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 Tempos e Métodos 2o. Módulo Gestão de Processos Industriais

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Tempos e Métodos2o. Módulo

Gestão de ProcessosIndustriais

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Tempos e Métodos Waldir A. Munhoz

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Índice

ESTUDO DE TEMPOS .....................................................................................................................................................2

1- TEMPOS CRONOMETRADOS ............................................................................................................................................... 22- FINALIDADES DO ESTUDO DE TEMPOS .................................................................................................................................. 23- EQUIPAMENTOS PARA ESTUDO DE TEMPOS ........................................................................................................................... 34- ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA DETERMINAÇÃO DO TEMPO PADRÃO DE UMA OPERAÇÃO ............................................................ 35- DIVISÃO DA OPERAÇÃO EM ELEMENTOS ............................................................................................................................... 46- DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE CICLOS A SEREM CRONOMETRADOS ......................................................................................... 57. CÁLCULO DO TEMPO NORMAL E PADRÃO .............................................................................................................................. 68- TEMPO PADRÃO PARA UM LOTE DE UMA MESMA PEÇA ............................................................................................................ 99- TEMPOS PREDETERMINADOS (TEMPOS SINTÉTICOS)............................................................................................................... 910- SISTEMA MTM (METHODS – TIMES MEASUREMENT)........................................................................................................ 1011- SISTEMA RWF (READ WORK FACTOR) ............................................................ ............................................................ .... 13

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................................................16

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ESTUDO DE TEMPOS

Etapas do estudo dos tempos

Determinação dos tempos padrões através da cronometragem

Metodologias dos tempos predeterminados e da amostragem do trabalho

Determinação do número de ciclos a serem cronometrados

Construção de gráficos de controle

Avaliação de ritmos (ou velocidade) nos estudos de tempo

Cálculo das permissões para a determinação do tempo padrão Tempo sintéticos

Amostragem do trabalho

1- Tempos Cronometrados

A cronometragem é o método mais empregado na indústria para medir o trabalho.Em que pese o fato de o mundo ter sofrido consideráveis modificações desde a época em

que F. W. Taylor estruturou a Administração Científica e o Estudo de Tempos

Cronometrados, objetivando medir a eficiência individual, essa metodologia continua

sendo muito utilizada para que sejam estabelecidos padrões para a produção e para os

custos industriais.

2- Finalidades do estudo de tempos

As principais finalidades são:

Estabelecer padrões para os programas de produção

Fornecer dados a determinação dos custos padrões

Estimar o custo de um produto novo

Fornecer dados para o estudo de balanceamento de estruturas de produção

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3-  Equipamentos para estudo de tempos

Os principais equipamentos para estudo de tempos são:

Cronômetros de hora centesimal. É o cronômetro mais utilizado, e uma volta do

ponteiro maior correspondente a 1/100 de hora, ou 36 segundos. Podem, contudo

ser utilizados outros tipos de cronômetros, inclusive cronômetros comuns.

Cronômetros de hora sexagesimal. É o cronômetro utilizado, e uma volta do

ponteiro maior correspondente a 1/60 de hora, ou 36 segundos.

Filmadora. Este é um equipamento auxiliar que apresenta a vantagem de registrar 

fielmente os diversos movimentos executados pelo operador, auxiliando o trabalho

a verificar se o método do trabalho foi integralmente respeitado pelo operador e

auxiliando na verificação da velocidade com que a operação foi realizada.

Prancheta para observação. É necessário para que se apóie nela a folha de

observações e o cronômetro.

Folhas de observações. Para que os tempos e demais informações relativas àoperação cronometrado possam ser adequadamente registrados.

4- Etapas a serem seguidas para determinação do tempo padrão de

uma operação

Discutir com os envolvidos o tipo de trabalho a ser executado, procurando obter acolaboração dos encarregados e dos operadores do setor.

Definir o método da operação e dividir a operação em elementos.

Treinar o operador para que ele desenvolva o trabalho de acordo com o método

estabelecido.

Anotar na folha de observações todos os dados adicionais necessários.

Elaborar um desenho esquemático da peça e do local de trabalho.

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Realizar uma cronometragem preliminar (5 observação são, em geral, suficientes)

para obter os dados necessário à determinação do número necessário de

cronometragens. (Determinação do número de ciclos a serem cronometrados).

Determinar o número de ciclos a serem cronometrados (n) Realizar as n cronometragens e determinar o tempo médio (TM)

Avaliar o fator de ritmo (velocidade) da operação e determinar o tempo normal

(TN).

