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TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE Professora : Maria Inês Oliveira [email protected] Mar | 2015

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  • TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE

    Professora : Maria Ins Oliveira

    [email protected] Mar | 2015

  • TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE

    Mdulo I Reteno IRRF, PIS,COFINS e CSLL Servios Prestados por Pessoa Jurdica Mdulo II Reteno do ISS Mdulo III Reteno do INSS (11%) Servios Prestados por Cesso de Mo de Obra ou Empreitada Mdulo IV Tratamento a ser seguido quando efetuamos Adiantamentos a outras Pessoas Jurdicas, por conta de prestao de servio Mdulo V Trabalhar os Casos Prticos

  • Mdulo I

    Reteno

    IRRF, PIS, COFINS E CSLL

    Servios Prestados por Pessoa Jurdica

  • O QUE RETENO NA FONTE?

    Ato de Reter Conservao de alguma coisa em

    seu poder

    Comeo ou Incio de alguma

    coisa

  • Reteno na Fonte |Definio

    O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF ou IRF - uma obrigao

    tributria principal em que a pessoa jurdica ou equiparada, est

    obrigada a reter do beneficirio da renda, o imposto correspondente,

    nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda.

  • Reteno na Fonte |Obrigao

    O sistema de reteno do Imposto de Renda na Fonte tem as seguintes

    caractersticas: 1 Atribuio a fonte pagadora do rendimento ou encargo de determinar a incidncia;

    2 Esta mesma fonte pagadora calcula o imposto devido pelo beneficirio do rendimento;

    3 Deduo do Imposto do rendimento a ser pago;

    4 Recolhimento mediante documento especfico e;

    Regimes de reteno exclusiva na fonte ou antecipao do devido no

    ajuste anual.

  • Reteno na Fonte |Exclusiva ou Antecipao

    A reteno exclusiva na fonte

    Rendimentos Sujeitos Tributao Exclusiva/Definitiva reservada

    para receitas que so tributadas uma nica vez, no se sujeitando a

    reclculo na declarao de ajuste anual, como ocorre com os

    rendimentos tributveis.

    O imposto considerado definitivo, ou seja, a declarao no gera

    restituio de tributos recolhidos sobre esse tipo de rendimento.

    Principais rendimentos com tributao exclusiva na fonte:

    - 13 salrio, Sorteios, concursos, loterias, prmios, juros de capital

    prprio, pagamento a beneficirio no identificado.

  • Reteno na Fonte |Exclusiva ou Antecipao

    Antecipao do devido

    Quando a incidncia na fonte tiver a natureza de antecipao do

    imposto a ser apurado pelo contribuinte, a responsabilidade da fonte

    pagadora pela reteno e recolhimento do imposto extingue-se, no

    caso de pessoa fsica, no prazo fixado para a entrega da declarao

    de ajuste anual, e, no caso de pessoa jurdica, na data prevista para o

    encerramento do perodo de apurao em que o rendimento for

    tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual.

  • Reteno na Fonte |Falta de Reteno

    Antes da data da Declarao

    Constatada a falta de reteno do imposto, que tiver a natureza de

    antecipao, antes da data fixada para a entrega da declarao

    sero exigidos da fonte pagadora o imposto, a multa de ofcio (75%) e

    os juros de mora.

    Aps a data da declarao

    Verificada a falta de reteno aps as datas fixadas para entrega das

    declaraes, a responsabilidade pelo pagamento do valor principal

    do imposto passar a ser do contribuinte. Da fonte pagadora sero

    exigidos apenas a multa de ofcio (75%) e os juros de mora isolados,

    calculados desde a data prevista para recolhimento do imposto que

    deveria ter sido retido at a data fixada para a entrega da

    declarao.

  • Reteno na Fonte |Falta de Reteno

    Fonte Pagadora Assumir o nus do Imposto

    Art. 722 RIR/99. A fonte pagadora fica obrigada ao recolhimento do

    imposto, ainda que no o tenha retido (Decreto-Lei n. 5.844, de 1943,

    art. 103).

    Nesse caso, a fonte pagadora deve arcar com o nus do imposto,

    reajustando a base de clculo, conforme determina o art. 725 do

    RIR/1999, a seguir transcrito.

    "Art. 725. Quando a fonte pagadora assumir o nus do imposto devido pelo beneficirio, a importncia paga, creditada, empregada, remetida ou entregue, ser considerada

    lquida, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto, sobre o qual recair o imposto, ressalvadas as hipteses a que se referem os arts. 677 e 703, pargrafo nico (Lei n. 4.154, de 1962, art. 5. e Lei n. 8.981, de 1995, art. 63, 2)."

    Parecer Normativo n 01/2002

    Aquilo que foi transformado

    numa obrigao

    para algum

    Link/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docxLink/II RIR Arts 677 e 703.docx

  • Reteno na Fonte |Falta de Recolhimento

    A reteno do imposto de renda na fonte sem o correspondente

    recolhimento aos cofres pblicos caracteriza crime tributrio conforme

    art. 2 da Lei 8.137/90, adiante reproduzido:

    Art. 2 Constitui crime da mesma natureza:

    I - ...

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de

    contribuio social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito

    passivo de obrigao e que deveria recolher aos cofres pblicos;

    Entende-se que, se a fonte pagadora deixar de reter o valor do IRF e

    no o recolher, no est caracterizado o crime de apropriao

    indbita, estando o sujeito passivo apenas sujeito a sano

    administrativa (multa e juros sobre o valor no retido).

  • Reteno na Fonte |Deciso Judicial no reteno

    do imposto - responsabilidade

    Fonte Pagadora com Deciso Judicial

    Estando a fonte pagadora impossibilitada de efetuar a reteno do

    imposto em virtude de deciso judicial, a responsabilidade desloca-se,

    tanto na incidncia exclusivamente na fonte quanto na por

    antecipao, para o contribuinte, beneficirio do rendimento,

    efetuando-se o lanamento, no caso de procedimento de oficio, em

    nome deste.

  • Reteno na Fonte |Deciso Judicial no reteno

    do imposto - responsabilidade

    Prestador de servio com Deciso Judicial

    Nas hipteses de liminar em mandado de segurana ou em ao

    cautelar, de tutela antecipada em ao de outra natureza, ou de

    deciso de mrito determinando a no-reteno da antecipao ou

    do imposto de renda exclusivo na fonte, que se constituem em lei para

    o caso concreto, deixa legalmente de existir a obrigao acessria da

    fonte pagadora, independentemente da tributao ser exclusiva ou

    por antecipao. (Cabe solicitar ao prestador cpia do mandado).

  • IRRF Servios Prestados por

    Pessoas Jurdicas

  • IRRF |Servios Prestados por Pessoa Jurdica

    Esta matria se encontra prevista entre os artigos 647 ao 652 do

    Regulamento do Imposto de Renda RIR/99, aprovado pelo Decreto

    3.000, de 26/03/1999, alm das normas esparsas que sero analisadas.

    As regras que sero analisadas aplicam-se, inclusive, nos pagamentos

    efetuados por rgos da administrao pblica estadual, municipal e

    distrital (que sero tratadas em outro tpico).

  • IRRF |Hiptese de Incidncia

    A primeira questo a ser analisada em relao reteno do IR se

    refere s hipteses de incidncia (aspecto material), uma vez que

    no so todos os servios sujeitos a reteno.

    A incidncia do imposto no se limita a questes formais,

    necessrio buscar a materialidade dos fatos. Alm de analisar

    contratos, preciso identificar exatamente o servio que foi prestado.

    Da leitura da legislao, possvel inferir que desde 1 de fevereiro de

    2004 esto sujeitos reteno do IRF os seguintes servios prestados

    por pessoa jurdica a outras pessoas jurdicas:

  • IRRF |Hiptese de Incidncia

    Caso o servio prestado no se enquadre em nenhuma dessas

    hipteses, no haver reteno do imposto de renda.

    O que importa na anlise o efetivo enquadramento do servio, e

    no a qualificao do prestador.

    Limpeza, conservao, segurana, vigilncia, transporte de valores e locao de mo de obra

    Mediao de negcios

    Propaganda e publicidade Servios prestados por cooperativas de trabalhos e associaes profissionais ou assemelhadas

    Servios caracterizadamente de natureza profissional Servios profissionais

    Link/Rendimentos de Servios Profissionais Prestados por Pessoas Jurdicas.docxLink/Rendimentos de Servios Profissionais Prestados por Pessoas Jurdicas.docxLink/Rendimentos de Servios Profissionais Prestados por Pessoas Jurdicas.docxLink/Rendimentos de Servios Profissionais Prestados por Pessoas Jurdicas.docx

  • IRRF |Fato Gerador

    O fato gerador o aspecto temporal da incidncia do IRRF.

    Conforme prev a legislao, o Imposto de Renda dever ser retido

    por ocasio do pagamento ou crdito do servios prestado.

    Ocorrida qualquer uma delas dever ser feita a reteno.

    O que a Receita Federal entende pelas expresses:

    pagamento Significa a disponibilizao efetiva dos recursos financeiros ao beneficirio

    crdito Significa o lanamento contbil do servio prestado na

    escriturao do tomador dos servios. (ADI n 08/2014)

    Parecer Normativo CST-121/73 e Deciso de consulta 87/2001 SRRF 1RF

    Link/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docxLink/Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 8.docx

  • IRRF |Fato Gerador

    Portanto, basta que haja a prestao do servio para que nasa a

    obrigatoriedade de se fazer a reteno do imposto de renda.

    Pagamento ao longo de vrios meses

    Em um servio que ser pago em vrios meses, a reteno do

    imposto j dever ser efetuada na data de sua contabilizao.

    Regra geral, a reteno do imposto ser efetuada, portanto,

    considerando a data da emisso do correspondente documento

    fiscal, que deve coincidir com a data da prestao do servio.

    De acordo com o ADI n 8/2014, na data do crdito, lanamento

    contbil.

  • IRRF |Reajustamento da Base de Clculo

    Por questes comerciais, a fonte pagadora pode assumir o nus do

    imposto devido pelo beneficirio. Ou seja, ao invs de descontar a

    parcela relativa reteno, a fonte pagadora efetua o pagamento

    ao beneficirio sem qualquer desconto.

