6569472 curso analise tecnica investimentos

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    Base do Curso:

    Movimentos oscilatrios de sinalizao/a busca do risco zero ou o " timing" perfeito

    "Antes de qualquer movimento, de alta ou de baixa dos preos de uma ao, aparecem, no grfico, formaescaractersticas (congestionamentos) que sinalizam esses movimentos".

    PROGRAMAO DO CURSO AVANADO DE ANLISE TCNICA

    01 - ESCOLAS DE ANLISE - CUSTO X BENEFCIO.......................................................................................... 02

    - Escola fundamentalista ....................................................................................................................... 02- Escola Tcnica .................................................................................................................................... 03

    02 - PADRES OSCILATRIOS DE PREOS .................................................................................................. 05

    - Os padres oscilatrios pela teoria Dow: as tendncias ............................................................. 04- Os padres oscilatrios pela teoria das vagas (Elliot) ........................................................................ 05- A serie de Fibonacci .......................................................................................................................... 06- Os Candlestick ................................................................................................................................... 07

    03 - TENDNCIAS ................................................................................................................................................ 14- Linhas de Tendncias ........................................................................................................................ 14

    04 - SUPORTE E RESISTNCIA.......................................................................................................................... 14

    05 - REVERSO DA TENDNCIA........................................................................................................................ 15

    06 - INFORMAES DOS REGISTRO DIRIOS................................................................................................. 35

    07 - FORMAES DE CONTINUAO DE TENDNCIA..................................................................................... 22

    08 - GAPS .............................................................................................................................................................. 28

    - De rea, de corte e de exausto......................................................................................................... 28

    09 - TCNICAS AUXILIARES PARA ANLISE DO GRFICO ........................................................................... 29

    - Indicadores - Os que devem ser usados............................................................................................. 29- Momentum Stoc - IRF...................................................................................................................... 30

    10 - O RISCO ZERO - O "TIMING" PERFEITO ................................................................................................. 37

    - O Pull-Back.......................................................................................................................................... 37- A divergncia....................................................................................................................................... 37

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    01 - ESCOLAS DE ANLISE

    ESCOLA FUNDAMENTALISTA X ESCOLA TCNICA

    A - FUNDAMENTALISTA

    A Escola Fundamentalista: analisa a empresa (dividendos, investimentos futuros e etc) e de forma MACRO a economia dopas/mundo globalizado.

    A escola fundamentalista pressupe que o MERCADO no eficiente em termos de informaes e em funo disto ospreos correntes no refletem instantaneamente todas as informaes relevantes possveis de determinar o preo dasaes.

    Para a Escola Fundamentalista o preo de uma ao determinado pela equao:- V = f (L; I: F) onde

    V = valor da empresaL = lucro esperadoI = investimentos realizados e a realizar pela empresaF = Fontes de financiamento

    Assim:

    Se V > Pm (preo mercado) - a ao encontra-se subavaliada, ensejando uma indicao de compra

    Se Pm > V, a ao encontra-se sobreavaliada indicando um momento de venda.

    Ateno1: o tempo da aplicao (curto ou longo prazo) no define a escola. Ambas as escolas (tcnica oufundamentalista) podem trabalhar no curto ou no longo prazo, desde que seus objetivos sejam atendidos.

    B - TCNICA

    A Escola Tcnica: analisa o mercado em que a ao est sendo negociada e, de forma MACRO, todos os mercados quepodem influenciar o preo daquela ao.

    A fonte para a anlise da Escola Tcnica o MERCADO, que a representao do conjunto de analistas e investidores.

    Ateno2: Neste sentido a Escola Tcnica analisa analistas e investidores de uma forma geral.

    A Escola Tcnica se utiliza de um conjunto de tcnicas e instrumental analtico para a realizao de projees de preosfuturos das aes, com base nas tendncias de suas sries de preos, que no so variveis aleatrias.

    CUSTO X BENEFCIO

    Qual das escolas a melhor?

    - na minha opinio a resposta est na anlise dos pontos fracos e fortes das duas escolas:

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    Fundamentalista:

    Pontos fracos:

    1) dificuldade de se obter informaes necessrias anlise:2) dificuldade de interpretao das anlises (conhecimento)3) seriedade das anlises4) o tempo hbil da informao5) dificuldade em se admitir as crises, j que o fundamentalista um potencial comprador se a equao V = f (L; I:

    F) estiver a seu favor.6) custos

    Pontos fortes:

    1) se tivssemos de posse da informao necessria, correta e sria no tempo hbil e se tivssemos aindaconhecimento e capacidade de anlise e se no estivermos em crise de mercado (local/mundial) ento estaramosno melhor dos mundos. Nada se compara a uma noticia INSIDER.

    Escola Tcnica:

    Ponto fraco:

    1) dificuldade de interpretao (conhecimento tcnico)

    Ponto forte:

    2) custo muito menor3) possibilidade de anlise de um universo muito maior de empresas e num menor espao de tempo

    Ateno3: Nos momentos de crise de mercado (local/global) os fundamentalistas deixam de emitir suas opinies.J que seus argumentos no as crises de mercado.

    FUNDAMENTOS DA ESCOLA TCNICA

    A anlise tcnica o estudo da dinmica do mercado atravs dos sinais que o prprio mercado emite.

    Estes so, principalmente, os preos e o volume de negcios.

    O analista tcnico acredita que todos os fatores que podem influir no preo de um determinado papel so descontados pelomercado no processo contnuo de negociao que determina este preo.

    O analista tcnico diz que mesmo que algum tenha conhecimento de todos os fatores fundamentais que afetam o preo deuma ao, tais como clima, greves, decises polticas, fatores de demanda, etc..., ele ainda assim no ter todos os dadosnecessrios para compreender a formao dos preos, porque no so estes dados em si que os afetam, mas sim amaneira pela qual os participantes do mercado a ele reagem.

    Segundo a anlise tcnica, o nico local em que todos os fatores, tanto os de oferta quanto os de demanda, somado

    psicologia das massas com seus medos e esperanas - assim como as suas estimativas e palpites - esto reunidos, noprprio mercado, e que este portanto que deve ser estudado.

    A anlise tcnica o estudo de como os preos se movimentam, no se preocupando do porque estes se movimentam.

    Ela parte de trs princpios:

    1o - A ao do mercado reflete todos os fatores envolvidos neste;

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    2o - os preos se movimentam em tendncias;3o - o futuro repete o passado.PADRES OSCILATRIOS DE PREOS

    Essa teoria expressa, em resumo, que antes de todo impulso do mercado, quer para alta, quer para baixa, aparecem"formaes" identificveis que os sinalizam.

    A TEORIA DOW

    (Charles H. Dow, que foi o primeiro a propor o conceito de tendncia).

    O conceito de tendncia o princpio bsico da anlise tcnica. Todos os instrumentos e anlises, com suas formaes,linhas, indicadores, etc... visam determinar qual a direo do mercado, as suas correes de meio de percurso e asreverses de tendncia.

    De um modo geral, tendncia exatamente isto, ou seja, a direo do mercado. Existem trs tendncias: altista, baixista eneutra. Com relao ao tempo, existem tambm trs tipos de tendncias: tendncias de longo prazo, mdio prazo e decurto prazo.

