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XII Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade no Poder Judiciário Gestão de Pessoas Apresentação Identificação do órgão: Supremo Tribunal Federal Unidade: Secretaria de Gestão de Pessoas / Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas / Seção de Programas Institucionais Email para contato: [email protected] Nome do Projeto: INSTRUTORIA SOLIDÁRIA Nome do Responsável e Equipe (Seção de Programas Institucionais): Responsável: Laura Vieira Maciel (Analista Judiciário Área Administrativa) Equipe: Valéria do Rêgo Monteiro Pereira Vieira (Chefe da Seção), Renata Morais Lima Costa (Chefe substituta), Rozângela Diniz Dantas (Técnico Judiciário Área Administrativa) Sílvia Augusto Ludwig (Técnico Judiciário Área Administrativa). Parcerias: Servidores de diversas áreas do STF. Delimitação da Ação: Valorização do capital humano e intelectual do Supremo Tribunal Federal por meio da interação dos que trabalham no órgão, sejam servidores ou empregados terceirizados. Consiste em estimular os servidores a disseminarem o conhecimento aos terceirizados, com vistas a possibilitar que aqueles adquiram experiência docente e estes possam se beneficiar dos conhecimentos repassados para melhoria de aspectos profissionais e pessoais. Meta: Por meio das parcerias estabelecidas com servidores, oferecer, no mínimo, 4 oficinas por ano. Além disto, é realizado um trabalho de conscientização, motivação e incentivo para que os colaboradores participem do máximo de oficinas possível. Objetivos: Oportunizar a prática docente aos servidores, por meio de oficinas oferecidas aos terceirizados. Facilitar o aprendizado organizacional com vistas a se criar um considerável valor intelectual a longo prazo. Facilitar a experimentação como um modo de aprender. Despertar a consciência da importância da responsabilidade social no âmbito do STF Desenvolvimento O Supremo Tribunal Federal instituiu, em 2011, o Programa de Formação de Instrutores Internos. Esse Programa tem o objetivo de preparar servidores para disseminarem o conhecimento entre seus pares dentro do STF.

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Page 1: 9ª Mostra Nacional de Trabalhos da Qualidade do Judiciário · ano: “Redação Oficial” e “A terceirização no serviço público”, que ocorreram em outubro e novembro, respectivamente

XII Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade no Poder Judiciário – Gestão de Pessoas

Apresentação

Identificação do órgão: Supremo Tribunal Federal Unidade: Secretaria de Gestão de Pessoas / Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas / Seção de Programas Institucionais Email para contato: [email protected] Nome do Projeto: INSTRUTORIA SOLIDÁRIA Nome do Responsável e Equipe (Seção de Programas Institucionais): Responsável: Laura Vieira Maciel (Analista Judiciário – Área Administrativa) Equipe: Valéria do Rêgo Monteiro Pereira Vieira (Chefe da Seção), Renata Morais

Lima Costa (Chefe substituta), Rozângela Diniz Dantas (Técnico Judiciário – Área Administrativa) Sílvia Augusto Ludwig (Técnico Judiciário – Área Administrativa).

Parcerias: Servidores de diversas áreas do STF. Delimitação da Ação: Valorização do capital humano e intelectual do Supremo Tribunal Federal por meio da interação dos que trabalham no órgão, sejam servidores ou empregados terceirizados. Consiste em estimular os servidores a disseminarem o conhecimento aos terceirizados, com vistas a possibilitar que aqueles adquiram experiência docente e estes possam se beneficiar dos conhecimentos repassados para melhoria de aspectos profissionais e pessoais. Meta:

Por meio das parcerias estabelecidas com servidores, oferecer, no mínimo, 4 oficinas por ano. Além disto, é realizado um trabalho de conscientização, motivação e incentivo para que os colaboradores participem do máximo de oficinas possível. Objetivos:

Oportunizar a prática docente aos servidores, por meio de oficinas oferecidas aos terceirizados.

Facilitar o aprendizado organizacional com vistas a se criar um considerável valor intelectual a longo prazo.

Facilitar a experimentação como um modo de aprender.

Despertar a consciência da importância da responsabilidade social no âmbito do STF

Desenvolvimento O Supremo Tribunal Federal instituiu, em 2011, o Programa de Formação de

Instrutores Internos. Esse Programa tem o objetivo de preparar servidores para disseminarem o conhecimento entre seus pares dentro do STF.