    Ou seja, a importncia paga ou creditada ser considerada lquida,

    como se a reteno houvesse sido realizada sobre uma base de

    clculo a maior.

    A despesa dedutvel. Fundamentao: art. 725 do RIR/99; art.64 da IN-1.500/14 (PF)

    Parecer Normativo CST 2, de 1980;

  • IRRF |Reajustamento da Base de Clculo

    Exemplo

    Frmula de reajustamento RR = RP / (1-T)

    Sendo:

    RR rendimento reajustado

    RP rendimento pago, correspondente BC antes do reajustamento

    T alquota correspondente

    Valor do Servio R$ 50.000,00

    Fonte pagadora deveria reter 1% de IRRF R$ 500,00

    Devendo pagar o montante lquido de R$ 49.500,00

  • IRRF |Reajustamento da Base de Clculo

    Aplicando essa frmula ao exemplo temos:

    RR = 50.000,00 / (1- 0,01)

    RR = 50.000,00 / 0,99

    RR = 50.505,05

    Imposto 1% = 505,05

    O valor de R$ 50.505,05 passar a ser a BC reajustada sobre a qual

    dever ser aplicada a alquota de 1% para o recolhimento da

    reteno no efetuada.

    Observe que a fonte pagadora ao invs de recolher R$ 500,00, dever

    recolher o montante de R$ 505,05.

  • IRRF |Casos de Dispensa

    dispensada a reteno do imposto:

    1) de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte

    sobre rendimentos, apurado a cada pagamento ou crdito de

    rendimentos; portanto, a dispensa de reteno ocorre quando, em

    cada pagamento ou crdito, o imposto resultar em valor igual ou

    inferior a R$ 10,00 (Soluo de Consulta n 149/00 - 8 RF).

    Por meio da Lei n 11.941 de 2009, art. 30, foi determinado que o Poder

    Executivo poder elevar para at R$ 100,00 (cem reais) o limite para

    fins de dispensa da reteno do IR. Ainda no foi exercida.

  • IRRF |Casos de Dispensa

    2)Tambm ser dispensada a reteno quando a prestadora dos

    servios for optante pelo SIMPLES NACIONAL, LC 123 de 2006.

    Exceo a esta regra se faz aos rendimentos e ganhos lquidos

    auferidos pelas pessoas jurdicas do Simples em aplicaes de renda

    fixa ou varivel, cuja incidncia do imposto na fonte ser definitiva.

    3) Por fim, no haver reteno do IR no caso de prestao de

    servios por pessoa jurdica imune ou isenta do IR.

    4) Os condomnios e edifcios, por no terem personalidade jurdica,

    no esto obrigados reter IR enquanto tomadores do servio.

    Fundamento: arts.155 e 724 do RIR/99; IN SRF n 23/86, item II; art. 1 da IN RFB n 765/2007.

  • IRRF |Casos de Dispensa

    A dispensa de valor igual ou inferior a R$ 10,00 uma faculdade ou

    uma vedao reteno?

    Como o prprio nome diz, uma dispensa e no uma proibio.

    Assim, se a fonte pagadora optar por sempre reter, ainda que o valor

    seja inferior, no estar infringindo nenhuma regra legal.

    O prestador no ser prejudicado, j que vai poder aproveitar o valor

    retido.

    De qualquer forma, essa alternativa no a mais recomendvel,

    deve constar a informao da DIRF, sem contar os possveis problemas

    comerciais na relao com o prestador.

  • IRRF |Base de Clculo

    Como regra o valor a ser retido corresponde multiplicao de uma

    base de clculo por uma determinada alquota.

    A base de clculo para reteno do IR o total pago ou creditado,

    sem nenhuma deduo.

    Nesse sentido, nem mesmo despesas reembolsadas, previstas em

    contrato, podem ser deduzidas do montante a ser utilizado no clculo

    do imposto.

  • IRRF |Base de Clculo

    SOLUO DE CONSULTA N 12 de 07 de Marco de 2006

    --------------------------------------------------------------------------------

    ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

    EMENTA: Esto sujeitos incidncia do imposto na fonte, alquota de

    um por cento, o total de rendimentos, inclusive a ttulo de

    reembolsos de custos e despesas, pagos ou creditados por pessoas

    jurdicas, a outras pessoas jurdicas civis ou mercantis, por locao de

    mo-de-obra.

  • IRRF |Base de Clculo

    SOLUO DE CONSULTA N 12 de 07 de Marco de 2006

    --------------------------------------------------------------------------------

    ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurdica - IRPJ

    EMENTA: Para fins de determinao da base de clculo do IRPJ

    devido por empresa de locao de mo-de-obra, integra a receita

    bruta o valor total da respectiva nota fiscal de prestao de servios,

    inclusive os reembolsos de custos e despesas.

  • IRRF |Destaque do imposto no documento fiscal

    A legislao do imposto de renda, no prev a obrigatoriedade de

    meno no documento fiscal de dados relativos reteno na fonte.

    Cabe ao tomador do servio analisar se reteno dever ser efetuada

    ou no.

    Existe uma deciso em Processo de Consulta (Soluo de Consulta n

    223/01 SRRF da 8 RF), no sentido de que caber a prestadora de

    servio destacar o imposto a ser retido na nota fiscal.

    Tal deciso, no entanto, no encontra respaldo legal.

  • IRRF |Destaque do imposto no documento fiscal

    Se j constar a informao no documento fiscal, o tomador do servio

    fica obrigado a efetuar a reteno?

    No.

    Da mesma forma que o tomador obrigado a analisar a

    obrigatoriedade de reteno ou no com base no servio que foi

    prestado, quando da ausncia de tal informao, o fato dela estar

    presente, por si s, no obriga o tomador a efetuar a reteno.

    Todavia, havendo tal indicao, se faz mais recomendvel efetu-la,

    uma vez que isto no traz prejuzo a ningum e evitar possveis

    questionamentos do fisco.

  • IRRF |Prazo de Recolhimento

    a) na data da ocorrncia do fato gerador, no caso de:

    Rendimentos atribudos a residentes ou domiciliados no exterior;

    Pagamentos a beneficirios no identificados;

    b) at o 3o (terceiro) dia til subseqente ao decndio de ocorrncia dos

    fatos geradores, no caso de:

    Juros sobre o capital prprio e aplicaes financeiras, inclusive os

    atribudos a residentes ou domiciliados no exterior, e ttulos de capitalizao;

    Prmios, inclusive os distribudos sob a forma de bens e servios, obtidos em

    concursos e sorteios de qualquer espcie e lucros decorrentes desses

    prmios; e

    Multa ou qualquer vantagem, de que trata o art. 70 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996;

  • IRRF |Prazo de Recolhimento

    c) at o ltimo dia til do ms subseqente ao encerramento do

    perodo de apurao, no caso de rendimentos e ganhos de capital

    distribudos pelos fundos de investimento imobilirio; e

    d) at o ltimo dia til do 2o (segundo) decndio do ms subsequente

    ao ms de ocorrncia dos fatos geradores, nos demais casos;

    (Redao dada pela Lei n 11.933, de 2009).

    Dia 20 do ms seguinte da reteno.

  • IRRF |Local do Recolhimento / Centralizao

    Local do Recolhimento

    O recolhimento do imposto dever ser feito em agente arrecadador

    do local onde se encontrar o estabelecimento responsvel pela

    reteno.

    Recolhimento Centralizado

    Sero efetuados, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz

    da pessoa jurdica, o recolhimento do imposto retido na fonte sobre

    quaisquer rendimentos (Lei n 9.779, de 1999, art. 15).

    No caso de pessoa jurdica com sede no exterior, a centralizao

    deve ser efetuada no estabelecimento em nome do qual foi

    apresentada a Declarao do Imposto de Renda.

  • IRRF |Alquota

    As importncias pagas por pessoa jurdica a outras pessoas jurdicas

    esto sujeitos reteno na fonte alquota de 1% ou 1,5% conforme

    o tipo de servio prestado:

    ALQUOTA ESPCIE DE SERVIO PRESTADO POR PESSOA JURDICA Cdigo

    1,0% Limpeza, conservao, segurana, vigilncia, locao de mo-de-obra.

    1708

    1,5%

    Servios caracterizadamente de natureza profissional 1708

    Comisses e Corretagens 8045

    Servios de Propaganda e Publicidade 8045

    Servios prestados por Cooperativas de trabalho e associaes profissionais ou assemelhadas

    3280

    Factoring 5944

  • IRRF Auto Reteno e

    Deduo da Base de Clculo

  • IRRF |Auto reteno e deduo da BC

    Existem alguns tipos de servios que fogem a regra de reteno e de

    deduo de valores da BC do imposto.

    As excees, se referem aos servios de:

    Propaganda e Publicidade Art.651 RIR/99

    Auto Reteno

    O imposto deve ser retido e recolhido pela prpria agncia de

    propaganda e no pelo tomador do servio. De qualquer forma a

    fonte pagadora responsvel solidria neste processo.

    A agncia de propaganda efetuar o recolhimento do imposto

    englobando todas as importncias relativas a um mesmo perodo de

    apurao, devendo informar, ainda, o valor do imposto na DCTF.

  • IRRF |Auto reteno e deduo da BC

    A agncia de propaganda dever entregar ao anunciante(tomador

    do servio), anualmente o comprovante de Rendimento e o

    tomador dever declarar a agncia em sua DIRF.

    Base de Clculo

    Podero ser deduzidas da base de clculo as importncias repassadas

    pelas agncias de propaganda a empresa de rdio, televiso, jornais,

    publicidade ao ar livre (outdoor), cinema e revistas.

    O valor que incidir a reteno so aqueles que ficar com a prpria

    agncia.

  • IRRF |Auto reteno e deduo da BC

    Comisses e Corretagens

    Auto reteno

    Regra geral, esto sujeitas reteno do imposto na fonte alquota

    de 1,5% as importncias pagas ou creditadas por PJ a outras PJ a ttulo

    de comisses, corretagens ou qualquer outra remunerao pela

    representao comercial ou pela mediao de negcios.