    Charles H. Dow, que foi o primeiro a propor o conceito de tendncia, preocupava-se essencialmente com as duas primeiras,visto que estava voltado para o mercado acionrio no qual no existe o princpio de alavancagem.

    Alm destes conceitos a teoria de Dow diz que:

    I - As mdias levam tudo em considerao, ou seja, todos os fatores tanto de demanda como os de oferta quanto asexpectativas que existem no mercado esto j embutidas no valor da mdia (no caso o ndice Dow-Jones da Bolsa de NewYork). A qualquer momento o preo de mercado o valor correto pois seno haveria variao imediata daquele, pelaentrada de novos participantes no mercado.

    II - As tendncias de longo prazo tem trs fases:A primeira a fase da acumulao, na qual todas as ms notcias j foram descontadas e na qual os investidores maisperspicazes comeam a comprar.

    A segunda fase, na qual os analistas tcnicos comeam a entrar, aquela na qual os preos comeam a subir rapidamentee as notcias comeam a ser favorveis.

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    A terceira e ltima fase caracterizada por uma grande entrada do pblico (leigos) com os jornais comeando a publicarcada vez mais notcias altistas, os indicadores econmicos melhores do que nunca, e o volume especulativo aumentando.

    durante esta ltima fase que o investidor profissional comea a sair do mercado, vendendo em um momento queningum quer vender, aps ter entrado no mercado quando ningum queria comprar.

    III - O VOLUME TEM QUE CONFIRMAR A TENDNCIA

    Numa tendncia altista o volume deve subir quando das altas e diminuir nas correes de meio de percurso. Novas altasno confirmadas pelo volume indicam perda de fora da tendncia. Isto geralmente verdade tambm na tendncia debaixa, embora com menor fora.

    IV - ASSUME-SE QUE UMA TENDNCIA PROSSEGUE AT SE TER INDICAO DO CONTRRIO

    Este um princpio muito importante na anlise tcnica. Embora que devido a ele o analista tcnico desperdice tanto ocomeo de uma tendncia quanto uma parte significativa do seu fim, por sair geralmente um pouco atrasado, a verdade que no existe frmula ou mtodo que permita a entrada exatamente no fundo e a sada exatamente no topo, ou vice-versa.

    Deficincia:Entretanto, as leis que permitem extrair as previses de tendncias de preos em mercado no explicam a formao dosseus indicadores e nada explica sobre o processo de gerao das "formaes" e, muito menos, sobre as leis internas dosmovimentos oscilatrios que descrevem. Apenas limita-se a argumentar que uma alta equivalente a uma presso dedemanda, e uma baixa, de oferta.

    Alm disso, a Teoria Dow jamais se libertou do princpio da confirmao. Este princpio diz que alguma coisa s acontecerquando j aconteceu.E neste principio que se suportam as maiores crticas, dizendo-se atrasa em suas indicaes de quando comprar ouvender determinao ao no mercado.

    Complemento de outras escolas:

    Da a necessidade da introduo de outras teorias de forma a complementar as deficincias apresentadas pela teoria Dow.

    TEORIA DAS VAGAS (ELIOT)

    Se certo que o ritmo do mercado fruto da interveno humana, e que as leis que regem os seus impulsos decorrem doritmo desta interveno, ento vlido considerar que os padres oscilatrios dos preos das aes em mercadoobedecem a leis prprias do comportamento humano.

    A TEORIA DE ELLIOT

    A teoria das vagas se fundamenta teoricamente nas propriedades de uma srie numrica estudada no sculo XVIII por ummatemtico italiano - Leonardo Fibonacci.

    ...

    Em suas observaes, Fibonacci descobriu que esta srie, composta pela soma de nmeros sucessivos tomados de dois adois, tem certas caractersticas aritmticas permanentes representadas por algumas constantes nas relaes entre seuscomponentes. Essas relaes, bastante divulgadas em textos tcnicos mais extensos, contm curiosas propriedades queElliot julgou adequadas para a fundamentao de sua teoria de que cada tendncia de alta ou de baixa nas cotaes de umdeterminado ativo tem que ser composta por um movimento inteiro, cuja lei de formao obedece mesma harmonia daseqncia numrica estudada por Fibonacci.

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    Elliot conceitua um movimento inteiro como aquela configurao grfica de oscilaes de preos de um mesmo ativo quecontenha cinco vagas, ou seja uma seqncia de cinco retas resultantes do movimento dos preos ao longo do tempo.Destas cinco, trs seguem o mesmo sentido e duas o sentido contrrio.

    Deve ficar bem claro que o movimento inteiro, aqui exemplificado para uma situao altista, tambm se constitui paratendncias de baixa.

    A utilizao da srie de Fibonacci consiste na adoo da quantidade constante de 5 vagas para o movimento inteiro, com asoma de 3 vagas no sentido dominante mais 2 vagas no sentido contrrio. As vagas de sentido dominante, por sua vez,desdobram-se em 5 vagas menores (3 no mesmo sentido e 2 de correo); por sua vez, as duas vagas de correo sedesdobram em duas vagas menores (2 no sentido da correo original e 1 contrria), com todo o conjunto seguindo amesma lei harmnica geral - cinco contendo trs + dois, e trs contendo dois + um.

    Para os investidores e analistas tcnicos, a teoria das vagas veio proporcionar uma analogia de natureza matemtica quese superps muito adequadamente teoria de Dow. Se tomarmos um grfico real e representativo da evoluo dos preosde uma determinada ao ao longo do tempo, a combinao das duas teorias (Dow e Elliot) passa a conter sentido prtico ea se constituir em valioso instrumento de anlise e previso.

    A ressalva imprescindvel e bvia de que as reaes humanas dos investidores no apresentam em conjunto harmoniamatemtica precisa. Por isso, uma das maiores dificuldades na aplicao das teorias de Dow e Elliot reside na identificaocorreta das vagas nos grficos, pois podero ocorrer (e freqentemente ocorrem) correes atpicas que se apresentamcomo pausas na evoluo da tendncia predominante.

    A SRIE DE FIBONACCI

    A srie de Fibonacci constituda de tal forma que cada nmero igual soma dos dois que lhe antecedem. Assim tem-seque:

    0 + 1 = 1

    1 + 1 = 21 + 2 = 32 + 3 = 53 + 5 = 85 + 8 = 13 e assim por diante

    A srie de Fibonacci pois:

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    1;1;2;3;5;8;13;21;34;55;89;144...

    - a razo entre dois nmeros consecutivos tende a s estabilizar em

    0,618- 1/2 = 0,5- 2/3 = 0,66- 3/5 = 0,60- 5/8 = 0,625- 8/13 = 0,615- 13/21 = 0,619- 21/34 = 0,618- 34/55 = 0,618- 55/89 = 0,618

    Assim, aplicado em Elliot, a concluso de um movimento pode ser prevista, utilizando-se a relao bsica da srie deFibonacci, ou seja: 0,618, e seu complemento 0,382 aproximados, em termos percentuais para 62% e 38%respectivamente.

