a metodologia do ensino superior

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A metodologia do Ensino Superior A Metodologia do Ensino Superior é essencial para todos aqueles que, numa Instituição de Ensino Superior, são chamados a formar as novas gerações no agir, no ser, e no saber. Em linhas gerais, a Metodologia do Ensino Superior estuda a organização do trabalho pedagógico no Ensino Superior, levando em consideração não somente o professor, mas também o aluno, ou seja, como trabalho construído por ambos. Sobre estes grandes protagonistas centra-se esta primeira intervenção. O professor no Ensino Superior é Mestre, é Didascalos (em grego) e a sua arte chama-se didática, arte de ensinar. Uma arte muito antiga, que nos remete às antigas escolas filosóficas, desde os pitagóricos até o Jardim de Epicuro, passando pela metodologia socrática, pela Academia platónica ou pelo Liceo perípato de Aristóteles que foi tutor do Grande Alexandre filho do rei Filipe II da Macedónia no IV século A.C. Toda a escolástica na Idade Média é maravilhosa neste sentido, começando pela obra De Magistro de Santo Agostinho até o escrito que tem o mesmo título de São Tomás de Aquino. Para não falar do grande Pedro Abelardo e da sua metodologia de ensino que ainda hoje fica de grande actualidade. Talvez ele possa ser considerado o primeiro a se por o problema da metodologia como de fundamental importância. Hoje quem faz metodologia de ensino deveria aos menos frequantar os clássicos antes de expor teorias que são belas sim, belissimas

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Page 1: A Metodologia Do Ensino Superior

A metodologia do Ensino Superior

A Metodologia do Ensino Superior é essencial para todos aqueles que, numa Instituição de Ensino

Superior, são chamados a formar as novas gerações no agir, no ser, e no saber.

Em linhas gerais, a Metodologia do Ensino Superior estuda a organização do trabalho pedagógico

no Ensino Superior, levando em consideração não somente o professor, mas também o aluno, ou

seja, como trabalho construído por ambos. Sobre estes grandes protagonistas centra-se esta primeira

intervenção.

O professor no Ensino Superior é Mestre, é Didascalos (em grego) e a sua arte chama-se didática,

arte de ensinar. Uma arte muito antiga, que nos remete às antigas escolas filosóficas, desde os

pitagóricos até o Jardim de Epicuro, passando pela metodologia socrática, pela Academia platónica

ou pelo Liceo perípato de Aristóteles que foi tutor do Grande Alexandre filho do rei Filipe II da

Macedónia no IV século A.C.

Toda a escolástica na Idade Média é maravilhosa neste sentido, começando pela obra De Magistro

de Santo Agostinho até o escrito que tem o mesmo título de São Tomás de Aquino. Para não falar

do grande Pedro Abelardo e da sua metodologia de ensino que ainda hoje fica de grande

actualidade. Talvez ele possa ser considerado o primeiro a se por o problema da metodologia como

de fundamental importância.

Hoje quem faz metodologia de ensino deveria aos menos frequantar os clássicos antes de expor

teorias que são belas sim, belissimas caixas, mas estão vazias, pois a didáctica não era simplesmente

um conjunto de indicações metodológicas mas era um modus pensandi e vivendi que, pela

constante frequentação do mestre, o discipulo ia metabolizando.

Hoje assistimos a um grave divórcio a nível de Ensino Superior: a separação entre ensinar e educar,

pois pensa-se erradamente que o estudante no Ensino Superior já não precisa de educação mas de

formação e informação. Assim nos preocupamos muito com metodologias de ensino e pouco nada

com a vida dos estudantes, os quais passam de um ano para o outro no Ensino Superior aprendendo

coisas mas não aprendendo posturas, as vezes até aprendendo posturas erradas (apanhar boleia dos

colegas nos trabalhos em grupo, plagiar as pesquisas, corromper professores ou colegas para ter o

maximo resultado com o minimo esforço etc...cada um de vós pode acrescentar intens a esta

metodologia em uso entre os nossos estudantes, pois não nos faltam experiências neste sentido).