    Existem situaes, entretanto, que determinam que o recolhimento do

    IRRF seja efetuado pelo prprio beneficirio, de forma semelhante ao

    que ocorre com as agncias de propaganda e publicidade. Instruo Normativa SRF n 153/1987

  • IRRF |Auto reteno e deduo da BC

    So as seguintes comisses e corretagens que se inserem nessa regra

    (recolhimento pelo beneficirio) a) colocao ou negociao de ttulos de renda fixa;

    b) operaes realizadas em Bolsas de Valores e em Bolsas de Mercadorias;

    c) distribuio de emisso de valores mobilirios, quando a pessoa jurdica atuar como agente da companhia emissora;

    d) operaes de cmbio;

    e) vendas de passagens, excurses ou viagens.

    f) administrao de carto de crdito;

    g) prestao de servios de distribuio de refeies pelo sistema de refeies-convnio.

    h) prestao de servios de administrao de convnios.

    Portanto, as PJs que pagarem ou creditarem as referidas comisses

    ficam desobrigadas de efetuar a reteno do imposto.

  • IRRF |Auto reteno e deduo da BC

    Base de Clculo

    Podero ser deduzidas da base de clculo as importncias repassadas

    de parte da comisso relativa a determinada operao.

    Ato Declaratrio Normativo CST n 9/86 Refeio Convnio

    ........a alquota prevista no artigo acima citado incide somente

    sobre a corretagem ou comisso cobrada pelas pessoas jurdicas

    prestadoras desses servios, desde que o valor correspondente

    esteja expresso de forma destacada e detalhada na (nota fiscal de

    servios, sem o que a incidncia se far sobre o valor total da

    referida nota.)

  • IRRF |Auto reteno e deduo da BC

    Informe de Rendimento

    Nestes casos, o beneficirio do rendimento tambm fica obrigado a

    fornecer fonte pagadora, at o dia 31 de janeiro de cada ano,

    documento comprobatrio com indicao do valor do rendimento

    auferido e do Imposto de Renda recolhido, relativo ao ano-calendrio

    anterior.

    Fundamentao: Instruo Normativa SRF n 153/1987; art. 16 da

    Instruo Normativa RFB n 983/2009.

  • IRRF

    Cooperativa de Trabalho

  • IRRF |Reteno pelo tomador e deduo da BC

    Cooperativas de Trabalho e associaes profissionais ou

    assemelhadas Reteno pelo tomador Art.652 RIR/99

    Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituda por

    trabalhadores para o exerccio de suas atividades laborativas ou

    profissionais com proveito comum, autonomia e autogesto para

    obterem melhor qualificao, renda, situao socioeconmica e

    condies gerais de trabalho.

    Esto sujeitas incidncia do imposto na fonte alquota de 1,5% as

    importncias pagas ou creditadas por pessoas jurdicas a cooperativas

    de trabalho, associaes de profissionais ou assemelhadas, relativas a

    servios pessoais que lhes forem prestados por associados destas ou

    colocados disposio.

    (Lei n 8.541, de 1992, art. 45, e Lei n 8.981, de 1995, art. 64).

  • IRRF | Reteno pelo tomador e deduo da BC

    O imposto retido ser compensado pelas cooperativas de trabalho,

    associaes ou assemelhadas com o imposto retido por ocasio do

    pagamento dos rendimentos aos associados

    (Lei n 8.981, de 1995, art. 64, 1 ).

    O imposto retido na forma deste artigo poder ser objeto de pedido

    de restituio, desde que a cooperativa, associao ou assemelhada

    comprove, relativamente a cada ano-calendrio, a impossibilidade

    de sua compensao, na forma e condies definidas em ato

    normativo do Ministro de Estado da Fazenda.

    (Lei n 8.981, de 1995, art. 64, 2 ).

    No devero ser includos na BC de reteno os valores relativos a

    taxa de administrao, por exemplo

  • 1) Devero ser discriminadas em faturas, as importncias relativas aos

    servios pessoais prestados pessoa jurdica por seus associados e as

    importncias que corresponderem a outros custos ou despesas.

    2) No caso de cooperativas de transportes rodovirios de cargas ou

    passageiros, o imposto na fonte incidir sobre:

    a) 40% do valor correspondente ao transporte de cargas;

    b) 60% do valor correspondente aos servios pessoais relativos ao

    transporte de passageiros.

    3) Na fatura devero ainda ser discriminadas as parcelas tributveis e

    parcelas no tributveis.

    IRRF |Reteno pelo tomador e deduo da BC

  • IRRF |Cooperativa de Trabalho

    ADI RFB N 6/2007 - Ato Declaratrio Interpretativo RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB n 6 de 24.05.2007

    D.O.U.: 25.05.2007

    Dispe sobre a no-incidncia do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ) sobre as importncias

    decorrentes da prestao a terceiros de servios oferecidos por cooperativa, os quais resultem do esforo comum

    dos seus associados.

    O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SUBSTITUTO, no uso da atribuio que lhe confere o inciso III do art.

    224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF n 95, de 30 de abril

    de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 3 da Lei n 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e no art. 182 do Decreto

    n 3.000, de 26 de maro de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), e o constante no processo n

    10880.007544/2003-49, declara:

    Art. 1 As importncias decorrentes da prestao a terceiros de servios oferecidos por cooperativa, os quais

    resultem do esforo comum dos seus associados, no se sujeitam incidncia de Imposto sobre a Renda da

    Pessoa Jurdica (IRPJ).

    Art. 2 As importncias de que trata o art. 1, quando pagas ou creditadas por pessoas jurdicas a cooperativas de

    trabalho, associaes de profissionais ou assemelhadas, relativas a servios pessoais que lhes forem prestados por

    associados destas ou colocados disposio, esto sujeitas incidncia do imposto de renda na fonte, alquota

    de um e meio por cento, conforme previsto no art. 45 da Lei n 8.541, de 23 de dezembro de 1992, com a redao

    dada pelo art. 64 da Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995.

    CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

  • IRRF

    Factoring

  • IRRF |Reteno pelo tomador e deduo da BC

    Factoring

    Por factoring entende-se a prestao continua e cumulativa de:

    assessoria mercadolgica e creditcia

    seleo de riscos

    gesto de crdito

    acompanhamento de contas a receber

    assessoria para compra de matria-prima

    organizao da contabilidade

    controle do fluxo de caixa

    oramento de custos entre outros servios conjugados com a aquisio

    de crditos resultantes de vendas mercantis ou de prestao de servios

    das empresas clientes, realizadas a prazo.

  • IRRF |Reteno pelo tomador e deduo da BC

    Sujeitam-se ao desconto do imposto de renda, alquota de 1,5% as

    importncias pagas ou creditadas por pessoas jurdicas a ttulo de

    prestao de servios a outras pessoas jurdicas que explorem as

    atividades de prestao de servios de assessoria creditcia,

    mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de

    contas a pagar e a receber.

    A reteno ser aplicada, todavia, somente sobre o valor da comisso

    paga pela prestao de servios "ad valorem", que remunera os

    servios prestados.

    (Ato Declaratrio Interpretativo RFB n 10/2007).

  • IRRF |Reteno pelo tomador e deduo da BC

    SOLUO DE DIVERGNCIA N 4 de 30 de Abril de 2007 --------------------------------------------------------------------------------

    ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF

    EMENTA: EMPRESAS DE FACTORING . SERVIOS DE ASSESSORIA CREDITCIA, MERCADOLGICA, GESTO DE CRDITO, SELEO E RISCOS, ADMINISTRAO DE CONTAS A PAGAR E A RECEBER. RETENO NA FONT E Os pagamentos efetuados por pessoas jurdicas a outras pessoas jurdicas de direito privado, pela prestao de servios de assessoria creditcia, mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de

    contas a pagar e a receber, esto sujeitos reteno na fonte do Imposto de Renda, inclusive quando o servio for prestado por empresas de factoring. Em relao s empresas de factoring , somente a comisso de prestao de servios ad valorem, que remunera os servios de assessoria creditcia, mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos e

    administrao de contas a pagar e a receber se sujeita reteno na fonte do Imposto de Renda, enquanto a receita decorrente da diferena entre o valor de face do ttulo e o valor pago por este na data da operao (fator de compra) no se sujeita referida reteno, tendo em vista no se caracterizar remunerao decorrente da prestao de servios.

  • IRRF |DARF

  • IRRF |Informe de Rendimento

    O contribuinte poder deduzir do montante do tributo devido as

    parcelas que lhes foram retidas.

    Para comprovar a reteno sofrida foi criado o comprovante de

    rendimentos, onde so discriminados os rendimentos auferidos e as

    retenes efetuadas.

    Pela importncia dessa obrigao acessria, foram aprovados

    diversos atos disciplinando o seu cumprimento.

  • IRRF |Informe de Rendimento

    Beneficirio pessoa jurdica

    A fonte pagadora dever fornecer, pessoa jurdica beneficiria, comprovante

    de reteno do imposto de renda que indique:

    a) o nome empresarial e o nmero de inscrio no Cadastro Nacional de

    Pessoa Jurdica (CNPJ) da fonte pagadora e do beneficirio;

    b) o ms da ocorrncia do fato gerador e os valores em reais, inclusive centavos, do rendimento bruto e do imposto de renda retido;

    c) o cdigo utilizado no DARF (com 4 dgitos) e a descrio do rendimento.

    Na hiptese de pessoa jurdica com filiais, as informaes relativas ao nome empresarial e ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ) a serem

    informadas no Comprovante, sero as do estabelecimento matriz.

    Fundamentao: art. 2 da Instruo Normativa SRF n 119/2000.

  • IRRF |Informe de Rendimento

    Modelo do comprovante

    O comprovante dever ser impresso na cor preta, em papel branco,

    no formato 210 x 297 mm, com as caractersticas do modelo anexo

    Instruo Normativa SRF n 119/2000, devendo conter, no rodap, o

    nome e o nmero do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ da

    empresa que os imprimir.

    A impresso e comercializao do comprovante independem de

    autorizao.

  • IRRF |Informe de Rendimento

    possvel o preenchimento do comprovante de rendimento pela DIRF

    (Declarao de Imposto de Renda Retido na Fonte).