    CANDLESTICK

    O QUE CANDLESTICK

    Doji Corpo branco Corpo negro

    Para entendermos essa tcnica, temos que compreender a formao dos corpos das figuras de Candles. A diferena entre a abertura e ofechamento forma a caixa que chamamos de Corpo Real do Candle. Um corpo negro significa que o fechamento deu-se abaixo do preode abertura, e um corpo branco, significa que o fechamento foi acima da abertura. Muitas vezes vemos linhas estendidas acima e abaixodo corpo real, o que chamamos de sombras. Estas linhas representam o Mximo e o mnimo que os preos atingiram na formaodaquela figura.

    LONG DAYS

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    O Candle chamado de "Longo" indica que houve uma grande diferena, entre o preo de abertura e o de fechamento, naquele dia. Assombras so mais curtas que o corpo real.

    SHORT DAYS

    Os Candles short day indicam que houve uma diferena pequena entre o preo de abertura e o de fechamento. A sombra , e o corpo, somuito pequenos.

    SPINNING TOPS

    Os Spinning Tops tem longas sombras acima e abaixo do corpo real. A cor do corpo real no to importante. O padro indica indecisoentre os comprados e vendidos

    DOJI

    Dojis so figuras que tem os mesmos preos de abertura e fechamento So quatro tipos os principais tipos de Dojis que podemosencontrar.

    O Long Legged Doji (Doji com longas pernas) tem longas sombras para cima e para baixo, e os preos de abertura e fechamento se do aomeio dos preos alcanados como Mximo e mnimo. Isto indica indeciso entre comprados e vendidos.

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    O Doji Dragonfly (Doji Drago Voador) tem uma longa sombra formada abaixo dos preos de abertura e fechamento e nenhuma sombraacima destes preos. um timo indicador de reverso em um trade de baixa, ou seja indica que iremos iniciar uma alta nos preos.

    Gravestone Doji (Doji Lapide) tem uma longa sombra acima dos preos de abertura e fechamento e nenhuma sombra abaixo destespreos. um timo indicador de reverso em um trade de alta, ou seja, indica que iremos iniciar uma queda nos preos.

    Four Prices Doji (Doji de Quatro Preos) tem todos os preos, abertura , fechamento, Maximo e mnimo em um s preo. Indica grandeindeciso no mercado ou um mercado muito quieto, a espera de noticias, e grande falta de liquidez

    MARUBOZU

    Marubozu significa que no h sombra no corpo.

    Um Marubozu Branco um longo corpo real semnenhuma sombra que indique que os preos tenhamcado em algum momento. Usualmente, se vemosesse Candle em um movimento de baixa, podemosesperar que um inicio de reverso do trade baixista

    esteja se formando. E se estivermos em um tradede alta , a continuao da subida.Porem devemoster em conta que quando vemos esse sinal em tradede alta j iniciado h algum tempo, podemosesperar que haja alguma correo a se realizar notrade.

    Um Marubozu Negro um longo corpo real semnenhuma sombra que indique que os preos tenhamsubido em algum momento. Usualmente, se vemos esseCandle em um movimento de alta, podemos esperar queum inicio de reverso do trade altista, esteja se

    formando. E se estivermos em um trade de baixa,acontinuao da queda.Porem devemos ter em conta quequando vemos esse sinal em trade de baixa j iniciado halgum tempo, podemos esperar que haja algumacorreo a se realizar no trade.

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    PRINCIPAIS PADRESDE CANDLES

    MARTELO DRAGO VOADOR DE ALTA

    Padro: Reverso

    Tendncia: Alta

    Confiabilidade: Moderada a Baixa

    Figura

    Como Identificar :

    Um pequeno corpo no final de um trade de baixa com uma sombra no fundo pelo menos duas vezes maior que o corpo e sem sombra, ouquase nenhuma sombra , no topo

    O que significa:

    H uma forte venda logo aps a abertura do prego, quando estamos em um trade de baixa. Contudo, o mercado volta lentamente e fechaacima da abertura do dia ou bem perto da abertura.Isso significa que houve uma fraqueza no sentimento baixista do movimento em andamento, especialmente se o fechamento se d acimada abertura, formando um candle de corpo branco.Desde que a confiabilidade do martelo relativamente baixa, a reverso ter de ser confirmada, no Candle seguinte, por uma aberturaacima do fechamento do dia em que se forma o martelo, e ainda um fechamento acima da abertura, formando-se assim um Candle decorpo branco.

    Vlido para qualquer tempo grfico

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    BEB ABANDONADO DE ALTA

    Padro: Reverso

    Tendncia: Baixa

    Confiabilidade: Alta

    Figura

    Como Identificar :

    Primeiro dia acontece um longo Candle negro. Segundo um doji em gap na direo da tendncia. O terceiro dia um longo Candlebranco, que abre em gap contra a tendncia previa, Sem que hajam sombras superpostas.

    O que significa:

    Em um trade de baixa, o mercado abre em gap aps um longo candle negro, contudo neste dia o mercado negocia dentro de umaestreita faixa de preos, e o fechamento se d na cotao da abertura. Este cenrio nos mostra um potencial para um rally de alta jque no houve continuao para a queda. A confirmao da reverso vem no terceiro dia com o longo candle de alta, e reforadopelo gap de abertura para cima.

    Vlido para qualquer tempo grfico

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    MARTELO INVERTIDO DE ALTA

    Padro: Reverso

    Tendncia: Alta

    Confiabilidade: Moderada a Baixa

    Figura

    Como Identificar :

    Um pequeno corpo no final de um trade de baixa com uma sombra no topo pelo menos duas vezes maior que o corpo e sem sombra, ouquase nenhuma sombra , no fundo.

    O que significa:

    Conforme o mercado abre abaixo do mnimo do dia anterior,os compradores passam a ganhar alguma fora no mercado, mas no muita,

    para conseguirem levar os preos acima do mnimo do dia anterior e fechar acima deste preo.Este fechamento demonstra que o mercado fez suporte e pe em perigo as posies vendidas e abrem potencial para um rali de alta.

    A confirmao da alta se dar caso no dia seguinte vejamos uma abertura com preos acima do corpo do martelo invertido e os preospermaneam por l.

    Vlido para qualquer tempo grfico.

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    DOJI STAR DE ALTA

    Padro: Reverso

    Tendncia: ALTA

    Confiabilidade: Moderada

    Figura

    Como Identificar :

    Primeiro dia acontece um longo Candle negro.Segundo dia um candle Doji com a abertura em gap em direo a tendncia em andamento. As sombras do doji no devem ser longas

    O que significa:

    Em um trade de baixa, o mercado havia construdo forcas no dia que fez o longo candle negro e abre em gap no dia seguinte.Contudoneste dia opera com pouca forca e fecha no mesmo numero de abertura. Este cenrio mostra falta de confiana e inicio de eroso nadireo do trade em andamento.

    A confirmao da reverso se dar caso vejamos uma abertura acima do topo do doji no dia seguinte.

    Vlido para qualquer tempo grfico.

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    03 - TENDNCIAS

    Linhas de tendncia

    Um dos mais conhecidos, utilizados e importantes instrumentos da anlise tcnica so as chamadas linhas de tendncias.

    Linhas de tendncia so linhas traadas ligando os fundos de uma tendncia de alta ou os topos de uma tendncia de baixa.A condio bsica para que estas sejam traadas a existncia da tendncia.

