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¹ Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais ²Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Bioética e Direito e Saúde A utilização do Método Pilates no alívio da dor lombar gestacional Camila Rebeka Lima da Costa Oliveira [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais Faculdade Cambury RESUMO O presente estudo tem como tema “A utilização do Método Pilates no alívio da dor lombar gestacional” e trata-se de um artigo de conclusão da Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais, envolvendo a comunidade de Fisioterapia. De caráter totalmente bibliográfico presente estudo tem como objetivo listar, através de revisão bibliográfica, a importância da utilização do Método Pilates no alivio da dor lombar gestacional, descrevendo a biomecânica da coluna lombar, citando as possíveis causas da dor lombar durante o período gestacional e entendendo o papel do Pilates como recurso fisioterapêutico no alívio de dor lombar gestacional. Discussão e Resultado: O Método Pilates obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração. Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, prevenindo assim a diástase abdominal e incontinência urinaria. Conclusão: O Método Pilates pode ser uma ferramenta eficaz para o fisioterapeuta na reabilitação da dor lombar gestacional, apresentando benefícios variados, quando aplicado de acordo com seus princípios. Palavras-chave: Dor lombar, Método Pilates e Gestantes. 1. Introdução De acordo com Oliveira (2010), a dor lombar ou lombalgia é uma das alterações musculoesqueléticas mais comuns podendo afetar cerca de 70% a 80% de pessoas em algum momento de suas vidas. A lombalgia ocorre na região lombar, lombossacra ou sacrilíaca e ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para as pernas na distribuição do nervo ciático. A ocorrência de dor lombar na gestação é um fenômeno comum durante todo período gestacional e é encontrada em até 50% das mulheres grávidas. Essa mudança traz dores, desconfortos e limitações para a gestante principalmente na realização de atividades no cotidiano (OLIVEIRA, 2009). A utilização dos exercícios do Pilates é uma técnica terapêutica utilizada para a reabilitação de lombalgias e esse método mostra resultados satisfatórios, assim afirmando que o método é uma terapia benéfica e efetiva para dor lombar em mulheres gestantes. O presente estudo tem como objetivo listar, através de revisão bibliográfica, a importância da utilização do Método Pilates no alivio da dor lombar gestacional, descrevendo a biomecânica da coluna lombar, citar as possíveis causas da dor lombar durante o período gestacional e entender o papel do Pilates como recurso fisioterapêutico no alívio de dor lombar gestacional. 2. Anatomia e biomecânica A mecânica da região lombar é inseparável da mecânica postural geral, principalmente da pelve e dos membros inferiores. Uma distensão mecânica ou funcional que cause desequilíbrio de uma parte do corpo irá resultar em alterações compensatórias. Um desequilíbrio pode começar com fraqueza ou distensão dos músculos abdominais; em mulheres a gravidez pode ser a causa. A dor lombar acompanha com frequência o ato de

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¹ Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais ²Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Bioética e Direito e Saúde

A utilização do Método Pilates no alívio da dor lombar gestacional

Camila Rebeka Lima da Costa Oliveira

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais – Faculdade Cambury

RESUMO

O presente estudo tem como tema “A utilização do Método Pilates no alívio da dor lombar

gestacional” e trata-se de um artigo de conclusão da Pós-graduação em Ortopedia e

Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais, envolvendo a comunidade de

Fisioterapia. De caráter totalmente bibliográfico presente estudo tem como objetivo listar,

através de revisão bibliográfica, a importância da utilização do Método Pilates no alivio da

dor lombar gestacional, descrevendo a biomecânica da coluna lombar, citando as possíveis

causas da dor lombar durante o período gestacional e entendendo o papel do Pilates como

recurso fisioterapêutico no alívio de dor lombar gestacional. Discussão e Resultado: O Método

Pilates obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração.

Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, prevenindo

assim a diástase abdominal e incontinência urinaria. Conclusão: O Método Pilates pode ser uma

ferramenta eficaz para o fisioterapeuta na reabilitação da dor lombar gestacional,

apresentando benefícios variados, quando aplicado de acordo com seus princípios.

Palavras-chave: Dor lombar, Método Pilates e Gestantes.

