a febre na infncia.ppt

32
A FEBRE NA INFÂNCIA: O PONTO DE VISTA DO PEDIATRA PRATICANTE Orientador: Dr. Joel Peixoto Orientador: Dr. Joel Peixoto Apresentação: R2 Silvia Apresentação: R2 Silvia Renata Fuzetto Renata Fuzetto

Upload: ricardo-silveira-leite

Post on 20-Nov-2015

16 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • A FEBRE NA INFNCIA: O PONTO DE VISTA DO PEDIATRA PRATICANTEOrientador: Dr. Joel Peixoto Apresentao: R2 Silvia Renata Fuzetto

  • INTRODUO

    DEFINIES:

    FebreHipertermiaHiperpirexia

  • Locais de aferio:

    Temp. axilar: > 37,3CTemp. oral: > 37,8CTemp. retal: > 38,3C

    Termmetro 3 5 minutos

  • CLASSIFICAO:

    Febre leve: 37,3 --- 38,5CFebre moderada: 38,6 --- 39,5CFebre alta: 39,6 --- 40,5C

  • FISIOPATOLOGIA DA FEBRE

    Controle da temperatura corporalProduo de calorPerda de calorSistema termoreguladorTermoregulao durante o sono

  • PATOGENIA DA FEBRE

    deslocamento do nvel da regulao da temperatura

    temperatura determinado por vasoconstrico (perdas de calor) e pelos tremores (produo de calor).

  • Pirgenos exgenos: substncias (agentes infecciosos e seus produtos) que provocam febre.

    Pirgenos endgenos ou leucocitrios: proteinas termolbeis produzidas por fagcitos, quando estes fagocitam os pirgenos exgenos.

  • Pirgenos exgenos so fagocitados pirgenos endgenos sntese de PGE no hipotlamo (rea pr-ptica) deslocamento do nvel da regulao do termostato corporal p/ uma temperatura mais elevada.

  • Efeitos sobre a funo imunolgica

    pirgenos endgenos :quimiotaxia e atividade oxidativa;proliferao de cel.B e ativao de cel.T;produo de Ac e de interferons; inibem crescimento de pneumococo, gonococo, treponema pallidum.

  • Efeitos prejudiciais

    consumo de 02 (pneumopatias, cardiopatias);>42 pode causar leso neurolgica;Convulso febril.

  • ETIOLOGIA DA FEBRE

    Exame clnico essencial

    Trata-se de uma causa infecciosa ou no infecciosa?

    uma infeco viral ou bacteriana?

  • FEBRE ISOLADA NO LACTENTE

    Predomina infeces viraisInfeces bacterianasgermes mais isolados: pneumococo e Haemophilus influenza.Quanto maior a temperatura maior o risco de bacteremia (ppte entre os de baixa renda).

  • FEBRE ISOLADA NO RN

    capacidade termoreguladora reao febril a um agente infecciosoSinal de sepse neonatal chance de infeco bacteriana

    Febre transitria benigna (excicoce).

  • FEBRE PROLONGADA INEXPLICADA OU DE ORIGEM INDETERMINADA

    Durao > 2 semanasPredomina infeces bacterianas em pctes que usaram ATB de forma inadequada e mascarou foco infecciosoInfeces incubadas: abscessosOutras: ITU, osteomielite....

  • Infeces virais no so comuns, pode acontecer em casos de: mononucleose, CMV, coxsackie.Doenas do colgeno: ARJDoenas neoplsicasAcometimentos cerebrais graves: leses hipotalmicasFebre prolongada benigna do lactenteFebre psico-reativa

  • FEBRE INTERMITENTE

    IVAS de repetioITU no diagnosticada

    Erupo dentria (?)

  • FEBRE NAS DOENAS CRNICAS

    Cardiopatias: endocarditeDa renal: ITUMucoviscidose: pneumoniaHidrocefalia: ventriculite

  • FEBRE METABLICA

    HipertireoidismoDesidrataoDiabetes insipidus

    Excesso de calor ambiente + lactente exposto ao sol: pode levar a intermaoTemp>40, transtornos neurolgicos, choque, distrbios hemorrgicos.

  • FEBRE MEDICAMENTOSA

    Reao de hipersensibilidade: penicilinas/cefalosporinasEfeito pirgeno: anfotericina BEfeito sobre o termostato: atropinaEfeito farmacolgico: liberao das endotoxinas das bactrias (reao de Herxheimer)

  • EXAME CLNICO DA CRIANA FEBRIL

    fundamental a observao globalAspcto exterior e comportamentoSorri, brinca, ativaSonolenta, apticaCor da pele

  • Pesquisa de um foco infecciososinais menngeosbusca de adenopatiasmobilidade articular, sinais flogsticosinspeo genitalausculta cardaca e pulmonarinspeo da cavidade oral e faringetimpanoscopia

  • Ausncia absoluta de sinais clnicos sugestivos de infeco orientaes: curva trmica;observar estado geral da criana durante e aps a febre; retorno em 24 a 48h p/ reavaliao.

    Se foco de infeco direcionar exames complementares se necessrio.

  • FEBRE SEM FOCO DEFINIDO

    Idem + outros exames em funo dados especficos> 10Hmg, VHS, urinaI, Rx trax, hemocultura, urocultura, PcR, LCR, esfregao faringe, testes tuberculnicos7 - 10Hmg,VHS, urina I 4 - 6----------1 - 3EXAMESDIAS DE FEBRE

  • Valores laboratoriais sugestivos de bacteremia:

    Leuccitos no sangue >15.000/mm3 (no RN > 30.000) ou < 5000/mm3Neutrfilos no sangue > 10.000/mm3Bastes > 500/mm3VHS > 30mm/hPcR > 25mcg/ml

  • TRATAMENTO

    necessrio baixar a temperatura?

    Efeitos benficos da febre, associados s defesas imunolgicas;Efeitos prejudiciais da febre, ppte crise convulsiva e o do consumo de 02 (cardiopatas e pneumopatas).

  • Inconvenientes do tto da febreRiscos farmacolgicos dos antipirticos;Demora excessiva na procura ao mdico.Vantagens do tto da febreMelhora irritabilidade, favorecendo o exame fsico;Combate convulso febril.

  • Medidas gerais:

    HidrataoAlimentaoHospitalizaoMeios fsicos:Banhos mornos e compressas midasRetirar excesso de roupasgua gelada e lcool so proibidos: vasoconstrico perifrica colapso

  • Medicamentos antipirticos:

    Dipirona: ev, vo, e retal10 25 mg/kg/ds, 6/6hAGRANULOCITOSEAcetaminofeno: vo10 15mg/kg/ds, 4/4 ou 6/6hNECROSE HEPTICACI: insuficincia heptica

  • cido acetilsaliclico: vo10 15mg/kg/ds, 4/4hPerda integridade mucosa TGI; Interfere sistema de coagulao;Hepatotoxicidade.....sndrome de Reye;Atravessa placenta....sangramento no RNCI: lceras TGI,varizes esofgicas, alterao no sistema de coagulao e agregao plaquetria, antes parto.

  • Ibuprofeno: vo

    5 10mg/kg/ds 6/6hlcera gstrica, perfurao e hemorragia, porm mais raro e menos grave q a aspirina.Mais caro.....limita seu uso.

  • H 40 anos Dubois escrevia: A febre apenas um sintoma e no temos certeza de que seja um inimigo. Talvez seja um amigo!

  • FIM