sinais vitais 2015

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SINAIS VITAIS - “TPR E PA” - Prof. Ivan da Costa Barros / Pedro Gemal

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Palestra sobre o básico dos primeiros socorros

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Page 1: Sinais vitais 2015

SINAIS VITAIS

- “TPR E PA” -

Prof. Ivan da Costa Barros / Pedro Gemal

Page 2: Sinais vitais 2015

Introdução

São os sinais clínicos de vida - considerados

desde a antiguidade, como um dos mais

importantes dados do exame físico.

Permitem diagnosticar hipertensão arterial

assintomática, choque, febre, entre tantos.

As anormalidades devem ser interpretadas no

contexto de cada doença, não importa a queixa

que o paciente apresente.

Page 3: Sinais vitais 2015

ROTINA:

Colocação de termômetros no vestíbulo oral, axila e/ou reto .

Contagem do pulso radial .

Contagem da freqüência respiratória .

Medida da pressão em ambos os braços(em decúbito, sentado e de pé) .

Retirada do termômetro 3 a 5 minutosminutos após a sua colocação .

Page 4: Sinais vitais 2015

PULSOS:

Medir o pulso radial a 2 cm da base do polegar

utilizando dois ou três dedos ao longo do curso

vascular comprimindo-o contra o osso rádio -

Conferir a freqüência cardíaca (15 a 30 s.)

Pulsos irregulares devem sempre ser contados em

60 segundos e conferidos com os batimentos

cardíacos auscultados no precórdio !!

Page 5: Sinais vitais 2015

Freqüência

Intensidade / Amplitude

Ritmo / Regularidade

Tipo / Qualidade

Isocronicidade

Simetria

Rigidez da parede

Presença de sopros

Page 6: Sinais vitais 2015

Pulsos adicionais

que devem ser examinados

Carotídeo

Temporal

Angular

Braquial

Aórtico

Ilíaco

Femoral

Poplíteo

Pedioso

Tibial posterior

Page 7: Sinais vitais 2015

Pulso braquial Pulso temporal e outros da cabeça Pulso femoral

Pulso poplíteo Pulso pedioso Pulso tibial posterior

Page 8: Sinais vitais 2015

Principais artérias (esquema)

Page 9: Sinais vitais 2015

Tipos de pulso

Hipercinético

Célere ou em martelo d„água

Tardus e parvus

Biesferiens

Anacrótico / Dicrótico

Fino ou filiforme

Alternante

Irregular da fibrilação atrial

Page 10: Sinais vitais 2015

Exemplos de pulso nas diferentes artérias

Page 11: Sinais vitais 2015

Diferentes tipos de pulso carotídeo:

Page 12: Sinais vitais 2015

Considerações gerais

Pulsos filiformes (= finos) devem sempre ser confirmados em um grande tronco (carotídeo,

femoral, ou mesmo no apex cardíaco).

NUNCA PENSAR EM PARADA CARDÍACA , ao avaliar um pulso periférico ausente!!

Irregularidade completa ou “rítmica”, como extra-sistolias bi ou trigeminadas, fenômeno de

Wenckebach ou arritmia respiratória devem ter sua contagem durante 1 minuto

Page 13: Sinais vitais 2015

Fatores determinantes da pressão

arterial

Débito cardíaco Resistência e Viscosidade

vascular periférica do sangue

Pressão sistólica Pressão diastólica Ambas

Page 14: Sinais vitais 2015

A pressão arterial / pulso

Page 15: Sinais vitais 2015

A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL:

Técnica de Medida

-com especial atenção aos fatores que afetam sua variabilidade.

Temperatura, ansiedade, respiração, drogas

Equipamento - tamanho apropriado

Fatores de variação

- A Hipertensão do “JALECO BRANCO”

ERROS MAIS COMUNS !!

Recomendações da Am Heart Association

Page 16: Sinais vitais 2015

-Manguito com um diâmetro e meio em

relação ao braço,

-Ocupando 2/3 do comprimento do braço

-Balão sobre a artéria braquial.

