51 rua dos ourives 51memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00010.pdf · *de \. ' , • iv)....

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> ¦ ¦ - AIVIVÓ I. ülo do Janeiro, Qulnta-fJira IO de Janeiro de 1378. IV. IO ASSIGNATURAS CORTE E N1T1IER0Y Por nnno2OÍ00O Kovom#s....,ÍOSOOO SoisinozSfl,....'.lljOOO Tros mozosOgOOO PAOAMRNT0 ADIANTADO As assignaturas torniinnm sompro no Um de Março. Junho, Sotembro e Dezombro. Origlnnes não publicados não serão restituidos. 51 RUA DOS OURIVES 51 ¦¦¦¦¦¦PBBBBBS O FnOPRr.W>ADB DE UMA SOCIEDADE OOMMANDITAIUA SOB A HA2SÂO SOCIAL. DB <3r. ¦VIA.PST3VA. cSc O. ASSIGNATURAS PROVÍNCIAS for anno&1S0OO Novo mozosloJJooo Soismozoswsíjoo Iros mezos 73000 l rAOAMENTO ADIANTADO Am assignatuniA terminam sempro no fim de Marco- Junho, Setembro d Dozembro. . Originnos nào publicados não serão restituidos. 51 RUA DOS OURIVES 51 0 CRUZEIRO Mi V- m Rio, 9 de janeiro. KloloSos mimlolpaes A próxima cloição da câmara muni- cipal préoccupa os espíritos mais sérios desta Corte. As tradições da edilidade nos ensinam que estes cargos eram oulr'ora preenchi- dos por homons bons do povo, homens independentes, em gorai abastados, o que dedicxvam á administração da cidade os ocio3 que tinham conquistado em uma existência honrada o laboriosa. Nas cidades mercantis eram os nego- cianlcs provectos os eleitos para lacs funações, como ainda hoje acontece na Inglaterra* c cremos quo na maior parto li $p \ da Europa. A edilidade vinha assim do algum .modo a ser a consagração da estima pu- blica, consagração que tinha sua recom- pensa'no zelo o'probidade com que os eleitos administravam os negócios do município.'.... Ha corca de vinte annos,o município do Rio do Janeiro era om grando parte admi- nislrado por capitalistas, e homens no- laveis np commercio; alguns como Had- dock Lobo reuniam a pratica commer- V ciai habililaçòe3 scienlificas. Eram homens provados na adminis- . tração; ç ainda que a riqueza nao e seguro critério de talento administrativo, ó.corlo que da presumpção de bem administrar a fazenda alheia aqucllequc bem lem administrado a própria, nem parece consontanoo com a dignidade de um pretendente, que preciza do sen trahaiho diário para viver, ambicionar um cargo que-,róiibando-lhe muito tem- po, e impondo-lhe grande responsabili- N ;dade, Ihb nao traz compensação alguma. fí- claro troe nenhum» allusão fazemos aos cavalheiros que actualmente oceu- pam tacs cargo3; reiorimo-nos única- mente As ambições quo pode despertar a próxima eleição, o contra as quaes cum- priria quo o publico se acautelasse. Desgraçadamente, entre nós, so todos se queixam o todos se lamentam, lambem muilo3 se alistam -da urna com maior vantagem para a sua commoilidade, cum- pro dizcl-o, do que para a sua reputação de civismo. A edilidade vem assim a resentir pelo seu lado os terríveis elTcitos dessa grande causa central, o indifferentismo pela vida publica, causa quo actua em tantas" outras partes do nosso mechimismo so- ciai. E' Irisle dizer que esta observação so tornou banal, e, o quo ópeior, escusada, porque realmente não tomos a menor pre- tcnçilodc, com estas modestas linhas, mu- darmos repentinamente um tal estado de cousas. lí' iniilil querer oceultar um facto quo se impõe necessariamente. Nos nossos hábitos a influencia governamental rc- llectc-sc sempre mais ou menos em mui- tos aclos públicos, a que ri^rosamento deveria ser indiflerente. Sc esta influcn- cia é inevitável, o que resta desejar 6 que cila soja salutar. Se n jurisdicção municipal tivesse tal âmbito onlre nós, como teve cm outros tempos c lugares-, como desejam cm gc- ral os homons de ideas adeantadas, mais facilmente 'se comprohchiloria que- na cdilidale se reflcétissó a còr polilicado governo. Mas para cargos de pura administra- çilo local, de cuja decisão nao dependo a solução de nenhum grande problema político, parece que poderiam ser eleitos homens de todos 03 partidos, e, prin- cipaluiente, homens inteiramente arreda- dos das luclas políticas. Quando um partido sobe ao poder a presumpçilo legal que prevalece e" «pie a nação deseja que ás grandes qucslòcs pendentes se a solução que aquellc partido annimciou em seu programma, Desta .man ira, quando vence uma opinião, nào se pôde d'ahi concluir que o paiz fique dividido cm vencidos ou vencedores no duro sentido destas pala- vras; o o governo quo allendcssc a probidade c idoneidade dos cidadãos para os cargos que não fossem stricla- menlo do confiança, daria uma prova do imparcialidade que .por cerlo o con- firmaria na estima publica. ²listava auetorisado o inspector da ihesouraria provincial a contraiur um eviiprcstimo de cem conto» com o Banco da Ilahia, pelo prazo de três irezes e ao prêmio de seis por cento. ²Diz o Diário da Bahia ter entrado o transporto a vapor Purús, da armada imperial, trazendo a seu bordosctecentds emigrantes do Ceara, dos quaes quatro- centos ficaram n'aquolla piwincia, e tresentos de viamseguir para a deS. Paulo. ²Por neto da presidência da pro- vincia fora encarregado o religioso ca- pucliinlio fr. Estevão da Hungria de dirigir o núcleo colonial do Jequiriçá, tendo para sua alimentação 50$ mensais. ²Todas as folhas da capita) eram unanimes cm elogiar o acto goneroso do sr. barão de Guarapuava que 110 dia 2 do corrente auxiliara, o patrimônio da asso- ciação Promotora de Instrucção de me- ninos com a quantia do dons conto.s. ²Da Conceição da Feira escreveram ao Diário da Bahia: « Envenenada uma cabra, que ama- montava a duas crianças, aconteceu que, pouco depois de chegar á casa, soflren- do os elTcitos desorganisadores do vene- no, ficaram cgualmenlo envenenadas as duas crianças, das quaes uma jft perileu a vida c a ouira acha-se, pelos ctíeítos da. absorpçãoou inocidação, não so multo estragada, senão tninbom quasi nos ain- hraes da morte. » Estava organizada.a junta de correto- res, que ficou assim -constituída: Presidente. Antônio Benicio Fer- reira. Secretario.™- Franz Wagner. Thesoureiro.— A. C. Mcsscdcr. ..' Vogaes.— Francisco Lopes Guimarães e Horacio Uruia. TEUftRÂfflMAS MULA, 9 do janolro: Continuam as ovações pola asconção partido liberal ao poder; o dosombargador Almeida foi Iioiilom objeto do uma grando manifestação popular. % As noticias (pio nos chegam do Ceará suo mais consòladoras ? a chuva cobtinúa a cahir o ospty- ra-so que a miséria não lardo muito a acabar. ¦< BOLETIR liar portaria do 3do corrente foi trans- ferida para o dia 21 do Fcvcseiro a elei- ção da câmara municipal. Consta ao Apóstolo que Iiíu muito eslã na secretaria do Império a llulla con-. firmando a apresentação ifoexin. sr. d. Anlonio Cândido de Alvasrenga para bispo do Maranhão. Revista do Intorior A's folhas que nos chegaram da Bahia, constava apenas a crise ministerial, o que fora incumbido o sr. conselheiro Can- sansão .do Sinimbú do organizar novo ministério. Ató o dia 5 não conheciam ainda a nova organização e eram viçlimas de listas fictícias, onde, alem do presi- dente do conselho, não figurava um nome dos cavalheiros que compõem o novo ministério. HOMA, 8 do janeiro: O rei Viclor Manuel foi atacado de uma pleurizia;.nias por ora não ha rocios sérios dás coiisc- (|ut)iicias (Fossa doença. PARIS, 8 da janeiro.- llontem falloòou Francisco Ras- pai!, chiiiiico c homem político. Era. deputado á assomblóa na- cional. (Agencia Eavas ) O decreto n. 0787 de 29 ilb desemhro de 1877 declara que, são de I* entrancia as coinmarcas de Amargosa e Villa Nova da Itninlia, creadas na província da Ilahia pelas leis da respectiva assemhléa n. 1720 o 1727 de 21 de abril desse anno, 0. marca para os promotores pu- lilicos das referidas comarcas o venci- monto do 1:200JSIOOO, sendo 800$ door- deimdo c 400^ de gratificação. Foram lidos na Capclla Imperial, no dia 1 c 0 de janeiro, os seguintes pro- clamas : Luiz Rodrigues-de Abreu com Caro- lina Luiza Braga. Sebastião Teixeira da Cunha com Adelaide Maria Soares. Josó'Pacheco do'"Souza;'com Maria Lconór de Jesus. Antônio José Alves com Adelaide de Souza .Soares. 1, . José Maria Baplista com Marianna Rosa. V llailào José Tinoco com Luiza Balbina do Jesus. Xavier da Silvi P Cândida de Jesus. Francisco Teixeira de Maria Cario ta da. Câmara. Pedro Faustino da Silva com Mãri 1 Joaquina Barbosa. Francisco de Jesus Baposo com Maria da Gloria Bittencourt. José Anlonio Pereira Neves com Maria dos Anjos, José Pinheiro da Silva com Maria da Conceição. Antônio Gonçalves Pereira Bastos com Francisca Cândida. 'eroira com Maria Macedo com Jc Mariano da Rocha com Eliza Mari da,Gloria. . Antônio do Couto Furtado com Maria Rosa de Jesus. Edmundo Cliristiano com Maria An- tonia Pereira Peixoto. João Martins Dias com Maria Isabel Pereira. João de Almeida Ferreira Júnior com Giiilliermina Beisenhcc. Gustavo Wedekind com Honorina Au- gurta Lelunain. Josó Antônio de Carvalho com Isabel Maria do Souza. , Francisco Luiz Pereira com Luzia Ca- rolina de Brito. Pedro Ferreira eóm Dclphina límilia Kress. Francisco Quirino da Trindade com Maria Prudência da Gloria. Ignacio Pimenta d»Sampaio eom Anna Luiza da Conceição. FernandoFrancisco Gphçâlvesde-Móii- ri com Leocadiade Oliveira Ferra;;. Antônio Pinto da Silveira conn Ale- xandrina Maria da tilo/ia. Não foram agraciados-: Os réos Joaquim José da Trindndn e Francisco José da Silva,, conderniindós cm outubro de 1875 á pena de galés per- peluas, em virtude de decisão do jury do termo do Príncipe, província do Rio Grande do Norte, confirmada pela relação do dislricto, por crime de homicídio, cominetlido a (3 do agosto daq.uelle anno. O réo José Sabino da Silva, condem- nado- em novembro do 1874, a pena de galés por oito annos o multa de 121/2% em virtude de accordão da relação que reformou a sentença do jury de Valença, na província do Bio de Janeiro, por crime de roubo c ferimentos graves, commcltido a 10 de novembro de 1871. A .Maria Dolores da Cruz Ferreira, condemnada em 3 de Novembro ultimo a três mezes de prisão com trabalho, em virtude do sentença do juiz de direito do districlo criminal da corte, por quebra de termo de bem viver, còmmcttido a 25 de Outubro. O réo Sabino José Pereira, condem- nado cm 1(5 de Março de 1874 a seis annos de prisão com "trabalho, om vir- tude de decisão do jury da villa de Santa Iznbol de Paraguassu, província da Bahia por crime de homicídio, commetlido; a 21 de Setembro de 1873. Lemos no Mercantil, de Pctrôpolis, de hontem: « Acham-se nesta cidade onde pre- tendem demorar-se durante a estação calmosa os cavalheiros seguintes: (( Os cxms. srs. ministro da Rússia, ministro da Bélgica e ministro da Prússia. « 0 cxm. sr. barão de S. Francisco Filho c os illma. srs. commendador coro- nel Antônio Gomes Netto, dr. Francisco Bibeiro Leite Guimarães, commendado- res Luiz de Mattos Pereira e Castro e Manuel Ferrreira de Faria e o sr. Joa- quimVidal Leito Ribeiro; alguns do» quaes com suas oxmas. famílias. « O sr. Androw Stcele, nosso presli- moso amigo o sua exma. família. «O distinclo medico o operador o sr. dr. Vicente Cândido Figueira de Sabota, lente cathedratico da eschola do medicina do Rio do Janeiro. » Ás. 2 horas da madrugada de hontem, dous homens lindavam poriiadamento, na praia de Santa Luzia. Eram Joaquim Rer- nardes dos Santos o Ignacio Ma?iano da Silva Biienr», que foram presos psla po- iicia, a quem não quizeram confiar o motivo da briga. De que drama singidar seriam epílogo aquclles soecos e pontapés ? A preta Tlicrcza, tem ás vezes um pro- cedimento um pouco semelhante à sua pelle; é um tanto negro. Antc-hontem, por exemplo, queria quebrar a cabeça aos transeuntes da rua de S. Pedro, seriam 4 horas da tarde. AFOGADO Pelas 10 horas da noite de ante-honlem deu-se uma triste occorrcncia no mar pro- \iuio a ilha das línxadas. O escravo Vicente, pertencente ao Sr. Luiz Bitsson, estanio a trabalhar cm um saveiro atracado ao vapor inglez Leibnitz. cahiu ao mar e afogou-se, apezar dos esforços empregados para salval-o. Deste íacto foram testemunhas Fran- cisco Gomes o João dos Santos e a auto- ridade local tomou conhecimento. Bem se pódedizer quo o Sr. José Maria é um pateta das luminárias, llontem pela manhã fez elle duas as- neiras. A primeira foi furtar um globo, de gaz, no corredor de uma casa da rua do Príncipe, o a segunda foi deixar-so agarrar pela policia. O decreto n. 0.780, de 29 de dezembro de 1877, de entrancia a comarca do Itaguahy, creada na província do Rio de Janeiro pela lei da respectiva assemhléa n. 2.243 de 20 de setembro d'esso anno, o marca o venciincuto de l:40tpt)0 ao promotor publico, sendo 800jj|000 de ordenado o GOOflOOO de gratificação. Obtiveram despachos os seguintes re- querimentos: Pelo miuisterio da justiça: Dia 7.—bacharel Francisco Bezerra Cavalcanti de Albuquerque, juiz munici- pai e do orpbãos dos termos reunidos da Imperatriz o Porto-Alegre, noBio-Gran- de do Norto; pedindo reconducção.—Selle o requerimento. Pelo ministério da agricultura commer- cio e obras publicas: Du 8.—Joíó Carlos do Oliveira Roza- FOLHETIM DO CRUZEIRO ÚS3 m 'Y, AMBN A epicraphe denuncia a minha oração mental. Não ha, para que negal-o. Nem (jue houvesse.... Estou quasi-quasi a assignar Thebás; por ser a pátria d'a- quellè sujeito que. não mentia,... senão quando lhe convinha. O caso estava re- \ querendo uma invocação. Nos ..tempos j heróicos houvera. recorrido, & musa: , « 3f«saj mihi caussas memora...» Ou: « E vóSj Tàgide? minhas.... » Sahiriao ibllictim em verso; um poema. Mas, nem a virgiliana musa h'ésta Enèida,nem as nyinphas do Tejo, me inspiraram. Enconimeridei-me. singelamente a todos os santos, na catholica esperança de que o leitor so devote a um, pelo menos. Não saho o folhetim em verso; e se algum •espreita acaso h'esto cnimáranhado vão, seria-de Ovidio ò caso,., ou a prosa do Jorllãò,—(iu*e ó uni frahcéz recontemente haturalizauo.. , , < . íh;;Diga-se;aqui desde porqueo homem se naturalizou; O facto é velho; mas nada - ' é-nòvò debaixo, do sol, nem mesmo o fac- to do mónsleúr Jdurdain. Ouviu que a i'(jln'tfvámarellá:conTÍCçáva a assaltar os ftstrahgèiros..'.* Fói isto. ali pouco antes ; do natal,"na epoclia do maior calor; di- gamos r- na- estação vermelha. Nat.urali- zoii-se o homehi. Era tarde! estava ata- oado'-da còi' contagiosa è d'ahi a riaüa 'eiitrímos todos na'estação amarella. ; Houve sete casos n'umdia. As primei- ras,Victirnas'fo!ram os Srs. Vieira, Manuel Luiz, Pereira, Martins, Pinto,Carvalho e Doipingos Leào, pessoas muito conhecÍT: das'o "estimadas. é "-' fakiò folhetim11 sentiu-se dominado 1 "pèib'que tèm de serio a occürrencia,.e retiecte quo a amenidadè. não excluo a sisudez. Veem-llie até ímpetos do, poro 'póiWfinal;1 mas'ostàtaò perto o da par- ;f tida, que n'uni rèlancear de oll.ts se veríamos dous. Ora quem lança áo papel dous pontos (:) não disse nada c pre- tende dizer alguma cousa. N'isto polo menos é preciso ser pontual. Occorre-me que ha nas repartições Iiublicas uns livros'chamados do ponto, ista denominação é tomada a letra por muitos cmprogãdos: não trabalham, nor- quedepois do ponto... o dilúvio, he o tal livro mudasse de nome, talvez liou- vesse mais serviço e menos servidores. O folhetim não quer perder esta oc- cazião de ser útil, quo não pôde ser agradável; por isso propõe que sejam convidados certos funccioharios públicos, aliás muito "dignos, a serem mais pon- tuaes; isto é, á usarem dois pontos. Agora me informam que o meu desejo foi prevenido, e que a minha proposta é serodia. Os dignos funecionarios usam realmente dous pontos: o das repartições e dos bonds. Então sim. Durmam.os n'este ponto. » » ¦ Não sei so estou sonhando, talvez que a historia do Jordão me estragasse a no- ção das cores. Mas esta aurora que ahi vem rompendo não me parece como a de hontem.' Lesjours se suivent et... H-jntem .verinolha, bojo amarella. Ha pois auroras rubras e madrugadas au- reas. Mas não. ha manhã quo não pro- metta uni dia,, nem tarde quo não pro- venha de uma manhã. Vem surgindo a nova luz. Surgiu. . —A' faipa, trabalhadores, no maré na terra! Noihar.,..' •' . , , Eu séi do um navio, cujft liihrifihagpm so reveza. E tanto soguem ;v.iagem os que des- cansam como os que lidam. . E uns. estudam mais o con, os astros e o «horizonte; os outros peíscrutain o lurido, examinam as águas, lançam o prumoí Aqüolles são os do oilanto, estes sào os tliliárqiitnha.. E o barco segue o seu rumo, e cho- gari, ora conduzido "por uns, ora por outros. Na terra I Eu sei de um campo extenso, que não dispensa o labor, —' comquanto uber- rimo. E os que o amanham dividem-se em duas turmas; cadaqual tem a sazão pro- pria. E os fruetos são bons, e cabe a todos a colheita: aos que laboram o aos que repouzam. Nem. sei qual possa dizer com Damon, (a não serem ambos); Nunc seio quid sil amor. Ao louge os ódios e os rancores, ó filhos da mesma terra I vós, que aspi- raos ao mesmo ceu I sois dous, e sois um: duas fôrmas e um viver; une- vos uma continuação de vós próprios; separar-vos ser ia amputar-vos; sois como aquelles celebfcs irmãos c emquanto um descansa vela o outro. 0 amor é um: o amor da pátria; aquellc.... « .;..amor da pátria não movido Do promio vil, mais alto e quasi eterno » Vós sois o Brazil. E d'esto sonho* se estava recordando o folhetinista ingênuo, simples, insoivle, como se diria em linguagem dos deuses, quando me irrompo casa a dentro o mosmissimo Jordão, pedindo alviçaras voz cm grita. .• " - ²Ala que.não me colha a mali- n ida, mosser Jordão.'. , ²Eureka! . . .—TairibCm eu .aiihci, mas foi; um assumpto,. e nào quem perder d júizo. ²Pois para o mérito nas boas horas, que ja não ha mister de tão incommodo tyranno quem so deita pobre como Job e se alevanta opulento como o erário d'ei- rei. ²Metaphoras, mostro Jordão. ²A sorte grando, cavatlciro. E deixemos taes modos antiquados, para ficarmos seientes e certo que o senhor tirou a de cem contos da Bahia no numero 2361, como reza o telegranima. -E'falso! ²O numero? ²Nâo : o telegramma. ²Como assim? ²E' que ninguém tira duas- sortes no mesmo dia: um assumpto de cem linhas o um prêmio de cem contos. O sr. Jordão mirou-me em silencio com olhos compadecidos, volveu-se um tanto ao lado da porta, tocou três vezes na testa com o dedo indicador recurvado, e limpou detidamente uma lagrima hypo thetica. Eu estava doido para ò sr. for dão, doido varrido. " No dia seguinte o, caroe serviçal amigo entrava no meu gabinete (eu tenho um gabinete que não sobe pára não furar o telhado, e nem desce para não furar ò chão: habito uma casa térrea) entrou no meu gabinete, com tardo e graveis- podo:. , , ²E' falso murmurou elle, om voz tão sumida que parecia' um sopro, ou uma plirase telephonica. Por um fio... ²O fio electrico. ²Um fio de cabello. . À sorte não coube ao numero 2361, más ao 2316. Você perdeu cem mil réis, afora os cem contos. Metlia mão naolgebeirapara conferir o numero do meu bilhete, Tiroos papeis em que estaria embrulhado li um, dous, trez até sefé, o numero impar agrada aos deuses, como diz Virgílio. ²Que'-ó «Pèllo'?'; _. ._ O que hiwiánoembrullaoéntlima nota de' cem.. #V- . ^MÊÈ0; ' Tinhá-me 'esqueçidj||^pmpra^ biK lhetc. ' ²Fatal c'squeciA»tot exclama Jor- dão. Se tivesse c^ni^âbp numero 2310 ganhava cem COOlRMl . E s«;i^|p^.RMadp o numero 2361 perdiaiEitt.mil réu. Donde ál8§pe Jordão, inyontouj^logo mais osto antíé|iin,-ífúeMesde ôutílõ ôòrre como se fosse antigo: «mais vale um pássaro na mão...» * !. * +. Chamei serviçal ao amigo.Jordão. Não me desdigo; antes confirmo o asserto; tem elle a menomania obséquio. Chega a ser massante, orça pelo intolerável. E' uma doença, chroiíica pela duração que traz e pela que promette; aguda pelos effeitos; parece até que entrou n'um período de aggravação. se não con- tenta com obsequiar a mim, a ti, ao outro; ás três pessoas do singular e às três do plural, cuja somma é capaz de endoidecer o próprio Bezout, porque sendo seis pessoas, são mais de seis, em verdade. Mas ao favor do Jordão não bastam seis mil: servir os cidadãos é pouco; aspira a servir a cidade: quer ser vereador da câmara municipal, e grátis, conto os que o precederam... Recommendp-o aos dignos eleitores. Nãò se arreponderão da escolha, uma vez que lhe desculpem as exquisitices. Ahi vai uma: Jordão tem um filho que andou, aqui ha tempos, de amores com a artista Rosa, de uma companhia forasteira. A Rosa era o único espinho do Jordão Júnior, na phrase horticula do sênior* que tinha acções da Flora do Pedro Meirelles.* ¦ Se tirarem a Rosa ao rapaz, fica perfeito. ' Vieram, dizer-lhe um dia que a dan- caripa havia escorregadoi n'um passo a dous com um collega e déraás áe villa üiogo* Jordão correu a abraçar & filho; encontrou-o na rua Ouvidor, de rosa aopeitò^ Era uma recordação! O velho recuou... e foi vender as acções. da -.Flora. Comprei-lh'as eu. Querem vèr o ódio que d'ahi tomou a& flores? ' ¦ Não ha muito jogava-se òvòltarete em casa do újn amigo; eram parceiros o dono da casa, o os lordõés. Jordão Ju- nior era o feito, Jordão Sênior o forle, e o outro o ^raco. O forte, jogou; um tiuafo, o /rapo flou e o f«Uo também» Jordão pae, Uüerpellou o parceiro: ²Devia entrar de rei; clamou elle zangado. ²Como assim, se está aqui o az no feito. ²E de llor.no peito, acerescenton Jor- dão moderando-se. O incidente não teve conseqüências. * * O Jordáo |em boas ratices. Foi outr'- ora lustrador. Chamaram-o um dia para envernizár o' soalho de um palacete. A- cudiu ao recado, o encontrou fechadas as portas. Correu a habitação do dono a pedir as chaves;. responderam-lhe que náo se sabia d'ellas. Era, talvez, o caso de assobiar a célebre polka; Jordão con- tentou-se em ajfirmar que não podia lus- trar o soalho sem.entrar no prédio. So- breveiu o proprietário,-inquiriu do casj, e despediu o impertinente com esta sa- Ilida: ²Arranje-se. Jordão arranjou-se lustrando a casa toda pelo exterior. Quando fci receber a conta não 111'a quizeram pagar. O de- vedor declarou que não gostava do ver- niz por fora. ²Nem por dentro, diaz o Jordão. * O folhetinista retomai a sua gravidez para dar um grande conselho ao leitor: Eéque, se o folhetim ô curto leia metade e guardo o testo para amanhã. O seu dinheiro hão Uie direito se não ao que ha; tal como ,íao abastecimento das águas: quem tem sede começa a beber um copo dWua aos goles, que assim lhe dura oito dias; e os mais pru- dentes estão guavdando o ultimo gole Gabrielli, o ne- para quando chegar o berem á saúde ü'elle. Pois o Gahíielli dos folhetins chega no domingo. Mas como também podo ser que o fo- lhctim pareça longo, o leitor quo o leia duas veies: similia similibus. E ahi está como se principia com ura facto velho e se acaba com | iteOutro. ; I y^s^a,^