Page 2: A Metodologia Do Ensino Superior

Nesta manhã estamos reunidos a falar de metodologias para o Ensino Superior, mas gostaria que o

fizessemos não de maneira técnico-científica mas de maneira experiencial, pois todos nós na prática

didáctica temos tido momentos bons e momentos de fracasso e, não tenho medo de dizer que o Sr.

Libâneo ou Laville e Dionne, ou Oliveira ou Veiga ou Lopez etc...sabem muito bem de Brasil mas

pouco de Moçambique. Até hoje me pergunto como e porque os referentes teóricos da metodologia

de ensino básico, médio ou superior em Moçambique são estrangeiros?? Será que em Moçambique,

nós que estamos neste campo, não somos capazes de querer e entender?

Vai lá o método construtivista, a didactica centrada no aluno ou estudante, os metodos pro-activos,

o uso das Tics nas salas de aula, as metodologias da construção dos planos temáticos e analíticos,

planos estratêgicos, mapas de objectivos, os critérios de planificação e de avaliação, a

interdisciplinariedade...é como ser convidados a um casamento, a mesa está posta de tal maneira

que nos deixa a espera de um banquete de comida de primeira e vinhos refinados...mas nada

aparece e afinal somos constrangidos a comer o garfo e a beber o ar que está no copo. Com licenca,

mas prefiro o frango assado na praia da Costa do Sol partilhado com as crianças de rua.

Portanto, mesmo que hoje se fale entre nós de metodologias, peço-vos não fazer confusão entre a

caixa e o conteudo, pois já estamos fartos de ar frito vendido como se fosse ouro. Chega de pensar

que um ppt com data show, tudo belo preparado, com slides que aparecem e desaparecem

etc...fazem o Ensino Superior. Como me dizia sempre o filosofo Severino Nguenha, o ensino

superior é questão de rabo, isto é de professores e estudantes que passam horas sentados a ler,

estudar, pesquisar, escrever. Como posso eu dar o que não tenho?

É mentira que por ser eu Doutor, ou Mestre então eu gozo da ciência infundida apriori...ou estudo

arduamente ou vendo ar frito...não há meio termo nisso. E continuo a estar convencido que um bom

professor dá optimas aulas também abaixo de uma mangueira com o ceu como datashow e as

nuvens como slides.

Portanto, antes de falar de metodologias eu falarei de posturas, só depois me vou preocupar com o

assunto estrictamente metodológico.

1) O professor é pessoa humilde

Pode aparcer obvio mas não está assim certo e, pelo que vejo em mim e por volta de mim,

esta postura virtuosa está carente nos corredores dos institutos superiores e das faculdades.

Vejo esta deficiência nos modos com os quais nos relacionamos com os estudantes,

ostentando uma falsa superioridade, cobrindo as nossas voragens com um casaco e uma

gravata, com um rico par de sapatos e com um carro fumé. Será que o título de profissional

Page 3: A Metodologia Do Ensino Superior

que temos no bolso nos separou do contexto e nos catapultou entre os deuses do Olímpo?

Uma pergunta: o que mudou na minha vida desde aquele título de Doutor ou Mestre ou

Licenciado? Mudou mais o interior ou o exterior de mim? E como mudou, para o melhor ou

para o pior?

O bom professor è uma pessoa humilde, partilha o saber como um pai partilha o pão com

seus filhos, com semplicidade, com o sorriso, com benevolência e paciência. O professor

humilde não conhece a primeira pessoa singular, gosta do nós pois sabe bem que está

sentado nas costas de gigantes que são os que o precederam e que lhe deram a vida e o

saber. Nada de arrogância, supponência, agressividade...ele faz da semplicidade e da

prossimidade o seu ADN.

