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O cliente País: Brasil Setor: Público Fundação: 1986 Website: www.tesouro.fazenda.gov.br/ O desafio A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) precisava modernizar o sistema de recebimento e divulgação de informações contábeis, fiscais e financeiras dos entes subnacionais como os municípios, um processo moroso e burocrático até então feito através das agências do banco Caixa Econômica Federal. A solução A STN desenhou o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI), que simplifica e facilita todo o processo graças ao uso do padrão XBRL, uma tecnologia otimizada para a troca de dados financeiros, cujo software base foi fornecido pela Fujitsu. A vantagem Diminuiu o tempo de prestação de contas dos entes subnacionais Permitiu automatizar alguns processos de recebimento de informação Aumentou a adesão dos entes subnacionais ao envio de declarações Facilitou a análise e divulgação da informação pela STN Permite o uso dos dados por diferentes departamentos da STN A Secretaria do Tesouro Nacional implementou um sistema de coleta de informação fiscal com a tecnologia XBRL fornecida pela Fujitsu que facilita a análise e divulgação ao público. Leandro Moreira Souto Gerente de Projeto no Núcleo de Consolidação e Transparência das Contas Públicas da Secretaria do Tesouro Nacional A preocupação em ter um sistema que tivesse um menor impacto para os usuários permitiu a adesão a um nível muito maior. O processo é mais rápido, não precisa de deslocamento físico, faz tudo via web. CUSTOMER CASE STUDY

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O cliente País: BrasilSetor: Público Fundação: 1986Website: www.tesouro.fazenda.gov.br/

O desafioA Secretaria do Tesouro Nacional (STN) precisava modernizar o sistema de recebimento e divulgação de informações contábeis, fiscais e financeiras dos entes subnacionais como os municípios, um processo moroso e burocrático até então feito através das agências do banco Caixa Econômica Federal.

A soluçãoA STN desenhou o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI), que simplifica e facilita todo o processo graças ao uso do padrão XBRL, uma tecnologia otimizada para a troca de dados financeiros, cujo software base foi fornecido pela Fujitsu.

A vantagem■ Diminuiu o tempo de prestação de contas dos

entes subnacionais

■ Permitiu automatizar alguns processos de recebimento de informação

■ Aumentou a adesão dos entes subnacionais ao envio de declarações

■ Facilitou a análise e divulgação da informação pela STN

■ Permite o uso dos dados por diferentes departamentos da STN

A Secretaria do Tesouro Nacional implementou um sistema de coleta de informação fiscal com a tecnologia XBRL fornecida pela Fujitsu que facilita a análise e divulgação ao público.

Leandro Moreira Souto Gerente de Projeto no Núcleo de Consolidação e Transparência das Contas Públicas da Secretaria do Tesouro Nacional

“ A preocupação em ter um sistema que tivesse um menor impacto para os usuários permitiu a adesão a um nível muito maior. O processo é mais rápido, não precisa de deslocamento físico, faz tudo via web.”

CUSTOMER CASE STUDY

O desafioDesde 2000, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) recebia as informações contábeis, financeiras e fiscais dos entes subnacionais através do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação (SISTN), em parceria com a Caixa Econômica Federal.

O banco público tinha uma rede nacional que chegava aos municípios de uma forma que a Internet não conseguia atingir naquela altura. O representante do município fazia a prestação de contas em um sistema, assinava um documento físico e encaminhava à agência bancária para que essa informação fosse disponibilizada em formato PDF à STN e para acesso da sociedade em geral.

“A STN precisava transferir a gestão desse processo para dentro de casa porque enquanto estava na Caixa Econômica Federal dependíamos muito deles”, recordou Leandro Moreira Souto, Gerente de Projeto no Núcleo de Consolidação e Transparência das Contas Públicas da STN.

Além do processo burocrático e moroso, a STN tinha dificuldade em extrair a informação ou atualizar os formulários, que sofrem alterações de layout a cada ano. Era complicado fazer essa alteração no sistema da Caixa, que não tinha esse serviço. O seu negócio nem dava prioridade em termos de inovação tecnológica.

“Tivemos de pensar num sistema que substituísse o sistema do banco público para trazer para a nossa gestão todo o recebimento da informação e toda a divulgação da informação”, explicou aquele responsável.