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ASSIGNATURASCORTE E N1T1IER0Y

Por nnno 2OÍ00OKovom#s...., ÍOSOOOSoisinozSfl,....'. lljOOOTros mozos OgOOOPAOAMRNT0 ADIANTADO

As assignaturas torniinnm sompro no Um de Março.Junho, Sotembro e Dezombro.

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for anno &1S0OONovo mozos loJJoooSoismozos wsíjooIros mezos 73000 l

rAOAMENTO ADIANTADO

Am assignatuniA terminam sempro no fim de Marco-Junho, Setembro d Dozembro. .

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0 CRUZEIRO

Mi V-m

Rio, 9 de janeiro.

KloloSos mimlolpaes

A próxima cloição da câmara muni-cipal préoccupa os espíritos mais sérios

desta Corte.As tradições da edilidade nos ensinam

que estes cargos eram oulr'ora preenchi-dos por homons bons do povo, homens

independentes, em gorai abastados, o quededicxvam á administração da cidade os

ocio3 que tinham conquistado em uma

existência honrada o laboriosa.Nas cidades mercantis eram os nego-

cianlcs provectos os eleitos para lacs

funações, como ainda hoje acontece na

„ Inglaterra* c cremos quo na maior parto

li$p

\ da Europa.A edilidade vinha assim do algum

.modo a ser a consagração da estima pu-blica, consagração que tinha sua recom-

pensa'no zelo o'probidade com que os

eleitos administravam os negócios do

município.'. ...Ha corca de vinte annos,o município do

Rio do Janeiro era om grando parte admi-

nislrado por capitalistas, e homens no-

laveis np commercio; alguns como Had-

dock Lobo reuniam a pratica commer-

V ciai habililaçòe3 scienlificas.Eram homens provados na adminis-

. tração; ç ainda que a riqueza nao e

seguro critério de talento administrativo,

ó.corlo que já da presumpção de bem

administrar a fazenda alheia aqucllequc

bem lem administrado a própria, nem

parece consontanoo com a dignidade de

um pretendente, que preciza do sen

trahaiho diário para viver, ambicionar

um cargo que-,róiibando-lhe muito tem-

po, e impondo-lhe grande responsabili-N ;dade, Ihb nao traz compensação alguma.

fí- claro troe nenhum» allusão fazemos

aos cavalheiros que actualmente oceu-

pam tacs cargo3; reiorimo-nos única-mente As ambições quo pode despertar a

próxima eleição, o contra as quaes cum-

priria quo o publico se acautelasse.Desgraçadamente, entre nós, so todos

se queixam o todos se lamentam, lambemmuilo3 se alistam -da urna com maiorvantagem para a sua commoilidade, cum-

pro dizcl-o, do que para a sua reputação

de civismo.A edilidade vem assim a resentir pelo

seu lado os terríveis elTcitos dessa grandecausa central, o indifferentismo pela

vida publica, causa quo actua em tantas"outras partes do nosso mechimismo so-ciai.

E' Irisle dizer que esta observação sotornou banal, e, o quo ópeior, escusada,porque realmente não tomos a menor pre-tcnçilodc, com estas modestas linhas, mu-darmos repentinamente um tal estado decousas.

lí' iniilil querer oceultar um facto quose impõe necessariamente. Nos nossoshábitos a influencia governamental rc-llectc-sc sempre mais ou menos em mui-tos aclos públicos, a que ri^rosamentodeveria ser indiflerente. Sc esta influcn-cia é inevitável, o que resta desejar 6que cila soja salutar.

Se n jurisdicção municipal tivesse talâmbito onlre nós, como teve cm outrostempos c lugares-, como desejam cm gc-ral os homons de ideas adeantadas, maisfacilmente 'se comprohchiloria que- nacdilidale se reflcétissó a còr polilicadogoverno.

Mas para cargos de pura administra-çilo local, de cuja decisão nao dependo asolução de nenhum grande problemapolítico, parece que poderiam ser eleitoshomens de todos 03 partidos, e, prin-cipaluiente, homens inteiramente arreda-dos das luclas políticas.

Quando um partido sobe ao poder apresumpçilo legal que prevalece e" «pie anação deseja que ás grandes qucslòcspendentes se dé a solução que aquellcpartido annimciou em seu programma,

Desta .man ira, quando vence umaopinião, nào se pôde d'ahi concluir queo paiz fique dividido cm vencidos ouvencedores no duro sentido destas pala-vras; o o governo quo só allendcssc aprobidade c idoneidade dos cidadãospara os cargos que não fossem stricla-menlo do confiança, daria uma provado imparcialidade que .por cerlo o con-firmaria na estima publica.

listava auetorisado o inspector daihesouraria provincial a contraiur umeviiprcstimo de cem conto» com o Bancoda Ilahia, pelo prazo de três irezes e aoprêmio de seis por cento.

Diz o Diário da Bahia ter entradoo transporto a vapor Purús, da armadaimperial, trazendo a seu bordosctecentdsemigrantes do Ceara, dos quaes quatro-centos ficaram n'aquolla piwincia, etresentos de viamseguir para a deS. Paulo.

Por neto da presidência da pro-vincia fora encarregado o religioso ca-pucliinlio fr. Estevão da Hungria dedirigir o núcleo colonial do Jequiriçá,tendo para sua alimentação 50$ mensais.

Todas as folhas da capita) eramunanimes cm elogiar o acto goneroso dosr. barão de Guarapuava que 110 dia 2 docorrente auxiliara, o patrimônio da asso-ciação Promotora de Instrucção de me-ninos com a quantia do dons conto.s.

Da Conceição da Feira escreveramao Diário da Bahia:

« Envenenada uma cabra, que ama-montava a duas crianças, aconteceu que,pouco depois de chegar á casa, já soflren-do os elTcitos desorganisadores do vene-no, ficaram cgualmenlo envenenadas asduas crianças, das quaes uma jft perileua vida c a ouira acha-se, pelos ctíeítosda. absorpçãoou inocidação, não so multoestragada, senão tninbom quasi nos ain-hraes da morte. »

• Estava organizada.a junta de correto-res, que ficou assim -constituída:

Presidente. — Antônio Benicio Fer-reira. •

Secretario.™- Franz Wagner.Thesoureiro.— A. C. Mcsscdcr. ..'Vogaes.— Francisco Lopes Guimarães

e Horacio Uruia.

TEUftRÂfflMAS

MULA, 9 do janolro:Continuam as ovações pola

asconção dò partido liberal aopoder; o dosombargador Almeidafoi Iioiilom objeto do uma grandomanifestação popular. %

As noticias (pio nos chegam doCeará suo mais consòladoras ? achuva cobtinúa a cahir o ospty-ra-so que a miséria não lardomuito a acabar. ¦<

BOLETIRliar portaria do 3do corrente foi trans-

ferida para o dia 21 do Fcvcseiro a elei-ção da câmara municipal.

Consta ao Apóstolo que Iiíu muito eslãna secretaria do Império a llulla con-.firmando a apresentação ifoexin. sr.d. Anlonio Cândido de Alvasrenga parabispo do Maranhão.

Revista do Intorior

A's folhas que nos chegaram da Bahia,constava apenas a crise ministerial, o quefora incumbido o sr. conselheiro Can-sansão .do Sinimbú do organizar novoministério. Ató o dia 5 não conheciamainda a nova organização e eram viçlimasde listas fictícias, onde, alem do presi-dente do conselho, não figurava um sónome dos cavalheiros que compõem onovo ministério.

HOMA, 8 do janeiro:O rei Viclor Manuel foi atacado

de uma pleurizia;.nias por oranão ha rocios sérios dás coiisc-(|ut)iicias (Fossa doença. •

PARIS, 8 da janeiro.-llontem falloòou Francisco Ras-

pai!, chiiiiico c homem político.Era. deputado á assomblóa na-cional. •

(Agencia Eavas )

O decreto n. 0787 de 29 ilb desemhrode 1877 declara que, são de I* entranciaas coinmarcas de Amargosa e Villa Novada Itninlia, creadas na província daIlahia pelas leis da respectiva assemhléan. 1720 o 1727 de 21 de abril desseanno, 0. marca para os promotores pu-lilicos das referidas comarcas o venci-monto do 1:200JSIOOO, sendo 800$ door-deimdo c 400^ de gratificação.

Foram lidos na Capclla Imperial, nodia 1 c 0 de janeiro, os seguintes pro-clamas :

Luiz Rodrigues-de Abreu com Caro-lina Luiza Braga.

Sebastião Teixeira da Cunha comAdelaide Maria Soares.

Josó'Pacheco do'"Souza;'com MariaLconór de Jesus.

Antônio José Alves com Adelaide deSouza .Soares. 1, .

José Maria Baplista com MariannaRosa. V

llailào José Tinoco com Luiza Balbinado Jesus.

Xavier da Silvi PCândida de Jesus.

Francisco Teixeira deMaria Cario ta da. Câmara.

Pedro Faustino da Silva com Mãri 1Joaquina Barbosa.

Francisco de Jesus Baposo com Mariada Gloria Bittencourt.

José Anlonio Pereira Neves com Mariados Anjos,

José Pinheiro da Silva com Maria daConceição.

Antônio Gonçalves Pereira Bastos comFrancisca Cândida.

'eroira com Maria

Macedo com

Jc sé Mariano da Rocha com Eliza Marida,Gloria. .

Antônio do Couto Furtado com MariaRosa de Jesus.

Edmundo Cliristiano com Maria An-tonia Pereira Peixoto.

João Martins Dias com Maria IsabelPereira.

João de Almeida Ferreira Júnior comGiiilliermina Beisenhcc.

Gustavo Wedekind com Honorina Au-gurta Lelunain.

Josó Antônio de Carvalho com IsabelMaria do Souza. ,

Francisco Luiz Pereira com Luzia Ca-rolina de Brito.

Pedro Ferreira eóm Dclphina límiliaKress.

Francisco Quirino da Trindade comMaria Prudência da Gloria.

