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Linhas de força e desenvolvimento da nova situação – o modelo europeu A Regeneração 1 2013 /01/16

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A Regeneração. Linhas de força e desenvolvimento da nova situação – o modelo europeu. “A Regeneração foi mais uma das tentativas nacionais, em busca de uma contemporaneidade possível, restando saber se novamente malograda” - PowerPoint PPT Presentation

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Linhas de força e desenvolvimento da nova situação – o modelo europeu

A Regeneração

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“A Regeneração foi mais uma das tentativas nacionais, em busca de uma contemporaneidade possível, restando saber se novamente malograda”

Victor Sérgio Quaresma, A “Regeneração” Economia e Sociedade; Publicações D. Quixote, Lisboa, 1988 – pág. 16

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A inserção na “contemporaneidade” exigia:

Um país : - politicamente estável; - ancorado na ideologia liberal.

Um país : - inserido na economia europeia; - acompanhando o desenvolvimento tecnológico da época

Implicava investimento financeiro

Conseguiu-o a Regeneração?

- novos códigos: - penal – 1852- civil - 1867

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Fontes Pereira de Melo – in Decreto de 30 de Agosto de 1852

Neste decreto Portugal é apresentado como:

“país de povoações que não se comunicam, de habitantes que não convivem, de produtos que

não circulam, de manufaturas que não se transportam e até de riquezas e de maravilhas

que se não conhecem”

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Rede viária

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Construção de Estradas Macadamizadas durante a Regeneração

1852 1890100

1000218 Km.

8696 Km.

Anos

Quilometragem Construída

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Estrada macadamizada e técnica de construção

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Rede viária - financiamento

Entidade financiadora da construção viária?

- O Estado Como financiou?

- Receitas próprias- Empréstimos

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Rede Ferroviária

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Primeira linha de Caminho-de-Ferro do Mundo

Setembro de 1825 – inicia-se, em Inglaterra, a circulação ferroviária regular, entre Manchester e Liverpool;

Locomotiva Rocket – Georges Stephenson

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Vapor e circulação - França

Século XVII – França

Marmita de Dennis Papin e primeira tentativa de aplicação do vapor à navegação fluvial

Século XVIII – França

François Cognot e a primeira tentativa de aplicação do vapor à circulação terrestre

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Vapor e circulação - Inglaterra Aperfeiçoamentos ao longo do século XVIII – James

Watt e outros;

William Murdoch - aplicação da máquina a vapor às vagonetes das minas de carvão.

Século XIX – Stephenson - aperfeiçoamentos introduzidos nas caldeiras – locomotiva Rocket e surge a primeira linha comercial, em 1825.

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Expansão do caminho-de-ferro

1827 - Estados Unidos

1828 - França

1835 - Alemanha

1837 - Áustria

1838 – Bélgica, Rússia

1839 – Itália; Holanda

1844 - Dinamarca

1847 - Suíça

1848 - Espanha

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O Caminho-de-ferro em Portugal

Maio de 1852 – criada em Londres a Companhia Central Peninsular de Caminhos-de-ferro de Portugal;

28 de Outubro de 1856 – inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro português, ligando Lisboa ao Carregado.

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Imagens da Inauguração do primeiro troço de caminho-de-ferro em Portugal

A locomotiva Portugal que puxava o comboio real e não conseguiu concluir a viagem

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Continuação dos trabalhos

Avanço dos trabalhos em duas direcções; Rumo à fronteira espanhola – chega à fronteira

em 1863

Rumo ao Porto – chega a Gaia, em 1864

A Companhia Central Peninsular de Caminhos- de- ferro de Portugal faliu em 1865 e foi criada uma outra , a Companhia Real dos Caminhos-de-ferro Portugueses, em 1865, em Paris.

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Porto – de 1864 -1877 – a questão das pontes

Ponte das Barcas

Ponte Pênsil D. Maria II (anos 40 e 50)

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Porto – de 1864 -1877 – a questão das pontes – ponte D. Maria Pia

Eng. Theóphile Seyrig – Empresa Eiffel

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Pilares da Antiga Ponte Pênsil, junto à ponte D. Luís I

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Outros Percursos

1855 – A Companhia de Caminhos de Ferro do Sul do Tejo (CFS) iniciou a construção da linha Barreiro - Vendas Novas;

1864 – a Companhia do Sueste (também chamada Companhia Inglesa) conclui a linha Vendas Novas – Beja.

Problema – os dois troços tinham bitola diferente

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Rede Ferroviária - financiamento

Através de Companhias Privadas

Alguns capitais estatais.

O Estado viu-se obrigado a fazer frequentes injecções de capital nas Companhias.

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Outros meios de comunicação

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Telegrafia eléctricaInauguração em 1856

1860 – 2000 Km de rede

1857 – ligação a Espanha

1870 – inauguração do cabo submarino com a Inglaterra

1871 – ligação com a Madeira, Cabo Verde e Pernambuco

1893 – ligação aos Açores

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Ligações telefónicas

Primeiras experiências em 1879;

1882 – contrato com a Companhia Edison/Bell para instalação de rede telefónica em Lisboa, Porto e Braga, ficando a sede da Companhia na Rua do Alecrim;

A empresa tomará o nome de “Anglo Portuguese Telephone Company Ltd”

Maio de 1882 – publicação da primeira lista telefónica

portuguesa, com 22 nomes;

Foram inauguradas cabines pública.