a pesquisa em sociologia da comunicação

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  • APesquisaemSociologiadaComunicao http://www.sociuslogia.com/scomunic/pesq01.htm

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    APesquisaemSociologiadaComunicao*

    Antes de entrarmos concretamente nas questes da pesquisa em comunicao,propomonos definir alguns conceitos fundamentais da sociologia da comunicao,essencialmente ao nvel epistemolgico. Para tal, socorremonos do trabalho dePaquetedeOliveira,cujatesededoutoramentoemsociologiaconsultmos.

    ParaumaSociologiadaComunicao

    De acordo com o autor, no fcil definir o objecto de estudo da sociologia dacomunicao. Embora no sendo a comunicao o nico objecto de estudo dascincias,averdadequeacomunicaoestudadaportodaselas.

    semelhanadaposioqueassumimosnestetrabalho,tambmPaquetedeOliveiraarticulaacomunicao,aculturaeoconhecimentocomoformaprivilegiadadeabordarasquestesdasociologiadacomunicao.

    Anecessidadedeutilizarasteoriaseosdados jexistentesnaedificaodestareadisciplinarlevaoadefenderanecessidadedeossocilogosutilizaremetransformaremosmateriaisexistentesjtrabalhadospelosoutrosautores.

    BaseandoseemParsons,referePaquetedeOliveiraqueainvestigaoempricasvlida quando baseada em problemas teoricamente bem colocados. Esta afirmaodeixa antever a inteno do autor em valorizar ponderadamente a importncia dapesquisaemprica em sociologiada comunicao.Comefeito, peseemboraa crticados europeus, no possvel deixar de reconhecer o papel importante que teve apesquisaempricaamericananestareadoconhecimento.De facto,o seucontributofoifundamentalnosparaestadisciplina,comoparaasociologiageral.

    Por isso, reconhecendo o papel importante da perspectiva europeia, na vertente dasociologiadoconhecimento,oautorprocuraasntesecomavertentedasociologiadosefeitos,deinflunciaamericana.

    No elege um paradigma ou modelo no mbito da sociologia da comunicao, porconsiderar que todos so efmeros e desgastamse com facilidade, remetendonosparaaabordagemsistmicacomoumasoluointegradoradadiversidadedisciplinar.

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    O autor tem sobre esta matria uma posio ponderada entre produo emprica eproduo terica.Senoprocessode investigaoemcomunicaonodeixadesernecessriosegmentara realidade,comosesabe,eoautorafirme, a realidadenodecomponvel.

    O conhecimento cientfico, apesar de emprico, sempre produto de abstraco econstruo, princpio que no deixa de aplicarse tambm sociologia geral e,concretamentesociologiadacomunicao.Ora,estaafirmaovemnasequnciadecontrariar a ideia errada de que o investigador em sociologia possa aterseexclusivamente aos dados empricos fornecidos pela estatstica ou por outramodalidade.

    Como nos refere Bachelard, a realidade nunca se nos oferece directamente, mas captada e construda. Por isso, os dados de uma investigao so construdos, logono exprimem directamente a realidade em si esta sempre mediadaconceptualmente,dandoassimsignificadocientficoaoinvestigador.

    As preocupaes epistemolgicas com a globalidade em Paquete de Oliveira soclaras.Comefeito, recorreaMarcelMaussparareferirqueosfenmenossociaissototais e apela construo de uma teoria sistemtica que recubra os saberes jorganizadospelasoutrasdisciplinas.

    neste sentido que a adaptao da teoria dos sistemas parecelhe ser aquela quemelhorserveaconstruodeummodelotericoglobal,quepossibiliteainterpretaodoprocessodeinformaonacomunicaosocial,vistoqueestaabrangesempreossistemasdeproduo,decirculaoedeconsumodasnotcias.

    Noseguimentodestaopometodolgica,oautor,socorrendosedePierreBourdieu,v igualmenteaculturacomoumsistemadecomunicao.Por suavez, consideraacomunicao como o processo no qual a cultura encontra terreno para o seudesenvolvimento.

    Sendoacomunicaosocialumfenmenointerdependentedosistemasocial,entendeque esta jamais poder ser interpretada como um fenmeno simples, resultante deraciocniolinear,quesesituaentreemissorereceptor,atravsdeumamensagem.