    Sua disponibilizao por meio desse programa , inclusive, recomendada para

    evitar possveis divergncias entre a declarao entregue ao Fisco e o

    comprovante fornecido ao beneficirio do rendimento. Porm, importante

    mencionar que quando a DIRF gravada, os dados do comprovante no so

    gravados juntamente com a declarao. Por este motivo, quando se importa

    uma declarao gravada, os dados do comprovante no so importados.

    Fundamentao: art. 5 da Instruo Normativa SRF n 119/2000.

  • IRRF |Informe de Rendimento

    Comprovante eletrnico

    A fonte pagadora que optar pela emisso do comprovante por meio de

    processamento automtico de dados poder adotar modelo diferente do

    estabelecido, desde que contenha todas as informaes nele previstas,

    dispensada assinatura ou chancela mecnica.

    permitida a disponibilizao por meio da Internet para a pessoa jurdica que possua endereo eletrnico, ficando dispensado, neste caso, o fornecimento

    da via impressa.

    De qualquer forma, o beneficirio pode solicitar, sem nus, o fornecimento da

    via impressa do comprovante.

    Fundamentao: art. 6 e 7 da Instruo Normativa SRF n 119/2000.

  • IRRF |Informe de Rendimento

    Prazo de fornecimento

    O comprovante dever ser fornecido, em uma nica via, at o ltimo

    dia til do ms de fevereiro do ano-calendrio subsequente quele a

    que se referirem os rendimentos informados.

    Fundamentao: art. 7 da Instruo Normativa SRF n 119/2000.

  • IRRF |Informe de Rendimento

    No fornecimento ou inexatido das informaes

    A fonte pagadora de rendimentos, o administrador de fundos de investimento

    ou a pessoa jurdica intermediadora de recursos financeiros que deixar de

    fornecer ao beneficirio, dentro dos prazos previstos, ou fornecer com

    inexatido o Informe/Comprovante fica sujeito ao pagamento de multa de R$

    41,43 (quarenta e um reais e quarenta e trs centavos) por documento.

    Nesse caso, o contribuinte deve comunicar o fato unidade local da Receita

    Federal de sua jurisdio, para as medidas legais cabveis.

    fonte pagadora que prestar informao falsa sobre rendimentos ou imposto

    retido na fonte, ser aplicada multa de 300% (trezentos por cento) sobre o valor

    que for indevidamente utilizvel como reduo do imposto de renda a pagar

    ou aumento do imposto a restituir ou a compensar, independentemente de

    outras penalidades administrativas ou criminais.

  • Reteno de rgos Pblicos

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    IRPJ/CSLL/PIS/COFINS - Reteno na fonte - Recebimentos de rgos

    pblicos federais, empresas pblicas, sociedades de economia mista,

    dentre outros

    Desde 1 de janeiro de 1997, os rgos da administrao federal

    direta, as autarquias e as fundaes federais efetuam a reteno na

    fonte do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ, da

    Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, da Contribuio para

    o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e da Contribuio

    para o PIS/PASEP sobre os pagamentos a pessoas jurdicas, pelo

    fornecimento de bens ou prestao de servios em geral, inclusive

    obras.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Abrangncia das retenes

    As retenes sero efetuadas sobre qualquer forma de pagamento,

    inclusive os pagamentos antecipados por conta de fornecimento de

    bens ou de prestao de servios, para entrega futura.

    As pessoas jurdicas amparadas por iseno, no incidncia ou

    alquota zero devem informar esta condio no documento fiscal,

    inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se no o fizerem, se

    sujeitarem reteno do imposto de renda e das contribuies sobre

    o valor total do documento fiscal, no percentual total correspondente

    natureza do bem ou servio. Fundamentao: arts. 1, 2 e 38 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    O recolhimento ser efetuado mediante a utilizao dos seguintes

    cdigos de receita:

    6256 - no caso de IRPJ

    6228 - no caso de CSLL

    6243 - no caso de Cofins

    6230 - no caso de PIS/Pasep

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Conceitos

    Para os fins de aplicaes dos percentuais de reteno, considera-se:

    a) servios prestados com emprego de materiais, os servios contratados com previso de fornecimento de material, cujo fornecimento de material esteja segregado da prestao de servio no contrato, e desde que discriminados separadamente no documento fiscal de prestao de servios;

    b) construo por empreitada com emprego de materiais, a contratao por empreitada de construo civil, na modalidade total, fornecendo o empreiteiro todos os materiais indispensveis sua execuo, sendo tais materiais incorporados obra.

    No sero considerados como materiais incorporados obra, os instrumentos

    de trabalho utilizados e os materiais consumidos na execuo da obra.

    Fundamentao: 7 e 9 do art. 2 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Destaque dos valores a serem retidos no documento fiscal

    A pessoa jurdica fornecedora do bem ou prestadora do servio

    dever informar no documento fiscal o valor do imposto de renda e

    das contribuies a serem retidos na operao.

    Fundamentao: 6 do art. 1 da Instruo Normativa RFB n

    1.234/2012.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Tratamento dos valores retidos

    Os valores retidos podero ser deduzidos, pelo contribuinte.

    A IN 1.540/2015 alterou o art.9 da IN-1.234/12 a regra do tratamento,

    criando obrigatoriedade de apresentar (PER/DCOMP).

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    CAPTULO VI

    DO TRATAMENTO DOS VALORES RETIDOS

    Art. 9 Os valores retidos na forma desta Instruo Normativa podero

    ser deduzidos, pelo contribuinte que sofreu a reteno, do valor do

    imposto e das contribuies de mesma espcie devidos, relativamente

    a fatos geradores ocorridos a partir do ms da reteno.

    Art. 9 O valor do imposto e das contribuies sociais retidos ser

    considerado como antecipao do que for devido pelo contribuinte

    em relao ao mesmo imposto e s mesmas contribuies e poder ser

    compensado ou deduzido pelo contribuinte que sofreu a reteno,

    observando-se as seguintes regras: (Redao dada pela Instruo

    Normativa RFB n 1.540, de 5 de janeiro de 2015)

    http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    I - o valor retido relativo ao IR somente poder ser deduzido do valor do

    imposto apurado no prprio ms da reteno; (Includo pela Instruo

    Normativa RFB n 1.540, de 5 de janeiro de 2015)

    II - na hiptese em que o valor do IR retido na fonte seja superior ao

    devido, a diferena poder ser compensada com o imposto mensal a

    pagar relativo aos meses subsequentes; (Includo pela Instruo

    Normativa RFB n 1.540, de 5 de janeiro de 2015)

    III - os valores retidos na fonte a ttulo de CSLL, Contribuio para o

    PIS/Pasep e Cofins somente podero ser deduzidos com o que for

    devido em relao mesma espcie de contribuio e no ms de

    apurao a que se refere a reteno; (Includo pela Instruo

    Normativa RFB n 1.540, de 5 de janeiro de 2015)

    http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    IV - os valores retidos na fonte a ttulo de CSLL, Contribuio para o

    PIS/Pasep e Cofins que excederem ao valor da respectiva contribuio

    a pagar no mesmo ms de apurao, podero ser restitudos ou

    compensados com dbitos relativos a outros tributos administrados pela

    RFB; (Includo pela Instruo Normativa RFB n 1.540, de 5 de janeiro de

    2015)

    PERDCOMP

    Vejamos a orientao da IN-1.300/12 para o Pis e a Cofins.

    http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=59937#1484951

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    IN-1300/2012

    Seo III

    Da Restituio da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cofins Retidas na Fonte

    Art. 12 . Os valores retidos na fonte a ttulo da Contribuio para o PIS/Pasep e

    da Cofins, quando no for possvel sua deduo dos valores a pagar das

    respectivas Contribuies no ms de apurao, podero ser restitudos ou

    compensados com dbitos relativos a outros tributos administrados pela RFB.

    1 Fica configurada a impossibilidade da deduo de que trata o caput

    quando o montante retido no ms exceder o valor da respectiva contribuio a

    pagar no mesmo ms.

    2 Para efeito da determinao do excesso de que trata o 1, considera-se

    contribuio a pagar no ms da reteno o valor da contribuio devida

    descontada dos crditos apurados nesse ms.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    IN-1300/2012

    3 A restituio poder ser requerida RFB a partir do ms subsequente quele

    em que ficar caracterizada a impossibilidade de deduo de que trata o caput

    4 A restituio de que trata o caput ser requerida RFB mediante o

    formulrio Pedido de Restituio ou Ressarcimento, constante do Anexo I a esta

    Instruo Normativa.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Tratamento dos valores retidos

    O valor a ser deduzido, correspondente ao IRPJ e a cada espcie de

    contribuio social, ser determinado pelo prprio contribuinte

    mediante a aplicao, sobre o valor do documento fiscal, da alquota

    respectiva, constante das colunas 02, 03, 04 ou 05 da Tabela de

    Reteno (Anexo I)

    Fundamentao: art. 9 Instruo Normativa RFB n 1.234/2012.

    Link/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docxLink/II Anexo I rgo Pblico.docx

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Prazo de recolhimento

    Os valores retidos devero ser recolhidos ao Tesouro Nacional,

    mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais (DARF):

    a) pelos rgos da administrao federal direta, autarquias e fundaes

    federais que efetuarem a reteno, at o 3 dia til da semana

    subsequente quela em que tiver ocorrido o pagamento pessoa jurdica fornecedora dos bens ou prestadora do servio;

    b) pelas empresas pblicas, sociedades de economia mista e demais

    entidades, at o ltimo dia til da quinzena subsequente quela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento pessoa jurdica fornecedora dos bem

    ou prestadora do servio.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Prazo de recolhimento

    c) nos casos de pagamento efetuados s cooperativas de trabalho e s

    associaes de profissionais ou assemelhadas, o prazo para recolhimento ser at o ltimo dia do primeiro decndio do ms subsequente ao ms de

    ocorrncia do fato gerador, sob cdigo de arrecadao 3280 - Servios

    Pessoais Prestados por Associados de Cooperativas de Trabalho.

    Os Cdigos do DARF para recolhimento so os constantes do Campo 7 da Tabela

    de Reteno (mencionado em slide anterior).

    Fundamentao: art. 26, art. 7, 3 e 4 do art. 1 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012; art. 35 da Lei n 10.833/2003 (com a alterao dada pelo art. 74 da Lei n 11.196/2005).

