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CARREIRAS JURÍDICAS MÓDULO 3 Processo do Trabalho Aryanna Manfredini [email protected] Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 1 Slide 1 AUDIÊNCIAS . “ARQUIVAMENTO”. CONCILIAÇÃO. RESPOSTAS DO RECLAMDO. DEFESA DIRETA E INDIRETA. REVELIA. EXCEÇÕES. CONTESTAÇÃO. COMPENSAÇÃO E RECONVENÇÃO Aryanna Manfredini [email protected] Slide 2 1. SENTIDO DE AUDIÊNCIA Tem origem no verbo latim audire”, que significa ouvir. 2 . PRINCÍPIOS A) CONCENTRAÇÃO OU UNICIDADE na audiência concentram-se os atos de conciliação, defesa, provas e sentença. A CLT previu a audiência como una ou única, conforme se obseva pelos seguintes artigos: Slide 3 Art. 849, CLT A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.Slide 4 Art. 852-C, CLT “As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular. Na PRÁTICA: o princípio da concentração foi mitigado, sendo a audiência dividida em inicial, instrução e julgamento no procedimento ordinário. Slide 5 São dispositivos que fundamentam a mitigação do princípio da concentração: Art. 765, CLT: Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.Art. 844, ú CLT: “Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência.Slide 6 Art. 849, CLT: “A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior , concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. O art. 453, I, do CPC aplica-se ao Processo do Trabalho? O art. 453,I, do CPC estabelece que:

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Page 1: 000 2011-05-23 CARREIRAS JURIDICAS 2011 MODULO 3 Processo Do Trabalho 052311 CARREIRAS Modulo 3 Aula 6 e 7 Procedimentos e Audiencia 1

CARREIRAS JURÍDICAS MÓDULO 3 Processo do Trabalho

Aryanna Manfredini [email protected]

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Slide 1

AUDIÊNCIAS . “ARQUIVAMENTO”.

CONCILIAÇÃO. RESPOSTAS DO

RECLAMDO. DEFESA DIRETA E

INDIRETA. REVELIA. EXCEÇÕES.

CONTESTAÇÃO. COMPENSAÇÃO E

RECONVENÇÃO

Aryanna Manfredini

[email protected]

Slide 2 1. SENTIDO DE AUDIÊNCIA

Tem origem no verbo latim “audire”, que

significa ouvir.

2 . PRINCÍPIOS

A) CONCENTRAÇÃO OU UNICIDADE

na audiência concentram-se os atos de

conciliação, defesa, provas e sentença.

A CLT previu a audiência como una ou

única, conforme se obseva pelos seguintes

artigos:

Slide 3

• Art. 849, CLT

“A audiência de julgamento será contínua;

mas, se não for possível, por motivo de forçamaior, concluí-la no mesmo dia, o juiz oupresidente marcará a sua continuação para aprimeira desimpedida, independentementede nova notificação.”

Slide 4

• Art. 852-C, CLT

“As demandas sujeitas a rito sumaríssimoserão instruídas e julgadas em audiênciaúnica, sob a direção de juiz presidente ousubstituto, que poderá ser convocado paraatuar simultaneamente com o titular.”

Na PRÁTICA: o princípio daconcentração foi mitigado, sendo aaudiência dividida em inicial, instrução ejulgamento no procedimento ordinário.

Slide 5 São dispositivos que fundamentam amitigação do princípio da concentração:

• Art. 765, CLT:

“Os Juízos e Tribunais do Trabalho terãoampla liberdade na direção do processo evelarão pelo andamento rápido das causas,podendo determinar qualquer diligêncianecessária ao esclarecimento delas.”

• Art. 844, ú CLT:

“Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto,motivo relevante, poderá o presidentesuspender o julgamento, designando novaaudiência.”

Slide 6

• Art. 849, CLT:

“A audiência de julgamento será contínua;mas, se não for possível, por motivo de forçamaior, concluí-la no mesmo dia, o juiz oupresidente marcará a sua continuação para aprimeira desimpedida, independentementede nova notificação.”