2) O professor é o primeiro estudante

Normalmente è um bom professor quem foi um bom estudante. Mas foi um bom estudante

se continua a ser estudante. Muda sua maneira de estudar pois seu exame é a aula que vai

dar no dia a seguir, mas sempre fica aberto e nunca pensa de ter esgotado o saber. Não

pratica a recliclagem, nao repite ano após ano as mesmissimas coisas, actualiza-se em todos

os sentidos e amplia sempre suas áreas de interesse. Se ensina uma aula científico-tecnica,

abre também livros de humanística, se ensina ética preocupa-se também com a matemática.

Não é um guerrilheiro que morde o saber e foge, mas pessoa de calma, interessada na

qualidade e não na quantidade.

3) O professor é pessoa de referência

O professor é um espectáculo público, está sempre a frente, é bem visível e nada dele foge

ao olho crítico e talvez malicioso dos seus estudantes. Eles nos passam aos raios X e nos

fazem ressonância magnética e TAC todos os dias. Inutil tentar esconder que somos

humanos e portanto limitados. A coisa melhor é mostrar aos estudantes que a nossa vida e a

nossa pessoa está cantierizada, fervem trabalhos na nossa vida, que somos empreteiros de

nós mesmos, que estamos a transpirar para fazer da nossa vida uma obra de arte.

Imediatamente depois da Independência, em Moçambique não houve preocupação com a formação

didáctico-metodológica do professor para atuar no Ensino Superior, bastando a este ter um título e

saber “ensinar”. Esta situação mudou nas últimas duas décadas e hoje é normal uma faculdade ou

Instituto Superior se preocupar com o estudo dos papéis a serem desempenhados pelos professores

universitários.

Page 4: A Metodologia Do Ensino Superior

McKeachie (1986 apud GIL, 2006), um dos mais conhecidos autores no campo da Didática do

Ensino Superior, na oitava edição do seu livro Teaching tips (dicas de ensino), definiu seis papéis

do professor universitário: especialista, autoridade formal, agente de socialização, facilitador, ego-

ideal e pessoa.

Goodmayer et all. (2001 apud GIL, 2006), mais recentemente, considerando as mudanças

verificadas no âmbito da tecnologia da educação, definiram sete papéis para os professores:

facilitador do conteúdo, pesquisador, assessor, facilitador do processo, designer, tecnólogo e

consultor.

Muitos outros trabalhos foram desenvolvidos buscando apresentar os atributos do professor eficaz,

os quais se baseiam em: Traços pessoais (ser apaixonado, positivo, real e um professor-líder);

Resultados pretendidos (estar alerta ao que acontece na sala; ter estilo, ser um motivador e

apresentar eficácia instrucional) e por últimos, Traços que se referem à sua vida intelectual

(detentor de conhecimento teórico, possuir sabedoria das ruas e ter muita capacidade intelectual)

(GIL, 2006).

Podemos classificar o professor universitário tomando como base o desempenho de suas

atribuições. Há professores que enfatizam os conteúdos, que se centram nos objetivos, que

enfatizam as estratégias ou a avaliação, ou ainda que enfatizam o relacionamento com o aluno ou os

aspectos sociais.

Essa classificação não desmerece nenhum dos tipos, serve somente para contrastarmos os diferentes

tipos de professores e para analisarmos a sua atuação na sala de áula.

Ao professor do Ensino Superior estão reservados muitos desafios,

principalmente em Moçambique neste século XXI, necessitando de profissionais muito mais que

especialistas em determinada área do conhecimento sempre a procura de uma forma de

complementar seu salário. Ele precisa hoje ser competente – mobilizar um conjunto de recursos

cognitivos para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações ligadas ao nosso

contexto culturail, profissional e incarnado das actuais condições sociais.

Requer-se um professor que disponha de conhecimentos técnicos, com visão de futuro, mediador do

processo de aprendizagem, capaz de organizar e dirigir situações de aprendizagem, capaz de gerar

sua própria formação continuada, enfim, um professor transformador que mude o foco do ensinar e

passe a se preocupar com o aprender.

Page 5: A Metodologia Do Ensino Superior

Que ele seja multicultural, intercultural, reflexivo, capaz de trabalhar em equipe, capaz de enfrentar

os deveres e os dilemas éticos da profissão, capaz de utilizar as novas tecnologias e seja aberto para

o que se passa na sociedade, dentro e fora da universidade.