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Hipteses em que no haver reteno (Imunidades, isenes e no

    incidncias)

    No sero retidos os valores correspondentes ao imposto de renda e s

    contribuies aqui tratadas, nos pagamentos efetuados a/para:

    a) templos de qualquer culto;

    b) partidos polticos;

    c) instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei n 9.532/1997;

    d) instituies de carter filantrpico, recreativo, cultural, cientfico e s associaes civis, a que se refere o art. 15 da Lei n 9.532/1997;

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    No haver reteno

    e) sindicatos, federaes e confederaes de empregados;

    f) servios sociais autnomos, criados ou autorizados por lei;

    g) conselhos de fiscalizao de profisses regulamentadas (OAB, CREA, CRM, CFC,

    etc.);

    h) fundaes de direito privado e as fundaes pblicas institudas ou mantidas pelo Poder Pblico;

    i) condomnios edilcios;

    j) a Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) e s Organizaes Estaduais

    de Cooperativas previstas no art. 105 e seu 1 da Lei n 5.764/1971;

    k) pessoas jurdicas optantes pelo Simples Nacional, somente em relao as receitas prprias;

    l) pessoas jurdicas exclusivamente distribuidoras de jornais e revistas;

    m) Itaipu binacional;

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    No haver reteno

    n) empresas estrangeiras de transporte; e

    o) rgos da administrao direta, autarquias e fundaes do Governo Federal,

    Estadual ou Municipal, observado, no que se refere s autarquias e fundaes, os termos dos 3 e 4 do art. 150 da Constituio Federal.

    p) efetuados sob a forma de suprimento de fundos, de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto n 93.872/1986, com a redao dada pelos Decretos n

    3.639/2000 e pelo Decreto n 5.026/2004;

    q) de prestaes relativas aquisio de bem financiado por instituio

    financeira;

    r) efetuados s entidades fechadas de previdncia complementar, no que se refere receita decorrente de aluguis e da venda de bens imveis destinados

    ao pagamento de benefcios de aposentadoria, penso, peclio e resgates;

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    No haver reteno

    s) de aquisio de gasolina, gs natural, leo diesel, gs liquefeito de petrleo,

    querosene de aviao e demais derivados de petrleo e gs natural, alm de lcool, biodiesel e demais biocombustveis, quando efetuados pelas empresas

    pblicas, sociedades de economia mista, e demais entidades

    t) ttulo de seguro obrigatrio de danos pessoais causados por veculos

    automotores.

    u) a ttulo de adiantamentos efetuados a empregados para despesas midas

    de pronto pagamento, at o limite de cinco salrios mnimos, quando o pagamento for feito por empresas pblicas, sociedades de economia mista, e

    demais entidades em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria

    do capital social com direito a voto.

    Fundamentao: pargrafo nico do art. 34 da Lei n 10.833/2003; art. 4 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    No haver reteno

    v) Nos pagamentos efetuados a Pessoa jurdica amparada por medida judicial

    X) Nos pagamentos efetuados para Pessoa jurdica sediada ou domiciliada no

    exterior

    Nos casos abaixo no haver a reteno do PIS/PASEP e COFINS

    No ser devida a reteno da Contribuio para o PIS/Pasep e da Cofins,

    cabendo, nessa hiptese, a reteno do IR e da CSLL (Cd,8767):

    a) a ttulo de transporte internacional de cargas efetuados por empresas

    nacionais

    b) aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construo,

    c) pela aquisio no mercado interno de alguns produtos

    d) pela aquisio de veculos e embarcaes destinados ao transporte

    escolar para a educao bsica nas redes estadual,

    e) de mquinas e veculos, exclusivamente autopropulsados

    Fundamentao: art. 5 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012

    art. 5 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Declarao

    As entidades instituies de educao e de assistncia social, sem fins

    lucrativos e as instituies de carter filantrpico, recreativo, cultural,

    cientfico devero apresentar unidade pagadora, declarao, na

    forma do Anexo II ou III, da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012,

    conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu representante

    legal.

    As empresas optantes pelo Simples Nacional devero apresentar

    unidade pagadora, declarao, na forma do Anexo IV, da Instruo

    Normativa RFB n 1.234/2012, em duas vias, assinadas pelo seu

    representante legal.

    Link/Anexo2INRFB12342012.docLink/Anexo2INRFB12342012.docLink/Anexo2INRFB12342012.docLink/Anexo2INRFB12342012.docLink/Anexo3INRFB12342012.docLink/Anexo4INRFB12342012.docLink/Anexo4INRFB12342012.docLink/Anexo4INRFB12342012.doc

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Dispensa de Reteno

    1. Fica dispensada a reteno de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais),

    exceto na hiptese de Darf eletrnico efetuado por meio do SIAFI.

    2. Atente-se ainda, que os itens relativos aquisio de combustveis

    aplicam-se somente a rgos, autarquias e fundaes da

    administrao pblica federal

    Fundamentao: 6,art. 3 , 19 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012; 5, 6 e 7 do art. 64 e art. 67 da Lei n 9.430/1996.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Existem algumas normas especficas conforme determina a Instruo

    Normativa 1.234/2012, dentre elas destacamos:

    Propaganda e Publicidade

    Nos pagamentos referentes a servios de propaganda e publicidade

    a reteno ser efetuada em relao agncia de propaganda e

    publicidade e a cada uma das demais pessoas jurdicas prestadoras

    do servio, sobre o valor das respectivas notas fiscais.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Propaganda e Publicidade

    Nesse caso, a agncia de propaganda dever apresentar, unidade

    pagadora, documento de cobrana, do qual devero constar, no

    mnimo:

    a) o nome e o nmero de inscrio no CNPJ de cada empresa emitente de

    nota fiscal, listada no documento de cobrana;

    b) o nmero da respectiva nota fiscal e o seu valor.

    No caso de diversas notas fiscais de uma mesma empresa, os dados a

    que se refere a letra "a" podero ser indicados apenas na linha

    correspondente primeira nota fiscal listada.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Propaganda e Publicidade

    O valor do imposto e das contribuies retido ser compensado pela

    empresa emitente da nota fiscal, na proporo de suas receitas,

    devendo o comprovante anual de reteno ser fornecido em nome

    de cada empresa beneficiria.

    A reteno implica na dispensa da reteno do imposto de renda na

    fonte de que trata o art. 53, inciso II, da Lei n 7.450/1985.

    Fundamentao: art. 16 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Normas especiais para pagamentos

    Operaes com cartes de crdito ou de dbitos

    Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela

    prestao de servios efetuados por meio de cartes de crdito ou

    dbito, a reteno ser efetuada pelo rgo ou entidade pagadora

    sobre o total a ser pago empresa fornecedora do bem ou

    prestadora do servio, devendo o pagamento com o carto ser

    realizado pelo valor lquido, depois de deduzidos os valores do imposto

    e das contribuies retidas, cabendo a responsabilidade pelo

    recolhimento destas ao rgo ou entidade adquirente do bem ou

    tomador dos servios.

    Fundamentao: art. 10 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Normas especiais para pagamentos

    Pagamentos em atraso

    Em caso de pagamentos com acrscimos de juros e multas por atraso

    no pagamento, a reteno dever incidir sobre o valor da nota fiscal

    includos os acrscimos.

    Fundamentao: art. 2, 11 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012.

  • IRRF |Recebimentos com reteno de rgos Pblicos

    Infraes e penalidades

    Aplicam-se, subsidiariamente, CSLL, Cofins e Contribuio para o

    PIS/Pasep, as penalidades e demais acrscimos previstos na legislao

    do IR, nas hipteses de no reteno, falta de recolhimento,

    recolhimento aps o vencimento do prazo sem o acrscimo de multa

    moratria, de falta de declarao e nos de declarao inexata.

    Fundamentao: art. 8 da Instruo Normativa RFB n 1.234/2012.

  • Reteno das Contribuies

    CSL, PIS e COFINS

  • Reteno 4,65% |Introduo

    A reteno na fonte da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSL), da

    Cofins e da contribuio para o PIS-Pasep foi instituda pela Lei n 10.833/2003 ,

    com as alteraes das Leis ns 11.196/2005 e 11.727/2008.

    E a Instruo Normativa SRF n 459/2004 dispe da reteno.

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) regulamentou a reteno dessas

    contribuies, as quais incidem nos pagamentos efetuados bem como nos

    pagamentos antecipados por conta de prestao de servios para entrega futura, pelas pessoas jurdicas de direito privado a outras pessoas jurdicas pela

    prestao dos servios.

    O valor a ser retido de CSLL, PIS e COFINS corresponde multiplicao da

    alquota de 4,65% :

    1% para CSLL

    0,65% para PIS e

    3% para COFINS - separadamente) sobre a base de clculo.

  • Reteno 4,65% |Incidncia

    Prestao de servios de:

    Art.1 - limpeza, conservao, manuteno, segurana, vigilncia,

    transporte de valores e locao de mo de obra, pela prestao

    de servios de assessoria creditcia, mercadolgica, gesto de

    crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a

    receber, (2, IV) bem como pela remunerao de servios

    profissionais (servios listados no art.647 do RIR/99).

    Entendem-se como servios:

    Link/Definio de servio 4,65%.docxLink/Definio de servio 4,65%.docxLink/Definio de servio 4,65%.docxLink/Definio de servio 4,65%.docxApoio/Link/Reteno 4,65%.docx

  • Reteno 4,65% |Incidncia

    As retenes sero efetuadas sem prejuzo da reteno do IRRF das

    pessoas jurdicas sujeitas a alquotas especficas previstas na legislao

    do Imposto de Renda e aplicam-se tambm aos pagamentos

    efetuados por:

    Devem efetuar a reteno as :

    a)associaes, inclusive entidades sindicais, federaes,

    confederaes, centrais sindicais e servios sociais autnomos;

    b) sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;

    c) fundaes de direito privado; ou

    d) condomnios edilcios (edifcios).

  • Reteno 4,65% |Incidncia

    (1)As retenes aqui tratadas no se aplicam:

    a) s entidades da administrao pblica federal de que trata a Lei n 10.833/2003 , art. 34, bem como a rgos, autarquias e fundaes dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios; e

    b) aos pagamentos efetuados pelos fundos de investimento autorizados pela Comisso de Valores Mobilirios.