Determinar as tolerâncias para a fadiga e para as necessidades pessoais

Colocar os dados em gráfico de controle para verificar sua qualidade

Determinar o tempo padrão da operação (TP)

5- Divisão da operação em elementos

Os elementos de uma operação são as partes em que a operação pode ser dividida.

Essa divisão tem por principal finalidade a verificação do método de trabalho e deve

ser compatível com a obtenção de uma medida precisa, tomando-se o cuidado de não

dividir a operação em muitas ou em demasiadamente poucos elementos.

O tempo de cada elemento será anotado separadamente na folha de observações.

Exemplo

Você está sentado no sofá da sala ouvindo música e toca a campainha da porta. A

porta se situa a 10m de onde você esta sentado. Você deve levantar do sofá, andar atéonde está a chave da porta (5m), pegar a chave, colocá-la na porta e abrir a porta. Em

que elementos essa atividade poderia ser dividida?

Solução

Caso tivessem de ser cronometradas, as atividades dificilmente conseguiriam ser 

medidas, dado o tempo pequeno que demandam.

Poderíamos dividir as atividades em:*Elemento 1: levantar do sofá e pegar a chave.

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*Elemento 2: andar até a porta, colocar a chave e abrir a porta

- Determinação do número de ciclos a serem cronometrados

A maneira mais correta de determinar o número de ciclos n a serem cronometrados

é deduzida da expressão do intervalo de confiança de uma media de uma variável

distribuída normalmente, resultando na expressão:

Onde:

n = número de ciclos a serem cronometrados

z = coeficiente da distribuição normal para uma probabilidade determinada=1,96

R = amplitude da amostra

Er = erro relativo da medida

d2 = coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente

x = média da amostra =2,74

(Utilizamos a expressão aproximada s = Rd2’ sendo s o desvio padrão da amostra da

cronometragem preliminar).

Na prática costumam-se utilizar probabilidades entre 90% e 95% e erro relativovariando entre 5% e 10%.

Exemplo

Uma operação foi inicialmente cronometrada 7 vezes, obtendo-se um tempo médio

de 1 minuto a 34 segundos e uma amplitude de 20 segundos. Determinar o número de

cronometragens para uma confiança de 95% e um erro relativo máximo de 5%.

Z X R

Er  X d2 X x

2n =

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Solução

Ou seja, 10 cronometragens devem ser realizados

7. Cálculo do tempo Normal e padrão

Calcular a média nas n cronometragens, obtendo-se o tempo cronometrado (TC), ou

tempo médio (TM).

Calcular o tempo normal (TN):

TN = TC X V

Calcular o tempo padrão (TP):

TP = TN X TF

Exemplo

Uma operação de furar uma chapa foi cronometrada 10 vezes, obtendo-se o tempo

médio com ciclo de 4,5 segundos. O cronometrista avaliou a velocidade média do

operador em 95% e foi atribuído ao trabalho um fator de tolerâncias totais (pessoais e

para fadiga) de 18%. Calcular o tempo padrão da operação.

Solução

TC = tempo cronometrada = 4,5s

TN = tempo normal = TM X V = 4,5 X 0,95 = 4,28s

TP = tempo padrão = TN X TF = 4,28 X (1 + 0,18) = 5,05s

1,96 X 20

0,05 X 2,704 X 94

2= 9,5n =

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DETERMINAÇ O DO TEMPO PADR O PARA UMA PEÇA

A fabricação de uma peça geralmente depende da execução de uma seqüência de

operações. Nesse caso procedimento a ser seguido é:

a) Determinar o tempo padrão de cada operação em que a peça é processada.

b) Somar todos os tempo padrões.

Ainda deve-se verificar a ocorrência de atividade de setup e de finalização.

Entende-se por setup, ou preparação, o trabalho feito para se colocar o

equipamento em condição de produzir um nova peça em produção normal. O tempo de

setup é o tempo gasto na nova preparação do equipamento até o instante em que a

produção é liberada. Inclui-se nesse tempo o que se costuma chamar de try-out, que é

produção das primeiras peças para verificar se o equipamento pode ser liberado para a

produção normal. O setup costuma ser visto como uma atividade acíclica dentro do

processo de produção, porque ocorre cada vez que é produzindo um lote de peças e não

somente uma peça.

Por exemplo, em um processo de “embrulhar um objeto com papel de presente”, as

atividades relativas ao setup poderiam ser:

a) pegar o rolo de papel de presente;

b) posicionar o rolo na mesa.

Essas atividades ocorreriam a cada lote de produto a serem embrulhados.

Caso o rolo de papel terminasse, teríamos outro setup, e assim sucessivamente até

finalizar o lote de produtos a serem embrulhados.

