém não são eles que deixaram o

técnico insatisfeito. Quanto à alternativa (B), ela não está correta, porque o jovem

jogador não era bom em matemática e, por isso, seu pai o mandou jogar futebol.

É importante que o professor chame a atenção para os elementos da narrativa,

propondo questionamentos que levem à reflexão sobre:

Fato - corresponde à ação que vai ser narrada (O quê?).

Tempo - em que linha temporal aconteceu o fato (Quando?).

Lugar - descrição de onde aconteceu o fato (Onde?).

Personagens - participantes ou observadores da ação (Com quem?).

Causa - razão pela qual aconteceu o fato (Por quê?).

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Modo - de que forma aconteceu o fato (Como?).

● Consequências - Resultado do desenrolar da ação que provoca um

determinado desfecho.

O aluno pode ser estimulado a perceber o fato que instaurou o conflito para,

depois, conhecer o clímax e tomar consciência de como se deu o desfecho da

narrativa, com a mediação do professor. A mesma estratégia pode ser realizada

também em narrativas mais longas.

Para o professor revisitar o assunto, sugerimos os livros Como analisar

narrativas, de Cândida Vilares Gancho1 (2004), que também pode ser

encontrado no site <http://www.slideshare.net/letrasuast/candida-vilares-gancho-

como-analisar-narrativas-pdf-rev> (Acesso em: 28 de julho de 2015) e O Enredo,

de Samira Nahid de Mesquita2 (1994), ambos da Série Princípios, da editora

Ática.

Outras sugestões podem ser encontradas no Portal do Professor:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25199.>

(Acesso em: 28 de julho de 2015).

Habilidade

Identificar vocábulos ou expressões que

substituem, por sinonímia, outros

vocábulos ou expressões presentes no

texto.

Questões 08 e 16

Questão 08 Em “O jogo terminou com o marcador de 7 a 1, um escore nunca registrado na

história dos dois times”, a palavra em destaque pode ser substituída por

(A) placar.

(B) torneio.

(C) amistoso.

(D) drible.

Leia o texto e responda às questões 9 e 10. Conversa entre namorados!

- Oi.

- Oi...você não estava trabalhando?

- Sim, estava.

- Então, por que você está me ligando?

1 GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 2004.

2 MESQUITA, Samira Nahid. O Enredo. São Paulo: Ática, 1994, p. 22-23.

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- Ah... tive uma folga de 30 minutos e resolvi ligar pra você.

- Que bom que você ligou, preciso falar com você.

- Por quê? O que aconteceu?

- Bobinho... não aconteceu nada, só estava com saudades e queria te falar que te

amo muito!

- Ah gata, eu também te amo muito. Não sei o que seria de mim sem você.

- Amor, o seu tempo é tão curto, não precisava se preocupar comigo.

- Amor, pra falar com você, faço qualquer coisa, além do mais quando a gente

conversa fico de boa pra enfrentar um dia de trabalho. Te amo minha linda...

Disponível em:<http://vidadeadolecentes.loveblog.com.br/438319/conversa-entre-namorados/>. Acesso em: 03 de junho de 2015.

Habilidade

Reconhecer os usos da norma padrão ou

de outras variedades linguísticas em

diferentes situações de uso social.

Questões 09 e 10

Questão 09

O trecho do texto que se apresenta na linguagem formal é:

(A) “[...] e resolvi ligar pra você”.

(B) “Bobinho...não aconteceu nada.”

(C) “[...] além do mais quando a gente conversa [...]”.

(D) “Não sei o que seria de mim sem você.”

Habilidade

Reconhecer os usos da norma padrão ou

de outras variedades linguísticas em

diferentes situações de uso social.

Questões 09 e 10

Questão 10

As palavras e/ou expressões que indicam o uso de uma linguagem que procura

se aproximar do modo como nos expressamos, em uma conversa informal, estão

presentes em:

(A) “Ah gata...”; “...fico de boa...”

(B) “...fico de boa”; “Por quê?”

(C) “...só estava com saudades”; “fico de boa...”