Não é fácil, mas com dedicação já estamos todos a participar deste novo mundo e viver os novos

valores emergentes.

São essas algumas posturas e reconheço que faltam muitas outras. Com certeza as senhoras e os

senhores docentes aqui presentes poderão acrescenta-las na partilha que se segue depois desta

primeira intervenção. O que queria dizer nesta parte, é que a preocupação metodológica é

importante e útil sobe vários aspectos, mas que não é um absoluto e que um Ensino Superior de

qualidade não depende só das metodologias.

Por uns anos fui Director Científico no ISMMA. Nesse Instituto lecciona-se o curso de Ciências da

Educação. Eu entrava nas salas de aula a dar Filosofia. Como Director Científico acabei por ler

centenas de teses em Ciências da Educação sobre metodologias de ensino, técnicas, curricula,

problemas no PEA...por muito tempo parecia que a questão metodológica ia resolver todos os nosso

problemas diários. Hoje sei que é uma ilusão: a metodologia de ensino é importante mas não é tudo

e é correcto dizer isso, é honesto, comprovado pela experiência. Tudo concorre à beleza de uma

aula, mas os objectos nunca são sujeitos, e portanto a metodologia de Ensino Superior deve sempre

começar não pelas técnicas mas pelas pessoas e as pessoas num Instituo Superior não são apenas o

corpo docente e o corpo discente. Desde a administração até ao guarda no portão...todos os

intervenientes merecem grande atenção.

Meus senhores e minhas senhoras, a diferença é feita pelas pessoas não pelos muros ou pelos

intrumentos. Nos nossos Institutos Superiores andamos muito atarefados atras de instrumentos,

técnicas e metodologias e damos pouca atenção às pessoas. Mas quem faz o ensino superior são as

pessoas. Nao podemos esquecer disso. Depois justamente falaremos também de metodologias,

técnicas e instrumentos...depois não antes.

Dizer primeiro que quando falamos de metodologia de ensino estamos a nos sentar sobre um dos

ramos da grande arvore que se chama didáctica ou arte de ensinar. Isso impoe que haja um que

ensina, um que é ensinado e algo para ensinar. Presume-se que haja uma distância entre quem

ensina e quem é ensinado. A metodologia é o caminho que reduz essa distância. Como é lógico, este

caminho pode ser enfrentado por diferentes movimentos: o primeiro método vê o professor dar os

passos para os estudantes, os quais estão a espera dele como se espera o chapa na estrada...até que

ele chegar; o segundo método é do professor que está substancialmente parado e exige os estudantes

Page 6: A Metodologia Do Ensino Superior

escalar o seu Everest. O terceito é o caminho melhor: professor e estudantes caminham um para o

outro até se encontrarem, isto é atè minimizar a distancia inicial.

Já disse do professor mas ainda não falei do estudante do Ensino Superior, pois na metodologia

construtivista ele a actor protagonista do PEA.

Conhecer o estudante do ensino superior é tão importante quanto conhecer o professor,

principalmente quando este estudante deixou de fazer parte de uma classe homogênea, proveniente

de um estrato social pouco diferenciado e entrou no número dos poucos eleitos que em

Moçambique têm acesso ao Ensino Superior (2,5/3%).

Devido ao processo de democratização do ensino em Moçambique, pessoas das mais variadas

categorias passaram a ter acesso a escola, provenientes dos mais diversos estratos sociais, com

interesses, motivação e heranças culturais diferentes, com competência e conhecimentos diferentes

e para atender essa nova clientela, o professor precisa mudar sua postura, precisa conhecer esse

estudante para atender suas necessidades.

Desde a década de 1960, a iniciar por pesquisadores americanos e europeus, foram construídas

várias escalas de classificação ou tipologia de estudantes universitários, entretanto, como foram

elaboradas em contextos específicos e circunscritos temporalmente, o seu uso é feito por nós com

reservas. Basicamente temos três classificações a título de exemplificação.