A finalização é constituída por atividade acíclicas que ocorrem quando se produz um

determinado número de peças. No processo anterior, se cada 12 objetos embrulhados

fossem colocados em uma caixa de papelão que devesse ser fechada e colocada ao lado

da massa, a finalização consistira nas seguintes atividades:

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a) fechar a caixa;

b) colocar a caixa ao lado da mesa.

Essas atividade ocorreriam a cada 10 produtos processados.

O tempo padrão necessário para o produtos e:

Tempo padrão do produto = (TS/q) + Tpi +( TF/n )

Onde:

TS = tempo padrão de setup

q = quantidade de peças para as quais o setup é suficiente

Tpi = tempo padrão da operação i 

TF = tempo padrão das atividades da finalização

ln= lote de peças para que ocorra a finalização

Os tempos de setup (preparação) ou de finalização de uma operação devem ser 

separados do tempo de operação propriamente dito e devem ser objeto de

cronometragens distintas.

Exemplo

Um produto industrial é processado em 3 operações cuja a soma dos tempos

padrões é de 3,50 min.

O tempo padrão do setup é de 5,0 min para 1.000 peças. As peças produzidas são

colocadas em um contêiner com capacidade para 100 peças, que quando cheio é fechado

e colocado ao lado. O tempo necessário para essa atividade é de 1,50 min. Calcular o

tempo padrão para cada peça.

Solução

Tempo padrão = (5,0/1.000) + 3,5 + (1,5/100) = 3,520 min

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8- Tempo padrão para um lote de uma mesma peça

No caso deve-se verificar o número de vezes em que deve ser feito o setup e o

número de finalizações que são feitas para o lote de peças. O tempo padrão é:

Tempo padrão para um lote = (n * TS) + p * Tpi) + (f * TF)

Onde:

n = número de setups que devem ser feitos

f = número de finalização que devem ser feitas

p = quantidade de peças do lote.

Exemplo

Com os dados do exemplo anterior, calcular o tempo para um lote de 1.500 peças.

Solução

São necessários 2 setups e 15 finalizações, resultando: Tempo padrão para o lote de

1.500 peças = 2 5,0 + 1.500 3,50 + 15 1,50 = 5.282,50 min.

9- Tempos Predeterminados (Tempos Sintéticos)

A maior vantagem dos tempos sintéticos em relação à cronometragem é apossibilidade de calcular um tempo padrão para um trabalho ainda não iniciado. A

utilização dos diversos sistemas de tempos sintéticos está restrita, nos dias de hoje, além

do caso anterior, à verificação dos tempos padrões obtidos por cronometragem direta,

principalmente.

Existem dois sistemas principais de tempos sintéticos: o work-factor (fator de

trabalho) e o sistema MTM (Methods-Time Measuremet – métodos e medida de tempos).Esses sistemas identificam inicialmente os micro movimentos que um operador executa

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para fazer uma operação. Para cada micro movimento foram determinados tempo em

função da distância e da dificuldade do movimento, que se encontram tabelas. O tempo

padrão da operação é obtido somando-se os tempo de todos os micro movimentos.

Realização de um estudo de tempo sintéticos

Selecionar a operação a ser estudada

Desenvolver um local de trabalho piloto e treinar o operador 

Filmar a operação para que nenhum micro movimento seja perdido.

Identificar todos os micro movimentos e caracterizá-los de acordo com a dificuldade

Medir as distâncias

Selecionar os valores de tempo nas tabelas respectivas

Obter o tempo padrão

10- Sistema MTM (Methods – Times Measurement)

O sistema MTM classifica os micro movimentos em:

Alcançar. Levar a mão em direção a um objeto. Há cinco classes de alcançar: A, B, C,

D e E.

Movimentar. Mover um objeto. Há três classes de mover: A, B e C.

Girar. Girar a mão

Agarrar. Agarrar um objeto

Posicionar. Montar um objeto ou posicioná-lo.

Soltar. Soltar um objeto.

Desmontar. Desmontar um objeto

Tempo para os olhos. Tempo para que os olhos se voltem a um determinado ponto.

A unidade dos tempos para cada micro movimento é o TMU (time measuremet unit –

unidade de medida de tempo), que vale 0,0006 min, ou ,00001h.

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Exemplo

Uma caneta se encontrada sobre a mesa. Desejamos tampá-la no bolso.

Determinar o tempo padrão da operação utilizando o sistema sintéticos MTM.