Ignacio Pimenta d»Sampaio eom AnnaLuiza da Conceição.

FernandoFrancisco Gphçâlvesde-Móii-ri com Leocadiade Oliveira Ferra;;.

Antônio Pinto da Silveira conn Ale-xandrina Maria da tilo/ia.

Não foram agraciados-:Os réos Joaquim José da Trindndn e

Francisco José da Silva,, conderniindóscm outubro de 1875 á pena de galés per-peluas, em virtude de decisão do jury dotermo do Príncipe, província do RioGrande do Norte, confirmada pela relaçãodo dislricto, por crime de homicídio,cominetlido a (3 do agosto daq.uelle anno.

O réo José Sabino da Silva, condem-nado- em novembro do 1874, a pena degalés por oito annos o multa de 121/2%em virtude de accordão da relação quereformou a sentença do jury de Valença,na província do Bio de Janeiro, porcrime de roubo c ferimentos graves,commcltido a 10 de novembro de 1871.

A ré .Maria Dolores da Cruz Ferreira,condemnada em 3 de Novembro ultimoa três mezes de prisão com trabalho, emvirtude do sentença do juiz de direito do4° districlo criminal da corte, por quebrade termo de bem viver, còmmcttido a 25de Outubro.

O réo Sabino José Pereira, condem-nado cm 1(5 de Março de 1874 a seisannos de prisão com

"trabalho, om vir-

tude de decisão do jury da villa de SantaIznbol de Paraguassu, província da Bahiapor crime de homicídio, commetlido; a21 de Setembro de 1873.

Lemos no Mercantil, de Pctrôpolis,de hontem:

« Acham-se nesta cidade onde pre-tendem demorar-se durante a estaçãocalmosa os cavalheiros seguintes:

(( Os cxms. srs. ministro da Rússia,ministro da Bélgica e ministro da Prússia.

« 0 cxm. sr. barão de S. FranciscoFilho c os illma. srs. commendador coro-nel Antônio Gomes Netto, dr. FranciscoBibeiro Leite Guimarães, commendado-res Luiz de Mattos Pereira e Castro eManuel Ferrreira de Faria e o sr. Joa-

quimVidal Leito Ribeiro; alguns do»quaes com suas oxmas. famílias.

« O sr. Androw Stcele, nosso presli-moso amigo o sua exma. família.«O distinclo medico o operador o sr.

dr. Vicente Cândido Figueira de Sabota,lente cathedratico da eschola do medicinado Rio do Janeiro. »

Ás. 2 horas da madrugada de hontem,dous homens lindavam poriiadamento, napraia de Santa Luzia. Eram Joaquim Rer-nardes dos Santos o Ignacio Ma?iano daSilva Biienr», que foram presos psla po-iicia, a quem não quizeram confiar omotivo da briga.

De que drama singidar seriam epílogoaquclles soecos e pontapés ?

A preta Tlicrcza, tem ás vezes um pro-cedimento um pouco semelhante à suapelle; é um tanto negro. Antc-hontem,por exemplo, queria quebrar a cabeça aostranseuntes da rua de S. Pedro, seriam 4horas da tarde.

AFOGADOPelas 10 horas da noite de ante-honlem

deu-se uma triste occorrcncia no mar pro-\iuio a ilha das línxadas. •O escravo Vicente, pertencente ao

Sr. Luiz Bitsson, estanio a trabalhar cmum saveiro atracado ao vapor inglezLeibnitz. cahiu ao mar e afogou-se,apezar dos esforços empregados parasalval-o.

Deste íacto foram testemunhas Fran-cisco Gomes o João dos Santos e a auto-ridade local tomou conhecimento.

Bem se pódedizer quo o Sr. José Mariaé um pateta das luminárias,

llontem pela manhã fez elle duas as-neiras. A primeira foi furtar um globo,de gaz, no corredor de uma casa da ruado Príncipe, o a segunda foi deixar-soagarrar pela policia.

O decreto n. 0.780, de 29 de dezembrode 1877, de 3» entrancia a comarca doItaguahy, creada na província do Rio deJaneiro pela lei da respectiva assemhléan. 2.243 de 20 de setembro d'esso anno,o marca o venciincuto de l:40tpt)0 aopromotor publico, sendo 800jj|000 deordenado o GOOflOOO de gratificação.

Obtiveram despachos os seguintes re-querimentos:

Pelo miuisterio da justiça:Dia 7.—bacharel Francisco Bezerra

Cavalcanti de Albuquerque, juiz munici-pai e do orpbãos dos termos reunidos daImperatriz o Porto-Alegre, noBio-Gran-de do Norto; pedindo reconducção.—Selleo requerimento.

Pelo ministério da agricultura commer-cio e obras publicas:

Du 8.—Joíó Carlos do Oliveira Roza-

FOLHETIM DO CRUZEIRO

ÚS3

m

'Y, AMBN

A epicraphe denuncia a minha oraçãomental. Não ha, para que negal-o. Nem(jue houvesse.... Estou quasi-quasi aassignar Thebás; por ser a pátria d'a-quellè sujeito que. não mentia,... senãoquando lhe convinha. O caso estava re-

\ querendo uma invocação. Nos ..temposj heróicos houvera. recorrido, & musa:, « 3f«saj mihi caussas memora...» Ou:

« E vóSj Tàgide? minhas.... » Sahiriaoibllictim em verso; um poema. Mas,nem a virgiliana musa h'ésta Enèida,nemas nyinphas do Tejo, me inspiraram.Enconimeridei-me. singelamente a todosos santos, na catholica esperança de queo leitor so devote a um, pelo menos. Nãosaho o folhetim em verso; e se algum

•espreita acaso h'esto cnimáranhado vão,seria-de Ovidio ò caso,., ou a prosa doJorllãò,—(iu*e ó uni frahcéz recontementehaturalizauo. . , , <

. íh;;Diga-se;aqui desde jã porqueo homemse naturalizou; O facto é velho; mas nada

- ' é-nòvò debaixo, do sol, nem mesmo o fac-to do mónsleúr Jdurdain. Ouviu que a

i'(jln'tfvámarellá:conTÍCçáva a assaltar osftstrahgèiros..'.* Fói isto. ali pouco antes

; do natal,"na epoclia do maior calor; di-gamos r- na- estação vermelha. Nat.urali-zoii-se o homehi. Era tarde! estava ata-oado'-da còi' contagiosa è d'ahi a riaüa

'eiitrímos todos na'estação amarella. ;Houve sete casos n'umdia. As primei-

ras,Victirnas'fo!ram os Srs. Vieira, ManuelLuiz, Pereira, Martins, Pinto,Carvalho eDoipingos Leào, pessoas muito conhecÍT:das'o "estimadas.

é "-' fakiò folhetim11 sentiu-se dominado1

"pèib'que tèm de serio a occürrencia,.eretiecte quo a amenidadè. não excluo asisudez. Veem-llie até ímpetos do, poro'póiWfinal;1 mas'ostàtaò perto o da par-

;f

tida, que n'uni só rèlancear de oll.ts severíamos dous. Ora quem lança áo papeldous pontos (:) não disse nada c pre-tende dizer alguma cousa.

N'isto polo menos é preciso ser pontual.Occorre-me que ha nas repartições

Iiublicas uns livros'chamados do ponto,

ista denominação é tomada a letra pormuitos cmprogãdos: não trabalham, nor-quedepois do ponto... o dilúvio, he otal livro mudasse de nome, talvez liou-vesse mais serviço e menos servidores.

O folhetim não quer perder esta oc-cazião de ser útil, jã quo não pôde seragradável; por isso propõe que sejamconvidados certos funccioharios públicos,aliás muito

"dignos, a serem mais pon-

tuaes; isto é, á usarem dois pontos.Agora me informam que o meu desejo

foi prevenido, e que a minha proposta éserodia. Os dignos funecionarios usamrealmente dous pontos: o das repartiçõese dos bonds.

Então sim. Durmam.os n'este ponto.» » ¦

Não sei so estou sonhando, talvez quea historia do Jordão me estragasse a no-ção das cores. Mas esta aurora que ahivem rompendo não me parece como a dehontem.' Lesjours se suivent et...

H-jntem .verinolha, bojo amarella. Hapois auroras rubras e madrugadas au-reas. Mas não. ha manhã quo não pro-metta uni dia,, nem tarde quo não pro-venha de uma manhã.

Vem surgindo a nova luz. Surgiu.. —A' faipa, trabalhadores, no maré

na terra!

Noihar.,..' •' . , ,Eu séi do um navio, cujft liihrifihagpm

so reveza. •E tanto soguem ;v.iagem os que des-

cansam como os que lidam.. E uns. estudam mais o con, os astros e

o «horizonte; os outros peíscrutain olurido, examinam as águas, lançam oprumoí• Aqüolles são os do oilanto, estes sàoos tliliárqiitnha..

E o barco segue o seu rumo, e cho-gari, ora conduzido

"por uns, ora por

outros. •

Na terra IEu sei de um campo extenso, que não

dispensa o labor, —' comquanto uber-rimo.

E os que o amanham dividem-se emduas turmas; cadaqual tem a sazão pro-pria.

E os fruetos são bons, e cabe a todosa colheita: aos que laboram o aos querepouzam.

Nem. sei qual possa dizer com Damon,(a não serem ambos); Nunc seio quid silamor. Ao louge os ódios e os rancores,ó filhos da mesma terra I vós, que aspi-raos ao mesmo ceu I sois dous, e sois sóum: duas fôrmas e um só viver; une-vos uma continuação de vós próprios;separar-vos ser ia amputar-vos; sois comoaquelles celebfcs irmãos c emquanto umdescansa vela o outro.

0 amor é um: o amor da pátria;aquellc....

« .;..amor da pátria não movidoDo promio vil, mais alto e quasi eterno »

Vós sois o Brazil.

E d'esto sonho* se estava recordando ofolhetinista ingênuo, simples, insoivle,como se diria em linguagem dos deuses,quando me irrompo casa a dentro omosmissimo Jordão, pedindo alviçarasvoz cm grita. .•

" -Ala fé que.não me colha a mali-

n ida, mosser Jordão.'. ,Eureka! . .

.—TairibCm eu .aiihci, mas foi; umassumpto,. e nào quem perder d júizo.

Pois para o mérito nas boas horas,que ja não ha mister de tão incommodotyranno quem so deita pobre como Job ese alevanta opulento como o erário d'ei-rei.

Metaphoras, mostro Jordão.A sorte grando, cavatlciro. E

deixemos taes modos antiquados, paraficarmos seientes e certo que o senhortirou a de cem contos da Bahia no numero2361, como reza o telegranima.

-E'falso!O numero?Nâo : o telegramma.Como assim?E' que ninguém tira duas- sortes

no mesmo dia: um assumpto de cemlinhas o um prêmio de cem contos.

O sr. Jordão mirou-me em silencio comolhos compadecidos, volveu-se um tantoao lado da porta, tocou três vezes natesta com o dedo indicador recurvado, elimpou detidamente uma lagrima hypothetica. Eu estava doido para ò sr. fordão, doido varrido. "

No dia seguinte o, caroe serviçalamigo entrava no meu gabinete (eu tenhoum gabinete que não sobe pára não furaro telhado, e nem desce para não furar òchão: habito uma casa térrea) entrou nomeu gabinete, com pé tardo e graveis-podo: . , ,

E' falso murmurou elle, om voz tãosumida que parecia' um sopro, ou umaplirase telephonica. Por um fio...

O fio electrico.Um fio de cabello.

. À sorte não coube ao numero 2361,más ao 2316. Você perdeu cem mil réis,afora os cem contos.

Metlia mão naolgebeirapara conferiro numero do meu bilhete, Tiroos papeisem que estaria embrulhado li um, dous,trez até sefé, o numero impar agrada aosdeuses, como diz Virgílio.

Que'-ó «Pèllo'?'; _. ._O que hiwiánoembrullaoéntlima nota

de' cem.. #V- . ^MÊÈ0; 'Tinhá-me 'esqueçidj||^pmpra^ biK

lhetc. 'Fatal c'squeciA»tot exclama Jor-

dão. Se tivesse c^ni^âbp numero 2310ganhava cem COOlRMl

. — E s«;i^|p^.RMadp o numero2361 perdiaiEitt.mil réu.

Donde ál8§pe Jordão, inyontouj^logomais osto antíé|iin,-ífúeMesde ôutílõ ôòrre

como se fosse antigo: «mais vale umpássaro na mão...»

*!. * +.Chamei serviçal ao amigo.Jordão. Não

me desdigo; antes confirmo o asserto;tem elle a menomania dò obséquio. Chegaa ser massante, orça pelo intolerável. E'uma doença, chroiíica pela duração quetraz e pela que promette; aguda peloseffeitos; parece até que entrou n'umperíodo de aggravação. Jã se não con-tenta com obsequiar a mim, a ti, aooutro; ás três pessoas do singular e àstrês do plural, cuja somma é capaz deendoidecer o próprio Bezout, porquesendo só seis pessoas, são mais de seis,em verdade. Mas ao favor do Jordão nãobastam seis mil: servir os cidadãos épouco; aspira a servir a cidade: querser vereador da câmara municipal, egrátis, conto os que o precederam...

Recommendp-o aos dignos eleitores.Nãò se arreponderão da escolha, uma vezque lhe desculpem as exquisitices.

Ahi vai uma: Jordão tem um filhoque andou, aqui ha tempos, de amorescom a artista Rosa, de uma companhiaforasteira. A Rosa era o único espinho doJordão Júnior, na phrase horticula dosênior* que tinha acções da Flora doPedro Meirelles. * ¦

— Se tirarem a Rosa ao rapaz, ficaperfeito.

'

Vieram, dizer-lhe um dia que a dan-caripa havia escorregadoi n'um passo adous com um collega e déraás áe villaüiogo* Jordão correu a abraçar & filho;encontrou-o na rua dò Ouvidor, de rosaaopeitò^ Era uma recordação! O velhorecuou... e foi vender as acções. da -.Flora.

Comprei-lh'as eu.Querem vèr o ódio que d'ahi tomou a&

flores? '¦ Não ha muito jogava-se òvòltarete emcasa do újn amigo; eram parceiros odono da casa, o os lordõés. Jordão Ju-nior era o feito, Jordão Sênior o forle, eo outro o ^raco. O forte, jogou; umtiuafo, o /rapo flou e o f«Uo também»Jordão pae, Uüerpellou o parceiro:

Devia entrar de rei; clamou ellezangado.

Como assim, se está aqui o az nofeito. E de llor.no peito, acerescenton Jor-dão moderando-se.

O incidente não teve conseqüências.*

*O Jordáo |em boas ratices. Foi outr'-

ora lustrador. Chamaram-o um dia paraenvernizár o' soalho de um palacete. A-cudiu ao recado, o encontrou fechadas asportas. Correu a habitação do dono apedir as chaves;. responderam-lhe quenáo se sabia d'ellas. Era, talvez, o casode assobiar a célebre polka; Jordão con-tentou-se em ajfirmar que não podia lus-trar o soalho sem.entrar no prédio. So-breveiu o proprietário,-inquiriu do casj,e despediu o impertinente com esta sa-Ilida:

Arranje-se.Jordão arranjou-se lustrando a casa

toda pelo exterior. Quando fci receber aconta não 111'a quizeram pagar. O de-vedor declarou que não gostava do ver-niz por fora.

Nem por dentro, diaz o Jordão.*

O folhetinista retomai a sua gravidezpara dar um grande conselho ao leitor:Eéque, se o folhetim ô curto leia sómetade e guardo o testo para amanhã.O seu dinheiro hão Uie dá direito se nãoao que ha; tal como ,íao abastecimentodas águas: quem tem sede começa abeber um copo dWua aos goles, queassim lhe dura oito dias; e os mais pru-dentes estão guavdando o ultimo gole

Gabrielli, o ne-para quando chegar oberem á saúde ü'elle.

Pois o Gahíielli dos folhetins chega nodomingo.

Mas como também podo ser que o fo-lhctim pareça longo, o leitor quo o leiaduas veies: similia similibus.

E ahi está como se principia com urafacto velho e se acaba com

| ite Outro.

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Eamr«K«ianrj7gxiana^-!JicgxM».i»^üJuaaAiii)iJ,JWl,ii i faaricjgffiitEiswrrjmaragag^.-.rTj-i.-.t

rio, peditido á concessão do uma ponnaiVagua derivada do oriCiVuaíuónto geral daCarioca.—Indeferido., •

üenlo Freitas dá CòsW Gfflmfiriuta oAlbino Ferreira da Rocha, pedindo a con-Òp3saô.de penua iVayiiii. —Junte procura-ção, o primeiro.

Ficaram na Bahia o sr. dr.. AnloiiioFrancisco Corroa do Araújo,.presidenteda província de $orgii)0', o o sr. dr. Fran-cisco de Faula Lacerda do Almeida, sou.secretario.

Por um lologramma, que nos foi_ob.se-quioi.ioionlt! colnmunicado, expedido deGênova em H do corrente, sabemos queem lias de dezembro partira daquolloporto para Vicloria (provflicia do Fspiri-to Santo n'esto império) o navio Isabellacom HO familias de oinjgraiitos.

Diz o Mnnilor Sul Mineiro quo ale 30do pasmado mairicularaiii-so 1,141) ingo-mios na colIeCtoria da cidade da Caia-paiiha.

O ultimo relatório da presidência daprovíncia Iraz a relação doa ingênuos ma-tripulados soinonle om 103 freguezias dóMina?, ontrò as qnans não se cnr.ontra um;;ú tierlcncenlo á comarca do itio Verde.

Constando a província de 432 freguo-zias, ví-so que a presidência ainda ignorao numero de matricula em 231) fregue-}.hs.