(D) “Ah gata”...; “...não precisava se preocupar comigo”

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Leia o poema e responda às questões 11 e 12.

Infância

A Abgar Renault

Carlos Drummond de Andrade

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre as mangueiras

lia a história de Robinson Crusoé

Comprida história que não acaba mais.

No meio dia branco de luz uma voz que aprendeu

a ninar nos longes da senzala — e nunca esqueceu

chamava para o café.

[...]

café gostoso

café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo

olhando para mim:

— Psiu... Não acorde o menino.

Para o berço onde pousou um mosquito.

E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava

No mato sem fim da fazenda.

Eu não sabia que a minha história

era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

ANDRADE. Carlos Drummond de. Antologia Poética. São Paulo: Abril Cultural, 1982. p. 56-57.

Habilidade

Reconhecer os efeitos de sentido

produzidos pelo uso da conotação ou

denotação em um texto (crônica, letra de

música ou poema).

Questões 11 e 15

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Questão 11

“Lá longe meu pai campeava / No mato sem fim da fazenda / Eu não sabia que a

minha história / era mais bonita que a de Robinson Crusoé”.

A expressão destacada significa que a fazenda era

(A) muito grande.

(B) coberta de mato.

(C) bastante bela.

(D) cheia de história.

Habilidade

Identificar o uso adequado dos modos

verbais em funcionamento no texto

(modos indicativo, subjuntivo e

imperativo).

Questões 12 e 24

Questão 12

O verso que revela ações que aconteciam sempre na infância do poeta é:

(A) “comprida história que não acaba mais.”

(B) “...uma voz que aprendeu / a ninar nos longes da senzala.”

(C) “Para o berço onde pousou / um mosquito.”

(D) “Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.”

Leia o texto e responda à questão 13. Branca de Neve e os sete anões Adaptado do conto dos Irmãos Grimm

Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a

princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos

como o sangue e os cabelos pretos como o ébano.

Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho,

casou-se novamente.

O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e

muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os

dias:

— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?

— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha! — respondia ele.

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Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga.

Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de

Neve se tornasse mais bonita que ela.

Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a

trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava

os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga,

educada e amada por todos.

Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:

— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?

— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!

A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente

mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e

trouxesse seu coração numa caixa.

No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não a

matou.

— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer

isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.

— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a princesa.

— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer à rainha dessa vez. Fuja,

princesa, e, por favor, não volte ao castelo, porque ela é capaz de matá-la!

Branca de Neve correu pela floresta muito assustada, chorando, sem ter para

onde ir.

O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e levou para a

rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.

Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era

pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era

pequeno.

A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as

roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas,

uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas,

deitou-se e dormiu.

Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se

assustaram ao ver tudo arrumado e limpo.

[...]

Disponível em:<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/brancadeneve.html>. Acesso em: 11 de junho de 2015.

Habilidade Identificar a sequência de acontecimentos

de um texto. Questões 06 e 13

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Questão 13

A madrasta da Branca de Neve, como sempre, consultou o espelho que lhe

respondeu que agora a menina era a mais bela. A rainha chamou o caçador e

ordenou a morte da menina. Então

(A) o homem convidou Branca de Neve para um passeio e pediu para

que ela fugisse.

(B) Branca de Neve, com medo, fugiu para a floresta e lá encontrou uma

cabana.

(C) o homem matou uma gazela, retirou o coração e levou Branca de Neve

à floresta.

(D) Branca de Neve, assustada, fugiu para a floresta e lá encontrou os

anõezinhos.

Leia o texto e responda à questão 14.

Disponível em: <http://jornaldabaixada.uol.com.br/>. Acesso em 10 de junho de 2015. (adaptado)

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Habilidade

Reconhecer elementos da estrutura de

diferentes suportes textuais (livro, jornal ou

revista).

Questões 14 e 18

Questão 14

O texto acima é a página inicial de jornal, pois apresenta

(A) reportagens.

(B) classificados.

(C) manchetes.

(D) propagandas.

Leia o texto e responda à questão 15.

Se Essa Rua Fosse Minha Cantigas Populares

Se essa rua, se essa rua fosse minha

Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante

Só pra ver, só pra ver meu bem passar.

