6 aula - sinais vitais pm ii 2015-2 - resumo

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6 Aula - Sinais Vitais Pm II 2015-2 - Resumo

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  • Sinais vitaisTemperatura

    Pulso

    Respirao

    Presso Arterial

  • Pulso Normal 60 100 bpm Bradisfigmia / bradicardia < 60 bpm Taquisfigmia / taquicardia > 100 bpm

    Anlise do pulso Estado da parede Frequncia - DEFICIT DE PULSO Ritmo - regular / irregular Amplitude Comparao com o lado homlogo

  • Temperatura Oco axilar 35,5 - 37

    Reto 36 - 37,5 Cavidade oral 36 - 37,4

  • Aumento descontrolado da temperatura corporal, que excede a capacidade do corpo de perder calor. No h alterao no ajuste do centro termorregulador hipotalmico nem envolve a presena de molculas pirognicas.

    Causas: 1) exposio direta e prolongada ao sol 2)permanncia em ambiente muito quente 3)deficincia dos mecanismos de dissipao do calor corporal.

    Hipertermia

  • INTERMAO - associada a um ambiente quente. de esforo - exerccios fsicos sob altas temperaturas e /ou umidade ambiental elevada. sem esforo - ocorre em indivduos muito jovens ou idosos, principalmente durante perodos de ondas de calor. HIPERTERMIA MEDICAMENTOSA - psicotrpicos controlados e drogas ilcitas, como inibidores da monoaminoxidase (IMAO), antidepressivos tricclicos, anfetaminas, fenciclidina (PCP), cido lisrgico-dietilamida (LSD), metilenodioximetanfetamina (MDMA, ecstasy) e cocana. HIPERTERMIA MALIGNA - temperatura alta, aumento do metabolismo muscular, rigidez muscular, rabdomilise, acidose e instabilidade cardiovascular ocorrem no espao de minutos. Esse distrbio raro e freqentemente fatal. SNDROME NEUROLPTICA MALIGNA - por uso de neurolpticos (fenotiaznicos antipsicticos, haloperidol, proclorperazina, metoclopramida) com inibio dos receptores dopaminrgicos centrais no hipotlamo, causando o aumento da gerao e a diminuio da dissipao de calor. SNDROME DE SEROTONINA - pode ser distinguida pelas presenas de diarria, tremor e mioclonia em vez da rigidez em cano de chumbo observada na sndrome neurolptica maligna. TIREOTOXICOSE e FEOCROMOCITOMA - tambm podem aumentar a termognese.

  • Semiologia da febre Inicio: sbito / gradual Intensidade: leve - at 37,5 moderada at 38,5 alta - >38,5 Durao: curta prolongada (> 1 semana, contnua ou no): tuberculose, malria, linfomas, pielonefrite, endocardite infecciosa... Febre de origem indeterminada Evoluo (quadro trmico ou curva trmica) Trmino: crise - sbito - prostrao e sudorese profusa lise - gradual

  • FEBRE CONTNUA Variaes de at 1C, sempre acima do normal.

    Febre tifide / Endocardite infecciosa / Pneumonia

  • FEBRE INTERMITENTE Hipertermia com perodos cclicos de apirexia (cotidiana, ter, quart).

    Linfomas / Malria / Septicemias

  • FEBRE RECORRENTE OU ONDULANTE Perodos de temperatura normal, que dura dias ou semanas, seguidos por perodos com febre.

    Linfomas / Tumores

  • FEBRE REMITENTE Hipertermia diria, com variaes maiores de 1C, sem apirexia.

    Septicemia / Pneumonia / Tuberculose

  • FEBRE IRREGULAR OU SPTICA Picos muito altos, intercalados com temperaturas mais baixas ou apirexia. Sem carter cclico,

    totalmente imprevisvel. Septicemia / Abcessos pulmonares / Tuberculose

  • Sndrome febril

    Febre

    Astenia

    Inapetncia

    Cefalia

    Taquicardia

    Taquipnia

    Oligria

    Dor no corpo

    Calafrios

    Sudorese

    Nuseas

    Vmitos

  • Febre de origem indeterminada

    FOI clssica

    febre 37,8oC em vrias ocasies durao 3 semanas

    ausncia de diagnstico aps 3 dias de investigao hospitalar ou trs consultas ambulatoriais

    FOI nosocomial

    pacientes internados

    febre 37,8oC em vrias ocasies

    ausncia de infeco ou doena incubada admisso

    ausncia de diagnstico aps 3 dias apesar de investigao adequada. (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiolgica)

  • FOI no paciente neutropnico

    neutrfilos < 500mm3

    febre 37,8oC em vrias ocasies

    ausncia de diagnstico aps 3 dias apesar de investigao adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiolgica)

    FOI associada ao HIV

    infeco pelo HIV confirmada

    febre 37,8C em vrias ocasies

    durao 4 semanas (regime ambulatorial), ou 3 dias em pacientes internados

    ausncia de diagnstico aps 3 dias apesar de investigao adequada (incluindo pelo menos 48h de cultura microbiolgica)

    Febre de origem indeterminada

  • HIPOTERMIA acidental: reduo involuntria da temperatura corporal central para menos de 35C. Nessa temperatu ra , mu itos dos mecanismos fisiolgicos compensadores usados para conservar o calor comeam a falhar.

