aula xx - vedaÇÕes horizontais - forro

VEDAÇÕES HORIZONTAIS - FORRO

Professor: ARTUR MOURA

1

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: TÉCNICAS DAS CONSTRUÇÕES II

NATAL- 2012


INTRODUÇÃO

E o que é forro? Qual sua

função?

2 Professor: ARTUR MOURA


INTRODUÇÃO

E o que é forro? Qual sua função?

São utilizados para o acabamento de tetos e servem também

para ocultar redes elétricas e hidráulicas em obras prediais.

São utilizados no acabamento de ambientes e podem embutir

instalações, rebaixar tetos, além de permitirem a criação de

elementos decorativos.

Consiste no revestimento da face inferior da laje ou de telhados

de modo a constituir a superfície superior de um ambiente

fechado.



CLASSIFICAÇÃO DOS FORROS SEGUNDO A FORMA DE FIXAÇÃO

Forros aderentes: são forros executados em conjunto com os

revestimentos verticais.

Argamassa de cimento

Argamassa de gesso

Forros suspensos ou fixados por dispositivos: são os

denominados “forros falsos”. São aqueles executados na

projeção da laje ou cobertura com a função de ocultar a

passagem das instalações.

Estrutura de suporte embutida.

Estrutura de suporte aparente



FORROS ADERENTES

Exemplo: Revestimento de forro de argamassa de cimento



FORROS ADERENTES

Exemplo: Revestimento de forro de argamassa gesso projetado



FUNÇÕES DOS FORROS ADERENTES

Os forros aderentes possuem as mesmas funções dos

revestimentos de paredes:

Proteger os elementos da vedação contra a deterioração:

Função associada às exigências de durabilidade dos

elementos de lajes evitando a ação direta de agentes

agressivos sobre estes;

Ajudar as vedações no cumprimento de suas funções:

Proteção termo-acústica e funções de segurança (contra à

ação do fogo);

Função estética (acabamento final): Define as características

estéticas da vedação e do edifício.



FORROS SUSPENSOS OU FIXADOS POR DISPOSITIVOS


Exemplo: Estrutura do forro metálico embutida (usado em forros

de PVC ou de gesso acartonado estruturado).




Exemplo2: Forro de gesso com estrutura de suporte embutida




Estrutura do forro metálico aparente (usado em forros de gesso

acartonado removível).




Exemplo2: Forro de mineral/metálico com estrutura de suporte

aparente


FUNÇÕES DOS FORROS SUSPENSOS OU FIXADOS POR DISPOSITIVOS


Os forros suspensos ou fixados por dispositivos possuem as

algumas funções dos forros aderentes como:

Ajudar as vedações no cumprimento de suas funções:

Proteção termo-acústica e funções de segurança (contra à

ação do fogo);

Função estética (acabamento final): Define as características

estéticas da vedação e do edifício.

Além de:

Abrigar os sistemas prediais (Ocultar de tubulações).


CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM FORRO SUSPENSO


Acessibilidade às instalações;

Estética (formas, cores, aparência, regularidade);

Absorção acústica (e isolamento acústico);

Isolamento térmico (casas sem lajes);

Resistência ao fogo;

Facilidade de manutenção (limpeza, substituição parcial);

Rapidez e facilidade de montagem (execução);

Durabilidade (deterioração, estabilidade dimensional, resistência

à Ação da água, etc.)


CLASSIFICAÇÃO DE FORROS SUSPENSOS


Segundo a acessibilidade às instalações:

Totalmente acessíveis (removíveis). Ex: Forro de gesso

acartonado removível.

Parcialmente acessíveis:

Desmontáveis. Ex: Forro de réguas de PVC e de lambris de

madeira.

Não desmontáveis (é “destruído” para o acesso). Ex: Forro

de gesso em placas maciças (0,60x0,60m).


CLASSIFICAÇÃO DE FORROS SUSPENSOS


Segundo o material dos componentes (placas) de fechamento:

Placas de gesso maciça (0,60x0,60m);

Gesso acartonado;

PVC (em réguas e placas);

Metálicos;

Lã de vidro;

Fibra mineral;

Madeira (lambri);

Forros especiais (autoportantes ou caminháveis).