    Acomunicaosocial,semdvida,umfenmenocomplexo,quedeverseranalisadonombitodoecosistemadoprprioprocessodacomunicaosocial.Porsuavez,oprocessodecomunicaosocialdeversercompreendidoqueraonveldapragmticado reconhecimento, quer da gramtica da produo e ao nvel da circulao demensagens.

    Adistinoentrecomunicaoe informaonopodedeixar de ser feita.Epor issoconcebeacomunicaocomooprocesso,atravsdoqualsetransmitemdeterminadasinformaes.Ora,estaposio,semelhanadavisodeAdrianoDuarteRodrigues,bemsignificativadaanliseaoaproveitamentoque,sistematicamente,osprofissionais

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    da informao dela fazem. Com efeito, o uso do termo comunicao d aosprofissionaisumalegitimidadedeproximidadeecontrolodarelaocomasaudincias,queefectivamentenotm.

    De facto, a informao, dadoo seusentido nicona relao emissor receptor, nopermitea interactividadequeoprocessodecomunicaoproporciona.Atmesmoosprofissionais de informao, trabalhando em reas administrativas, eventualmente noprocessamentodeinformao,consideramse,tambmeles,tcnicosdecomunicao.

    O autor vai mesmo mais longe ao afirmar que a informao nos moldes em que actualmenteconcebidaeveiculadapelosmassmedianoproduz,deummodogeral,comunicao.Oprocessodecomunicaocaracterizase,aocontrrioda informao,peloseucarcterrelacional.

    Podemos claramente deduzir do trabalho de Paquete de Oliveira a sua profundapreocupao com a viso integrada e sistmica que devem ter os meios decomunicaosocialno interiordasociedade.Significa istoqueacircularidadeprpriadosprocessoscomunicacionaisobrigao investigadordareadacomunicaoaestaratentoaoentrecruzamentodasdiferentesvariveisqueconcorremparaaproduodainformao.

    *GrandepartedestecaptulofoibaseadonatesedeDoutoramentoemSociologiadeJosManuelPaquetedeOliveira.Procurmos, por isso,manter o pensamento doautor, comohomenagemaovalorcientficoepedaggicodasuaobra.

    FasesdeInvestigaodaSociolgicadaComunicao

    PaquetedeOliveira,noseutrabalhodeDoutoramento,dnostambmumavisodasfases evolutivas da sociologia da comunicao, apresentando as seguintes etapascronolgicas.

    A1situaseentreosanos20e50.Nestafase,oestudodacomunicao temcomopreocupao e objecto de estudo a influncia dos mass media no comportamentocolectivo,noquesereferesquestesdeordempoltica

    A 2 iniciase por volta dos anos 50, nos EUA, com relevncia na formao dacommunicationresearch,naqualsedestacamosseguintespioneiros:Lewin,Hovland,KatzeLazarsfeld.

    A3decorreapartirdosanos60eduranteosanos70.nestafasequeosproblemastericometodolgicosassumemumpapelimportantssimoesedumadeslocaodocentrodeinteressepeloestudodacomunicao,dosEUAparaaEuropa.Astcnicasdeanlisedecontedoencontramaquicondiesparaoseudesenvolvimento.

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    Finalmente,a4situasenosfinaisdosanos70eprincpiosdosanos80.afasedachamada3RevoluoIndustrial,naqualpredominaasociedadedasaltastecnologias.

    PlosdeInvestigao

    Ainvestigaoemsociologiadacomunicaotemvindoaserrecortadaedesenvolvidaem termos de plos de interesse metodolgico e terico. Eis os plos referidos porPaquetedeOliveiranoseutrabalho.

    Plo do receptor. Diz respeito aos estudos que se preocupam com os efeitossuperficiais das mensagens dos meios de comunicao. o caso das teoriasconductivistas,behavioristasehipodrmicas.

    Plodosefeitosedascausas.Temporpreocupaoascausaseosefeitosquedolugar ao homemmassa, atomizado e unidimensional, cuja racionalidade tcnica odomina, na sociedade da produo. o exemplo da teoria crtica da Escola deFrankfurt.

    Plo dos contedos. Diz respeito preocupao com o estudo dos contedos dasmensagens.ocasodoestruturalismo.