Page 2: 9ª Mostra Nacional de Trabalhos da Qualidade do Judiciário · ano: “Redação Oficial” e “A terceirização no serviço público”, que ocorreram em outubro e novembro, respectivamente

A instrutoria interna é regida pela Instrução Normativa 114/2011 que estabelece que o servidor, dentre outros requisitos, precisa comprovar possuir 8 horas de docência, no mínimo. Ocorre que nem todos os servidores que tinham interesse em se cadastrar como instrutores internos preenchiam essa exigência. Essa demanda serviu de base para a implementação do Projeto Instrutoria Solidária.

O Projeto Instrutoria Solidária visa estimular os servidores interessados em se cadastrarem como instrutores internos no âmbito do STF a transmitir seus conhecimentos ao capital humano do Tribunal e também aprender com ele, criando uma interligação entre as partes e o todo organizacional de forma comunitária. No entanto, aquele servidor que já possui experiência docente e, mesmo assim, quer contribuir com a disseminação do conhecimento também pode participar.

Como os servidores precisam das horas de docência para se cadastrarem como instrutores, e os terceirizados não podem ter acesso a treinamentos custeados pelo Tribunal – imposição do Tribunal de Contas da União –, criou-se um elo entre essas duas premissas para efetivar o projeto. Assim, os servidores foram convidados a disseminarem o que sabiam entre os terceirizados, de modo voluntário, e estes puderam ter acesso a oficinas ministradas por pessoas especializadas nos temas abordados.

Além de capacitar os colaboradores do Supremo Tribunal Federal internamente, utilizando seu próprio capital humano e atendendo aos princípios da economicidade, legalidade e moralidade, o projeto também visa investir em um dos nove valores institucionais: Valorização do Capital Humano. É um modo de se estabelecer reciprocidade positiva: todos os indivíduos do processo se tornam responsáveis pela melhoria mútua. Os futuros instrutores treinam a forma de repassarem o conhecimento aos seus pares por meio de uma atividade que prioriza a responsabilidade social, pois muitos terceirizados não dispõem, muitas vezes, de recursos para custear ações de treinamento.

Ao final do curso, o servidor responsável pelas aulas é avaliado tanto pelos alunos quanto pela equipe organizadora, o que, sem dúvida, serve como fundamento para a habilitação oficial como instrutor interno e para futuras indicações em cursos, aumentando, dessa forma, a qualidade do quadro de multiplicadores do conhecimento no STF.

A primeira fase do projeto ocorreu em agosto de 2011 e se voltou para a cooptação de voluntários no Tribunal para as oficinas. A divulgação ocorreu por meio de matéria na intranet e cartazes. A intenção foi sensibilizar as pessoas para que aderissem ao projeto, sob o argumento de aperfeiçoamento das habilidades didáticas do servidor interessado em se tornar instrutor interno do STF e ampliação da rede de conhecimento do Supremo, por meio de uma ação que priorizasse a responsabilidade social unida ao desenvolvimento intelectual de seus colaboradores.

As oficinas oferecidas poderiam abordar os mais diversos temas, mesmo que não estivessem ligados ao trabalho desenvolvido pelo terceirizado dentro do STF, uma vez que o público-alvo atua nas mais diversas áreas no Tribunal (limpeza, recepção, segurança, copa, etc). O ideal é que sempre se levassem em consideração as possibilidades de ampliação de saber sistêmico dos indivíduos, preparando-os inclusive para o mercado de trabalho externo, caso o vínculo com a instituição fosse rompido.

Após essa etapa, houve ampla divulgação do Projeto no Tribunal, por meio de cartazes, intranet e jornal mural. A adesão aos treinamentos foi boa e as avaliações

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escritas explicitaram o quão valorizados os empregados terceirizados se sentiram com a iniciativa.

Vários servidores entraram em contato com a Seção de Programas Institucionais para esclarecimentos sobre a instrutoria solidária, sendo que seis deles apresentaram propostas de oficinas para serem ministradas ainda em 2011. Como havia a previsão de se oferecerem, no máximo, quatro oficinas anualmente e o projeto fora lançado no segundo semestre, agendaram-se duas delas para aquele ano: “Redação Oficial” e “A terceirização no serviço público”, que ocorreram em outubro e novembro, respectivamente.

Na avaliação de reação da primeira oficina – A terceirização no serviço público –, houve muitos comentários que comprovaram a importância que o projeto estava tendo para os participantes e a vontade de que fosse dada a continuidade da ação. As outras capacitações oferecidas foram agendadas para 2012: Motivação e preparação para ambientes de mudança, Português Básico I, Orçamento Público e Direito Administrativo.