INTERFERÊNCIAS DE PROJETO EM UM FORRO SUSPENSO


Estrutura (altura de vigas)

Vedações verticais (janelas, paredes e etc)

Sistemas de instalações prediais

Iluminação

Ar condicionado

Combate a incêndio

Hidráulico e sanitário


NORMAS TÉCNICAS DIRETAMENTE RELACIONADAS


Número Última

atualização

Descrição Tipo de norma

02:103.40-008* Set/2005 Placas lisas de gesso para forro - Especificação Especificação

02:002-40-013* Nov/2000 Execução de Forro Suspenso Autoportante em

Placas de Gesso

Procedimento

NBR 12775 30/12/1992 Placas lisas de gesso para forro - Determinação

das dimensões e propriedades físicas

Método de

ensaio

NBR 6331 01/07/1982 Arame de aço de baixo teor de carbono,

zincado para uso geral

Especificação

NBR 7008 03/07/2003 Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco

ou com liga zinco-ferro pelo processo contínuo

de imersão a quente - Especificação

Especificação

02:103.40-013* Set/2005 Placas Lisas de Gesso para Forro Autoportante -

Determinação das dimensões, propriedades

físicas e mecânicas

Método de

ensaio

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Dicas de Projeto

Identifique as interferências de instalações e arquitetura, de

modo a subsidiar o projeto de forro;

Consulte a Normas Brasileiras;

Coloque todos os projetistas em contato direto;

Contrate um especialista para o projeto de forro;

Observe se os materiais especificados atendem às normas

técnicas;

Procure influir na coordenação dos projetos.



PROJETO DE FORRO

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O que deve conter em

um projeto de forro???



PROJETO DE FORRO


PROJETO DE FORRO

Para atender às necessidades da produção, o projeto de forro deve

contemplar:

Especificação de todos os forros de placas e de seus

componentes específicos.

Detalhes das interfaces entre o forro e as paredes ou outros

componentes construtivos.

Quantificação de todos os componentes.

Designação dos forros, com informações relativas às suas

dimensões e quantidade das placas de gesso.

Desempenho dos forros, como dados referentes à isolação

sonora, absorção sonora, resistência ao fogo e fixação de peças

como luminárias etc.

Juntas de movimentação.



PROJETO DE FORRO – EX: GESSO EM PLACAS

A planta de forro indica sempre as posições onde será rebaixado e

os pontos onde a iluminação será embutida. As áreas de rebaixo são

representadas com hachuras (riscados) na planta.



PROJETO DE FORRO – EX: GESSO EM PLACAS

No corte AA está representado "em vista" (molduras) e o que está

"em corte" (altura do vão do rebaixo).



PROJETO DE FORRO – EX2: GESSO EM PLACAS



DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO FORRO DE GESSO EM PLACAS


Na instalação do forro, devem ser verificados todos os detalhes

previstos no projeto, por meio de locação prévia dos pontos de

fixação dos pendurais, as posições das luminárias, juntas de

movimentação etc.

Os serviços são iniciados após a conclusão e teste dos sistemas de

impermeabilização, instalações elétricas, hidráulicas, de ar-

condicionado etc.

Os revestimentos de paredes, os esquadrias, caixas de porta e

demais elementos que possam causar interferência ao forro também

devem estar concluídos.

As superfícies metálicas que possam entrar em contato com o gesso

em pasta (portas, quadros, metais sanitários etc.) devem ser

protegidas, mesmo que sejam anodizados, cromados, entre outros.




A instalação de forro de gesso em placas é feita após os seguintes

serviços preliminares:

Análise do projeto arquitetônico e das instalações, verificando as

interfaces do forro com os demais elementos construtivos e

instalações.

Verificação da modulação do forro de modo a utilizar o maior

número de placas inteiras.

Demarcação na parede de referências de nível e de alinhamento

das placas em relação à cota de piso pronto, tomando como base a

cota do nível do forro (face inferior).

Verificação do posicionamento das juntas de dilatação, de acordo

com o tipo e sistema de fixação adotados.




Definição e demarcação dos pontos de fixação no teto e/ou na

estrutura auxiliar.

Proteção das aberturas da obra de forma a impedir a entrada de

água de chuva.

Acabamento das vedações internas e externas e de outros

elementos construtivos, principalmente na região do encontro com o

forro de gesso.

