a exposição ocupacional a patógenos de transmissão ... · conhecer a rotina para atendimento de...

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A exposição ocupacional a patógenos de transmissão sanguínea provocada por

acidentes com agulhas e outros materiais perfurocortantes é um problema grave, porém

muitas vezes pode ser prevenida.

PROCEDIMENTOS

Bactérias

Vírus

Fungos

Ectoparasitas

Protozoários

Hepatite A

Hepatite B

Hepatite C

Tuberculose

Vírus herpes

Staphylococcus sp.

Escabiose

Meningites

Influenzae

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Os acidentes percutâneos com exposição a material biológico estão associados com atransmissão de dezenas de patógenos principalmente dos vírus das Hepatites B e C e daImunodeficiência Humana.

Infecção PC LA

Malaria x

Leptospirose x

Difteria x

Ebola x

Gonorréia x

Sífilis x

Herpes x

Tuberculose x

Fonte: Tarantola A, AbiteboulD, rachiline A. American Journal of Infection Control. 2006; 34(6): 367-75

Tabela 1: Infecçõess transmitidas através de acidentespercutaneos durante atividades de assistência aopaciente (PC) e/ou no Laboratório/Autópsia (LA).

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PATÓGENOS TRANSPORTADOS PELO SANGUE

São microorganismos patogênicos presentes nosangue humano e que podem causar doenças nohomem.

VEÍCULO OU MATERIAL BIOLÓGICO

sangue, secreção vaginal, sêmen e tecidos;líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amniótico, líquor, líquido articular e saliva;suor, lágrima, fezes, urina e escarro;ar.

TIPO DE EXPOSIÇÃO

Pérfuro-cortanteMucosaPele íntegra Inalação de gotículas/aerossóis

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1º Caso de HBV ocupacional há

50 anos

1º Caso de HIV ocupacional em

1984

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HIV - 1º caso ocupacional: 1984

Enfermeira – picada acidental com agulha oca

Pânico/Profissional

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Patógenos veiculados pelo sangue

HBV – 06 a 40%

HCV – 02 a 10%

HIV – 0,3 a 0,5

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OBJETIVO

Protejer os empregados contra infecções potencais causadas por patógenostransportados pelo sangue.

ABRANGÊNCIA

Equipe médicaEquipe de enfermagemBrigada de emergênciaCondutores de

ambulânciaServiços de limpeza

1º passo: Cuidados locais

2º passo: Registro

3º passo: Avaliação da Exposição

4º passo: Avaliação da Fonte

5º passo: Manejo específico HIV,

hepatite B e C

6º passo: Acompanhamento

clínico-sorológico

MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material biológico,1999MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003

www.ucsf.edu/hivcntr

Conhecimento/ Conscientização

Equipamentos de Proteção Individual

Precauções padrão e especiais

Conhecer os possíveis agentes etiológicos e os meios de transmissão

Lavagem das mãos

Imunizações

Manuseio e descarte de pérfuro-cortantes

Conhecer a rotina para atendimento de acidentes com material biológico

Conhecer as limitações da profilaxia pós exposição

Luvas (de procedimento, estéreis)Máscaras (cirúrgicas, N95)Capotes (limpos, estéreis, plástico, descartáveis)JalecoProtetor facialSapato, botas

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RISCOS DE SEGURANÇAContaminação com líquidos e materiais perfurocortantes.

MEDIDAS DE CONTROLE

Usar adequadamente os EPI’s;Realizar a atividade seguindo rigorosamente todos os passos definidos de forma a não ocorrer contaminação do executante;Coleta adequada e correta da retirada do lixo infectante;Usar caixa coletora para perfuro cortante (DESCARTEX); Iniciar o uso das seringas e cateteres com dispositivos de segurança.

Precauções PadrãoPrecauções respiratórias com gotículasPrecauções respiratórias com aerossóisPrecauções de contato

ATENÇÃO! Precauções com materiais biológicos devem ser usadas para TODOS pacientes.

Precauções de barreira - previsão de contato com material biológico de QUALQUER pacienteLuvas são necessárias para tocar material biológico, mucosas ou pele não intacta de todo paciente e para proceder acesso venosoMáscaras e protetores oculares – previsão de respingo de material biológico Capotes são necessários se houver respingos generalizados

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PRECAUÇÕES UNIVERSAIS

Método de controle de infecção

De acordo com o conceito de precauções universais, todo sangue humano e certoslíquidos do corpo humano devem ser tratados como se estivessem contaminados pelovírus da HEPATITE, HIV e outros patógenos transportados pelo sangue.

ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA MÉDICA

Pessoas capazes de providenciar ou ajudar em atendimento médico de emergência.Devem ter o treinamento profissional apropriado, devidamente comprovado porcertificado.

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RECURSOS NECESSÁRIOS

Equipe devidamente treinada e habilitada para a realização de atividades;Uso de EPI’s;Vacina contra hepatite B.

PÚBLICO ALVO

Equipe médica, de Enfermagem, Brigada de Emergência, condutores de ambulância eserviço de limpeza.

Obrigatoriamente os envolvidos deverão estar de EPI’s, conforme descrito nesteprocedimento. Devem estar com vacinas contra Hepatite B com esquema completo edevem garantir o completo atendimento a todos os critérios e ações definidas nesteprocedimento.

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DEFINIÇÃO

É o contato específico do olho, boca, outras membranas mucosas, pele não-intactaou contato parenteral, com sangue ou outros materiais potencialmente contagiososexpostos em decorrência das funções de um empregado.

Distribuição dos acidentes por tipo de exposição (Pelotas, RS – 2009)

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O Ambulatório Médico ALCOA possui um cadastro de todos os empregados que tem aexposição a patógenos. Estão incluídos nesta relação os empregados das tarefas ecargos abaixo descritos. Os controles de práticas de trabalho, equipamentos deproteção individual estão expostos nos procedimentos correlacionados.

TAREFAS CARGOS PROCEDIMENTOS CORRELACIONADOS

Atendimento Pré-hospitalar de emergência

Médicos, Enfermeiros, Téc. de enfermagem, Brigadistas e condutores

da ambulância

Plano de emergência médica

Administração de medicação endovenosa

Médicos, enfermeiros e téc. de enfermagem

Administração de medicamentos

Realização de curativos Enfermeiros e téc. de enfermagem Curativo, esterilização de material médico ambulatorial

Servico de limpeza Serviços gerais Retirada e manuseio do lixocontaminado

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O ambulatório Médico ALCOA Porto e Beneficiamento possuem:

Instalações para higienização das mãos;Atendimento adequado nas áreas de primeiros socorros;Controle adequado e práticas aprovadas para disposições de agulhas, bisturis eoutros instrumentos pérfurocortantes, bem como lixo contaminado com líquidoscorpóreos.As agulhas e instrumentos cortantes contaminados são dispostos em recipientes a

prova de vazamento e devidamente rotulados (Descartex).O lixo contaminado com líquidos corpóreos é disposto em saco branco leitoso e

depositado em tambores dentro da casa de lixo contaminado, identificados comolixo hospitalar.

Todos os cuidados estão descritos no procedimento de resíduo ambulatorialPGI-PAE-996X-0030.

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Lavar as mãos com água e sabão sempre;

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Usar luvas para todos os procedimentos durante os quais haja riscos de contato com sangue, líquido ou tecido orgânico;Usar máscaras ou protetores oculares;Usar aventais ou roupas protetoras, ao manusear o paciente.Não reencapar agulhas, entortá-las, quebrá-las, ou retirá-las da seringa.Descartar os pérfurocortantes, em recipientes de paredes rígidas (descartex).

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VACINA CONTRA HEPATITE B

A vacina contra a hepatite do tipo B e o programa de vacinação sãofornecidos gratuitamente a todos os empregados sujeitos a exposição

ocupacional.Se um atendente de emergência médica (que não tenha sido previamente

vacinado) entrar em contato direto com um empregado que esteja sangrando, deverá iniciar imediatamente o programa de vacinação contra a hepatite B.Se o atendente se recusar a ser vacinado, deverá assinar o formulário de recusa

de vacinação.

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PROCEDIMENTO APÓS UM INCIDENTE DE EXPOSIÇÃO

Após a comunicação de um incidente de exposição, a empresa deve preparar

uma avaliação médica confidencial e programar o acompanhamento,

disponibilizando essas informações ao empregado vítima do incidente.

O serviço médico encaminha dentro de duas horas a vítima para o CTA – Centro

de testagem e aconselhamento em Santarém, para a investigação e profilaxia pós

exposição.

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No caso de um incidente de exposição, o profissional de saúde que atenderá o

empregado deve receber essas orientações.

A avaliação e o acompanhamento devem incluir:

Identificação da rota (ou rotas) de exposição e as circunstâncias do incidente;

Identificação do transmissor;

Coleta, documentação e teste do sangue para verificação da condição sorológica

dos vírus HBV, HCV e HIV da pessoa exposta e se possível do transmissor;

Profilaxia pós exposição;

Aconselhamento;

Avaliação de doenças relatadas.

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É o centro de testagem e aconselhamento em DST/HIV/AIDS

– CTA, para atendimento da população do município de

Santarém e da região oeste do Pará. Através de equipe

multiprofissional desenvolve ações de promoção,

prevenção e tratamento de doenças sexualmente

transmissíveis, HIV e AIDS.

CTA – Centro de testagem e aconselhamentoEndereço: Av. Barão do Rio Branco, nº 860, Bairro santa Clara

Santarém - Pará

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Prezados,

Alcoa World Alumina está conduzindo uma pesquisa para avaliar nossoprograma de notificacao e manejo de exposições ocupacionais asangue ou outros materiais biológicos. Seu feedback sobre esseprograma é importante e ajudará a identificar solucões e medidas paramelhorar a Segurança de nossos trabalhadores. Levará apenas algunsminutos para preencher o questionário . Todas as suas respostas sãoconfidenciais. Uma vez coletadas, não haverá nenhuma maneira derelacionar seu nome com o questionário que você preencherá. Suasrespostas serão combinadas com outras a fim de determinar como nóspodemos melhorar nossos serviços.Quando você tiver preenchido o questionário, queira, por gentileza,devolve-lo para a enfermeira.

Agradecemos de antemão pelo fornecimento dessas informações.

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Enfa. Karla Reis Serviço médico Alcoa