1. Introdução

De acordo com Oliveira (2010), a dor lombar ou lombalgia é uma das alterações

musculoesqueléticas mais comuns podendo afetar cerca de 70% a 80% de pessoas em algum

momento de suas vidas. A lombalgia ocorre na região lombar, lombossacra ou sacrilíaca e ela

pode ser acompanhada de dor que se irradia para as pernas na distribuição do nervo ciático.

A ocorrência de dor lombar na gestação é um fenômeno comum durante todo período

gestacional e é encontrada em até 50% das mulheres grávidas. Essa mudança traz dores,

desconfortos e limitações para a gestante principalmente na realização de atividades no

cotidiano (OLIVEIRA, 2009).

A utilização dos exercícios do Pilates é uma técnica terapêutica utilizada para a reabilitação

de lombalgias e esse método mostra resultados satisfatórios, assim afirmando que o método é

uma terapia benéfica e efetiva para dor lombar em mulheres gestantes.

O presente estudo tem como objetivo listar, através de revisão bibliográfica, a importância da

utilização do Método Pilates no alivio da dor lombar gestacional, descrevendo a biomecânica

da coluna lombar, citar as possíveis causas da dor lombar durante o período gestacional e

entender o papel do Pilates como recurso fisioterapêutico no alívio de dor lombar gestacional.

2. Anatomia e biomecânica

A mecânica da região lombar é inseparável da mecânica postural geral, principalmente da

pelve e dos membros inferiores. Uma distensão mecânica ou funcional que cause

desequilíbrio de uma parte do corpo irá resultar em alterações compensatórias. Um

desequilíbrio pode começar com fraqueza ou distensão dos músculos abdominais; em

mulheres a gravidez pode ser a causa. A dor lombar acompanha com frequência o ato de

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carregar crianças, e as pacientes têm recebido alívio completo da dor através de tratamento

para fortalecer os músculos abdominais e corrigir a má postura (KENDALL, 2007).

O conhecimento da anatomia da coluna e de sua fisiologia é de grande importância para se

compreender seu funcionamento. Além das vértebras e dos músculos, a coluna depende do

funcionamento dos discos intervertebrais e dos ligamentos, tanto para a sustentação quanto

para a mobilização. A carga que a coluna suporta está relacionada ao seu alinhamento. A

mesma encontra-se dividida em regiões: região cervical, região torácica, região lombar, região

sacral e região coccígea (MOORE, 2004).

A coluna lombar proporciona apoio para a parte superior do corpo, pois as vértebras lombares

são mais volumosas, o que ajuda no apoio do peso adicional. A mecânica da região lombar é

inseparável da mecânica postural geral, principalmente da pelve e dos membros inferiores, em

que se necessita de um bom equilíbrio muscular para preservar um bom alinhamento postural.

Uma distensão mecânica ou funcional que causa o desequilíbrio de uma parte do corpo

resultará em alterações compensatórias. Tal desequilíbrio pode começar com fraqueza ou

distensão dos Músculos Abdominais (KENDALL, 2007).

A postura da mulher grávida se desarranja devido ao aumento da expansão de volume do

útero gestante, que se apoia à parede abdominal, o cetro de gravidade é desviado para frente e

para cima, todo corpo da mulher projeta-se para trás, compensatoriamente, a musculatura

anterior do abdômen encontra-se distendida e enfraquecida causando um aumento da

curvatura lombar, distensão esta chamada de diástase dos retos abdominais, causada pela

separação desses músculos devido ao aumento do tamanho do abdômen durante a gestação

(REZENDE, 2002).

As mudanças anatômicas ocorridas durante a gestação podem causar alterações no andar da

gestante contribuindo para uma variedade de condições de uso excessivo do sistema

musculoesquelético. As exigências que essas mudanças fazem sobre a mulher nunca devem

ser subestimadas. Sendo que para a metade de todas as gestantes esse acontecimento é

inevitável, existindo, porém, falta de conhecimento sobre patogenia e as manifestações

clínicas (Polden & Maltle, 1997).

3. Dor lombar gestacional

Durante a gestação ocorrem várias modificações fisiológicas na mulher, pelo aumento dos

hormônios estrogênio e progesterona. Dentre elas, cita-se a alopecia, aumento da função

renal, e na maioria das mulheres pode ocorrer no final da gestação, perda urinária esporádica

aos esforços, edema, diminuição do retorno venoso, deslocamento do centro de gravidade

causando um aumento da lordose lombar, frouxidão ligamentar, diminuição da mobilidade

estomacal, constipação intestinal, aumento frequência respiratória (FR) e frequência cardíaca

(FC), e elevação do diafragma (BARACHO, 2002).