    Como traar uma linha de tendncia:

    Embora a prioridade de traar uma linha de tendncia seja questo apenas de constatar-se a existncia de um movimento, ou seja, no casode um movimento de alta, dois topos com o segundo maior do que o primeiro juntamente com dois fundos com o segundo em um nvelmais alto que o primeiro, traar linhas de tendncias e determinar a importncia de sua quebra depende de fatores que somente aexperincia e a prtica levam a um domnio mais completo

    Exemplo: - Linhas de Tendncia

    04 - SUPORTE E RESISTNCIAS

    Suporte em anlise tcnica define uma rea do mercado abaixo do nvel em que o mercado est negociando no presente momento na quala presso compradora supera a presso vendedora. Como resultado disto a queda interrompida e os preos voltam a subir.

    Resistncia o oposto de suporte, ou seja, uma regio do grfico acima do nvel em que o mercado est negociando no presentemomento na qual a presso vendedora supera a presso compradora, ou, em termos mais tcnicos, a presso da oferta supera a presso dademanda.

    Numa tendncia de alta os nveis de resistncia representam pausas dentro desta tendncia e tendem a ser superados num momentoseguinte. Numa tendncia de baixa, nveis de suporte tambm no so capazes geralmente de reverter a tendncia mas so capazes deinterromp-la por algum tempo.

    Cada vez que o nvel anterior de resistncia testado, a tendncia de alta se encontra em uma regio crtica. A incapacidade dos preosquebrarem essa resistncia, ou, em uma tendncia de baixa, quebrarem um suporte, normalmente um dos primeiros sinais de que atendncia est mudando para neutra ou ento revertendo.

    Um dos aspectos interessantes dos suportes e resistncias a sua mudana de um para o outro no caso de sua quebra.

    Exemplo de Suporte e Resistncia

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    Outras caractersticas que devem ser consideradas:

    1a - Quanto mais tempo os preos negociam prximos deste nvel, mais relevante se torna a resistncia ou o suporte.Se os preos negociam em uma faixa de congesto durante algumas semanas por exemplo, a quebra do suporte ou da resistnciaformada neste perodo assume uma importncia significativa, em contraste, a quebra do suporte de um movimento de trs dias bem menos relevante.

    2a - Um grande volume de negcios num determinado nvel de suporte ou resistncia um bom indicador de sua relevncia, j queassinala que neste nvel surge um interesse redobrado de negociao constituindo, por conseguinte, este nvel uma real barreirapara os preos.

    05 - REVERSO DE TENDNCIA

    5.1 A P de Ventilador

    Essa interessante formao freqentemente aparece quando uma tendncia comea a se esgotar.Quando se obtm num grfico um conjunto de trs linhas de tendncia, o rompimento da ltima caracteriza com firmeza uma reverso datendncia original.

    Se a tendncia original era de alta - grfico abaixo - o corte da linha LT3 indica um ponto de venda.

    Se a tendncia era de baixa - grfico abaixo - o rompimento indica um ponto de compra.

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    Outro aspecto que deve ser lembrado que a reverso de uma tendncia de baixa para uma de alta, s se comprova quando - apartir do ponto de corte - , se constata aumentos das quantidades negociadas. J nos casos de reverso para tendncia de baixa, esse fatono imprescindvel.

    5.2 OMBRO-CABEA-OMBRO

    O ombro-cabea-ombro talvez a mais conhecida e mais importante formao de reverso de tendncia..

    Vejamos ento como se caracteriza tal formao assim como suas principais nuances: o ombro-cabea-ombro (O-C-O) se situa em umcontexto onde uma tendncia altista tende a perder momento, se neutraliza por um certo tempo e finalmente se torna baixista. Vejamosento este esquema onde tal situao est descrita.

    Exemplo de Ombro-Cabea-Ombro

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    A tendncia altista segue indicada pela linha A-. A quebra desta no ponto 1- indica um enfraquecimento da citada tendncia. O Pull-Back posterior da linha A- no ponto O2- forma o segundo ombro da formao de ombros e cabea (O-C-O). O rompimento da linhade pescoo (-3-) indica a reverso da tendncia de alta.

    Temos assim caracterizada a formao O-C-O onde a primeira alta (O1) representa o ombro esquerdo, a segunda alta (C) a cabea e aterceira alta (O2) o ombro direito. A linha que une os fundos 2- e 4- conhecida como linha de pescoo. Essa linha tem normalmenteuma pequena inclinao positiva apesar de poder ser horizontal ou mesmo com inclinao negativa. Finalmente, a penetrao de tal linhapelos preos desde que acompanhada por um aumento no volume vem a caracterizar o O-C-O como uma formao de reverso, dandoincio a uma tendncia de baixa. Muitas vezes as cotaes tendem a voltar aos nveis da linha de pescoo onde, aps encontraremresistncia, tornam a cair. Tal movimento conhecido como pull-back. O pull-back nem sempre ocorre, enquanto em outros casospode no chegar linha de pescoo. A anlise do volume certamente ajudar a determinar o tamanho do pull- back. Assim, se a quebrada linha de pescoo vier acompanhada de alto volume, a probabilidade de ocorrer um pull-back diminui, uma vez que isto representaum aumento de presso vendedora. Por outro lado, se a quebra da linha de pescoo vier acompanhada de um volume no to grande,aumentam as chances de ocorrer um pull-back. Em qualquer dos casos este deve ser acompanhado de baixo volume.

    Exemplo de O-C-O Invertido

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    Com efeito, a anlise do volume de fundamental importncia para uma perfeita interpretao do O-C-O e portanto seria convenienteresumir o seu comportamento nas diferentes fases desta formao:

    I - No ombro esquerdo o volume deve ser crescente na alta e decrescente na correo tcnica.

    II - Na cabea o volume deve ser crescente na alta atingindo porm nveis iguais ou inferiores ao de ombro esquerdo demonstrandoque a tendncia altista tende a perder momento.

    III - No ombro direito a alta vem necessariamente acompanhada de baixo volume dando evidentes sinais de enfraquecimento datendncia.

    IV - Finalmente a penetrao da linha de pescoo deve vir acompanhada de um aumento de volume. Quanto maior for o volume,menores so as chances de ocorrer um pull-back, ao contrrio quanto menor for esse volume maiores sero as chances e maiorser o pull-back.

    Apesar destas caractersticas se apresentarem com freqncia, bom notar que elas no so rgidas e que a sua ausncia nodescaracteriza a formao. No entanto, a presena de baixo volume no ombro direito tende a ser um requisito bastante importante.

    Em anlise tcnica muito comum determinarem-se projees para os preos aps a confirmao de uma determinada formao. Taisprojees so conhecidas como objetivo tcnico (projeo tcnica).No ombro-cabea-ombro o objetivo determinado da seguinte forma: pega-se a distncia vertical entre o ponto mais alto da cabea e alinha de pescoo, em seguida, projeta-se essa distncia a partir do ponto em que a linha de pescoo foi penetrada por um preo defechamento.

    bom lembrar que o objetivo tcnico uma projeo geomtrica e mnima e que obviamente no obrigatrio que os preos sedetenham uma vez alcanado o nvel determinado. A importncia de se estabelecer um objetivo fornecer ao analista um parmetro paramedir o movimento potencial dos preos aps o breakout da formao.

    O O-C-O invertido apresenta basicamente as mesmas caractersticas do que acabamos de ver sendo que ele se insere no contexto de umatendncia baixista.

