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Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro ano II nº 10 Distribuição gratuita www.crc.org.br | [email protected] | www.tvcrc.com.br A Tribuna do Contabilista Revista do Nós contabilizamos o progresso Atualidades REGIN reduz processo de abertura de empresas para 48 horas págs. 5 Especial Presidente do CRCRJ propõe adaptação da classe ao novo cenário brasileiro pág. 17 Registro Registro de Técnico em Contabilidade poderá ser requerido até 2015 pág. 19 Espaço pioneiro mostra a trajetória da classe no Brasil através de documentos, objetos, fotografias e arquivos multimídia

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro • ano II • nº 10 • Distribuição gratuita

www.crc.org.br | [email protected] | www.tvcrc.com.br

A Tribuna do Contabilista

Revista do

Nós contabilizamos o progresso

Atualidades

REGIN reduz processo de abertura de empresas para 48 horas

págs. 5

Especial

Presidente do CRCRJ propõe adaptação da classe ao novo cenário brasileiro

pág. 17

Registro

Registro de Técnico em Contabilidade poderá ser requerido até 2015

pág. 19

Espaço pioneiro mostra a trajetória da classe no Brasil através de documentos, objetos, fotografi as e arquivos multimídia

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Revista do CRCRJ 2

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Revista do CRCRJ A Tribuna do ContabilistaRevista doPresidente: Diva Maria de Oliveira GesualdiVice-Presidente: Vitória Maria da SilvaVP de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional: Francisco José dos Santos AlvesVP Operacional: Regina Célia Vieira FerreiraVP de Fiscalização, Ética e Disciplina: João Bosco LopesVP de Registro: Carlos Alberto do NascimentoVP de Interior: Claudio Vieira SantosVP de Controle Interno: Ana Cláudia Lima CorrêaVP de Ouvidoria: Vicente de Paulo Muniz

Câmara de Pesquisa e Desenvol vimento Profissional Presidente: Francisco José dos Santos AlvesIntegrantes: Aroldo José Planz, Josir Simeone Gomes, João Figueira e Mauro MoreiraCâmara de Controle Interno Presidente: Ana Cláudia Lima CorrêaIntegrantes: Mauro Moreira, Flávio da Silva Poggian e Lygia Maria Vieira SampaioCâmara de Registro Presidente: Carlos Alberto do Nascimento Integrantes: Adriano Luiz Medina, Ester Pildervasser, Neide Peres Ferreira e João FigueiraCâmara de Fiscalização, Ética e DisciplinaPresidente: João Bosco LopesIntegrantes: Aroldo José Planz, Ester Pildervasser, Flávio da Silva Poggian, Gil Marques Mendes, Irany Onofre Rodrigues, Jorge Leite Falcão, Lílian Lima Alves, Lygia Maria Vieira Sampaio, Maria Alípia Maia de Almeida e Rosimeri Moreira de Andrade

Conselho EditorialCoordenadora: Diva Maria de Oliveira GesualdiIntegrantes: Adriano Medina, Ana Cláudia Lima Corrêa, Carlos de La Rocque, João Figueira, Neide Peres Ferreira, Vitória Maria da Silva

Conselheiros EfetivosContadores: Ana Cláudia Lima Corrêa, Aroldo José Planz, Carlos Alberto do Nascimento, Claudio Vieira Santos, Diva Maria de Oliveira Gesualdi, Flávio da Silva Poggian, Francisco José dos Santos Alves, Gil Marques Mendes, João Bosco Lopes, Josir Simeone Gomes, Lygia Maria Vieira Sampaio, Lilían Lima Alves, Mauro Moreira, Regina Célia Vieira Ferreira, Vicente de Paulo Muniz, Vitória Maria da SilvaTécnicos em Contabilidade: Adriano Luiz Medina, Ester Pildervasser, Irany Onofre Rodrigues, João Figueira, Jorge Leite Falcão, Maria Alípia Maia de Almeida, Neide Peres Ferreira, Rosimeri Moreira de Andrade

Conselheiros SuplentesContadores: Aluízio Beserra de Mendonça, Carlos Eduardo Inácio Ribeiro, Carlos Magno Caetano, Celso Barbosa de Lima, João Antonio da Silva Cardoso, Joper Padrão do Espírito Santo, Jorge Ribeiro dos Passos Rosa, José Ribamar do Amaral Cypriano, Josuel Batista Ferreira, Marcia Tavares Sobral de Sousa, Nilza Corrêa dos Santos, Paulo Cesar de Castro, Ril Moura, Sérgio Gonçalves da Costa, Waldir Jorge Ladeira dos SantosTécnicos em Contabilidade: Damaris Amaral da Silva, Fernando Antonio Viana Mendes, José da Silva Puglia, Juércio de Oliveira Neves, Renata de Lima Haydt da Silva, Vagner Moreira Quito, Valéria Maria da Silva Coordenação: Fernanda Ribeiro e Daniel Garrido

Produção editorial / diagramação: Cajá – Agência de Comunicação Jornalista responsável: Leonardo Mancini (Mtb 18.296/84/40V) • www.caja.com.brBanco de imagens: Stock.xchng: Flávio Takemoto, Jade Colley e Stewe Woods (pág. 2), Fotolia: Joannis Kounadeas (pág. 14)

Rua Primeiro de Março, nº 33 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.010-000 Tel.: (21) 2216-9595 – Fax: 2216-9505

[email protected] | www.crc.org.brOs artigos e matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. O CRCRJ não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.

Edição nº 10 - novembro/dezembro 2010Periodicidade bimestral. Entrega dirigida. Tiragem: 39.000 exemplares por edição

Impressão: Aquarius Gráfica Editora

Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Ouvidoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Atualidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 a 8

Balancete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

Setor Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

Capa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 e 13

Perguntas e Respostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

Passo a passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

Fiscalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16

Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

Entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

Registro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

Desenvolvimento Profi ssional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20

Boletim Informativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21

Entidades Congraçadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

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*Diva Gesualdi

Planos para o futuro

*Diva GesualdiPresidente do CRCRJ

Prezados Profissionais da Contabilidade:

Estamos entrando em 2011 com o pé direito. Como sabemos, 2010 foi marcado por muitas e grandes novidades para a classe contábil. Eu, meus conselheiros e colaborado-res estamos felizes com as nossas realizações neste ano em que ultrapassamos a marca de 50 mil profissionais contá-beis ativos no CRCRJ.

Amparados pelos resultados do ano que passou, vamos continuar trabalhando incessantemente, com a cer teza de que estamos trilhando o caminho cer to e com a consciên-cia de que ainda há muito que fazer pela classe contábil do Rio de Janeiro e do Brasil.

Resultados e desafiosComeçamos o novo ano comemorando os resultados

das pesquisas que apontam o aumento da demanda de profissionais de contabilidade no mercado de trabalho, por conta do aquecimento da economia e do crescimento do setor de investimentos.

Permitimo-nos ressaltar que, com a volta do Exame de Suficiência, ficamos ainda mais contentes com essa maior demanda, pois estamos seguros de que teremos profissio-nais bem preparados e qualificados entrando no mercado para prestar serviços contábeis de qualidade ao empresa-riado e à sociedade.

Tantas boas novidades como a volta do Exame e a inauguração do Centro de Memória e História da Con-tabilidade do Estado do Rio de Janeiro somadas às ações do Repensar o Conselho, ao Programa de Voluntariado da Classe Contábil e às nossas demais ações consolidam a nova fase do CRCRJ.

Para representar todas as transformações pelas quais estamos passando, o CRCRJ lançou uma nova logomarca. Mais moderno, o símbolo que agora representa o Conse-lho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro não apenas for talece a entidade como aumenta a sintonia com o sistema CFC/CRCs.

Em 2010, o CRCRJ realizou mais de 4.300 registros de profissionais e mais de 2.200 cadastros de estudantes. O Departamento de Fiscalização ultrapassou a marca de mais de 45.000 atividades de fiscalização de profissionais e escri-

tórios, mais que o dobro da meta definida pelo Conselho Federal que era de 18.000 atividades.

Em nosso trabalho de Educação Continuada, que visa à constante valorização e atualização do profissional con-tábil, promovemos, patrocinamos e apoiamos mais de 300 cursos e 40 eventos, entre palestras, seminários, congres-sos e fóruns, sobre os mais impor tantes e atuais temas da nossa profissão.

Isso sem falar no grande sucesso dos nossos cursos de Ensino a Distância, que somam 243 alunos matriculados (www.eadcrcrj.com.br), promovidos em parceria com a TVCRC (www.tvcrc.com.br), cujo acesso diário atualmen-te ultrapassa a expressiva marca de 4.500 visitas.

65 anos é só o começoAs ações que marcaram o nosso trabalho nos últimos

12 meses consolidaram o papel fundamental do CRCRJ como importante agente transformador da sociedade. Conscientes deste protagonismo, lutamos não apenas pe-los direitos do profissional contábil, ou pelo cumprimento quanto das leis, normas e regras, mas, principalmente, pelo vir tuosismo diante de valores imensuráveis como ética, jus-tiça, compromisso e credibilidade.

Temos também a consciência de que todo o trabalho feito em 2010 é apenas uma par te do que desejamos fazer em nossa gestão. Vamos enfrentar e vencer muitos desa-fios em 2011, quando completamos 65 anos de existência. E daqui a 12 meses teremos muito mais a comemorar e registrar em nossas lembranças.

Continuaremos a apostar em nossas parcerias com as esferas de governo e com a iniciativa privada a fim de ele-var ao mais alto nível possível a qualificação dos profissio-nais contábeis e suas condições de trabalho.

Conto com todos vocês para fazermos um ano novo cheio de vitórias e muito trabalho para, juntos, alcançarmos as nossas metas e satisfazer o anseio da nossa classe. Feliz 2011 e até a próxima!