    (2) A reteno sobre os servios de assessoria creditcia,

    mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos e administrao

    de contas a pagar e a receber aplica-se at mesmo quando esses

    servios forem prestados por empresa de factoring.

    (Lei n 10.833/2003 , art. 30; Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 1; Instruo Normativa RFB n 1.151/2011 , art. 1 )

  • Reteno 4,65% |Dispensa de Reteno

    dispensada a reteno para pagamentos de valor igual ou inferior a

    R$ 5.000,00.

    No caso de a pessoa jurdica possuir filiais e qualquer dos estabelecimentos,

    quer seja a matriz ou filial, efetuar pagamento mesma pessoa jurdica, no

    mesmo ms, pela prestao dos servios previstos no art. 30 da Lei n 10.833/2003 , o clculo das contribuies sociais a serem retidas dever ser feito

    pelo total dos rendimentos efetivamente pagos no ms, independentemente de

    o fato ocorrer na matriz ou na filial, devendo, neste caso, adotar os seguintes procedimentos:

    a) a cada pagamento a ser efetuado pela matriz ou filial, no ms, mesma

    pessoa jurdica, devero ser somados os valores pagos por todos os estabelecimentos e dever ser efetuada a reteno sobre o valor total,

    desde que ultrapasse o limite de R$ 5.000,00;

  • Reteno 4,65% |Dispensa de Reteno

    b) havendo mais de um pagamento mesma pessoa jurdica, no mesmo ms,

    devero ser somados, para fins de clculo das contribuies a serem retidas, os

    valores pagos por todas as dependncias da pessoa jurdica, que j sofreram

    reteno, e dever ser deduzido o valor retido anteriormente, retendo-se apenas a diferena.

    Caso a reteno efetuada seja superior ao valor a ser pago, ela se dar at o limite do valor.

    Observa-se, todavia, que o recolhimento das retenes dever

    obrigatoriamente ser centralizado na matriz, como tambm a entrega Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) da Declarao do Imposto de

    Renda Retido na Fonte (Dirf), conforme estabelecido no art. 2, I, da Instruo

    Normativa RFB n 1.216/2012.

    (Lei n 10.833/2003 , art. 31, 3; Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 1, 3 e 4; Soluo de Consulta Cosit n 7/2013 )

  • Reteno 4,65% |Dispensa de Reteno

    Pagamento realizado no ms de JAN/2015

    Matriz 05/01

    Filial 1 15/01

    Filial 2 20/01

    Filial 3 27/01

    Total Pago no ms

    Reteno 4,65%

    R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 500,00 R$ 5.500,00 R$ 255,75

    Ocorre o fato

    Gerador

    Matriz 05/01

    Filial 1 15/01

    Filial 2 20/01

    Filial 3 27/01

    R$ 5.000,00 R$ 0,00 R$ 10,00 R$1.500,00

    Reteno R$302,71 (-) 10,00 =

    R$292,71

    Reteno R$ 232,96 Limitado a

    R$ 10,00

  • Reteno 4,65% |Base de Clculo

    As contribuies devem ser retidas sobre a importncia total por

    ocasio do pagamento, ao beneficirio, do rendimento.

    No admitida a excluso da parcela relativa ao Imposto Sobre

    Servios (ISS), mesmo que esteja destacada na nota fiscal de servios

    emitida pela pessoa jurdica beneficiria do rendimento.

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 2, caput)

  • Reteno 4,65% |Alquota

    O valor da CSL, da Cofins e da contribuio para o PIS-Pasep deve ser

    determinado mediante a aplicao do percentual de 4,65% sobre o

    montante a ser pago, correspondente soma das alquotas :

    1% CSL

    3% da Cofins e

    0,65% do Pis

    (Lei n 9.430/1996 , art. 67; Lei n 10.833/2003 , art. 31, 1; Instruo Normativa

    SRF n 459/2004 , art. 2, 1)

  • Reteno 4,65% |Informao no documento fiscal

    A empresa prestadora dos servios deve informar, no documento fiscal, o valor

    correspondente reteno das contribuies da CSL, Cofins e Pis incidentes

    sobre a operao.

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 1, 10).

    A obrigatoriedade do destaque das retenes no corpo da nota fiscal se

    aplica tambm reteno da parcela destinada Previdncia Social

    (Instruo Normativa RFB n 971/2009 , art. 126, e Lei n 8.212/1991 , art. 31 , 1).

    Para melhor evidenciao das retenes realizadas, sugerimos o destaque

    tambm do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) na nota fiscal, embora no exista disposio legal expressa nesse sentido.

  • Reteno 4,65% |Reteno das Contribuies

    Totais ou parciais

    No caso de pessoa jurdica ou de receitas beneficirias de iseno ou

    de alquota zero de uma ou mais das contribuies ou, ainda, no caso

    de pessoa jurdica amparada pela suspenso total ou parcial da

    exigibilidade de crdito tributrio nas hipteses a que se refere o art.

    151, II, IV e V, da Lei n 5.172/1966 ( Cdigo Tributrio Nacional - CTN)

    ou por sentena judicial transitada em julgado determinando a

    suspenso do pagamento de qualquer das contribuies de que trata

    este tpico, a reteno ocorrer mediante a aplicao da alquota

    especfica correspondente s contribuies no alcanadas pela

    iseno, pela alquota zero ou pela suspenso.

    (Lei n 10.833/2003 , art. 31, 2; Instruo Normativa SRF n 459/2004 , arts. 2,

    2 e 3 e 10)

  • Reteno 4,65% |No se aplica a reteno

    No ser exigida a reteno da CSL, da Cofins e da contribuio para o PIS-

    Pasep na hiptese de pagamentos efetuados a:

    a) empresas estrangeiras de transporte de valores;

    b) pessoas jurdicas optantes pelo Simples Nacional, em relao s suas receitas

    prprias.

    (1) Para fins de dispensa da reteno, as pessoas jurdicas optantes pelo Simples Nacional devem

    apresentar, a cada pagamento, declarao, em 2 vias assinadas pelo seu representante legal,

    pessoa jurdica que efetuar a reteno. Essa declarao deve ser elaborada na forma da

    Instruo Normativa SRF n 459/2004 , Anexo I, o qual foi substitudo pela Instruo Normativa RFB

    n 791/2007 . A 1 via da declarao, arquivada pela pessoa jurdica responsvel pela reteno,

    ficar disposio da RFB, e a 2 via dever ser devolvida ao interessado, como recibo.

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 3; Instruo Normativa RFB n 765/2007 , art. 4 )

  • Reteno 4,65% |No se aplica a reteno

    No ser exigida reteno da Cofins e da contribuio para o PIS-

    Pasep, cabendo somente a reteno da CSL, nos pagamentos:

    a) a ttulo de transporte internacional de valores efetuado por

    empresas nacionais;

    b) aos estaleiros navais brasileiros, nas atividades de conservao,

    modernizao, converso e reparo de embarcaes pr-

    registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB),

    institudo pela Lei n 9.432/1997 .

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 4)

  • Reteno 4,65% |No se aplica a reteno

    No ser exigida a reteno da CSL sobre os pagamentos efetuados

    s sociedades cooperativas, em relao aos atos cooperados, exceto

    s cooperativas de consumo de que trata a Lei n 9.532/1997 , art. 69

    (art.69 As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por

    objeto a compra e fornecimento de bens aos consumidores, sujeitam-

    se s mesmas normas de incidncia dos impostos e contribuies de

    competncia da Unio, aplicveis s demais pessoas jurdicas).

    (Lei n 10.833/2003 , art. 32, I; Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 5)

  • Reteno 4,65% |Prazo de Pagamento

    As contribuies retidas sobre os pagamentos devem ser recolhidas de

    maneira centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurdica

    que efetuar a reteno, at o ltimo dia til da quinzena subsequente

    quela em que tiver ocorrido o pagamento pessoa jurdica

    fornecedora dos bens ou prestadora dos servios.

    (Lei n 10.833/2003 , art. 35; Lei n 11.196/2005 , art. 74)

  • Reteno 4,65% |DARF

    O preenchimento do Darf deve ser efetuado com o CNPJ do estabelecimento

    matriz da pessoa jurdica tomadora dos servios sujeitos reteno.

    Para o recolhimento das contribuies, o Darf deve ser preenchido em 2 vias,

    indicando-se, no campo 04, o cdigo nas seguintes situaes:

    a) na hiptese de pessoa jurdica contribuinte da CSL, da Cofins e da contribuio para o PIS-Pasep, mediante a utilizao do cdigo 5952;

    b) no caso de pessoa jurdica beneficiria de iseno ou suspenso, total ou parcial, na forma da legislao especfica de uma ou mais contribuies, o recolhimento das contribuies no alcanadas pela iseno ou suspenso ser efetuado mediante a utilizao dos seguintes cdigos:

    b.1) 5987 para a CSL;

    b.2) 5960 para a Cofins;

    b.3) 5979 para o PIS-Pasep.

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 10)

  • Reteno 4,65% |Carto de Crdito

    Nos pagamentos pela prestao de servios efetuados por meio de cartes de

    crdito ou dbito, a reteno deve ser efetuada pela pessoa jurdica tomadora

    dos servios sobre o total a ser pago empresa prestadora dos servios, e o

    pagamento deve ser realizado pelo valor lquido, cabendo a responsabilidade

    pelo recolhimento dos valores retidos pessoa jurdica tomadora dos servios.

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 8)

  • Reteno 4,65% |Retenes tratamento tributrio

    Os valores da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep retidos so considerados como

    antecipao do que for devido pelo contribuinte que sofreu a reteno, em

    relao s respectivas contribuies.

    Os valores retidos podero ser deduzidos, pelos beneficirios dos pagamentos, das contribuies devidas de mesma espcie, relativamente aos fatos

    geradores ocorridos a partir do ms da reteno.

    O valor a deduzir, correspondente a cada espcie de contribuio, ser

    determinado mediante a aplicao, sobre o valor bruto do documento fiscal,

    das alquotas respectivas s retenes efetuadas.