Classificação de Mann - 1970 Classificação de Astin - 1993 Classificação de Kuh, Hu e

Vesper - 2000

Estudos do ponto de vista

emocional.

Estudos do ponto de vista

emocional.

Levou em consideração os

padrões de engajamento nas

atividades universitárias.

Os alunos são:

Complacentes

Ansiosos-dependentes

Desanimados - Independentes

Heróis - Franco- atiradores

Silenciosos

Os alunos são:

Sábios - Ativistas sociais

Hedonistas - Líderes

Direcionados para o

Status - Descomprometidos

Os alunos são:

Desengajados - Recreadores

Socializadores - Acadêmicos

Cientistas - Individualistas

Artistas - Intelectuais

Convencionais

Page 7: A Metodologia Do Ensino Superior

A habilidade da observação e a capacidade de decifrar pessoas é fundamental e ajudará o professor

no desenvolvimento das mais diversas atividades que têm lugar ao longo do processo pedagógico.

O mais importante é que o professor deve se preparar para lidar com a diversidade no Ensino

Superior, rever seus valores e modificar atitudes perante os grupos sociais, respeitar as

possibilidades de cada um e assegurar que todos tenham a mais ampla possibilidade de participar

das atividades.

Um pouco por experiência no Ensino Superior e um pouco pelos estudos antropológicos, hei de vos

dizer que se é verdade que o Homem é um animal preguiçoso, é mesmo verdade que isso se vê

muito bem nos Instituto de Ensino Superior; como se, pelo facto de ter entrado pelo nosso portão,

eles tivessem quase a autoconsciência que já chegaram no paraiso e portanto não precisam de mais

esforços a fazer. Os nosso pais e avos lamentam que hoje em dia a escola perdeu sua determinação

em educar e dar posturas, lamentam um geral relaxamento.

Talvez porque estou a envelhecer, e não sei se é só minha impressão (as senhoras e os senhores

professores poderão confirmar ou desmentir, no que estou a dizer não há nada de científico e há

muito de epidérmico), não sei mas tenho como a impressão que a cada ano que passa, a nível de

qualidade dos estudantes, descemos um degrãozinho. É verdade? Se a experiência das senhoras e

dos senhores professores aqui presentes for confirmar esta impressão epidêrmica minha...então nos

devemos preocupar e estudar estratêgias para parar com esta doçe descida. A sociedade, as famílias,

as escolas primárias e secundárias, o mundo do emprego nos apresentas esses estudantes e não

outros: mudar suas posturas não adequadas ao nível acadêmico, infundir neles a deontologia

estudantil, exigir deles o comprometimento que a responsabilidade do estudante requer...tudo isso é

também Ensino Superior e para isso devem todos se empenhar, desde a equipa da limpeza até o

magnifico director.

Conclusão

Dustintas senhoras e senhores professores, agradeço o convite que me fizeram e achei oportuno,

nestas primeiras horas, não vos machucar logo com teorias e contrateorias sobre a metodologia do

Ensino Superior, mas partilhar um pouco da minha pequena experiência, estando mais curioso de

ouvir de vós os sentimentos que vos suscita o banging-jumping quotidiano nas salas de aulas.

Page 8: A Metodologia Do Ensino Superior

Vimos que no Método Construtivista reviste grande importância o figura e o papel do professor e

dos alunos, pois eles é que fazem, pela maioria, o PEA...sem esquecer que todos, de verdade todos

os intervenientes num Instituto Superior concorrem ao bem e à qualidade do ensino.

Gostaria, se a organização desta jornada o permitir, que, depois das eventuais e legitimas perguntas,

se sentassem em grupos e partilhassem a vida profissional a partir destas provocações. Peço

desculpa se uma ou outra expressão não resultou feliz: longe de mim a intenção de ofender, as vezes

carrego as cores do quadro que quero pintar para choucar e forçar a pensar, mas nunca com intenção

de ofender. Obrigado e honorado pela atenção que me dispensaram.