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*Vicente MunizVice-presidente de Ouvidoria do CRCRJ

*Vicente Muniz

Missão Relevante

Revista do CRCRJ novembro & dezembro 2010 4Revista do CRCRJ 4

Em outras oportunidades, nesta re-vista, tivemos ocasião de demonstrar a função e a missão precípua deste Conselho, que reside basicamente na fiscalização do exercício da profissão, promovendo o Registro do profissio-nal, que o habilita ao regular desem-penho de suas atividades, quer como empresário contábil, quer como em-pregado de empresa privada ou servi-dor público, ou, ainda, como titular de escritório individual (CEI), sujeitando-o no exercício de suas atividades ao cumprimento das normas reguladoras, especialmente as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e as resolu-ções editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

O controle do pleno e perfeito cum-primento dessas normas e resoluções é feito pelos funcionários designados com a função de fiscais, aos quais são outor-gados os poderes de examinar toda a documentação para constatação do re-gular exercício da profissão.

O custeio dessa atividade precípua do Conselho é feito pela anuidade, compulsó-ria, cujo valor é estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade, mediante emba-samento legal (Decreto Lei n° 9.295/46, atualizado pela Lei n° 12.249/2010).

Não se deve, entretanto, confundir anuidade, devida ao Conselho, com Con-tribuição Sindical, devida aos Sindicatos patronais e laborais da categoria.

Todavia, a administração deste Conselho não se limita a cumprir a missão precípua, o que seria bem mais cômodo e mais fácil, ele se impôs a missão relevante de fazer mais, muito mais, pela categoria.

Através de um planejamento equilibra-do de custos operacionais, está sendo pos-sível obter os recursos necessários para promover inúmeros serviços benéficos para a classe, tais como:

VOCÊ PODE PAGAR O SEU DÉBITO PARCELADAMENTE ([email protected])

O Conselho não se limita a cumprir a

missão precípua, o que seria bem mais cômodo e mais fácil, ele se impôs a missão relevante de fazer mais, muito mais,

pela categoria

• AEducaçãoContinuada,comvá-rios e diversos cursos;

• Palestrasdeatualizações tributá-rias e obrigações acessórias;

• Convenções sobre impor tan-tes temas;

• Reuniões das Entidades Con-graçadas, a que são levados os questionamentos da categoria que chegam ao nosso conheci-mento;

• Convênioscomfaculdades,em-presas de seguro saúde, editora de livros e de informações fis-cotributárias.

Para você, colega, conhecer melhor as nossas responsabilidades e o nosso trabalho, é importante que venha nos visitar, conhecer a sua casa. Traga a sua colaboração, seu apoio, que julgamos importante e necessário para a conse-cução dos nossos comuns objetivos. Se não puder fazê-lo pessoalmente, faça-o através da Ouvidoria (0800 2829-522), que é o seu canal de comunicação com a Administração e sua Tribuna Livre.

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Abertura de empresas em 48 horasPara desburocratizar e reduzir o pra-

zo do processo de abertura e fechamen-to de empresas para até 48 horas, a Junta Comercial do Rio de Janeiro (JUCERJA) está implantando um projeto inovador: o Registro Mercantil Integrado (REGIN). O sistema, feito em parceria com a Se-cretaria da Receita Federal (SRF), com a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ) e com as prefeituras, irá modernizar os serviços oferecidos pela JUCERJA.

Antes da implantação do REGIN, o tempo de ação dos pedidos de abertura e fechamento de empresas durava, em média, 152 dias. Hoje, além de reduzir o tempo do processo, o sistema garante a economia e comodidade ao cidadão, uma vez que todo o procedimento será avaliado unicamente na Junta Comercial.

Com a informatização desse proces-so, a Junta pretende reduzir os erros ca-dastrais, garantir a atualização constante da base de dados e permitir ao cidadão o acompanhamento do processo por meio da internet.

O programa permite ainda que o profissional contábil verifique a viabili-dade do processo já no site, o que an-tes era feito apenas na prefeitura. Ou-tra vantagem do REGIN é que todas as entidades envolvidas, incluindo o CRCRJ, poderão checar as informações contidas no registro da Junta Comercial com seus cadastros internos. O sistema integrado também vai permitir que as prefeituras emitam relatórios gerenciais com dados corretos e atualizados e assim possam reger políticas públicas.

Para dar início ao processo, é neces-

sário ir ao site da JUCERJA (http://www.jucerja.rj.gov.br/), clicar no link do REGIN e preencher o Pedido de Viabilidade. De-pois de o pedido ser aprovado, é preciso ir à Junta Comercial com todos os docu-mentos solicitados no site. O processo é avaliado e, caso aceito, a nova empresa já recebe o CNPJ, a Inscrição Estadual do Contribuinte no ICMS o número do protocolo de solicitação do Alvará de Funcionamento na Prefeitura Municipal, do Alvará Sanitário na Vigilância Sanitá-ria, da Vistoria no Corpo de Bombeiros e de outras entidades públicas no âmbito Federal, Estadual e Municipal necessárias ao processo.

Atualmente, fazem parte do progra-ma 44 prefeituras do estado. A estimativa é a de que todos os municípios estejam integrados ao REGIN no próximo ano.

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aniel Garrido

O XI Encontro das Entidades Parcei-ras com a Receita Federal reuniu, no dia 7 de dezembro, representantes de 17 entidades congraçadas, da Receita Fede-ral do Brasil (RFB) e da Procuradoria da Fazenda Nacional Estado do Rio de Ja-neiro. Durante a reunião, foi apresentado o novo sistema para o atendimento ao serviço CNPJ, e foram discutidas a Me-dida Provisória nº 507 e as Portarias de Regulamentação nº 2.201 e 2.166.

A implantação do sistema de aten-dimento ao CNPJ foi celebrado pelas entidades. Além de agilizar o proces-so, o novo sistema irá apresentar uma economia em relação às exigências do procedimento. Para a presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), Diva Maria Ge-sualdi, a sistemática irá beneficiar os ci-dadãos. “A partir do momento em que o CNPJ pode ser requerido na Junta Comercial ou no Registro Civil das Pes-soas Jurídicas (RCPJ), o processo passa por uma desburocratização e fica mais barato e ágil.” E completou: “É necessá-rio que os nossos profissionais, os em-presários, a sociedade realmente usem tanto a Jucerja como o RCPJ para fazer a certificação do CNPJ”.

A reação dos participantes em re-lação à Medida Provisória nº 507 não

Entidades parceiras e Receita Federal definem metas para 2011

foi a mesma. A MP, que, entre outras medidas, determina a exigência de pro-curação pública para fornecimento de informações protegidas por sigilo fis-cal, foi considerada um retrocesso por muitos representantes. A presidente do Sescon-RJ, Márcia Tavares, destacou a ação judicial que o Sindicato, outras entidades patronais e a Fenacon fizeram para conseguir uma liminar que impe-disse a imposição da medida.

Para a presidente do CRCRJ, Diva Gesualdi, a medida apenas antecede a tendência da obrigatoriedade da certi-ficação digital, que em algum momento será necessária para a segurança e a fa-cilidade do atendimento ao contribuinte.

No último encontro de 2010, a che-fe da Divisão de Interação com o Cida-dão (DIVIC) da RFB, Beatriz Cristina Lo-mar, reconheceu que as reivindicações e sugestões dos contabilistas permitiram a implementação da Procuração RFB. Esta permite que o profissional contábil, de posse de um certificado digital, vali-de a procuração outorgada pelos seus clientes e realize os serviços necessá-rios. “Outras propostas e sugestões dos contabilistas são encaminhadas ao órgão central em Brasília e muitas são implementadas pela Receita de modo a facilitar a vida do contribuinte e do

profissional contábil.”Apesar de acreditar que os técnicos

da Receita Federal possuem os mesmos anseios dos contabilistas, Beatriz reco-nheceu que não é fácil buscar soluções que atendam a todos.“ A Receita Fede-ral trabalha com um país de dimensões continentais e precisa considerar todas as diferenças”, explicou.

Embora existam dificuldades, a che-fe da DIVIC acredita nos avanços con-quistados pela classe contábil e pela Receita Federal. “Percebo um compro-metimento, uma dedicação dos repre-sentantes dos contabilistas em facilitar o trabalho. Por isso, essa parceria é muito importante, e acredito que a tendência é aprimorar essa interação.”

Para a presidente Diva, os encontros contribuíram para o desenvolvimen-to tanto das entidades parceiras como da Receita Federal. “As reuniões são a oportunidade que nós temos de expor as nossas dificuldade em relação ao en-tendimento e aplicação das normas e levar sugestões para a melhoria delas O que buscamos é o reconhecimento para aplicarmos corretamente a legislação de forma mais objetiva e menos burocráti-ca, agilizando os resultados para todos os envolvidos, ou seja, fisco, contribuinte e o profissional contábil.”

A presidente do CRCRJ, Diva Gesualdi, fala sobre a certificação digital no XI Encontro das Entidades Parceiras com a Receita Federal

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Diva Maria Gesualdi, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), foi homenageada pelo Rotary Club do Rio de Janeiro e recebeu a honraria “Profissional do Ano”. A entrega da placa comemorativa aconteceu no Tijuca Tênis Clube e foi organizado pelo Rotary Club Tijuca. Compuseram a mesa de hon-ra o presidente do Rotary Tijuca, Luiz Fer-nando Pinto, a presidente do CRCRJ e seu

Presidente do CRCRJ recebe prêmio

Incentivar a pesquisa no plano técnico e ético do exercício da profissão contábil. Este é o objetivo do Prêmio Contador Geraldo de La Rocque, oferecido pelo CRCRJ, que chegou à sua 11ª edi-ção. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 26 de novem-bro, na Uerj, durante o XII Encontro do Mestrado em Ciências Contábeis da universidade.

A importância desta iniciativa, segundo a presidente do CR-CRJ, Diva Gesualdi, é estimular a produção de conhecimento. “Este prêmio é muito importante, pois é uma forma de trazer mais colegas para o meio acadêmico e para o desenvolvimento das Ciências Contábeis”, reiterou.

Foram contemplados cinco trabalhos científicos, sendo que os três primeiros colocados receberam R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, em ordem decrescente, do primeiro ao terceiro lugar. O prêmio principal ficou com o artigo “Estrutura conceitual da contabilidade no Brasil: percepção dos docentes dos programas de pós-gradua-ção stricto sensu em Ciências Contábeis”, escrito por Cláudia Ferrei-ra da Cruz, Aracéli Cristina de Sousa Ferreira e Natan Szuster.

