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A planta possui linhas horizontais (letras) e verticais (números) que facilitam a localização de ruas, praças e logradouros.

Qualquer região da superfície terrestre pode ser dividida por linhas horizontais e verticais

As coordenada geográficas são linhas imaginárias traçadas em torno da Terra, separadas em intervalos regulares, medidos em graus que servem para localizar qualquer logradouro do globo terrestre.

Paralelos são os eixos que circundam imaginariamente o planeta no sentido horizontal. A partir deles, são medidas, em graus, as latitudes, que variam de 0º a 90º para o sul e de 0º a 90º para o norte.

Os Paralelos e as Latitudes

A linha do Equador é o paralelo que dividi a Terra em dois hemisfério - Hemisfério Norte (Setentrional ou Boreal) e Hemisfério Sul (Meridional ou Austral).

Latitude é a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à linha do equador.

Outros 4 paralelos recebem nomes especiais: Círculo Polar Ártico ; Trópico de Câncer; Trópico de Capricórnio; e Círculo Polar Antártico.

Esses Paralelos delimitam as zonas climáticas da Terra

Zona Tropical – os raios solares incidem quase perpendicularmente durante o ano todo - zona mais quente e iluminada do planeta;

Zonas Temperadas – possuem temperaturas mais amenas que a Zona tropical, pois recebem raios solares mais obliquamente;

Zonas Polares – os raios solares incidem sobre elas em ângulo muito agudo (inclinado), tornando essas zonas mais frias e as menos iluminadas do globo;

Meridianos são semicírculos imaginários, traçados verticalmente sobre a Terra de um polo a outro, e determinam a longitude de certo local que variam de 0º a 180º a oeste e de 0º a 180º a leste. O meridiano 0º é o de Greenwich

Os Meridianos e as Longitudes

Todos os meridianos se encontram e se cruzam nos polos Norte e Sul.

Longitude é a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação ao Meridiano de Greenwich, usado com referência para a demarcação do demais.

Meridiano de Greenwich divide a Terra no sentido vertical, originando o hemisfério leste ou oriental, e o hemisfério oeste ou ocidental.

3.1 - Movimento de Translação - é o movimento elíptico que a Terra executa ao redor do sol, que demora cerca de 365 dias e 6 horas para ser completa.

Solstícios e Equinócios

o A inclinação do eixo de rotação da Terra, aliada ao seu movimento de translação, interfere na quantidade de incidência de raios solares recebidos na superfície terrestre, ocasionando a sucessão dos solstícios e dos equinócios. Essa é a razão da existência das estações do ano e diferença na duração dos dias e noites ao longo do ano.

o Solstícios ocorrem quando dias e noites têm a máxima diferença de duração;

o Equinócios ocorrem quando dia e noite têm a mesma duração. Hemisférios Norte e Sul recebem a mesma intensidade de Luz;

3.2 - Movimento de Rotação – é o movimento que a Terra realiza em torno de si mesma, circulando ao redor do seu eixo imaginário central durante um período aproximado de 24 horas.

A rotação ocorre no sentido anti-horário, ou seja, de oeste para leste, o que faz com que o movimento aparente do sol seja de leste (nascente) para oeste (poente). A principal consequência desse movimento é a sucessão dos dias e das noites.

o O fuso horário tomado como referência para determinar as horas é o correspondente ao Meridiano de Greenwich, delimitado pelo meridiano de 7° 30’ leste e 7° 30’ oeste (essa hora recebe o nome de Greenwich Meridian Time (GMT).

o Os fusos horários a leste de Greenwich têm a as horas adiantadas em relação a Greenwich, enquanto os fusos horários a oeste têm as horas atrasadas.

o É um traçado imaginário no Oceano Pacífico, mais precisamente na região que separa o continente americano da Oceania e da Ásia. É o antimeridiano de Greenwich.

A cartografia trata do levantamento de dados e da construção e e edição de mapas de qualquer natureza

A projeção cartográfica é definida como um traçado sistemático de linhas numa superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção dos mapas.