    Plo do emissor. Referese aos estudos que se debruam sobre o emissor.Preocupamse com as foras produtivas e temem a alienao do pblico. As teoriasmarxistassodistoexemplo.

    Plo Media. Valorizam o estudo dos meios de comunicao em si e colocam astcnicas em termos absolutos, subvalorizando os efeitos dos discursos dos massmedia.oexemplodoMassmedialogismodeMcLuhan.

    ComunicaodeMassa

    O conceito de comunicao de massa dos que mais variaes apresenta na suadefinio. Vrias so as interpretaes e os sentidos a ele dados. Ora se refere massademensagensdosmeiosdeinformao,orasereferemassaparasignificaromecanismode repetiodosprpriosmeiosde informaoora se referemassadeindivduosqueconstituemasaudinciasdacomunicaosocial.

    No nos interessa desenvolver esta temtica, visto que a teoria crtica tem vindo afazlodeformaprofundaeeficazaolongodotempo.Preferimosquedarnosporumadefinio que, embora no sendo ambiciosa, nos apresentada por Paquete deOliveiradeformaesclarecedora.

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    Assim, naquela perspectiva, a comunicao demassa ser um sistema produtivo demensagens cujas caractersticas podemos sinteticamente enumerar: (a) produomacia de mensagens (b) cuja difuso normalmente rpida (c) destinada a umpblico vasto, heterogneo e disperso (d) recorrendo a tcnicas mais ou menosestereotipadasesofisticadas(e)asquaisdependemdeumaorganizaoindustrial(f)cujaordemindustrialproduzereproduzaculturaqueaprpriaordemoriginou.

    ParafraseandoUmbertoEco,PaquetedeOliveiraapresentaumadicotomiarelativasteorias da cultura de massa e aos mass media: Apocalpticos e Integrados. Osprimeirosvemnoadventodosmassmediaoapocalpsedaculturaculta, ouseja, aanulaodobomgosto,oretornodosbrbaros,adesintegraodaordem,umpoucosemelhanadeOrtegaYGasset.Ossegundosvemnosmassmediaaanulaodasdiferenasedasdesigualdades,querdizer,otempodasoberaniapopular.

    AOpinioPblica

    SeguindoopensamentodePaquetedeOliveira,diznosAllportsernecessrionocairno erro de confundir opinio pblica com a apresentao pblica de uma opinio. que,aopiniopblicaconfundeseexcessivamentecomapblicaopinio.

    Umoutroaspectotemavercomareificaodaopiniopblica.Comefeito,aopiniopblica , sobretudo, usada pelos profissionais da informao para legitimar as suasposieseideologiaprofissional:aopiniopblicaquersaber,aopiniopblicapensa,aopiniopblicaacha,etc.

    Para Habermas a opinio pblica referese, sobretudo, s funes de crtica e decontrolo exercidas pelo pblico, tanto informal como formalmente, aquando daseleies.Paraoautor,asuacaractersticaprincipalnosetratadocontedo,masdasuapublicitaopblica.

    Conceitoimportantedesteautor,odeesferapblica,queintroduznosadimensodepublicidademastambmadicotomiapblicoversusprivado.Paraaopiniopblicaoespaoondese formaeondedecorreo lugaronde racionaleuniversalmente sediscutemos interesses gerais.Nassociedades democrticas, comparativamente comas tradicionais, o espao pblico tornouse alargado, pelo efeito artificial dos massmedia,queampliamsucessivamenteaesferapblica.

    Efeitosdamassificaonoconhecimento

    OsApocalpticos,atravsdaEscoladeFrankfurt,fazemacrticasociedadedemassaeaosmassmediadeformaalarmante,poisconsideramqueadegradaodosgostosedas capacidades individuais de fruio esttica devida massificao. Podem

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    considerarsedefensoresdestacorrenteAdorno,HorkheimereMarcuse.TambmparaOrtegaYGassetasociedadecriadapelarebeliodasmassasapiordetodas,amaisindefinida,incertaeirracional.

    OsIntegradosvemnasociedadedemassaummodeloconsensual,masarticuladoedinmico, e no uma massa amorfa e desorganizada. Principais pensadores destacorrente:DanielBell,EdwardShilseLouisWirth.