O art. 453, I, do CPC aplica-se aoProcesso do Trabalho?

• O art. 453,I, do CPC estabelece que:

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Art. 453. A audiência poderá ser adiada:

I - por convenção das partes, caso em que

só será admissível uma vez;

Il - se não puderem comparecer, por motivo

justificado, o perito, as partes, as

testemunhas ou os advogados.

• 1ª corrente (majoritária): sim. Há

compatibilidade com o princípios gerais

do PT.

• 2ª corrente: não, pois a CLT contempla

todas as hipóteses de adiamento.

Slide 8

B) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

está previsto no art. 93, IX, CF:

“Todos os julgamentos dos órgãos do poderjudiciário serão públicos e fundamentadastodas as decisões, sob pena de nulidade,podendo a lei limitar a presença, emdeterminados atos, às próprias partes e aseus advogados, ou somente a estes, emcasos nos quais a preservação ao direito àintimidade do interessado não prejudique ointeresse público à informação.”

Slide 9

o princípio da publicidade não éabsoluto. São exceções:

• Art. 155, CPC:

“Os atos processuais são públicos. Correm,

todavia, em segredo de justiça os processos:

I - em que o exigir o interesse público;

II - que dizem respeito a casamento, filiação,

desquite, separação de corpos, alimentos e

guarda de menores.”

Exemplos: assédio sexual, assédio moral,

estabilidade do portador de HIV, etc.

Slide 10

• Art. 770,CLT:

“Art. 770 - Os atos processuais serãopúblicos salvo quando o contrário determinaro interesse social, e realizar-se-ão nos diasúteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.”

Pode haver mitigação do princípio dapublicidade por conveniência?

Manoel AntônioTeixeira filho entende quesim (posicionamento isolado).

Slide 11 C) PRINCÍPIO INQUISITIVO NA AUDIÊNCIA

• Art. 765, CLT

“Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão

ampla liberdade na direção do processo evelarão pelo andamento rápido das causas,podendo determinar qualquer diligêncianecessária ao esclarecimento delas.”

• Art. 816,CLT:

“O juiz ou presidente manterá a ordem nasaudiências, podendo mandar retirar dorecinto os assistentes que a perturbarem.”

Slide 12

• ART. 852-D, CLT:

“O juiz dirigirá o processo com liberdade

para determinar as provas a serem

produzidas, considerado o ônus probatório

de cada litigante, podendo limitar ou excluir

as que considerar excessivas, impertinentes

ou protelatórias, bem como para apreciá-las

e dar especial valor às regras de experiência

comum ou técnica.”

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Slide 13 D) PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO

• Art. 764, CLT:

“Os dissídios individuais ou coletivos

submetidos à apreciação da Justiça do

Trabalho serão sempre sujeitos à

conciliação.

§ 1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes

e Tribunais do Trabalho empregarão sempre

os seus bons ofícios e persuasão no sentido

de uma solução conciliatória dos conflitos”.

Slide 14 • Audiência:

Art. 846, CLT. “Aberta a audiência, o juiz ou

presidente proporá a conciliação”.

Art. 850,CLT. “Terminada a instrução,

poderão as partes aduzir razões finais, em

prazo não excedente de 10 (dez) minutos para

cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente

renovará a proposta de conciliação, e não se

realizando esta, será proferida a decisão.”

Slide 15 • P. Sumaríssimo:

Art. 852-E. Aberta a sessão, o juiz

esclarecerá as partes presentes sobre as

vantagens da conciliação e usará os meios

adequados de persuasão para a solução

conciliatória do litígio, em qualquer fase da

audiência.

O juiz pode ser recusar a homologar

acordo? Sim (súmula 418, TST)

Slide 16 E) PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE

aproxima o juiz das provas;

CPC:

• Art. 342. “O juiz pode, de ofício, em qualquer

estado do processo, determinar o

comparecimento pessoal das partes, a fim de

interrogá-las sobre os fatos da causa.”

• Art. 440. “O juiz, de ofício ou a requerimento

da parte, pode, em qualquer fase do processo,

inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se

esclarecer sobre fato, que interesse à decisão

da causa.”

