aula 8 estímulos mecânicos, ataque de patógenos, altitude e luminosidade na produção de ms
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FATORES EXTERNOS QUE
INFLUENCIAM NO CONTEÚDO DE
METABÓLITOS SECUNDÁRIOS e NA
QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA
VEGETAL
Estímulos mecânicos
Ataque de patógenos
Altitude e longitude
Luminosidade e radiação
A síntese de metabólitos secundários pode ser
influenciada por fatores mecânicos:
ferimentos;
chuva forte;
granizo;
vento;
areia;
invasão por patógenos;
pastagem de herbívoros.
Estímulos mecânicos, tais como ferimentos, ou ataque
de patógenos e herbívoros podem levar a uma resposta
bioquímica que reduz a aceitabilidade do órgão vegetal
ou de todo o organismo a ataques futuros.
Pode ser uma resposta restrita ao órgão danificado ou
pode alterar a bioquímica vegetal como um todo.
O ataque de pragas pode estar
relacionado a fatores climáticos,
influenciando a produção de biomassa.
A interação planta-inseto envolve um sistema de ataque e defesa
“troca de sinais”:
A planta se mobiliza para desativar o sistema de ataque do
agente invasor;
O patógeno tenta desativar o sistema de defesa da planta.
RESULTADO: ativação da produção de metabólitos secundários
especializados, as fitoalexinas (phyton= planta, alexin= o que repele)
e os aleloquímicos (substâncias de comunicação entre os seres vivos).
Estão ausentes nas plantas sadias e são
acumuladas temporariamente no local e nos
arredores da infecção.
Podem ser sintetizadas em reposta a
ferimentos ou exposição a substâncias tóxicas.
A resistência adquirida e a poluição ambiental, devido à aplicação
repetida de inseticidas sintéticos persistentes, têm levado a um
aumento no interesse por novos produtos químicos para o controle
de pragas.
Novas substâncias são necessárias para o efetivo
controle de pragas, oferecendo maior segurança,
seletividade, biodegradabilidade, viabilidade
econômica e aplicabilidade em programas integrados
de controle de insetos e baixo impacto ambiental.
Altitude: altura de uma região em relação ao nível do mar. À
medida que aumenta a altitude, diminui a temperatura (1º a cada
200 metros), interferindo no desenvolvimento das plantas e na
produção de princípios ativos.
À medida que aumenta a
altitude:
diminui a temperatura (1ºC
a cada 200 metros);
maior susceptibilidade à
radiação UV.
Correlação positiva geralmente
existente entre o conteúdo total
de flavonóides e a altitude
(reconhecidos por propiciarem
proteção à radiação e seus
efeitos).
Esta figura representa a influência da altitude na
produção das variedades de vinho na Argentina.
Há espécies medicinais que necessitam
ser cultivadas em altitudes.
P. ex.: Cinchona (Quina), produtora do
alcalóide quinina.
As plantas de Cinchona succirubra
crescem bem a baixas altitudes, mas
praticamente não produzem esses
alcalóides.
Arnica montana produz altos teores de
flavonóides a 1.800 m de altitude,
sendo este o seu habitat ótimo.