Na grávida, observam-se os ajustes através do deslocamento anterior da pélvis e do aumento

ou diminuição da curvatura lombar. A adaptação lombar pode-se dar pela diminuição da ação

do músculo ílio-psoas, já que seu torque de flexão não tem mais utilidade, uma vez que o peso

do feto realiza essa função. Essas alterações, associadas à instabilidade de equilíbrio, podem

aumentar a chance de lombalgia gestacional.

A dor é um dos fenômenos mais dramáticos, complexos e universalmente difundidos. Há

inúmeras dificuldades em defini-la na espécie humana, porque está relacionada com grande

número de fatores inerentes à própria personalidade de quem a sente e de fatores originários

do ambiente em que vive (KNOPLICH, 2003).

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De acordo com Knoplich (2003), a dor pode ser classificada em dois grupos: Dor por

Nocicepção sendo decorrente da estimulação dos nociceptores que provoca manifestações

sensitivo-discriminativas, cognitivas, afetivas e emocionais da nocicepção. Pode ser de

origem somática ou visceral, dependendo de que os estímulos nasçam em território superficial

cutâneo, mucoso, musculoesquelético ou articular. Dor por Deaferentação quando há um

trauma tecidual os nociceptores vão se modificando e mantendo o quadro álgico. Além disso,

as fibras nervosas lesadas os seus potenciais de ação, gerando assim potenciais ectópicos, que

serão somados aos geradores nas fibras nervosas em regeneração (neuromas) e que podem

estender-se mais centrais e perpetuar o quadro álgico.

Segundo Marks, Assunpção e Matsutani (2006), as escalas de dor são utilizadas para avaliar a

intensidade da dor. O paciente é instruído a marcar um ponto que indique a intensidade da dor

sentida naquele momento ou a escolher palavras que a traduzam. Consiste em uma reta de 10

cm de comprimento com números de 0 a 10, na qual há apenas indicação no extremo

esquerdo de “ausência de dor” e, no extremo direito de “dor insuportável”. Quanto maior o

escore maior a intensidade da dor.

De acordo com Couto (2007), as dores lombares são ocasionadas por uma só causa ou uma

combinação de fatores, podendo-se levar em consideração, a estatura, fatores psicológicos,

resistência isométrica, trabalho físico pesado, levantamento de peso ou inclinação, efeito

inflamatório do núcleo pulposo e prolongadas posturas no trabalho.

A dor lombar é uma das mais comuns afecções musculoesqueléticas e uma importante causa

de incapacidade, ocorrendo em índices elevados e influenciando na qualidade de vida das

pessoas (FERNANDES et al., 2007).

A dor lombar gestacional na maior parte dos casos é provocada pela ação hormonal, que

provoca mudanças do esqueleto, como o relaxamento ligamentar generalizado, tornando as

articulações da coluna lombar e do quadril menos estáveis e, portanto, mais susceptíveis ao

estresse e à dor (FERREIRA e NAKANO, 2001).

A dor lombar mecânica ocorre no período gestacional, parto e puerpério e é devida ao

aumento generalizado do peso corporal e deslocamento anterior do centro de gravidade

(OSTGAARD, ANDERSSON e KARLSSON, 2003).

Uma das possíveis explicações da ocorrência de lombalgia nos primeiros meses de gestação,

antes do surgimento das alterações biomecânicas, é a presença da relaxina, um hormônio

secretado pelo corpo lúteo no 1º trimestre de gravidez. A relaxina atua causando um

relaxamento ligamentar generalizado, tornando as articulações da coluna lombar e do quadril

menos estáveis e, portanto mais susceptíveis ao estresse e a dor (FERREIRA e NAKANO,

2000).

De acordo com Ferreira e Nakano (2001), a ocorrência de lombalgia durante a gestação pode

estar associada a vários fatores. Existem controvérsias na literatura com relação aos fatores de

risco para o desenvolvimento da lombalgia nesta população, especificamente. Idade, raça,

escolaridade, classe econômica e peso materno, nº de gestações anteriores, idade gestacional e

peso fetal são alguns dos fatores de risco relacionados com a ocorrência de lombalgia.