As três autoras do trabalho vencedor receberam o prê-mio e destacaram o apoio do CRCRJ à produção acadêmica.

Prêmio estimula pesquisadores

marido, Braz Gesualdi, a vice-presidente do CRCRJ, Vitória Maria da Silva, e a presidente do Sindicont-Rio, Damaris Amaral.

Durante a homenagem, o presidente do Rotary Tijuca enfatizou que a escolha pe-los membros do Rotary do nome de Diva Gesualdi foi unânime. “Não somente pelo aspecto profissional, mas pela pessoa digna e ética que é esta moradora da Tijuca.” Luiz Fernando destacou ainda o projeto Certi-ficado Empresa Cidadã, desenvolvido pelo CRCRJ. “Diva representa o Conselho, que é uma entidade de classe atuante no que diz respeito ao papel social do profissional e que se preocupa com a questão socioam-biental das empresas”, afirmou.

O contador Joper Padrão, conselheiro do CRCRJ e membro do Rotary Club Tiju-ca, em seu discurso, falou sobre a lideran-ça doce que a presidente Diva exerce no

Conselho Regional de Contabilidade. “Diva se faz líder, não por força, mas por exem-plo. Com sua liderança doce, faz prevalecer os valores éticos dos contabilistas que re-presenta, através de sua conduta correta e exemplar”, declarou o contador, que ainda definiu a presidente do CRCRJ como uma profissional multidimensional, uma pessoa que não apenas faz muito bem seu traba-lho, mas agrega valor à sociedade.

Diva Gesualdi, ao receber a honraria, declarou-se muito feliz e emocionada, e agradeceu ao presidente do Rotary Tiju-ca, Luiz Fernando Pinto, ao seu marido, ao amigo Joper Padrão e aos conselheiros e funcionários do CRCRJ presentes na pla-teia. A presidente falou também do projeto Repensar o Conselho e da importância de destacar e relembrar os valores éticos em todas as áreas profissionais.

“O Conselho Regional de Contabilidade faz um trabalho que nenhuma outra regional faz, que é o de apoiar as instituições de ensino”, elogiou Aracéli. “Sou professora de graduação da UFRJ e acredito que esta premiação será um bom incentivo para que eles realizem pesquisas e produzam artigos”, contou.

O professor Josir Simeone, coordenador do mestrado de Ciências Contábeis da Uerj, também agradeceu o apoio do CR-CRJ. “É preciso valorizar este prêmio, que traduz os esforços do Conselho por apoiar a pesquisa e o ensino da contabilidade.”

Vice-Presidente de Registro do CFC, Antonio Miguel Fernan-des lembrou que o Conselho Federal tem investido fortemente no ensino da profissão. “A gestão atual do CFC já entendeu que a qualificação evita que os profissionais cometam erros que levem a autos de infração. Por isso, estamos tentando parcerias com uni-versidades públicas que possam validar os cursos de mestrado e doutorado de instituições estrangeiras no Brasil”, citou ele.

A presidente Diva Gesualdi participa da mesa de abertura da entrega dos certificados da XI edição do Prêmio Geraldo de La Rocque

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Foto: Daniel G

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Diva Gesualdi ao lado do presidente do Rotary Club Tijuca, Luiz Fernando Pinto

Foto: Alcyr Cavalcanti

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III Concin discute controle interno

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Ari Vainer, Manuel Pereira Lima e Francisco Assis de Oliveira durante o evento que reuniu profissionais da área de controle interno

“É preciso garantir que as ações e gastos públicos sejam fei-tos de forma correta.” Assim o Secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, Renato Vilella, discursou na abertura do III Congresso Estadual dos Servidores do Controle Interno do Rio de Janeiro (CONCIN). O evento, realizado no dia 14 de dezem-bro no auditório do Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro (Sindicont-Rio), tinha como objetivo coordenar os interesses dos servidores do controle interno perante a ad-ministração pública estadual.

O encontro, organizado pela Associação dos Servidores do Controle Interno do Estado do Rio de Janeiro (Ascierj) em parceria com o CRCRJ e o Sindicont-Rio, buscou qualificar os profissionais e estimular discussões técnicas para o aprimoramento profissional dos servidores que atuam no controle e fiscalização das finanças públicas. Compuseram a mesa de abertura a presidente do CR-CRJ, Diva Gesualdi, a presidente do Sindicont-Rio, Damaris Amaral, o Secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, Renato Vilella, e o Presidente Associação dos Servidores do Controle Interno do Estado do Rio de Janeiro, José Wellington Lustosa.

Para o assessor da Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscaliza-ção Financeira e Controle da Assembleia Legislativa do Rio de Janei-ro, Ari Vainer, para que as ações públicas sejam eficazes, o principal

foco dos gestores deve ser o planejamento dos projetos públicos. “Hoje, o principal objetivo da administração pública é a busca de resultados, como já acontece nas instituições privadas. Para que as metas sejam alcançadas com o menor custo possível, é preciso que haja um planejamento financeiro eficaz”, afirmou.

De acordo com a presidente Diva Gesualdi, encontros como o Concin são importantes para o aperfeiçoamento dos profissio-nais contábeis. “É fundamental que o controle interno aconteça de forma correta, e para isso precisamos de profissionais competentes e integrados com a realidade pública. Este encontro é uma opor-tunidade para os auditores trocarem experiências e terem contato com especialistas do setor”, ressaltou

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Prestação de contas - Novembro de 2010

PAULO ROBERTO AFONSO DUARTEContador CRCRJ 48.199-5

ANA CLÁUDIA LIMA CORRÊAVice-Presidente de Controle Interno

DIVA MARIA DE OLIVEIRA GESUALDIPresidente do CRCRJ

REGINA CÉLIA VIEIRA FERREIRAVice-Presidente Operacional

ATIVOATIVO FINANCEIRO 3.062.815,39DISPONÍVEL 174.813,06Bancos conta Movimento 15.875,89Bancos Conta Arrecadação 152.285,02Adiantamento de Suprimentos 6.652,15

DISPONÍVEL VINC. C/C BANCÁRIA 2.656.963,68Bancos Aplicação Financeira - Poupança 3.981,35Bancos Aplicação Financeira - CDB 2.613.947,90Cauções 39.034,43

REALIZÁVEL 127.213,81

Diversos Responsáveis 13.226,04Adiantamento a Empregados 13.766,20Devedores da Entidade 1.321,57Entidade Públicas Devedoras 98.900,00

RESULTADO PENDENTE 103.824,84Despesas a Regularizar 47.554,20Processos Judiciais 48.000,00Despesas Antecipadas 8.270,64ATIVO PERMANENTE 32.293.006,32BENS PATRIMONIAIS 13.011.094,00Bens Móveis 1.551.415,51Bens Imóveis 11.459.678,49CRÉDITOS 19.209.479,47Débitos Integrais 5.265.797,06Parcelamentos 1.032.284,13Dívida Ativa 12.911.398,28VALORES 72.432,85Almoxarifado 60.737,39Ações de Telecomunicações 11.695,46

ATIVO TRANSITÓRIO 15.400.668,12Execução Orçamentária da Despesa 15.400.668,12Despesas Correntes 14.897.057,06Despesas de Capital 503.611,06

CONTAS DE INTERFERÊNCIA 832.726,82Transferências Financeiras Ativas 438.890,46Transferências Patrimoniais Ativas 393.836,36

REFLEXO PATRIMONIAL 26.492.510,91Variações Passivas 26.492.510,91Dependentes da Execução Orçamentária 25.865.520,64Independentes da Execução Orçamentária 626.990,27

ATIVO COMPENSADO 12.028.535,14TOTAL DO ATIVO 90.110.262,70

PASSIVOPASSIVO FINANCEIRO 883.915,89DÍVIDA FLUTUANTE 828.544,87

Depósitos de Diversas Origens 39.034,43Consignações 146.972,05Credores da Entidade 328.243,16Entidades Públicas Credoras 314.295,23

PROVISÕES TRABALHISTAS 55.371,02Férias 12.525,05Encargos Sobre Férias 42.845,97

PASSIVO PERMANENTE 1.124.752,00DÍVIDA FUNDADA 1.124.752,00Obrigações com o Conselho Federa 607.225,97Outras Obrigações 517.526,03

PASSIVO TRANSITÓRIO 17.752.556,49Execução Orçamentária da Receita 17.752.556,49Receitas Correntes 17.752.556,49

CONTAS DE INTERFERÊNCIA 832.726,82Transferências Financeiras Passivas 393.836,36Transferências Patrimoniais Passivas 438.890,46

REFLEXO PATRIMONIALVARIAÇÕES ATIVAS 9.945.356,86Dependentes da Exec. Orçamentária 653.835,63Independentes da Exec. Orçamentária 9.291.521,23

SALDO PATRIMONIAL 47.542.419,50Patrimônio (Ativo Real Líquido) 43.506.181,45Resultado Patrimonial do Exercício 4.036.238,05

PASSIVO COMPENSADO 12.028.535,14

TOTAL DO PASSIVO 90.110.262,70

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rio

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Angra dos Reis Parati e Rio Claro – Resp. Célia Pereira Santos – Av. José Elias Rabha, 280 lj. 132, Angra Shopping Center – Parque das Palmeiras – CEP: 23906-510 – telefax: (24) 3365-6880 – e-mail: [email protected]

Bangu Barra de Guaratiba, Campo Grande, Cosmos, Guaratiba, Inhoaíba, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pedra de Guaratiba, Realengo, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos e Sepetiba – Resp. Célia Maria Gama da Silva – Rua Francisco Real, 1065 sls – 201/203 – Bangu – CEP: 21810-041 – tel. : (21) 2401-8421, (21) 2402-2092 – fax: (21) 2401-6167– e-mail: [email protected]

Barra do Piraí Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Santanésia, Valença e Vassouras – Resp. Maria Elizabeth Soares da Cunha – Rua Barão de Santa Cruz, 103, Centro – CEP: 27120-050 – telefax.: (24) 2442-2727 – e-mail: [email protected]

Cabo Frio Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro d’ Aldeia e Saquarema – Resp. Francisco Antonio de Azevedo Rosa – Rua Teixeira e Souza, 278, s/ 105 – Cen-tro – CEP: 28905-100 – telefax: (22) 2645-4685 – e-mail: [email protected]