Pela presidência da província do Riodo Janeiro foram despachados os seguiu-les requerimentos cm data do 2 docòrronto:

Companhia Fi firo Çárril Nillierobven -o,pedindo iiov;',;;ào do contraído de 18 dedezembro do" 187t5, recousiderando-so odespacho 'de 21 de ínarco iiitiinn, exa-rado ili polirão de 13 do mesmo mez,cm que pediu prorogaeão dos prazosestipulados na condirão" 10a do citadocontracto. — Concedo a prorogação dosprazos marcados na condição 10a §§ Io,2o, 3° c 4o do coníractó*dó 18 de dezem-hrpdo ]87(i, sondo de Ires mczes paraconcluir o franquearão trafego o treehoeoiiijirehendido enlrc a estarão da Vendadas Pedras o a do Pinguá; ile 12 mezospara encetar as obras mareadas nos 5$ 2n,:V o 4" da dila condição 10?; de dousannos para concluir a dos §§ 2o o 3o e doIres aimos para a do §' 4o. coníando-setodos eslos prazos d a data d'esle despachoe mantenho, em relação á supplicanb osfavores concedidos hás condições 1" e 2ado cilado coníracto..•— João Pereira Darriguo Faro, con-cessionário do privilegio para a cons-Iruòçaó da estrada de ferro entro a Barrado ÍHrahy e afregueziá de Santa Isabeldo Rio l.'reto, no.município de Valença,pedindo que na respocl.iya cláusula 'do«òrilrácto so additd une os juros garan-tidos serão pagos em libras esterlinas ouii"o cambio de 27, ou quo se torne cx-prossò o que na própria cláusula o expres-são garantia de juros de 1 "-/„ já eslâeonüdo.— V vista das disposições daselausulas 13" o 23" do contrado de 2:1 dedezembro de 187(5, não procedo a duvidasuscitada sobre o pagamento da garantia;de Juros aos capitães ostrangeiros, e por-tanto nada há que deferir.

Bacharel Jncintlio Machado deBitten-eoiiri, engenheiro (iscai da Ia soeçãoda estrada dei ferro de Nitherohy a Cain-pos, pedindo pagamento da gratificaçãoque lhe ó devida.—-Pague-se, intimando-Ã0-n.companhia pira entrar.para os co-•íros provinciaes com a importância de-vida' ria forma do ar!. 11 § 1" do regula-

-iitcnlQ.de-Ode fevereiro dò 187(3.

ministros da justiça e da marinha foramecehidos por sua inagoslado o imperadorr

ás C horas.

O sr. dr. Ladisláo. Nello, diroclor domuseu nacional, quo foi ás Alagoas emserviço desse importante estabelecimento,nacional, chegou a Maceió no dia 19. dopassado.

O no.sso sábio compatriota foi ali rc-cehido cóm o mais sincero enthusiiumo,e obteve dos seus conterrâneos todo oauxilio para o bom desempenho da suamissão.

Devia ello partir a 24 para o grandeS. Francisco, tendo-lho o presidenteda província facultado meios de chegar aPiranhas, dó onde partira por terra paraPaulo Allbnso., È provavcL quq o novoanno'fosse saudíido pelo orumtb diroclordo museu nacional do alto da magestosacachoeira.

A falia de animaes occasjonada pelaseeca e a agglómcraeão de retirantes, temdiflictiUado a coniníissão do dr. LadisláoNello, cujos esforços o zelo vão aliás su-perando essas difiiculdadcs.

- A's 11 horas da noite de nntc-honteinuma patrulha do morro de 1'aula Maltos(li.qfarou com um preto que linha umadas pernas fracliiradas e declarou chi-uiar-sc Sàbino e ser escravo de AntônioFrancisco da Costa Cabral.

Interrogado sobro a origem do feri-mento, disse que lendo entrado em umachácara d'aquelle morro fora empurradopelo feitor de maneira quo eahiu da mu-ralha c fracturoú a perna.

A policia reinelteu-o para o hospitalda Misericórdia.

O juiz do 8." disirictp criminal con-denmoii a 3 mczes do casa de correcçSoa Jeremias Josó de Azevedo, por quebrade termo.

O processo foi feito polo sr. subdele-gado da subdolõgacia da Candelária.

No beeco dos Ferreiros hontem á tardeforam presas Maria, escrava de João de.tal, e Maria de tal, que so achavam emterrível ducllo de língua.

Fm 5 do corrente; obtiveram despachopela directoria de, fazenda da provínciado ltio de. Janeiro, os seguintes requeri-ineiit,)s: .':,

Joaquim Gonçalves Cosia. — Pague-secomo se informa.

Francisco da Cosia Reis Vigia.— Defe-rido nos lermos do parecer da conta-doria.

•"O aterro do mangue da Cidado-Nova,que se acha muito adiantado, elevando onivel d'aqiiel!a parle da cidade, inipossi-bilitou o. escoamento das águas piuviaes,que por alli se fazia.

Quando chove, as aguar, não encon-trantlo sabida no antigo pântano, quo vãodosappareeendo, accumulam se na rua doMachado,Coelho situada em nivel, infe-rior, convej'lcndo-a cm uma grande la-gòa. Essa lagoa não se csgosla senão emmuitos dias do sol sob a acção lenta d;ievaporação, convertendo-sc ânlcsdo com-:plelo dossecamento em pântano lodoso'de águas csverdinbadas.

As chuvas que cahiram n'cstes últimosdias já formaram a lagoa que cobre todaa rua fronteira ft estação dos carros dacompanhia de s. Clirislovão o tornaimpossivt-l a passagem por çsse lado.

Esso estudo da rua do Machado Coe-lho tom influído tinto na sua populaçãoo nadas ruas que a cortam, que muitascasas se encontram por alugar o quoainda ha bem pouco não se encontravan*aquelle bairro.

Sabemos que se trata do calçamento o doaliciamento.dessa ruá, o quando a Com-pànhia dc.S, Christovão está construindoum desvio na rua do mesmo nome,' para¦o serviçó.das linhas do Andãráliy e.Uio-Comprido1, cmquanto durarem as obras.Esse projeclo, poróm, não obsta que ai-guina cousa.se faça.na rua do MachadoCoelho cm beneficio tloâ"hioradbrcs ro-deados por semelhante foco do moleslias,caso o calçamciilo como parece, aindaseja demorado por outros tr ilialhos.

O melhoramento que .pedi mos ó necos-sario, e a sua urgência não escapa a quempassa por aquelles logáres. Ou de-sóprin-cipio já ao aterro e calçamento da rua do1Machado Coolho, ou prpeeda-se jato es-goto do. pântano pcstilcnto que alli for.-mam as águas piuviaes.! • ¦ • ¦>

Partiram hontem paraPetropoliso sr.conselheiro Sinimbü, presidente do con-solho, com os srs. ministros ila justiça emarinha. _' Ó sr. ministro do império não acom-paríhóu os seus còllegas por incommodode saúde.

0 sr. presidente do conselho c os srs.

Pede-nos um nosso assignanlo que rc-clamemos contra a falta do eslampilhasdos maiores valores que habitualmentese observa no thezouro.

Mesmo as de pequeno valor são cucou-Iradas com dilliculdade n'aquella repar-lição, e sempre em pequeno numero."As difiiculdadcs, a delonga quo essasfaltas occasionain ao commcrcio são in-luitivas.• As letras o títulos do quantias maiores,são eslanipilliadiu com duas c tres es-tampilhas com perda de tempo c daslinhas necessárias a declarações exigidaspela lei em documentos daquella ordem.

E' singular que o estado exija o paga-monto de Seu imposto, e prive o contri-buinlc dos meios de satisibzcl-o.

. Ao sr. ministro da fazenda não esca-parão de certo essas faltas o so a consi-giiaincs, ó com a convicção do que s. ox.se apressará a removei-as do modo anunca mais serem repelidas.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇAEm 9 do janeiro, marçou-so o prazo,

de cinco mezes para entrarem cm exerci-fcio aos juizes de djrcito das comarcas jDe Ganindo, no Ceará, Antônio Joscjde Amórim.

De Palmares, cm Pernambuco, Coihstanlino Josó da Silva Praga.

De quatro mczes aos juizes do direito!das comaroas: • !

De Monte Alegre, no Pará,! LicinioAlfredo da Silva.

De Itaguahy, no Rio de Janeiro, JosóRibeiro do Almeida Santos. . . |De Amargosa, na Bahia; Antônio Joa-quini. Corroa do Araújo.

Do tros.mozos aos juizes de direito dascomarcas: ...

De Rezerros, cm Pernambuco, Ray-*mundo Theodorico de.Caslro.e Silva. |

De Bethfem do Descalvado, om S.Paulo,Ângelo Pires liamos.

Da Vigia, no Pará, Francisco MendesPereira.

De itapetininga, em S. Paulo, Ray-mundo da Motta de Azevedo Corroa.

De Arassuahy, em Minas, Paulinò JosóFranco.de Carvalho.

Da vara da provedoria da capital dePernambuco, Manoel da Silva Rego.

Da de orphãos na capital dá inesmaprovíncia, Adelino Antônio do'. LimaFreire. *

Concedeu-se tros mozos de licençacom ordenado, para tratar de sua saudé,ao juiz do direito de Cajazcirasj na Para-hiba, Felieiano llenriques Hardman.

Prorogou-se a do promotor publico doS. Gabriel, no Rio-Grande do Sul, ha--charel Josó Raptista Pereira, por egualtempo, sem ordenado, e para tratar denegócios do sou interesso.

Foram prczospela policia, por diy,ersosmotivos, anle-honlem, os escravos: ;

Frariciscó.dò major Miguel do tal, o.Angélica, de'F. Ferraz.

O sr. dr. Emílio Artlnlr Ribeiro daFonseca pediu hontem demissão da 16-gar de 3o- supplente de stibdelegado do2o districto do Sacramento.

Pediu hontem demissão o sr. dr. SilvaMattos, sübdolcgndo da froguozia daGloria.

Pelo correio terrostro rocebomos hnn-tcíii á noilo folhas, da capitai da proviii-,cia do S. Paulo, distribuídas de manhã.

Fora capturado em Casa Branca, .«o-gundo nolieia o Correio Paulistano cpor instrucçáo do respectivo delegado dopolicia, o criminoso Manuel RodriguesNoves, pronunciado na província de Mi-nas, como incurso no art. 192 do códigocriminal.

O dr. chefe do policia louvou a aueto-ridado que levou a elleilo tal diligencia,

Seguiram no dia 8, 40 emigrantes ila-lianos para o núcleo de S. Caetano c duasfamílias, uma allemá o outra italianaparao do S'. Beriiardo; vão so estabelecei*nesses núcleos.*>'o mesmo Correio Paulistano, ,sob otitulo de Campinas, se diz o seguinte:

« Refere a Gazela (pie um sócio daBeneficência Porluguoza d'aqupl!a ei-dado, cujo nome iguorava-ae, fez pro-sente da quantia de 500$. á mesma socie-dade, enlregando o dinheiro ao tliospu-reiro sr, Manuel Joaquim Duarte deRezende.

d Chegara a Campinas a companhiadramática do actor Guilherme da Sil-veira, que represenlava ullimamenle notheatro S. Josó d'esla capital.

E com referencia a Santos dá a se-guinlo noticia::

« Dóu-so, no dia 7 do corrente, a ceve-uionia da benção do hospital da sociedadede beneficência porluguoza na cidade deSantos.

Por essa oceasiáo proferiu ore\d. vi-gárjp sr. padre Sçipião Junqueira unidiscurso, congratiilaiido-so pela realisacâoda idóa que liverani, ha nove annos, ospòrtuguczos residentes naqnella cidade.»

Na rua de I). Manuel honlem á 1 horada tarde deu-se uma desordem entreAmélia do tale Josepha Maria do Sa-crainento.

De palavras que nào tinham nada dedoces, passaram logo a vias de facloj e aJosbpíia iiuebrou a cabeça da Amélia comum caco do telha.

O ferimento foi grave, e o sr. lenenloLyrio, comuiandanie da 3a estação, rc-metteu a olfendida para a Misericórdia ea ollensora para o xadrez.

. O menor Simplicio Gonçalvesde Amo-rim ó aspirante a capoeira,, e hontem átarde foi proso, quando fazia exereios narua de S. Josó.

Por aviso do ministério da justiça,datado de 27 de dezembro lindo, diri-gido ao presidente da província de S. Pe-dro do Rio Grande do Sul, decidiu-sequo não podia o administrador da mesaito rendas da villa do D. Pedrilo ir deporcomo testemunha em um processo crime,sem requisição dirigida pela autoridadejudicial a essa presidência, visto que adisposição do art. 512 do decreto do 10de abril de 1817, por sua generalidade,ó extensiva a municípios remotos c nãoadmittc distinccào.

No dia 25 do passado a coinmissãoencarregada de agenciar donativos paraa conslrticçáo de uma egreja na cidadede Campanha, fez uma collccta pelasruas da cidade, c obteve a quantia de0:132^020.

O vigário por sua parte agenciava napovoarão de Ponte Alta a do OõOjüOOO.

Obtida assim a quantia de 0:701^(520iam ser concluídas por fim as obrasd'aquclla egreja^

O governo imperial recebeu um tolo-gramma do presidente do Ceará quo an-nunciatcrali cabido chuvas nós dias 3 c4, como noticiou o telegramma que nosfoi transmiltido de Pernambuco.

O telegramma ofilcial,, assim como onosso, nada diz a respeito do regressodos refirantes para o sertão, nem ópro-vavel que os infelizes, victimas da maisdesoliidora seeca que tem registrado ahistoria danucllas regiões, tão depressatenham olvidado o horrível llagcllo. .

O sr. visconde do Santa Isabel partiuhontem para Petropolis.

. Hontem, dia de grande gala, por ser oanniversario da declaração quo fezs. m. i. osr. d. Pedro I do permanecer noBrazil, «Fico», as tropas íb.eram-guar-nição cm grande uniformo e os cdiíicioshastearam a bandeira nacional.

¦ Sob o titulo Um conselho por dia, dá oFigaro este conselho:

Ha muitas moças' que tendo passado:os trinta anno3, são todavia obrigadas aenvergar a toilello do nupeias. Ninguémcontestará que a toillottò de noiva ó umperfeito anachronismo, sobro a mais bemconservada das trintonas' o nós aconso-lhamos ás pessoas om tacs condições que:tomem por norma o seguinte exemplo:

Uma noiva de trinta e-cinco annos e damelhor sociedade casòu-só hontem com osr!'*'**.Trajava vestido branco, mas en-feitado simplesmente dó rendas já guisade vóo linha mantilha branca hespánliola,e para substituir a coroa do rigor, tinhadesfolhadõ.uma rosa sobre o penteado.

. Assim estava salva a situação crespei-tada a tradição}. í:. •

Deve ler. hpjé lugar^v às .(IO horas danoite a duodocimá conferência do Clubdos Políticos, sendo orador o dr. LuizCorroa de Azevedo,' que dissertará sobroos destinos da intelligencia.

. A entrada no salão será franqueadaao publico.

Eis um caso liem rodeado do myslerio:Anle-hontcm á incia-noilc, osiv An-

lonio Teixeira de Medeiros Haslos,seguia pela rua da Relação, quando foiinopinadainenle aggrcdido por dois in-dividíios qtio o espancaram o depoisfugiram para dentro do unia oslalagemda mesma rua,

iNáo sabe, poróm, o sr. Medeiros omotivo porque foi espancado, nem quemsão os seus aggressares.

O facto foi levado ao conhecimento dapolicia.

Tanto bebeu, anle-hontcm á noite, umtal Dario José de Souza, que por flui foicnhir na rua da Alfândega c feriu-se noolho direito.

A policia rccolheu-o a estação do disitricio.

Devia ter achado comprida a tarde doantc-ho.itcm o sr. João Diniz Machadoquo a passou inteirinba no xadrez. -

Também quem o mandou promoverdistúrbios no largo de S. Francisco doPaula í

O menor João está hoje curtindo amar-gnras por causa do uns doces e uma hnn-(loja que furtou a Manuel Lopes que lhehavia confiado para vender.

O infantil gatuno foi liontem pela ma-Ilha filado .pela policia.

Está no deposito publico uni jumentoencontrado hontem Al hora da madrugadana rua de santo Tlieresa.

Dosconlia-so ser o sábio amigo do mos-ira Tony que so lembrou de ir ceia;- de-pois do ospectaculó.

Recebemos da secretaria da policia aseguinte communicaçáo:

« Tendo-se procedido a averiguaçõessobre o fado noticiado pela imprensa", dehaver sido espancado um inglez porpraças de policia, na madrugada do dia1 ilo çprrontfl cm frente ao hotel dosPríncipes, verilieou-se que semelhantefado não se deu.

A nolieia proveio naturalmente da eir-cuinslancia tio ler sido prezo no 3o dis-triçto da guarda urbana, um indivíduoque armado do canivete, alli provocavadesordens e resistiu á prizão, e quesendo conduzido para o xadrez da poli-cia, ao chegar á praça da Constituiçãoqfiizovndir-so; e, correndo em dirccçáoaõbolei dos Príncipes, eahiu c feriu-se nonariz.

Esse indivíduo ó marinheiro de naviode guerra inglez, e sendo interrogado napolicia, nada declarou contra as praçasquo o conduziram, e foi mais tarde apre-sentado ao sr. cônsul de s. m. Britannica,achando-se aclualmente a bordo do seunavio.

Também nenhuma contusão apresen-lava proveniente de espadeirada.

O menor Grogorio tem uma inclinaçãoaproveitável"; gosta da galunice o de pro-mover desordem.

A policia, porém, ó que não gostad'ellee por isso liietlcu-o no xadrez ante-hontem á noite.

A moradora da casa n. 32 da rua do Re-genle ás vezescsqucce-sc de que lia poli-cia n'esla torra e começa a proferir obsce-nidades o a promove/desordem, como ofez ante-bontemá noite.

Para avivar-lhe a memória a policiachamou-a á ordem.

Consta-nos ler o sr. dr. Torqualo Coutopedido demissão do cargo de 3o delegadode policia.

MORTE DESASTROSAO preto João, oscravo de João Fran-

cisco da Silva Santos e tripolante dovapor Emiliana, tinha amor aos liqui-dos c essa singular paixão devia condu-zil-n a um fim desastroso.