Posicionamento dos pontos das instalações hidráulicas, elétricas,

ar-condicionado, sprinklers etc., de acordo com o projeto, a fim de

evitar aberturas posteriores no forro de gesso em placas.

Verificação da capacidade de carga da estrutura ou a da laje e

sua compatibilidade com o peso do forro de gesso em placas.


MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DO FORRO DE GESSO EM PLACAS


Placas

Fabricadas por processo de moldagem em formas geralmente

metálicas, empregando-se uma mistura de gesso, água e,

eventualmente, aditivos, com pontos de fixação para tirantes.

As placas de gesso não devem estar quebradas e apresentar

desvios dimensionais acima dos limites pré-definidos.




Pendurais ou Tirantes (arames de sustentação)

Arames utilizados como tirantes, para sustentação mecânica

das placas de gesso, fixados nas placas e na estrutura suporte.

São fabricados em aço galvanizado (arames galvanizados).

Os tirantes devem ser metálicos com tratamento contra corrosão,

sendo empregados usualmente, arames de aço galvanizado. Sua

colocação deve permitir a regulagem para nivelamento. Os

tirantes de aço galvanizado devem apresentar diâmetro mínimo de

1,25mm. Deve ser verificada a resistência à tração necessária

para o tirante, para cada projeto específico.




Junta de dilatação

Perfil pré-fabricado em gesso ou outro material não oxidável com

função de permitir a movimentação entre o forro e a estrutura ou a

vedação vertical.

Perfil de acabamento

Componente pré-moldado em gesso (sanca, cimalha, moldura

etc.) de formas variadas e com função decorativa.




Cola de gesso

Produto em pó utilizado na colagem dos componentes de gesso.

Compósito fibroso

Material misturado à pasta de gesso e aplicado sobre as placas de

modo a garantir adequada junção entre elas.

Pasta de gesso

Mistura de gesso e água, utilizada para o rejunte das placas de

gesso do forro.

Tanto a pasta quanto a cola de gesso devem estar dentro do prazo

de validade e estocados em local seco sobre estrados afastados do

piso.


EXECUÇÃO DO FORRO DE GESSO EM PLACAS


FIXAÇÃO

Antes da fixação é necessário demarcar na parede referências de

nível e de alinhamento das placas em relação à cota de piso pronto,

de acordo com a cota estabelecida do nível inferior do forro.

Os pontos de fixação no teto e/ou na estrutura auxiliar são definidos e

demarcados, nivelando e fixando as placas.




FIXAÇÃO

A fixação de pendurais na estrutura metálica é feita

com o uso de prendedores ou solda. No caso de

solda, há necessidade da recomposição da camada

protetora de zinco, com adoção de tintas ricas em

zinco. No caso de estrutura de madeira, a fixação é

feita com pregos ou parafusos, sempre na

horizontal.

Na colocação da primeira placa, os pendurais são

presos ao sistema de fixação e ao elemento

metálico não oxidável embutido na placa. É

necessária a colocação de mais dois pontos de

fixação em duas outras extremidades, sendo o

processo executado perfurando a placa in loco

conforme as figuras ao lado.




FIXAÇÃO

Para as placas consecutivas, da primeira

fiada, em ambas as direções, recomenda-se

a colocação de mais um ponto de fixação,

para cada placa, a partir do encaixe tipo

macho-e-fêmea unidos com a cola de gesso

distribuída nas partes ou com o compósito

fibroso na parte superior das placas.

Recomenda-se que os tirantes fiquem na

vertical e com comprimentos uniformes.




FIXAÇÃO

Após a conclusão das etapas de fixação anteriores, as demais placas

permanecem com um ponto de fixação, sendo que na última placa é

necessário que seja feito um furo para facilitar a aplicação e o nivelamento

da mesma conforme a figura.




Colocação das placas

O nível e a regularidade da colocação são verificados com o uso de linhas

esticadas nas duas direções.

Após a fixação das placas à estrutura, é feita a manutenção dos bisotes

entre placas, retirando o excesso de gesso proveniente do compósito

fibroso. O rejunte dos bisotes entre as placas é feito com pasta de gesso,

lixando-o em seguida para reparar possíveis imperfeições.