Campos Cardoso Moreira, Italva, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra e São Joaquim – Resp. Maria José Rosa – Rua Dr. Lacerda Sobrinho, 132 lj. 4 – Ed. Gallery 132 – Centro – CEP: 28010-070 – tel.: (22) 2734-3600; fax: (22) 2725-7929 – e-mail: [email protected]

Duque de Caxias Guapimirim e Magé – SK Assessoria e Consultoria Contábil Ltda. – Resp. Francisco Carlos Rubens Sendra – Rua Ailton da Costa, 115, sls 405 a 412 – Centro – CEP: 25071-160 – telefax: (21)3659-8383 – e-mail: [email protected]

Itaperuna Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Itaocara, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai – Resp. Jader Barbosa da Silva – Av. Cardoso Moreira, 841 slj./21 Centro – CEP: 28300-000 – tel.: (22) 3824-3831; telefax: (22) 3822-0386 – e-mail: [email protected]

Jacarepaguá Anil, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire – Unicon Contabilidade Ltda. – Resp. Luiz Carlos Rigoni Duarte e Ana Paula Pádua de Carvalho – Estrada dos Bandeirantes, 320 – Taquara – CEP: 22.710-112 – telefax: (21) 3432-9102 – e-mail: [email protected]

Macaé Barra de São João, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Quissamã, Rio das Ostras e Trajano de Moraes – Resp. Jussara Murteira Célem Garcia Vidal – Av. Ruy Barbosa, 698, sala 608, Ed. Tropical Plaza – Centro – CEP: 27910-362 – tel.: (22) 2759-2390; fax: (22) 2772-7003 – e-mail: [email protected]

Niterói Maricá – Resp. Jorge Luiz Rodrigues de Almeida – Rua José Clemente, 94 – Grupo 1402 – Centro – CEP: 24020-105 – telefax.: (21) 2620-5508 – e-mail: [email protected]

Nova Friburgo Bom Jardim, Cachoeira de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Ma-cuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Sumidouro – G. Contabilidade Ltda. – Resp. Guiomar Rodrigues Peres da Silva e Carlos Alberto Pereira da Silva – Rua Monsenhor José An-tonio Teixeira, 25 s/101/103 – Centro – Ed. Mariana de Brito – CEP: 28610-390 – tel.: (22) 2523-2277 – telefax: (22) 2522-4639 – e-mail: [email protected] – End. para correspondência: Caixa Postal 89694 – Agência Serrana – CEP: 28610-972

Nova Iguaçu Belford Roxo, Engenheiro Pedreira, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Queimados e Paracambi – Resp. José Américo Moretti – Rua Athaide Pimenta de Moraes, 211 s/ 505 – Centro CEP: 26210-190 – telefax.: (21) 2667-9458 – e-mail: [email protected]

Petrópolis Consenso Consultoria Contábil Ltda. – Resp. Flavio Ottero Licht e Carolina Kronemberg Licht – Rua Irmãos D’Angelo, 48 s/401 – Centro – CEP: 25685-330 – tel.: (24) 2243-7188 – tele-fax: (24) 2242-0335 – e-mail: [email protected]

Resende Itatiaia, Porto Real e Quatis – Resp. Ubirajara Garcia Ritton – Praça Dr. Oliveira Botelho, 148 sls/ 2 a 5 – Centro – CEP: 27511-120 – tel.: (24) 3355-1522 e telefax: (24) 3355-3507– e-mail: [email protected]

Rio Bonito Itaboraí, Silva Jardim e Tanguá – Resp. José Américo dos Santos – Travessa Alexandre Fer-reira, 30 – Centro – CEP: 28800-000 – telefax: (21) 2734-2381 – e-mail: [email protected]

São Gonçalo Resp. Bianca dos Santos Motta – Rua Dr. Feliciano Sodré, 214 s/205, Centro – CEP: 24440-440 – tel.: (21) 2605-6108 / telefax: (21) 2605-6504 – e-mail: [email protected]

São João de Meriti Escritório Contábil Fontex Ltda. – Resp. Sinésio Fonseca de Sousa – Av. Comendador Teles, 2401, 4º piso – Vilar dos Teles – CEP: 25561-160 – tel.: (21) 2751-4998; telefax: (21) 2751-3353 – e-mail: [email protected]

Teresópolis São José do Vale do Rio Preto – Resp. Magda Medeiros Fonseca – Rua Coronel Claussen, 30 – Várzea – CEP: 25953-470 - tel.: (21) 2643-4662; telefax: (21) 2643-1417 – e-mail: [email protected]

Três Rios Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul e Sapucaia – Pedro Caldas Contabilidade S/S Ltda. - Resp. Pedro Paulo Moreira Caldas e Cristiano Silva Caldas – Pça. da Autonomia, 66 s/3 – Centro – CEP: 25802-310 – Caixa Postal 94178 – telefax: (24) 2252-0022 – e-mail: [email protected]

Volta Redonda Barra Mansa e Pinheiral – Resp. Luiz Gonzaga Pedrosa da Silva – Rua Norival de Freitas, 60 conj. 103 – Aterrado – CEP: 27295-100 – tel.: (24) 3347-4098 – telefax: (24) 3347-2797 – e-mail: [email protected]

Delegacias

A contadora Célia Pereira Santos, à frente da delega-cia do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Ja-neiro (CRCRJ) em Angra dos Reis, aposta na informatiza-ção para melhor atender aos contabilistas da região. Sob orientação e coordenação do vice-presidente do Interior, contador Claudio Vieira, a delegada busca a conscientiza-ção dos 350 profissionais que trabalham em Angra dos Reis, Parati e Rio Claro de que os serviços oferecidos ao profissional podem ser agilizados através de acesso ao site do CRCRJ.

De acordo com Célia, muitos profissionais iam à de-legacia para solicitar serviços que poderiam ter sido fei-tos pelo site do Conselho. “Por falta de oportunidade, a maioria dos contabilistas não tinha acesso à totalidade dos serviços que são oferecidos através do site do CRCRJ e acabava tendo dificuldade para realizar operações que em poucos minutos poderiam ter sido resolvidas. Come-çamos um trabalho em 2009 para aprimorar o conhe-cimento dos nossos colegas da necessidade de acessar não só o site do CRCRJ, mas também outros de interesse profissional do contabilista.”

Para a responsável pela delegacia, a campanha facilitou a vida dos profissionais. “Alguns se deslocavam de suas cidades para vir aqui resolver problemas ou saber de in-formações que já estavam no site. Se temos uma página na internet, devemos usá-la da melhor forma possível.”

Em 2011, a delegada Célia planeja investir o tem-po que antes era despendido no atendimento pessoal para viabilizar cursos e treinamentos para o aprimora-mento da relação entre o contador e o cliente. Tendo em vista a nova filosofia da prestação dos serviços contábeis, hoje o profissional precisa estar presente nas tomadas de decisão do seu cliente. A delegada está viabilizando parcerias inclusive com a prefeitura de Angra dos Reis.

Para Célia, estar em contato com os contabilistas é uma forma de aprender algo novo a cada dia e crescer profissio-nalmente e pessoalmente. “Agregamos conhecimento por-que estamos sempre precisando nos atualizar. É gratificante ver que a campanha deu certo. Isso nos dá mais força para implantar novos projetos”, afirmou a delegada.

A delegacia de Angra dos Reis fica na Avenida José Elias Rabha 280, Loja 132, Angra Shopping Center, e fun-ciona de segunda à sexta-feira, entre 9h e 18h. Para entrar em contato com a responsável, o telefone é (24) 3365-6880 e o e-mail: [email protected] .

Angra na era do autoatendimento

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É comum, em nossa cultura, termos que adotar modelos externos de prá-ticas bem-sucedidas, sem nos darmos conta de sua origem. Portanto, trago, nesse espaço, um breve histórico da gênese do Fair Value.

Sua adoção surgiu nas Cortes ame-ricanas. O impacto econômico provoca-do pelos Tigres Asiáticos na economia norte-americana nos idos de 1997 fize-ram que os tribunais determinassem a utilização do Valor Justo de modo a ga-rantir um retorno justo sobre o capital total aplicado pelos investidores. O cál-culo do valor justo deveria contemplar todos os fatos pertinentes, incluindo os custos passados prudentes e os custos de reposição.

Por tanto, o valor justo surgiu como uma alternativa à mensuração do custo histórico que não revelava aos seus diversos usuários o real va-lor, proporcionando uma informação intempestiva e irrelevante.

Esta situação levou órgãos nor-mativos como o FASB (Federation Accounting Standard Board) e o IASB (International Accounting Standard Bo-ard) a propor o conceito de Fair Value Accounting, que pode ser traduzido como contabilidade a valor justo, para ser aplicada na mensuração (Fair Value Measurement) de alguns ativos e pas-

Fair Value, o justo critério de mensuração

sivos específicos, como é o caso dos instrumentos financeiros.

Nesse sentido, o IASB, através do IAS 39, definiu o conceito de valor jus-to como sendo “o montante pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes inde-pendentes, voluntárias e informadas”.

Já o FASB não apresenta apenas uma, mas várias definições de valor justo, com tênues diferenças entre elas. Uma destas definições se encontra no parágrafo 4º do FVM ED (Fair Va-lue Measurement – Explosure Draft), quando enuncia que valor justo é o “preço pelo qual um ativo ou um passi-vo poderia ser trocado através de uma transação corrente entre partes volun-tárias, informadas e não relacionadas”.

No Brasil, esse método foi inserido nas Normas Brasileiras de Contabilidade Pública, através da NBC T 16.10 – AVA-LIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATI-VOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO, aprovada pela Reso-lução CFC 1.137/08, cuja aplicação se tornou obrigatória para os fatos ocor-ridos a partir de 1º de janeiro de 2010. Entretanto, a Resolução CFC 1.268/09 permitiu que as entidades, sujeitas a le-gislação que estabeleça prazo de início distinto da NBC T 16.1 a 16.10, adotas-sem essas normas a partir do prazo esta-

belecido por legislação específica. Assim sendo, a Secretaria do Tesou-

ro Nacional editou a Portaria 664, de 30 de novembro de 2010 que estabe-leceu, entre outras, a aplicação desse método a partir do exercício financei-ro de 2011.