Na noite de 7 do corenlo estando elloembriagado (juiz passar da ponte do novotrapicbe Carvalho para bordo d'aquellevapor, mas, perdeudo o equilíbrio foiao mar o afogou-se. • .

O sou cadáver foi encontrado hontempela manhã c recolhido ao necrotério,tendo a policia tomado conhecimentodo facto.

DliSASTRIiAnlô-bonlem pela manhã estando An-

lonio da* Silva, tripolante da galeranorte-americana Granü Stol, a descar-regar gelo, aconteceu cahir-lho sobre acabeça uma grande pcdra,que o proslrousem sentidos, ferindo-o gravemente.

O infeliz Silva foi recolhido ao lios-pilai da Misericórdia, onde o dr. TbomazCoelho procedeu a corpo de delido.

0 sr, Francisco José do Oliveira po-diu demiâsáo do lugar do 3." supplentedo subdclogado do 2." districto do SantaRita.

O sr. conselheiro Paranaguá, juiz dodireito do 1." districto criminal^ oscri-vão Celso Caldas, do accordo com o pa-recer da 1." promotoria publica, hiari-dou archivar um inquérito policial quena subdelogacia de Campo Grande seabrira contra o alferes João Evangelistade Lima, como tendo osle em dias denovembro do anno lindo tentado contraa existência do uma moça que com elleconvivia, quando o quo realmente se deufoi o crime de ameaças,- previsto no art.207 do.TOd. crim., è em que não houveprisão cm flagrado.

Ó sr. lenenlo Manuel Martins Rosapediu hontem -demissão do logar de in-spoctòr do quarteirão da froguozia deS. Josó.

ESPECTACULOSPAItAllOJE:Piiknix l)iuM\TicA--/í viagem d lua.Cassinp—- Kcan ou gênio c desordem,Cinco — Exercidos variados. Cen-

drillon.

Na rua dos Voluntários da Pátria,junto á praia de Botafogo, existem mon-tos de pedras do calçamento quo foi lo-vantado provável mérito para concertosou para qualquer outra obra./ Esses concertos, poróm, não se fazem

e o transito ali está impedido para oscarros, o póde-se dizer que para os peõeslambem, pois só com muita diíliouldadese acha caminho.cutre todo aquellc po-dregulho.

Ora, sendo distantes umas das outras asruas que da dos Voluntários da Patriadáoaccosso para as do General Polydoro eS. Clemente, o vexame dos transeuntes ógrande não podendo vencera barricada daprimeira o tendo quo subir qualquer dasoutras duas em grande extensão, parachegar ao seu destino.

Aos propostos c liscacs da Illma. Ca-mara Municipal pedimos providenciaspara serem removidos tacs obstáculos.

No dia 1 d'esle mez, em Espirito-Santo,Mar de Hospanba, foi ferido com umamaclndada o dr. Fontoura Júnior. Oatlentado deu-se em casa do vigário e pro-vocou grande indignação por parto dopublico, ppij o offendido é ali geralmenteeslimado.

Houve, honlem, grando reunião noClub da Reforma, presidida pelo sr.dr. Dias da Cruz, onde foi nomeadauma coinmissão para comprimentar osr. conselheiro Cansansão de Sinimbtí,pela sua asconção ao poder j compostados srs. drs. Adôlpbo de Barros, AraújoFilgneiras Júnior, Frederico Rego, Joãodo Monte, Josó Caetano dos Síntosj CosiaLima e o coronel Antônio José doAmaral.

Hontem á 1 hora da tarde, na rua daConceição, unia preta de nome Bcnedida,foi atropollada e ferida nos pés pela car-rocinha n. 332.

O conimaudanlo do districto fez medi-car a oilondida e prendeu Manuel Teixei-ra, conduclor da carroça.

Diz-se que s. ex. o sr. visconde doSanla Thereza pediu demissão do cargode dircclor da escola militar.

Telegrainmas particulares recebidosde Scrgype ann iniciam grandes festejos odemonsirações de regosijo pela ascençãoao poder dí) parijdo liberal.

A sociedade familiar Ensaios Drama-ticos realiza no dia 20 do corrente, a suaprimeira conferência c sarau familiar. '

LEILÕES PARA HOJETkuiikxos.—.V«s ruas do Catctc c Vic-

loria, ás 4 horas da tarde, por João Iian-çalari.

Dous piíediòs tkiiukos.—iVrt rua deS. Pedro n. .7-7, ás 10 horas, por Joãollancalari.

MaciiixasQuitandan.llraga.

Movris.— Na rua do Conde d'Eun. 50, ás 1 horas dalarde, por A. Cibrãoi

pi? cosTiinA.—Na rua da115, ás 11 horus,por Silva

Um amigo nosso fez-nos a seguinteconvnunicação, que nos apressamos dopublicar:« A' rua do santa Thereza quasi não ópoliciada, c quando.por ah apparecealgum urbano, o que raras vezes suecede,é apenas para inglez ver, porquo oú en:costa-se a alguma esquina, onde perma-neec durante todo o quarto ató ser ren-dido ; ou então senta-se a alguma porta,e assim julga que tem feito a ronda quelhe foi determinada.

«E' o caso que, ou garotos e gaiatos demão gosto,, ou verdadeiramente gatunos,toda a noite experimentam so as portasdas casas estão ou não fechadas. Com osloques quo lhes dão, latem os cães, queno interior so acham; e os moradores nãopodem dormir, desassocegadosc medrososaos avisos que lhes dão os fieis animaes.Rebato falso ou verdadeiro, podo, cré-mol-o, ser evitado pela vigilância dorondante.

Fora bom que so providenciasse arespeito.»

METEOROLOGIAResumo das observações meteorolo-

gicas foitas no Imperial Observatório:HorasTh.Cont.Th.Fhnr.Bnr.a 0« Psyo. de A.7» 27,5 81,50 751, MO 10,61

10'» 20,8 85,01 754,425 20,30V 28,1 82,58 754,038 , 20,204» 29,0 81,20 752,402 18,09Pela manhã ,cóo nublado em stracto-

cumulus, o dopoia om cirrus o cumulus,com grandes claros polo alto, serras omontos nublados o novoados e horizontemais ou monos oncinorndo. Aragem fracado NO. pela manhã o virnção frasca deSSE. a tardo. Ohovou a noito passada,marcando o pluviomotro 0,5 milímetros.

O obiluario do, dia 8 do corrente foio seguinte:

Lympbatito pernicios a.—AportuguezaRosa Martins, 50 ánnos, viuva.

Tuborculos pulmonares. — O flumi-nense .Manoel Francisco Ferreira, 17annos, solteiro; o pernambucano An to-nio Joaquim Alves da Silva, 25 annos,solteiro; o italiano Francisco Lucas,23 annos, solteiro; a fluminense Rulina

..

Ro3a de Oliveira, 31 annos, viuva; »lluminenso Custodia (preta liberta), 21)annos, solteira.

Tuberciilos inesentericos.— A flumi-nense .Marcellina, lilba do Carlota Mariallodriguos, 10 mezes. i

Febre amarclla.—-O hespanbol AndrélBarca Moreira,. 10 annos, solteiro; o\portitgucz Manuel de Oliveira, 52 annos,casado.

Anemia cerebral.—O flumincnse^JoáoJosó dos Santos Casláo, 40 annos,solteiro. ¦-

Asphixia por cslrangulação do pes-coco. — O braziloiro João Antônio daSilvai 40 annos, solteiro.

Enterilc—A cearense Pbilomena, lilbado Joaquim Pinheiro da Silva, 2 annos.

Esllicno3e da aorla.—O babiano Ma-nocl Gomes Rodrigues, 49 annos, sol-loiro.

Congestão do fígado. —¦ O piaubycnscJoão Josó Lopes, 37 annos, solteiro.

Derramamento cerebral. — O flumi-nense Manoel, filho de Laüriano-Josô de^Vaseoncellos, 5 mezes.

Nepbrite abbuminosa. — Jacinlho deCastro Teixeira Júnior, 33 annos, sol-teiro.

Oaslro-onterite.—A fluminense MariaJoanna, filha do Manoel Francisco daTrindade, 1(5 mezes.

Hcpalo-cnteritc.—A fluminense Alice,lilba de Manoel de Castro, 11 mezes.

Varíola.—Paulo, filho de Lúcio GarciaDias, 1 anno; a fluminense Argemira,filha'do Herculánó Gonçalves Fortes, 3mezes.

Entero collitc.— A fluminense Maria,filha do Anua Maria. da Conceição, 3annos.

Fraqueza congenial.--Manuel, filho deJosepluna Maria da Conceição, 7 dias.

Nasceram mortos.—Um feio, filho deManoel Lopes Allmiso; uni feto, tilhodeFernando Carlos Menezes; dous feios do >s-xo maseolinoenennlrados cm uma cha-ciraem Estacio do Sá; um feto, lilhod; Joanna.

Sepultou-se mais 1 escravo lendo foi-Icfido do lympbatite perniciosa.

No numero dos 20 sepultados nos ce-miterios públicos, incluem-se 10 cadarveres de pessoas iiidcgentosj cujo3 er.ler-ros foram feitos gratuitamente. jtrvr.

AVISOS ISaípcaUo K<íiiiia Sc C, rua da

Quüíiiuhih. 80.—Pnfliçjprilnpsíabs riossósamÍRos f/oguózós que, acabamos de Tece-ber lindo e variado sortimento de tecidosde Unho e outras fasendaspróprias paraa estação actual, o quo continuamos aolfoctuar as nossas vendas por preçosmuito baratos, mormonto á dinheiro úvista. (•

{>.» Tjotorla do S. Paulo.— Aroda anda improtorivelmonto no dia 18do còrronto; o rosto das óhcommóndnsontrogam-so na rua do Rozario n. 72. (•

ÒomptVnlila Imlusfcrlal l^Ju-mlncnsc- Provino-so aos 8rs. aceio-nislas quo os dividendos do semestre pro-xinio lindo.scnio paços nas quartas-foirasdo 1 hora da tarto ás 8, no oscriptorio dacompanhia, & rua do S. Pedro n. 0(1.-OitirocLor, J. F. do Alencar Lima. (•

Kcunlao rto orotloros.—É lipjon do Barbosa & Falcão, no juízo da 2.«vara commercial á rua do Lavradio n. iy,2.o (indar.

A compaiiiila do seguros Conlian-ca, est:'i pagando o sou ulhino dividendoa razão do 20 »/o ao nano do capital roa-Usado.

Quadro lilstorico tia batalhado Avaii.y.—A exposição foi hontem 'visitada por 40 pessoas, sendo 20 con-trlbúirítos o 20 praças.O preço da entrada hojo ó do 500 rs. ,'Encorrar-so-ha impretorivelmonto nodia 15 do corrente.

O Covrolo gorai expedirá malaspelo paquete Rio de Janeiro para as pro-vindas do Paranó, Santa Catliarina,S. Pedro do Sul o Rio da Prata recoben-do-so cartas para registrar-so ató 6 horasda tardo do hojo, jornaes ató amanhã, ás0 horas da manhã, e cartas ordináriasató as 8 com o porto duplo.

Tiiosouro.—Pagam-so hojo as se-guintes contas:

Ministério do império. — EmmanuelPi Franc & C. o Antônio Josó do Conto.

Ministério da justiça.—João Gonçnl-ves da Silva, Josó Manuel Peixoto, J. B.Broissan & O., Alberto do Almeida & C,Antônio Josó do Couto, Felippo Legor,Josó Manuól Peixoto, Mnnuol Josó LeitePinheiro, Cunha & Pacheco, Camillo daSilva Ferreira, Chaves Fonseca & C,Vianna Couto & C.

Mnisterio da marinha. — Josó Mo-reira da Fonseca o Souza, João Vieira dáCosta, C. F. Cathiard, Pedro JoaquimJorgo Forroira. Francisco Martins Pi-nhoiro, Custodio Coelho Brandão, viuvaCarvalho do Souza & 0. o Guilherme Fóx.

Ministério dos estrangeiros. — JosJPinto Nunes Valente.

Ministério da fazenda,— Manuel JosóCustodio Cóolho Brandão.

Ministério da' guerra,»- Manuel doCarvalho Monteiro Guimarães '& C.,Pedro. Joaquim Jorgo Ferreira 4. 0.,Eduardo Júlio Janvrot, J. B. Brclssan& C, Pinheiro & Barboza, Custodio Coe-lhe Brandão, A. Petit & Madei, Albertodo Almeida & 0., Silva Guimarães '&Chaves, Macedo Sorra & C, Diogo Ma-nuol do Faria, Victorino Coelho de Car-valho, Marques Guimarães & C, JosóJoão Coelho Brandão.

Ministério da agricultura,— CustodioJosó Tavares, Lima o Silva & 0.,-Norris& do Couto e Antônio Josd do Couto.

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ENSINO PUBLICOA primeira parte que hontem publi-

camos do artigo de que hoje damos aconclusão deu motivo a que o. sr. dr.,Joaquim Ignacio Silveira da Mottji. nos-dirigisse a seguinte carta que inserimV.y/''da melhor vontade: v

« Illmv8r. redactor do Cruzeiro.— Li *.-hoje na àeccSo Ensino Publico, soba-

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.'..'iifliMji.rmrmKTWMitimMHiO OjRXJZEIjRO—DRio do Janeiro, IO de Janeiro de 1873. 3

epigrapho: As conferências pedagógicas,um uieritorio artigo do nobre empenhosobro a causa humanitária do ensino po-pular dado A circulação no sou estima-vel jornal, « felicitando-ino do ver quotão nutonsado órgão do publicidadeabunda nas idóas quo apresentei nasminhas conferências do outubro o no-voinbro, como inspodor geral da pro-vincia do Rio du Janeiro, venho pedirpermissão para em addilamonto recordarque a instituição não ó nova c que oarl. 10 ••§ 16 do regulamentado24 doabril do 1857, quo não sei so ainda vigo-ra, mas que foi por mim proposto no pro-sidonlo i da «provincia do Paraná, dizassim : « Fazer conferências com os pro-fessoros do sou dislrido, inarcando-lliosprazo para comparecerem. N'eslascon-ferencias se informará do estado d* es-cola, sysloina de ensino, vantagens o in-convenientes das lois e regulamentos oli-sorvados na pratica, disciplina, econo-mia, livros, compêndios o maleriacs daso:colas».

Já no meu.relatório de 31 de dozem-' bro do 1850, traclando-dos meios dorc-mover obstáculos maleriacs e moraes,que sooppòom á dilfiisáo do ensino, di-zia eu:

1." So derem os ordenados dos pro-fessores.'2.° Se terno exeqüível a lei quo croou

o ensino obrigatório com fundação deazylos para indigentes.

3." So acoroçóo o aperfeiçoamento domelhodos mais cxpoditivos c a publica-çáo do livros o compêndios necessários.

4.° Se chamo a alionção dos paróchoso das municipalidades sobro a marcha epropagação da inslrucção primaria.

5,° So recominemle aos juizesde or-pliAosquo não tomem contas de tutoressem exigir-lhes certidão de matricula cfreqüência dos pupillos cm alguma escola.

6.° So represente aos poderes supre-iiios sobro a conveniência do se preferirno recrutamento para o exercito car-mada os jovens maiores de 15 annos(pio não freqüentarem nem houveremIrcquenlado escolas.

7." Se represento cguahnonto sobre aconveniência de se não conferirem di-reitos políticos Aipicllcs que não soube-rem ler e escrever.

8.° Sc promovam conferências regu-.lares dos professores.

Dando publicidade a esta nota muitoobséquio fará ao

Sou respeitador servo,Dn. Joaquim Icxacio Silvkiiu da Morra;

Rio, 9 de janeiro .de 1818.

A-s oouforonolas poda-

(Conclusão)Em relação aos Eslados-Unidos temos

informações mais minuciosas e procedeu-tos de fóiite ollicial.O regulamento organisado pelo conse-

llio de ecucaçáo da cidade de Chicago, noIllinois,—além de uma reunião semanalde todos os professores do cada escolagraduada para discussão e illuslração dosmeios de disciplina e inslrucção e dosinteresses geraes da escola,—estabeleceas conferências de mostres do seguintemodo:

« E dever de todos os professores dasescolas publicas reunirem-se no pri-meiro saobado de cada mez escolar, nooditicio dá escola superior, afim do esta-bclcccrenl conferências para seu próprioprogresso1, soba direcção do conselho do

. educação. Antes do ... encerramento de• cada conferência o superintendente adop-' tara as medidas que julgar mais convo-

nionleá para verificar minuciosa e com-, pletamenlo a assistência dos mostres...»

O .-superintendente das escholas doChicago, mr. Wells, cm seu relatórioanimal de 1802, disse, .em referencia ásconferências de mostres, nos Estados-•"Unidos:

« As vantagens resultantes das rcu-niões freqüentes de mestres, especial-mente das cidades populosas, são hojegeralmente admittidas, e todo o precep-Iorque tiver desejo de se adiantar em

. sua proíis-áo, encontra poderoso auxilioem uma cuidadosa comparação do suasvistas e mothodos com os do seus colle-gas; não obstante, porém, 03se assenti-•' monto geral prestado pela opinião, res-peito ao valor e importância das confo-rencias do mestres, ha ainda grandediversidade ria'sua pralisa, nas diflcron-tos localidades om que se clfeduain, emrelação a freqüência ou falta de frequon-cia

*de suas sessões, ao sou modo de

\ direcção o ao caracter voluntário ouobrigatório da assistência.