JUNTAS DE DILATAÇÃO (Projeto de norma 02:002-40-013:2000)

As juntas de dilatação são colocadas conforme o tipo e sistema de fixação

adotados.

Juntas de dessolidarização - São localizadas entre o forro e as

paredes ou elementos da estrutura, permitindo a movimentação

diferencial. Quaisquer que sejam as dimensões do forro, essas juntas

devem ser executadas em todo o perímetro entre o forro e as paredes

ou divisórias, bem como entre o forro e os elementos da estrutura em

contato com ele.

Juntas de movimentação - Essas juntas seccionam o forro em painéis

de áreas menores (comprimento máximo de 6 m) e devem ser

dispostas paralelamente aos dois lados das placas de gesso, de modo

a permitir um afastamento máximo de 6 mm entre juntas. Deve sempre

existir uma junta de movimentação no forro acompanhando a junta de

dilatação da estrutura.




JUNTAS DE DILATAÇÃO (Projeto de norma 02:002-40-013:2000)

As juntas de dilatação (gesso

ou material não oxidável) são

utilizadas para evitar danos

ao forro, causados pela

movimentação diferencial

entre o forro e a estrutura ou

o elemento de vedação

vertical.




Instalação de Forro de

gesso em placa em laje

treliçada – Ver detalhes

das placas 60x60cm,

arames de sustentação e

tubulações acima do forro.

Aplicação de Forro de gesso

em placa – Ver detalhes das

placas 60x60cm sem o

acabamento.




Forro de gesso em placa pronto

para receber o emassamento e

pintura – Ver detalhes das placas

60x60cm e da sanca.

Forro de gesso em placa

acabado (emassado e

pintado)


EXECUÇÃO DO FORRO DE GESSO EM PLACAS - SANCAS


Sancas são trabalhos artesanais feitos com placas Gypsum, nas quais

são desenvolvidos trabalhos com iluminação, seja com luz direta ou

indireta, com acabamentos com filetes, ou com vitrais. Existem vários

tipos de sancas no mercado atual de gypsum (sancas abertas, fechadas,

invertidas, flutuantes e outras mais).




Sanca Aberta (simples)

A sanca de leitura ou sanca aberta simples em poucas palavras é a execução

de uma sanca junto as paredes do cômodo, podendo ser colocados luzes

diretas e indiretas).

A sanca só é reta pois ao invés de ter uma moldura em sua ponta, há apenas

uma chapada reta, o que dá uma visão mais moderna.

Sanca aberta simples com moldura na ponta. A sanca aberta simples reta – na sua ponta há

apenas uma chapada reta.




Sanca Fechada

A grande diferença da sanca aberta para a sanca fechada é que a sanca

fechada não possui iluminação indireta. Se torna um detalhe agradável e mais

simples.

Detalhe no extremo da sanca foi acabado com moldura, o cliente pode

optar por acabamento com moldura ou simplesmente reto.




Sanca Invertida

A sanca invertida constitui-se numa sanca feita a uma pequena distancia da

parede e sua luz indireta posicionada para a parede. Existem dois tipos de

sanca invertida:

Sanca flutuante, pois ela não toca na parede




Sanca Aberta com Vitral ou Vitrô

Independente da Sanca o vitral é placa de vidro que fica por cima do gesso.

Sanca com detalhe redondo, vitral e luz direta e indireta.




Sanca aberta e sanca fechada redonda

A imagem abaixo mostra 2 sancas: uma sanca aberta com luz indireta e direta,

e no centro uma sanca fechada para combinar com o lustre redondo.

Sanca com detalhe redondo, vitral e luz direta e indireta.




CONTROLE E ACEITAÇÃO DO SERVIÇO

Controle das dimensões e desvios de fôrma, resistência mecânica das

placas e regularidade dos encaixes nos bordos. Placas fissuradas,

lascadas nos cantos e com ondulações na face aparente não são

aceitas.

Verificação do funcionamento das instalações que ficarão embutidas no

forro.

Proteção de componentes metálicos que poderão ser atingidos pela

pasta de gesso de rejuntamento.

Verificação da cota, nível e do posicionamento de referências para

instalação dos perfis e/ou das placas.




CONTROLE E ACEITAÇÃO DO SERVIÇO

Localização de luminárias, pontos de exaustão ou insuflação de ar.