Sendo assim foi criado o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI). Esse sistema, quando colocado em produção, com a API da Fujitsu, que utiliza a tecnologia Extensible Business Reporting Language (XBRL), linguagem padrão mundial para manuseio e troca de informações contábeis.

A Fujitsu foi selecionada por processo licitatório para fornecer o software base para o tratamento dos documentos XBRL no sistema SICONFI.

A soluçãoQuando o SICONFI foi implementado, a preocupação era fazer um sistema melhor, que trouxesse mais opções, tanto para quem presta a informação como para quem consulta a informação. A STN optou pelo uso do XBRL, porque é uma tecnologia de vanguarda, otimizada para a troca de dados financeiros contábeis e fiscais.

O padrão XBRL é baseado em Extensible Markup Language (XML), em sintonia com os padrões definidos pelo World Wide Web Consortium (W3C). O SICONFI foi aparelhado para comportar diversas formas de transmissão e processamento de dados. A Fujitsu forneceu a tecnologia de base e a experiência de envolvimento em outros projetos mundiais de XBRL.

O clienteA Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é o orgão central de contabilidade federal e o guardião da política fiscal do governo. Tem como funções, dentre outras, o recebimento e a posterior publicação e divulgação de informação contábil, financeira e estatística fiscal dos entes subnacionais: Municípios, Estados, o Distrito Federal e também a União.

Produtos e serviços ■ Software base para tratamento de documentos XBRL

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No SICONFI, o ente nacional pode preencher tudo na web, pode baixar uma planilha gerada automaticamente pelo sistema, preencher e carregar essas informações. Ou pode enviar uma instância XBRL: o ente subnacional pode parametrizar o seu sistema para que faça a geração das instâncias automaticamente, permitindo o encaminhamento posterior ao SICONFI sem necessidade de qualquer digitação.

O processo de homologação melhorou. “Antes o município preenchia um formulário web, imprimia, pegava assinaturas físicas de todos os prefeitos e responsáveis, levava à agência da Caixa Econômica Federal, essa agência conferia as informações, disponibilizava em PDF na Internet para acesso público. No SICONFI é tudo online e automatizado”, descreve Leandro Moreira Souto.

O sistema é mais simples e fácil de utilizar. “A preocupação em ter um sistema que tivesse um menor impacto para os usuários permitiu a adesão a um nível muito maior. O processo é mais rápido, não precisa de deslocamento físico, faz tudo via web”, resume o responsável.

Ao todo, existem, no Brasil, 5.558 municípios. Em 2014, primeiro ano do SICONFI e ainda com o sistema da Caixa Econômica Federal em funcionamento paralelo, a STN recebeu cerca de 18 mil declarações. Em 2015, o primeiro ano do SICONFI em pleno funcionamento e sem a participação do banco público, a STN recebeu 36 mil declarações. Em 2016, recebeu 51,8 mil declarações.

“O sistema é muito melhor do que o processo anterior, por isso conseguem enviar uma quantidade maior de declarações, mesmo se o universo máximo é limitado ao número de municípios vezes a quantidade de declarações e a periodicidade. Tem declarações bimestrais, quadrimestrais ou semestrais. Esse número é 70% do seu universo”, disse o responsável da STN.

A vantagem“É um processo que diminuiu muito o tempo de prestação de contas dos entes subnacionais”, garante Leandro. O SICONFI veio também reforçar as funções da STN que, graças à tecnologia XBRL, permitiu sistematizar a coleta e divulgação da contabilidade pública aos cidadãos.

“Agora, as outras áreas da STN passaram a ter um acesso muito mais fácil também. O pessoal que faz análise da operação de crédito e das estatísticas fiscais, que tem relacionamento com estados e municípios, todos eles passaram a usar o SICONFI. Por ser muito mais rápido, trouxe um ganho de qualidade de trabalho muito maior para as nossas áreas”, disse Leandro Moreira Souto, da STN.

O uso de uma linguagem com padrão aberto permite pensar em incrementar e melhorar o SICONFI e as rotinas da STN, adianta o responsável. “O sistema que faz a análise da operação de crédito está sendo integrado ao SICONFI. Automaticamente, a partir do momento em que usuário envia a informação para o SICONFI, a análise da operação de crédito vai estar atualizada e pode ser muito mais rica e muito mais célere”.