Solução

Os micro movimentos realizados pelas mãos são:

A partir das tabelas temos:

Total = 9,6 + 2,0 + 6,1 + 5,6 + 11,4 + 5,6 = 40,3TMU

Ou

40,3 X 0,0006min X 60s = 1,45s

Mão esquerda Mão direita

1. Em direção ao corpo na mesa (30cm)2. Agarrar o corpo3. Em direção à tampa (10cm)4. Posicionar o corpo na tampa

5. Parada6. Parada

Em direção ao corpo na mesa (30cm)Agarrar a tampaEm direção ao corpo (10cm)Posicionar a tampa no corpo

Em direção ao bolso (40cm)Colocar no bolso

Movimento Micro movimento tabelado

1. Em direção ao corpo na mesa (30cm)2. Agarrar o corpo3. Em direção à tampa (10cm)4. Posicionar o corpo na tampa5. Em direção ao bolso (40cm)6. Colocar no bolso

Alcançar: 12 polegadas; A – 9,6TMUAlcançar: 1A – 2,0TMUAlcançar: 4 polegadas; A – 6 6,1TMUPosicionar: 5,6TMUAlcançar: 16 polegadas; A – 11,4TMUPosicionar: 5,6TMU

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MTM (Tabelas resumidas)

Tabela 1.0 Tabela 2.0

Tabela 3.0

Tabela 4.0 Tabela 5.0

Tabela 6.0 Tabela 7.0

Tabela de alcançar 

Distância(polegadas

TMUA B C D E

1248

121620

2,54,06,17,9

9,611,413,1

2,54,06,4

10,1

12,915,818,6

3,65,98,4

11,5

14,217,019,8

3,65,98,4

11,5

14,217,019,8

2,43,86,89,3

11,814,216,7

Tabela de movimentar 

Distância(polegadas

TMUA B C

1248

121620

2,53,66,19,7

2,916,019,2

2,94,66,9

10,6

13,415,818,2

3,45,28,0

11,8

15,218,722,1

Tabela de Agarrar 

Caso TMU

1A 2,01B 3,54A 7,3

objeto facilmente agarradoobjetos muito pequenosobjetos misturados com outros (É necessário procurar)

Tabela de posicionar 

Classe de ajuste TMU

1. Frouxo

2. Justo3. Exato(Simetria tipo S)

5,6 a 11,2

16,2 a 21,843,0 a 48,6

Tabela de soltar 

Caso TMU

Normal 2,0Por contato 0,0

1. Frouxo2. Justo3. Apertado

4,0 a 5,77,5 a 11,822,9 a 34,7

Tabela de desmontar 

Classe de ajuste TMUTempo de focalização dos olhos

Valor máximo 7,3 TMU 

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Alcançar 

Caso A: Alcançar um objeto que está em posição fixa

Caso B: Alcançar um objeto cuja posição pode variar ligeiramente em cada ciclo

Caso C: Alcançar um objeto que está dentro de um grupo de objetos

Caso D: Alcançar um objeto muito pequeno

Caso E: Alcançar um objeto em posição não definida

Movimentar 

Caso A: Objeto para outra mão

Caso B: Objeto com posição não definida

Caso C: Objeto para localização definida

11- Sistema RWF (Read Work Factor)

Um sistema de tempos predeterminados

O sistema Read Work Factor derivou do sistema Work Factor com o objetivo de

estabelecer uma técnica de análises menos complicada e portanto adequada, para

verificar os métodos de trabalhos e determinar os tempos respectivos como requer o

balanceamento de linha, a distribuição do trabalho o planejamento, o calculo de custo e

demão de obra, etc.Os tempos no sistema R.W.F. derivam da técnica original e estão baseadas

consequentemente em um minucioso estudo.

No sistema R.W.F. , os tempos se expressa em Ready Units (R.U.), sendo que:

1 R.U. = 0,001 minuto = 0.06 Segundos.

O tempo standart R.W.F. para uma operação, que se obtém somando os diversos

tempos parciais, e por definição e o tempo que um operador médio, capaz e treinado no

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seu trabalho necessita para executar sua tarefa em condições normais. Os suplementos

tais como “descanso” “atenção pessoal” etc, não estão incluídos no tempo standard.

12- ELEMENTOS STANDART

ELEMENTOS PADR ES COM MOVIMENTOS E FINS CLARAMENTE VISIVEIS

Alcançar 

TRANSPORTAR

Mover 

PEGAR

PREPOSICIONAR

Mecânica

MOMTAR

Superfície

USAR

DESMONTAR

SOLTAR

Focalizar 

PROCESSO

U

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MENTAL Inspecionar  

Reagir !

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Bibliografia

Barnes, Ralph MosserEstudo de Movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho/ Ralph Mosser Barnes; tradução da 6ª

ed. Americana –São Paulo: Edgard Blucher; 1977