Mais de um terço das mulheres grávidas se referem a lombalgia como um problema severo,

que interfere em suas atividades de vida diária e capacidade de trabalho, além de contribuir

para insônia por se manifestar durante a noite (SPERANDIO ET AL., 2004).

Para Sperandio et al (2003), o desconforto na coluna lombar pode ocorrer, tanto devido ao

ganho de peso durante a gestação, quanto às alterações hormonais que diminuem a

estabilidade da articulação sacro ilíaca. O peso adicional adquirido durante a gestação

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aumenta a carga sobre as estruturas do sistema musculoesquelético, mesmo ao realizar

atividades diárias consideradas leves.

4. Método Pilates

Na Alemanha, nos arredores de Dusseldorf, em uma pequena vila chamada

Mönchengladbach, no ano de 1880 nasceu Joseph Humbertus Pilates. Sua saúde na infância

foi frágil, pois sofreu de asma, bronquite, raquitismo e febre reumática. Determinado a

superar sua debilidade, dedicou-se à melhoria de sua condição física praticando mergulho,

esqui, ginástica, ioga, boxe, artes marciais, meditação Zen e exercícios Greco-romanos.

Autodidata, Pilates aprofundou seus conhecimentos em fisiologia, anatomia e medicina

tradicional chinesa, trabalhou com profissionais da área médica, inclusive médicos e sua

esposa Clara, que era enfermeira. Suas influências foram amplas, desde os princípios de yoga

e artes marciais ao estudo do movimento dos animais. Em 1912, aos 32 anos de idade, tornou-

se boxeador profissional e mudou- se para Inglaterra, onde trabalhou como instrutor de defesa

pessoal da polícia civil inglesa (Scotland Yeard) e artista de circo (PANELLI e MARCO,

2006).

De acordo com Costa et al (2012), em meados de 1914 teve início a Primeira Guerra Mundial,

e tendo em vista Joseph Pilates ser de nacionalidade Alemã, foi capturado como prisioneiro

de guerra e para si manter saudável e a seus companheiros de confinamento também, juntou

cintas e molas dos leitos hospitalares e iniciou a realização de exercícios para fortalecimento

muscular dos prisioneiros. Joseph aplicou seus conhecimentos adquiridos para reabilitar

soldados feridos durante a Guerra, dando origem ao método conhecido como Pilates que se

popularizou nos anos 80.

O método Pilates caracteriza-se por um conjunto de movimentos onde a posição neutra da

coluna vertebral é sempre respeitada, objetivando a melhora da coordenação da respiração

com o movimento do corpo, a flexibilidade geral, a força muscular e a postura, sendo

portanto, esses fatores essenciais no processo de reabilitação postural (SEGAL, 2004).

O Método Pilates trabalha o corpo como um todo, corrige a postura e realinha a musculatura,

desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável e longeva

(CAMARÃO, 2004).

De acordo com Joseph H. Pilates apud Camarão (2004), os benefícios do Método Pilates só

dependem da execução dos exercícios com fidelidade aos seus princípios.

A execução de qualquer movimento tem início na ativação do centro de força, que através da

respiração e concentração, somando ao controle, a precisão e fluidez realizam o exercício com

perfeição (PEIXOTO; RIBAMAR, 2002).

Mais de 500 exercícios diferenciados foram criados por Joseph Pilates, que, comumente,

fortalecem e alongam toda musculatura do corpo, melhoram a flexibilidade, a coordenação e

proporcionam relaxamento, muita conscientização corporal sem contar o constante trabalho

respiratório e os cuidados com a correção da postura (GALLAGHER e KRYZANOWSKA,

2000).

4.1 Princípios do Método Pilates

Os princípios básicos do Método Pilates são concentração, controle, respiração, centro de

força, movimento fluído e precisão.

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Seu corpo e sua mente trabalham juntos. A cada movimento realizado você se concentra no

que e como está fazendo o exercício. Desenvolve consciência do espaço que ocupa e o que

está fazendo com cada parte do seu corpo (CRAIG, 2005).

O movimento deve ser controlado e coordenado pela mente, justificando a ligação com a

concentração. O controle do movimento o torna harmonioso, sem sobrecarga e compensações

musculares (CAMARÃO, 2004).