Slide 17

• Art. 446, II. “Compete ao juiz em especial: II -

proceder direta e pessoalmente à colheita das

provas;”

CLT:

• Art. 820. “As partes e testemunhas serão

inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser

reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento

dos vogais, das partes, seus representantes ou

advogados.”

Slide 18 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Designação da Audiência:

• Art. 841, CLT: entre a data do recebimento da

notificação e o dia da audiência deve decorrer

no mínimo 5 dias.

Local:

Regra: sede do juízo;

Exceção: Art 813, § 1º . “Em casos especiais,

poderá ser designado outro local para a realização

das audiências, mediante edital afixado na sede do

Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24

(vinte e quatro) horas.”

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Horário:

• Art. 813, CLT: 8h às 18h, com duração máxima

de 5 horas, salvo em caso de matéria urgente.

Tolerância para o atraso:

• Juiz: art. 815, ú, CLT. “Se, até 15 (quinze)

minutos após a hora marcada, o juiz ou

presidente não houver comparecido, os

presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido

constar do livro de registro das audiências.

• Partes: Há duas correntes:

Slide 20

1ª corrente: as partes devem possuir a mesma

tolerância para atraso que possui o juiz por

aplicação analógica do parágrafo único art. 815,

CLT.

2ª corrente (TST): não há tolerância para o

atraso das partes em audiência.

OJ 245, SDI-1. REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA.

Inexiste previsão tolerando o atraso no horário de

comparecimento na asudiência.

Slide 21

A LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura

Nacional) revogou o parágrafo único do art. 815,

CLT?

• o art. 35, IV da LOMAN estabelece que é dever

do magistrado comparecer pessoalmente à hora

de iniciar-se a sessão.

• prevelace o entedimento de que não houve

revogação.

A Lei 8906/94 (Estatuto da OAB) revogou o

parágrafo único do art. 815, CLT?

Slide 22

• O art. 7, XX estabelece que é direito do

advogado retirar-se do recinto onde se encontre

aguardando pregão para audiência após 30

minutos de atraso.

• Amador Paes de Almeida defende a revogação,

porém prevalece o entendimento de que ela não

ocorreu.

Slide 23 3 . TRÂMITE DA AUDIÊNCIA

• Procedimento Ordinário: contínua (art. 849,

CLT)

• Procedimento Sumaríssimo: UNA (art. 852-

C)

Trâmite da Audiência no Procedimento

Ordinário:

Slide 24 Audiência deConciliação

Audiência de Instrução

Audiência de Julgamento

• Primeira tentativa

conciliatória;

• Leitura da Petiçãoinicial, se nãodispensada;

•Apresentação daDefesa (art. 847,CLT);

• Réplica

• Depoimento dasPartes (art. 848,CLT);

• Oitiva detestemunhas,peritos e técnicos(art. 848, § 2º);

• Razões Finais (art.850);

• Segunda TentativaConciliatória (art.850, CLT);

• Sentença

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Trâmite da Audiência no Procedimento

Sumaríssimo

• Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes

presentes sobre as vantagens da conciliação

(art. 852-E)

• Leitura da Petição inicial, senão dispensada;

• Apresentação da Defesa (art. 847, CLT);

• Manifestação oral sobre os documentos

apresentados pelo réu (art. 852-H, 1º)

Slide 26

• Depoimento das Partes (art. 848, CLT);

• Oitiva de testemunhas, peritos e técnicos (art.

848, 2º);

• Razões Finais (art. 850);

• Segunda Tentativa Conciliatória (art.852-E);

• Sentença em audiência(art. 850, CLT);

Slide 27 4. QUEM DEVE COMPARECER EM AUDIÊN-

CIA?

O processo do trabalho é um processo de

partes (art. 843, 844, 845, CLT), assim,

reclamante e reclamado devem comparecer

em audiência, podendo se fazer representar

nas seguintes hipóteses:

Slide 28 REPRESENTAÇÃO

Quem deve comparecer

em audiência

Quando Quem Audiência

Reclamante • Doença;

• Motivo Poderoso;

• Sindicato;

• Empregadoda mesmaprofissão;

• 2

correntes*1

Reclamado SEMPRE • Gerente ou outro

preposto;*2

As declara-rações do preposto obriga-rão o recla-

mado. *3

Slide 29 *1 Quais os poderes dos representante?

