6 - modulo - iii_2 - daniel

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  • 7/23/2019 6 - Modulo - Iii_2 - Daniel

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    INTERCESSO Mdulo III

    III.6 A CORAGEM DE DANIEL REVELOU A EXCELNCIA DE SUA F

    III.6.1 Nabucodonosor recebe um sonho de Deus em que Ele revela

    juzo contra sua soberba.

    O poderoso rei babilnico volta a receber revelao de Deus atravs de umaviso; dessa vez Ele mostra que Nabucodonosor est em " maus lenois" pois umjuzo Seu revelado de maneira pavorosa atravs da simbologia de uma grandervore cujo fruto era abundante , sua folhagem era formosa e sua altura cresciaat o cu de forma que todos os habitantes da terra pudesse v-la e havia nelasustento para todos. Ele ento via descer do cu uma espcie de anjo ao qualchamou de vigilante e santo, este decretava que aquela rvore deveria sercortada, seus ramos derrubados , sua folhas derriadas, seus frutos espalhados eafugentados os animais que descansavam sua sombra como tambm as avesque ficavam nela. Apenas a cepa com as razes seriam poupadas porm estariamatadas em cadeias de ferro e de bronze. Ele tambm deu ordem para que fossemudado o corao do rei e passasse de corao de homem ao de animal, que elefosse molhado pelo orvalho do cu e a sua poro fosse com os animais comquem compartilharia da erva da terra. (Dn 4:11-16)

    Dura coisa havia Daniel de interpretar ao rei, essa revelao poderia custar-lhe avida sendo o rei extremamente soberbo como era. Os feiticeiros, magos e sbiosda Babilnia foram novamente requisitados, mas no puderam interpretar,cabendo a Daniel, mais uma vez, a responsabilidade de reproduzir na ntegra

    tudo que o Senhor havia mostrado ao rei. Imagino o mal-estar que foi para eleter que falar claramente para aquele poderoso imperador que havia umasentena durssima contra ele da parte de Deus, que por sinal, era exatamente oDeus de Daniel! Muitos profetas em Israel foram mortos por no falarem aos reiso que eles desejariam ouvir em relao aos recados de Deus. A palavra diz queDaniel ao ouvir o sonho ficou atnito por algum tempo e que os seuspensamentos o perturbavam (Dn 4:19), contudo, o rei percebeu que ele estavanervoso e tratou de deix-lo vontade para contar-lhe a interpretao. Daniel foihumilde no trato com o rei, porm corajoso para traduzir-lhe tudo que o Senhorhavia mostrado. (Ler cap. 4:24-26)

    Depois de interpretar o sonho Daniel exortou o rei a abandonar seucomportamento inquo e impiedoso, o que no produziu efeito algum no coraodo rei que manteve sua postura altiva e destemida. Ao cabo de doze mesesquando passeava sobre o palcio real e se vangloriava das suas grandes obras ,ouviu uma voz do cu que lhe dizia que o seu reino j havia passado de suasmos e que ele seria expulso de entre os homens e moraria com os animais do

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    campo por sete tempos. (Ler cap. 4:33) Ao fim daqueles dias o prprio rei relataque levantou os olhos ao cu e tornou-lhe a vir o entendimento, ou seja, elehavia ficado louco e sofria de uma doena chamada boantropia ou licantropia(que faz com que a pessoa imagine-se um animal e comece a agir como tal)

    (Cap. 4:34-37). O rei reconheceu a soberania absoluta de Deus e o seu reino lhefoi restaurado.

    III.6.2 Daniel Interpreta Terrvel Juzo de Deus Contra o Rei Belsazar

    O rei Belsazar era descendente de Nabucodonosor e reinou muitos anos aps ele.Certa vez resolveu dar um banquete a mil de seus grandes e bebeu vinho napresena deles. Por sua infelicidade, durante a festa resolveu que trouxessem osutenslios de ouro e prata que Nabucodonossor havia tirado do templo que estavaem Jerusalm. Usaram estes utenslios sagrados para dar louvores aos seusdeuses e no mesmo instante apareceu uns dedos de mo de homem queescreviam na parede do palcio real. O semblante do rei mudou e os seuspensamentos o turbaram e os seus joelhos batiam um no outro e ento o reiordenou que se introduzissem os encantadores, os caldeus e os feiticeiros eofereceu presentes para que eles pudessem interpretar aquelas palavras escritasna parede. Como sempre nenhum deles sabia interpretar porque esta revelaono procedia dos seus deuses. A rainha-me ento lembrou de que havia umhomem sbio, inteligente e cheio de luz na Babilnia. (Ler, cap. 5:12) e maisuma vez Daniel encontra-se diante de um outro rei para interpretar e noticiar aderrocada do seu reino (Ler, cap. 5:17-29).Como reagiramos diante de tal

    situao? Ser que teramos disposio e ousadia para reproduzir tamanhareprovao de Deus a um homem to importante como o rei Belsazar?