¦« Afim de conhecer as opiniões do3'mais proeminentes educadores sobre oste• assuinpto ea praclioa seguida em diver-

; sos logares, dirigi ha pouco cartas do'investigações a-quasi todas as principaoscidades dos estados do norte, e as res-y.postas recebidas de mais de com cidadesí|!, uiffei'entçs, mo collocaram na posso deV^iiCo.rmaçòtos mui completas o satisfacto-

.'v^ías, com respeito a todos os pontos a "que

¦' fiz ha pouco allusão.\. •:. «; Eis o condensado summario dos'•' .resultados:f':-; « 1.° Na maior parle das cidades dos

estados de ooslcse contraclam os mestrescom a cláusula expressa do assistir ás':'': conferências ao menos uma vez por mez.As reuniões tôm logar cm sabbado, o a

«ftltã do professor produz os mesmos(leitos que a falta do trabalho da escola.'m muitas, cidades daquelles estados as.pnferencias tôm logar todas as quinzenas!'èm limas dez ou doze cidades uma vozibíso.mana. ?;'«,' Em mais. da melado das cidadc3 dosslados do Centro, são os professoresbrigados a assistir ás conferências uma

vez por mez; mas esta pratica, oxceptos&^PensylvjUiia, não é tão geral comonos estados do Oeste.

«Nos estados da Nova Inglaterra, não

posições regulamonlofos não exijam dosmostres quo se munam om confnroiKias,uma vez por moz,: para sua melhora pro-lissional.o em muitas das cidades doleste não ha limito para essa» reuniões.1 « A assistência As conferências ó obri-galoria, uma voz por nioz.cm Hulíalo,Cineinatü, Coloinbus, Detroit, Louis-villo, livansvilliu Chicago, Springlleld,WarsaWj. Alton, San Louis c San Paulo;— ó obrigatória uma vez cada quinzena,om ilalíehoro, . Norwich, llochosler,Siraciisa/Manslicld, Norwnlk, Toledo,Zanosvillo, Grau Jlapids, Anu Arbor,Knlamazoo, Adrian, Iniliaiiopolis, NewAlhany, Peoria, (iuincy, (ialenii, Gales-burg, Kenosha o Ihibuqiio ;— é obriga-torin uma voz por somaria cm Oswogo,Elmira, Schenoclady, Sanilusky,. FortWayno, Now PorL Roch Island, Dnvenp-pori, Itaciao, Madisou, Janosvillo cShehoygan,—isto õ, só i»os Esladps-Uni-dos ha 41 cidades em que A obrigatóriapara os mestres a assistência ás conte-rencias.

(( 2." Outro meio do melhorar as np-lidòos dos professores são as classes nor-,maes aos sabbados, ás qtiaqs devem as-sistir todos os mostres, do pouca expe-riencia ou os que tom diplomas inferiu-res aos do primeiro grão. Em algumascidades n assistência ás classes normaesA facultativa para os mestres, em oulrasé obrigatória. Em muitos casos as classesnormaes dos sabbados lem por ohjodoinstruíra assistentesja empregados nasescolas ou aspirantes a esses empregos.Em Italtimoro ninguém é nomeado semque tenha assistido a vinte c sois sessõesao monos, das classes normaes.

« 3.» As' associações voluntárias dor.mestres para assumptos de melhoramentoprofissional tem falhado geralmente narealisaçáo do pensamento quo so tinhacm vista. As provas a esle respeito sãoabundantes c inequívocas, lia poucascidades em que essas associações consi-gam a assistência constante da meladosequer de tidos os mastros empregadosnas escolas.

•1." As numerosas cartas recebidas dodifferèntos parles do paiz apresentam amais completa evidencia de um crescenteinteresse pelo melhoramento profissionaldos mostres, c çm vários casos, sáó ospróprios procoptoros; quando acliyoâ oestudiosos, que pedem aos diróclprcs daeducação que estabeleçam conferências, equo os obriguem a assistir a cilas.

« Nas cidades em quo as conferênciaseslão estabelecidas por disposição dosconselhos ou directores, os melhores pro-fessores são geralmente os fnàispuncluaesá assistência e os que mais se interessamem laes exercidos, no passo quo aquellesque mais deltas necessitam são os queniais se queixam de que são incominodas,som interesso e inúteis. »

O maior obstáculo para o completoexito das conferências está na idéa. queprevalece ainda em grande escala, de queinvadem o tempo quo propriamente per-tence ao mestre ou ao ensino. Nenhumesforço devo poupar-se para destruir essafalsa impressão: o tempo extremamenteparco tomado no mostre (se a conforen-cia não se reálisa no tempo lectivo) só éútil ao mesmo mostro,' porque om toda aprofissão tanto mais vale o homem quantomais conhecimentos adquire, quantomais hábil c dexlro cm sua arto; so aconferência se ellectua em horas ou diasleclivos, essas horas ou esses dias, toma-dos ao mesmo ensino produzcm-lhc umbeneficio incalculável, sabido como é quemais ensina o mestre quo sabe e que quer,•e:n 15 dias, do que áquolló que não querou não sabe, em 15 mezos, — em umapalavra, quanto vale o mestre, tanto valeo ensino.

Vejamos agora como se realizam asconferências na republica do Uruguay,sentindo não lermos á mão dados parajulgar ainda das quo se faiícih em outrospaizes, e notavelmente cin França, ojidcnos consta tem dias produzido uíliiriá-mente muito bons resultados.

No Uruguay as conferências são obri-galorias para os professores c adjuntosuma em cada quinzena, mais somente deabril até novembro; pára cada conforen-cia dá-se um só ponto, designado naconferência anterior.

O arl. 14 do. respectivo regulamentoestabelece « que todos os preeeptores pu-blicoso directores das escolas da capital,devemtoinar como próprio o -llicma de-signado, afim do acharem-se em condi-çõos de o desenvolver convenientemente,e o art. 15 nrecòilüá «que só Ires diasantes de celebrar-se a conferência, porcommuiiicaçáò oscripta emanada da com-missão, se designarão ires pessoas paraservir de conferoneiantos; o será rio.-aclòmesmo da conferência, que a meza in-dicará uma dessas Ires pessoas para -dis-'seriar, sendo as oulras duas roplicanlos.»

N'osso regulamento ainda ae encontramccrlasdisposicõesque importa mencionar.

Por exemplo:Os (professores) que faltarem frequon-

leniente se:n causa justificada serão ad-moostados, o exonerados no caso do rein-cidoncia.

Os mestres particulares queporospon-laneidadc forem assíduos ás sessões, tempreferencia, nos concursos, em igualdadedecircunistiincias, para provimento dosempregos do magistério publico, logaresde professor ou de adj tinto.

Nas primeiras sessões os professoresnão oram obrigados a.confereuciar sobreospontos dados, mas' deviam assistir átodas; depois da quarta conferência asobrigações das professoras no assumptosão idênticas ás dos professores;

Os adjuntos o adjuntas teril rigorosodever dó assistir as conferências, mas nãosão obrigados n discussão ; so bçm lhespossa ser concedida a palavra se a pedi-rem. •

As dissertações, discursos e debatessã d tomados por taohygrapho e pública.-:dás logo na quinzena seguinte, em umperiódico do ínstrucção.

O illustro dirootor geral-do inslrucção

grande parte todos os melhoramentos doensino popular da republica, ao iuaiigu-rar as conferências dos seus professores,mostrando a utilidade o importânciaquo • cilas trazem ao ensino, depois donildiizir os fados citados neste artigo,nxprimiii-so assim:

« ... Pnróimsuppondo ainda, o quo óinadmissível, quo sob o ponto de vistados conhecimentos cducaccionistas, po-déssemos hombrear com os povos maisadiantados, nem por. isso deixaríamos deabrigar esperanças com respeito aos ro-sultad.òs destas conferências, o de em-pregar constantes o decididos esforçospara quo- sou exilo seja complolo.—Sóuma verdadeira demência ou unia cwsiignorância pó'Ie chegar a crer que attiiigiuneste ou naquelle ramo dos humanoscsnliociinenlo.s, a um gráo tal de perfeiçãoquo não necessita mais realisar esforçospara dilatar a owhera de seus conheci-inenlos o diminuir o numero de .prejuízose erros que so incumbam, vivem o rolius-tecem-se no espirito: quão imperdoável,pois, não seria uma asserção seiuelhaute,tratando-so do estudo da iirlo, e da scien-cia da educação?!...

«... Não' mo deteivi mais nesto im-portanto assumpto, já que me pareceuilicil quo haja uini pessoa,, sequermediamento ¦ instruída, que não reco-nheça a conveniência o a necossidade deque os procoptoros empreguem conslan-les esforços para aiigmentar os conheci-inenlos quo possuem. A esse lim res-pondem as conferências,—formamos comcilas uma espécie do soecorros mútuosem favor da educação: —os ricos cm sa-bedoria e em iiitolíigencia muito nos on-sinaráo, muito nos farão aprender doque ignoramos, inuito nos poderão dare nos darão de .sua opulenciao riqueza;—os pobres em intelligcncia o illuslração,poderemos lambem dar alguma cousa denossa pobresa para melhor exito da obracominuin, pois quo em Iodas as. cabeças,ainda as mais humildes, cabe uma iuípi-ração feliz, uma idéa verdadeira, ou umpensamento do resultados fecundos I.. »

No aclo de inaugurar a associação na-eional,dos preeeptores dos Estadôs-Uni-dos, disse o illuslreprofcssor Mr. WilliamItn.-sl!:

« Em Uma coininunidado progressistacomo a nossa, entre os vastos o rápidosdesenvolvimentos da sciencia quo carade-riza nossa éppclia,onÓ meio do universalempenho de adquirir melhores moios decultura humana, imaginar que temoschegado já A perfeclibilidade em nossosmelhodos de educação, seria absurdo. Aestalislica social proclama a-falsidade douma opinião simillianló. Os fados dia-rios relatam com domaziada clareza aIrisle historia de nossas deficiências ei u-capacidades,pela debilidade que prevalecena organização do corpo, pela imperfeição'da saúde devida no culpavel descuido* denão se tomarem adequadas medidas edil-cadoras...

« Dos defeitos da nossa educação moralé desnecessário fallar... lim toda a parlonppellam os pães para os mostres e osmestres para os pães, afim do que so em-preguem esforços efficazes para melhoraro estado das cousas. Em taes condiçõesquem se atreveria a alarmar que soínosperfeitos?« Todo o vasto campo da educação ro-clama um consciencioso exame, uma ac-curada reconsideração, com o propósitode realizar alterações o reformas maisextensas do quô os.quo so tem ellóeluadoaté agora. De todas as classes da sócio-dado se eleva um clamor pedindo meiosdo cultura mais saudáveis, mais inspira-dos, mais olleelivos, para os meninos quosão sua mais bella esperança. Por Ioda aparle so reclama um estudo mais verda-deiro e profundo om respeito á conslilui-çáo, A capacidade, ás necessidades e ásaptidões do homem, assim, em suas rola-çóes temporãos, como em suas relaçõeseternas:». Isto foi dito em referencia á adiantadanação norte-americana, quo poderemosdizer, depois d'islo nós outros brasileiros,nós quo de tudo ainda carecemos, nósque nem temo;: çffsíeina.Qm niátoriá doeducação publica ?

Nào é, porém, propósito nosso cntiv.ragora no desenvolvimento de tal ns-sumpío, senão fazer conhecer os fins dasconferências -pedagógicas, mostrando. Iam-boirt os proveitos que (folias 'se

podemrecolher, e o que deixamos dito pare-ce-nos provar ã evidencia que ellns são,com cffeito, um indispensável elementodo progresso do ensino.

Em lim dos subsequentes artigos Ira-taremos das conferências que entre nósse tom roalisado o das quo brevementeterão lugar na-inspodoria geral.

Quer n'esso artigo quer nos mnis.qneaqui publicarmos com referencia ao mo-inentpsó ássumplp da educação popular,trataremos sempre ás questões.sol) umponto de vista praactico, deixando doparte todas ns vãs deelamaçóos com quogeralmente entre nós so tem tráctádo detal.maioria pois não será do certo, comás lheorias o com a inotaphysica que ro-constituiremos o nosso debilitado eh-süió:.publico.igaciMggaasa^^^-gmis^^

Industria norfce-annvrleana. — Do importante relatórioapresentado ao ministério da agriculturapelo sr. dr. Pedro Dias Gordilho PaesLeme, cominissario brazileiro na oxposi-çáo universal do' Phi.ladelphia, extraiu-mo3 os seguintes o interessantes períodossobre a industria du niacl.iinas agrícolasno3 Eslados-Unidos:

cc Mão ha paiz onde semelhante indus-tria so lenha desenvolvido como nosEsta(lo.s-Unido3, onde coritam-sò mak do2,000 fabricas!'«

Pará .se fazer uma idéa desta fabri-cação, fazeinos monção das três fabricasnotáveis situadas há pequena villa deMolino, Illinois, sobro um braço do Mis

põe cm movimeiilo.ns turbinas destesgrandes estabelecimentos. ' , •

«O maior, do intoíligonto o rico fa-bricanto (Jolm Decr, exporia 60,000 in-slruiuenlos cliarruas, arados cultivado-res), construídos de suporior ferro o açotemperado. Vimos fabricar 250 instrurinentos.cin 12 horas do trabalho 1

« Ao lado está a MoliwlHough Comp.;quo fabrica. 40,000, tão bons comoaquelles, o do outro lado do rio a Davon-port,' Comi)., lilo importante como esta I

« EncPiitram-8o om outros Estados asconhecidas fabricis do Colliris, Remiu-glon, ;Farquar, o Dradloy, empregandoa mesma quantidade do maioria primaquo ns primeiras.« Cotnpiilsando os bellos trabalhosas-tatistieos publicados; no relatório do1873, pologovorno.do Washington, on-conlramos o seguinte quadro:

« Estabelecimentos:Existiam em 1850... 1,333

m 1860... 1,<)82>» 1870.'.. 2,076

« Braços empregados:Em 185Ò 7,220

» 1800 14,814». 1870 25,249

rJ^k'^_'!m^'^jr^ "arn-¦-¦-mmíli '

« Valor dos produdos:Em 1850 i. 13.68"):222#000

»> 18150 34.{)75:«J3ÍÔffl)0O» 1870'.......... 104.133:750^000

« Avaliar-sc-ha a posição em quo seacha collocnda a agricultura americana,empregando meios de aceito tão pode-rosos.

« Os milhões do instrumentos quesulcam sou território, guiados por mãode mestre, explicam os resultados eco-nomicos realizados em todas ás culturas,O a medida excepcional, que cobo a cadatrabalhador (826#), em um paiz tão vastocomo os Eslados-Unidos.

« So estabelecermos a comparacáoenlreo nosso Bfázil o a afamada Califórnia, cujasriquezas não nos offuscam, seremos enxo-lados da arena cobertos de vergonha ehumilhados,, como o foram, os antigosproprietários mexicanos, que abando-naram seus bellos campos á industria etrabalho yankee.« Sem dados estatísticos dignos de fé.estabolccercnos a comparação entre apopulação e a exportação.

« llrnzil:PopulaçãoEvporlâçáo

« Califórnia:PopulaçãoExportação..a* ,, ...-,

ia uma cidade cm dez, cm que as dis- publica, o sr. yarollu, a quem se dovo em Uisaipi, cuja queda, de 7,500'' cavallos,

10.000,000250.000:000^000

600,000lOO.OOOiOOOjíOOO'« Geralmente.um (minto da populaçãoentrega-se nos trabalhos agrícolas, o cVde

suppor que no llrnzil esse numero sejamaior, porém tomando mesmo aquellafracçáo, caberá a cada um trabalhadorainsignificante soninia do 125$ contra2:000$, media produzida pelo operáriodas costas do Pacifico, onde se vende otrigo a 60 réis o kilo I- « Estos brilhantes resultados são todosíilhosda iniciativa particular, que é as-saz forlopara crear escolas, estabelecercanaes de irrigação, distribuir medalhaso recompensas pecuniárias aos que maisse dislingiiom, e importar reprodudoresdo nlló.proço o mereciinenlo.

« Nós, infelizmente, lemos recebidoeducação diversa, o é preciso sollrer osetleilos delia.• « A agricultura hrazilcira precisa deexemplos, o a um povo que desconheceseus devores, elles só podem ser dadospela alta administração.

« A par de reformas sociacs o eco-nomicas, precisamos da fazjmaa modelo,estabelecida, porém, em condições depoder mostrar ns vantagens roaòs dosprocessos empregados.

« E' inútil fazer vòr pequenos cantei-ros estrumados em abundância, por altopreço. Precisamos empregar um cortocapital na fazenda; estabelecer um sys-tomado cultura apropriado ás circum-slancias locaes, c fazer prosperar a em-preza.« Se á escripíuraçào d'esta casa provarbenolicios, os lavradores da visinllançairão alli estudar os meios empregados,"ecada um ifelles será um propagador dasnovas idóas; O contrario terá lugar, seem vez de factos e experiências sérias,se distribuírem memórias e relatórios,aliás interessantes, mas quo não desper-Iam o interesse positivo dos algarismos.

« Precisamos fazer ver, o convencer.«Acreação do estações agrícolas,'ou

do fazenda-modclo moreno séria atlcneàodos poderes públicos. É uma lamináVlcdous guines. Se forem estabelecidas emboas condições, serão o melhor incentivopara o desenvolvimento rápido da lavou-ra nacional, porém se derem resultadosnegativos; então serão novas barreiraslevantadas a toda a idéa de reformac tanto mais difíiceis do so destrui-rem, quanto maior fòr a ignorância"e mávontade dos habitantes onde o fado seder.

«¦ A' çrctioito (Vestes estabelecimentos,verdadeiras escolas, deve presidir a maissevera economia, e todas as experiênciasseientilieas serão feitas em um laboratóriocontrai insliluido para osso fim.'« Acreditamos que os bons exemplosreformarão as praticas absolutas de nossaagricultura.»

Urna rival d© Sfceanss.—Lemos em unia folha itigloza que mlle.de Kolmar quo o anno passado foi muitoapplaiidida em St- Georgés Hall comoconstava, inslrumenüsta o aefriz, c emBrjghton Aquarinin, na direcção dá or-clieslfáiVe.sso estabelocimonto,(leve visi-tar Pariz durante a exposição.