Dimensões mínimas de seção transversal dos tirantes.

Para objetos fixados no forro, considerar a carga de uso equivalente a

1/3 da carga de ruptura.

Tipo de aço e tipo de proteção anticorrosiva dos perfis de sustentação.

Características dos demais acessórios (presilhas, cantoneiras,

dispositivos de união etc.).

Revestimento de zinco pertencente à classe Z 275 conforme previsto

na ABNT NBR 7008:2003, para componentes e arames classe leve ou

pesada, conforme a NBR 6331:1982.


EXECUÇÃO DO FORRO DE GESSO - INSPEÇÃO (QUALIDADE)


Exemplos – Ficha de verificação/inspeção


MANUTENÇÃO E LIMPEZA - FORRO DE GESSO EM PLACAS


Em locais sujeitos à umidade, vapores, fumaça, gorduras etc., as

placas de gesso devem receber proteção (pintura, impermeabilizações

etc.). Os componentes metálicos devem receber proteção anticorrosiva.

A limpeza dos forros de gesso com pintura pode ser feita com o uso de

pano macio umedecido e sabão neutro.

A remoção de mofo pode ser feita com o uso de água sanitária diluída

em água.

O reparo de pequenas fissuras no forro de gesso pode ser feito com

pasta de gesso.


VANTAGENS E DESVANTAGENS - FORRO DE GESSO EM PLACAS


Sensível à água;

Elevada resistência ao fogo (protege instalações contra incêndios);

Remoção é destrutiva;

Artesanal e muitos desperdícios;

Possibilidade de detalhamento arquitetônico requintado (qualquer

formato) e uso de sancas, rodatetos, etc;

Provoca muita sujeira durante a aplicação;

Se executado antes do piso cerâmico há possibilidade de isolamento

entre camadas (argamassa colante / camada de regularização /

contrapiso).


VANTAGENS E DESVANTAGENS - FORRO DE GESSO EM PLACAS


O valor por m² é mais barato que qualquer outro tipo de rebaixamento

em gesso;

As placas são feitas unicamente de gesso e absorve umidade com

facilidade;

O forro está mais propenso a trincas e rachaduras do que os outros

forros em gesso;

O forro de placa 60 x 60 pesa em média 22 kg/m², o que pode tornar a

obra muito pesada;

Facilidade em adquirir fungos e bactérias que por si só mancham o

forro.

Desabamento de forro de gesso em placa fixadas com arame –

Causado por erro na fixação das placas de gesso (o diâmetro da

bucha + parafuso era menor que o diâmetro do furo da laje)



ERROS FREQUENTES - FORRO DE GESSO EM PLACAS

Após o desabamento as buchas dos parafusos não estavam

desgastadas, ou seja, estavam folgadas, indicando que o diâmetro

das buchas era menor que o diâmetro do furo da laje.



ERROS FREQUENTES - FORRO DE GESSO EM PLACAS


PATOLOGIAS - FORRO DE GESSO EM PLACAS


Desabamento de forro de gesso em placa fixadas com arame, causado

por infiltração de águas de chuvas (águas pluviais).


OUTROS TIPOS DE FORRO - PVC


Os forros de PVC (policloreto de vinila)

são utilizados para o acabamento de tetos

e servem também para ocultar redes

elétricas e hidráulicas em obras prediais.

Plásticos, os forros resistem à umidade e

não são atacados por cupins.

O material ainda apresenta outra

facilidade: pode ser desmontado em

segundos para reformas ou manutenção

das instalações. Sem sujeira, o próprio

recorte do PVC é rápido e simples. Os

lambris têm tamanhos variados e há

medidas especiais que podem ser

encomendadas aos fabricantes.


OUTROS TIPOS DE FORRO - PVC


CARACTERISTICAS

Comercializado em réguas (principalmente) e placas.

Cor branca ou versões madeiradas;

Imune a cupins, fungos e corrosão;

Boa resistência à degradação por ação de agentes químicos;

Totalmente resistente à água e à umidade;

Facilidade de limpeza (pode ser limpo com álcool etílico, água e sabão

neutro);

Baixa absorção acústica;

Baixa resistência ao fogo.