    III.6.3 Daniel Enfrenta a Cova dos Lees

    Com a invaso do imprio medo que consistiu na morte do rei Belsazar, o reiDario passou a dominar sobre a Babilnia. Na poca ele tinha sessenta e doisanos e o seu reinado fazia parte do cumprimento do juzo de Deus contraBelsazar a quem o Senhor reprovou por haver ele profanado os utensliossagrados do templo. Dario havia ento comissionado cento e vinte homens paraajud-lo a governar a provncia da Babilnia e sob estes cento e vinte mais trspara presidirem o trabalho deles; entre os trs estava Daniel, que se sobressaiudentre eles porque nele havia um esprito excelente. O rei pensava emestabelec-lo sobre todo o reino e isso gerou cimes e inveja nos outros quegovernavam e presidiam com ele. Imagine a presso que ele sofrera da parte dosoutros? Um homem comum precisa ser extremamente ntegro, firme e corajoso

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    para no se deixar levar pelas presses feitas pelos seus opressores. Imagino queDaniel, por manter uma comunho estreita com Deus -pois oravasistematicamente trs vezes ao dia-(cap.6:10) No se deixava intimidar, porquesabia de fato em quem cria e j havia provado vrias vezes da fidelidade do

    Senhor em sua vida. Veja que durante os anos de sua vida ele foi acumulandoexperincias profundas com Deus as quais o tornou um homem absolutamenteseguro na sua f. Seus inimigos procuravam ocasio para acusar Daniel arespeito do reino, mas no puderam achar nele nenhuma culpa ou erro. Entobuscaram na prpria lei de Deus um jeito de enred-lo. Aproveitando-se davaidade do rei Dario, lhes aconselharam a estabelecer um decreto impondo quetodo homem da provncia fizesse petio somente ao rei e jamais a qualquer deusou qualquer outro homem. Neste mau intento tiveram xito, pois Dario, navaidade do seu corao foi enredado e nem se apercebeu da artimanha deles. Apunio contra quem desobedesse esta nova lei seria ser lanado na cova doslees. Devemos entender que Deus, de certa forma, deixa o inimigo levar asituao at as ltimas conseqncias, porque sabe at onde podemos suportar,e Daniel j era experimentado em Deus, esta seria mais uma das grandesexperincias que o levaria a glorificar ainda mais o nome do Senhor na grandeBabilnia. O rei Dario era amigo ntimo de Daniel e o admirava por extremo,quando ouviu da boca dos seus inimigos que ele havia orado ao seu Deusdesobedecendo assim a ordem do rei, ficou penalizado e de todas as formastentou salv-lo, porm em vo tentou porque pela lei dos prprios medos e dospersas, nenhum decreto sancionado pelo rei poderia ser mudado. Dessa forma, anica alternativa do rei foi envi-lo para cova dos lees. O rei passou a noite emjejum, orando ao Deus de Daniel para que o livrasse dos lees e o Senhor agiu

    maravilhosamente para com Daniel, pois enviou seu anjo para fechar a boca dosLees, diz Daniel que isso se deu porque ele era inocente no tocante asacusaes feitas contra ele. Trazendo esta experincia para nossa realidade atual,podemos perceber que Deus de fato permite que passemos por situaesadversas, seja perseguies, afrontas, injustias... porm, no final, o queprevalecer ser a sua justia, porque Ele o reto juiz. Caso nos encontremospossudos de alguma culpa que realmente se traduza em infrao grave contra osseus princpios ou estatutos, estaremos com certeza vulnerveis aos lees eprontinhos para sermos devorados por eles, porque a haver legalidade esatans sabe disso. No entanto, se nos encontrarmos fiis a Deus (quem fiel aDeus fiel aos seus estatutos e preceitos) teremos uma tima oportunidade deglorificar o seu nome e sermos glorificados por Ele.

    Que o Senhor nos ajude a perseverar at o fim e darmos bom testemunho do seupoder nesta terra.

    Por: Claudineide Japiassu Frana Pinto.