A satisfação dos terceirizados acompanhou todas as outras oficinas, o que era sempre explicitado nas avaliações. Inclusive, um ponto relevante é que muitos terceirizados se sentiram estimulados a retomarem as atividades discentes, fora do Tribunal.

Para aproveitar a percepção de valorização que os terceirizados tiveram, decidiu-se que, no último dia de cada oficina, seria feita uma explanação sobre os Valores do STF. A disseminação dos Valores do Tribunal é o objetivo do Programa Cidadania Corporativa, criado em 2009. No entanto, a conexão das duas ações – Projeto Instrutoria Solidária e Programa Cidadania Corporativa – foi estratégica para que os colaboradores conhecessem, internalizassem e externassem a identidade organizacional do Supremo no seu dia a dia de trabalho. A aceitação da interligação das ações também foi citada nas avaliações de reação:

Com o sucesso da interligação das ações do STF, aproveitou-se a última oficina de 2012 (Direito Administrativo) para se realizar dinâmica com vistas a disseminar especificamente o tema “relações interpessoais”, enfatizado no mês de agosto, no Programa Cidadania Corporativa do STF.

Foram realizadas as seguintes ações nessa oficina: - Distribuição de marcadores de página com dicas para convivência saudável,

baseada no respeito entre os pares; - Oferecimento de lanche saudável; - Distribuição de cartilhas do “Lanche Certo”, ação pertencente ao Programa

Viva Bem. Com o intuito de valorizar, além dos terceirizados, os servidores que se

dispuseram a ministrar as oficinas, foi lançada matéria na intranet, no fim do ano de 2012, abordando o tema “solidariedade”. Foi uma forma de reconhecimento do trabalho e, ao mesmo tempo, incentivo para que outros servidores também aderissem.

O resultado foi que, em 2013, pessoas que ainda não haviam participado do Projeto enviaram proposta de oficina e ampliaram a rede de troca de saberes. A meta anual – quatro oficinas – foi atingida, sendo que houve, em junho, a capacitação Competências pessoais e relacionais: um diferencial para o seu sucesso profissional e, em agosto, Redação Argumentativa, cujas avaliações foram bastante positivas também. Além dessa, ainda haverá, neste ano, oficina de Raciocínio Lógico aplicado às atividades diárias e outra de Redação Argumentativa.

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Uma servidora ofereceu-se para a primeira oficina de 2014 – Direito Constitucional. A previsão é para março.

Ao todo, 10 servidores já participaram ou tiveram a oficina confirmada, mais de 120 terceirizados foram beneficiados com a ação, sendo que muitos deles participaram de mais de uma oficina, diversificando os temas de aquisição de conhecimento.

No quadro que segue, estão descritas as oficinas realizadas e previstas nos três anos da ação:

CURSO INSTRUTOR Nº DE

PARTICIPANTES

Redação Oficial Luciana Ferreira Pinto da Silva 25

A terceirização no serviço Público Josilene Bispo 20

Motivação e preparação para ambientes de mudança

Wemerson Pereira Silva 18

Português Básico I Amélia Lopes Dias de Araújo 45

Orçamento Público Tiago Rodrigues Vieira Amâncio 30

Direito Administrativo Fernanda Mathias de Souza Garcia 50

Competências pessoais e relacionais: um diferencial para o

seu sucesso profissional Karla Cristina Martins 20

Redação Dissertativa Amélia Lopes Dias de Araújo 30

Raciocínio Lógico aplicado às atividades diárias

Valclides Geraldo Guerra 20

Redação Dissertativa II Laura Vieira Maciel 50

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ANEXOS

Certificado Instrutor 2011 e 2012 (o certificado dos alunos seguiu o mesmo padrão)

Certificado Instrutor 2013 (o certificado dos alunos seguiu o mesmo padrão)

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Cartaz de lançamento do Projeto

Cartaz oficinas 2011 e 2012

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Cartaz oficinas 2013

Algumas frases das avaliações de reação feitas pelos terceirizados - Achei interessante a palestra sobre os valores do STF. É importante essa

divulgação durante a realização dos cursos para que cada um saiba o seu papel e como pode contribuir para o alcance do objetivo do órgão.

- Estes cursos que aqui estão sendo oferecidos são muito importantes para muitos, pois contribuem com horas complementares na faculdade, expande o conhecimento e enriquece nossos currículos. E há quem não tenha a oportunidade de fazer em outro local por falta de dinheiro ou por conta da carga horária.