Nessa rua, nessa rua tem um bosque

Que se chama, que se chama solidão

Dentro dele, dentro dele mora um anjo

Que roubou, que roubou meu coração.

Se eu roubei, se eu roubei teu coração

Tu roubaste, tu roubaste o meu também

Se eu roubei, se eu roubei teu coração

Foi porque, só porque te quero bem.

ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. (Coordenação). Il. Gustavo Thompson Flores. Se esta rua fosse

minha. In: Quem canta seus males espanta. São Paulo: Caramelo. 1998.

Habilidade

Reconhecer os efeitos de sentido

produzidos pelo uso de conotação ou

denotação em um texto (crônica, letra de

música ou poema).

Questões 11 e 15

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Questão 15

Em “Que roubou, que roubou meu coração”, as palavras destacadas significam

(A) ter se apaixonado por alguém.

(B) ser um destruidor de coração.

(C) cuidar do coração de alguém.

(D) fazer alguém gostar de você.

Leia o texto e responda às questões 16 e 17. Chihuahua Ricardo Azevedo

Entre as quase duzentas raças de cachorro existentes no planeta, talvez a dos

chihuahuas seja uma das mais interessantes e dignas de nota. Ocorre que, por

razões ainda desconhecidas, os chihuahuas costumam nascer raquíticos e

doentios. Por essa razão, pegam quase tudo quanto é doença, desde sarampo,

caxumba, hepatite e catapora, até asma, lombriga, coqueluche e pé-de-atleta. É

muito comum encontrar na rua cães chihuahuas capengando de suéter, touca,

meia de lã e lenço com álcool no pescoço, em pleno dia de sol.

Como se sentem mal, passam a infância dentro de casa, não jogam bola, não

brincam de pique, não pulam cercas nem sabem nadar.

Preferem ficar em casa pálidos, com olheiras, de rabo entre as pernas e acabam

virando resmungões, encabulados e medrosos. Alguns chihuahuas passam o

resto da vida assim. Outros, um dia dizem: “Chega!”, começam a cuidar de si

mesmos, saem de casa para fazer amigos, vão à luta, fazem esportes, aprendem

a latir de alegria e acabam transformando-se em dobermanns bonitões e seguros

de si. Dá gosto ver um chihuahua dizendo: “Chega!” e lutando para mudar de

vida, mas isso leva tempo.

AZEVEDO, Ricardo. A outra enciclopédia canina. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999. p.

27.

Habilidade

Identificar vocábulos ou expressões que

substituem, por sinonímia, outros

vocábulos ou expressões presentes no

texto.

Questões 08 e 16

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Questão 16 Em “Ocorre que, por razões ainda desconhecidas, os chihuahuas costumam

nascer raquíticos e doentios.” A palavra, em destaque, pode ser substituída por

(A) fracos.

(B) medrosos.

(C) animados.

(D) fortes.

Habilidade Localizar uma informação explícita em um

texto. Questões 17 e 21

Questão 17

A informação presente no texto é:

(A) Há duzentas raças de cães chihuahuas no planeta.

(B) Os chihuahuas costumam nascer raquíticos.

(C) Os chihuahuas quase nunca ficam doentes.

(D) Os chihuahuas passam a infância brincando.

Leia o texto e responda à questão 18.

Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/286>. Acesso em: 10 de junho de 2015.

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Habilidade

Reconhecer elementos da estrutura de

diferentes suportes textuais (livro, jornal ou

revista).

Questões 14 e 18

Questão 18 O texto acima é uma capa de revista, pois apresenta (A) linguagem visual e reportagem.

(B) linguagem escrita e imagem.

(C) imagem e propaganda.

(D) imagem e receita.

Leia o trecho do texto "Cinderela" e responda às questões 19 e 20.

Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido, e que tinha casado

novamente com uma mulher muito arrogante. Ela tinha duas filhas que se

pareciam em tudo com ela. O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento.

Era uma moça meiga e bondosa, muito parecida com a mãe.

A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da casa e dormir

no sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em quartos com chão encerado.

Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça sentava-se junto à

lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por esse motivo, as malvadas irmãs

zombavam dela. Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas, era ainda

cem vezes mais bonita que as irmãs, com seus vestidos esplêndidos. [...]

Disponível em:<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/cinderela.html>. Acesso em: 11

de junho de 2015.

Habilidade

Reconhecer os elementos da narrativa

(personagem, enredo, tempo, espaço ou

foco narrativo).

Questões 07 e 19

Questão 19

No conto de fadas,

(A) Cinderela era uma moça meiga e bondosa como o pai.

(B) as malvadas irmãs de Cinderela eram tão bonitas quanto ela.

(C) as irmãs de Cinderela vestiam roupas muito luxuosas.

(D) a madrasta de Cinderela era uma mulher simples e bondosa.

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Habilidade

Identificar marcadores temporais em um

texto, do ponto de vista do léxico, da

morfologia ou da sintaxe.

Questões 20 e 23

Questão 20

O trecho do texto que contém uma expressão que marca tempo é:

(A) “Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas...”.

(B) “A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da

casa...”.

(C) “O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento.”

(D) “Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido...”.

Leia o texto e responda às questões 21 e 22.

História de uma gata Enriquez - Bardotti - Chico Buarque/1977 Para o musical infantil Os saltimbancos

Me alimentaram Me acariciaram Me aliciaram Me acostumaram O meu mundo era o apartamento Detefon, almofada e trato Todo dia filé-mignon Ou mesmo um bom filé...de gato Me diziam, todo momento Fique em casa, não tome vento Mas é duro ficar na sua Quando à luz da lua Tantos gatos pela rua Toda a noite vão cantando assim Nós, gatos, já nascemos pobres Porém, já nascemos livres Senhor, senhora ou senhorio Felino, não reconhecerás De manhã eu voltei pra casa Fui barrada na portaria Sem filé e sem almofada Por causa da cantoria Mas agora o meu dia a dia É no meio da gataria Pela rua virando lata Eu sou mais eu, mais gata Numa louca serenata

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Que de noite sai cantando assim Nós, gatos, já nascemos pobres Porém, já nascemos livres Senhor, senhora ou senhorio Felino, não reconhecerás Disponível em:<http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=historia_77.htm>. Acesso em: 11 de junho de 2015.

Habilidade Localizar informação explícita em um

texto. Questões 17 e 21

Questão 21

A alternativa que confirma as informações do texto é:

(A) Os gatos nascem pobres e em apartamento.

(B) A gata voltou para casa e foi bem recebida na portaria.

(C) O dia a dia da gata é no meio da gataria e na portaria.

(D) O mundo da gata era o apartamento, trato e filé de gato.

Habilidade

Inferir uma informação implícita em um

texto (crônica, conto, miniconto, poema ou

letra de música).

Questões 03 e 22

Questão 22 A leitura do texto nos permite entender que a gata (A) não podia tomar vento porque era muito doente.

(B) ficou triste quando perdeu a vida boa no apartamento.

(C) quando foi viver na rua, passou a comer filé de gato.

(D) está feliz, apesar de ter deixado a vida boa que tinha.

Leia o trecho do conto “O Fantasma Camarada” e responda às questões 23 e 24.

[...]

O dia passou normalmente. Fiz uns desenhos, dona Lucinha falou umas coisas.

Não me lembro na verdade como eram as aulas do pré-primário.

Na hora do lanche tinha uma coisa que sempre acontecia. A gente ficava em

mesinhas de quatro pessoas. Na minha mesa se sentava uma menina, a Sandra.

Page 24: Aap lp ago 2015_ caderno do professor_ 6_ef_intranet (2) (1)

Na garrafinha da lancheira, ela trazia sempre leite frio. Ninguém fazia isso. Em

geral era suco de uva. Mas com a Sandra era leite.

E toda vez ela derramava leite em cima da mesa. Com o tempo, a mesa foi

ficando com cheiro de leite azedado. Naquele dia aconteceu de novo. A Sandra

derramou o leite. Era bem nojento. Eu imaginava o leite entrando pela garganta

dela e azedando na barriga. Mas tenho de admitir que suco de uva na barriga

também deve ser nojento.