1ª corrente: o representante comparece apenasapara evitar o arquivamento do processo. Orepresentante não pode confessar, transigir,desistir, renunciar. Trata-se de falsarepresentação.

2ª corrente: Os poderes do representante sãoplenos. Os fundamentos são: a) a CLT não fezesta restrição; b) a representação neste sentidonão seria necessária. Bastaria comprovardocumentalmente o motivo do nãocomparecimento;

Slide 30

c) a lei exige que o representante seja outro

empregado da mesma profissão ou o sindicato,

pois este tem conhecimento da realidade do

empregado (Amauri Mascaro Nascimento,

Mauro Schiav, Marcio Túlio Viana, Luiz Otávio

Linhares Renault, entre outros).

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Reclamações Plúrimas e Ações de

Cumprimento

“Art. 843, CLT: Na audiência de julgamento

deverão estar presentes o reclamante e o

reclamado, independentemente do

comparecimento de seus representantes salvo,

nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações

de Cumprimento, quando os empregados

poderão fazer-se representar pelo Sindicato de

sua categoria.”

Slide 32

*2 O preposto deve ser empregado da

empresa:?

• 1ª corrente: não (minoritária)

Fundamentos:

a) O art. 843, 1º da CLT não faz esta

exigência;

b) Os riscos de nomear um preposto que não

tenha conhecimento da realidade do contrato é

apenas do empregador;

c) A exigência obsta o acesso à justiça do

empregador;

Slide 33

Art. 843, 1º, CLT. “É facultado ao empregador

fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer

outro preposto que tenha conhecimento do fato

e, cujas declarações obrigarão o proponente.”

• 2ª corrente (majoritária – Súmula 377, TST)

• regra: o prepostos deve ser empregado da

empresa;

Slide 34

• exceções:

reclamação de empregado doméstico:

caso em que poderá se fazer substituir por

qualquer membro da família;

micro ou pequeno empresário: caso em

que poderá se fazer substituir por terceiro que

tenha conhecimento dos fatos;

Slide 35

• Fundamentos:

a) necessidade de o preposto conhecer os

fatos;

b) busca da verdade;

c) coibir os “prepostos profissionais”;

Slide 36

Prova: TRT 2R (SP) - 2010 - TRT - 2ª REGIÃO

(SP) - Juiz - prova 2. Quanto à condição de

preposto e segundo entendimento do TST é

correto afirmar que:

a) O preposto sempre deve ser empregado do

reclamado.

•b) O preposto não precisa ser empregado do

reclamado quando se tratar de ação movida

contra micro empresário.

c) O preposto não precisa ser empregado,

bastando ter conhecimento dos fatos, cujas

declarações obrigarão o preponente.

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d) O preposto não precisa ser empregado do

reclamado quando se tratar de ação movida

contra empresas de economia mista.

e) O preposto precisa ser empregado do

reclamado quando se tratar de ação movida

contra pequeno empresário.

Slide 38

Prova: TRT 2R (SP) - 2009 - TRT - 2ª REGIÃO

(SP) - Juiz. Segundo interpretação do Colendo

Tribunal Superior do Trabalho o preposto

deve, necessariamente:

a) Ser empregado da parte reclamada e ter

presenciado os fatos controvertidos, apenas.

•b) Ser empregado da parte reclamada, salvo nos

casos de trabalho doméstico ou se o empregador

for micro ou pequeno empresário.

c) Ser empregado da parte reclamada, salvo nos

casos de trabalho doméstico.

Slide 39

d) Ser empregado da parte reclamada em

demanda de qualquer natureza.

e) Não precisa ser empregado, bastando que

tenha conhecimento dos fatos por qualquer meio.