Mlle. de Kolmar imita perfeitamente aJolm Straras, o essa qualidade será tan-to mais interessante para os pariziensos,quanto o famoso kappclle meistor vien-njírisb o a sua orchestra, estarão em Parisna mesma épocha.

Em íavoi* dos oommu-iixlslias. — Uma comniissuo ropubli-cana organizou em Londres uma loteria

do Qbjodosdo arte, cujo prótluctó sçrAapplicadocm sóceorrós aos coniniunislasfrancozu.vda Nova Caledonia. Os urtis-Ias o useriptores mais celebres da Frannacontribuíram para essa snbscripcão pó-litica, quo tom. uin lim hiiinaiiilariotambém.Ha 1,200 lotes, o entre elles conta-se

quadros de Courbot, Bagüi e Montlmra,volumes do obras de Viciou Hugo, com adedicatória oscripta pelo grande cscriplor.j Bon:;ao!i.a,- O modo da cx-tracção da seringa na índia nítida é elo-montar o grosseiro. Se osso melliodo

continuar õ nrovávol que cm pouco oste-jam tosgôtjidàs n3 malas, porque, o con-siiiuoaiigmenla consideravelmente Iodosos dias.

Entre nós, infelizmente, sabemos com<pio imprevidência foram explorados osseringaes do valle do Amazonas nos pri-moiros tempos d'essa industria. Arvorescólossaes foram, derribadas para só lhestirar de uma vez toda a seiva. Hoje é pre-cizo os seringueiros do Pará e do Ama-zonasir procurar o precioso vegetal nasniais longínquas florestas íPaftüellá magos-loza regiáp.

() governo inglez não espera que amesma penúria so repita na índia. EmCçyláo foram recebidos, por conta dametropolo 2,500 sementes de seringa,únicas que chegaram em bom estado omunia remessa do 90.000. Foram semeadasem um terrono de 270 metros quadradoso o seu crescimento foi rápido. Em aigiins dias muitos pós ntliiigiram a0m46do altura.

As melhores mudas foram passadaspura caixotes e remetlidns para Singa-imrae Uirmania, onde o clima ó maisfavoravcla osso vegetal.

AIsaola-JLiorona.—A repar-lição alleinã de estalislica acaba de pu-blicar o resultado do recenseamento feitono 1.° do dezembro de 1875 na Alsacia-Loreua.

As províncias ánncxadas conlavam1.540.738 habitantes em 1871, o em1875 não tinham mais do que 1.531.801.

Houve pois diminuição de 17.034 ha-bilantes, diminuição que não podo serattribuida a excesso dos óbitos sohie osnascimentos, porque estes excederam osdos míííos anteriores de 13.000 na media.

A estalislica ollicial reconhece lersido a emigração a causa• (Passa ilimi-nuição, cujos oITcitós fazem-se sentir deum modo desigual. Einipianto a Lorenaperdia 2,08 1 u/0 do seus habitantes, nAlfa Alsacia apenas perdia 1,20, e nllaixa Alsacia 0,37.

Em relação n religião dá n estatísticapara a Alsacia 1.20L0S1 ealholieos,285.32Í) protestantes c 30.002 israelitasc um pequeno numero do pessoas per-leoccnlcs a diversas seitas.

Impostosobro a rondana 1-* ilussia.—Segundo osultimosdados olliciaes sobro o quo produz o im-posto sobre a renda na Prússia, o sr.Krupp, proprietário das fabricas de Esseu,que foi até agora o mais colloctado doreino, para o exercício de 1877, ó exce-(lidop»losr. de Roíhscliild, deFraucfoit-sur-.M.iino. O rico banqueiro paga estoanno, como imposto do renda, a quantiade 68,400 marcos, ou 33:35í)/j200, danossa moeda, pouco mais ou menos.

. Depoisdeíleacha-se o sr. Krupp, quepaga 63,000 marcos ou 30:744^,e um pro-prietario do minas na Silesia, quo paga61,200 marcos ou2D:8l35)]000.

Monslfno.sldado dosdontos. — O viajante russo, sr.Mikluchc Maclay, ultimamente na ide-lanesia, encontrou, nos dentes dos nalu-raes das ilhas do Alíiiiranfadõ e do Ei-inita, uma piii-liculnridade notável. Osincisivos superiores avançam comounnpá, quasi horizontal, de tal sorte quo soestendem mesmo por cima dos lábios,(inundo a boca so acha fechada. A suadimensão fora da beca ó de-dous centi-metros pouco mais pouco monos. ComoIodos os naluraes do paiz mastigam betei,os dentes toein uma cor preta luslrosa,o que os torna horrendos.

EmMalacn, ao que parece," a mesmadisposição anatômica se encontra óhi cor-tos indivíduos. A raça que possúe dentesquo assim sabem da boca, ó conhecidano paiz polo nome de Oruujo-Gargutsi.

do caio om- O café é on-

O ouitlvofxua*òmala.ginario das províncias ínoridionaes daAbissinia, segundo a opinião mais ge-ralnienle aceita; mas a sua pátriade adopção ó a Arábia, onde exis-lon as plantações que produzem omais 'estimado café. Pelos moiados doséculo XVI começou nas Anlilhas a se-menteira o cultivo do café, que desdelogo, sob a influencia do um clima pro-picio so desenvolveu admiravelmenle.Hoje cultiva-se esse útil arbusto emmuitos outros paizes calidos, e prosperaespecialmente no llrnzil,. na a Anlilhas.hespanholas, na índia meridional, emuma vasta .comarca de Java, o em ou-tros pontos.

Ha alguns annos fizeram-se cuida-(Lisas experiências em varias rcgjóes daAmerica as quaes foram coroadas debom oxilo, nomeadamente no estado deGuatemala, onde aclualiiiento existemniagnilicos oalezaes cm pleno desenvol-viinenlo, sendo dos mais importantes ochamado das A'-»vens, que pertence amr. William Nelson, escocez de nasci-mérito c cidadão dos Eslados-Unidos, eque conta uni- milhão o meio do arbus-tos de diversas edades, postos em uma.extensão de duas léguas qu idiudas.

O-aspecto de um cáfósul é realmenteinagnifico.

Na plantação das Nuvens não só semeiao café cm grão, mas reproduz-se porm;4io de rebentòes tenros em numero doduzentos mil cada anno aproximadaincn-te, que se, protegem contra os ardores dosol por meio de toldos de junco; OiVahi,quando a planta tom dous annos, sotransplanta para outro terreno convc-

nienloineiile preparado, onde çiilifo cíjóoit.'Usou jileno (losunvolviiiiento no lim doires ou quatro aiinos, comueando onlát. apredileção nem fAlignf, poV «siiaco dotrinta a quarenta,

Cada arbusto dã'birri)o médio ifaqiiellnplantação 500 graminá» do eufó; musquainlo altingo ao sou pleno bstndQ choi/ali'produzir5 kilosdo grão. Suppunhavoquo asplanlaçõosem torróriós pouco ele-vados davam irueto maior o mais aroma-tico; mas o sr. Nelson obteve café supe-rior om terrenos beninllos: na próprio-ilude das Xureus,* 2,000 metros acimado nível do mnr, consegue-se enfó filoopulento o, forte como na planlicàodoSanto Iziilroque está apenas a 500 me-Iros de altura. -

Os nrocnssos para exlnhir o limpar ogrão do café, variam segundo as locali-dados; uns o deixam maecrar em agradurante uni dia inteiro pura que a polpaninoleça o depois, esfregando-a torto-monto so sepiram d'ella o grão, oulrcso expõem ao sol até .que a polpa soip:oinleiraincnlo c então se bate o peneiracom cuidado.naangaaa »¦, *igii gaaaooiagaa

NOTAS VOLANTESEis um. conselho quo vale dinheiro:Um indivíduo andava çabisbãjkó o douma tristeza a incommodnr os mortos.

Um sou amigo, coinloendo-so de lanlamelancolia o querendo mitig.il-a, iada-gou da causa.

Dovo, respondeu ,o indivíduo, oestou na impossibilidade de pagar. .Então deixa a tua tristeza para ocredor. ' '

. Em unia reunião do grande nimiilo.•As moças estão por demais caiadas depó de nrg.imnssa, de pó de arroz e cnld-creain.Um pergunta então no seu parenteroco.m:oliegadü da Madre do Deus doAngii;

Não são bonitas as mocas da Corto?E'-po3sivul..".!:inas eu nào enlondode pintura'.

A sra. X leva o seu filho á matrizde... para baptisal-o.

Por oceasião de fazer o assentamento,pergunta o vigário:.

Quem ó o pão da criança ?Perdão sr.. vigário; más o paeescreve nos jornaes e nunca assigná osseus artigos...

Frei F..., ostnritlo um dia a pregar naroça, disso, em um momento de onthii-siasmn:

Meus queridos ouvintes, a Provi-ciência é tão perspicaz, que ccIIpcou osrios*junto das cidades!...

Um caipira de passeio á Còrlooüviuaum freguez que jantava:Traga-me vinho e syphão.No outro dia. indo ellè jantar no hotel

do Globo, grilou para*ocreado :Dé-ine vinho e pilão,raasasa ;-x:.--irca

EXTERIORA guerra lurco-russa, desde o seu

principio, e (filando mesmo ella apenas,por assim dizer, se adivinhava nos hori-soutos da política ouropéa, tem sido aconstante preoccupaçào da imprensa daíüiropa, e.nntadainente da imprensa in-gleza.

Fizerám-so suggeslões de toda esjioeie,e deram-se conselhos do Iodas as ordens,afim de quo não rompessem as hostili-dades entro as duas potências cm des-accordo.

As apreciações dos dillereiítes modospor (pio poderia ser essa guerra eviíada,ou agora, uma vez que tal não se conse-guiu, as das dillereiítes soluções quopodo ella ler, ha sido largo thoma para adiscussão.

Com referencia ainda ao cbiiuiclo em(pie se acham empenhadas a Ilussia e aTurquia, o Times publicou o artigo quepassamos a transcrever :

Guoiva ttirco-.vivssaA tomada do Kars pôde salvar a Porta

do uma destruição completai so por ven-tura ella conseguiu fazer que um po-queno grupo do baxás o os cheios douma multidão do fanáticos cõmprehcn-dessem as condições reaes do uma guerraprolongadacníròdous-eslados laes como aTurquia e a Ilussia. Essa calamidade seráa melhor resposta dada á perigosa lisonja,segundo a qual os turcos teriam pre-vado o seu direito á independência,pondo cm pé de guerra 500,000 homensvalentes. A guerra nada provou que jánào estivesse inseriptó em caracteresmaiúsculos nas paginas da historia.

De ante mão podia predizer-se que aTurquia alcançaria algum bõin resultadono princípio d'a luçtáj so se conservassena defensiva': Sabia-se que, dispmdo dosmais" formidáveis engenhos da guerramoderna, poderia forçar os russos agastar om pura perda unia parte das suasforças contra cidades fortificadas. Osman-baxá, por exemplo, não teve senão deapaderar-se dePlewna, cujo valor ostra-tegico devia ser conhecido dos seus on-genheiros.

Isso foi bastante para tornar as suasoperações estratégicas tão simples comoera possível. Nào carecia nem do umgrande material do intendencia, nem decentenas de canhões, nem do um conipli-cado serviço de informações sobre osmovimentos do inimigo, nem de ofjiciaeshábeis tão necessários para movor-se utu

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Page 4: 51 RUA DOS OURIVES 51memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00010.pdf · *de \. ' , • IV). " .',

O ORUZEIRO^.Rta de Janoiro. 10 de Janeiro 187o.¦¦^¦é^^—i— ¦¦¦¦«¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦«

grande exercito. Tanto! quanto podiaostar provido de nlhpontos o muiucíios,podia, graças a espingarda do tiro rápidoo ao valor pessoal dos seíia soldados,desbaratar as melhores é mais discipli-mulas tropas do inundo, Z*

Muitas vezes, nações frnçaa,^^ q.w.farte causado perdas m^ 'n)(lis

fl0ngi.(Icravcis a potência; Cimente maisfortes do o»^ eiias. veinmciando ao me-i^iiismo muito bomplicado da guerracitt campo ra«r>, e limilando-se a com-bátòr por Itite das muralhas. So o orgu-lho militar da França lhe houvesse per-imitido em 1870 uma altitude d\ssaespécie, ella teria singularmente woton-gado a guerra, o quem sabe f hfliveraobtido outros resultados. Teria tjwdidodefender, pelo menos, vinte. Vkwnus semexhaürir os sens enorme» recursos mi-litares.

A Rússia, por outro lado, <vw-so-hiaobrigada tt, «desde o-prineipio, ter feitoas mais dispendiosas, complicadas oilifliccisopencííesdas guerras modernas.Tractav»-se dó transportar Be duzentos atrezentos mil bomens aa theatro da

guerra, lüra preciso organizar, com ele-nicntosttalvcz insiiOícientes, • um grandecomnvissaviado. Como a Rússia nilo podiamostrara mesma indifferença para osferidos que a Turquia, foi mister pre-parar um grande serviço medico. Mar-cbamlo pese mãos atados pela civilisa-•c5o.. Demais, era preciso achar immcdia-iamonto generaes habilitados para moveresse colossal mecanismo militar.

Facilmente podia se predizer que aoreanisaçito complicada do seu exercitoseria abalada, senilo inteiramente desar-ranchada, pelo' primeiro choque «asbatalhas; era, porém, fácil de prever qncalguns mezes de guerra fariam mais do

que muitos annos de paz para desappa-•roeer as faltas de spormenores. K fw o

que siiccedcu.O perigo, a responsabilidade pratica,

formam mais depressa o mais sopra-mente chefes militares do que todas astheorias acadêmicas. Viu-se surgir no

primeiro plano homens como Skobólef elíourko. O mecanismo das/mmiçòcs eodas informações funecionam cotn uma

precisão sempre crescente. A Rússia ca-da vez mais torna-se capaz de fazer bom

COIRRIERCIO

uso da sua iinmcnvd superioridade, eom<l' q«a 8ílo fónccionarios seus.. Kssos mes^liltVtfr. Podem íiorVon- mos ttwíròs que alto actualmento os syco

.11 Ç-.1?!- •«'•._ li....:,..., „.^..ir. .01matéria brutp, militar. Todem íJWVonturaos,e^(W0m0j,,os ,i0 8Ui(u0 Mo com-Pr('^,undor esse augmonto progressivo dosrorcas inimigas? Nilo vôm quo as vido-rias dos russos tendem o. so sucoederemcada vez mais rápidas o a se tomarem dodia cm dia mais decisivas?

Julgam talvez que se Plcwna tifvér asorte do Kars poderão buscar algu»it Mia-do, attraliindo ns russos a uma dManctamais próxima de Constantinopla. Kenhü-ma illusilo poderia sor mais faltí. Se aguerra fòr fcila na Iteumelia, a Rússiapoder/v vencer o império Ôttopiano semameaçar CnnStontinojpla. Poderá tilo fa-cilmento attraliir todas as forças dáTur-quiajaara Aadrinónía, como as potênciasadiadas coisogiiiracn allrahfc as suas para,Sebastqpol. , ,

O TesalladoiiJo seria variei se os lur-cos Tenusasscm combate fora da capitai.Apresonça de inii exercito viclorioso naRoumelia daria o signal-fla revolta a todosospwvos clirrstaos até as fronteiras-dattrooia. Gs habitantes búlgaros da Reu-rnolia nilo esqueceram as matanças «deBaták; c quando mesmo estivessem 'in-•dlinados a perdoar esses horrores a seussenhores, seriam levados a disposiçõesmenosconciliadoras pela tcrrivclseycri-dade quo a porta tem mostrado a seurespeito desde o principio da guerra.

Os búlgaros altas mio seriam os umeosaluados da Rússia se enviasse um grandeexeroitoao suldos Ralkans. A inimisadedos gregos seria ainda mais formidável.

Nilo leni essa dincrenea política quealgumas vezes distancia os amigos dosbúlgaros. Os gregos sào homens de gran-des aptidões iiitcllectuaes, teem aspira-c&es políticas e uma enorme ambição. Omais infimo d*cllcs considera a raça hei-lenica como a herdeira legitima ao im-

perio ottomanò e terá vistas ambiciosasquando vir um exercito viclorioso as

portas de Andrinoplo.O reino helleiíieo podoria dimcilntcntc

Hcar fora do conllicto; quanto, porém,aossubditos gregos do sultão, por certo

quescsublevarâo.A sublime Porta commettena um erro

que lhe seria fatal, so desse credito as

palavrasde adulação de alguns lianqueiros

gregos' que enriqueceu o padres gregos

¦ VcivJeram-so cerca do -1,300 saccas decafé.

fito, 9 de Janeiro.

COTAÇÕES 01TICIAES

Descontos—O % c 9 % no anno.Acçõus-Banco do Brazil a 330fl o 229».

O presidento, J. J. Fernandes.O secretario, Alfredo de liarros.

Na hora ofllcial da bolsaVENDERAM-SE I

200 acçõos do Banco do Brazil a 830S00028 » » »> »

' »> » 2298000

pnorosTASVenda.

Metaes :Soberanos lOflOõO

Apólices :Goraosdo 6o/„ 1:001(|000Empréstimo, 1868.. —

Apólices prov. :B. de Janeiro (5008).Pernambuco 7°/o..

LETRA8 IIYPOTII.:

B. do Brazil (Sc.)..Acções.—Bancos;

BrazilRural....Comnicrcial

Seguros:Fidelidade '

Carris de ferro:S. ChristovüoVilla Izabel

Navegação:Braziloira

Diversas:

Industrial Fliim...

93 »/«90 «/o

230,100021ÓS000140f|000

1158000

23580001308000

Compra,

108010

1:00280001:0918000

90 «/«

74 «/o

21280001308000

22080001258000

1188000 928000

708000

Na hora ofllcial da bolsa os soberanosa prazo estiveram animados, havendo bas-1 antes offortas o pedidos, sem que com tudo,so chegasse a roalisar transacçíío alguma.

Em apólices houve pouco movimento,assim como em acções, A excopção das doBanco do Brazil, das quaes so vendo-iam 228.