    HIPOTERMIA teraputica: instituda, conscientemente, pela equipe mdica, com objetivos bem definidos: tratamento de hipertenso intracraniana refratria, proteo neurolgica ps-ressuscitao crdio-pulmonar, durante cirurgias neurolgicas ou cardacas de maior complexidade, bem como em algumas afeces que cursam com elevao descontrolada de temperatura, dentre outras.

  • Frequncia: Normal 12 20 irpm Bradipnia < 12 irpm Taquipnia > 20 irpm

    Ritmo: Regular - frequncia constante Irregular - frequncia varivel

    Amplitude: Superficial Profunda

  • EUPNIA - normal TAQUIPNIA - rpida, de amplitude normal ou menor - doena pulmonar restritiva, elevao do diafragma, dor pleurtica... HIPERPNIA - rpida, de amplitude maior - exerccio fsico, ansiedade, acidose metablica, IAM, hipxia, hipoglicemia... BRADIPNIA - lenta (intervalos mais longos entre as incurses), de amplitude normal ou aumentada - coma diabtico, aumento da presso intracraniana, depresso respiratria induzida por frmacos... OBSTRUTIVA - expirao prolongada por estreitamento das vias respiratrias - asma, bronquite crnica... SUSPIROSA - movimentos normais interrompidos por suspiros (isolados ou agrupados) - tenso emocional, ansiedade... KUSSMAUL - movimentos inspiratrios e expiratrios de grande amplitude, com perodos de apnia ao final de cada movimento - acidose metablica (cetoacidose diabtica)... CHEYNE-STOKES - perodo de apnia, seguido de incurses superficiais e quase imperceptveis, que vo se tornando progressivamente mais profundas, rpidas e ruidosas, diminuindo progressivamente, at novo perodo de apnia - insuficincia cardaca grave, AVE, TCE, uremia, tumor cerebral... BIOT (atxica) - fase de apnia seguida de incurses de amplitude e frequncia anrquicas - meningite, depresso respiratria induzida por frmacos, AVE, TCE...

  • Fases de Korotkoff Fase I - surgimento dos sons Fase II - batimentos com sopro Fase III - sopro desaparece Fase IV - abafamento dos sons Fase V - desaparecimento dos sons

    Hiato auscultatrio

  • Presso diferencial = Presso de pulso = PAS - PAD

    Aumento da presso de pulso - DIVERGENTE (>50% da PAS): Sndrome hipercintica

    Diminuio da presso de pulso - CONVERGENTE (

  • Hipotenso arterial

    Hipotenso postural (ortosttica) - queda de 20 mmHg ou mais na PAS e/ou queda de 10 mmHg ou mais na PAD. Acentuado aumento na frequncia de pulso na posio supina (>20bpm) sugere hipovolemia. Hipotenso ps-prandial - comum entre os idosos. Hipotenso postural causada pelo calor - principalmente entre os idosos.

  • Diferena pressrica entre os membros superiores: > 15 mmHg - obstruo arterial: coarctao da aorta, sndrome do desfiladeiro cervico-axilar, doena vascular perifrica...

    Diferena pressrica entre os membros superiores e os inferiores: Normal: > 20 mmHg nos MIS PA MIS < PA MSS - obstruo ou compresso ao enchimento das artrias ilacas: coarctao da aorta, aneurisma dissecante da aorta, sndrome de Leriche...

  • Circunferncia abdominal

  • Existem 2 padres para avaliar a circunferncia abdominal. Pode-se realizar a medida no maior permetro abdominal entre a ltima costela e a crista ilaca (recomendao da OMS). J a I Diretriz Brasileira de Diagnstico e Tratamento da Sndrome Metablica recomenda medir a circunferncia abdominal no ponto mdio entre o rebordo costal inferior e a crista ilaca.

  • ndice de massa corporal (IMC)

  • Pulsos ArteriaisCarotdeos Temporais Radiais Braquiais Artico abdominal Femurais Poplteos Tibiais posteriores Pediosos