    Na primeira metade da formao (ombro esquerdo e formao de cabea) o comportamento do volume igual ao anterior. Ele tende acrescer na queda e diminuir na correo tcnica quando da formao do ombro esquerdo. Ao voltar a cair dando incio formao dacabea o volume tende a ser menor que na queda anterior. no entanto, na alta subsequente que comeam a se verificar diferenas.Devido mencionada dificuldade dos preos em subir aps atingido um fundo, faz-se necessrio um aumento na fora compradora paraque tal movimento ocorra. A conseqncia um volume crescente que chega inclusive a ultrapassar o volume registrado na queda doombro esquerdo.Ao contrrio do O-C-O de topo, o fato de quebra da linha de pescoo vir acompanhada de um forte aumento do volume de negcios nodiminui a chance de ocorrer um pullback.

    5.3 - TOPOS (FUNDOS) TRIPLOS E DUPLOS

    A anlise do topo triplo envolve todas as questes vistas no ombro-cabea-ombro por dele se tratar uma variao. A formao do topotriplo ocorre com muito pouca frequncia e a principal diferena com relao ao O-C-O que todos os seus topos (fundos) se situamaproximadamente no mesmo nvel. Assim o volume deve ser sucessivamente menor em cada topo (fundo) e grande no breakout. Estebreakout ser dado por um preo de fechamento abaixo do nvel das duas correes tcnicas. Nas correes tcnicas o volume deve ser

    baixo. Assim como no O-C-O, um pullback pode ser esperado, dependendo a sua intensidade do volume verificado no breakout.

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    Exemplo: - Topo duplo

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    O topo (fundo) duplo , juntamente com o O-C-O, uma das mais freqentes formaes de reverso bem como uma das mais fceis deserem identificadas e analisadas.

    Assim, em uma tendncia de alta o mercado atinge um novo mximo (1) acompanhado de alto volume e corrige tecnicamente at aoponto (2) o que normalmente ocorre acompanhado de baixo volume. As cotaes tornam a subir no conseguindo, porm, ultrapassar onvel alcanado na ltima alta, comeando a dar mostras de enfraquecimento da tendncia. Um volume mais baixo acompanha essemovimento. Em seguida os preos novamente corrigem completando a formao. O topo duplo s ser realmente caracterizado quandohouver uma penetrao por um preo de fechamento ao nvel de suporte criado na primeira correo tcnica (2). Este breakout deve viracompanhado de forte volume no devendo deixar-se de considerar a possibilidade de um pullback, assim como nas outras formaes.O objetivo tcnico em ambos os casos traado com a projeo vertical de sua amplitude breakout.

    Assim, resumindo, o topo duplo deve apresentar as seguintes caractersticas:

    1 - Os dois topos devem ser aproximadamente no mesmo nvel.2 - O volume tende a ser maior no primeiro topo do que no segundo.3 - Um fechamento decisivo abaixo da primeira correo tcnica confirma a formao de um alto volume.4 - Um pullback pode ser esperado.

    Algumas vezes, no entanto, o segundo topo ultrapassa ou fica aqum do primeiro por uma pequena margem, no descaracterizando,porm, a validade da formao.

    A distncia entre os 2 topos tambm importante assim como a sua amplitude. Quanto mais afastados e maiores forem os topos maisrepresentativa ser a formao como sinal de reverso. O ideal haver pelo menos um ms entre cada topo.

    Exemplo. 3.2.2: - Fundo e topo duplo Interpretao

    5.4 - FORMAO ARREDONDADA

    Estes tipos de formao so as menos freqentes e representam variaes lentas e graduais em uma tendncia. Vejamos a figura:

    Assim, o volume tende a diminuir gradualmente, enquanto o mercado vai perdendo momento, para comear a crescer gradualmentequando o mercado comear a se movimentar na direo da nova tendncia. Algumas vezes o mercado pode ter, prximo metade daformao, uma forte oscilao dos preos acompanhado por alto volume para em seguida dar continuidade ao movimento anterior. Outrasvezes pode-se formar uma pequena faixa de congesto na parte final da formao. Tal faixa conhecida como plataforma. No umatarefa fcil saber-se quando uma formao caracterizada atravs de um breakout por no saber-se em que nvel este se daria. Se os dois

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    casos mencionados ocorrerem, ento a confirmao poderia ser dada tanto pela penetrao por um preo de fechamento acima daplataforma como acima do ponto mais alto do dia da perturbao dos preos, ocorrida no meio do movimento.

    No existe uma tcnica especial para determinar objetivos das formaes arredondadas. No entanto, fatores como a durao da tendnciaanterior e da prpria formao permitem que se possa medir o movimento potencial dos preos em seguida.

    Os fundos arredondados verificam-se com mais freqncia que os topos arredondados, o que ilustra ainda melhor a j discutida inrciados preos em subir aps atingir um fundo.

    5.5 DIA CHAVE DE REVERSO

    Este tipo de formao por si s no de fundamental importncia. Entretanto, tomando juntamente com outros instrumentos tcnicospode-se tornar muito til.

    Um dia de reverso ocorre quando aps uma tendncia de alta, os preos negociam durante o prego em novos mximos, mas acabamperdendo a fora nesse mesmo dia chegando a fechar, inclusive, abaixo do fechamento anterior. O mesmo se aplica no caso da tendnciaser baixista quando no dia em questo os preos negociam em novos mnimos mas fecham acima do ltimo fechamento. Normalmenteestes dias apresentam uma grande amplitude de preos e so, invariavelmente, acompanhados por um alto volume de negcios. Quantomaior for o volume e a amplitude dos preos, mais representativo ter sido o dia de reverso.

    Na maioria das vezes esses dias de reverso consistem apenas em pequenas pausas, que conforme foi visto, acabam se tornando nveis desuporte ou resistncia. No entanto, em alguns casos esses dias podem de fato representar pontos onde ocorre uma inverso na tendncia.Esses dias so conhecidos como dias chave de reverso.

    s vezes a reverso se d em dois dias ao invs de um s. Assim, no primeiro dia os preos atingem um novo mximo (mnimo)fechando prximo a esse nvel. No segundo dia, ao invs de continuarem a alta (baixa) os preos abrem prximos ao fechamento do diaanterior mas acabam por fechar prximo ao seu mnimo (mximo). A questo do volume e da amplitude igualmente aplicada neste

    caso.

    Exemplo de Dia chave de reverso

    5.6 - ILHA DE REVERSO

    Algumas vezes, aps a formao de um gap de exausto, os preos podem negociar normalmente com pequena amplitude por um ou maisdias, para depois formarem um breakaway gap no sentido contrrio. Essa situao caracteriza a formao da ilha de reverso.Naturalmente a importncia dessa formao depende da magnitude e da durao da tendncia anterior. Em alguns casos, as ilhas dereverso ocorrem juntamente com outras formaes de reverso.

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    Nesse tipo de situao as ilhas de reverso ganham maior importncia, servindo como sinal antecipado de possveis alteraes nocomportamento dos preos.

    07 - FORMAES DE CONTINUAO DE TENDNCIA

    As formaes a seguir r indicam na maior parte das vezes uma pausa dentro de uma tendncia maior da qual elas so apenas umacorreo tcnica de meio de caminho.

