a economia da regeneração

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Comunicações e economia A economia da Regeneração 1 2012 /06 /20

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A economia da Regeneração. Comunicações e economia. Pensamento económico da Regeneração. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A economia  da Regeneração

1

Comunicações e economia

A economia da Regeneração

2012 /06 /20

Page 2: A economia  da Regeneração

2012 /06 /20

2

Pensamento económico da Regeneração

“A política fontista de obras públicas [tinha por

objectivo] acabar com as assimetrias regionais e

proceder a uma uniformização susceptível de criar

mercado interno, (…) provocar a intensificação do

comércio agrícola e permitir a penetração capitalista

na estrutura agrária através do sector comercializado

da agricultura. (…) A finalidade (…) era conseguir um

desenvolvimento integrado dos sectores produtivos

agrícola e industrial”

In Vítor Sérgio Quaresma – A “Regeneração” Economia e Sociedade – Publicações D.

Quixote – Lxº, 1988 – pág. 60

Page 3: A economia  da Regeneração

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Pensamento económico da Regeneração

2012 /06 /20

De acordo com os princípios do Liberalismo Económico (livre

concorrência) …

… segurança; … liberdade de organização;

… liberdade de produção e venda; … facilidade de circulação

… criar as condições

que estimulem a economia,

garantindo …

… ao Estado cabe…

- Agricultura;- Indústria

- Banca;- Comércio

... desenvolver

as actividades produtivas e transforma-

doras

… desenvolve

ras actividades financeiras

e de circulação

… à iniciativa privada cabe…

O Estado liberal não tem vocação

empresarial

Page 4: A economia  da Regeneração

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Política de obras públicas da Regeneração

ENTIDADE RESPONSÁVEL - O Estado, embora possa articular-se com a iniciativa privada

OBJECTIVO – Favorecer o alargamento do mercado interno e externo, para estimular a produção

SECTORES - Caminho de Ferro;- Estradas;- Navegação;- Outros

Page 5: A economia  da Regeneração

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Progressos internacionais da navegação – o vapor e o ferro

1819 – Um primeiro navio a vapor atravessa o Atlântico a partir de

Liverpool

Primeiros navios a vapor com carreiras regulares de navegação fluvial e costeira - Estados Unidos

- 18111822 – Inglaterra primeiro navio em ferro – ligação entre Londres

e o Havre

Page 6: A economia  da Regeneração

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Tradição e inovação

Propulsão a vapor ou com velas -

uso da roda lateral

1852 – propulsão a vapor ou com velas - uso de hélice

Page 7: A economia  da Regeneração

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Navegação a vapor no período anterior à Regeneração

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Carreiras a vapor entre Lisboa e Porto

1822- 32Primeira

carreira a vapor no Tejo

1821

Chegam a Portugal 5 vapores, comprados à Inglaterra,

1838 Navegação no Tejo e Sado e entre Lisboa e

Porto

São Companhias privadas que se encarregam da compra dos navios e exploração das linhas

Page 8: A economia  da Regeneração

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Regeneração e marinha

Dificuldades

no

desenvolvimen

to do sector

naval,

enfrentadas

pela

Regeneração

Falta de técnicos preparados … … para a condução … para a construção

Escassez de verbas … … para estaleiros novos … para aquisição de materiais

Falta de condições portuárias

Page 9: A economia  da Regeneração

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Regeneração e progressos navais

Compra de corvetas mistas (vapor e vela)

1858

Inicialmente usados em viagens para as Ilhas e para África

Criação do Corpo de Engenheiros Civis e Auxiliares

1864Criação da Associação dos Engenheiros Civil

1869

Estudos para a

construção do porto

de Leixões

Criação de Juntas Administrativas de Viana do Castelo e Aveiro

1852 - 60 Objectivo: estudar as

obras portuárias necessárias

Page 10: A economia  da Regeneração

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A recuperação

Início do séc. XIX Em 1850 Em 18670

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000 85000

20000

50000

Tonelagem

Page 11: A economia  da Regeneração

11

Outras formas de comunicação

2012 /06 /20

Utilização do selo postal

1852

Inauguração do telégrafo

1857

Ligação Lisboa / Londres por cabo submarino

1870

Page 12: A economia  da Regeneração

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Formas de financiamento

• Receitas correntes do Estado;• Empréstimos internos e externos –

divida pública consolidadaPúblico

• Aquisição de títulos de dívida pública;

• Constituição de CompanhiasPrivado

Page 13: A economia  da Regeneração

2012 /06 /20

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Orçamento do Estado Português durante a Regeneração

52-53

54-55

57-58

58-59

59-60

60-61

62-63

64-65

65-66

66-67

Receitas

10406

12541

15734

16399

14704

13985

14838

17483

15436

15207

Despesas

13120

13355

17897

17736

16168

16099

22696

21263

21556

22966

Saldo

-2714

-1814

-2163

-1537

-1444

-2114

-7858

-3780

-6120

-7759

-7500

-2500

2500

7500

12500

17500

22500

Verb

as (

milh

are

s d

e c

on

tos)

Page 14: A economia  da Regeneração

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Evolução do peso da dívida pública nas despesas do Estado

1853 - 1860 1860 - 18680.00%

5.00%

10.00%

15.00%

20.00%

25.00%

30.00%

35.00%

40.00%

23.23%

39.23%Peso percentual