OUTROS TIPOS DE FORRO – PVC (DETALHES DE ENCAIXE DAS PEÇAS)



OUTROS TIPOS DE FORRO – PVC (EXECUÇÃO)


Inicia-se pela marcação do pé-direito e níveis.




Posiciona os locais para fixação da estrutura e adequa os perfis.




Execução da estrutura de sustentação.




Fixação das placas.




Acabamento final.


OUTROS TIPOS DE FORRO – PVC (EXEMPLOS)


Forro de PVC em réguas –

luminárias de sobrepor.

Forro de PVC em placas –

luminária embutida.


OUTROS TIPOS DE FORRO – MINERAL


O forro mineral é um acabamento muito utilizado em ambientes

comerciais. Composto basicamente de produtos recicláveis como papel

pós-consumo e o mineral perlita, é indicado para acabamentos de áreas

internas, pois propõe conforto acústico.

Fácil fixação.

Permite acesso ao entreforro para a manutenção da parte elétrica,

hidráulica e de ar-condicionado.

Dificuldade de instalação em superfícies irregulares.

Não precisa ser pintado;

Boa absorção acústica;

Baixa resistência à umidade;

Baixa resistência ao fogo;

Difícil limpeza;




A planta ilustrada é de um ambiente

comercial de 163 m². Nessa

instalação, foram criadas juntas de

dilatação com perfil metálico entre a

alvenaria e a faixa de gesso em

todo o perímetro para dar o ponto

de partida para um perfeito

esquadro.

As placas utilizadas possuem

metragem de 625 x 1.250 mm e a

fixação foi feita com perfis T de

sustentação a cada 1,25 m, onde

foram colocados reguladores com

mola e tirante para encaixar um

perfil travessão que sustentará a

peça.




EXEMPLOS:


OUTROS TIPOS DE FORRO – ACARTONADO ESTRUTURADO


Os forros drywall são constituídos de chapas de gesso acartonado

parafusadas em perfis de aço galvanizado ou em peças metálicas. São

utilizados no acabamento de ambientes e podem embutir instalações,

rebaixar tetos, além de permitirem a criação de elementos decorativos.

Montagem menos artesanal que a placa de gesso (estruturação

metálica e tirantes especiais);

Remoção difícil, normalmente destrutiva, mas recuperável;

O forro estruturado tem rápida execução, baixo desperdício e é um

ótimo isolante termo-acústico.

A estrutura do forro é suspensa por meio de reguladores que são

afixados no teto e depois fixados nas canaletas.

O forro estruturado é mais usado em locais grandes, como

shoppings, galpões e bancos;


OUTROS TIPOS DE FORRO – ACARTONADO ESTRUTURADO


ESQUEMA DE MONTAGEM/FIXAÇÃO


OUTROS TIPOS DE FORRO – ACARTONADO ESTRUTURADO (EXECUÇÃO)


Marcação Perfis periféricos




Fixação e montagem da estrutura




Colocação das placas




Acabamento - Vedar as juntas com fitas apropriadas e massa

As fitas JT, da Lafarge Gypsum, combinadas com as Massas de

Rejunte Gypsum, são utilizadas no tratamento das juntas entre

chapas em todos os sistemas Gypsum Drywall. Fabricadas com

papel especial microperfurado, proporcionam, segundo a

fabricante, maior aderência e praticidade ao instalador.


OUTROS TIPOS DE FORRO – ACARTONADO ESTRUTURADO (MATERIAIS)


OUTROS MATERIAIS

Em PVC, o Plastilon, da Tigre, é um sistema de

fixação de estruturas de forro que promete maior

durabilidade e resistência à ação do tempo. De

acordo com o fabricante, o material não propaga

fogo, não conduz energia elétrica e segue as normas

de Instalação NBR 14371 - Forros de PVC Rígido

para Instalação em Obra - Procedimento; e de

Fabricação NBR 14285 - Perfil de PVC Rígido para

Forros - Requisitos.

A Placo ampliou o portfolio da linha de placas de drywal

perfuradas com o lançamento do Rigitone Air, para

utilização em paredes e forros fixos. Seu principal

diferencial é a efetiva redução de odores indesejáveis e

substâncias prejudiciais em ambientes internos. O efeito

é obtido com a combinação de componentes ativos de

minerais naturais.


