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CONCRETO ENDURECIDO

ESCLEROMETRIA

Avaliao da Dureza superficial: ENSAIO COM ESCLERMETRO DE REFLEXO Mtodo no destrutivo NBR 7584 1. DEFINIO Mtodo no destrutivo que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliao da qualidade do concreto endurecido. Ensaios no destrutivos So aqueles que no causam danos estrutura que se est ensaiando (no provocam perda na capacidade de carga). So de natureza comparativa onde a resistncia avaliada e no medida. Visam avaliar a integridade e capacidade resistente da estrutura. Permite reensaio em local prximo.

2. UTILIZAO Controle tecnolgico de pr-moldados; Monitoramento do desenvolvimento da resistncia; Localizao e determinao da extenso de fissuras, vazios e falhas de concretagem; Aumento do nvel de confiana de um pequeno nmero de ensaios destrutivos; Avaliao do potencial de durabilidade do concreto; Programao da remoo de formas e escoramento; Verificao de danos provocados por incndios; Acompanhamento dos efeitos de aditivos e adies.

3. ESCLERMETRO DE REFLEXO 3.1 Equipamento Consiste fundamentalmente de um martelo que impulsionado por mola se choca atravs de uma haste com ponta em forma de calota esfrica com a rea de ensaio. Martelo de Schmidt

Princpio: aplicao de impacto sobre a superfcie do concreto, e posterior medida do ndice de reflexo de um corpo impulsionado por uma mola. Pode ser empregado de forma qualitativa: Permite a comparao do concreto de diferentes regies de uma estrutura. Pode ser empregado de forma quantitativa: Permite a estimativa da resistncia compresso do concreto de diversas regies a partir da correlao com a resistncia de testemunhos extrados.

3.2 rea de ensaio: Regio da superfcie do concreto em estudo. 3.3 Recomendaes para utilizao do esclermetro

Evitar leituras a distncia < 5 cm das arestas; Efetuar no mnimo 9 leituras em cada rea; Evitar impacto sobre armadura e agregados; No realizar mais de 1 impacto no mesmo ponto; Usar distncia mnima de 3cm entre os impactos; Nunca fazer ensaio em peas com menos de 14 dias, ideal de 28 dias; As peas devem ser suficientemente rgidas, caso contrrio deve-se criar apoio na face oposta. Exemplo: peas esbeltas, devem ter seo superior a 10 cm na direo do impacto, para evitar a ressonncia, vibrao e dissipao de energia no resultado.

4. EXECUO DO ENSAIO 4.1 Preparo da superfcie A superfcie de concreto deve ser seca e limpa e preferencialmente plana. Superfcies irregulares no fornecem resultados homogneos. Superfcies midas devem ser evitadas. Desviar as bolhas, agregados, armaduras, etc...

4.2 Aferio do esclermetro O esclermetro deve ser aferido antes de sua utilizao ou a cada 300 impactos realizados. Para aferio utilizase uma bigorna especial de ao. A cada inspeo dever ser feitos pelo menos 10 impactos na bigorna e deve fornecer ndices escleromtrico 80. O esclermetro no poder ser utilizado devendo ser calibrado quando: Se for obtido ndices com valores menores que 75; Nenhum ndice individual obtido entre os 10 impactos deve diferir do ndice escleromtrico mdio de 3. 4.3 Fator de correo O coeficiente de correo do ndice escleromtrico obtido pela equao: K = 80 / mdia dos valores dos impactos na bigorna de ao.

4.4

Posio do Esclermetro Laje: Por cima (+ 90) Por baixo (- 90) Escada: Por cima (+ 45) Por baixo (- 45)

Pilar : (0)

4.5-

Clculo do ndice escleromtrico mdio - IE Calcular a mdia aritmtica dos n (9 ou 16) valores individuais dos ndices correspondentes a uma nica rea de ensaio.

-

Desprezar todo ndice individual que esteja afastado em mais de 10% do valor mdio obtido.

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Ao desprezar valores, calcular a mdia novamente com os valores restantes. O ndice deve ser obtido com no mnimo cinco valores individuais, caso contrrio, a rea deve ser abandonada. Nenhum dos ndices individuais restantes deve diferir em mais de 10% da mdia final, se isto ocorrer a rea deve ser abandonada. IEef.- ndice escleromtrico efetivo = IEef = k IE K = fator de correo do ndice escleromtrico, obtido quando da aferio do aparelho. Obtido o IEef., entrar na Tabela de Esclerometria e determinar a resistncia da pea ensaiada.

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Condies:

1. Se o valor de IEef for maior que os valores relacionados na Tabela 1: calcular a resistnciaatravs de regra de trs.

2. Se o valor estiver no intervalo da Tabela 1 (20 a 55) mas no for inteiro: fazer interpolao devalores. Yn = (Xn X1) x (Y2 Y1) + Y1 (X2 X1) Onde: Yn = resistencia final Xn = IEef X1 = < IE da tab 1 X2 = > IE da tab 1 Y1 = < resistncia da tab 1 Y2 = > resistncia da tab 1 3. Correo de valores da resistncia para peas com ngulos diferentes de 0, conforme a Tabela 2. RESUMO

1. Selecionar a rea a ser ensaiada2. Cuidados a serem tomados com a rea escolhida 3. Preparar a superfcie 4. Aferio do aparelho 5. Ensaio: 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 Nmero de impactos 1 mdia dos valores IE = 16 impactos/16 Verificar o intervalo de 10% 2 mdia dos valores IE = impactos restantes/n restante Corrigir o valor encontrado IEef. Utilizar a tabela escleromtrica encontrar a resistncia da pea.