Slide 40

Prova: TRT - 6R (PE) - 2010 - TRT - 6ª

Região (PE) - Juiz - Prova 2. Com relação à

audiência de julgamento, assinale a

alternativa INCORRETA:

a) Na audiência de julgamento deverão estar

presentes o reclamante e o reclamado,

independentemente do comparecimento de

seus representantes, salvo nos casos de

Reclamatórias Plúrimas ou Ações de

Cumprimento, quando os empregados poderão

fazer-se representar pelo sindicato de sua

categoria.

Slide 41

•b) De acordo com a jurisprudência sumulada

do Tribunal Superior do Trabalho, o preposto

deve ser necessariamente empregado da

reclamada, excetuando-se apenas a hipótese

do empregador doméstico.

c) Consoante jurisprudência sumulada do

Tribunal Superior do Trabalho, a revelia pode

ser afastada na hipótese de apresentação de

atestado médico, declarando expressamente a

impossibilidade de locomoção do empregador

ou do seu preposto.

Slide 42

d) A revelia não implica a procedência de todos

os pedidos formulados na inicial

e) O reclamante poderá se fazer representar

por outro empregado desde que os motivos de

sua ausência sejam poderosos e

comprovados.

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Slide 43

Exige-se a carta de preposição no

processo do trabalho?

• 1ª corrente: não, por ausência de previsão

legal;

• 2ª corrente (majoritária): sim, por

construção jurisprudencial.

Slide 44

Se o preposto não juntar a carta de

preposição o juiz poderá declarar a revelia

da empresa?

• não;

• o juiz deverá conceder prazo razoável para

que o reclamado junte a carta aos autos, nos

termos do art. 13, CPC:

Slide 45

Art. 13, CPC. “Verificando a incapacidade

processual ou a irregularidade de representação

das partes, o juiz, suspendendo o processo,

marcará prazo razoável para ser sanado o

defeito. Não sendo cumprido o despacho dentro

do prazo, se a providência couber:

I- ao autor, o juiz decretará a nulidade do

processo; I

I – ao réu – reputar-se-á revel;

III – ao terceiro, será excluído do processo.”

Slide 46

Jurisprudência:

A ausência de carta de preposição representa

vício sanável, devendo o magistrado conferir

prazo à parte para que providencie o

documento, e não aplicar-lhe a revelia, vez que

esta somente se caracteriza pela ausência de

defesa, total inércia, indiferença ao processo.

(TRT – 6ª R. – 1ª T. RO n. 620/97 – Joaquim da

Costa Filho – DJPE 15.1.98 – p. 29).

Slide 47

*3. As partes ficam sujeitas a alguma

penalidade se mentirem?

•As partes não prestam o compromisso de dizer

a verdade, não se sujeitando ao delito de falso

testemunho.

• Entretanto, podem incorrer nas penas de

litigância de má-fé;

• Art. 17, II, CPC: Reputa-se litigante de má-fé

aquele que:I- alterar a verdade dos fatos;

Slide 48 4. CONSEQUÊNCIA DO NÃO COMPA-

RECIMENTO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA:

1. AUDIÊNCIA DE INICIAL OU UMA:

RECLAMANTE não comparece na

audiência de INICIAL/UNA = Arquivamento (art.

844, CLT)

RECLAMADO não comparece na

audiência de INICIAL/UNA = Revelia*¹ ² e

confissão quanto a matéria de fato (art. 844,

CLT)

Caso AMBOS não compareçam na

audiência conciliação = Arquivamento

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Slide 49

*¹ O que caracteriza a revelia no processo

do trabalho?

• 1ª corrente: não apresentação da

contestação (art. 319, CPC);

• 2ª corrente: não comparecimento do

reclamado em audiência (art. 844, CLT);

Art. 844. O não comparecimento do

reclamante em audiência importa arquivamento

do processo da reclamação, e o não

comparecimento do reclamado importa em

revelia, além de confissão quanto a matéria de

fato.

Slide 50

*² se apenas o advogado, munido de

procuração e defesa, comparecer em

audiência o juiz deve receber a contestação

e os documentos?