Por derradeiro, já que a constata-ção do valor monetário (mensuração) dos elementos patrimoniais nas enti-dades do setor público deve obedecer aos critérios relacionados na referida Portaria 664/2010 e suas reavaliações devem ser feitas utilizando-se o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do Balanço Patrimo-nial, entendo como oportuna a adoção de medidas administrativas pelas enti-dades para a realização de laudos de avaliação que, nos casos de imóveis, es-tejam revestidos dos critérios contidos na NBR 14653 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Feita estas considerações, mãos à obra pela melhoria da evidenciação contábil governamental.

*Lílian AlvesAnalista de Controle Interno da Secretaria

de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e

Conselheira do CRCRJ.

*Lilian Alves

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Para resgatar a memória da classe contábil, o Conselho Regio-nal de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ) inaugurou no dia 25 de novembro o Centro de Memória e História da Contabilida-de do Estado do Rio de Janeiro. O espaço conta com exposições de documentos, objetos, fotografias e arquivos multimídia, além de banners que contam um pouco da evolução da profissão.

No acervo há, por exemplo, um ambiente que reproduz um es-critório de contabilidade da década de 1950 e outros que refletem a história do fazer contábil, como uma prensa, uma máquina de es-crever e um supercomputador da década de 1970, além de docu-mentos antigos. As instalações também contam com um moderno espaço multimídia, onde os visitantes podem assistir a depoimentos de pessoas representativas da história da contabilidade.

A presidente da entidade, Diva Gesualdi, destacou que a inauguração do Centro de Memória é uma iniciativa pioneira no estado. “Fico feliz por inaugurar este espaço, que é o primeiro no Rio de Janeiro a homenagear a nossa querida classe profissional. Estamos, hoje, eternizando a história da evolução da profissão contábil”, discursou durante o evento.

Ela ainda agradeceu às pessoas e às instituições que co-laboraram para a formação do espaço e, antecipadamente, a todos que ainda vão contribuir. “Nosso objetivo é aprimorar e aproximar as relações entre a sociedade e os profissionais de contabilidade e entre os profissionais e a história da nossa pro-fissão, tão antiga, tão mudada e tão indispensável. Um dia, espe-ro, um andar inteiro deste prédio será pequeno”, acrescentou.

A responsável pelo projeto é a historiadora e professora da UFF Joana D’Arc, que organizou e selecionou o acervo cul-

Centro de Memória resgata a história da Contabilidade

tural disponível no Centro de Memória. A seleção, segundo ela, foi feita após a reunião de vários documentos e conversas com profissionais importantes da classe contábil. “Achei que era ne-cessário, para que a classe preservasse melhor sua memória, entrevistar profissionais que fizeram e ainda fazem parte desta história”, explicou a historiadora.

A partir daí, Joana D’Arc contou que foi percebendo e en-tendendo a cultura da classe, participou de reuniões da Aca-demia de Ciências Contábeis e, por fim, partiu para a etapa da montagem das exposições que estão atualmente no local. “Estou muito feliz com este trabalho. Foi uma oportunidade de lidar com uma narrativa que é viva e está presente o tempo todo em nossas vidas, especialmente em momentos importan-tes, como a compra de um imóvel ou outro bem”, citou.

O ex-presidente Oswaldo Alves de Mattos, que esteve à frente do CRCRJ nos anos de 1978 e 1979, emocionou-se ao conhecer o espaço. “Desperta uma saudade imensa. Pena que o tempo não possa voltar”, declarou. Ele ressaltou ainda a importância da iniciativa para as futuras gerações. “Havia esta lacuna no Conselho, e com a inauguração do Centro de Me-mória ela foi preenchida. O local abriga um arquivo de aconte-cimentos indispensáveis para entender as instituições e como um instrumento de apoio ao desenvolvimento. Ninguém co-meça a subir uma escada pelo 10º degrau. É preciso respeitar o passado para projetar o futuro. Neste sentido, o Centro de Memória contribui bastante.”

A iniciativa de criar este espaço para a classe contábil no Estado do Rio foi do ex-presidente do CRCRJ, Antonio Miguel Fernandes, há cerca de dois anos. Ele ficou feliz com a con-cretização do projeto e espera que ele seja aprimorado. “O material serve de base de reflexão para entender o momento atual da contabilidade. Porém a história é viva. O espaço pre-cisa crescer e ser atualizado. O ideal seria que esta sala fosse montada junto com uma biblioteca e uma videoteca. Mas o mais importante é que a inauguração do centro foi um passo muito relevante para mostrar um diferencial.”

Aberto a contribuiçõesA presidente Diva reforçou que a inauguração foi apenas

o primeiro passo no resgate da memória dos contabilistas. “Este é um projeto que acompanho bem de perto desde a gestão passada, do presidente Antonio Miguel. Foram mais de

Reprodução de escritório contábil da década de 1950 é atração

A presidente do CRCRJ, Diva Gesualdi, e os ex-presidentes Oswaldo de Mattos e Carlos de La Rocque inauguram o Centro de Memória

Fotos: Daniel G

arrido

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Academia de Ciências Contábeis do Rio de Janeiro inaugura nova sede

dois anos de pesquisa de material, e conseguimos atingir nossa meta. Esperamos que o espaço não fique estático e tenha mo-dificações periodicamente, para que a história não se perca.”

Presidente do CRCRJ entre os anos 1998 e 2001, Carlos de La Rocque convocou os contabilistas e outras pessoas ligadas à classe a contribuir com o acervo do Centro de Memória. “O registro da nossa história era uma luta antiga que existia. Espero que as pessoas que possuem material tragam para mostrar. Vou doar as colunas que meu pai escreveu para o Jornal do Commer-cio entre 1975 e 1982. O nome era Fisco em Questão. Acredito que será uma boa fonte de pesquisa”, prometeu.

Primeira presidenteOutra ex-presidente que esteve presente na inauguração

do centro de memória foi Nilza Corrêa dos Santos. A con-tabilista teve papel fundamental na história da profissão. Ela presidiu a Junta Governativa que promoveu a fusão dos antigos CRCs da Guanabara e do Rio de Janeiro, dando origem ao novo CRCRJ, no ano de 1975, e também foi a primeira conta-bilista conselheira do sistema CFC/CRC.

Nilza contou que foi uma época difícil. “Participei durante nove meses deste período de transição. Costumo dizer que foi um parto difícil, porque era algo que precisava ser feito. Traba-lhei com uma equipe que, apesar das dificuldades, se manteve coesa, apesar das críticas, embates e algumas rupturas.”

Revista do CRCRJ13 novembro & dezembro 2010

A Academia de Ciências Contábeis do Estado do Rio de Janeiro (ACCERJ) inaugurou, no dia 4 de dezembro, uma sala que funcionará como sede da en-tidade no 7º andar do CRCRJ.

A Academia foi fundada em Barra Mansa, em 1965, tendo como grande incentivador e primeiro presidente Altamir Bezerra de Vasconcelos.

O objetivo da instituição é reunir contabilistas que contribuam para o en-grandecimento da classe contábil e que possam disseminar o conhecimento acadêmico e estimular o desenvolvimento social e cultural do país.

“Queremos contribuir para a evolução da contabilidade. Para isso, precisa-mos do apoio de todos e, sobretudo, de acadêmicos com novos ideais para que possamos aprimorar a classe”, afirmou a presidente da ACCERJ, Maria Alípia Maia de Almeida.

Quatro fundadores da Academia permanecem atuantes no grupo. São eles: Juércio de Oliveira, Custódio Clemente, Elísio Tavares e Mário Canelas Barbosa.

A próxima reunião da ACCERJ acontecerá em março, em Araruama. Na ocasião, a presidente Maria Alípia passará a presidência para Heinz-Werner Herbert von Uslar, e dois novos acadêmicos serão integrados ao grupo.

O fato está registrado em um dos banners do novo espaço do CRCRJ. Ela afirmou estar honrada com a homenagem. “Foi uma surpresa entrar na sala e perceber que meu nome se perpe-tuou dentro do Conselho através deste espaço de memória. As administrações que sucederam minha passagem pela presidência só engrandeceram a entidade, que hoje está maravilhosamente estruturada. Muito me honra fazer parte deste acervo”, reiterou.

A primeira presidente da Junta Governativa, Nilza Corrêa, visitou o espaço

Diva Gesualdi e a presidente da ACCERJ, María Alípia, inauguram a sede da Academia

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VOCÊ PODE PAGAR O SEU DÉBITO PARCELADAMENTE ([email protected])

O que fazer com documentos que são abandonados pelos clientes nas dependências dos escritórios de Contabilidade?

Nestes casos, o contabilista deve estar ciente que, de acor-do com a legislação em vigor, a guarda de documentos é de exclusiva responsabilidade do contribuinte (cliente).

Desta forma, o contabilista não deve trazer para si a responsabilidade da guarda de documentos, seja por libera-lidade ou por contrato.

Nos casos em que haja abandono de documentos nas de-pendências do escritório, o contabilista deve notificar o em-presário por meio de cartório de títulos e documentos, so-licitando que no prazo de trinta dias os documentos que se encontram no escritório sejam retirados.

Não havendo o retorno desejado ou nos casos em que não houve sucesso na entrega da notificação, o contabilista deve fazer uma publicação em jornal de grande circulação, nos mesmos termos da notificação.

Se ainda assim não houver sucesso na retirada dos do-cumentos, o contabilista deve depositá-los em juízo, para se precaver de eventuais responsabilidades.

Como posso anunciar meus serviços?De forma que o conteúdo do anúncio não resulte na

diminuição do colega de profissão, da organização contábil ou da classe, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes (ar t. 3º inciso I do Código de Ética Pro-fissional do Contador — CEPC), mencionando sempre sua

categoria profissional de Contador ou Técnico em Conta-bilidade e o número de seu registro no CRC (art. 20 do Decreto-Lei 9295/46).

Quais são as penalidades aplicadas por infração ao código de ética?