    7.1 - TRINGULOS: SIMTRICOS, ASCENDENTES E DESCENDENTES

    Existem trs tipos de tringulos: os simtricos, os ascendentes e os descendentes, cada um deles tem uma forma um pouco diferente dooutro.

    Fig. - Tringulo Simtrico

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    A linha vertical esquerda, medindo a altura da formao, a utilizada para se determinar a projeo do objetivo tcnico quando daquebra da formao. O ponto direita onde as duas linhas se encontram chamado de apex. Para a existncia de um tringulo faz-senecessrio a existncia de pelo menos quatro pontos. Na verdade, quanto mais vezes as linhas convergentes forem confirmadas, maiorfora e significado ter a quebra da formao. Estes quatro pontos devem ser alternados, ou seja, primeiro um topo (fundo) depois umfundo (topo) e assim por diante.

    Existe um limite de tempo tambm para que um tringulo seja quebrado. O tringulo deve ser quebrado entre a sua metade e trs quartosda sua extenso total. No caso do tringulo ser quebrado no apex, ou prximo dele, a tendncia neutra deve perdurar.

    A indicao da quebra do tringulo um preo de fechamento acima (abaixo) da linha superior (inferior) deste. A partir deste momentopode-se fazer a projeo tcnica do tringulo tomando-se o tamanho da base e medindo uma distncia igual a esta acima (abaixo) doponto em que foi quebrada a formao. Deve-se lembrar que este o objetivo mnimo com os preos podendo, na verdade, superar emmuito a este com a continuao da tendncia.

    Um aspecto que deve ser observado sempre o volume. O volume no tringulo deve ir caindo gradualmente dentro da formao,aumentando fortemente no breakout confirmando-o. No caso de um pullback para a linha, coisa que ocorre algumas vezes, o volumedever ser baixo ou moderado.

    No caso do tringulo, como o de todas as formaes, a importncia do aumento do volume maior para a retomada de uma tendncia dealta do que para uma de baixa.

    Tudo o que dissemos at agora se aplica sobretudo para o tringulo simtrico. Existem algumas diferenas no tringulo ascendente edescendente.

    TRINGULO ASCENDENTE E DESCENDENTE

    Enquanto o tringulo simtrico uma formao essencialmente neutra, o tringulo ascendente uma formao na maioria das vezesaltista. O breakout altista da formao dado quando da quebra da linha superior horizontal por um fechamento. Como sempre, no casode uma tendncia altista, um pullback para a ento linha de suporte, pode ser esperado e deve ocorrer com um volume baixo.

    A forma de medir o objetivo tcnico semelhante ao do tringulo simtrico.

    Exemplo de - Tringulo Ascendente e descendente

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    7.2 CUNHA

    A formao de cunha similar ao tringulo tanto no tempo de sua formao quanto pelo aspecto das linhas convergentes. O que distinguea cunha do tringulo a sua ntida orientao, seja para cima, seja para baixo, no grfico de barras.

    Sendo uma formao de continuao de tendncia ela , no entanto, orientada no sentido contrrio a esta, como conseqncia, uma cunhacunha para cima tem implicao baixista e uma cunha para baixo implicao altista.

    Ao contrrio do tringulo, a cunha quebrada geralmente entre seu tero final e o apex, o que, quando ocorre, no a descaracteriza; ovolume deve diminuir progressivamente quando da sua formao e aumentar no seu breakout para confirm-lo.

    Exemplo. 4.2.1 - Exemplo de cunha

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    7.3 - RETNGULO

    A formao de retngulo uma das mais fceis formaes de serem distinguidas no grfico, ela aparece ento como uma faixa com nveisde suporte e resistncia bem ntidos e confirmados duas ou mais vezes. Ele representa normalmente uma faixa de consolidao datendncia embora no seja incomum seu surgimento como formao de reverso, o que o faz parecer um pouco neste sentido com otringulo simtrico s que com linhas paralelas e no convergentes.

    O volume no retngulo normalmente um bom indicador de qual ser a prxima tendncia do mercado, devendo no caso de umretngulo dentro de uma tendncia altista aumentar quando das altas e diminuir nas baixas. Um volume indefinido no entanto no odescaracteriza.

    O objetivo tcnico do retngulo dado tomando-se a sua amplitude e projetando-a na direo do breakout. comum alis que ocorra umpullback para a linha que foi quebrada sendo esta, no entanto, uma importante resistncia (no caso de quebra para baixo) ou suporte(no caso de quebra para cima) para o mercado.

    Exemplo de: - Formao Retangular ou Canal Lateral

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    7.4 - BANDEIRAS E FLMULAS

    Uma das formaes mais tradicionais da anlise tcnica so as bandeiras e flmulas. Bandeiras e flmulas so correes tcnicas de meiode percurso que se formam aps movimentos acentuados de preos. Elas se caracterizam por serem correes de curto prazo, trs a cincodias, e por sua confiabilidade no que diz respeito a continuao posterior da tendncia.

    Bandeiras so formaes que tm a aparncia de um retngulo, geralmente indicando na direo contrria a tendncia e com volumebaixo, o que contrasta com o alto volume que a precedeu quando da forte movimentao anterior dos preos. Elas representam pausaspara respirar num movimento que foi alm das suas pernas no momento anterior, e que deve retomar logo aps esta breve parada.

    Flmulas por sua vez guardam semelhanas com o tringulo s que, ao contrrio deste, um movimento de curto prazo, enquanto otringulo uma formao de mdio prazo, entre uma a trs semanas para se formar. A flmula mais horizontal do que a bandeiraassumindo portanto uma aparncia neutra no curto prazo. O volume assume caracterstica semelhante ao da bandeira, ambas devendotambm ter um aumento sensvel no volume quando do seu breakout para sua confirmao.

    OBJETIVO TCNICO DAS BANDEIRAS E FLMULAS

    Pode-se tomar geralmente como objetivo destas formaes um movimento para cima (baixo) do breakout igual ao movimento anteriordos preos. Bandeiras e flmulas so portanto formaes de meio de percurso, este objetivo s sendo vlido quando o breakout ocorrer namesma direo do movimento anterior dos preos.

    Exemplo de bandeira: Exemplo de flmula:

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    Exemplo de - Bandeira de Alta

    Exemplo de: - Flmula de baixa

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    08 GAPS

    Gaps so reas no grfico na qual no ocorreu negociao. Um gap numa tendncia de alta formado quando os preos abrem acima dacotao do dia anterior e este hiato ( gap ) no fechado durante o prego. Numa tendncia de baixa ocorre o inverso: os preos abremnum nvel mais baixo do dia anterior e este hiato no fechado posteriormente.

    Gaps para cima so mostras de vitalidade do mercado, enquanto gaps para baixo so demonstraes da sua fraqueza. Gapsaparecem mais em grficos de barras dirios mas podem tambm aparecer (embora raros) em grficos semanais e mensais.

    Acreditou-se durante muito tempo na mxima de que gaps devem ser sempre fechados ou seja, que aps um gap ser criado o mercadodeve sempre voltar para fech-lo, mas na verdade isto nem sempre ocorre.