-Braço no nível do coração

-O método palpatório no início para

determinação da PA sistólica

-Inflar o manguito 20 a 30 mm Hg acima

da PA sistólica

Esvaziar lentamente

– cerca de 3 mm Hg / segundo

Como medir:

Page 17: Sinais vitais 2015

A medida da PA

Page 18: Sinais vitais 2015

Esfigmomanômetros

Page 19: Sinais vitais 2015

“Os sons de Korotkoff ”

Page 20: Sinais vitais 2015

PA divergente e convergente

A PA diastólica normal é igual a

metade da Pressão sistólica

acrescido de

10 ou 20 mmHg

Page 21: Sinais vitais 2015

Pressão arterial média - utilizada para monitorização contínua da PA em Unidades de Terapia

Intensiva e Anestesia de pacientes graves

A PA média é igual a Pressão

diastólica somada a 1/3 da

pressão de pulso (que é a diferença entre a pressão sistólica e a pressão

diastólica)

Page 22: Sinais vitais 2015

Pulsos na PA divergente / convergente

Page 23: Sinais vitais 2015

Causas e fisiopatologia de pressão arterial

divergente e convergente

• Causas de pressão divergente:

- Todas as síndromes hipercinéticas –

febre,anemia, gravidez, hipertireoidismo,

fistula arteriovenosa,insuficiência aórtica,

persistência do canal arterial

• Causa de pressão arterial convergente:

- Insuficiência cardíaca, baixo debito cardíaco

(derrame pricárdico, Infarto do miocárdio, choque )

- Hipotireoidismo.

Page 24: Sinais vitais 2015

Causas de erro na medida :

Cuidados a serem tomados

o A posição e a colocação do manguito

o Paciente sentado (tórax apoiado e o braço nivelado com o coração), deitado e em pé (intervalos de 2 min. entre as medidas)

o Evitar o uso recente de cafeína, fumo descongestionantes e ou colírios com vasoconstritores)

o Aneróide calibrado a cada 6 meses

o Manguito não apropriado

Page 25: Sinais vitais 2015

O que é hipertensão ? (VII Joint)

ClassificaçãoVII Joint

Pressão sistólica Pressão diastólica Quando devo ir ao

médico ?

Pressão normal Menor que

120mmHg

Menor que

80mmHgA cada dois

anos

Pré -

HIPERTENSÃO

120 A

139 mmHg

80 A

89 mmHg

A cada dois

anos

Hipertensão arterial

Estagio I

140 a 159mmHg 90 a

99 mmHg Anualmente

HIPERTENSÃO

ARTERIAL

Estagio II

Acima de

160 mmHg

Acima de

100 mmHg

A cada

2 meses !!

Page 26: Sinais vitais 2015

Hipertensão arterial

Confirmação de hipertensão - 3 medidas com 1

semana de intervalo

Talvez 1/3 das pessoas com diastólica assinalada

como > 95 mmHg tenha PA normal

CUIDADO COM O FALSO RÓTULO de

HIPERTENSO !

Hipertensão do “jaleco branco” – 21%

Page 27: Sinais vitais 2015

Complicações da hipertensão arterial

Maior causa de insuficiência cardíaca !!

Maior risco de acidentes vasculares encefálicos

Maior risco de acidentes coronarianos agudos

Risco de lesão renal (nefroesclerose - IRC)

Manifestações retinianas

Maior risco de aterosclerose periférica

Tratamento adequado - minimiza complicações

Page 28: Sinais vitais 2015

-Utilizar manguito

apropriado para

membros inferiores -

evitar falsas elevações

da PA.

-Paciente em decúbito

ventral, manguito na

coxa e ausculta na fossa

poplítea. -

Normalmente

observamos elevação

da PA sistólica nos

membros inferiores.

Membros inferiores

Page 29: Sinais vitais 2015

Indicações de MAPA

• Reconhecer elevações iniciais e/ou labilidade tensional

• Identificar a Hipertensão do Jaleco branco

• Determinar medidas médias diárias no hipertenso

“borderline”, inclusive noturnas

• - Para monitorizar eficácia e efeitos colaterais de

drogas anti-hipertensivas

• Correlacionar níveis de PA com complicações da

hipertensão

Page 30: Sinais vitais 2015

Esfigmomanômetro antigo

Page 31: Sinais vitais 2015

Estetos antigos

Page 32: Sinais vitais 2015

Universidade Rene Descartes - Paris

Charcot