OUTROS TIPOS DE FORRO – ACARTONADO ESTRUTURADO (REMOVÍVEL)


CARACTERISTICAS

Resistente ao fogo;

Execução com o mínimo de entulho;

Execução do serviço rápido e prático;

O forro removível é bastante usado em instalações industriais, ou

em grandes locais;

A instalação do forro removível é constituída primeiramente com a

instalação dos perfis em formato de T;

Montagem menos artesanal que a placa de gesso (estruturação

metálica e tirantes especiais);




CARACTERISTICAS

Dimensão das chapas muda de acordo com a modulação da

estrutura que geralmente é 1250x625mm ou 625x625mm.

Não há problemas com dilatações ou fissuras no forro;

É possível a manutenção entre o teto e o forro sem danificações;

Não é necessários juntas de dilatação;

O forro pode ser moldado de acordo com o ambiente.




ESQUEMA DE MONTAGEM/FIXAÇÃO




EXEMPLOS: Forro de Gesso Acartonado Removível


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO DE GESSO ACÚSTICO

(ABSORÇÃO ACÚSTICA E ISOLAMENTO ACÚSTICO)


A estrutura do forro acústico é muito parecida com a estrutura

do forro estruturado, mas a grande vantagem deste forro é que

o seu isolamento acústico é superior a qualquer outro tipo de

forro.

O forro acústico é formado por placas com pequenos furos que

não deixam o som se propagar. Este forro é muito usado em

shoppings, ou lugares de muito movimento, o seu objetivo é

evitar o eco em grandes ambientes, tornando assim o ambiente

mais tranqüilo em termos sonoros.


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO DE GESSO ACÚSTICO

(ABSORÇÃO ACÚSTICA E ISOLAMENTO ACÚSTICO)


EXEMPLO:


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO DE METÁLICO


CARACTERISTICAS:

Resistente ao fogo (mas não protege as instalações em incêndios);

Deficiente absorção acústica;

Grande variedade de formas e cores (réguas, bandejas, grelhas e

colméias);

Total acessibilidade – fácil remoção;

Elevado grau de industrialização;

Resistente à umidade;

Baixo isolamento térmico.


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO DE METÁLICO


EXEMPLOS:


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO DE LÃ DE VIDRO


CARACTERISTICAS:

Com estrutura aparente;

Baixa resistência ao fogo (placa é frágil e capa de acabamento é

destruída pelo fogo);

Totalmente removível;

Bom isolamento térmico;


Menor custo entre as removíveis.


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO DE LAMBRIS DE MADEIRA


CARACTERISTICAS:


Baixa resistência ao fogo;

Baixa resistência à água;

Remoção difícil – não acessível,porém pode ser desmontado;

Como padrão estético é o mais valorizado em imóveis;

Em réguas aparelhadas ou acabadas (envernizadas);

Diversidade de aparência – tipo da madeira, do tratamento

superficial e da disposição de juntas;




EXEMPLOS:


OUTROS TIPOS DE FORRO – FORRO ESPECIAIS (AUTOPORTANTE)


EXEMPLO:

Forro autoportante (caminhável)

em chapa de aço branca/miolo em

EPS/chapa de aço galvanizada

(forro termo-acústico).

Luminárias de embutir instaladas

em forro autoportante, com

manutenção por cima – forro

caminhável.

88

Apesar de caracterizarmos mais pelo lado estético ou decorativo.

Os forros tem suas funções que vão desde a proteção da estrutura,

até a proteção acústica. Sendo em muitos dos casos considerado

elemento fundamental ao tipo de funcionamento e uso da edificação.

Reflexão

“É importante ter metas, mas também é

fundamental planejar cuidadosamente cada

passo para atingi-las. “

( Bernardinho )

IMPERMEABILIZAÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS


89


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Arquiteta Lívia Caselani e "Como Construir - Forros suspensos de gesso", revista

Téchne no 14, jan/fev-1995

Projeto de norma 02:002.40-013 - Execução de Forro Suspenso Autoportante em

Placas de Gesso - Procedimento, nov/2000.

NBR 15575-5: 2008 - Edifícios Habitacionais de até Cinco Pavimentos -

Desempenho - Parte 5: Requisitos para Sistemas de Coberturas


aula xx - vedaÇÕes horizontais - forro

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