    EXISTEM QUATRO TIPOS DE GAP:

    I - O GAP COMUM

    O gap comum formado geralmente em mercados de pouca liquidez ou ento em faixas de congesto. Neste caso o gap poucosignificativo e demonstra mais uma falta de interesse por parte de um dos lados de negociao do que qualquer outra coisa.Os gaps comuns so em sua grande maioria prontamente fechados, no sendo relevantes na determinao do estgio em que seencontra a tendncia analisada.

    II - O BREAKAWAY GAP

    O breakaway gap normalmente ocorre no final de uma formao qualquer ou quando da quebra de um importante suporte ouresistncia.

    Breakaway gaps so geralmente formados quando da quebra de um tringulo ou da linha de pescoo de um ombro-cabea-ombro.

    So tambm formados quando da quebra de uma faixa de congesto dentro de uma tendncia maior de alta (baixa) dos preos.

    Breakaway gaps ocorrem geralmente acompanhados de um grande aumento no volume de negcios confirmando-os, e soraramente fechados. Os preos podem posteriormente vir cobri-los parcialmente, no completamente, devendo ser por istoconsiderados como importantes nveis de suporte e resistncia quando de posteriores correes tcnicas da tendncia.

    Por contraste, no caso de seu fechamento, isto deve ser considerado como uma indicao significativa de reverso de tendnciaou de um falso breakout da formao anterior.

    III - MIDWAY GAP

    Depois de uma tendncia j vir se desenvolvendo h algum tempo, os preos formam por volta do meio do movimento um ouvrios gaps seguidos.

    Estes gaps so conhecidos como midway gap e permitem que se faa uma projeo para cima (no caso de uma tendncia dealta) igual ao movimento total j ocorrido. Estes gaps so evidentemente uma demonstrao de fora da tendncia (seja de alta

    ou de baixa). Mas so de difcil identificao num primeiro momento j que podem ser confundidos com os gaps de exaustoque ocorrem no final de uma tendncia. Eles so geralmente acompanhados por alto volume de negcios com o preo defechamento ocorrendo prximos ao high do dia.

    Os midway gaps no so prontamente fechados, constituindo-se em importantes nveis de suportes ou de resistncias quando deposteriores correes tcnicas ou reverso de tendncia.

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    .EXEMPLO DE GAPS

    IV GAP DE EXAUSTO

    Este ltimo tipo de gap que ocorre no final de uma tendncia, ocorre normalmente depois de um rpido avano ou declnio dos preos oque faz confundi-lo com o midway gap. Na maioria dos casos as tendncias comeam acelerando-se cada vez mais at que pouco apouco perdem fora quando resistncias (ou suportes) cada vez mais fortes comeam a diminuir-lhes o seu mpeto. Entretanto, existemcasos nos quais tendncias com grande fora no mostram evidncias de perder momento mas, ao contrrio, vo acelerando-se cada vezmais at que em um determinado ponto revertem radicalmente de direo.

    Os gaps de exausto so formados exatamente no final da tendncia quando esta, num ltimo suspiro, forma um gap, negociaum ou poucos dias neste nvel de preos, e depois reverte de direo fechando-o prontamente.

    09 - TCNICAS AUXILIARES - INDICADORES

    SIGNIFICADO E UTILIZAO

    A anlise tcnica tradicional ou a anlise grfica bastante subjetiva e difcil de ser testada. Consequentemente esta anlise torna-sequase que incompatvel com a sistematizao. Os indicadores tcnicos, por sua vez, podem ser facilmente programados em umcomputador, sendo assim transformados em sistemas operacionais que geraro sinais especficos de compra e venda. Enquanto doisanalistas tcnicos podem discordar quanto a uma determinada formao grfica, ou se as caractersticas do histograma do volume soaltistas ou baixistas, o cruzamento entre duas mdias mveis ou a passagem de um ndice do campo negativo para o positivo no soquestionveis.

    No h entretanto, nenhum indicador ou sistema operacional que d sinais consistentemente lucrativos em todos os mercados. Existembasicamente dois tipos de indicadores tcnicos: aqueles que funcionam melhor em mercados com tendncias definidas, cujo objetivo ode identificar o comeo de novas tendncias e a sua continuao. Seus exemplos mais conhecidos so as mdias mveis e o Parabolic deWelles Wilder. O segundo tipo de indicador aquele cujos melhores resultados so obtidos em mercados que se encontram em uma fasesem tendncia definida ou com tendncia neutra onde os preos andam de lado. So chamados de osciladores. Estes sistemasoperacionais possibilitam aos investidores deles munidos tirar proveito dessas situaes onde, por exemplo, mdias mveis simplesmenteno funcionam.

    Pode-se concluir, desde j, que apesar dos indicadores tcnicos fornecerem ao analista sinais automticos de compra e venda, precisoque os mercados disponveis sejam, de incio, classificados entre mercados com ou sem tendncia.

    O uso dos osciladores no se restringe, entretanto, aos mercados de pequena amplitude de oscilao de preos, que encontram-se em umatendncia neutra. O seu uso conjugado com o grfico de barras em perodos de tendncia definida extremamente valioso, pois alerta oinvestidor quanto a picos e fundos de curto prazo, normalmente ocorrentes em situaes em que o mercado encontra-se excessivamentecomprado (overbought) ou vendido (oversold). Os osciladores podem dar indcios de que uma determinada tendncia perde momentumantes que isto se mostre evidente nos prprios preos, alm de sinalizar que a tendncia pode estar se completando, atravs dedivergncias que ocorrem quando os seus topos (fundos) so comparados ao grfico de barras (preos).

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    9.1 - A ANLISE DE CONVERGNCIA / DIVERGNCIA

    Apesar de existirem muitas maneiras diferentes de se construir um indicador tcnico, sua interpretao na realidade difere muito poucoentre as diversas tcnicas. A maioria dos indicadores se parecem muito. Eles so normalmente plotados abaixo do grfico de barras econstituem uma faixa horizontal. A faixa por eles ocupada tem a mesma amplitude de oscilao, quer os preos estejam subindo, caindoou em uma tendncia neutra, havendo entretanto coincidncia entre os picos e os fundos dos osciladores e os do grfico de barras. Algunsdeles possuem uma linha de referncia que os divide em dois campos, o positivo e o negativo, e outros, dependendo da frmula utilizada,tm seus extremos limitados por escalas que podem ir de 0 a 100 ou de -1 a +1.

    Entre as principais interpretaes que podem ser extradas dos indicadores tcnicos esto a anlise dos extremos da faixa de oscilao e aanlise de convergncia / divergncia. A identificao dos extremos da oscilao de um determinado indicador usada para estabelecernveis de suporte e de resistncia e prevenir o investidor da proximidade de uma inflexo do mercado. A maioria dos osciladores maissofisticados apresenta faixas overboughte oversold, respectivamente.

    A anlise de convergncia / divergncia feita pela comparao entre o grfico de barras e os diversos osciladores. Convergncias sosituaes onde novos mximos (mnimos) no grfico de barras tm seus correspondentes novos mximos (mnimos) nos indicadores. Emcada uma destas situaes a tendncia altista (baixista) confirmada. Inversamente, as divergncias descrevem situaes onde estacorrespondncia entre topos e fundos no ocorre. As divergncias so baixistas quando numa tendncia altista os novos topos no grficode barras no so correspondidos e, altista quando esta correspondncia no ocorre nos fundos em uma tendncia baixista. Um importanterequisito na anlise de convergncia / divergncia que a divergncia ocorra prximo aos extremos dos indicadores.