    ASociologiadosDiscursos

    Diznos Paquete de Oliveira que, contrariamente a Marx, Horkheimer, Adorno eMarcuse defendem no ser ao nvel da produo, mas ao nvel esttico que ascontradies do Capitalismo se verificam. Defende que, para uma sociologia dodiscurso, no s importante analisar o sistema produtivo de mensagens, como anaturezadestas,ossuportes,oscontedoseformassignificantes,bemcomoovaloredimensodaproduodosentidodossujeitosfalantes.

    Paraestesautores,acompreensodomundosocialpassapelaanliseaosdiscursos,umavezqueestessosempreprodutossociais.PaquetedeOliveirareforaaideia,nosentidoemqueparaelenopossvelaexistnciadeumasociologiadacomunicaosem uma sociologia do discurso. Assim como no possvel uma sociologia dodiscursosemestudarassuascondiesdeproduo.

    PaquetedeOliveira revelaneste seu trabalho umsentidoabrangente, diversificadoeintegrado, na preocupao que tem relativamente ao desenvolvimento de umasociologiadacomunicao.Noseconcentranumsdosplosdeinvestigaooufazapologiasempolgantesadeterminadosquadrostericos,antes,procuraconduzirnosauma compreenso abrangente e darnos uma viso realista das possibilidades destareadisciplinar.

    OPapeldosMeiosdeComunicaoSocial

    O autor de Formas deCensuraOculta na ImprensaEscrita emPortugal servese doconceitopsicossocialderepresentaosocialparaequacionaropapeldosmassmediacomoprodutores,reprodutoreseagentestransformadoresdasmesmas.

    semelhana do que vramos sobre os conceitos de comunicao e complexidade,tambmesteautornosapontaNiklasLuhmanparareferirque,noprocessodeselecoe tematizao da informao, os meios de comunicao procuram funcionalmentereduziracomplexidadedarealidadesocial.

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    ASociologiadoConhecimento

    ContinuandoaacompanharopensamentodePaquetedeOliveira,queseguiudepertoPeter Berger e Thomas Luckmen, relativamente construo social da realidade, omundo percepcionado de acordo com a experincia que temos da vida e oconhecimento que nela vamos adquirindo, no mbito das situaes sociais em queestamosenvolvidos.

    Aexistnciadasociedaderesidenaconscinciaqueosindivduosdelatm.Mas,porsuavez,aconscincia individualsocialmentedeterminada.Por issohautoresquedefendemqueoconhecimentosocialmentedistribudo,comoocasodaHiptesedoDistanciamento.

    JTalcottParsonsnosdiziaqueosuniversossimblicosdesenvolvememantmumaordemparaenquadramentodaperceposubjectivados indivduoseparaavivnciadavidaquotidiana.Estaordemconcorreparaadelimitaodarealidadesociale,porconsequncia, para a legitimao da ordem institucional da sociedade. O universosimblico cria assim uma ordem na sociedade, por forma a que os indivduos delarecebamasregrasdoquepodem,quandopodemecomopodemvereconhecer.

    Os sistemas sociais tm sempre diversos definidores da realidade, cuja funo transmitir, manter e legitimar a ordem social. Mas numa sociedade mediatizada, osmeiosdecomunicaosocialrealizamestadefiniodarealidade.

    Numa viso crtica marxista, o uso e os efeitos dos meios de comunicao socialdependemdodomnioqueestaexercesobreosindivduos,eporisso,paraEngels,asideiasqueprevalecemserosempreasdaclassedominante,vistoquequemdominaosmeiosdominaainformaologooconhecimento.

    NavisodePaquetedeOliveira,estequadrotericometodolgicosubvalorizaopapelde mediatizao dos profissionais da comunicao social na produo da realidade.Aqui, no estamos absolutamente de acordo, j que estes profissionais tm nasociedadedainformaoumpapelcadavezmaisreduzidonoprocessodeinformao.