[...]

COELHO, Marcelo. Il. Luiz Maia. A professora de desenho e outras histórias. 4. Reimpressão. São

Paulo: Cia das Letrinhas, 1999. p.34.

Habilidade

Identificar marcadores temporais em um

texto, do ponto de vista do léxico, da

morfologia ou da sintaxe.

Questões 20 e 23

Questão 23

O trecho do texto que contém uma expressão que marca tempo é

(A) “Fiz uns desenhos, dona Lucinha falou umas coisas”.

(B) “Naquele dia aconteceu de novo”.

(C) “Eu imaginava o leite entrando pela garganta dela...”.

(D) “Mas com a Sandra era leite”.

Habilidade

Identificar o uso adequado dos modos

verbais em funcionamento no texto

(modos indicativo, subjuntivo e

imperativo).

Questões 12 e 24

Questão 24

Assinale a alternativa em que o narrador personagem mostra um fato que

costumava acontecer frequentemente.

(A) “[...] dona Lucinha falou umas coisas.”

(B) “[...] suco de uva na barriga também deve ser nojento.”

(C) “A gente ficava em uma mesinha de quatro pessoas.”

(D) “O dia passou normalmente.”

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Comentários e Recomendações Pedagógicas

A questão requer a indicação do uso adequado dos modos verbais em

funcionamento no texto. No trecho lido, ressaltou-se a ideia expressa pelo uso do pretérito

imperfeito do modo indicativo, com ações que aconteceram no passado, mas que não se

concluíam e, sim, repetiam-se constantemente, como o que acontece na alternativa (C) “A

gente ficava em uma mesinha de quatro pessoas.”. Essa ação e outras encontradas no

texto, como, por exemplo, “Na hora do lanche tinha uma coisa que sempre acontecia.” “Na

minha mesa se sentava uma menina, a Sandra.” “Na garrafinha da lancheira, ela trazia

sempre leite frio.” “Ninguém fazia isso.”, contrapõem-se a algumas outras ações, cujos

verbos estão no pretérito perfeito indicando que iniciaram e finalizaram (fiz, falou, passou,

derramou, presentes nas alternativas A e D). A informação contida na alternativa B, com a

locução verbal “deve ser”, traz a ideia de algo atemporal, e portanto, também está

incorreta.

O emprego dos pretéritos perfeito e imperfeito do indicativo pode ser melhor

observado a partir das definições desses dois tempos verbais:

a) pretérito perfeito simples: indica uma ação que se produziu em certo momento do

passado. (CUNHA, 1985, p. 443)3

b) pretérito imperfeito: designa um fato passado, mas não concluído (imperfeito = não

perfeito, inacabado). Encerra, pois, uma ideia de continuidade, de duração do processo

verbal mais acentuada do que os outros tempos pretéritos, razão por que se presta

especialmente para descrições e narrações de acontecimentos passados. (CUNHA, 1985,

p.439)4.

Para que os alunos desenvolvam a habilidade, o professor pode, sempre que levar

textos (não só os literários) aos alunos, chamar atenção ao uso dos verbos e ao sentido

que estão expressando.

3 CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1885.

4 CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1885.

Page 26: Aap lp ago 2015_ caderno do professor_ 6_ef_intranet (2) (1)

HabilidadeAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional

Coordenador: Olavo Nogueira Batista Filho

Departamento de Avaliação Educacional Diretor: William Massei

Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira

Centro de Aplicação de Avaliações Diretora: Cyntia Lemes da Silva

Equipe Técnica DAVED participante da AAP

Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Isabelle Regina de Amorim Mesquita, Juvenal de Gouveia, Patricia Barros Monteiro, Silvio Santos de

Almeida, Soraia Calderoni Statonato

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Coordenadora: Ghisleine Trigo Silveira

Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação

Básica Diretora: Regina Aparecida Resek Santiago

Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio - CEFAF

Diretora: Valéria Tarantello de Georgel

Equipe Curricular de Língua Portuguesa Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro

Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves