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1 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012 C A Dor Osteomioarticular Dr. Hélio Sardas* Osteomioarticular Condition Seen From Another Diagnosis And Treatment Approach C ertainly, in our moving skeletal structure we aren’t made of pieces. We work in synergy. We checked gradually that certain mus- culoskeletal injuries were even understand- able from the pathophysiological point of view, but doesn’t explain a deep diagno- sis: Why do thousands of patients have complaints like back pain, injuries from re- petitive exercises, sports injuries, primary or secondary osteoarthroses, and others don’t? The answer seemed evident to us. The individual biomorphological charac- teristic, each of our genetic bodies, in addi- tion to a labor lifestyle, sports and habits of each individual throughout our lives. That is what we are functionally. Activities don’t bring on injuries, but rather imperfections and ill-prepared bod- ies for various reasons, at that moment, performing ordinary activities. Activities are triggering agents, not causal, with bodies “ready” to suffer injuries. Day to day, the march that we all do wouldn’t be a repetitive motion? It’s clear that palliative and symptomatic treatments don’t lead to cures for diseases and pain despite the numerous times needed. The extreme evolution of diagnostic technology, surgical and subspecialization of orthopedics are of utmost importance in this evolutionary process of health, but in our view, inefficient and incomplete in a broader vision of an injury. It’s the specialty that makes us grow straight and aligned, and that the entire in- dividual becomes functional and injury-free. In order to treat pain, we have evolved a lot. However, in approaching the causes, we’ve hardly evolved. The quick diagnostic within this biomor- phological variety became obligatory as well as the generation of technical proto- cols. The first parameter is that we can’t fragment patients. Therefore, it’s configured as: • Clinical diagnosis (systemic and met- abolic) • Structural - mechanical diagnosis • Functional Postural - mechanical di- agnosis • Based on biomorphology of the patient • Muscle chains (synergism and overall) • Mechanical (with limited functionality of the three factors of diagnosis) It’s noteworthy that authors like Mezière, Godelièv Dennis Struyf took the first step in understanding, even today, in our prim- itive eyes, but fundamental in body and synergistic understanding, and for us in the pathophysiological understanding of ortho- pedic conditions. Orthopedic Pain * Titular Member of SBOT (Orthopedic and Traumatology Brazilian Society). Clinical Director and Orthopedic Responsible for Hélio Sardas Orthopedic Clinic. CRM-SP 20.316

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Page 1: A Dor Osteomioarticular Osteomioarticular Condition Seen A Dor Osteomioarticular …clinicasardas.com.br/site/wp-content/uploads/2015/03... · 2015-06-02 · A Dor Osteomioarticular

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Osteomioarticular Condition Seen From Another Diagnosis And

Treatment Approach

Certainly, in our moving skeletal structure we aren’t made of pieces. We work in synergy.

We checked gradually that certain mus-culoskeletal injuries were even understand-able from the pathophysiological point of view, but doesn’t explain a deep diagno-sis: Why do thousands of patients have complaints like back pain, injuries from re-petitive exercises, sports injuries, primary or secondary osteoarthroses, and others don’t? The answer seemed evident to us.

The individual biomorphological charac-teristic, each of our genetic bodies, in addi-tion to a labor lifestyle, sports and habits of each individual throughout our lives. That is what we are functionally.

Activities don’t bring on injuries, but rather imperfections and ill-prepared bod-ies for various reasons, at that moment, performing ordinary activities. Activities are triggering agents, not causal, with bodies “ready” to suffer injuries.

Day to day, the march that we all do wouldn’t be a repetitive motion?

It’s clear that palliative and symptomatic treatments don’t lead to cures for diseases and pain despite the numerous times needed.

The extreme evolution of diagnostic technology, surgical and subspecialization of orthopedics are of utmost importance

in this evolutionary process of health, but in our view, inefficient and incomplete in a broader vision of an injury.

It’s the specialty that makes us grow straight and aligned, and that the entire in-dividual becomes functional and injury-free.

In order to treat pain, we have evolved a lot. However, in approaching the causes, we’ve hardly evolved.

The quick diagnostic within this biomor-phological variety became obligatory as well as the generation of technical proto-cols. The first parameter is that we can’t fragment patients.

Therefore, it’s configured as:• Clinical diagnosis (systemic and met-

abolic)• Structural - mechanical diagnosis• Functional Postural - mechanical di-

agnosis• Based on biomorphology of the patient• Muscle chains (synergism and overall)• Mechanical (with limited functionality

of the three factors of diagnosis)It’s noteworthy that authors like Mezière,

Godelièv Dennis Struyf took the first step in understanding, even today, in our prim-itive eyes, but fundamental in body and synergistic understanding, and for us in the pathophysiological understanding of ortho-pedic conditions.

Orthopedic Pain

* Titular Member of SBOT (Orthopedic and Traumatology Brazilian Society). Clinical Director and Orthopedic Responsible for Hélio Sardas Orthopedic Clinic. CRM-SP 20.316

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2 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

olhos, primitivos, mas fundamentais no entendimento corporal e sinérgico, e para nós no entendimento etiopatogênico das afecções ortopédicas.

Assim:• Biomorfologiassemelhantesapre-

sentavam afecções ortopédicas semelhantes.

• Tratamentosnãocorretivoscorpo-rais são pouco efetivos, pois não se corrigem “deformidades”, ou seja, fatores causais.

•Medicamentoso• Fisioterapiaconvencional• Tratamentoscirúrgicoscomfrequen-

tes recidivasAs sequelas, cirúrgicas ou não, com

frequência não surgem por condutas impe-ritas, e sim por fatores prévios circundan-tes à lesão principal, não observadas ou corrigidas que tenham levado o paciente à cirurgia.

Portanto, o importante é que se siga protocolos com conceitos únicos de ava-liação, diagnóstico, terapêutica ortopédica e de reabilitação funcional.

Os métodos corporo-posturais deram a primeira luz. A confluência interpretativa de afecções ortopédicas juntou-se a esses métodos. Os protocolos vieram desse entendimento.

A nosso ver, exceto as lesões neo-plásicas e traumáticas diretas, todas as outras se encaixam neste perfil globalista mecanicista. A dor é consequencial, assim como nossa interpretação é prévia, dentro da visão de neurotransmissores ou de qualquer outra conotação.

Nossas afecções nada mais são do que desorganizações esqueléticas múlti-plas. A dor é resultante de função anor-mal.Somosdiferentesmorfologicamenteuns dos outros. Portanto, nossas lesões também o são.

Nosso trabalho dentro do descrito é conceitual, na avaliação, diagnóstico e tratamento incluso de reabilitação baseado em princípios de observação globalista, interpretativa de cada lesão e encaminha-

mento terapêutico único, individual, com conceitos bem definidos.

Orótulode lesãoortopédica(tendi-nites, lombalgias,osteoartroses)émerorótulo, inclusive cirurgicamente, porém ineficazes, se não atuarmos em sua ver-dadeira origem. As recidivas cirúrgicas são inevitáveis sem correções prévias, pré ou pós-cirúrgicas.

Vale ressaltar que 90% de toda a popu-lação apresenta “imperfeições” sequelares ou mecânicas; 92% de todas as queixas de lesões crônicas estão albergadas em outras modificações e rótulos diagnósticos concomitantes(gráfico1).

Como já dito, exceto as afecções neoplásicas e traumáticas diretas, todas se tornam mecânicas, incluso as degene-rativas(OA).Assequelasimediatasounãodas afecções sistêmicas ou metabólicas também nos levam a distúrbios funcionais, e particularmente no sistema musculoes-quelético, mecânico.

Os tratamentos sob visão corretiva, interpretativa, convergem, conceitual e metodologicamente na reabilitação.

A simplificação de etiopatogenia, não importando o rótulo da afecção nos leva a resolução extremamente simplista, após entendimento e treinamento, tanto médico como de reabilitadores. Apesar da complexidade interpretativa visamos à correção corporal até onde viável. Nunca pontual, sempre corporal e sinergicamente em todos os segmentos desalinhados, e fixados gradativamente.

Dentrodasafecçõesmusculoesquelé-

ticas, a importância de busca de moléstias autoimunes, infecciosas, metabólicas, é uma imposição. O que resta são suas sequelas, cirúrgicas ou não, mecânicas e funcionais.

Um aspecto é a queixa principal do paciente, ou seja, a dor, na enorme maioria das vezes, daí a evolução da especialidade com buscas para atenuações ou de tornar suportável a vida destes pacientes.

A atenuação álgica aguda se impõe, mas busquem-se causas.

Outra é buscarmos, entendermos e atuarmos na sua real etiopatogenia e no contexto global.

Um método corporal e globalista de reabilitação se incorporou de forma isolada na ocasião, na reabilitação de pacientes. Buscavaoconjunto,nãoosegmento.Masanossoverempiricamenteecomresultados paliativos.

A RPG (reeducação postural global - P. Souchard)

Com o tempo, vimos que o fundamen-talnãoeraométodo.Suaaplicaçãotrouxede encontro conceitos de sinergismo com algumas afecções ortopédicas.

Eram, sim, os indícios de novo con-ceito, que adequadamente interpretados eram muito mais abrangentes no sistema locomotor. O método é fragmento de rea-bilitação.Trata-sedeumaformaglobalista,de cadeias musculares com caracterização de alongamentos ativo-passivo-posturais (abrangente),flexibilizadorealinhador.

As inter-relações das afecções orto-pédicas confluem a indícios rudimentares metodológicos, que as afecções devem ser vistas sob outro ângulo conceitual e técnico.

A nosso ver, a avaliação e conse-quentemente a conduta terapêutica deve seguir uma linha de entendimento orto-pédico, biomecânico, com a manipulação terapêutica fisioterápica, com mesmo entendimento conceitual e metodológico. O método conceitualmente se encaixa à etiopatogenia de afecções múltiplas Gráfico 1

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

So:• Similar biomorfologies had similar

orthopedic conditions.• No corrective body treatments

are rarely effective, because they do not correct “deformities”, i.e. causal factors.

• Medicative• Conventional therapy• Surgical treatments with frequent

relapsesSequelae, surgical or not, often

don’t emerge by malpractice, but by previous factors surrounding the main injury, not observed or corrected which led the patient to surgery. Therefore, the important thing is to follow proto-cols with unique concepts of assess-ment, diagnosis, orthopedic thera-py and functional rehabilitation. The body-posture methods were estab-lished. The interpretative confluence of orthopedic conditions joined these methods. The protocols came from this understanding.

In our view, except for neoplastic injuries and direct traumatics, all oth-ers fit this mechanistic globalist profile. Pain is consequential, as well as our previous interpretations, within sight of neurotransmsitters or any other con-notations. Our symptoms are nothing more than multiple skeletal disruptions. The pain results from abnormal func-tion. We are morphologically different from one another. Therefore, our inju-ries are too.

Our work within the described is conceptual in assessment, diagnosis and included rehabilitation treatment based on principles of globalist obser-vation, interpretation of every single in-jury and therapeutic treatment individ-ually with well-defined concepts.

The title orthopedic injury (tendon-itis, back pain, osteoarthrosis) is a merely a title, including surgically, but

ineffective if we don’t act in its true origin. Surgical relapses are inevita-ble without prior corrections, pre- or post-surgical.

It’s noteworthy that 90% of the population has “imperfections” sequel-ae or mechanical; 92% of all chronic injury complaints are housed in other modifications and concurring diagnos-tic titles (figure 1).

As said, except direct neoplastic and traumatic conditions, all become mechanical, even the degenerative (OA). The immediate or not sequelae of systemic or metabolic symptoms also lead us to functional disorders, and particularly in the musculoskeletal system, mechanical ones.

Treatments under corrective inter-pretative vision converge conceptually and methodologically in the rehabilita-tion.

Simplification of etiology, no mat-ter the title of the symptom, lead us to extremely simplistic resolution after un-derstanding and training both medical as the rehabilitators. Despite the inter-pretative complexity, we aim for body correction as far as possible. Never punctual, always bodily and synergis-tically in all segments misaligned and gradually fixed.

Within the musculoskeletal symp-toms, the importance of searching for infectious autoimmune metabolic dis-eases is an imposition. What remains are sequelae, surgical or not, mechan-ical and functional.

One aspect is the main complaint of the patient, i.e. the pain, the vast ma-jority of the time, hence the evolution of the specialty of searches for mitiga-tions or to make the lives of these pa-tients bearable.

Acute algic attenuation is needed, but seeks for causes. Another option is to seek, understand and act in the real pathogenesis and in global context.

A globalist and bodily method of rehabilitation was incorporated in an isolated form at that time in the reha-bilitation of patients. The whole was sought, not the segment, but in our empirical view, it had palliative results.

The RPG (global postural re-edu-cation - P. Souchard)

Eventually, we found that the key was not the method. His application brought against concepts of syner-gism with some orthopedic conditions.

They were the new concepts of evidence that properly interpreted were much more comprehensive in the locomotor system. The method is rehabilitation fragment. It’s a globalist form of muscular chains with charac-terization of active-passive postural stretches (comprehensive), flexibilizer and aligner.

The interrelationships of orthopedic conditions converge to methodologi-cal rudimentary evidence that the con-ditions must be viewed from another conceptual and technical angle.

In our view, the assessment and consequently the therapeutic ap-proach should follow a line of ortho-pedic biomechanical understanding with therapeutic physiotherapy manip-ulation with the same conceptual and methodological understanding. The method conceptually fits the patho-genesis of multiple orthopedic condi-tions. It was necessary to understand

2 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

olhos, primitivos, mas fundamentais no entendimento corporal e sinérgico, e para nós no entendimento etiopatogênico das afecções ortopédicas.

Assim:• Biomorfologiassemelhantesapre-

sentavam afecções ortopédicas semelhantes.

• Tratamentosnãocorretivoscorpo-rais são pouco efetivos, pois não se corrigem “deformidades”, ou seja, fatores causais.

•Medicamentoso• Fisioterapiaconvencional• Tratamentoscirúrgicoscomfrequen-

tes recidivasAs sequelas, cirúrgicas ou não, com

frequência não surgem por condutas impe-ritas, e sim por fatores prévios circundan-tes à lesão principal, não observadas ou corrigidas que tenham levado o paciente à cirurgia.

Portanto, o importante é que se siga protocolos com conceitos únicos de ava-liação, diagnóstico, terapêutica ortopédica e de reabilitação funcional.

Os métodos corporo-posturais deram a primeira luz. A confluência interpretativa de afecções ortopédicas juntou-se a esses métodos. Os protocolos vieram desse entendimento.

A nosso ver, exceto as lesões neo-plásicas e traumáticas diretas, todas as outras se encaixam neste perfil globalista mecanicista. A dor é consequencial, assim como nossa interpretação é prévia, dentro da visão de neurotransmissores ou de qualquer outra conotação.

Nossas afecções nada mais são do que desorganizações esqueléticas múlti-plas. A dor é resultante de função anor-mal.Somosdiferentesmorfologicamenteuns dos outros. Portanto, nossas lesões também o são.

Nosso trabalho dentro do descrito é conceitual, na avaliação, diagnóstico e tratamento incluso de reabilitação baseado em princípios de observação globalista, interpretativa de cada lesão e encaminha-

mento terapêutico único, individual, com conceitos bem definidos.

Orótulode lesãoortopédica(tendi-nites, lombalgias,osteoartroses)émerorótulo, inclusive cirurgicamente, porém ineficazes, se não atuarmos em sua ver-dadeira origem. As recidivas cirúrgicas são inevitáveis sem correções prévias, pré ou pós-cirúrgicas.

Vale ressaltar que 90% de toda a popu-lação apresenta “imperfeições” sequelares ou mecânicas; 92% de todas as queixas de lesões crônicas estão albergadas em outras modificações e rótulos diagnósticos concomitantes(gráfico1).

Como já dito, exceto as afecções neoplásicas e traumáticas diretas, todas se tornam mecânicas, incluso as degene-rativas(OA).Assequelasimediatasounãodas afecções sistêmicas ou metabólicas também nos levam a distúrbios funcionais, e particularmente no sistema musculoes-quelético, mecânico.

Os tratamentos sob visão corretiva, interpretativa, convergem, conceitual e metodologicamente na reabilitação.

A simplificação de etiopatogenia, não importando o rótulo da afecção nos leva a resolução extremamente simplista, após entendimento e treinamento, tanto médico como de reabilitadores. Apesar da complexidade interpretativa visamos à correção corporal até onde viável. Nunca pontual, sempre corporal e sinergicamente em todos os segmentos desalinhados, e fixados gradativamente.

Dentrodasafecçõesmusculoesquelé-

ticas, a importância de busca de moléstias autoimunes, infecciosas, metabólicas, é uma imposição. O que resta são suas sequelas, cirúrgicas ou não, mecânicas e funcionais.

Um aspecto é a queixa principal do paciente, ou seja, a dor, na enorme maioria das vezes, daí a evolução da especialidade com buscas para atenuações ou de tornar suportável a vida destes pacientes.

A atenuação álgica aguda se impõe, mas busquem-se causas.

Outra é buscarmos, entendermos e atuarmos na sua real etiopatogenia e no contexto global.

Um método corporal e globalista de reabilitação se incorporou de forma isolada na ocasião, na reabilitação de pacientes. Buscavaoconjunto,nãoosegmento.Masanossoverempiricamenteecomresultados paliativos.

A RPG (reeducação postural global - P. Souchard)

Com o tempo, vimos que o fundamen-talnãoeraométodo.Suaaplicaçãotrouxede encontro conceitos de sinergismo com algumas afecções ortopédicas.

Eram, sim, os indícios de novo con-ceito, que adequadamente interpretados eram muito mais abrangentes no sistema locomotor. O método é fragmento de rea-bilitação.Trata-sedeumaformaglobalista,de cadeias musculares com caracterização de alongamentos ativo-passivo-posturais (abrangente),flexibilizadorealinhador.

As inter-relações das afecções orto-pédicas confluem a indícios rudimentares metodológicos, que as afecções devem ser vistas sob outro ângulo conceitual e técnico.

A nosso ver, a avaliação e conse-quentemente a conduta terapêutica deve seguir uma linha de entendimento orto-pédico, biomecânico, com a manipulação terapêutica fisioterápica, com mesmo entendimento conceitual e metodológico. O método conceitualmente se encaixa à etiopatogenia de afecções múltiplas Gráfico 1

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

92% multiple injuries

8% isolated injuries

Page 3: A Dor Osteomioarticular Osteomioarticular Condition Seen A Dor Osteomioarticular …clinicasardas.com.br/site/wp-content/uploads/2015/03... · 2015-06-02 · A Dor Osteomioarticular

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

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1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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2 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

olhos, primitivos, mas fundamentais no entendimento corporal e sinérgico, e para nós no entendimento etiopatogênico das afecções ortopédicas.

Assim:• Biomorfologiassemelhantesapre-

sentavam afecções ortopédicas semelhantes.

• Tratamentosnãocorretivoscorpo-rais são pouco efetivos, pois não se corrigem “deformidades”, ou seja, fatores causais.

•Medicamentoso• Fisioterapiaconvencional• Tratamentoscirúrgicoscomfrequen-

tes recidivasAs sequelas, cirúrgicas ou não, com

frequência não surgem por condutas impe-ritas, e sim por fatores prévios circundan-tes à lesão principal, não observadas ou corrigidas que tenham levado o paciente à cirurgia.

Portanto, o importante é que se siga protocolos com conceitos únicos de ava-liação, diagnóstico, terapêutica ortopédica e de reabilitação funcional.

Os métodos corporo-posturais deram a primeira luz. A confluência interpretativa de afecções ortopédicas juntou-se a esses métodos. Os protocolos vieram desse entendimento.

A nosso ver, exceto as lesões neo-plásicas e traumáticas diretas, todas as outras se encaixam neste perfil globalista mecanicista. A dor é consequencial, assim como nossa interpretação é prévia, dentro da visão de neurotransmissores ou de qualquer outra conotação.

Nossas afecções nada mais são do que desorganizações esqueléticas múlti-plas. A dor é resultante de função anor-mal.Somosdiferentesmorfologicamenteuns dos outros. Portanto, nossas lesões também o são.

Nosso trabalho dentro do descrito é conceitual, na avaliação, diagnóstico e tratamento incluso de reabilitação baseado em princípios de observação globalista, interpretativa de cada lesão e encaminha-

mento terapêutico único, individual, com conceitos bem definidos.

Orótulode lesãoortopédica(tendi-nites, lombalgias,osteoartroses)émerorótulo, inclusive cirurgicamente, porém ineficazes, se não atuarmos em sua ver-dadeira origem. As recidivas cirúrgicas são inevitáveis sem correções prévias, pré ou pós-cirúrgicas.

Vale ressaltar que 90% de toda a popu-lação apresenta “imperfeições” sequelares ou mecânicas; 92% de todas as queixas de lesões crônicas estão albergadas em outras modificações e rótulos diagnósticos concomitantes(gráfico1).

Como já dito, exceto as afecções neoplásicas e traumáticas diretas, todas se tornam mecânicas, incluso as degene-rativas(OA).Assequelasimediatasounãodas afecções sistêmicas ou metabólicas também nos levam a distúrbios funcionais, e particularmente no sistema musculoes-quelético, mecânico.

Os tratamentos sob visão corretiva, interpretativa, convergem, conceitual e metodologicamente na reabilitação.

A simplificação de etiopatogenia, não importando o rótulo da afecção nos leva a resolução extremamente simplista, após entendimento e treinamento, tanto médico como de reabilitadores. Apesar da complexidade interpretativa visamos à correção corporal até onde viável. Nunca pontual, sempre corporal e sinergicamente em todos os segmentos desalinhados, e fixados gradativamente.

Dentrodasafecçõesmusculoesquelé-

ticas, a importância de busca de moléstias autoimunes, infecciosas, metabólicas, é uma imposição. O que resta são suas sequelas, cirúrgicas ou não, mecânicas e funcionais.

Um aspecto é a queixa principal do paciente, ou seja, a dor, na enorme maioria das vezes, daí a evolução da especialidade com buscas para atenuações ou de tornar suportável a vida destes pacientes.

A atenuação álgica aguda se impõe, mas busquem-se causas.

Outra é buscarmos, entendermos e atuarmos na sua real etiopatogenia e no contexto global.

Um método corporal e globalista de reabilitação se incorporou de forma isolada na ocasião, na reabilitação de pacientes. Buscavaoconjunto,nãoosegmento.Masanossoverempiricamenteecomresultados paliativos.

A RPG (reeducação postural global - P. Souchard)

Com o tempo, vimos que o fundamen-talnãoeraométodo.Suaaplicaçãotrouxede encontro conceitos de sinergismo com algumas afecções ortopédicas.

Eram, sim, os indícios de novo con-ceito, que adequadamente interpretados eram muito mais abrangentes no sistema locomotor. O método é fragmento de rea-bilitação.Trata-sedeumaformaglobalista,de cadeias musculares com caracterização de alongamentos ativo-passivo-posturais (abrangente),flexibilizadorealinhador.

As inter-relações das afecções orto-pédicas confluem a indícios rudimentares metodológicos, que as afecções devem ser vistas sob outro ângulo conceitual e técnico.

A nosso ver, a avaliação e conse-quentemente a conduta terapêutica deve seguir uma linha de entendimento orto-pédico, biomecânico, com a manipulação terapêutica fisioterápica, com mesmo entendimento conceitual e metodológico. O método conceitualmente se encaixa à etiopatogenia de afecções múltiplas Gráfico 1

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

Dor

3Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

ortopédicas. Era necessário entendê-las e filtrá-las e tornar a interpretação técnica.

OBJETIVOS

Diantedoexposto,nospropusemosacriar uma abordagem diversa, abrangente, ortopédica e de reabilitação, com linha conceitual única.

Público-alvo:apartirdos12anos,extensível a todas as faixas etárias.

Baseadosinicialmenteemmetodolo-gias globalistas, posturo-corporais, que rotuladas ou não foram embasadas em conceitos anteriores antigos de cadeias musculares.

Mas,anossover,comvisãotécnicaortopédica limitada, e que subaproveitada pela abrangência do conceito, possibilitou a confluência de afecções não definidas etiopatogenicamente a uma configuração interpretativa biomecânica baseada igual-mente em cadeias musculares, porém com modificações, conceituais, diagnósticas e terapêuticas de todas estas afecções.

Gradualmente, diante de exames clíni-cos encontram-se alterações significativas, sequelares ou em atividade:

• Moléstiassistêmicasoumetabólicas.• Dismorfiascongênitaseadquiridas.• Alterações funcionais, frutodas

anteriores, mas principalmente dabiomorfologia genética de cada um,incrementadas por cadeias muscu-laresprevalentes(agônicas).

As características biomorfológicas são únicas. Os hábitos de vida somente as exacerbam. Assim, dentro desta visão, a correção corporal na sua anatomia e funcionalidade nos leva a cada segmento isolado ou sinergicamente, a cumprir sua função fisiológica, mecânica neste contexto.

Maséimperiosoquenosatenhamosa protocolos em cada passo desta visão, para que não caiamos em mais um méto-do, rotulado e segmentado.

Criamos um programa abrangente, ortopédico e de reabilitação funcional, conceitual e metodológico.

REORGANIZAÇÃO MECÂNICA CORPORAL GLOBAL

Protocolo Ortopédico• Avaliaçãoclínica,radiológica, ima-

genológica, com configuração delesãofocal (aleatória)acrescidaaconfiguração global.

• Interpretaçãodalesão,etiopatoge-nicamente.

Todoprotocoloéancoradoemavalia-ção ortopédica

• Globalista• Mecanicista• Preparatórioparapós-interpretação• Correçãopossívelestrutural

Protocolo de Reabilitação Desconstrução Corporal Esquelética

• Atingir-sepadrõesdeflexibilizaçãoealinhamento.Sinergismoesimetrici-dade.

•Flexibilizaçãopélvica(centrocorporal)• Distribuiçãoigualitáriadecargaem

todos os segmentos• Mudançadecentrodegravidade

corporal• Descomprometimentodeestruturas

em hipersolicitação mecânica.

Reconstrução Corporal• Recomposiçãodemusculaturade

sustentação em novos “comprimen-tos” após neutralidade.

• Ativaçãodefibrasmuscularesemdesusos por desalinhamentos, re-equilíbrio de cadeias agônicas eantagônicas, sagitalmente.

Diagnóstico

Protocolar:

Alterações sistêmicas ou metabólicas Alterações mecanoes-truturais- Lesões Focais- Lesões de entendi-

mento globalAlterações mecanopos-turais

Alterações sistêmicas ou metabólicas

Clínico – É fundamental na anamnese a caracterização ampla rígida de qualquer moléstia sistêmica ou metabólica.

A presença de doenças autoimunes, artrites úricas, psoriáticas, diabetes, hi-potireoidismo e moléstias degenerativas.

Dentreaslesõesmusculoesqueléticas,todas estas afecções se traduzem em lesões “funcionais”, mecânicas.

Alterações mecanoestruturaisDismorfiasdemodogeralcongênitas,

adquiridas e sequelares de processos metabólicos ou sistêmicos, e cirúrgicos, ou pós-traumáticos.

Alterações mecanoposturaisExacerbações esqueléticas da biomor-

fologia genética individual.É mais complexo do que a banalização

do termo “Postura”. O que vale é a biomorfologia genética.

Incrementodeanteouretroversãopélvica(AMouPM).

AM

Prevalência de Cadeias Musculares

Anteriores a nível pélvico

(SubstratoEsquelético)

PM

Prevalência de Cadeias Musculares

Posteriores a nível pélvico

(SubstratoEsquelético)

Trata-sededesarranjosmúltiplosesuas exacerbações evolutivas, por todos os fatores já citados, que nos levam a lesões, processos degenerativos, dor e impotência funcional.

Estabelecemos, diante da visão clínica, a importância da pélvis como centro cor-poral(figs.1a4).

them, filter them and make the inter-pretation a technical one.

OBJECTIVES

Given the above, we set out to cre-ate a different comprehensive ortho-pedic and rehabilitative approach with a single conceptual line. Target audi-ence: 12 years old and up.

Initially based on globalistic pos-tural-body methodologies, which can labeled or not were based on ancient concepts of muscle chains.

But, in our view, with limited ortho-pedic technical vision and underutilized by the scope of the concept, allowed the confluence of conditions to not be set etiopathogenesis to an interpretive biomechanical parameter also based on muscle chains, but with conceptu-al, diagnostic and therapeutic modifi-cations of all these conditions.

Gradually, with clinical trials, it’s possible to find significant changes in sequelae or activity:

• Systemic or metabolic diseases.• Congenital and acquired dys-

morphia.• Functional changes as a result of

the previous, but mostly genetic biomorphology of each augment-ed by prevalent muscle chains (agonic).

The biomorphological characteris-tics are unique. Life habits only exac-erbate them. Thus, within this vision, body correction in their anatomy and functionality leads us to every single segment or synergistically, to fulfill its physiological and mechanical function in this context.

But it is imperative that we pay at-tention to the protocols at each step of this vision, lest we don’t fall into anoth-er method, labeled and segmented.

We create a comprehensive, ortho-

pedic and functional, conceptual and methodological rehabilitation program.

MECHANICAL GLOBAL BODY REORGANIZATION

Orthopedic Protocol• Clinical radiological imaging eval-

uation with focal injury setting (random) increased to global con-figuration

• Interpretation of the etiopathoge-netic injury.

Every protocol is anchored in ortho-pedic evaluation

• Globalistic• Mechanistic• Preparation for post-interpretation• Possible structural correction

Rehabilitation ProtocolSkeletal Body Deconstruction

• Achieve flexibility and alignment standards. Synergism and sym-metrically.

• Pelvic Easing (body center con-traction)

• Even load distribution across all segments

• Change in body’s center of gravity• Disengagement of mechanical

hyper request structures.

Body Reconstruction• Restoration of supporting muscles

in new “lengths” after neutrality.• Muscle fiber activation in disuse by

misalignment, sagittally rebalanc-ing agonic and antagonistic chains.

DiagnosisSystemic or metabolic changesMechanostructural changes:

- Focal injuries- Global understanding of injuries

Mechanopostural changes

Systemic or metabolic changesClinical - is essential in the anam-

nesis the wide rigid characterization of any systemic or metabolic disease.

The presence of autoimmune diseas-es, uric arthritis, psoriasis, diabetes, hy-pothyroidism and degenerative diseases.

Among the musculoskeletal inju-ries, all these conditions translate into “functional” mechanical injuries.

Mechanostructural changesDysmorphism generally congenital,

acquired and sequelae of metabolic processes or systemic, and surgical or post-traumatic.

Mechanopostural changesSkeletal exacerbations of individual

genetic biomorphology.It is more complex than the triv-

ialisation of the term “posture”. What counts is the genetic biomorphology.

Pelvic anteversion or retroversion increment (AM or PM).

It’s multiple disorders and their evo-lutionary exacerbations, for all the fac-tors mentioned above, that lead us to injuries, degenerative processes, pain and functional impotence.

Established in a clinical view, the importance of the pelvis as body cen-ter (fig. 1 to 4).

To R

ecor

d{

Orthopedic PainDor

3Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

ortopédicas. Era necessário entendê-las e filtrá-las e tornar a interpretação técnica.

OBJETIVOS

Diantedoexposto,nospropusemosacriar uma abordagem diversa, abrangente, ortopédica e de reabilitação, com linha conceitual única.

Público-alvo:apartirdos12anos,extensível a todas as faixas etárias.

Baseadosinicialmenteemmetodolo-gias globalistas, posturo-corporais, que rotuladas ou não foram embasadas em conceitos anteriores antigos de cadeias musculares.

Mas,anossover,comvisãotécnicaortopédica limitada, e que subaproveitada pela abrangência do conceito, possibilitou a confluência de afecções não definidas etiopatogenicamente a uma configuração interpretativa biomecânica baseada igual-mente em cadeias musculares, porém com modificações, conceituais, diagnósticas e terapêuticas de todas estas afecções.

Gradualmente, diante de exames clíni-cos encontram-se alterações significativas, sequelares ou em atividade:

• Moléstiassistêmicasoumetabólicas.• Dismorfiascongênitaseadquiridas.• Alterações funcionais, frutodas

anteriores, mas principalmente dabiomorfologia genética de cada um,incrementadas por cadeias muscu-laresprevalentes(agônicas).

As características biomorfológicas são únicas. Os hábitos de vida somente as exacerbam. Assim, dentro desta visão, a correção corporal na sua anatomia e funcionalidade nos leva a cada segmento isolado ou sinergicamente, a cumprir sua função fisiológica, mecânica neste contexto.

Maséimperiosoquenosatenhamosa protocolos em cada passo desta visão, para que não caiamos em mais um méto-do, rotulado e segmentado.

Criamos um programa abrangente, ortopédico e de reabilitação funcional, conceitual e metodológico.

REORGANIZAÇÃO MECÂNICA CORPORAL GLOBAL

Protocolo Ortopédico• Avaliaçãoclínica,radiológica, ima-

genológica, com configuração delesãofocal (aleatória)acrescidaaconfiguração global.

• Interpretaçãodalesão,etiopatoge-nicamente.

Todoprotocoloéancoradoemavalia-ção ortopédica

• Globalista• Mecanicista• Preparatórioparapós-interpretação• Correçãopossívelestrutural

Protocolo de Reabilitação Desconstrução Corporal Esquelética

• Atingir-sepadrõesdeflexibilizaçãoealinhamento.Sinergismoesimetrici-dade.

•Flexibilizaçãopélvica(centrocorporal)• Distribuiçãoigualitáriadecargaem

todos os segmentos• Mudançadecentrodegravidade

corporal• Descomprometimentodeestruturas

em hipersolicitação mecânica.

Reconstrução Corporal• Recomposiçãodemusculaturade

sustentação em novos “comprimen-tos” após neutralidade.

• Ativaçãodefibrasmuscularesemdesusos por desalinhamentos, re-equilíbrio de cadeias agônicas eantagônicas, sagitalmente.

Diagnóstico

Protocolar:

Alterações sistêmicas ou metabólicas Alterações mecanoes-truturais- Lesões Focais- Lesões de entendi-

mento globalAlterações mecanopos-turais

Alterações sistêmicas ou metabólicas

Clínico – É fundamental na anamnese a caracterização ampla rígida de qualquer moléstia sistêmica ou metabólica.

A presença de doenças autoimunes, artrites úricas, psoriáticas, diabetes, hi-potireoidismo e moléstias degenerativas.

Dentreaslesõesmusculoesqueléticas,todas estas afecções se traduzem em lesões “funcionais”, mecânicas.

Alterações mecanoestruturaisDismorfiasdemodogeralcongênitas,

adquiridas e sequelares de processos metabólicos ou sistêmicos, e cirúrgicos, ou pós-traumáticos.

Alterações mecanoposturaisExacerbações esqueléticas da biomor-

fologia genética individual.É mais complexo do que a banalização

do termo “Postura”. O que vale é a biomorfologia genética.

Incrementodeanteouretroversãopélvica(AMouPM).

AM

Prevalência de Cadeias Musculares

Anteriores a nível pélvico

(SubstratoEsquelético)

PM

Prevalência de Cadeias Musculares

Posteriores a nível pélvico

(SubstratoEsquelético)

Trata-sededesarranjosmúltiplosesuas exacerbações evolutivas, por todos os fatores já citados, que nos levam a lesões, processos degenerativos, dor e impotência funcional.

Estabelecemos, diante da visão clínica, a importância da pélvis como centro cor-poral(figs.1a4).

Prevalence of muscle chain

Anterior at pelvic level

(Skeletal substrate)

Prevalence of muscle chain

Posterior at pelvic level

(Skeletal substrate)

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4 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Figura 2

BIOMORFOLOGIAS COM CARACTERIZAÇÃO DE MOBILIDADE PÉLVICA

•Seuposicionamento,sua funcio-nalidade de ante ou retroversão, ou seja, sua flexibilização interfere em todos os segmentos proximais (tronco,MMSSs,MMIIsecolunanasuatotalidade).

•Aneutralidadeé ideal,comflexi-bilidadepélvica.Sembásculaslátero-rotacionais. Existem limites de amplitude de mobilidade pélvica.

A retroversão pélvica é resultante de prevalências de cadeias anteriores a nível pélvico(fibrasdecontraçãolenta),preva-lência de cadeias musculares anteriores.

A anterversão pélvica segue os mes-mospassos(prevalênciadecadeiasmus-cularesposteriores).

Este diagnóstico não pode ser somen-te clínico ou de avaliação dita postural. É também radiológico sempre.

O exame clínico é global, abrangente, interpretativo quanto à queixade duração.

AQDédetalhefundamental,porémlimitada, na visão global da etiopatogenia.

SemiologiaInspeção Passiva (nãoéavaliaçãopostural).

• Tenteclassificarsempreumabio-morfologiaAMouPM.

Figura 1

Figura 3. Predominância das cadeias musculares anteriores (AM).

Figura 4. Predominância das cadeias musculares posteriores (PM).

•Observarcifoses,escolioses,bás-culas de cintura escapular e pél-vica, rotação interna dos ombros, desalinhamentos em valgo ou varo de joelhos, e calcâneos, rotação externadosMMIIs (extremidadesdistais).

Inspeção Ativa• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.

• Verificaçãodeamplitudedemobili-dadearticulardosMMSSseMMIIs,alinhamento escapular e pélvico.

• Amplitudesarticulares.• Contraçãopélvica (glúteaequa-dricipital) emortostase, joelhosem extensão, flexo de tronco com retificação da coluna até o limite su-portado(ACFângulocoxofemoral).Desejável:Ângulode90°.

• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.Verificaçãodealongamento de panturrilhas. Em pranchaadequada.Busca-sesi-metricidade de solicitação muscular posteriore ângulo tíbio-társico de aproximadamente30°(fig.5).

BIOMOROLOGIE WITH PELVIC MOBILITY

CHARACTERIZAION

• Your position, anteversion or ret-roversion functionality, i.e. flexibility interferes in all proximal segments (torso, upper limbs, lower limbs and your entire spine).

• Neutrality is ideal with pelvic flexibil-ity, without lateral-rotational scales. There are pelvic mobility amplitude limits.

The pelvic retroversion is the result of prevalence of previous chains pelvic level (slow twitch fibers), prevalence of previous muscle chains.

Pelvic anteversion follows the same steps (prevalence of posterior muscle chains).

This diagnosis can’t be only clinical or postural assessment. It’s also al-ways radiological.

Clinical examination is as global, comprehensive, and interpretive as the duration complaint. The duration com-plaint is vital detail, though limited, in the global view of the etiology.

SemiologyPassive Inspection (not postural evaluation).

• Always try to sort as an AM or PM biomorphology.

• Observe kyphosis, scoliosis, scales of the pectoral girdle and pelvic, internal rotation of the shoulders, misalignment of valgus or varus knees and heels, external rotation of MMIIs (distal ends).

Active Inspection

• Pelvic contraction (gluteal and quadriceps) in standing position.

• Verfication of amplitude of joint

mobility of the upper limbs and lower limbs, scapular and pelvic alignment

• Joint amplitudes.• Pelvic contraction (gluteal and

quadriceps) in standing position, extended knees, body flexing with the rectification of the spine to the supported limit (ACF hip angle). Ideally: 90° angle.

• Pelvic contraction (gluteal and quadriceps) in standing po-sition. Verification of calves

Figure 2

4 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Figura 2

BIOMORFOLOGIAS COM CARACTERIZAÇÃO DE MOBILIDADE PÉLVICA

•Seuposicionamento,sua funcio-nalidade de ante ou retroversão, ou seja, sua flexibilização interfere em todos os segmentos proximais (tronco,MMSSs,MMIIsecolunanasuatotalidade).

•Aneutralidadeé ideal,comflexi-bilidadepélvica.Sembásculaslátero-rotacionais. Existem limites de amplitude de mobilidade pélvica.

A retroversão pélvica é resultante de prevalências de cadeias anteriores a nível pélvico(fibrasdecontraçãolenta),preva-lência de cadeias musculares anteriores.

A anterversão pélvica segue os mes-mospassos(prevalênciadecadeiasmus-cularesposteriores).

Este diagnóstico não pode ser somen-te clínico ou de avaliação dita postural. É também radiológico sempre.

O exame clínico é global, abrangente, interpretativo quanto à queixade duração.

AQDédetalhefundamental,porémlimitada, na visão global da etiopatogenia.

SemiologiaInspeção Passiva (nãoéavaliaçãopostural).

• Tenteclassificarsempreumabio-morfologiaAMouPM.

Figura 1

Figura 3. Predominância das cadeias musculares anteriores (AM).

Figura 4. Predominância das cadeias musculares posteriores (PM).

•Observarcifoses,escolioses,bás-culas de cintura escapular e pél-vica, rotação interna dos ombros, desalinhamentos em valgo ou varo de joelhos, e calcâneos, rotação externadosMMIIs (extremidadesdistais).

Inspeção Ativa• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.

• Verificaçãodeamplitudedemobili-dadearticulardosMMSSseMMIIs,alinhamento escapular e pélvico.

• Amplitudesarticulares.• Contraçãopélvica (glúteaequa-dricipital) emortostase, joelhosem extensão, flexo de tronco com retificação da coluna até o limite su-portado(ACFângulocoxofemoral).Desejável:Ângulode90°.

• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.Verificaçãodealongamento de panturrilhas. Em pranchaadequada.Busca-sesi-metricidade de solicitação muscular posteriore ângulo tíbio-társico de aproximadamente30°(fig.5).

Figure 1

Mov

ing

Poin

t

Fixed Point

AM

4 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Figura 2

BIOMORFOLOGIAS COM CARACTERIZAÇÃO DE MOBILIDADE PÉLVICA

•Seuposicionamento,sua funcio-nalidade de ante ou retroversão, ou seja, sua flexibilização interfere em todos os segmentos proximais (tronco,MMSSs,MMIIsecolunanasuatotalidade).

•Aneutralidadeé ideal,comflexi-bilidadepélvica.Sembásculaslátero-rotacionais. Existem limites de amplitude de mobilidade pélvica.

A retroversão pélvica é resultante de prevalências de cadeias anteriores a nível pélvico(fibrasdecontraçãolenta),preva-lência de cadeias musculares anteriores.

A anterversão pélvica segue os mes-mospassos(prevalênciadecadeiasmus-cularesposteriores).

Este diagnóstico não pode ser somen-te clínico ou de avaliação dita postural. É também radiológico sempre.

O exame clínico é global, abrangente, interpretativo quanto à queixade duração.

AQDédetalhefundamental,porémlimitada, na visão global da etiopatogenia.

SemiologiaInspeção Passiva (nãoéavaliaçãopostural).

• Tenteclassificarsempreumabio-morfologiaAMouPM.

Figura 1

Figura 3. Predominância das cadeias musculares anteriores (AM).

Figura 4. Predominância das cadeias musculares posteriores (PM).

•Observarcifoses,escolioses,bás-culas de cintura escapular e pél-vica, rotação interna dos ombros, desalinhamentos em valgo ou varo de joelhos, e calcâneos, rotação externadosMMIIs (extremidadesdistais).

Inspeção Ativa• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.

• Verificaçãodeamplitudedemobili-dadearticulardosMMSSseMMIIs,alinhamento escapular e pélvico.

• Amplitudesarticulares.• Contraçãopélvica (glúteaequa-dricipital) emortostase, joelhosem extensão, flexo de tronco com retificação da coluna até o limite su-portado(ACFângulocoxofemoral).Desejável:Ângulode90°.

• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.Verificaçãodealongamento de panturrilhas. Em pranchaadequada.Busca-sesi-metricidade de solicitação muscular posteriore ângulo tíbio-társico de aproximadamente30°(fig.5).

Figure 3. Predominance of the anterior muscle chain (AM).

Figure 4. Predominance of the posterior muscle chain (PM).

Dor

5Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

PalpaçãoA palpação é fundamental não só no

segmento de queixa álgica.Deve-sesentirarigidezesquelética

de segmentos de toda coluna, cintura escapular, mobilidade de assimetrias abrangendo tronco, cintura pélvica e MMSSseMMIIs.

Dentrodocontextodeencurtamentosou alongamentos de cadeias musculares e fixação esquelética, entender a queixa conceitualmente(lesãoentesopática,en-tesomiopáticaoumiopática).

Assim, é importante dentro das mano-bras apresentadas, que haja definição de todos os pontos dolorosos: insercionais, não insercionanis, articulares.

Exemplificando: em cifóticos funcionais ou não, rígidos.

As lesões de subescapular e tendão dobícepssãosempreentesopáticas(en-curtamentos).

Em contraposição, as lesões de supra-espinhais e infraespinhais são sempre en-tesomiopáticas(alongamentos).Oumais:As queixas de gonalgias, afastadas lesões intra-articulares,sãonosPM,sempreente-sopáticas(encurtamentos)comotendinitesinfrapatelares.EentesomiopáticasnosAM

por “Hipotonia” do aparelho extensor, e sempre suprapatelares.

Essas caracterizações conceituais nos servem de subsídio como facilitadores diagnósticos e interpretativos de lesões e queixas focais e globais. O entendimento é a própria etiopatogenia.

Emprocessososteoarticulares(coxo-femoral,joelhos,tornozelos,coluna)comoortopedistas, a primeira pergunta a ser respondida é se, por critérios protocolares, as afecções são ou não cirúrgicas, e se já se encontram neste estágio.

Seimpositiva,corrija-seesevolteparacorreções do que levou o paciente àquele quadro funcional.

Que a reabilitação se foque no pré epós-cirúrgico(comfrequêncianopré-cirúrgico evita-se ou alonga-se o tempo cirúrgico).

Em pacientes limítrofes, ou não optan-tes por tratamentos cirúrgicos, deve-se observar o que se encontra prevalente, para correções pontuais e globais.

E vários outros desarranjos articulares que vão se fixando e consolidando, inde-pendentemente da lesão.

A grande maioria deles, não são so-lucionadossomentecomumaATQouATJ.Sãomultifocaisconsolidadoses-queleticamente.Istoéválidoparaoutrasarticulações.

Faz-se as artroplastias com correções pontuais, porém persistem os desarranjos globais funcionais.

Diagnóstico radiológicoConceituando-se a pelve como re-

ferência corporal, e a verificação de sua mobilidade ou não, acrescida ao quadro global já descrito, introduzimos incidências radiológicas abrangendo coluna e pélvis.

A rigidez pélvica é fundamental no surgimento de encurtamentos ou alonga-mentos de todos os grupos musculares proximaisedistais(fig.6).

Sem contração pélvica Com contração pélvica

Figura 5

Figura 6. RX coluna + bacia frente e perfil.

PM

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Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

4 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Figura 2

BIOMORFOLOGIAS COM CARACTERIZAÇÃO DE MOBILIDADE PÉLVICA

•Seuposicionamento,sua funcio-nalidade de ante ou retroversão, ou seja, sua flexibilização interfere em todos os segmentos proximais (tronco,MMSSs,MMIIsecolunanasuatotalidade).

•Aneutralidadeé ideal,comflexi-bilidadepélvica.Sembásculaslátero-rotacionais. Existem limites de amplitude de mobilidade pélvica.

A retroversão pélvica é resultante de prevalências de cadeias anteriores a nível pélvico(fibrasdecontraçãolenta),preva-lência de cadeias musculares anteriores.

A anterversão pélvica segue os mes-mospassos(prevalênciadecadeiasmus-cularesposteriores).

Este diagnóstico não pode ser somen-te clínico ou de avaliação dita postural. É também radiológico sempre.

O exame clínico é global, abrangente, interpretativo quanto à queixade duração.

AQDédetalhefundamental,porémlimitada, na visão global da etiopatogenia.

SemiologiaInspeção Passiva (nãoéavaliaçãopostural).

• Tenteclassificarsempreumabio-morfologiaAMouPM.

Figura 1

Figura 3. Predominância das cadeias musculares anteriores (AM).

Figura 4. Predominância das cadeias musculares posteriores (PM).

•Observarcifoses,escolioses,bás-culas de cintura escapular e pél-vica, rotação interna dos ombros, desalinhamentos em valgo ou varo de joelhos, e calcâneos, rotação externadosMMIIs (extremidadesdistais).

Inspeção Ativa• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.

• Verificaçãodeamplitudedemobili-dadearticulardosMMSSseMMIIs,alinhamento escapular e pélvico.

• Amplitudesarticulares.• Contraçãopélvica (glúteaequa-dricipital) emortostase, joelhosem extensão, flexo de tronco com retificação da coluna até o limite su-portado(ACFângulocoxofemoral).Desejável:Ângulode90°.

• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.Verificaçãodealongamento de panturrilhas. Em pranchaadequada.Busca-sesi-metricidade de solicitação muscular posteriore ângulo tíbio-társico de aproximadamente30°(fig.5).

Dor

5Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

PalpaçãoA palpação é fundamental não só no

segmento de queixa álgica.Deve-sesentirarigidezesquelética

de segmentos de toda coluna, cintura escapular, mobilidade de assimetrias abrangendo tronco, cintura pélvica e MMSSseMMIIs.

Dentrodocontextodeencurtamentosou alongamentos de cadeias musculares e fixação esquelética, entender a queixa conceitualmente(lesãoentesopática,en-tesomiopáticaoumiopática).

Assim, é importante dentro das mano-bras apresentadas, que haja definição de todos os pontos dolorosos: insercionais, não insercionanis, articulares.

Exemplificando: em cifóticos funcionais ou não, rígidos.

As lesões de subescapular e tendão dobícepssãosempreentesopáticas(en-curtamentos).

Em contraposição, as lesões de supra-espinhais e infraespinhais são sempre en-tesomiopáticas(alongamentos).Oumais:As queixas de gonalgias, afastadas lesões intra-articulares,sãonosPM,sempreente-sopáticas(encurtamentos)comotendinitesinfrapatelares.EentesomiopáticasnosAM

por “Hipotonia” do aparelho extensor, e sempre suprapatelares.

Essas caracterizações conceituais nos servem de subsídio como facilitadores diagnósticos e interpretativos de lesões e queixas focais e globais. O entendimento é a própria etiopatogenia.

Emprocessososteoarticulares(coxo-femoral,joelhos,tornozelos,coluna)comoortopedistas, a primeira pergunta a ser respondida é se, por critérios protocolares, as afecções são ou não cirúrgicas, e se já se encontram neste estágio.

Seimpositiva,corrija-seesevolteparacorreções do que levou o paciente àquele quadro funcional.

Que a reabilitação se foque no pré epós-cirúrgico(comfrequêncianopré-cirúrgico evita-se ou alonga-se o tempo cirúrgico).

Em pacientes limítrofes, ou não optan-tes por tratamentos cirúrgicos, deve-se observar o que se encontra prevalente, para correções pontuais e globais.

E vários outros desarranjos articulares que vão se fixando e consolidando, inde-pendentemente da lesão.

A grande maioria deles, não são so-lucionadossomentecomumaATQouATJ.Sãomultifocaisconsolidadoses-queleticamente.Istoéválidoparaoutrasarticulações.

Faz-se as artroplastias com correções pontuais, porém persistem os desarranjos globais funcionais.

Diagnóstico radiológicoConceituando-se a pelve como re-

ferência corporal, e a verificação de sua mobilidade ou não, acrescida ao quadro global já descrito, introduzimos incidências radiológicas abrangendo coluna e pélvis.

A rigidez pélvica é fundamental no surgimento de encurtamentos ou alonga-mentos de todos os grupos musculares proximaisedistais(fig.6).

Sem contração pélvica Com contração pélvica

Figura 5

Figura 6. RX coluna + bacia frente e perfil.

stretching on appropriate board. Search for a symmetrical poste-rior muscular tibial-tarsal angle request of about 30°, wrist exten-sion around 80° with pelvic con-traction (Fig. 5).

PalpationThe palpation is essential not only in

pain complaint segment.You should feel the skeletal rigidity

segments of all spine, scapula, asym-metries of mobility involving body, pel-vic waist and upper and lower limbs.

Within the context of shortening or stretching of muscle chains and skele-tal fixation, understand the complaint conceptually (entesopathic, entityso-miopathic or myopathic injury).

So it’s important within the given maneuvers, that there’s definition of all tender points: insertional, non-inser-tional, joint.

For example: in rigid functional or non-functional kyphotic.

The injuries of the subscapularis and the biceps’ tendon are always entesopathic (shortening).

In contrast, supra spinal and infra spinal injuries are always entitysomio-pathic (stretching). Moreover, com-

plaints of gonalgias, remote intra-ar-ticular injuries are in the PM, always entesopathic (shortening) as infrapa-tellar tendinitis. And entitysomiopathic in AM by “Hypotonia” the extensor ap-paratus and always suprapatellar.

These conceptual characterizations provide the allowance as diagnostic fa-cilitators and interpretation of focal and global injuries and complaints. The un-derstanding is the very etiology.

In osteoarticular processes (hip, knees, ankles, spine) as orthopedic surgeons, the first question to be an-swered is if, by protocol criteria, condi-tions are or not surgical, and if they’re already at this stage.

If imposing fix up and corrections returned than the patient was taken to that staff.

That rehabilitation to focus on pre and post-surgical (often in the pre-sur-gical prevents or lengthens the surgical time).

In borderline patients, or those not opting for surgical treatments, it should be noted what is prevalent for specific and global corrections.

And several other joint disorders that will settle and consolidate, regard-less of injury.

Most of them are not solved only with a total knee artthroplasty or total hips artthroplasty. They are skeletally consolidated multifocal. This is valid for other joints.

Make the arthroplasties with occa-sional corrections, but functional glob-al disorders remain.

Radiological diagnosisConceptualizing the pelvis as a

body reference and verifying their mo-bility or not, plus the global framework already described, we have introduced radiological incidents involving spine and pelvis. The pelvic rigidity is essen-tial in the development of all elonga-tions or shortenings of all proximal and distal muscle groups (Fig. 6).

Orthopedic Pain

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Figura 2

BIOMORFOLOGIAS COM CARACTERIZAÇÃO DE MOBILIDADE PÉLVICA

•Seuposicionamento,sua funcio-nalidade de ante ou retroversão, ou seja, sua flexibilização interfere em todos os segmentos proximais (tronco,MMSSs,MMIIsecolunanasuatotalidade).

•Aneutralidadeé ideal,comflexi-bilidadepélvica.Sembásculaslátero-rotacionais. Existem limites de amplitude de mobilidade pélvica.

A retroversão pélvica é resultante de prevalências de cadeias anteriores a nível pélvico(fibrasdecontraçãolenta),preva-lência de cadeias musculares anteriores.

A anterversão pélvica segue os mes-mospassos(prevalênciadecadeiasmus-cularesposteriores).

Este diagnóstico não pode ser somen-te clínico ou de avaliação dita postural. É também radiológico sempre.

O exame clínico é global, abrangente, interpretativo quanto à queixade duração.

AQDédetalhefundamental,porémlimitada, na visão global da etiopatogenia.

SemiologiaInspeção Passiva (nãoéavaliaçãopostural).

• Tenteclassificarsempreumabio-morfologiaAMouPM.

Figura 1

Figura 3. Predominância das cadeias musculares anteriores (AM).

Figura 4. Predominância das cadeias musculares posteriores (PM).

•Observarcifoses,escolioses,bás-culas de cintura escapular e pél-vica, rotação interna dos ombros, desalinhamentos em valgo ou varo de joelhos, e calcâneos, rotação externadosMMIIs (extremidadesdistais).

Inspeção Ativa• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.

• Verificaçãodeamplitudedemobili-dadearticulardosMMSSseMMIIs,alinhamento escapular e pélvico.

• Amplitudesarticulares.• Contraçãopélvica (glúteaequa-dricipital) emortostase, joelhosem extensão, flexo de tronco com retificação da coluna até o limite su-portado(ACFângulocoxofemoral).Desejável:Ângulode90°.

• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.Verificaçãodealongamento de panturrilhas. Em pranchaadequada.Busca-sesi-metricidade de solicitação muscular posteriore ângulo tíbio-társico de aproximadamente30°(fig.5).

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Figura 2

BIOMORFOLOGIAS COM CARACTERIZAÇÃO DE MOBILIDADE PÉLVICA

•Seuposicionamento,sua funcio-nalidade de ante ou retroversão, ou seja, sua flexibilização interfere em todos os segmentos proximais (tronco,MMSSs,MMIIsecolunanasuatotalidade).

•Aneutralidadeé ideal,comflexi-bilidadepélvica.Sembásculaslátero-rotacionais. Existem limites de amplitude de mobilidade pélvica.

A retroversão pélvica é resultante de prevalências de cadeias anteriores a nível pélvico(fibrasdecontraçãolenta),preva-lência de cadeias musculares anteriores.

A anterversão pélvica segue os mes-mospassos(prevalênciadecadeiasmus-cularesposteriores).

Este diagnóstico não pode ser somen-te clínico ou de avaliação dita postural. É também radiológico sempre.

O exame clínico é global, abrangente, interpretativo quanto à queixade duração.

AQDédetalhefundamental,porémlimitada, na visão global da etiopatogenia.

SemiologiaInspeção Passiva (nãoéavaliaçãopostural).

• Tenteclassificarsempreumabio-morfologiaAMouPM.

Figura 1

Figura 3. Predominância das cadeias musculares anteriores (AM).

Figura 4. Predominância das cadeias musculares posteriores (PM).

•Observarcifoses,escolioses,bás-culas de cintura escapular e pél-vica, rotação interna dos ombros, desalinhamentos em valgo ou varo de joelhos, e calcâneos, rotação externadosMMIIs (extremidadesdistais).

Inspeção Ativa• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.

• Verificaçãodeamplitudedemobili-dadearticulardosMMSSseMMIIs,alinhamento escapular e pélvico.

• Amplitudesarticulares.• Contraçãopélvica (glúteaequa-dricipital) emortostase, joelhosem extensão, flexo de tronco com retificação da coluna até o limite su-portado(ACFângulocoxofemoral).Desejável:Ângulode90°.

• Contraçãopélvica(glúteaequadri-cipital)emortostase.Verificaçãodealongamento de panturrilhas. Em pranchaadequada.Busca-sesi-metricidade de solicitação muscular posteriore ângulo tíbio-társico de aproximadamente30°(fig.5).

Dor

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PalpaçãoA palpação é fundamental não só no

segmento de queixa álgica.Deve-sesentirarigidezesquelética

de segmentos de toda coluna, cintura escapular, mobilidade de assimetrias abrangendo tronco, cintura pélvica e MMSSseMMIIs.

Dentrodocontextodeencurtamentosou alongamentos de cadeias musculares e fixação esquelética, entender a queixa conceitualmente(lesãoentesopática,en-tesomiopáticaoumiopática).

Assim, é importante dentro das mano-bras apresentadas, que haja definição de todos os pontos dolorosos: insercionais, não insercionanis, articulares.

Exemplificando: em cifóticos funcionais ou não, rígidos.

As lesões de subescapular e tendão dobícepssãosempreentesopáticas(en-curtamentos).

Em contraposição, as lesões de supra-espinhais e infraespinhais são sempre en-tesomiopáticas(alongamentos).Oumais:As queixas de gonalgias, afastadas lesões intra-articulares,sãonosPM,sempreente-sopáticas(encurtamentos)comotendinitesinfrapatelares.EentesomiopáticasnosAM

por “Hipotonia” do aparelho extensor, e sempre suprapatelares.

Essas caracterizações conceituais nos servem de subsídio como facilitadores diagnósticos e interpretativos de lesões e queixas focais e globais. O entendimento é a própria etiopatogenia.

Emprocessososteoarticulares(coxo-femoral,joelhos,tornozelos,coluna)comoortopedistas, a primeira pergunta a ser respondida é se, por critérios protocolares, as afecções são ou não cirúrgicas, e se já se encontram neste estágio.

Seimpositiva,corrija-seesevolteparacorreções do que levou o paciente àquele quadro funcional.

Que a reabilitação se foque no pré epós-cirúrgico(comfrequêncianopré-cirúrgico evita-se ou alonga-se o tempo cirúrgico).

Em pacientes limítrofes, ou não optan-tes por tratamentos cirúrgicos, deve-se observar o que se encontra prevalente, para correções pontuais e globais.

E vários outros desarranjos articulares que vão se fixando e consolidando, inde-pendentemente da lesão.

A grande maioria deles, não são so-lucionadossomentecomumaATQouATJ.Sãomultifocaisconsolidadoses-queleticamente.Istoéválidoparaoutrasarticulações.

Faz-se as artroplastias com correções pontuais, porém persistem os desarranjos globais funcionais.

Diagnóstico radiológicoConceituando-se a pelve como re-

ferência corporal, e a verificação de sua mobilidade ou não, acrescida ao quadro global já descrito, introduzimos incidências radiológicas abrangendo coluna e pélvis.

A rigidez pélvica é fundamental no surgimento de encurtamentos ou alonga-mentos de todos os grupos musculares proximaisedistais(fig.6).

Sem contração pélvica Com contração pélvica

Figura 5

Figura 6. RX coluna + bacia frente e perfil.Figure 6. Spine RX + Front and Side Hip.

Without pelvic contraction. With pelvic contraction.

Dor

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PalpaçãoA palpação é fundamental não só no

segmento de queixa álgica.Deve-sesentirarigidezesquelética

de segmentos de toda coluna, cintura escapular, mobilidade de assimetrias abrangendo tronco, cintura pélvica e MMSSseMMIIs.

Dentrodocontextodeencurtamentosou alongamentos de cadeias musculares e fixação esquelética, entender a queixa conceitualmente(lesãoentesopática,en-tesomiopáticaoumiopática).

Assim, é importante dentro das mano-bras apresentadas, que haja definição de todos os pontos dolorosos: insercionais, não insercionanis, articulares.

Exemplificando: em cifóticos funcionais ou não, rígidos.

As lesões de subescapular e tendão dobícepssãosempreentesopáticas(en-curtamentos).

Em contraposição, as lesões de supra-espinhais e infraespinhais são sempre en-tesomiopáticas(alongamentos).Oumais:As queixas de gonalgias, afastadas lesões intra-articulares,sãonosPM,sempreente-sopáticas(encurtamentos)comotendinitesinfrapatelares.EentesomiopáticasnosAM

por “Hipotonia” do aparelho extensor, e sempre suprapatelares.

Essas caracterizações conceituais nos servem de subsídio como facilitadores diagnósticos e interpretativos de lesões e queixas focais e globais. O entendimento é a própria etiopatogenia.

Emprocessososteoarticulares(coxo-femoral,joelhos,tornozelos,coluna)comoortopedistas, a primeira pergunta a ser respondida é se, por critérios protocolares, as afecções são ou não cirúrgicas, e se já se encontram neste estágio.

Seimpositiva,corrija-seesevolteparacorreções do que levou o paciente àquele quadro funcional.

Que a reabilitação se foque no pré epós-cirúrgico(comfrequêncianopré-cirúrgico evita-se ou alonga-se o tempo cirúrgico).

Em pacientes limítrofes, ou não optan-tes por tratamentos cirúrgicos, deve-se observar o que se encontra prevalente, para correções pontuais e globais.

E vários outros desarranjos articulares que vão se fixando e consolidando, inde-pendentemente da lesão.

A grande maioria deles, não são so-lucionadossomentecomumaATQouATJ.Sãomultifocaisconsolidadoses-queleticamente.Istoéválidoparaoutrasarticulações.

Faz-se as artroplastias com correções pontuais, porém persistem os desarranjos globais funcionais.

Diagnóstico radiológicoConceituando-se a pelve como re-

ferência corporal, e a verificação de sua mobilidade ou não, acrescida ao quadro global já descrito, introduzimos incidências radiológicas abrangendo coluna e pélvis.

A rigidez pélvica é fundamental no surgimento de encurtamentos ou alonga-mentos de todos os grupos musculares proximaisedistais(fig.6).

Sem contração pélvica Com contração pélvica

Figura 5

Figura 6. RX coluna + bacia frente e perfil.

Figure 5

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Emortostase(nossaposiçãodemo-vimento)comesemcontraçãopélvica(nossomovimento).

Escanometria(impositiva)+radiológi-co, ultrassonográfico ou imagenológico (T.C.R.M)daqueixafocalizada(quandonecessária).

Assim:osdadoslaboratoriais+alte-raçõesmorfológicas(mecanoestruturais)

+ alteraçõesfuncionaisbiomorfológicas(sequelaressistêmicas,mecanoestrutu-rais-mecanoposturais)noslevamaumaconfiguração ampla e fundamentalmenteinterpretativa de diagnóstico focal, globale da conduta tanto ortopédica, como dereabilitaçãoasertomada(gráficos2e3).

Todasaslesõesdentrodaconceitua-ção se resumem a dois tipos:

• Lesõesouafecçõesporencurta-mento de cadeias musculares comsubstrato de dismorfias esqueléticas (fig.7).

• Lesõesouafecçõesporalonga-mentos de cadeias musculares com substrato de dismorfias esqueléticas (fig.8).

A visão global interpretativa da le-são nos leva à correção ou tentativa de atenuação mecânica de todos os desa-linhamentos ou exacerbação. Portanto, temos dois tipos de alterações básicas e generalizadas:

•Encurtamentodecadeiasmusculares(substratoesquelético)

• Alongamentoineficientedecadeiasmusculares(substratoesquelético)

Gráfico 2. Imperfeições funcionais e estruturais independente da queixa.

Gráfico 3. Concomitantes, independentes da queixa

90% são “imperfeitas”

10%são“perfeitos”

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

Assim nos AM: (fig. 9 – usar slide 2 e co-locar bolinhas como se vê no final do texto) enos PM: (fig.10).

AM

PM

Figura 9

Figura 7

Figura 8

In standing position (our moving position) with and without pelvic con-traction (our movement).

Orthoradiographic (imposing) + ra-diological, ultrasound or ultrassonog-raphy (TCRM) focused the complaint (when necessary).

Thus, laboratory data + morpho-logical changes (structural mechano)

+ biomorphological functional changes (systemic sequelae, structural mecha-no-posture) lead us to a wide config-uration and fundamentally interpretive focal diagnosis, global and conduct both orthopedic, and rehabilitation to be taken (Figures 2 and 3). All injuries within the concept boil down to two types:

• Injuries or conditions by shorten-ing muscle chains with dysmor-phic skeletal substrate (Fig. 7).

• Injuries or conditions by stretch-ing muscle chains with dysmor-phic skeletal substrate (Fig. 8).

The interpretative global view of the injury lead us to correction or at-tempted mechanical attenuation of all misalignments or exacerbation. So, we have two types of basic and general-ized changes:

• Shortening of muscle chains (skeletal substrate)

• Inefficient stretching of muscle groups (skeletal substrate).

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Emortostase(nossaposiçãodemo-vimento)comesemcontraçãopélvica(nossomovimento).

Escanometria(impositiva)+radiológi-co, ultrassonográfico ou imagenológico (T.C.R.M)daqueixafocalizada(quandonecessária).

Assim:osdadoslaboratoriais+alte-raçõesmorfológicas(mecanoestruturais)

+ alteraçõesfuncionaisbiomorfológicas(sequelaressistêmicas,mecanoestrutu-rais-mecanoposturais)noslevamaumaconfiguração ampla e fundamentalmenteinterpretativa de diagnóstico focal, globale da conduta tanto ortopédica, como dereabilitaçãoasertomada(gráficos2e3).

Todasaslesõesdentrodaconceitua-ção se resumem a dois tipos:

• Lesõesouafecçõesporencurta-mento de cadeias musculares comsubstrato de dismorfias esqueléticas (fig.7).

• Lesõesouafecçõesporalonga-mentos de cadeias musculares com substrato de dismorfias esqueléticas (fig.8).

A visão global interpretativa da le-são nos leva à correção ou tentativa de atenuação mecânica de todos os desa-linhamentos ou exacerbação. Portanto, temos dois tipos de alterações básicas e generalizadas:

•Encurtamentodecadeiasmusculares(substratoesquelético)

• Alongamentoineficientedecadeiasmusculares(substratoesquelético)

Gráfico 2. Imperfeições funcionais e estruturais independente da queixa.

Gráfico 3. Concomitantes, independentes da queixa

90% são “imperfeitas”

10%são“perfeitos”

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

Assim nos AM: (fig. 9 – usar slide 2 e co-locar bolinhas como se vê no final do texto) enos PM: (fig.10).

AM

PM

Figura 9

Figura 7

Figura 8

90% are imperfect 92% multiple injuries

10% are perfect 8% isolated injuries

Graph 2. Structural and functional imperfections despite the complaint.

Graph 3. Concurrent despite the complaint.

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Emortostase(nossaposiçãodemo-vimento)comesemcontraçãopélvica(nossomovimento).

Escanometria(impositiva)+radiológi-co, ultrassonográfico ou imagenológico (T.C.R.M)daqueixafocalizada(quandonecessária).

Assim:osdadoslaboratoriais+alte-raçõesmorfológicas(mecanoestruturais)

+ alteraçõesfuncionaisbiomorfológicas(sequelaressistêmicas,mecanoestrutu-rais-mecanoposturais)noslevamaumaconfiguração ampla e fundamentalmenteinterpretativa de diagnóstico focal, globale da conduta tanto ortopédica, como dereabilitaçãoasertomada(gráficos2e3).

Todasaslesõesdentrodaconceitua-ção se resumem a dois tipos:

• Lesõesouafecçõesporencurta-mento de cadeias musculares comsubstrato de dismorfias esqueléticas (fig.7).

• Lesõesouafecçõesporalonga-mentos de cadeias musculares com substrato de dismorfias esqueléticas (fig.8).

A visão global interpretativa da le-são nos leva à correção ou tentativa de atenuação mecânica de todos os desa-linhamentos ou exacerbação. Portanto, temos dois tipos de alterações básicas e generalizadas:

•Encurtamentodecadeiasmusculares(substratoesquelético)

• Alongamentoineficientedecadeiasmusculares(substratoesquelético)

Gráfico 2. Imperfeições funcionais e estruturais independente da queixa.

Gráfico 3. Concomitantes, independentes da queixa

90% são “imperfeitas”

10%são“perfeitos”

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

Assim nos AM: (fig. 9 – usar slide 2 e co-locar bolinhas como se vê no final do texto) enos PM: (fig.10).

AM

PM

Figura 9

Figura 7

Figura 8

Figure 7

Figure 8

6 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Emortostase(nossaposiçãodemo-vimento)comesemcontraçãopélvica(nossomovimento).

Escanometria(impositiva)+radiológi-co, ultrassonográfico ou imagenológico (T.C.R.M)daqueixafocalizada(quandonecessária).

Assim:osdadoslaboratoriais+alte-raçõesmorfológicas(mecanoestruturais)

+ alteraçõesfuncionaisbiomorfológicas(sequelaressistêmicas,mecanoestrutu-rais-mecanoposturais)noslevamaumaconfiguração ampla e fundamentalmenteinterpretativa de diagnóstico focal, globale da conduta tanto ortopédica, como dereabilitaçãoasertomada(gráficos2e3).

Todasaslesõesdentrodaconceitua-ção se resumem a dois tipos:

• Lesõesouafecçõesporencurta-mento de cadeias musculares comsubstrato de dismorfias esqueléticas (fig.7).

• Lesõesouafecçõesporalonga-mentos de cadeias musculares com substrato de dismorfias esqueléticas (fig.8).

A visão global interpretativa da le-são nos leva à correção ou tentativa de atenuação mecânica de todos os desa-linhamentos ou exacerbação. Portanto, temos dois tipos de alterações básicas e generalizadas:

•Encurtamentodecadeiasmusculares(substratoesquelético)

• Alongamentoineficientedecadeiasmusculares(substratoesquelético)

Gráfico 2. Imperfeições funcionais e estruturais independente da queixa.

Gráfico 3. Concomitantes, independentes da queixa

90% são “imperfeitas”

10%são“perfeitos”

92% Lesões múltiplas

8% Lesões isoladas

Assim nos AM: (fig. 9 – usar slide 2 e co-locar bolinhas como se vê no final do texto) enos PM: (fig.10).

AM

PM

Figura 9

Figura 7

Figura 8

Figure 9

Injuries caused by shortening

Injuries caused by stretching

MUSCLE

BONE TENDON

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Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

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1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

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1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

7Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Fisiologicamente:•Gruposencurtados→Desalinha-mentoesquelético+Prevalênciadefibras de contração lenta agônicas lesões entesopáticas ou insercionais.

•Gruposalongadosineficientes.Desalinhamentoesquelético(prevalên-

cia de fibras de contração lentas inativadas em desuso ou em menor número de ca-deiasantagônicas).

Desalinhamentoesqueléticocomperda de “braço de alavanca” de cadeias inteiras.

Por tal visão é que as lesões são entesomiopáticas, ou seja, no ponto decadeiacommenosresistência(mio-tendíneaoumuscular).As afecçõesarticularesosteoartroses(1ªas?2ªas?)encontram-se no entremeio de todos estes desarranjos.

Em qualquer etiopatogenia, inclusive as metabólicas, sistêmicas, a implicação é de desordem mecânica, a nosso ver explicada por todo o contexto citado.

Paradoxalmente, tornam-se sob o ponto de vista ortopédico terapêutico as afecções com terapêuticas mais radicais, como artroplastias totais de quadril, joe-lhos, tornozelos, o mesmo acontecendo na coluna de forma geral e demais seg-mentos.

Por tal razão, a visão global é imposi-tiva, no aspecto de visualização de todos os desalinhamentos estabelecermos condutas, não necessariamente radicais.

Exemplificandonocasodafigura10:•45aSexoM•QD→DornojoelhoD,regiãosacra

dotornozeloDhádoisanos.Tratamentosmúltiplos,medicamento-

so e fisioterápico. Exames Laboratoriais: ↑ ácido úrico

(9,1mg)•RX→ Escoliose leve •Hiperlordose•Básculalateralpélvica•↑ Lordose a contração pélvica.•ValgodejoelhoD,comquadrograve

de osteoartrose.

•Dorincipientedetornozelo.•Encurtamentorealde1,1cmMID.•RM→ OA grave, com comprometi-

mento femorotibial e patelar. Condropatia grauIV.

•EntesopatiadetibialposterioreT.calcâneoD

Indicação original •ATJ(emdoisanos,alémdetrata-

mento pontual, nenhuma correção foi instituída).

•Pacientenega-seaoperar,pelafaixaetária.

•Protocolos.•EstabilizarFatoresMetabólicos.•Corrigirdismorfiasatéondeviável

(mudarforçapeso).•Desconstruircinturaescapulare

cadeias torácicas.•Desconstruirrigidezpélvica.•Corrigirbásculaseganharneutrali-

dade pélvica.•Alongarlombossacrais,peritrocanté-

ricos, trato iliotibial lateral, fibulares.•Mudançadecentrogravitacional,

comsobrecargadejoelhos(lordoses).•Reconstruçãodetodasascadeias

antagônicas com exercícios isométricos.

TratamentoModulo Ortopédico•Modulo Reabilitação-Desconstrução-Reconstrução

AgudasTratamentoconvencional,não im-

portando o segmento com analgesia, fisioterapia convencional ou qualquer outro procedimento necessário para atenuação paliativa da queixa.

Nas afecções insercionais, usamos infiltrações(lidocaína+corticoides)intraou extra-articulares, em ponto álgico agudo e introdução após regressão ou atenuação álgica de alongamentos, sempre posturais, com fixação pélvica, no sentido de desconstrução suave, gradativa da estruturação esquelética e partes moles em direção à correção corporal.

A nosso ver, qualquer quadro agudo, que não traumático, nos leva a todo pro-tocolo de busca diagnóstica já referida.

•Sistêmicaoumetabólica•Mecânicaestrutural { Focal

Global

•MecânicaposturofuncionalApós a regressão do quadro agudo,

e com todos dados laboratoriais, radio-lógicos, imagenológicos, estabelece-se tecnicamente condutas:

CrônicasProtocolo Ortopédico•Módulo Ortopédico•TratamentoÉ fundamental que todos os parâ-

metros protocolares de avaliação clínica, mecânica e funcional, sejam interpretados com visão global do paciente.

Figura 10

Physiologically:• Shortened groups• Skeletal misalignment + Preva-

lence of slow agonic entesopathic or insertional twitch fiber injuries.

• Inefficient elongated groups. Skeletal misalignment (inactivat-ed prevalence of slow twitch fi-bers into disuse or fewer antag-onistic chains).

• Skeletal misalignment with loss of “lever arm” of entire chains.

For such view is that the injuries are entitysomiopathic, i.e. the chain stitch with less resistance (myo-tendinous or muscle). The joint osteoarthrosis dis-orders (primary or secondary) lying in between all of these disorders.

In any etiology, including metabolic, systemic, the implication is mechanical disorder, in our view explained by all of the aforementioned context.

Paradoxically, we turn to the ther-apeutically orthopedic point of view of conditions with more radical thera-pies, such as total hip, knees, ankles, as does the generally spine and other segments.

For this reason, the global view is imposing on viewing aspect of all mis-alignments establish behaviors, not necessarily radical.

Using the example from figure 10:• 45 years old male• QD → Pain in the right knees,

sacral region, pain in the right an-kle for two years.

Multiples treatments of medication and physical therapy

Laboratory Tests: ↑ uric acid (9,1mg)• X-Ray → Mild scoliosis• Hiperlordosis• Side rocker pelvic• ↑ Lordosis in pelvic contraction.• Valgus right knee, with a severe

osteoarthritis.• Incipient pain in the knees

• Real shortening of 1,1 cm MID.• RM → Severe OA with femorotib-

ial and patellar jeopardized. Con-dropathy level IV.

• Enthesopathy of the posterior tib-ial and T right calcaneal.

Original signs• Arthroplasty (in two years, be-

sides punctual treatment, no cor-rection was put into action).

• Paitent refuses to be operated on due to his/her age.

• Protocols• To stabilize methabolic elements.• To correct dysmorphisms as far as

possible (change strength weight)• To deconstruct scapular waist

and chest chain.• To deconstruct pelvic hardness.• To correct (bascules) and gain

pelvic neutrality.• Stretch sacral lumber, peritrochan-

terics, iliotibial tract side, fibulars.• Change in the gravitational center

with overloaded knees (lordosis) .• Reconstruction of all the antag-

onic chains with isometrics.

TreatmentOrthopedic module

• Rehabilitation module- Deconstruction- Reconstruction

Acute PainConventional treatment, in which

the section under analgesia does not matter, conventional physiotherapy or any other procedure which aims to pal-lietively reduce the pain.

In the insertional conditions, we use intra or extra-joint infiltration (lidocaine + corticoids) for the high level of an acute pain and introduction of postur-al stretches within the regression and pain mitigation, always with postural stretches with pelvic fixation. A mild and gradual deconstruction of the skeletal structure and soft parts aiming for postural correction.

In our view, any acute condition, non-traumatic one, leads us to each and every protocol of diagnoses inves-tigation of the above-mentioned.

• Sistemic or metabolic• Structural mechanic• Posture functional mechanicAfter the regression of the pain mit-

igation and all the laboratory datas, ra-diology and other image information, the technical procedures are established:

Chronic PainOrthopedic protocol

• Orthopedic module• TreatmentIt is essential that all mechanical,

functional and clinical appraisals are

FocalGlobal{

Orthopedic PainDor

7Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

Fisiologicamente:•Gruposencurtados→Desalinha-mentoesquelético+Prevalênciadefibras de contração lenta agônicas lesões entesopáticas ou insercionais.

•Gruposalongadosineficientes.Desalinhamentoesquelético(prevalên-

cia de fibras de contração lentas inativadas em desuso ou em menor número de ca-deiasantagônicas).

Desalinhamentoesqueléticocomperda de “braço de alavanca” de cadeias inteiras.

Por tal visão é que as lesões são entesomiopáticas, ou seja, no ponto decadeiacommenosresistência(mio-tendíneaoumuscular).As afecçõesarticularesosteoartroses(1ªas?2ªas?)encontram-se no entremeio de todos estes desarranjos.

Em qualquer etiopatogenia, inclusive as metabólicas, sistêmicas, a implicação é de desordem mecânica, a nosso ver explicada por todo o contexto citado.

Paradoxalmente, tornam-se sob o ponto de vista ortopédico terapêutico as afecções com terapêuticas mais radicais, como artroplastias totais de quadril, joe-lhos, tornozelos, o mesmo acontecendo na coluna de forma geral e demais seg-mentos.

Por tal razão, a visão global é imposi-tiva, no aspecto de visualização de todos os desalinhamentos estabelecermos condutas, não necessariamente radicais.

Exemplificandonocasodafigura10:•45aSexoM•QD→DornojoelhoD,regiãosacra

dotornozeloDhádoisanos.Tratamentosmúltiplos,medicamento-

so e fisioterápico. Exames Laboratoriais: ↑ ácido úrico

(9,1mg)•RX→ Escoliose leve •Hiperlordose•Básculalateralpélvica•↑ Lordose a contração pélvica.•ValgodejoelhoD,comquadrograve

de osteoartrose.

•Dorincipientedetornozelo.•Encurtamentorealde1,1cmMID.•RM→ OA grave, com comprometi-

mento femorotibial e patelar. Condropatia grauIV.

•EntesopatiadetibialposterioreT.calcâneoD

Indicação original •ATJ(emdoisanos,alémdetrata-

mento pontual, nenhuma correção foi instituída).

•Pacientenega-seaoperar,pelafaixaetária.

•Protocolos.•EstabilizarFatoresMetabólicos.•Corrigirdismorfiasatéondeviável

(mudarforçapeso).•Desconstruircinturaescapulare

cadeias torácicas.•Desconstruirrigidezpélvica.•Corrigirbásculaseganharneutrali-

dade pélvica.•Alongarlombossacrais,peritrocanté-

ricos, trato iliotibial lateral, fibulares.•Mudançadecentrogravitacional,

comsobrecargadejoelhos(lordoses).•Reconstruçãodetodasascadeias

antagônicas com exercícios isométricos.

TratamentoModulo Ortopédico•Modulo Reabilitação-Desconstrução-Reconstrução

AgudasTratamentoconvencional,não im-

portando o segmento com analgesia, fisioterapia convencional ou qualquer outro procedimento necessário para atenuação paliativa da queixa.

Nas afecções insercionais, usamos infiltrações(lidocaína+corticoides)intraou extra-articulares, em ponto álgico agudo e introdução após regressão ou atenuação álgica de alongamentos, sempre posturais, com fixação pélvica, no sentido de desconstrução suave, gradativa da estruturação esquelética e partes moles em direção à correção corporal.

A nosso ver, qualquer quadro agudo, que não traumático, nos leva a todo pro-tocolo de busca diagnóstica já referida.

•Sistêmicaoumetabólica•Mecânicaestrutural { Focal

Global

•MecânicaposturofuncionalApós a regressão do quadro agudo,

e com todos dados laboratoriais, radio-lógicos, imagenológicos, estabelece-se tecnicamente condutas:

CrônicasProtocolo Ortopédico•Módulo Ortopédico•TratamentoÉ fundamental que todos os parâ-

metros protocolares de avaliação clínica, mecânica e funcional, sejam interpretados com visão global do paciente.

Figura 10Figure 10

Page 8: A Dor Osteomioarticular Osteomioarticular Condition Seen A Dor Osteomioarticular …clinicasardas.com.br/site/wp-content/uploads/2015/03... · 2015-06-02 · A Dor Osteomioarticular

8 Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

A estabilização metabólica ou sistêmi-ca é fundamental para que “rótulos” não sejam interpretados inadequadamente.

As dismorfias são corrigidas ou ate-nuadas.

Nas dismetrias somos mais rígidos do que academicamente, com órteses corri-gimosalteraçõesacima0,7cmou0,8cmquando acrescidos a desalinhamentos de joelhos, calcâneos.

MudançasdadireçãodaforçapesodosMMIIsegravidadecorporalnãosãoparacorrigi-las(inviável),masparadistri-buir carga.

Protocolo de reabilitação•DesconstruçãoAreeducaçãoposturalglobal (RPG

P.Souchard) foianossoveroprimeirométodo globalista e abrangente na visão de uma afecção.

É um método de alongamento ativo, passivo, postural, porém nunca houve qualquer tentativa de caracterização téc-nica e acadêmica.

É um método flexibilizador e alinhador. Pouca isometria.BaseadoemCadeiasmusculares como todos outros métodos. Falta substrato de recomposição de ca-deiasantagônicas.Diferimosemrelaçãoàreferência(coluna).Anossaépélvica.

Todanossaconceituaçãoécorretivacorporal,atéondeéviável.Desconstrutiva,simétrica, mecânica, global.

A nosso ver não se reeducam “postu-ras”, corrigem-se corpos até onde viável.

Usamos métodos conceituados no ex-posto calcado em alongamentos corporo--posturais. Criamos a maioria baseados em fixação pélvica.

Abrangentes em grupos maiores de cadeias musculares, sinergicamente, pre-ferencialmente em ortostase ou decúbito dorsal e ventral.

A nosso ver, somente com a refe-rência de fixação pélvica conseguimos desconstruir simétrica e sinergicamente todo desarranjo mecânico corporal ao mesmo tempo.

• Conclusões da desconstruçãoDiagnósticosamplamenteconfigu-

rados.Estabelecimento radiológico e image-

nológico de prevalências.Fixação pélvica como referência, não

importa o segmento da queixa.“Esvaziamento” de dor de pontos

álgicos, principalmente insercionais, peri e intra-articulares.

Não iniciar qualquer fortalecimento em fase aguda e subaguda.

Buscaremqualquerafecçãoalinha-mento, flexibilização, simetricidade e funcionalidade até onde viável, não impor-tandofaixaetáriaouafecção(semiologiadecadeiasmusculares).

A intensidade dessa desconstrução cabe à equipe de reabilitação e do médico assistente.

Fundamentos respiratórios são fun-damentais.

A flexibilização da pélvis é referência.Alongamentos posturais acima de 30’

(atéatingirmosfasedemicrorruturas).

• ReconstruçãoCom todos os componentes esquelé-

ticos e de partes moles desestruturados (atéondeviável),todocomponentecor-poral estará refigurado, com alinhamento esquelético, com novos “comprimentos” (nãosóalongados).Comreferênciadaneutralidade da pélvis.

Os índices a serem atingidos semio-logicamente são flexibilização pélvica em ante ou retroversão em ortostase.

Alinhamento da cintura escapular e pélvica em ortostase com contração pél-vica e repouso.

Extensão de punhos em contração pélvica e ortostase com alinhamento do troncode80°a90°.

ACF(ângulocoxofemoral)-Flexãodetronco em contração pélvica em ortostase →90°.

Alongamento de panturrilhas sem que se sinta solicitação poplítea e prevalente de hemicorpo.

Paciente nesta fase totalmente assin-tomático.

O princípio básico é que vencidas as cadeias agônicas, se recomponham ou se reativem as cadeias antagônicas globais do paciente com referência pélvica.

O foco na desconstrução é de deses-truturação esquelética, ligamentar e seu alinhamento com destruição de prevalên-cias anteriores ou posteriores.

Feixesvasculonervosos(ex.:protru-sões discais, síndrome do túnel do carpo eoutros).

Fáscias(acompanhamamusculatura).Grupomiotendíneas(afunçãotendínea

não é fundamental de movimento e sim deancoragemóssea).Sãoextensõesdamusculatura.

A partir do obtido, teremos recons-trução.

Os componentes todos serão fixados em novos “comprimentos”, não só alon-gamentos.

Metodologiautilizadainicialmente(ISOStretchingB.Redondo).

Extremamente útil, globalista, e a nos-so ver com critérios não tão abrangentes ou técnicos baseados fundamentalmente em isometria. Otimização do método: com abrangência de sinergismo e número de cadeias envolvidas fundamentalmente em ortostase e decúbito dorsal e ventral.

A observação clínica e semiológica de seu seguimento é fundamental para não secometerexcessosoufalhas(fig.11)

A ativação de f ibras musculares inativadas anteriormente por desali-nhamento corporal e falta de “braço de alavanca”, e a nosso ver a transformação (nãosabemosoquanto?)de fibrasdecontração rápida (nãooxidativas)emfunção aeróbia e oxidativa, de contração lenta, é definitiva, daí a pouca recidiva de qualquer afecção, a não ser por aderên-cia descontinuada aos programas, ou falhas técnicas, médica, fisioterápica ou do próprio paciente.

O descomprometimento de estruturas dolorosas e eficiência de estruturas que

Dor

9Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

anatômica e fisiologicamente devem cum-prir funções nos leva além da correção, à ausência da dor.

Nos processos crônicos, esqueléti-cosarticulares (AO)emiotendíneos,adistribuiçãodepesocorporal(correçãoeflexibilizaçãopélvica),amudançadecen-tro gravitacional, a ausência de cadeias prevalentes agônicas, o funcionamento recomposto das cadeias antogônicas, nos leva à estabilização degenerativa de estruturas osteoarticulares, atenuação radical da dor, e ganho de funcionalidade!

Busca-seequilíbrioglobalsagital.

CONCLUSÃO

Os métodos de correção postural foram fundamentais no entendimento de afecções ortopédicas, vistas de formamais ampla. A biomorfologia, com todas suas imperfeições, rege estes fundamentos.

A caracterização morfológica de forma, abrangente, com todas as imperfeições dentro de diagnósticos globais, nunca so-mente focalizados, acrescidos ao aperfei-çoamento de métodos corporo-posturais,

trazendo-as ao encontro do tecnicismo ortopédico, nos leva a uma interpretação, a nosso ver, sólida na avaliação e reabilitação que seguem mesmas linhas conceituais.

As desconstruções são a nosso ver impositivas previamente a qualquer forma de fortalecimento muscular.

Os alongamentos posturais com refe-rência pélvica são extremamente mais efi-cazes que qualquer alongamento analítico.

A desconstrução obrigatoriamente é sinérgica.

A referência pélvica nos permite o alinhamento proximal e distal corporal em todos os segmentos, tanto na descons-trução como na reconstrução.

Os métodos de reconstrução serão sempre seguidos à desconstrução como forma de recompor a musculaturaprofunda (oxidativa)desustentação.

O alinhamento, a flexibilização e a fun-cionalidade nos levam a ausência da dor.

Todoeste trabalhoéconceitualemetodológico.

Nossa experiência profissional nesta abordagemédeaproximadamente6.000pacientes.

Atendimento ortopédico realizado por um único profissional.

Diagnósticoradiológicoefetuadonomesmo serviço.

As lombalgias são as afecções preva-lentes de morbidade, acrescidas a outras afecções.

Metodologiautilizandorecursostécni-cos disponíveis, tanto na área ortopédica, como de reabilitação.

Faixa etária prevalente em adultos de 20a50anos,aproximando-sedafaixade idosos.

Não existe tabulação estatística científica comprobatória de resulta-dos. t

BIBLIOGRAFIA

1. Denis-Struyf,G.Cadeiasmuscularesearticu-lares:ométodoGDS.SãoPaulo:Summus,1995.

2. CecinHA.SinaldeCecin(Sinal“X”):umapri-moramento no diagnóstico de compressão radicularporhérniasdiscaislombares.RevistaBrasileiradeReumatologia2010;50(1).

3. AlmeidaDB,MatteiTA,SóriaMG,PrandiniMN,LealAG,MilanoJBetal.Dorlombarassociadaà vértebra de transição lombossacra: dificul-dades no diagnóstico e manejo da síndrome deBertolotti.ArquivosdeNeuro-Psiquiatria2009;67(2)a.

4. AbreuAV,MelloAP,TrovãoGS,FontenelleCRC.Avaliaçãoclínico-radiográficadamobili-dadedalordoselombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia.Out2007.

5. VialleLR,VialleEM,HenaoJES,GiraldoG.HérniaDiscalLombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia2010;45(1):17-22.

LEITURA RECOMENDADA

• CinesiologiaclínicadeBrunnstrom.LauraK.Smith,ElisabethL.Weiss,DonLehmKuhl;

• FisiologiadoExercício.WillimD.McArdle,FrankI.Katch,VitorL.Katch.

• MedicinadeReabilitaçãoaplicadaàOrtopediaeTraumatologia.JuliaMariaD’AndreaGreve,MarcoMartinsAmatuzzi

• RPG.P.Souchard• Iso-Stretching.B.Redondo• StretchingGlobalAtivo.P.Souchard• AsEscolioses.P.Souchard• AlongamentosparaTodos.ChristopheGeo-

ffroy

Endereço para correspondência:Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4.218 - Ibirapuera

CEP 01402-000 - São Paulo - SP.

Figura 11interpreted considering the patient as a whole.

Metabolic or sistemic stabilization is essential so “labels” are not missinter-preted. Dysmorphims are corrected or even mitigated.

Within dysmmetry, we are more rig-id than academic, whereas with ortho-ses we may correct above 0.7 or 0.8 cm in additon to knee and calcaneus misalignments.

Changes in the weight direction of lower limbs and corporal gravity are not supposed to correct (impossible), but to distribute the load.

Rehabilitation Protocol• DeconstructionGlobal Postural Re-education (RPG

P. Souchard) as far as we could see, was the first global and comprehensive method of a condition.

It is an active, passive and postur-al stretching method which has never before received a technical or academ-ic characterization.

It is an aligner and flexibilizer meth-od with a very small amount of isome-try based in muscle chains, as all the other methods are. It lacks restoration of substrate in the antagonistic chain. We differ in relation to the spine, ours is pelvic.

Our approach is body correction as far as possible that is deconstructive, symetric, mechanic and global.

In our view, one cannot re-educate “posture”, what may happen is body correction as far as possible. We use reputable methods based on body postural stretches. We have developed the majority based on pelvic fixation.

Comprehensive into major muscle chains, synergicaly, preferably in the standing position or dorsal and ventral lying down position.

In our view, one cannot re-educate

“posture”, what may happen is body correction as far as possible. We use reputable methods based on body postural stretches. We have developed the majority based on pelvic fixation.

Comprehensive into major muscle chains, synergicaly, preferably in the standing position or dorsal and ventral lying down position.

In our view, only with the pelvic fix-ation information, we may be able to symetrically and synergically decon-struct the mechanical body disorder all at once.

• Deconstruction conclusionsBroadly configured diagnosis.Establishment of radiology and im-

age information in prevalence. Pelvic fixations as a reference, re-

gardless of the patient complaints.Release of the pain from acute con-

dition, especially insertional, peri and intra-joints.

One should not begin any strength-ening during acute and subacute con-dition.

At any condition, seek for align-ment, flexibilization, symmetry and functionality as far as possible, regard-less age or condition (muscle chain se-miology).

The intensity of this deconstruction should be established by the rehabilita-tion team and the attending physician.

Respiratory basis are essential.Flexibilization of the pelvis is a ref-

erence. Body stretches over 30’ (up to micro rupture stage).

• ReconstructionWith all the skeletal constituent and

non-structured soft parts (as far as possible), the body constituent will be restored showing skeletal alignment and new “lengths” (not only stretched) with the pelvis neutrality as reference.

The index to be reached semiolo-gycaly is pelvic anterversion and ret-roversion flexibilization in the standing position.

Scapular and pelvic alignment in standing position with the pelvis con-strict and resting. Wrist extension with pelvic contraction in standing position and shoulder alignment of 80° to 90°.

ACF (coxofemoral angle) - Torso flexing with pelvis contraction in the standing position.

→ 90°.Calf stretching without demanding

popliteus and hemibody prevalence.Ankles flexing with pelvis contrac-

tion from 20° to 30°.Patient at this stage with no pain at

all.The basic principle is to overcome

agonizing chains, to recompose or re-activate global antagonistic chains of patients with pelvic reference.

The focus on the deconstruction is a non-structured skeletal one with lig-aments and its alignment destroying earlier or later prevalence.

Neurovascular bundles (ex .: disc protrusions, carpal tunnel syndrome and others). Fascias (along with mus-cles). Myotendinous group (tendinous function is not essential to body mo-tion, but rather for the bone achorage). Those are muscular extensions.

With achievement, reconstruction will take place.

All the components will be fixed at new lengths, not just stretching.

Initial methodology used (ISO Stretching - Bernard Redondo).

It’s extremely useful and global and in our opinion, with no many technical or complex criteria, but based mainly on isometrics. Clinical and semiologic observation of your segment is man-datory in order to not perform any ex-cess or flaws. The activation of mus-

Dor

9Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

anatômica e fisiologicamente devem cum-prir funções nos leva além da correção, à ausência da dor.

Nos processos crônicos, esqueléti-cosarticulares (AO)emiotendíneos,adistribuiçãodepesocorporal(correçãoeflexibilizaçãopélvica),amudançadecen-tro gravitacional, a ausência de cadeias prevalentes agônicas, o funcionamento recomposto das cadeias antogônicas, nos leva à estabilização degenerativa de estruturas osteoarticulares, atenuação radical da dor, e ganho de funcionalidade!

Busca-seequilíbrioglobalsagital.

CONCLUSÃO

Os métodos de correção postural foram fundamentais no entendimento de afecções ortopédicas, vistas de formamais ampla. A biomorfologia, com todas suas imperfeições, rege estes fundamentos.

A caracterização morfológica de forma, abrangente, com todas as imperfeições dentro de diagnósticos globais, nunca so-mente focalizados, acrescidos ao aperfei-çoamento de métodos corporo-posturais,

trazendo-as ao encontro do tecnicismo ortopédico, nos leva a uma interpretação, a nosso ver, sólida na avaliação e reabilitação que seguem mesmas linhas conceituais.

As desconstruções são a nosso ver impositivas previamente a qualquer forma de fortalecimento muscular.

Os alongamentos posturais com refe-rência pélvica são extremamente mais efi-cazes que qualquer alongamento analítico.

A desconstrução obrigatoriamente é sinérgica.

A referência pélvica nos permite o alinhamento proximal e distal corporal em todos os segmentos, tanto na descons-trução como na reconstrução.

Os métodos de reconstrução serão sempre seguidos à desconstrução como forma de recompor a musculaturaprofunda (oxidativa)desustentação.

O alinhamento, a flexibilização e a fun-cionalidade nos levam a ausência da dor.

Todoeste trabalhoéconceitualemetodológico.

Nossa experiência profissional nesta abordagemédeaproximadamente6.000pacientes.

Atendimento ortopédico realizado por um único profissional.

Diagnósticoradiológicoefetuadonomesmo serviço.

As lombalgias são as afecções preva-lentes de morbidade, acrescidas a outras afecções.

Metodologiautilizandorecursostécni-cos disponíveis, tanto na área ortopédica, como de reabilitação.

Faixa etária prevalente em adultos de 20a50anos,aproximando-sedafaixade idosos.

Não existe tabulação estatística científica comprobatória de resulta-dos. t

BIBLIOGRAFIA

1. Denis-Struyf,G.Cadeiasmuscularesearticu-lares:ométodoGDS.SãoPaulo:Summus,1995.

2. CecinHA.SinaldeCecin(Sinal“X”):umapri-moramento no diagnóstico de compressão radicularporhérniasdiscaislombares.RevistaBrasileiradeReumatologia2010;50(1).

3. AlmeidaDB,MatteiTA,SóriaMG,PrandiniMN,LealAG,MilanoJBetal.Dorlombarassociadaà vértebra de transição lombossacra: dificul-dades no diagnóstico e manejo da síndrome deBertolotti.ArquivosdeNeuro-Psiquiatria2009;67(2)a.

4. AbreuAV,MelloAP,TrovãoGS,FontenelleCRC.Avaliaçãoclínico-radiográficadamobili-dadedalordoselombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia.Out2007.

5. VialleLR,VialleEM,HenaoJES,GiraldoG.HérniaDiscalLombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia2010;45(1):17-22.

LEITURA RECOMENDADA

• CinesiologiaclínicadeBrunnstrom.LauraK.Smith,ElisabethL.Weiss,DonLehmKuhl;

• FisiologiadoExercício.WillimD.McArdle,FrankI.Katch,VitorL.Katch.

• MedicinadeReabilitaçãoaplicadaàOrtopediaeTraumatologia.JuliaMariaD’AndreaGreve,MarcoMartinsAmatuzzi

• RPG.P.Souchard• Iso-Stretching.B.Redondo• StretchingGlobalAtivo.P.Souchard• AsEscolioses.P.Souchard• AlongamentosparaTodos.ChristopheGeo-

ffroy

Endereço para correspondência:Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4.218 - Ibirapuera

CEP 01402-000 - São Paulo - SP.

Figura 11

Page 9: A Dor Osteomioarticular Osteomioarticular Condition Seen A Dor Osteomioarticular …clinicasardas.com.br/site/wp-content/uploads/2015/03... · 2015-06-02 · A Dor Osteomioarticular

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

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* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

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1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

1Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

* Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia). Diretor Clínico e Ortopedista Responsável da Clínica Ortopédica Hélio Sardas. CRM-SP 20.316.

Com certeza, em nossa estruturação esquelética de movimento não somos feitos de pedaços. Funcionamos siner-

gicamente!Verificamos gradativamente que determina-

das lesões musculoesqueléticas eram até com-preensíveis sob o ponto de vista etiopatogênico, mas não se explicavam a um aprofundamento diagnóstico: Por que milhares de pacientes apresentam queixas como lombalgias, lesões por exercícios repetitivos, lesões esportivas, osteoartroses primárias ou secundárias, e outros não? A resposta nos pareceu evidente.

A característica biomorfológica individual, genética corporal de cada um de nós, adicio-nada aos hábitos de vida laborais, esportivos e habituais de cada indivíduo no decorrer de suas vidas. É o que somos funcionalmente.

Não são as atividades que nos levam a lesões, e sim a imperfeição e o despreparo cor-poral por vários fatores, naquele momento, para exercer atividades corriqueiras. As atividades são agentes desencadeantes, não causais, com corpos “prontos” a sofrerem lesões.

No dia a dia, a marcha não seria um movi-mento repetitivo, que todos nós fazemos?

É evidente que tratamentos paliativos e sin-tomáticos não nos levam à cura de afecções e da dor. Apesar de inúmeras vezes necessária.

A extrema evolução tecnológica diagnóstica, cirúrgica e a subespecialização da ortopedia

são de extrema importância nesse processo evolutivo de saúde, mas a nosso verineficientes e incompletas em uma visão mais ampla de uma lesão.

É a especialidade que nos faz crescer retos e alinhados, e esse indivíduo íntegro se torna funcional e sem lesões.

Para tratar a dor evoluímos muito. Para abordamos as causas, quase nada.

O apuro diagnóstico dentro dessa variedade biomorfológica se tornou impositivo. A formação de protocolos técnicos, igualmente. A primeira configuração é de que não podemos fragmentar pacientes.

Obrigatoriamente, temos que ter protocolos nesta avaliação e diagnóstico. Abrangentes e amplos, com caracterização dentro de toda pa-tologia médica, que atinjam objetivos científicos e estatísticos.

Portanto, configura-se:• Diagnósticoclínico(sistêmicoemetabólico)• Diagnósticomecanoestrutural { Focal

Global

• Diagnósticomecanopostural• Baseadoembiomorfologiadopaciente• Cadeiasmusculares(sinergismoegloba-lidade)

•Mecanicista(funcionalidadecomlimita-çõesdostrêsfatoresdodiagnóstico)

ValeressaltarqueautorescomoMeziere,GodelieveDennisStruyf,deramoprimeiropassono entendimento, ainda que hoje, aos nossos

A Dor Osteomioarticular Vista sob Nova Abordagem de

Avaliação e TratamentoDr. Hélio Sardas*

Dor

9Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

anatômica e fisiologicamente devem cum-prir funções nos leva além da correção, à ausência da dor.

Nos processos crônicos, esqueléti-cosarticulares (AO)emiotendíneos,adistribuiçãodepesocorporal(correçãoeflexibilizaçãopélvica),amudançadecen-tro gravitacional, a ausência de cadeias prevalentes agônicas, o funcionamento recomposto das cadeias antogônicas, nos leva à estabilização degenerativa de estruturas osteoarticulares, atenuação radical da dor, e ganho de funcionalidade!

Busca-seequilíbrioglobalsagital.

CONCLUSÃO

Os métodos de correção postural foram fundamentais no entendimento de afecções ortopédicas, vistas de formamais ampla. A biomorfologia, com todas suas imperfeições, rege estes fundamentos.

A caracterização morfológica de forma, abrangente, com todas as imperfeições dentro de diagnósticos globais, nunca so-mente focalizados, acrescidos ao aperfei-çoamento de métodos corporo-posturais,

trazendo-as ao encontro do tecnicismo ortopédico, nos leva a uma interpretação, a nosso ver, sólida na avaliação e reabilitação que seguem mesmas linhas conceituais.

As desconstruções são a nosso ver impositivas previamente a qualquer forma de fortalecimento muscular.

Os alongamentos posturais com refe-rência pélvica são extremamente mais efi-cazes que qualquer alongamento analítico.

A desconstrução obrigatoriamente é sinérgica.

A referência pélvica nos permite o alinhamento proximal e distal corporal em todos os segmentos, tanto na descons-trução como na reconstrução.

Os métodos de reconstrução serão sempre seguidos à desconstrução como forma de recompor a musculaturaprofunda (oxidativa)desustentação.

O alinhamento, a flexibilização e a fun-cionalidade nos levam a ausência da dor.

Todoeste trabalhoéconceitualemetodológico.

Nossa experiência profissional nesta abordagemédeaproximadamente6.000pacientes.

Atendimento ortopédico realizado por um único profissional.

Diagnósticoradiológicoefetuadonomesmo serviço.

As lombalgias são as afecções preva-lentes de morbidade, acrescidas a outras afecções.

Metodologiautilizandorecursostécni-cos disponíveis, tanto na área ortopédica, como de reabilitação.

Faixa etária prevalente em adultos de 20a50anos,aproximando-sedafaixade idosos.

Não existe tabulação estatística científica comprobatória de resulta-dos. t

BIBLIOGRAFIA

1. Denis-Struyf,G.Cadeiasmuscularesearticu-lares:ométodoGDS.SãoPaulo:Summus,1995.

2. CecinHA.SinaldeCecin(Sinal“X”):umapri-moramento no diagnóstico de compressão radicularporhérniasdiscaislombares.RevistaBrasileiradeReumatologia2010;50(1).

3. AlmeidaDB,MatteiTA,SóriaMG,PrandiniMN,LealAG,MilanoJBetal.Dorlombarassociadaà vértebra de transição lombossacra: dificul-dades no diagnóstico e manejo da síndrome deBertolotti.ArquivosdeNeuro-Psiquiatria2009;67(2)a.

4. AbreuAV,MelloAP,TrovãoGS,FontenelleCRC.Avaliaçãoclínico-radiográficadamobili-dadedalordoselombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia.Out2007.

5. VialleLR,VialleEM,HenaoJES,GiraldoG.HérniaDiscalLombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia2010;45(1):17-22.

LEITURA RECOMENDADA

• CinesiologiaclínicadeBrunnstrom.LauraK.Smith,ElisabethL.Weiss,DonLehmKuhl;

• FisiologiadoExercício.WillimD.McArdle,FrankI.Katch,VitorL.Katch.

• MedicinadeReabilitaçãoaplicadaàOrtopediaeTraumatologia.JuliaMariaD’AndreaGreve,MarcoMartinsAmatuzzi

• RPG.P.Souchard• Iso-Stretching.B.Redondo• StretchingGlobalAtivo.P.Souchard• AsEscolioses.P.Souchard• AlongamentosparaTodos.ChristopheGeo-

ffroy

Endereço para correspondência:Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4.218 - Ibirapuera

CEP 01402-000 - São Paulo - SP.

Figura 11

cles fiber previously inactive due to non-body alignment and lack of lever arm, and as far as we know, the trans-formation (at what length exactly, we can’t say) of rapid fiber contractions (non-oxidative) in aerobic and oxida-tive performance of slow contraction is definite. The chances of a relapse are small. What may cause a relapse is in-terruption of the program or technical, medical, physiotherapeutic or patient failure.

The absence of painful structures and the efficiency of structures, which have been developed to perform in an anatomical and physiological way, lead us beyond body correction, but to pain abstention.

In the severe cases, joint skeletal (AO) and myotendinous, the weight distribution (pelvic flexibilization and correction), the change in the gravita-cional center, absence of agonic prev-alent chains, and arrangement of the antagonic chains to perform, bring sta-bility to the osteoarticular degenerative

structures, great pain attenuation, and functional gain!

Aim for global sagittal balance.

CONCLUSION

Postural correction methods were essential in the understanding of or-thopedic conditions, as seen broadly.

Biomorfology, with all its imperfec-tions, govern these facts.

Comprehensive morfological char-acterization, considering the imper-fections within global diagnosis, nev-er solely focused, added to the body postural method improvements. Alto-gether orthopedic technicality leds us to a solid analysis interpretation and rehabilitation that follow the same con-ceptual lines.

The deconstructions are imposed in advance to any sort of muscle strengthening.

Body stretching with pelvic refer-ence are much more effective than any other analitycal stretching.

Deconstruction is bound to be synergic.

Pelvic reference allows us to prox-imal and distal bodily alignment in all of the segments in the deconstruc-tion as well as in the reconstruction.

Reconstruction methods will al-ways follow deconstruction as a means of rebuilding deep muscula-ture (oxidative) support.

The alignment, flexibilization and fuctionality benefits us with no pain.

All of this work is conceptual and methodological.

Almost 8,000 patients were treat-ed by our professional expertise.

BIBLIOGRAPHY1. Denis-Struyf, G. Cadeias musculares e ar-

ticulares: o método GDS. São Paulo: Sum-mus,1995.

2. Cecin HA. Sinal de Cecin (Sinal “X”): um apri-moramento no diagnóstico de compressão radicular por hérnias discais lombares. Revista Brasileira de Reumatologia 2010;50(1).

3. Almeida DB, Mattei TA, Sória MG, Prandini MN, Leal AG, Milano JB et al. Dor lombar associada à vértebra de transição lombossacra: dificul-dades no diagnóstico e manejo da síndrome de Bertolotti. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2009;67(2)a.

4. Abreu AV, Mello AP, Trovão GS, Fontenelle CRC. Avaliação clínico-radiográfica da mobilidade da lordose lombar. Revista Brasileira de Ortopedia. Out 2007.

5. Vialle LR, Vialle EM, Henao JES, Giraldo G. Hér-nia Discal Lombar. Revista Brasileira de Ortope-dia 2010;45(1):17-22.

RECOMMENDED READING

• Cinesiologia clínica de Brunnstrom. Laura K. Smith, Elisabeth L. Weiss, Don Lehm Kuhl;

• Fisiologia do Exercício. Willim D. Mc Ardle, Fran-kI. Katch, Vitor L. Katch.

• Medicina de Reabilitação aplicada à Ortopedia e Traumatologia. Julia Maria D’ Andrea Greve, Marco Martins Amatuzzi

• RPG. P. Souchard• Iso-Stretching. B. Redondo• Stretching Global Ativo. P. Souchard• As Escolioses. P. Souchard• Alongamentos para Todos. Christophe Geoffroy

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Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4.218 - Ibirapuera CEP 01402-000 - São Paulo - SP.

Orthopedic PainDor

9Prática Hospitalar • Ano XIV • Nº 82 • Jul-Ago/2012

anatômica e fisiologicamente devem cum-prir funções nos leva além da correção, à ausência da dor.

Nos processos crônicos, esqueléti-cosarticulares (AO)emiotendíneos,adistribuiçãodepesocorporal(correçãoeflexibilizaçãopélvica),amudançadecen-tro gravitacional, a ausência de cadeias prevalentes agônicas, o funcionamento recomposto das cadeias antogônicas, nos leva à estabilização degenerativa de estruturas osteoarticulares, atenuação radical da dor, e ganho de funcionalidade!

Busca-seequilíbrioglobalsagital.

CONCLUSÃO

Os métodos de correção postural foram fundamentais no entendimento de afecções ortopédicas, vistas de formamais ampla. A biomorfologia, com todas suas imperfeições, rege estes fundamentos.

A caracterização morfológica de forma, abrangente, com todas as imperfeições dentro de diagnósticos globais, nunca so-mente focalizados, acrescidos ao aperfei-çoamento de métodos corporo-posturais,

trazendo-as ao encontro do tecnicismo ortopédico, nos leva a uma interpretação, a nosso ver, sólida na avaliação e reabilitação que seguem mesmas linhas conceituais.

As desconstruções são a nosso ver impositivas previamente a qualquer forma de fortalecimento muscular.

Os alongamentos posturais com refe-rência pélvica são extremamente mais efi-cazes que qualquer alongamento analítico.

A desconstrução obrigatoriamente é sinérgica.

A referência pélvica nos permite o alinhamento proximal e distal corporal em todos os segmentos, tanto na descons-trução como na reconstrução.

Os métodos de reconstrução serão sempre seguidos à desconstrução como forma de recompor a musculaturaprofunda (oxidativa)desustentação.

O alinhamento, a flexibilização e a fun-cionalidade nos levam a ausência da dor.

Todoeste trabalhoéconceitualemetodológico.

Nossa experiência profissional nesta abordagemédeaproximadamente6.000pacientes.

Atendimento ortopédico realizado por um único profissional.

Diagnósticoradiológicoefetuadonomesmo serviço.

As lombalgias são as afecções preva-lentes de morbidade, acrescidas a outras afecções.

Metodologiautilizandorecursostécni-cos disponíveis, tanto na área ortopédica, como de reabilitação.

Faixa etária prevalente em adultos de 20a50anos,aproximando-sedafaixade idosos.

Não existe tabulação estatística científica comprobatória de resulta-dos. t

BIBLIOGRAFIA

1. Denis-Struyf,G.Cadeiasmuscularesearticu-lares:ométodoGDS.SãoPaulo:Summus,1995.

2. CecinHA.SinaldeCecin(Sinal“X”):umapri-moramento no diagnóstico de compressão radicularporhérniasdiscaislombares.RevistaBrasileiradeReumatologia2010;50(1).

3. AlmeidaDB,MatteiTA,SóriaMG,PrandiniMN,LealAG,MilanoJBetal.Dorlombarassociadaà vértebra de transição lombossacra: dificul-dades no diagnóstico e manejo da síndrome deBertolotti.ArquivosdeNeuro-Psiquiatria2009;67(2)a.

4. AbreuAV,MelloAP,TrovãoGS,FontenelleCRC.Avaliaçãoclínico-radiográficadamobili-dadedalordoselombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia.Out2007.

5. VialleLR,VialleEM,HenaoJES,GiraldoG.HérniaDiscalLombar.RevistaBrasileiradeOrtopedia2010;45(1):17-22.

LEITURA RECOMENDADA

• CinesiologiaclínicadeBrunnstrom.LauraK.Smith,ElisabethL.Weiss,DonLehmKuhl;

• FisiologiadoExercício.WillimD.McArdle,FrankI.Katch,VitorL.Katch.

• MedicinadeReabilitaçãoaplicadaàOrtopediaeTraumatologia.JuliaMariaD’AndreaGreve,MarcoMartinsAmatuzzi

• RPG.P.Souchard• Iso-Stretching.B.Redondo• StretchingGlobalAtivo.P.Souchard• AsEscolioses.P.Souchard• AlongamentosparaTodos.ChristopheGeo-

ffroy

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