Joseph H. Pilates determinou que a melhor técnica de respiração para eliminar o que faz mal é

inspirar o que é bom e expirar com toda a força e, em seguida, encher totalmente os pulmões,

inspirando o ar profundamente. Depois de algumas práticas você será capaz de coordenar seus

padrões de respiração com cada movimento de exercício. Como regra geral, você deve

inspirar quando se prepara para fazer um movimento, e expirar quando o executa

(GALLAGHER; KRYZANOWSKA, 2000).

Os exercícios devem ser feitos com uma postura correta para que possa restaurar seu

equilíbrio muscular, devolvendo ao corpo, maior mobilidade e um funcionamento saudável. O

método restabelece as curvaturas fisiológicas da coluna acionando o centro de força

(PEIXOTO, RIBAMAR, 2002).

Mais de 500 exercícios diferenciados foram criados por Joseph Pilates, que, comumente,

fortalecem e alongam toda musculatura do corpo, melhoram a flexibilidade, a coordenação e

proporcionam relaxamento, muita conscientização corporal sem contar o constante trabalho

respiratório e os cuidados com a correção da postura (GALLAGHER e KRYZANOWSKA,

2000).

Fluidez, harmonia e leveza definem o que devemos buscar ao executar os movimentos

durante a prática do Método Pilates. Os movimentos devem ser executados harmoniosamente,

no ritmo respiratório, de forma lenta, com leveza e com o máximo de amplitude articular.

A execução de movimentos precisos inicia com um bom alinhamento corporal e

posicionamento postural. Dessa forma, os músculos corretos estão sendo ativados e o

desenvolvimento da musculatura do corpo em geral está equilibrado (ABRAMI; BROWNE,

2003).

O maior objetivo do método é ensinar os seres humanos a entenderem os seus corpos e usá-

los de forma correta, sentindo-se em forma para as atividades diárias e profissionais, fazendo

com que a pessoa s descubra para a vida, mudando gradativamente seus maus hábitos. O

praticante do método aprende a realizar os movimentos de forma prazerosa, no seu ritmo e na

sua intensidade, sem que haja o excesso, ou seja, sempre respeitando o senso de moderação

(PATROCÍNIO,2009).

A técnica de Pilates se divide em exercícios realizados no solo e em aparelhos. Todos eles

favorecem o trabalho dos músculos estabilizadores enquanto que elimina a tensão excessiva

dos músculos e compensações de movimentos envolvendo uma larga variedade de

movimentos (MCMILLAN ET al., 2008).

4.2 Benefícios do Método Pilates

O Método Pilates oferece um programa de exercícios que estimulam a oxigenação do sangue,

melhoram o condicionamento físico geral, a flexibilidade, a amplitude muscular e o

alinhamento postural adequado (SOUZA, 2006).

Trabalha reforçando, realinhando e reequilibrando o corpo, melhora a consciência corporal e

reduz o risco de danos ou lesões. É um método de treinamento contra resistência que trabalha

com exercícios musculares de baixo impacto, envolve exercícios integrados e controlados, em

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que o corpo e a mente se influenciam mutuamente, sendo esta a característica que estabelece a

diferença entre outras formas de exercício físico (GÓMEZ; GARCÍA, 2009).

Segundo Camarão (2004), o método fortalece, alonga e equilibra toda musculatura da coluna

vertebral, ajudando a aliviar pinçamentos e compressões de discos, o que facilita a circulação

do sangue nesta região.

Os principais benefícios são:

- Melhorar a capacidade respiratória;

- Oferece um condicionamento físico e mental;

- Alívio dos problemas relacionados ao stress, diminuindo tensão e fadiga;

- Propicia um corpo harmônico, seu corpo torna-se firme e flexível, com uma maior força;

- Melhora a postura eliminando meus hábitos, levando ao correto alinhamento corporal;

- Fortalece principalmente a musculatura abdominal;

- Desenvolve os músculos que suportam a coluna eliminando as dores crônicas;

- Revitaliza, dá leveza e mantém a mente alerta;

- Melhora o estado geral de saúde e o desempenho desportivo;

- Alterações dos músculos com os exercícios de Pilates:

- Melhora as funções neuromusculares;

- Aumenta a capacidade metabólica contrátil;

- Aumenta a força muscular.