Advertência Reservada, Censura Reservada e Censura Pú-blica (art. 12 do CEPC, aprovado pela Rwesolução 803/96)

Por que é necessária a escrituração contábil para todos os clientes independentemente da forma de tributação?

O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de Contabilidade e levantar anualmente o Balanço Patrimonial. No Diário serão lançadas, com individuali-zação, clareza e caracterização do documento respectivo, todas as operações relativas ao exercício da empresa.

Também, cabe ressaltar que o empresário necessita de in-formações para a tomada de decisões, pois somente a Con-tabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender essa necessidade.

Por fim, na regular escrituração contábil a empresa poderá evitar situações de risco na recuperação judicial nas Perícias Contábeis e nas Dissidências Societárias.

Foi publicada a Resolução CGSN nº 28-08 (DOU de 24-01-08), onde foi efetivado, com a adoção, pelo Fisco, da Contabilidade Simplificada para as microempresas e empresas de pequeno por-te optantes do Simples Nacional, em atendimento ao disposto no Código Civil e nas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCT 19.13), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Departamento de Fiscalização esclarece dúvidas frequentes

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Revista do CRCRJ15

Passo

a Passo

Cadastre seu currículo no balcão de empregos do CRCRJ Serviço é oferecido aos profissionais contábeis através do site do Conselho. Confira abaixo o passo a passo:

1. Acesse a página principal do site do Conselho (www. crc.org.br) e clique na opção “Balcão de Empregos”, locali-zada na barra superior;

2. Na seção Profissionais, selecione o link “Somente para contabilistas registrados no CRCRJ”;

3. Em seguida, clique sobre “Para um cadastramento novo, clique aqui”;

4. Na seção Cadastro de Currículo, insira o número do registro profissional e clique em “Enviar”;

5. Preencha com seus dados pessoais para concluir o cadastramento.

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Fis

caliz

ação

Uma das metas prioritárias dos Conselhos Regionais de Contabilidade, por força das disposições contidas no Artigo 10 do Decreto Lei 9295 de 27 de maio de 1946 alterado pela Lei 12.249 de 11 de Junho de 2010, é a fiscalização do exercício profissional. Esta atividade, em outra instância, valoriza a imagem do profissional contábil e, de forma indireta, protege os inte-resses dos usuários da contabilidade. Da mesma forma, ela está atingindo o objetivo da legislação, que é o de zelar pela obser-vância das leis, princípios e normas reguladoras do exercício da profissão. A outra função, que também é de suma importância e que passou a ser obrigatória por lei, é a educação continuada na contribuição da capacitação constante dos contabilistas.

Combate ao leigoLeigo é todo aquele que, sendo pessoa física ou na for-

ma de pessoa jurídica, estiver praticando o exercício ilegal da Profissão Contábil. Assim sendo, todo aquele que exercer a profissão sem a devida formação, estará infringindo:

I – Artigos 20 e 24 do Decreto Lei 9295 c/c Súmula 09 do CFC e com o artigo 20 da Resolução CFC 960 de 2003.

“Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões comerciais ou outros meios, se propuser ao exercício da profissão de contabilista, em qualquer de seus ramos, fica sujeito às penalidades aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.”

II – Artigo 47 do Decreto Lei nº 3.688 de 03/10/1941 (Lei e Contravenções Penais).

“Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício:”

Funcionários de Escritórios e EmpresasContabilista, muita atenção na contratação de pessoal para exe-

cução de serviços contábeis na sua Empresa ou Organização Con-tábil: tornou-se imprescindível, conforme Decreto Lei 9295/46 em

Fiscalização do Exercício Profissional

OcorrênciaExercício

2008Exercício

2009Exercício

2010

Sociedade composta com Leigo 3 9 13

Leigo Funcionário 9 0 14

Leigo em escritório Contábil 5 7 6

Leigo Serviço Público 1 0 5

Diplomado sem registro 20 1 9

TOTAL 38 17 47

Exercício 2008 Exercício 2009 Exercício 2010

20

18

16

14

12

108

64

2

0Sociedade

Composta com Leigo

Leigo Funcionário

Leigo em escritório Contábil

Leigo Serviço Público

Diplomado sem registro

LeigosProcessos instaurados no ano de 2010

seu artigo 25 e Resolução CFC nº 560/83, que os admitidos sejam profissionais devidamente habilitados com registro no CRCRJ, ou estudantes de contabilidade que tenham cursado o corresponden-te a um mínimo de 300 (trezentas) horas/aula nas disciplinas especí-ficas de contabilidade. Tais providências acarretarão diminuição dos leigos, que tanto prejuízo trazem à nossa profissão.

* João Bosco Lopes

* João Bosco Lopes Vice-presidente de Fiscalização do CRCRJ

Representante do CRCRJ na JUCERJA - Vogal

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Esp

ecial

Para a Presidente do CRCRJ, Diva Maria de Oliveira Gesualdi, a classe contábil brasileira vive um momento de repensar a profissão e a forma como ela é praticada. A sistematização, o ras-treamento e a digitalização das informa-ções contábeis acontecem concomitan-temente à exigência da padronização internacional dessas informações, o que provoca uma avalanche de transforma-ções no dia a dia do profissional. “Todas essas mudanças influenciam da forma de atuar e, principalmente, de pensar a contabilidade”, declarou a presidente.

Nessa direção, Diva Gesualdi pro-põe um conjunto de iniciativas que cha-ma de “Repensar o Conselho”, baseado em três pilares: formação ou educação, sistematização e motivação.

O primeiro se baseia na educação continuada, que, segundo a presidente, deve estar presente em toda a carrei-ra do profissional. O segundo pilar é focado na troca de informações contá-beis e fiscais por meios digitais, cada vez mais seguros. “O profissional tem que ter consciência da importância da con-sistência das informações que recebe de seus clientes e das que repassa aos órgãos governamentais”, garante a pre-sidente. Quanto ao terceiro pilar, Diva Gesualdi explica: “É importante que o contabilista se motive a buscar sua va-lorização profissional e, consequente-mente, a de toda a classe”.

No Rio de Janeiro, os contabilistas têm acesso gratuito a centenas de cursos e palestras promovidos anualmente pelo

Repensar o Conselho: mudança é a chave para o futuro da contabilidade

CRCRJ, que visam a seu enriquecimento profissional. Muitos são desenvolvidos em parceria com órgãos como a Receita Federal do Brasil (RFB) e as Secretarias de Fazenda Estadual e Municipal.

Segundo a presidente Diva, a con-vergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos IFRS (International Financial Reporting Standards – Padrões Internacionais de Relatórios Financeiros, em português) é atualmente o assunto mais urgente para a classe, pois afeta to-das as áreas da contabilidade. “Não são

Se antes este profissional era vis-to como responsável por uma função específica baseada em números, hoje, o contabilista participa diretamente do planejamento, atuando como consul-tor estratégico junto aos empresários. “Com a informatização e as exigên-cias de especialização e atualização na área contábil, o papel do contabilista se torna ainda mais importante e in-dispensável”, afirmou Diva. Essas trans-formações afetarão a relação entre o profissional e seus clientes e, também, entre o profissional e sua entidade de classe. “No CRCRJ não medimos esfor-ços para acompanhar as novidades e melhorar o atendimento a esta nova classe contábil. Por isso estamos repen-sando o Conselho.”

Diva espera que as mudanças de pensamento atinjam a classe contábil e que ajudem a melhorar a visão que a so-ciedade brasileira tem dos contabilistas. “É preciso fazer as pessoas entenderem que o exercício da contabilidade reflete diretamente na sociedade. A presidente acredita que os grandes eventos espor-tivos e culturais programados no Rio de Janeiro para os próximos anos ajudarão nesse processo: “É necessária uma con-tabilidade correta, exata e de acordo com os padrões internacionais para os investimentos em obras, infraestrutura, vendas de ingressos e produtos, folhas de pagamento etc. A contabilidade está em todo lugar, o tempo todo na vida das pessoas. Vamos continuar trabalhan-do por este reconhecimento”.

Presidente do CRCRJ, Diva Gesualdi, propõe que classe contábil se adapte às novidades e repense o papel da profissão

ATUALIZE SEU CADASTRO DE E-MAIL JUNTO AO SETOR DE REGISTRO E RECEBA NOSSOS BOLETINS INFORMATIVOS

É importante que o contabilista motive-se

a buscar sua valorização profissional e, consequentemente,

de toda a classe

apenas as novidades tecnológicas imple-mentadas pelos órgãos de governos que estão provocando mudanças na nossa profissão. A própria Contabilidade está se transformando. Temos que parar para repensar quem somos, e refletir para onde vamos, o que queremos, o que oferecemos e o que esperamos dessas mudanças. Irão se manter no mercado os profissionais que acompanharem as no-vidades, se atualizarem e praticarem as novas formas do fazer contábil.”

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En

trev

ista

Dmed: nova obrigação fiscalO auditor fiscal da Receita Federal, Leônidas Quaresma, fala sobre os objetivos da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), que facilitará o cruzamento de dados fornecidos pelos contribuintes e prestadores de serviços médicos. A obrigação foi criada em 2009 e será obrigatória a partir deste ano.

Foto: Fernando Alvim

Qual o objetivo da Dmed?Leônidas Quaresma – A Receita perce-beu que, não raro, há incompatibilidade entre as informações das operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços médicos com aquelas presta-das pelo contribuinte na declaração de pessoa física. Esta falha, além de permitir a sonegação, provoca dúvidas por parte da Receita, que precisa convocar contri-buintes para comprovar os gastos reali-zados. Com a nova obrigação, o objetivo é diminuir a evasão fiscal e deixar de in-comodar, desnecessariamente, o cidadão.

Quem deve declarar?LQ – Neste ano de 2011, três segmentos serão obrigados a apresentar a Dmed: pessoas jurídicas que prestam serviços médicos, planos de saúde e escolas que oferecem educação para portadores de necessidades especiais. Neste caso espe-cífico, a despesa com instrução, categoria que tem um valor limitado na declaração, é equiparada à despesa médica, que não tem este limite.