    Cabe observar que a constatao de uma determinada divergncia em relao ao grfico de barras, em vrios indicadores, a confirma. Istono significa, entretanto, que a tendncia principal do mercado dever ser revertida, mas sim que este ltimo movimento no sentido datendncia est prximo de se exaurir.

    emplo de divergncia baixista entre o grfico de barras e os indicadores.

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    Exemplo de divergncia altista

    9.2 - STOCHASTIC

    O stochastic baseado na observao de que num processo de alta (baixa) os fechamentos tendem a aproximar-se dos nveis mximos(mnimos) do perodo.

    O indicador possui uma escala de 0 a 100% e composto por duas linhas: K e %D. A K apresenta-se de uma forma contnua enquanto a

    %D a linha tracejada. Alm disso o indicador possui duas linhas de referncia: em 20% e 80%, que convencionalmente delimitam afaixa overbought (80% - 100%) e a faixa oversold (20% - 0%). Os valores das linhas podem ser obtidos a partir das seguintesfrmulas:

    K = 100 ( H3 / L3 ), onde:

    H3 = ( C - Ln ) d1 + ( C - Ln ) d2 + ( C - Ln ) d3

    L3 = ( Hn - Ln ) d1 + (Hn - Ln ) d2 + ( Hn - Ln ) d3

    d1, d2, d3 - hoje, ontem e anteontem

    para d - C = fechamentoLn = mnimo dos ltimos n dias

    Hn = mximo dos ltimos n diasn = nmero de dias escolhido para o estudo (normalmente 9 dias).

    %D = mdia dos ltimos 3 valores de K.

    INTERPRETAO

    Um sinal de venda apontado quando, aps ser constatada uma divergncia baixista dentro da faixa overbought, a linha %D cruzadade cima para baixo pela linha K. Um cruzamento pelo lado direito da linha %D (quando esta j infletiu) seria o mais desejvel. O inverso vlido para os sinais de compra. (ver figura 5.9.1.)

    O fato da linha K atingir o valor de 100% ou 0%, no significa que a comodity atingiu o seu valor mximo ou mnimo possvel. mas sim,a pronunciada fora do movimento, que poder continuar.

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    Operaes com o stochastic

    9.3 - MOMENTO

    O conceito de momento , dentre os indicadores, o mais bsico. O momento de um mercado ou a fora de uma tendncia medida paladiferena entre os preos num determinado intervalo de tempo, representando portanto, a velocidade pela qual os preos esto evoluindoquando o mercado caracterizado por uma tendncia bem definida. Esta velocidade pode estar aumentando ou diminuindo.

    MOMENTO X DIAS = PF (d) - PF (d - X)

    onde:

    PF - preo de fechamento

    Constri-se o grfico do momento plotando-se o seu valor a partir de uma linha de referncia. Se o resultado da frmula acima descritafor positivo, este ser plotado acima da linha. Caso contrrio, ser plotado abaixo. Quando o momento est sobre a linha de referncia,est sendo indicado que o fechamento do ltimo dia igual ao de 10 dias atrs e o momento igual a 0.

    INTERPRETAO

    O momento costuma liderar os movimentos nos preos. Quando ele encontra-se no campo positivo (negativo), sugere que a tendnciaest altista (baixista). Caso este esteja subindo no campo positivo, estar sendo indicado que os preos esto subindo com maiorvelocidade e a tendncia altista ganha fora. No caso dele estar caindo no campo positivo, os preos estaro subindo com menorvelocidade e a tendncia altista estar perdendo fora. Quando o momento estiver subindo no campo negativo, os preos estaro caindocom menor velocidade e a tendncia baixista estar perdendo fora.

    Um sinal de compra dado quando o momento, aps ter permanecido por um determinado tempo no campo negativo, cruza a linha dereferncia e penetra no campo positivo. No caso do sinal de venda, o cruzamento dever ser do campo positivo para o negativo. Sovlidos tambm, neste caso, os limites superiores e inferiores de oscilao como nveis de suporte e de resistncia.

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    Momento de 10 dias comparado ao grfico de barras.1 - tendncia altista ganhando fora.2 - tendncia altista perdendo fora.3 - tendncia baixista ganhando fora.4 - tendncia baixista perdendo fora.

    9.4 - NDICE DE FORA RELATIVA

    O ndice de fora relativa foi desenvolvido por Welles Wilder que atravs deste estudo visava eliminar duas distores existentes aoserem elaborados a maioria dos indicadores.

    Conforme exposto por Wilder em seu livro de 1978, New Concepts in Technical Trading System, a primeira destas distores consisteno movimento errtico que ocorre freqentemente na linha do momento (quando usada a diferena entre dois preos), causado pormudanas acentuadas nos valores a serem dispensados. Um forte avano ou declnio h dez dias (no caso de momento de 10 dias) podecausar um movimento brusco na linha do momento, mesmo que os preos recentes mostrem uma oscilao pequena ou permaneamestveis. Um amortecimento seria ento necessrio para eliminar tais distores. O segundo problema era a necessidade de uma faixa deoscilao padronizada para que se pudesse determinar quo alto um ndice deveria ser considerado alto, e quo baixo este deveria serconsiderado baixo. A frmula do ndice de fora relativa alm de oferecer a suavizao necessria, soluciona o segundo problema com acriao de uma escala padronizada de oscilao que vai / de 0 a 100.

    100AFRn = 100 -

    1 + RM

    MARM =MB

    onde:

    IFRn - ndice de fora relativa de n diasRM - relao entre as mdiasMA - mdia de alta

  • 8/2/2019 6569472 Curso Analise Tecnica Investimentos

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    MB - mdia de baixa

    No caso de um perodo de 14 dias ser o escolhido, calcula-se o valor da mdia de alta somando-se as variaes de alta nesses dias edividindo-se este total por 14. Faz-se o mesmo com os dias de baixa. Os perodos mais utilizados so os de 14 dias e o de 9 dias, sendoque quanto menor for o perodo adotado, mais sensvel o indicador se torna e maior a sua amplitude.

    INTERPRETAO

    O ndice de fora relativa plotado em uma escala de 0 a 100. Movimentos acima de 70 so considerados overbought (excessivamentecomprado), sendo o mercado considerado oversold (excessivamente vendido) quando o ndice penetra os 30. Devido s maioresoscilaes causadas pelo uso de um perodo menor no clculo das mdias, so freqentemente utilizados os valores 80 e 20 em vez de 70e 30. Os nveis de 80 e 20 so tambm respectivamente utilizados em mercados com tendncia de alta ou de baixa bem definida.

    O ndice de fora relativa utilizado para assinalar, quando analisado da forma complementar ao grfico de barras, formaes grficas,nveis e linhas de suporte e resistncia, assim como linhas de tendncia. Os nveis de suporte e de resistncia prximos aos limites ou nointerior das faixas oversold e overbought, so de especial importncia pois em sendo alcanados, uma correo tcnica nos preos deveser esperada.

    Exemplo. Divergncia baixista no RSI

    Exemplo - Ex. de formaes grficas no RSI.