• 1ª corrente: sim, pois a revelia gera

presunção relativa de veracidade dos fatos que

pode ser ilidida pelos documentos juntados.

• 2 corrente (majoritária – TST): não, pois

entende o TST que a presença só do

advogado munido de procuração e defesa não

é hábil a afastar a revelia (súmula 122, TST)

Slide 51

• SUM-122 REVELIA. ATESTADO MÉDICO

(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº

74 da SBDI-1)

A reclamada, ausente à audiência em que

deveria apresentar defesa, é revel, ainda que

presente seu advogado munido de procuração,

podendo ser ilidida a revelia mediante a

apresentação de atestado médico, que deverá

declarar, expressamente, a impossibilidade de

locomoção do empregador ou do seu preposto

no dia da audiência.

Slide 52

•Art. 23º do Código de Ética e Disciplina:

“É defeso ao advogado funcionar no mesmo

processo, simultaneamente, como patrono e

preposto do empregador ou cliente.”

Slide 53

Processo: RR - 64600-93.2002.5.04.0302

Data de Julgamento: 22/11/2010, Relator

Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data

de Publicação: DEJT 25/03/2011. NULIDADE

PROCESSUAL. CERCEAMENTO DE

DEFESA. REVELIA. CONFISSÃO FICTA.

EFEITOS. NÃO APROVEITAMENTO DA

PEÇA DE DEFESA E DOS DOCUMENTOS A

ELA ANEXADOS.

Slide 54

Constitui entendimento jurisprudencial

cristalizado na Súmula n.º 122 desta Corte

superior que -a reclamada, ausente à

audiência em que deveria apresentar defesa, é

revel, ainda que presente seu advogado

munido de procuração, podendo ser ilidida a

revelia mediante a apresentação de atestado

médico, que deverá declarar, expressamente, a

impossibilidade de locomoção do empregador

ou do seu preposto no dia da audiência-.

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Slide 55

Nesse contexto, diante da revelia da

reclamada, não se admite a juntada da defesa

e dos documentos a ela anexados, nem deles

se extraem efeitos processuais válidos.

Precedentes desta Corte superior.

Cerceamento de defesa não configurado.

Recurso de revista não conhecido .

Slide 56

Prova: TRT 2R (SP) - 2009 - TRT - 2ª

REGIÃO (SP) - Juiz. Numa determinada

reclamação trabalhista, por ocasião da

audiência UNA, compareceu o advogado da

reclamada munido de procuração, defesa

escrita e documentos, estando, entretanto,

ausente injustificadamente o preposto.

Nesta situação, segundo entendimentos

sumulados do Colendo Tribunal Superior

do Trabalho, o Juiz deve:

a) Receber a defesa e aplicar a pena de

confissão à reclamada ausente.

Slide 57

b) Permitir que o advogado atue também como

preposto, desde que seja empregado da

reclamada.

•c) Não receber a defesa e declarar a revelia

da reclamada.

d) Nomear uma das testemunhas presentes da

reclamada como preposto "ad hoc

e) Adiar a audiência para preservar o Princípio

da Ampla Defesa e do Contraditório.

Slide 58 2. Não comparecimento: Audiência de

Instrução:

RECLAMANTE não comparece na

audiência EM PROSSEGUIMENTO EM QUE

TENHA SIDO INTIMADA A DEPOR

(INSTRUÇÃO) = divergência *¹

RECLAMADO não comparece na

audiência EM PROSSEGUIMENTO EM QUE

TENHA SIDO INTIMADA A DEPOR

(INSTRUÇÃO) = Confissão ficta

Caso AMBOS = o juiz julgará conforme

as regras de ônus da prova.

Slide 59 *¹ A doutrina diverge quanto as

consequencia do não comparecimento do

reclamante na audiência de instrução:

• 1ª corrente: arquivamento, pois o art. 844 só

faz menção a esta consequência.