Que informações devem ser apre-sentadas na Dmed?LQ – O declarante, que é o prestador de serviço de saúde ou o plano de saúde, deve informar o CNPJ, a razão social, o nome e o CPF da pessoa física respon-sável pela informação. Também devem constar na declaração os dados dos bene-ficiários dos pagamentos, que são o nome e CPF do pagador e nome e CPF do be-neficiário do serviço. O declarante deverá

informar quem pagou pelo serviço, quem foi o beneficiário, se houve reembolso ou não do plano de saúde e o respectivo valor. É importante lembrar: quem pode deduzir a despesa no IRPF é o beneficiá-rio do serviço e não quem pagou por ele.

Existe um formato específico para apresentar esta declaração?LQ – Sim. A receita já disponibiliza este layout em seu site desde o meio do ano de 2010. O contribuinte pode formatar as informações de acordo com mode-lo indicado pela Receita ou transcrever os dados para o Programa Gerador da Dmed 2011, também disponível na nos-sa página na internet.

Qual é o prazo de entrega? Haverá multa por atrasos?LQ – Excepcionalmente em 2011, a declaração deve ser entregue até o dia 31 de março. A multa por atraso na entrega da Dmed é pesada. São R$ 5 mil por mês calendário/fração e, dife-rentemente de outras modalidades de declaração, é cobrada indefinidamente. Por exemplo, se passar 60 meses (cin-co anos do prazo), que é o máximo es-tipulado, a Receita pode cobrar multa de R$ 300 mil.

O que muda para o contribuinte?LQ – Com a sistematização, a ten-dência é recebermos informações mais precisas tanto dos prestadores de serviço como dos contratantes. Se os valores forem iguais, a Receita não

precisará convocar o contribuinte para a comprovação das despesas. Assim, o cidadão que cumpre com suas obriga-ções poupará tempo e não terá que se preocupar com a malha fina.

E para as empresas?LQ – As empresas que contratam plano de saúde para seus empregados terão que acrescentar na Dirf (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte) as informações da Dmed. Isso porque, em geral, a empresa que contrata o pla-no sabe melhor que a operadora quanto cada empregado pagou e quais foram as despesas com os dependentes. Por isso, a Receita entendeu que as empresas po-dem discriminar de forma mais detalha-da os gastos.

Quantos contribuintes caem na malha fina por conta de informa-ções relativas a despesas médicas? A Dmed pode contribuir para re-duzir este número?LQ – Em torno de 40% das declara-ções incidentes em malha têm um componente de despesa médica. É difí-cil prever quanto a Dmed pode contri-buir para reduzir este número porque, como é uma declaração nova, não sa-bemos a quantidade de empresas que vão apresentar e quais serão os refle-xos na malha. Acredito que, em 2012, vamos ter esta informação para, se for o caso, estender a obrigatoriedade da Dmed também para pessoas físicas que prestam serviços de saúde.

18novembro & dezembro 2010Revista do CRCRJ

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Revista do CRCRJ19

Reg

istro

Os técnicos em contabilidade que possuem diploma ou que vão concluir o curso técnico nos próximos cinco anos poderão obter o registro nos Conselhos Regionais de Con-tabilidade até o dia 1º de junho de 2015. Após esta data, o técnico contábil não será mais reconhecido oficialmente como profissional habilitado pelo Conselho Federal de Con-tabilidade (CFC). A norma está descrita no artigo 76 da Lei 12.249/2010, que alterou o Decreto Lei nº 9.295/46, que re-gulamenta a profissão contábil.

A par tir de agora, os profissionais que quiserem obter o registro no período previsto devem prestar o Exame de Suficiência, que terá a sua primeira prova aplicada em mar-ço de 2011. Após ser aprovado, o profissional deve fazer o requerimento do registro no CRCRJ. O edital da prova, publicado no Diário Oficial da União em novembro de 2010, pode ser acessado no site do CRCRJ (www.crc.org.br). De acordo com o vice-presidente de Registro, Carlos

Técnicos em contabilidade têm até 2015 para obter o registro profissional

Alber to do Nascimento, os técnicos que se registrarem não serão prejudicados “Os direitos e benefícios estão ga-rantidos para os técnicos em contabilidade que tiverem o registro. O que hoje é conferido a um profissional já regis-trado vai ser garantido aos técnicos aprovados no Exame de Suficiência até 2015”, afirmou.

Segundo o vice-presidente, os técnicos em contabilida-de exercem atividades paralelas aos contadores. A diferen-ça básica entre as duas categorias, conforme o ar t. 25 do Decreto-Lei 9.295/46, regulamentado pela Resolução CFC nº 560/83, é a possibilidade de os contadores realizarem perícias e auditorias, atribuição exclusiva dos bacharéis. Para obter outras informações sobre as atividades atribu-ídas aos contabilistas, consulte a Resolução CFC 560/83, e, sobre as demais alterações realizadas no Decreto-Lei 9.295/46, basta acessar o site do Conselho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br).

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Revista do CRCRJ 20

Des

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al

**Alexandre Paraskevopoulos DipIFRSConsultor da IFRS e

autor de vários livros no Brasil e exterior

O IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade) vai ser um divisor de águas, e o profissional que souber aproveitar as oportunidades pode ter um crescimento profissional e finan-ceiro muito grande nos próximos anos.

Os profissionais brasileiros vão ter de buscar o conhecimento no mercado através de cursos e, até mais importante que isso, bus-car uma certificação em IFRS que comprove seu conhecimento.

Na Europa, a maioria dos profissionais possuem alguma cer-tificação. Além da experiência prática, as certificações são muito requisitadas. No continente europeu, a IFRSGraduate é a mais procurada já que além da certificação básica, é possível adquirir a certificação por segmento e a avançada.

Existem oito tipos de certificação em sete idiomas, e o parti-cipante pode obter uma certificação básica e depois obter uma no segmento em que atua. É que está tornando a IFRSGraduate uma das certificações mais reconhecidas e respeitadas em todo o mundo.

As certificações em IFRS disponíveis na IFRSGraduate são:

First DegreeCertificação recomendada para quem está iniciando os estudos em IFRS

Instrumentos Financeiros

Destinado aos profissionais que atuam ou pretendem atuar no mercado financeiro

Contratos de Seguros

Destinado aos profissionais que atuam em seguradoras ou operadoras de saúde

ConstruçãoDestinado aos profissionais que atuam na área imobiliária, construção de desenvolvi-mento de empreendimentos

Ativos Biológicos

Destinado aos profissionais que atuam na área de ativos biológicos

MineraçãoDestinado aos profissionais que atuam na área de mineração e exploração de minerais

Atividades de varejo

Destinado aos profissionais que atuam na área de varejo de produtos

AvançadoDestinado aos profissionais com alto co-nhecimento em IRFS de qualquer segmento

Todas as certificações estão disponíveis em português, o que ajuda muito os profissionais brasileiros a se destacar no mercado nacional e internacional.

O IFRSGraduate é uma certificação on-line desenvolvida por profissionais altamente qualificados de diversos países e com ampla experiência na aplicação prática das Normas Internacio-nais de Contabilidade (IFRS). A diversidade de transações com-plexas e a utilização de IFRS em países com diferentes culturas contribuíram para o desenvolvimento do programas de certifi-

Certificação Internacional em IFRS

cação on-line em sete idiomas: árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, japonês e português do Brasil. As certificações on-line da IFRSGraduate são internacionalmente conhecidas por foca-rem em diferentes áreas de especialização e níveis de comple-xidade e por estarem disponíveis em diferentes idiomas. Estes fatores refletem o potencial alcançado pelos participantes de forma diferenciada no mercado profissional e acadêmico, com-provando um excelente grau técnico quanto ao uso de IFRS. As certificações transferem uma vantagem competitiva para todos os que desejam complementar seu currículo e promovem os participantes a um grupo sofisticado de pessoas que conhecem a aplicação do IFRS em diversas indústrias e segmentos.

A certificação é feita através do website www.IFRSGraduate.com, onde é possível escolher qual a certificação desejada e a língua. A certificação é composta por um teste on-line de 30 perguntas de múltipla escolha e o participante tem 120 minutos (2 horas) para responder a elas. São dadas ao participante 3 tentativas para fazer a certificação em um prazo de 3 meses. A nota mínima para aprovação é de 50%. O valor da certificação é de 80 euros para a certificação chamada First Degree. Assim que o participante é aprovado, ele recebe no local indicado na sua ficha de inscrição o certificado com o nome do participante, nome da certificação em que foi aprovado, código de barras e identificação holográfica que é possível utilizar no mundo inteiro para adquirir um novo emprego ou utilizar para ingressar em alguma instituição de ensino no Brasil ou exterior.

*Nabil A. Mourad MsC**Alexandre Paraskevopoulos DipIFRS

*Nabil A. Mourad MsC Mestre em contabilidade Internacional e

Consultor da IFRS4all

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Revista do CRCRJ21

Boletim Informativo Nº 23

Segundo a IN nº 1.079/10, estão obrigadas a apre-sentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2011 as pessoas físi-cas residente no Brasil que, no ano-calendário de 2010:

a) Receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi supe-rior a R$ 22.487,25. Este valor corresponde ao limite de isenção mensal mais o desconto padrão de 20%. Veja o calculo: R$22.487,25 X 0.20 = R$4.497,45; R$22.487,25 –R$4.497,45 = R$17.989,80; R$17.989,80/ 12 =R$1.499,15, que foi o limite de isenção mensal em 2010. Vale salientar que este contribuinte com ren-dimento bruto de R$22.487,24, embora deso-brigado de apresentar declaração, deve ter tido imposto retido na fonte e para recuperá-lo terá que apresentar declaração de ajuste anual;

b) receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

c) obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidên-cia do imposto, ou realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

d) relativamente à atividade rural:1) obtiveram receita bruta em valor superior a

R$ 112.436,25;2) pretendem compensar, no ano-calendário

de 2010 ou posteriores, prejuízos de anos calendário anteriores ou do próprio ano calendário de 2010;

e) tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;

f) passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontravam em 31 de dezembro; ou

g) optaram pela isenção do Imposto sobre a Ren-da incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

Por outro lado, estão dispensadas de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, as pessoas físicas:I - que se enquadrarem apenas na hipótese prevista

IRPF - Declaração Anual de Ajuste 2011na letra “e” cujos bens comuns sejam declarados pelo outro cônjuge, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00; eII - que se enquadrarem em uma ou mais das hipóte-ses previstas nas letras “a” a “g”, caso constem como dependentes em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus ren-dimentos, bens e direitos, caso os possuam.