A representação da superfície terrestre em mapas, nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as projeções cartográficas são desenvolvidas para minimizarem as imperfeições dos mapas e proporcionarem maior rigor científico à cartografia. Entre as principais projeções estão a cilíndrica, cônica, e azimutais.

5.1 – Projeção cilíndrica - o plano de projeção é um cilindro envolvendo a esfera terrestre. Os paralelos e meridianos são projetados na superfície desse cilindro que então é planificado para o mapa ser desenhado.

As projeções cilíndricas provocam acentuada deformação das áreas localizadas em latitudes elevadas, mas ainda são as mais utilizadas na confecção de mapas-mundí.

5.2 – Projeção cônica - a superfície terrestre é representada sobre um cone imaginário envolvendo a esfera terrestre. Usadas para representar um ou outro hemisfério, pois reduz a deformação de latitude média.

5.2 – Projeção azimutal - a superfície terrestre é representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. As deformações aumentam com o distanciamento do ponto de tangência. É utilizada principalmente, para representar as regiões polares e na localização de países na posição central.

Escolhe um ponto como “azimute” – referência;

As deformidades se ampliam conforme se distanciam do ponto;

Tem forte carácter ideológico e transmite a ideia que determinado ponto é “o centro do planeta”.

5.2 – Projeção de Mercator – é uma projeção cilíndrica conforme também chamada de cilíndrica equatorial. Essa projeção conserva a forma dos continentes, direções e os ângulos verdadeiros, porém distorce a proporção.

Quanto ao aspecto ideológico, reforça uma visão eurocêntrica – a Europa como centro do mundo - e expressa a dominação econômica dos países do hemisfério norte sobre o hemisfério sul.

5.2 – Projeção de Peters – é uma projeção cilíndrica equivalente. Projeções equivalentes não alteram as áreas relativas, mantendo as proporções verdadeiras entre áreas. A projeção de Peters distorce a forma dos continentes, alongando-os no sentido norte-sul, mas mantém corretas as proporções entre suas áreas.

Ideologicamente, a projeção de Peters (chamada de mapa para um mundo solidário) é vista como uma representação que valoriza os países subdesenvolvidos e tenta eliminar a visão de superioridade cultural dos países do hemisfério norte.

Comparação entre a Projeção de Mercator e de Peters: Projeção de Mercator (em azul) e de Peters (em verde)

6.1 Escala – relação de proporção entre a área real e a sua representação. Conhecendo a escala, sabemos em quantas vezes a dimensão real de um objeto foi reduzida na representação cartográfica. Em uma mapa a escala pode ser representada em: escala gráfica e escala numérica.

Escala gráfica - a proporção entre as distâncias no mapa e as distâncias representadas é indicada por meio de um segmento de reta graduado.

Escala numérica - corresponde a uma fração entre a distância de dois pontos no mapa e a distância dos dois pontos correspondentes no terreno representado pelo mapa.

6.2 Símbolos – os símbolos usados em cartografia representam os mais diversos logradouros e fenômenos geográficos, como rios, pântanos, cidades, rodovias, aeroportos, áreas de mineração, etc.

6.1 Cores – nos mapas, usam-se as cores para que sejam diferenciados diversos fenômenos, como as diferenças de altitude (altimétricas), as diferenças de profundidade (batimétricas), diferenças de clima,

vegetação, rodovias e outros sistemas de transporte .

7.1 Mapa topográfico – tem como principal objetivo representar detalhes da superfície da Terra, como forma, dimensão, e posição de objetos e acidentes de terreno

7.2 Mapa básico – representa determinados aspectos de uma região. Pode destacar apenas alguns parâmetros e omitir outros.

7.3 Mapa temático – representa graficamente a síntese de uma pesquisa ou estudo sobre um determinado tema. Em geral um parâmetro é destacado sobre o mapa básico: localização de sítios arqueológicos, aspectos climáticos particulares, aspectos históricos, sociais, etc.

7.4 Anamorfose – é uma representação cartográfica na qual as áreas de logradouro (municípios, estados, países ou continentes) sofrem deformações matematicamente calculadas, tornando-os diretamente proporcionais a determinado parâmetro.