• 2ª corrente (majoritára – TST): confissão

ficta, desde que conste na ata da audiência

expressa cominação da consequência da

confissão ficta para o não comparecimento do

autor (art. 343, CPC e súmula 74, I, CPC)

Slide 60 • art. 343, CPC:

“Quando o juiz não o determinar de ofício,

compete a cada parte requerer o depoimento

pessoal da outra, a fim de interrogá-la na

audiência de instrução e julgamento.

1o A parte será intimada pessoalmente,

constando do mandado que se presumirão

confessados os fatos contra ela alegados,

caso não compareça ou, comparecendo, se

recuse a depor.

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Slide 61 • SUM-74 CONFISSÃO

I - Aplica-se a pena de confissão à parte que,

expressamente intimada com aquela

cominação, não comparecer à audiência em

prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-

Súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978).

• SUM-9 AUSÊNCIA DO RECLAMANTE

A ausência do reclamante, quando adiada a

instrução após contestada a ação em

audiência, não importa arquivamento do

processo.

Slide 62 Prova: TRT 2R (SP) - 2010 - TRT - 2ª

REGIÃO (SP) - Juiz - prova 2. No que se

refere ao entendimento sumulado do TST

quanto à conseqüência da ausência de uma

das partes à audiência no processo do

trabalho, analise as expressões abaixo e

posteriormente responda:

I. Aplica-se a confissão à parte que,

expressamente intimada com aquela

cominação, não comparecer à audiência em

prosseguimento, na qual deveria depor.

Slide 63 II. A prova pré-constituída nos autos pode ser

levada em conta para confronto com a

confissão ficta, implicando cerceamento de

defesa o indeferimento de provas posteriores.

III. A reclamada, ausente à audiência em que

deveria apresentar defesa, é revel, ainda que

presente seu advogado munido de procuração,

podendo ser ilidida a revelia mediante a

apresentação de atestado médico que declare

a impossibilidade de locomoção do

empregador ou do preposto no dia da

audiência.

Slide 64 IV. A ausência do reclamante à audiência em

prosseguimento em que deveria depor importa

em confissão real com a presunção de

veracidade dos fatos alegados pela reclamada

na defesa, não se admitindo a produção de

provas em audiência.

a) Apenas as alternativas I, II e IV são corretas.

b) Apenas as alternativas I, III e IV são

corretas.

c) Apenas as alternativas II e III são corretas.

•d) Apenas as alternativas I e III são corretas.

e) Todas as alternativas são corretas.

Slide 65 Prova: TRT 2R (SP) - 2010 - TRT - 2ª

REGIÃO (SP) - Juiz - prova 2. Quanto à

audiência, analise as expressões abaixo e

posteriormente responda:

I. Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução

do processo, podendo o juiz ex officio

interrogar os litigantes.

II. O depoimento das partes e testemunhas que

não souberem falar a língua nacional será feito

por meio de intérprete nomeado pelo juiz.

Slide 66 III. A audiência de julgamento será contínua;

mas, se não for possível, por motivo de força

maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz marcará

sua continuação para a primeira desimpedida,

independentemente de nova notificação.

IV. Findo o interrogatório poderá qualquer dos

litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução

com seu representante.

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Slide 67 a) Apenas a de número I e IV são corretas.

• b) Todas são corretas.

c) Apenas as de número II e IV são corretas.

d) Apenas as de número II e III são corretas

e) Apenas a de numero II é correta.

Slide 68

LEMBRE-SE

Art. 732 – “Na mesma pena do artigo anterior

incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes

seguidas, der causa ao arquivamento de que

trata o art. 844.”

Súmula 268, TST:

SUM-268 PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO.

AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova

redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

A ação trabalhista, ainda que arquivada,

interrompe a prescrição somente em relação aos

pedidos idênticos.