    (Lei n 10.833/2003 , art. 36; Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 7)

  • Reteno 4,65% |Restituio / Compensao

    Caso no seja possvel deduzir os valores retidos na fonte a ttulo da

    contribuio para o PIS-Pasep e da Cofins, dos valores a pagar das respectivas

    contribuies no ms de apurao, estes podero ser restitudos ou

    compensados com dbitos relativos a outros tributos administrados pela RFB,

    observando-se que:

    a) fica configurada a impossibilidade da deduo quando o montante

    retido no ms exceder o valor da respectiva contribuio a pagar no mesmo ms;

    b) para efeito da determinao do excesso mencionado na letra "a",

    considera-se contribuio a pagar no ms da reteno o valor da

    contribuio devida descontada dos crditos apurados naquele ms;

    c) a restituio poder ser requerida RFB a partir do ms subsequente quele em que ficar caracterizada a impossibilidade de deduo.

    (Lei n 11.727/2008 , art. 5 , caput e 1 e 2; Decreto n 6.662/2008 , art. 1 )

  • Reteno 4,65% |Comprovante Anual

    As pessoas jurdicas que efetuarem a reteno das contribuies de

    que trata este procedimento devem fornecer comprovante anual de

    reteno pessoa jurdica beneficiria do pagamento, at o ltimo

    dia til de fevereiro do ano subsequente, informando, relativamente a

    cada ms em que houver sido efetuado o pagamento, conforme

    modelo constante na Instruo Normativa SRF n 459/2004 , Anexo II:

    a) o cdigo de reteno;

    b) a natureza do rendimento;

    c) o valor pago antes de efetuada a reteno; e

    d) o valor retido.

    O comprovante anual poder ser disponibilizado pela Internet pessoa jurdica

    beneficiria do pagamento que possua endereo eletrnico.

    (Instruo Normativa SRF n 459/2004 , art. 12)

  • Tratamento Contbil

    Das

    Retenes

  • Tratamento Contbil

    IRRF e Contribuies

  • Reteno IR e Contribuies|Tratamento Contbil

    Os valores retidos sero considerados como antecipao do que for

    devido pelo contribuinte que sofreu a reteno, em relao s

    respectivas retenes.

    Desta forma as contribuies retidas na pessoa jurdica prestadora do

    servio, assumem caractersticas de um direito a ser compensvel, e

    assim sendo ser classificado no Ativo Circulante como tributos a

    recuperar.

    Na pessoa jurdica tomadora do servio, que tem a obrigatoriedade de

    reter e recolher as contribuies devidas sobre o valor do servio a ser

    pago, as retenes sero tratadas como uma obrigao, e assim ser

    classificado no Passivo Circulante como Tributos a recolher.

  • Reteno IR e Contribuies|Tratamento Contbil

    Exemplo:

    Empresa "A" emitiu Nota Fiscal de prestao de servios para seu

    cliente, empresa "B", com os seguintes dados:

    Valor da Nota Fiscal R$ 1.000,00

    Retenes:

    CSLL: 1% = R$ 10,00

    COFINS: 3% = R$ 30,00

    PIS = 0,65% = R$ 6,50

    IRRF = 1,0% = R$ 10,00

    Total das Retenes: R$ 56,50

    Valor Lquido a Receber: R$ 1.000,00 R$ 56,50 = R$ 943,50

  • Reteno IR e Contribuies|Tratamento Contbil

    1) Contabilizao na pessoa jurdica "A" - prestadora do servio:

    a) Pelo registro da Nota Fiscal:

    D - Clientes (Ativo Circulante) R$ 943,50 D CSLL a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00 D COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 30,00

    D PIS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 6,50

    D IRRF a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00 C - Receitas de Servios (Resultado) R$ 1.000,00

    b) Pelo recebimento do valor do cliente: D Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) C - Clientes (Ativo Circulante) R$ 943,50

    c) Pela compensao das contribuies retidas com o valor devido: D- CSLL a Recolher (Passivo Circulante) C - CSLL a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00

  • Reteno IR e Contribuies|Tratamento Contbil

    1) Contabilizao na pessoa jurdica "A" - prestadora do servio:

    D COFINS a Recolher (Passivo Circulante) C - COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 30,00

    D PIS a Recolher (Passivo Circulante) C - PIS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 6,50

    D IRRF a Recolher (Passivo Circulante) C - IRRF a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00

  • Reteno IR e Contribuies|Tratamento Contbil

    2) Tratamento contbil na empresa "B" - tomadora do servio:

    a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - Despesas Administrativas (Resultado) R$ 1.000,00 C Contribuies Retidas a Recolher (Passivo Circulante) R$ 56,50

    C - Fornecedores (Passivo Circulante) R$ 943,50 b) Pelo pagamento do valor ao fornecedor: D - Fornecedores (Passivo Circulante)

    C Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 943,50 c) Pelo recolhimento das contribuies retidas:

    D - Contribuies Retidas a Recolher (Passivo Circulante) C - Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 56,50

  • Atraso no Recolhimento

  • Reteno IR e Contribuies|Atraso no Recolhimento

    Acrscimos Moratrios - Multas e Juros

    As retenes aqui tratadas no recolhidas nos prazos previstos, sero

    acrescidas de multa de mora, calculada taxa de trinta e trs

    centsimos por cento, por dia de atraso, calculada a partir do primeiro

    dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o

    pagamento, at o dia em que ocorrer o seu pagamento.

    O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento.

    Sobre esses dbitos, ainda incidiro juros de mora calculados taxa

    SELIC a partir do primeiro dia do ms subsequente ao vencimento do

    prazo at o ms anterior ao do pagamento e de um por cento no ms

    do pagamento.

    Fundamento: art. 61 da Lei n 9.430/1996.

  • Resumo

    Link/Resumo Reteno IR.xlsx

  • Relao dos Servios

    Alcanados

    Link/RETENES.xlsxLink/RETENES.xlsx

  • Mdulo II

    Reteno

    ISS

    Servios Prestados por Pessoa Jurdica

  • Interpretao da Lista de

    Servios

    Anexa a LC 116/03

  • ISS|Interpretao da Lista de Servios

    LC 116/03

    40 itens e diversos sub-itens

    interpretao dos sub-itens deve ser de acordo com o item

    Taxativa na vertical e exemplificativa na horizontal

    Embora taxativa, em sua enumerao, a lista de servios admite

    interpretao extensiva, dentro de cada item, para permitir a

    incidncia do ISS sobre servios correlatos queles previstos

    expressamente.

    STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 121428 RJ 1997/0014040-7

  • Responsabilidade

    Tributria

  • ISS|Responsabilidade Tributria

    A responsabilidade tributria a situao prevista em lei cuja obrigao

    de recolher o tributo transferida do prestador de servios para o tomador

    ou intermedirio do servio.

    No art. 6 da LC 116/03 fixa que os Municpios e o Distrito Federal, mediante

    lei, podero atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito

    tributrio a terceira pessoa. Somente quando o imposto devido no local

    da execuo do servio.

    Link/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.docLink/Lei Complementar 116 2003.doc

  • ISS|Responsabilidade Tributria

    No Municpio do Rio de Janeiro, os responsveis tributrios encontram-se

    listados no art.7 do RISS/RJ Decreto 10.514/91.

    Atentar que nos casos dos incisos I, II, IV, VIII, IX, XIII, (exceto transporte de

    valores) e bem como alnea "a" do XXII, XXIII e alneas "a", "b" e "d" do XXIV,

    todos do art. 7 do RISS/RJ Decreto 10.514/91, o tomador ou intermedirio

    ser responsvel pelo imposto esteja o prestador estabelecido na cidade

    do Rio de Janeiro ou em outro municpio

    Link/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdfLink/Decreto 10.514 dreg_iss.pdf

  • ISS|Responsabilidade Tributria- Regras Especficas

    Prestador estabelecido na cidade do Rio de Janeiro ou em outro municpio

    Incisos do art. 7 do Decreto 10.514/91

    I os construtores, os empreiteiros principais e os administradores de obras relativas aos servios

    descritos nos subitens 7.02, 7.05 e 7.15 da lista do art. 1, pelo imposto relativo aos servios

    prestados por subempreiteiros, exclusivamente de mo-de-obra

    II os administradores de obras relativas aos servios descritos nos subitens 7.02, 7.05 e 7.15 da lista do

    art. 1, pelo imposto relativo mo-de-obra, inclusive de subcontratados, ainda que o

    pagamento dos servios seja feito diretamente pelo dono da obra ou contratante;

    IV os titulares de direitos sobre prdios ou os contratantes de obras e servios, se no identificarem

    os construtores ou os empreiteiros de construo, reconstruo, reforma, reparao ou

    acrscimo desses bens, pelo imposto devido pelos construtores ou empreiteiros;

    V os locadores de mquinas, aparelhos e equipamentos instalados, pelo imposto devido pelos

    locatrios estabelecidos no Municpio e relativo explorao desses bens;

    VI os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem mquinas, aparelhos e equipamentos, pelo

    imposto devido pelos respectivos proprietrios no estabelecidos no Municpio, e relativo

    explorao desses bens;

  • ISS|Responsabilidade Tributria Regras Especficas

    Prestador estabelecido na cidade do Rio de Janeiro ou em outro municpio

    Incisos do art. 7 do Decreto 10.514/91

    VII os que permitirem em seus estabelecimentos ou domiclios explorao de atividade tributvel sem

    estar o prestador de servio inscrito no rgo fiscal competente, pelo imposto devido sobre essa

    atividade;

    VIII os que efetuarem pagamentos de servios a terceiros no identificados. pelo imposto cabvel nas

    operaes;

    IX os que utilizarem servios de empresas, pelo imposto incidente sobre as operaes, se no

    exigirem dos prestadores documento fiscal idneo;

    XI as empresas administradoras de cartes de crditos, pelo imposto incidente sobre o preo dos servios prestados pelos estabelecimentos filiados, localizados no Municpio quando pagos

    atravs de carto de crdito por elas emitidos;

    XII as companhias de aviao, pelo imposto incidente sobre as comisses pagas s agncias de

    viagens e operadoras tursticas, relativas s vendas de passagens areas;

  • ISS|Responsabilidade Tributria Regras Especficas

    Incisos do art. 7 do Decreto 10.514/91

    XIII (Exceto

    transporte de

    valores)

    os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os servios a eles

    prestados pelas empresas de guarda e vigilncia, de transporte de valores e de conservao e

    limpeza de imveis;