- Alterações da composição corporal:

- Ossos (aumento da densidade óssea)

- Músculos (aumento do seu volume, força e resistência) sem exagero;

- Gordura (diminui % de gordura levando a perda de gorduras).

Segundo Joseph H. Pilates apud Camarão (2004), crianças menores de 12 anos não devem

praticar o método, pois as mesmas não apresentam capacidade e maturidade para

concentração suficiente na execução dos exercícios.

Os exercícios podem ser praticados por qualquer indivíduo, desde atleta até o sedentário, do

idoso ao adolescente, da grávida ao paciente em fase de reabilitação, podendo ser

recomendado como condicionamento de prevenção de lesões (BARRETO, 2006).

Segundo Rodrigues (2006), no Método Pilates, a mente deve controlar cada movimento, pois

o controle na execução de cada movimento alcança a harmonia e aprimora a coordenação

motora, evitando contrações musculares inadequadas ou indesejáveis.

A prática frequente do Método Pilates apresenta os seguintes benefícios: fortalece o corpo,

especialmente a musculatura abdominal; alonga e dá flexibilidade; desenvolve a consciência

corporal e melhora a coordenação; ajuda a descomprimir lesões na coluna; prepara áreas

enfraquecidas para a reabilitação; deixa as articulações mais móveis; desenvolve os músculos

que suportam a coluna, aliviando dores crônicas na região; eleva a capacidade de contração

muscular; aumenta a densidade óssea; melhora a postura e induz o combate ao estresse;

diminui a tensão e fadiga; relaxa os músculos; aumenta a capacidade respiratória e

cardiovascular; desperta, revitaliza e dá sensação de leveza; aperfeiçoa o desempenho de

atletas; diminui o percentual de gordura corporal; estimula a circulação; diminui a tensão pré-

menstrual; auxilia no tratamento de complicações nos joelhos, ombros e panturrilhas,

acidentes automobilísticos, reumatismo, poliomielites, pós-cirurgias, pré e pós-parto (GROUP

e STANTON-HICKS, 1991).

De acordo com Gómez e García (2009), os movimentos realizados durante a execução de

cada exercício devem respeitar a fluidez, a leveza e a harmonia, sendo realizados de forma

controlada e contínua, absorvendo os impactos do corpo. Ao contrário, movimentos

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truncados, pesados, que criam choques no solo, levam ao desperdício de energia, além de

tornar os tecidos propensos ao desgaste e lesões.

Os exercícios do método Pilates são, na sua maioria, executados na posição deitada, havendo

diminuição do impacto nas articulações de sustentação do corpo e, principalmente, na coluna

vertebral, permitindo recuperação das estruturas musculares, articulares e ligamentares,

particularmente da região sacrolombar. Dessa forma, pessoas de qualquer idade podem se

beneficiar do método, que melhora a qualidade de vida e o desempenho nas atividades de vida

diária e profissional, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais

saudável e longa (CAMARÃO, 2004).

Segundo Joseph Pilates, os benefícios do método Pilates só dependem da execução dos

exercícios com fidelidade aos seus princípios (CAMARÃO, 2004).

5. Metodologia

Esta pesquisa está fundamentada em revisão de literaturas, entre os anos de 1990 à 2014,

tendo como fonte de pesquisa, livros de acervo próprio, artigos eletronicamente

disponibilizados na internet. Com o objetivo de obter informações acerca do tema, analisando

sistematicamente quanto à verificação de opiniões sobre o método mencionado e métodos

similares ao tipo de tratamento. Onde, foram colhidas informações relacionadas ao tema, as

quais foram analisados os pontos mais importantes, para que cuidadosamente, fossem

descritos na apresentação desta pesquisa. Foram utilizadas como palavras-chave na pesquisa

ao banco de dados na internet: Dor lombar, Método Pilates e Gestantes.

6. Resultados e Discussão

Alguns trabalhos têm demonstrado que mulheres com uma condição física melhor apresentam

menos chances de desenvolver lombalgia durante gestação. A importância da aquisição de

novos hábitos posturais, a realização de exercícios terapêuticos e técnicas de relaxamento

proporcionam uma melhor preservação da musculatura. Dois estudos mostram claramente a

melhora da dor na região lombar e mesmo a prevenção desta, antes e durante a gestação, na

manutenção de uma atividade física regular (NOVAES; SHIMO; LOPES, 2006).