- Os cursos de instrutoria solidária devem, sempre, estar nos anos judiciários, em vários períodos e tratando de temas capazes de influenciar na melhoria da prestação jurisdicional do STF, capacitando seus colaboradores.

- O curso foi super satisfatório. Sanou dúvidas e instruiu no geral a colocação da Redação Oficial no dia a dia do STF. Simplesmente perfeita a didática da nossa instrutora Luciana Ferreira. Foi o aprendizado inovador. Consegui ver um horizonte que antes não havia, de modo que agora posso perceber e fazer algo diferente e concluir.

- Foi ótimo o evento, pois despertou na plateia o sentimento de mudança, através de algo muito importante que é a motivação e a atitude. Sem dúvidas que os aspectos apresentados contribuirão para a melhoria. Não só no trabalho, mas também na vida real.

- A instrutoria solidária possui muitos pontos positivos. No curso de Português básico I o mais interessante foi a motivação à leitura que a professora Amélia Lopes cultiva, além das demais características maravilhosas que ela possui como educadora.

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- A iniciativa de treinamentos que se adaptam às atividades do Tribunal é muito boa.

- Eu já esperava esse momento de fazer cursos oferecidos pela Instrutoria Solidária, então o curso foi de um aprendizado imenso para minha vida pessoal e profissional.

- O colaborador fica mais consciente da sua importância da instituição; interação de pessoas.

Matéria de cooptação de servidores

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Matéria para valorização dos servidores que aderiram ao Projeto Instrutoria Solidária

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Matéria sobre interligação de ações do STF: Instrutoria Solidária e Cidadania Corporativa

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Matéria sobre a divulgação dos valores institucionais no Projeto Instrutoria Solidária

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Conclusão Jigoro Kano, fundador do judô – arte marcial, pregava que “é somente através

da ajuda mútua e das concessões recíprocas que um organismo agrupando indivíduos em número grande ou pequeno pode encontrar a sua harmonia plena e realizar verdadeiros progressos”. Partindo dessa premissa, fica claro que a instituição que se esforça em estimular a prática da troca de conhecimentos e ferramentas entre seus colaboradores amplia as possibilidades de crescimento da qualidade nos processos, tanto profissionais quanto pessoais.

Assim, o Projeto Instrutoria Solidária se torna uma poderosa ferramenta para a construção de uma rede de gestão do conhecimento e solidariedade dentro do Supremo, pois os servidores que veem os colegas ministrando as oficinas se sentem motivados a fazer o mesmo. Os terceirizados, por sua vez, sentem-se valorizados e, por conseguinte, valorizam o trabalho dos instrutores voluntários. Cria-se, assim, uma organização que cumpre o seu papel social por meio da disseminação do conhecimento e da excelência nas relações – elementos imprescindíveis para o sucesso institucional.

Dessa forma, torna-se uma relação de ganha-ganha, em que não existe hierarquia, e sim indivíduos que se ajudam de modo que todos possam desenvolver novas competências para a melhoria dos resultados, do repasse de conhecimento e da convivência no Supremo Tribunal Federal.

Ao se incentivar o trabalho voluntário dentro da instituição, promovem-se várias ações que enriquecem a colaboração entre os grupos e, consequentemente, a melhoria conjunta. Solidariedade é uma via de mão dupla por meio da ação: indivíduos podem vivenciar a cidadania, ingrediente essencial de uma sociedade cada vez mais democrática, justa e participativa.

No Projeto Instrutoria solidária, essa sinergia foi percebida em vários momentos: no oferecimento de proposta de treinamento feito por servidores que queriam se tornar instrutores internos e por aqueles que já o eram – e mesmo assim quiseram colaborar; nas avaliações de reação, em que os terceirizados externavam a satisfação de adquirirem conhecimento; na participação dos terceirizados nas oficinas, quando muitos marcaram presença em quase todos os cursos oferecidos; na satisfação dos servidores que perceberam que, ao ensinar, aprenderam – e muito – além do aspecto conteudista. Aprenderam o valor do compartilhar.

Esse projeto, sem dúvida, trouxe à baila a importância de ações organizacionais que sejam um estímulo à solidariedade e à melhoria conjunta e contínua, fato que, de forma simples e valiosa, foi destacado por um aluno, em uma das avaliações de reação das oficinas:

“É gratificante o STF se lembrar dos terceirizados. Nós nos sentimos valorizados e com isso todos ganham.”