    XIV as empresas imobilirias, incorporadoras e construtoras pelo imposto devido sobre as comisses

    pagas s empresas corretoras de imveis;

    XV as empresas que explorem servios de planos de sade ou de assistncia mdica e hospitalar

    atravs de planos de medicina de grupo e convnios, pelo imposto devido sobre servios a

    elas prestados por:

    a) empresas que agenciem, intermediem ou faam corretagem dos referidos

    planos junto ao pblico;

    b) hospitais, clnicas, sanatrios, laboratrios de anlises, de patologia, de

    eletricidade mdica e assemelhados, ambulatrios, pronto-socorros, manicmios,

    casas de sade, de repouso e de recuperao e congneres;

    c) bancos de sangue, de pele, de olhos, de smen e congneres;

    d) empresas que executem remoo de doentes;

    XVI as empresas seguradoras pelo imposto devido sobre as comisses das corretoras de seguro e

    sobre os pagamentos s oficinas mecnicas, relativos ao conserto de veculos sinistrados;

  • ISS|Responsabilidade Tributria Regras Especficas

    Incisos do art. 7 do Decreto 10.514/91

    XVII as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos, inclusive apostas, pelo

    imposto devido sobre as comisses pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionrios;

    XVIII as operadoras tursticas pelo imposto devido sobre as comisses pagas a seus agentes e

    intermedirios;

    XIX as agncias de propaganda pelo imposto devido pelos prestadores de servios classificados

    como produo externa;

    XX as empresas proprietrias de aparelhos, mquinas e equipamentos instalados em

    estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-explorao, pelo imposto devido sobre a

    parcela da receita bruta auferida pelo co-explorador;

    XXI as empresas de reparos navais pelo imposto devido pelos respectivos subempreiteiros ou

    fornecedores de mo-de-obra;

    XXII os hospitais e clnicas privados, pelo imposto devido sobre os servios a eles prestados:

    a) por empresas de guarda e vigilncia e de conservao e limpeza de imveis;

    b) por laboratrios de anlises, de patologia e de eletricidade mdica e assemelhados,

    quando a assistncia a seus pacientes se fizer sem interveno das empresas das atividades

    referidas no inciso XV;

    c) por bancos de sangue, de pele, de olhos, de smen e congneres,

  • ISS|Responsabilidade Tributria Regras Especficas

    Incisos do art. 7 do Decreto 10.514/91

    XXIII os estabelecimentos particulares de ensino, pelo imposto devido sobre os servios a eles

    prestados pelas empresas de guarda e vigilncia e de conservao e limpeza de imveis;

    XXIV as empresas de rdio e televiso, pelo imposto devido sobre os servios a elas prestados por

    empresas de:

    a) guarda e vigilncia;

    b) conservao e limpeza de imveis;

    c) locao e leasing de equipamentos;

    d) fornecimento de cast de artistas e figurantes;

    e) servios de locao de transporte rodovirio de pessoas, materiais e

    equipamentos.

    XXV as pessoas jurdicas administradoras de bingos e quaisquer outras modalidades de jogos,

    apostas ou sorteios pelo imposto devido por suas contratantes, pessoas fsicas ou jurdicas,

    autorizadas a explorar tais atividades

    XXVI as concessionrias de servios pblicos de telecomunicaes, pelo imposto incidente sobre a

    cota repassada s empresas administradoras ou promotoras de apostas ou sorteios;

  • ISS|Responsabilidade Tributria

    So atribudos tambm aos tomadores, a responsabilidade tributria quando:

    I) o tomador ou intermedirio de servio proveniente do exterior do Pas

    ou cuja prestao tenha iniciado no exterior do Pas;

    II) a pessoa jurdica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou

    intermediria dos servios descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05,

    7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista

    anexa Lei Complementar n 116/2003 .

    Quando o prestador no for localizado no Municpio do Rio de Janeiro, o

    Responsvel Tributrio ser sempre o tomador do servio.

  • ISS|Responsabilidade Tributria

    O responsvel tributrio, tem que descontar do prestador do servio, a

    parcela referente ao imposto devido e efetuar o seu recolhimento no prazo

    previsto em regulamento .

    O responsvel fica obrigado ao pagamento do imposto, mesmo que no

    tenha efetuado a sua reteno (desconto).

    Outro fator importante para a reteno do ISS o de que deve haver

    previso de reteno na Lei do Municpio, caso no haja previso no

    devida a reteno.

  • ISS|Responsabilidade

    Solidria

    a espcie de responsabilidade que, descumprida a primeira regra obrigacional de recolhimento do imposto (prevista em lei), ou seja, descumprida a determinao legal de quem o responsvel pelo pagamento do imposto, (se o tomador ou prestador) os dois plos respondem solidariamente pelo imposto, sem benefcio de ordem.

    Art.9 Decreto 10.514/91

    Extenso A responsabilidade inerente a todas as pessoas, fsicas ou jurdicas, ainda que alcanadas por imunidade ou por iseno tributria.

    Art. 7, 2 e 4 - Decreto 10.514/91

  • ISS|Inocorrncia da Responsabilidade

    No ocorrer responsabilidade tributria quando os prestadores de servios :

    1. estiverem sujeitos base de clculo fixada nos termos da Lei n

    3.720/2004

    2. estiverem amparados por iseno, imunidade ou suspenso de

    exigibilidade do crdito, circunstncias que estaro obrigatoriamente

    sujeitas declarao no documento fiscal.

    (RISS- Rio de Janeiro/1991, art. 7, 4)

  • ISS|Tomador fica desobrigado a reter e recolher o ISS

    1- os servios de profissionais autnomos no estabelecidos;

    2 - gozar de iseno concedida pelo Municpio;

    3 - ter imunidade tributria reconhecida;

    4 - estar enquadrado no regime de lanamento de ISS denominado

    estimativa, desde que estabelecido ou domiciliado no Municpio do Rio

    de Janeiro.

  • Reteno do ISS

    pela fonte pagadora

  • ISS|Reteno

    A reteno do ISS ser realizada nos servios prestados em que o imposto seja devido no local de prestao do servio, em conformidade com incisos de I ao XXII, artigo 3 LC 116/03 nos casos em que os servios so prestados em local diferente (outro municpio) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritrio).

    Outro fator importante para a reteno do ISS o de que deve haver

    previso de reteno na Lei do Municpio em que foi prestado o servio. Caso no haja previso no devida a reteno.

    Art.3 - O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto ser devido no local:

  • Consignao do Valor da

    Reteno pelo Responsvel

    Tributrio

  • ISS|Consignao Valor Retido

    A reteno na fonte por parte dos responsveis tributrios, com exceo

    das empresas administradoras de cartes de crditos, dever ser

    consignada no documento fiscal emitido pelo prestador do servio,

    mediante aposio de carimbo ou declarao do contratante, na prpria

    via do prestador ou documento declaratrio.

    Art. 7, 6, do Decreto 10.514/1991.

  • Local de Recolhimento do ISS

    Retido

  • ISS|O ISS ser devido no Local (art.3 LC 116/03):

    I do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas.

  • ISS|O ISS ser devido no Local (art.3 LC 116/03):

  • ISS|O ISS ser devido no Local (art.3 LC 116/03):

  • ISS|O ISS ser devido no Local (art.3 LC 116/03):

  • ISS|Reteno Empresas Sociedades Uniprofissionais

    Sofrem reteno do ISS

    No.

    As prestaes de servios realizadas por sociedades constitudas por

    profissionais (uniprofissionais) no Municpio do Rio de Janeiro no sofrem

    reteno do ISS.

    Lei 3.720/2004 art. 7 pargrafo nico

  • Reteno do ISS

    Terceiro Setor

  • ISS|Reteno do Terceiro Setor

    Terceiro Setor

    o nome que se d ao conjunto de entidades sem fins lucrativos, de

    direito privado, regidas pelo Cdigo Civil, que realizam atividades em

    prol do bem comum e auxiliam o Estado na soluo de problemas

    sociais.

    chamado de Terceiro Setor porque j existem outros dois:

    o Primeiro o Estado, que deve desenvolver atividades que visem o

    atendimento das necessidades da sociedade;

    o Segundo composto pelas sociedades privadas lucrativas.

  • ISS|Reteno do ISS das Entidades sem fins lucrativos DEPENDE

    Algumas entidades prestam servios e alegam imunidade ou iseno tributrias.

    So exemplos: associaes de classe, conselhos, sindicatos, fundaes, escola

    vinculada rgo da administrao direta, etc.

    A imunidade quanto ao ISS para estas entidades prevista no Art. 150, VI, c da

    Constituio Federal no automtica, ou seja, est condicionada ao

    atendimento dos requisitos da lei.

    A lei que o art. 150 se refere o CTN-Cdigo Tributrio Nacional.

    O artigo 14 do CTN estabelece estes requisitos:

    I no distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a qualquer ttulo; (Redao dada pela Lei Complementar n 104, de 10.01.2001)

    II - aplicarem integralmente, no Pas, os seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais;

    III - manterem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.

  • ISS|Reteno do ISS das Entidades sem fins lucrativos

    Assim, para que no tenham o ISS retido as entidades devem

    apresentar Ato Declaratrio de Imunidade ou Iseno expedido pela

    Secretaria de Fazenda

    Mesmo estando as entidades amparadas por imunidade, iseno ou

    no incidncia do ISS, deve ser emitido o documento fiscal, conforme

    prev o RISS.

  • ISS|Cabe as Entidades sem Fins Lucrativos efetuar reteno

    do ISS de servios tomados

    SIM

    Pela Responsabilidade Tributria prevista no art.6 2 Inciso II da LC 116/03

    Art. 6o Os Municpios e o Distrito Federal, mediante lei, podero atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da

    respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao, inclusive no que se refere multa e aos acrscimos legais.

    1o Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada

    sua reteno na fonte.

    2o Sem prejuzo do disposto no caput e no 1o deste artigo, so responsveis: (Vide Lei Complementar n 123, de 2006).

    I o tomador ou intermedirio de servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao

    se tenha iniciado no e