Em um estudo realizado por Garshasbia e Zadehb (2005), sobre o efeito do exercício na dor

lombar em gestantes, entre a 17ª e a 22ª semana de gestação, divididas em dois grupos: grupo

experimental, composto de 107 gestantes que praticaram exercício três vezes por semana,

com duração de uma hora, por doze semanas, e grupo controle, composto de 105 gestantes

que não praticavam exercícios. Mesmo que o estudo demonstre uma fraca correlação entre

aumento da lordose e dor lombar, houve aumento da flexibilidade da coluna e diminuição da

intensidade da dor lombar no grupo experimental e aumento da dor no grupo controle após

tratamento. Observou-se também que 68% das gestantes do grupo experimental, e 70,5% do

grupo controle, sofreram algum tipo de dor lombar durante a gravidez.

Em estudo desenvolvido na cidade de Paulínia-SP, foi aplicado um questionário com 203

gestantes em uma Unidade Básica de Saúde, sobre a prevalência de algias na coluna vertebral

durante a gravidez. Aproximadamente 80% relataram dores na coluna vertebral e pelve, sendo

que 51% das gestantes com idade gestacional entre 34 e 37 semanas apresentaram dor que

interferia significativamente em suas habilidades físicas e qualidade de vida (MARTINS;

SILVA, 2005).

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Quanto à idade gestacional, Ferreira e Nakano (2001), em um estudo com 449 gestantes

constatam que a frequência da dor lombar aumenta gradualmente com a idade gestacional, ou

seja, de 44% no quarto mês para 66% no nono mês da gestação.

Em outro estudo, pacientes que apresentavam lombalgia foram divididos em dois grupos, um

realizava exercícios do método Pilates e o outro, exercícios convencionais; sendo monitorada

a intensidade da dor e o escore de disfunção através de um questionário. Após o tratamento, a

intensidade da dor era menor no grupo que realizou Pilates, levando os autores a concluir que

os exercícios baseados no Pilates são mais eficazes que os usualmente utilizados no

tratamento da lombalgia (SMITH et al, 2006).

De acordo com Flexus Pilates (2009), o fortalecimento e alongamento muscular estão

presentes a todo momento nos exercícios de forma holística, suave, e progressiva, sempre

respeitando a fisiologia muscular e biomecânica articular. Ainda, por apresentar um ambiente

mais tranquilo e uma conexão da mente com o corpo, somados às técnicas de respiração,

movimentos fluidos e centralizados, também se dá a promoção do relaxamento, diminuindo a

tensão muscular. A liberação de hormônios e neurotransmissores são estimuladas, e ao

término de uma aula de Pilates, o indivíduo se sentirá revigorado, com uma sensação de bem-

estar, e ainda observará melhoras no sono.

O Método Pilates é capaz de fortalecer a Musculatura Reto Abdominal e Paravertebrais e

aumentar a flexibilidade, proporcionando alívio da sintomatologia dolorosa na região lombar,

sendo que a musculatura abdominal tem a função de estabilizar a coluna lombar e a pelve para

manter esta região livre de dor (PANELLI e MARCO, 2006).

O método tem proposta reabilitadora aliando a prática física ao relaxamento mental,

ensinando as gestantes a conhecerem melhor o seu corpo e a se sentirem preparadas e

confiantes em si mesmas. A praticante reorganiza o seu centro de força, como o abdome,

quadril e lombar, através de uma prática variada com poucas repetições, concentração,

precisão de movimentos e fluidez melhorando a postura e minimizando as compensações

típicas desse período gestacional; previne e/ou ameniza as dores na coluna vertebral; alonga e

relaxa os músculos; fortalece a musculatura perineal preparando para o parto e pós-parto;

estimula a circulação; desenvolve a consciência corporal; melhora a respiração; aumenta a

sensação de bem estar, além de, otimizar a auto estima. Percebe-se que o método acaba

apontando a consciência corporal e o domínio cinestésico durante o movimento como

definições do seu trabalho. Tudo isso é adquirido pela educação apropriada de idéias de

tensão e relaxamento, que corrigiriam os maus hábitos assegurando assim, uma melhor saúde.

São através desses princípios de consciência corporal, domínio cinestésico e proprioceptivo

durante o movimento e repouso que o método é utilizado atualmente nas diversas área da

reabilitação (Bittar, 2003).