Slide 69 “PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INTERRUPÇÃO

DO PRAZO PRESCRICIONAL PELO

AJUIZAMENTO DE DEMANDA ANTERIOR COM

IDÊNTICO PEDIDO. O ajuizamento de

reclamação trabalhista tem como efeito a

interrupção da contagem do prazo prescricional

no tocante aos pedidos nela formulados, tanto em

relação à prescrição total quanto à parcial. Uma

vez interrompido o fluxo prescricional, não se

cogita em prosseguir na contagem do prazo

respectivo, seja em relação à pretensão jurídica

de fundo (prescrição total) seja em relação às

parcelas respectivas (prescrição parcial

Slide 70 Afigura-se inconsistente, sob a ótica da lógica

jurídica, admitir a interrupção da contagem do

lapso prescricional apenas em relação à

prescrição nuclear da pretensão e o seu

prosseguimento quanto às parcelas. Recurso de

embargos não conhecido.” (E-RR-405800-

07.2002.5.02.0902, Relator Ministro: Lelio Bentes

Corrêa, Data de Julgamento: 25/2/2010,

Subseção I Especializada em Dissídios

Individuais, DEJT: 5/3/2010.)

Slide 71 Quais as consequências da ausência doadvogado?

• Relações de emprego: nenhuma (“juspostulandi”; A audiência não deverá seradiada.

• Relações de trabalho: a audiência seráadiada (art. 453, II, CPC)

* Art. 453,II, CPC. “A audiência poderá seradiada: II – se não puderem comparecer, pormotivo justificado, o perito, as partes, astestemunhas ou os advogados. 3º. Quem dercausa ao arquivamento arcará responderá pelasdespesas acrescidas.”

Slide 72 5. REVELIA

Quais as consequências da revelia, acerca:

A) necessidade de intimação:

•Art. 322, CPC: desnecessária a intimação doréu, salvo se tiver advogado constituído nosautos.

•852, CLT: “Da decisão serão os litigantesnotificados pessoalmente, ou por seurepresentante, na própria audiência. No caso derevelia, a notificação far-se-á na formaestabelecida no 1º do art. 841, CLT".

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Slide 73

• 1ª corrente: em razão do art. 852 da CLT seria

inaplicável o art. 322 do CPC.

• 2ª corrente: é art. 322 do CPC é compatível

com o PT:

antes da sentença com adv. Constituído: o

revel será intimado de todos os atos;

mesmo sem adv. constituído: o revel será

intimado via postal da sentença.

Slide 74

B) Julgamento Antecipado;

Regra: sim

Salvo: nas hipóteses do art. 320, CPC ou

quando houver necessidade de produção de

prova pericial (art. 195, 2º CLT)

Slide 75 Em que hipóteses a revelia não se aplica:

• Nas hipóteses do art. 320, CPC:

Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito

mencionado no artigo antecedente:

I - se, havendo pluralidade de réus, algum

deles contestar a ação;

II - se o litígio versar sobre direitos

indisponíveis;

III - se a petição inicial não estiver

acompanhada do instrumento público, que a

lei considere indispensável à prova do ato.

Slide 76 Aplica-se a revelia a pessoa jurídica de

direito público?

• O TST entende que não. OJ 152, SDI-1,

TST:

Slide 77 9.ACORDO

• Segundo a súmula 418, TST constitui

faculdade do juiz a homologação de acordo.

Quanto a sentença homologatória de acordo

tem-se que:

• É sentença irrecorrível, salvo para a União,

quanto às contribuições sociais, no prazo de

16 dias. Entretanto, devemos tomar cuidado,

pois o art. 831, único, ainda menciona que

o recurso será interposto pela Previdência

Social, razão pela qual neste caso a questão

também deve ser considerada correta.

Slide 78

• Transita em julgado na data de sua

homologação (súmula 100,V, TST).

• Equipara-se a sentença de mérito, sendo

desconstituída por ação rescisória (súmula 259,

TST);

• O acordo pode ser realizado em qualquer fase

do processo. Segundo o art. 764, 3 , da CLT

“É lícito às partes celebrar acordo que ponha

termo ao processo, ainda mesmo depois de

encerrado o juízo conciliatório”.

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Slide 79

Extrai-se do art. 836, 6 que o acordo poderá

ser realizado após o trânsito em julgado ou

após a sentença de liquidação, uma vez que

estabelece que o “O acordo celebrado após o

trânsito em julgado da sentença ou após a

elaboração dos cálculos de liquidação de

sentença não prejudicará os créditos da União”.