Neste ano, a opção pelo desconto padrão, de 20% sobre os rendimentos tributáveis da declaração teve um reajuste e fi cou limitada a R$ 13.317,09, sendo ve-dada a utilização dessa opção para os contribuintes que pretenderem compensar prejuízo da atividade rural ou imposto pago no exterior.

Também este ano, a Declaração de Ajuste Anual deve ser elaborada exclusivamente com o uso de com-putador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2011, dispo-nível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Bra-sil (RFB), na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br entre o dia 1ª de março e às 23h59min-59seg. do dia 29 de abril de 2011, cuja comprovação se fará por meio do recibo gravado após a transmissão.

A RFB não mais receberá declarações em papel, devendo o contribuinte apresentá-la via programa da receita ou em disquete nas agências da Caixa Econô-mica Federal ou no Banco do Brasil.

Quem perder o prazo de entrega da Declaração de Ajuste Anual deve apresentá-las pela Internet, me-diante a utilização do programa de transmissão Recei-tanet ou em disquete, nas unidades da RFB.

Caso a pessoa física constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões na Declaração de Ajuste Anu-al já entregue, poderá apresentar declaração retifi ca-dora:I - pela Internet, mediante a utilização do:

a) programa de transmissão Receitanet;b) aplicativo “Retifi cação online”, disponível no en-

dereço referido no art. 4º; ouII - em disquete:

a) nas agências do Banco do Brasil S.A. ou da Cai-xa Econômica Federal localizadas no país, du-rante o seu horário de expediente, se dentro do prazo; ou

b) nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente, se após o dia 29 de abril de 2011.

A Receita Federal alerta que a declaração retifi -cadora tem a mesma natureza da declaração origina-riamente apresentada, substituindo-a integralmente, e,

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Revista do CRCRJ 22

Boletim Informativo

Este Boletim Informativo faz parte da edição nº 10 da Revista do CRCRJ

portanto, deve conter todas as informações que cons-taram da declarada com as alterações e exclusões ne-cessárias, bem como as informações adicionais, se for o caso, utilizando ainda o número do recibo de entrega da declaração retifi cada.

Após o último dia do prazo de entrega, não se admite retifi cação que tenha por objetivo a troca de opção por outra forma de tributação.

A entrega da Declaração de Ajuste Anual após o prazo, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago, e tem como valor mínimo R$ 165,74 e como valor máximo 20% (vinte por cento) do Imposto sobre a Renda devida;

A multa mínima aplica-se inclusive no caso de de-claração de que não resulte imposto devido.

Estão dispensados de incluir na declaração de bens:I - saldos de contas correntes bancárias e demais apli-cações fi nanceiras cujo valor unitário não exceda a R$ 140,00 (cento e quarenta reais);II - bens móveis, exceto veículos automotores, embar-cações e aeronaves, bem como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);III - conjunto de ações e quotas de uma mesma empre-sa, negociadas ou não em bolsa de valores, bem como ouro, ativo fi nanceiro, cujo valor de constituição ou de aquisição seja inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais);IV - dívidas e ônus reais do contribuinte e de seus dependentes relacionados na declaração, em 31 de de-zembro de 2010, cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).O saldo do imposto pode ser pago em até 8 (oito) quotas, mensais e sucessivas, observado o seguinte:I - nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cin-quenta reais);II - o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota única;III - a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser paga até o dia 29 de abril de 2011;IV - as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir da data prevista para a apresentação da declara-ção até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

É facultado ao contribuinte:I - antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do im-posto ou das quotas, não sendo necessário, neste caso,

apresentar declaração retifi cadora com a nova opção de pagamento;II - ampliar o número de quotas do imposto inicial-mente previsto na declaração, até a data de vencimen-to da última quota desejada, observado o disposto no caput, mediante a apresentação de declaração retifi ca-dora ou o acesso ao sítio da RFB na Internet, opção “Extrato da DIRPF”, no endereço eletrônico.

O pagamento integral do imposto ou de suas quo-tas e de seus respectivos acréscimos legais pode ser efetuado das seguintes formas:I - transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições fi nanceiras auto-rizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação;II - em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, mediante Documen-to de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil; ouIII - débito automático em conta corrente bancá-ria, somente para declaração original ou retifi cadora apresentada até 31 de março de 2011, para a quota única, ou a partir da 1ª (primeira) quota e entre 1º de abril e o último dia do prazo, a partir da 2ª (se-gunda) quota;

O imposto que resultar em valor inferior a R$ 10,00 (dez reais) deve ser adicionado ao imposto cor-respondente a exercícios subsequentes, até que seu total seja igual ou superior ao referido valor, quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabeleci-do na legislação para este último exercício.

Até o momento que encerramos este trabalho não havia sido divulgado ato legal autorizando a uti-lização de companheiros de mesmo sexo como de-pendentes, para os fi ns de dedução na apuração do imposto devido.

A possibilidade de dedução de dependente da base de cálculo do IRPF encontra-se disciplinada nos arts. 4º, III e 8º, II, “b” e “c” da Lei nº 9.250/95, e no art. 77 do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99). Ambos os nor-mativos consideram como dependente “o companhei-ro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou por período menor se da união resultou fi lho” (art. 35, II da Lei nº 9.250/95 c/c art. 77, § 1º, inciso II do Decreto nº 3.000/99).

Favorável ao entendimento da sua aplicação inde-pendentemente do sexo do declarante a PGFN emitiu parecer nº 1503/2010, favorável à inclusão de depen-dente homoafetivo para fi ns fi scais.

Fonte: CENOFISCO.comercial.rj@cenofi sco.com.br, tel. 021 2132 1338

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Rotary Sindicont-Rio Sindicato dos Con-tabilistas do Município do

Rio de Janeiro

Passadas as festas, é o momento de planejar o que vai ser realizado durante o ano.

O Sindicato tem se dedicado nos últimos anos a ofe-recer cursos para os contabilistas, sendo gratuitos para os associados e com tarifas reduzidas em relação ao cobrado no mercado para os demais contabilistas.

Atualmente, as exigências do setor, motivadas pelas al-terações profundas que estão ocorrendo na contabilidade com a introdução das Normas Internacionais e com a im-plantação de uma série de modificações feitas pela Receita Federal nos tributos nacionais, nos levam a incentivar mais ainda este programa de reciclagem para a nossa categoria.

A atual diretoria do SINDICONT-Rio, desde o início de sua gestão no final de abril do ano passado, traçou como meta principal o atendimento aos profissionais, promovendo os cursos por eles solicitados e que os ajudem a superar as dificuldades identificadas.

O retorno do Exame de Suficiência a ser realizado no próximo mês de março exacerbou ainda mais o interesse por melhor conhecimento e a necessidade de manter-se informado e atualizado para o exercício da profissão.

Convidamos todos os contabilistas, técnicos ou con-tadores, a que venham conhecer o trabalho desenvolvido no Sindicato e a ele se associar para que juntos possamos alcançar o melhor resultado possível.

Sescon-RJ Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro

Com o objetivo de alterar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o Sescon-RJ, o Sebrae-RJ e o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, com apoio da Fenacon, organizaram evento na Alerj para discutir e declarar apoio à medida.

Reunidas no Projeto de Lei Comple-mentar 591/2010, as propostas indicam — entre outros itens — a inclusão de novas atividades no Simples Nacional e o aumen-

Mobilização em prol das micro e pequenas empresas em pautato do limite de faturamento das empresas para a inclusão no sistema, que passariam a ser de R$ 48 mil anuais para empreendedo-res individuais; R$ 360 mil por ano, no caso de microempresas; e de R$ 3,6 milhões anuais, para empresas de pequeno porte. Outro item pleiteado seria a revisão dos cri-térios de aplicação da substituição tributária.

A partir do encontro, que contou com o apoio de entidades representativas do Estado, entre as quais, CRC-RJ, Unipec,

Sindicont-Rio, Fecomércio, CDL, Sindlojas, Seprorj, Fundação BioRio e InvestRio, bem como de deputados estaduais e federais, o Sescon-RJ elaborou moção de apoio, que foi encaminhada ao Congresso Nacional. Már-cia Tavares, presidente do Sescon-RJ, ressalta: “É preciso priorizar o aumento do limite de faturamento das empresas para que elas possam ser incluídas no regime tributário di-ferenciado”. A aprovação deste PLP poderá beneficiar cerca de 600 mil empresas.

Programa de reciclagem gratuito no Sindicont-Rio

A Nova Cidadania Fluminense Limiar da nova década, 2011 é o primeiro ano da série

consecutiva até 2016 em que o Brasil acolherá 6 megaeventos, todos no Rio de Janeiro. A Capital ainda contribuirá com mais um acontecimento: a celebração dos 450 anos de sua funda-ção. Nessa trajetória, estaremos fortalecendo a comunidade e unindo continentes.

Momento para contabilizarmos os resultados de dois grandes impactos sociais e econômicos ocorridos nesse valoroso estado: a transferência da capital para Brasília (1960), e a fusão dos Esta-dos da Guanabara e do Rio de Janeiro em um só (1975).

Transcorridas cinco décadas do primeiro evento, há 35 anos passamos a formar um novo contingente de cidadãos. E tudo indica que o futuro represente uma grande oportunidade para a formação de uma nova cidadania fluminense, proposta que surge das reflexões dos Rotarianos da Tijuca e ganha eco na Associação Comercial do Rio de Janeiro, através do Conselho Empresarial de Ética e Responsabilidade Social da Casa de Mauá.

O CRCRJ tem papel importante nesse esforço, e certamen-te os contabilistas serão líderes engajados na formação dessa nova cidadania fluminense pautada por bons princípios, pela conduta ética, pela competência, pelo desenvolvimento e pela alegria contagiante de realizar.

Via o futuro! Viva a nova cidadania fluminense!

Contador Joper Padrão do Espirito SantoGovernador 2001-02 do Distrito 4570 do Rotary

International e Coordenador daComissão da Imagem Pública do

Rotary Club RJ Tijuca

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