    Como veremos no tema Os novos Sacerdotes do Pensamento nico, amediao cada vezmenos desempenhada pelos jornalistas. As grandes empresas nacionais einternacionais da comunicao procuram, cada vezmais, no s a concentrao demeioscomoamodernizaodosmesmos,porrazesdelgicaprodutiva,financeiraeeconmica. As consequncias bvias que s um reduzidssimo nmero deprofissionais selecciona e trata propriamente a informao os demais so tcnicosvriosqueprocessamtextos.

    porissomesmoqueonossoautoracabapordizerquequantomaisdependenteeconmicaefinanceiramenteoumaempresadeproduodeinformaomaisfrgeissoadefesaaosmecanismosdecontrolo indirectoedeautocontrolo liberdadedeopinio.Crescemascondiesparaapropensodecensuraoculta.

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    ComoconsequnciadasdificuldadesqueoautordetectounainvestigaodaImprensaEscritaemPortugal,foilhepossveldeterminarosseguintesnveisdecensuraoculta,verificveiscumulativamenteouparcialmente:

    Nveisdecensuraoculta

    (a)Sistemaprodutivodemensagens

    (b)Meiosoucanaisdifusoresdasmensagens(factoresendgenoseexgenos)

    (c)Agentesprodutoresdirectosouindirectosdasmensagens:osprofissionaisqueoperacionalizamosistemaprodutivodasmensagens

    (d)Sistemademensagens:docontedodasmensagensoudasmensagenspropriamenteditas

    (e)Circuitodenotativoconotativodasmensagensentreactoressociais:ossujeitosfalantes.

    NOTASCOMPLEMENTARES

    AlgunsConceitosChavedaSociologiadaComunicao

    Emjeitodelxicodecomunicao,aseguirsoapresentadasalgumaspalavraschaveda sociologia da comunicao,que, directa ou indirectamente, tm repercusses nossistemasdeconhecimentoindividuaisecolectivos.

    1 Gatekeeper. vistocomofiltroouporteirodainformao.

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    2 Newsmaking. consideradooconjuntoderotinasedecritriosprofissionaisdoprocessoprodutivo.

    3 Unwittingbias. Resultantedaculturaprofissional,daideologiadosjornalistas.

    4 Newsworthiness. Refereseaoconjuntoderegrasqueestabelecemasrotinasrelativasaoscritriosdenoticiabilidade.

    5 Agendasetting. Abrangeahierarquizaodostemastratadospelaimprensa.

    6 Tematizao. Dizrespeitosmodalidadesparticularesdoagendasetting.

    7 Event/news. Soosacontecimentosnoticiososveiculadospelosmeiosdecomunicaosocial.

    8 News/values. SoosValores/Notcia.

    CorrenteseEscolasdeComunicao

    Empirismo(E.U.A.) a)EscoladeChicago(ACidadecomoLaboratrio)

    b)Funcionalismo(Interessepelocontrolodosefeitos)At1960

    TeoriaCrtica a)EscoladeFrancoforte(E.U.A.)

    b)CulturalStudies(E.U.A.eInglaterra)

    c)Estruturalismo(Frana) At1970

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    DimensoCognitiva(E.U.A.eEuropa)1970:consolidaodestesestudos

    a)AgendaSettingFunction(capacidadesimblicaparaestruturaraopiniopblica)

    b)Tematizao(capacidadesimblicaparaestruturaraopiniopblica)

    c)GapHypothesis(distribuiosocialdosconhecimentoscolectivos)

    d)Construosocialdarealidade(anotciacomoformade)

    CommunicationResearch

    Administrativa(americana)

    Interessepelainflunciadosmeiosdecomunicaosobreopblico(operativa)

    Crtica(europeia) Pretendeconhecerasdeterminantesestruturaisdopensamento(interpretativa)

    EtapasdaEvoluodaCommunicationResearch

    1Etapa (a)Oposioentrepesquisaadministrativaepesquisacrtica

    (b)Conflunciadapesquisaadministrativacoma pesquisacrtica

    (c)Interessepeloestudodainformao

    2 Etapa: AbordagemIntegrada

    OsMCMfazempartedeumsistemamaisvastoecomplexo

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    EfeitosdosMeiosdeComunicaodeMassa

    EfeitosDirectos Behaviorismo.Estmuloresposta.Centragemnareacodoorganismo.

    EfeitosIndirectos OuLimitados,pelaselectividadedoreceptor.Efeitosnasatitudesenoscomportamentos.Centragemnacomunicao.

    EfeitosdeLongoPrazo Ouacumulados,aonveldoconhecimento.Centragemnoprocessodesignificao.

    PalavrasChave

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