Para Dutra et al (2010), o método Pilates, tem efeitos benéficos quando é utilizado em

gestantes. Elas procuram este método, devido a leveza dos movimentos, pois, através dele

obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração.

Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico,

prevenindo assim a diástase abdominal e incontinência urinaria.

Conforme Bittar (2003), quando uma grávida começa a se exercitar com o método Pilates, ela

começa a conhecer melhor seu corpo, ficam mais preparadas e confiantes. Elas conseguem

reorganizar seu centro de força (abdome, quadril e lombar), melhorando sua postura

diminuindo as compensações desse período gestacional. Também previne e até diminui as

dores na coluna vertebral, alonga e relaxa os músculos, fortalece a musculatura perineal

9

preparando-as para o parto e pós-parto, domínio cenestésico, além de estimular a circulação e

melhorar a respiração, aumenta a sensação de bem-estar otimizando a autoestima.

A postura da gestante está influenciada pela modificação do centro da gravidade, que

apresenta uma tendência em deslocar-se para frente, devido ao crescimento útero abdominal e

aumento ponderal das mamas. Para compensar, o corpo projeta-se para trás, favorecendo o

aumento da lordose lombar, amplia-se o polígono de sustentação, os pés se distanciam e as

escápulas se dirigem para trás, a porção cervical da coluna condensa-se e alinha-se para

frente. No cotidiano da mulher gestante trabalhadora essas modificações têm aumentado a

fragilidade da musculatura compensatória das regiões lombossacra e cervical, o que tem

dificultado o desempenho profissional com lombalgias frequentes (BARACHO, 2002).

Ainda conforme Dutra et al. (2010), o método Pilates tem proposta reabilitadora aliando a

prática física ao relaxamento mental, ensinando as gestantes a compreenderem melhor o seu

corpo e a se sentirem preparadas e confiantes em si mesmas. Também, lhes previne e alivia

dores na coluna vertebral, alonga e relaxa os músculos, fortalece a musculatura perineal,

preparando para o parto e pós-parto, estimula a circulação, melhora a respiração, aumenta a

sensação de bem-estar e ainda otimiza a autoestima.

Machado (2006), em seu ensaio clínico, pesquisou os efeitos do método Pilates na prevenção

de lombalgias em gestantes, levantou a incidência dessas algias e identificou a relevância da

atividade física e do sistema estabilizador da coluna para minimizar este transtorno. O estudo

foi realizado com nove gestantes e a as avaliações pré e pós tratamento foram realizadas com

a escala analógica visual de dor (EAV) e com o questionário Oswestry, que avalia as

inabilidades causadas pela lombalgia. Os autores concluíram que as participantes do estudo

não demonstraram altos níveis de dor ou inabilidade. Houve efeitos positivos na minimização

da lombalgia, mostrando-se necessários programas modernos de treinamento para

musculatura estabilizadora de coluna para evolução da técnica.

O método Pilates preconiza a melhoria das relações musculares agonista e antagonista,

favorecendo o trabalho dos músculos estabilizadores, sendo necessário avaliar sua efetividade

no tratamento da lombalgia crônica (CONCEIÇÃO; MERNEGER, 2012).

7. Conclusão

Conclui-se, por meio de revisão bibliográfica, que a melhoria da dor lombar gestacional é

considerada o resultado indicador de sucesso no tratamento, pois ele ajuda o paciente a lidar

com as tarefas da vida diária de maneira mais eficiente.

Como recurso fisioterapêutico, o Método Pilates, tem efeitos benéficos quando é utilizado em

gestantes. Elas procuram este método, devido a leveza dos movimentos, pois, através dele

obtêm relaxamento e aumento na abertura da caixa torácica, em consequência da respiração.

Além disso, permite o fortalecimento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico,

prevenindo assim a diástase abdominal e incontinência urinaria.

Por esta visão, podemos inferir que o método Pilates parece ser adequado para melhora de dor

lombar gestacional e desempenho funcional. O Método Pilates pode ser uma ferramenta

eficaz para o fisioterapeuta na reabilitação, apresentando benefícios variados, quando aplicado

de acordo com seus princípios. A maioria das contraindicações não impede a aplicação do

método, apenas exige algumas alterações e cuidados, enfatizando que o método seja

individualizado.

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