No morcado do cambio, um dos bancos• abriu do manhã a taxa do 23 3/4 d. sobre

Londres, consorvando-so os outros reti-rados. Cerca do meio dia, todos os ban-cos elevaram a taxa a 24 d. e a esto alga-risiiiò se conservou otó A ultima hora.

Em papel-particular realisaram-so pe-quenas transacções a 24 1/8, 24 3/10,24 1/4 e ai 5/10, fechando o mercadomuito firmo.

As taxas bancarias oram A ultima horaas seguintes: .

Banco Conwiercial:Sobre LondresSobro Pariz..Sobro Portugal •

English Bank;Sobro LondresSobro PárizSobro Hamburgo,....,Sobro Portugal..»...,....

New London:£&bro Londres....¦".3.?bré ítyríz,

bò, Tr*mbHrg0...,Sobrou.. "r",4',iSobroPortugu...

•''

24 d.397 rs.222 o/0

ai d.397 rs'.488 rs.221 «/„

21 íl.397 rs.4 7 rs.m %

phantp.sda Porta, se voltariam contra cilaao rtvimeira signal ff procurariam elevar«futuro seu o o da sua raça sobro asruínas do império ottomanò. Não osdeteriámnom a súa supposta narclalidadepela Russia nóm as sympalltias nredo-minanlcs dos Russos pelas raças Slavas.listão certos do que nflm os Russos, nem•s Búlgaros poderiam impedir quo maproveitassem sõsinlios da queda da Tur-

Os turcos não comprohendom como ôque a Europa pude olhar tvanqúilla parao que se passa quando a Rússia ameaçao sep império, listão desapontados, in-'üignados, assustados, c •entretanto o Klmédio está nas suas mãos. Podem fazera paz antes que a Rússia possa abalar osalicerces de sou edilicio político.

Se. a guerra não fòr além dos Ralkans,'o edilicio licarã intacto; no caso con-trario, porém, a sua destruição serA pos-sivel. A .necessidade de so submotterpôde sem duvida parecer dura a umaraçique nada perdeu dos seus instinetosmilitares, e lilo pouco do seu orgulho doraça dominadora. li' natural ter sym-pa|hia para com aqucllcs qne, na falta deoutras qualidades, ao menos sabem ha-ter-se.

Todavia, soccorrel-ns é tolalmonto im-possível, por amor dos seus própriosabusos o das condições políticas da liu-ropa. Fora uma insensatez dcfendcl-os,a menos que houvesse a certeza de que oseu império deixara de ser o centro deperigosas perturbações, o que seria umsonho vão. As suas melhores intençõessão paralysadas pela sua incapacidade docomprchenilor as condições do um bomgoverno. Se tratarem ue imitar o ocei-dente, as suas tentativas serão sempre re-cchidas com invoncivel desdém.

Muitas das suas nnis louváveis quali-dados os tornam rebeldes á civilisação.Sc da guerra actual sahissem vieloriosos,a sua malvcrsão o o seu desprezo paracom as raças christãs fariam d'cllcs um

bem como contra o inovitavel desconlon-tamonto dos sons suhditos.. o resultadoé procisamnte aquillo qu« estamos vendoagora. , . „

Es» facto tom uma grande influenciasobro'as idéas da nação que, apóza Rus-sia, é o mais temível inimigo da Turquia.Os allemilos comprohendom inslinetiva-mente quo uma transformação radical ouuma destruição completa, são absoluta-monte inevitáveis para um paiz' gover-nado como é a Turquia. Saltem que umasemelhante anarclua política não podoser tolerada a par dos estados' ei vi-lisados. Por pouco que gostem da Rússia,seriam levados a abandonar a Turquia Asua sorte, dado o caso de não ter a cortede Berlim de pagar uma divida A doS. Petcrsburgo. i

Os sentimentos quo dominam em In-glnterra não dillerém muito d'osso mododo ver as cousas. Todos, A excopção. dospartidários da Turquia, mostram-se tran-quilíamento sceplicos quando se falia dopromessas de reformas turcas. A grandemaioria dos ingleses comnrehcndcm queesse estado de anarchia e do perturbaçõesnão pôde continuar. Comquanto estejamexasperados com a pretensa ambição daRússia, que se cobre com a capa da phi-lantropia, o comquanto admirem os turcospela sua bravura,.não acreditam quo orestabelecimento do chãos turco seja no-cossario A segurança da índia. Se osturcos costumassem estudar o estado doespirito europeu, veriam na unanimidadecom que as potências os abandonavamuma razão de sobejo para repellir os con-solhos do uma pequena minoria de in-glczes qnc os arrastam A sua perda exas-perando o seu orgulho.

(Do fimes.;

rl'oloigramma«

PAIU O « CRUZEIRO )>

LONDRES, 8 do janeiro.5 o/0 títulos do empréstimo brazileiro

1875.-89 1/2. .LIVERPOOL, 8 do janoiro.Mercado do algodão caltno; vende-

ram-so hojo cerca do 8,000 fardos de di-versas qualidades. Cota-ep por libra:

Algodão de Santos fair 0 p/8 d.Dito de Pernambuco fair ü 3/4 d.

HAMBURGO, 8 do janeiro.Mercado do café om baixa.Cafó de Rio, real ordinary /0 pf poi

'.pfto de Santos, good avernge 81.pf

por libra.

MARSELHA, 8 do janeiro.Cafó do Rio, first ordinary 99 fr. por

40 kilos.

HAVRE, 8 de janeiro.Couros salgados verdes do Peruam-

buco, 50 a 04 fr. por 59 kilos.

LISBOA, 8 do janeiro.Cambio sobro Londres (b.) 531/8 d.

NOVA-YORK, 8 do janoiro.Café do Rio, good cargoos doating, 18

a 181/4 conts. ,_..,Dito do Rio fair cargoes floatmg 17 l/J

a 17 3/4 cents. por libra. .Farinha oxtra stato slnpping branda

5,30 a 5,50 por barrica.

PERNAMBUCO 9:

Sefftic hoje ú tarde para o Rio do Janeiro,com escala pela Bahia, o paquete nacio-nal Pernambuco. ' ...,„.

( Agencia Ilavas.)

Entrada» do cafó

Recoxcavo Cabot. E. F.P.II

saccas- saccas saccas

Dia 902De Ia8.... 8.313Id. em 1877 0.573Média diavia em 1878.

» » » 1877.

299 4.0507.851 43.9050.311 10.042. 7.510 saccas. 3.091 • »

Rondas Flsoaos.Alfan-¦ tlega.

Mesaprovincial

Recebe-doria.

Dia i) n0:(ilt),V0!)íi 0:Bn((«8 12:2528101)Doln!) 1;188:C80S182 i4B:5Ü0S888 78:0TOif833ld. 1877 920:08182(10 105:148S'1D0 87:1238157

O vapor inglez Glenlogan, sabiu liou-tom (8) da Bahia com dostino ao nossoporto, ondo vem carregar para Nova-York.

IMPORTAÇÃOAcliam-so om dosoarga liojo.

ATRACADAS A f RAPICIIES

Galera portuguoza Saudade, Porto (DocasD. Pedro II); vários goneros.

Barca norte-americana Lincoln, arribada(Ilha das Enxadas); doposita o carrega-mento.

Galera poutugueza America, Porto; sal(quadro da carga).

Galera ingloza Trafalgar, Glasgow;canos do ferro (ponta do Caju).

Brigue inglez Maru & Kersleen, Marso-lha; sal (rpiadro da carga).

Patacho norto-americano Annie e Lillie,Brunswick; madeira (ilha dos Ratos).

Escuna ingloza Mansito, Dnrien; ma-dpira (S. Ohristovão).

GAZETA DOS TRIBUNAES

Irrigo positivo paraa Europa,quando bojeesse perigo é negativo-. Quando um povoassim tenaz governa as raças mais dis-cordes e se võ na necessidade de luctarcontra intrigas constantes estrangeiras,

TRIBUNAL DO JURY

3" SESSÃO PltKIMIlATOniA KM 9 l)K JAXKIIlO. DK 1878

Presidência do sr. dr. Carneiro deCampos. Promotor o sr. dr. Bulhões Car-valho. Kscrivão o sr. Buarque de Uns-mão.

A's 11 horas feila a Chamada o achan-do-so presentes 85 jurados voriíicou-sonão poder conslit^r-so o tribunal. Pro-cedeu-soao sor^íydc maislíliuradosHdaurna suppbjmcntar, e foram designadosos seguirVres'nomes:

Rodrigo José da Rocha, Antônio JoséRabollo, Pedro Guedes de Carvalho. JoséAntônio Corrêa de Mello, liaphaol Joséda Costa Júnior, João do Souza Mello oAlvim, Joaquim tiomes Gardia Júnior,João Salerno Toscano do Almeida, Adol-nho Lecquos, João Francisco Peixoto,José lislanislau do»Mcirellos, João An-toniotda Costa Carvalho oodr.Fran-cisco de Sales Roza.

Havendo possibilidade cm constituir-se hoje o tribunal, serão apresentados osseguintes processos preparados para jul-gamento na presente sessão:

flífos presos.—Anctora a justiça, reuLadislfto Dobsk, prizão de 6 de marçode 1875, pronVincia de 3 de niaio-domosino anno. nos'arts. 2C9 e 270 do co-digo criminal, roubo.

Joaquim Antônio Fernandes Pereira,prizão de (5 do março e pronuncia do 3de maio de 1875, nos arts. 209 e 270 domesmo código, idefn.

Luiz Muzillo, prizão do 7 do junho cpronuncia de 15 de outubro de 1875, noarí.* 193 do código criminal, homicídio.

Luiz Rodrigues de Araújo e outros,prizão de 19 de outubro de 1870 e pro-niincia de 11 de janeiro do 1877, noart. 209 do código; roubo.

Jcsuino José de Almeida Gouvôa, pri-zão de 23 de junho de 1877 e pronunciade 18 do agosto de 1870, no art. 209;roubo.

Luiz da Franca Bezerra, prizão do 3de julho de 1877 e pronuncia de 20 defovereiro de 1874, no art. 204, § 4o;cstcllionato.'.

Manuel Joaquim Pinto da Costa, prizãode 5 de julho do 1877 e pronuncia dej27de agosto do mesmo anno, no art. 257;furto.

Oiiiiililiano Joaquim Maria, prizão de7 de julho de 1877 c pronuncia de 2 dojulho do mesmo anno, no art. 257, idem.

José Antônio Francisco, prizão de 11de julho de 1877 c pronuncia de 8 deagosto do mesmo anno, no art. 201, of-tensas physieas leves.

João de Souza Barreiro Vianna, prizãodo 11 do julho de 1877 o pronuncia de 31de agosto do mesmo arnlo, no art. 269,,roubo. i

Luiz Folíciano Gomos da- França,prizão de 20 de julho de 1877 e pronun-cia do 21 de agosto do mesmo anno, noa-t. 2&9, roubo.

Manoel Joaquim Germano «outros pri-são do 0 do agosto de 1877, «pronuncia '

do 25 do setembro do mesmo anno, noart. 201, offensas physieas leves.

Domingos DiasMamede Maciel, prisãodo 8 do agosto de 1877, e pronuncia de21 do junho do mesmo anuo, no arl. 205,offensas physieas graves.

Domingos Alves Corrêa, jlrhão de 11de agosto de 1877, e pronuncia do 17 desetembro do mesmo anno, no art; 257,furto.

Manoel Demelrio da Silva, prisão de15 de agosto de 1877, e pronúncia de 22 ^

do setembro do mesmo anno, no art. 201,offensas physieas leves.

Luiz Joaquim dos Santos, e Luiz es-cravo, prWao de 25 de agosto de 1877, epronuncia de 5 de novembro do mesmoanno. no art. 200 c 201,' damno e offen-sas physieas loves. , .

José Nunes da Silva, prisão da 20 doagosto do 1877, epronuncia de 22 de no-vemhro do mesmo anno, no arl. 257furto.

Rita Maria da Conceição c Basiliò, pri-são de 21 de agosto de" 1877, e pronun-cia de 13de outubro do mesmo anno, hoart. 192, homicídio.

João José de Faria, prisão de 22 deagosto do 1877, c pronuncia de 29 de se-lembro do mcSmo anno, no art. 201, of-fensas physieas leves.

Raymundo de Barros, prizão de 20 deagosto do 1877, e pronuncia de 17 desetembro do mesmo anno, nos arts. 209,270 e 274 : tentativa de roubo.

Benedicto Marzuello é outros, prizãode lOdo setembro de 1877, e pronunciade 9 de outubro do mesmo anno, nosarls. 271 o 209, homicídio c roubo.'Maurício

José de SanfAnua, prizãode 10 do outubro de 1877, c pronuncia.de 11 do novembro do mesmo anno, lioart. 201, offensas physieas leves.

Guilherme de Souza LarRoque, prizãode 7 de outubro de 1877, e prisão de 10,

Barca ingloza Tuch Sing, Ponsncola; ma-deirà (S. Ohrlstoyãò).

Brigue iioriiegiien.se Oshar, Cadiz: sal(Saúde).

Barca portuguoza Tentadora, ilha doSal; sal (Saudo).

Lugar sueco WilUngen, ilha do Maio;sal (Saúde).

Barca franceza Reine du Monde, Havre,(Doca da alfândega).

Barca norte-americana Yamogden, Bal-timoro; farinha do trigo (traplcüé doVapor).

Briguo norto-americano Kremlin, Ricli-mond; farinha de trigo (trapiche doVapor),

xo ANconADOtmo da descakoaBarav-allemã Violete, Marselha; telhas

o lijollos, despachados.Briguo dinamnrquez Ann Catherine,

Marselha; tolhasparadespachoo vinhosv' para a alfândega.Lugar allomão Ventilia, Hamburgo; go-

noras para despacho sobro água c alça-trão para o trapicho Lazàroto.

Barca norte-americana /. //. Chadrttich,Nova-York; pinho o korosono despa-chado sobro água.

Vapor inglez Tagus, Southamplon e es-cuias; alfândega.

Vapor francez Sully, Havre; alfândega.Barca ingleza A'tí»í, Cardiff; trilhos des-

pnclmdos.Patacho allomão Seelènt, Tãrragona,; vi-

nlios para despacho.Briguo norto-nmorleano Havana, Nova-

York; madeira o korosono despachadoo fogos da China para o Lnzaroto.

Vapor inglez Chatsword, Antuérpia; ai-fandega.

Vapor inglez Leibnüs, Rio da Prata;alfandoga o despacho.

Vapor inglez Minho, Rio da Prata; alfan-elega, dospncho o trapicho do Vapor.

Vapor ingloz Gassendi, Liverpool; nl-fandega.

Hiato norle-amoricano Curtis Tilton,Philndelphia; objectoH para a estradado forro D. Pedro II e pinho despa-chado.

GÊNEROS DESr-AClIAUOS E DESCARREGADOSA GRANEL.

Briguo brazileiro Vietoria, ilha do Sal;sul (Saudo).

Barca portuguoza Salineira, ilha do Sal;sal (quadro da carga).

Brigue norueguenso Eigil, ilha do Maio;sal (quadro da carga).

Galera portuguoza Nova Gôa, ilha do Sal;sal (quadro da carga).

Briguo norueguenso Tordenslijoldv.1m-pani; sal (quadro da carga). •*. •

Galora norte-americana Granite Stale,Boston; gelo o frutas (Saudo).

Barca alterna Augusto Wilhelmine, Now-Castlo; carvão (ilha das Enxadas).

Galora ingloza Minister of Marine, Car-diff; cauvão (ilha das Enxadas).

Briguo inglozExcell, ilha do Maio; sal(Saudo).

Patacho ingloz L. C. A., Cnrdiff; carvão(Gamboa).

Brigue ingloz Iiosario, Livorpool; car-vão (Gamboa).

Lugar portuguoz 7.t»ia, Lisboa; sal(quadro da carga).

Patacho dinamttrquez Argos, Darion;madeira, serraria do Dantas (Saudo).

Barca sueca Mina, Cadiz ; sal (quadroda carga).

Lugar ingloz Countess of Devon, Cotto;su! ^quadro da carga).

Galora ingloza Asiana, Livorpool; car-vão (Gamboa).

Galora ingloza Carl Ilendrich, Cardiff;carvão (Gamboa).

Barca ingloza City of Canton,G\as«o\v,canos do ferro, ilha do Gájú (S. Chris-tovão); goneros j)ara o trapicho Dnmião.

Briguo inglez Waterheú, Liverpool(saudo);. goneros para a doca Pedro II.NO ANCOIlADOUnO DÁ' PRAIA DO PEIXE

Patacho hoUandez Albertho, Uruguay;xarque.

Patacho hespanhol Francisco, Montovi-dóo; xarque.

Barça hospanhola Premia, Bucnos-Ay-re"s; xarque.

Briguo brazileiro Alberto, Paysandú;xarque.

Brigue allomão Catrine, Buonps-Ayrcs;xarque.

Brigue hespanhol Chili, Buenos-Ayres;xarquo.

Briguo hespanhol Soberano III, Monto-vidéo: xarquo.

Patacho hespanhol Timotheo I, Monto-vidéo; xarque.

Barca hospanhola Pepita, Montovidéo;xarquo.

Patacho dinamnrquez Ano, S. Nicolas;xarquo.

Escuna allomã Amalia, Buenos-Ayres;xarquo.

Patacho hespanhol Esperança, Buenos-Ayrcs; xarquo.

Polaca hospanhola Floresta, Bucnos-Ay-ros; xarque.

Pataeho hespanhol Jnimito, Montovidéo;xarquo.' ,Suinnca hespanhola Daria, Montovidéo';

xnrque.Suinnca hespanhola Dulcinea, Montovi-

déo; xarquo.FORAM VISITADOS

Vapor francez Sully; Mnrseille.Barca norto-americana Elwerton. Balti-

more.

Foram retirados da Alfan-<loi$a o traploiioano ata O

'Manifostos

l>ATAOIIO 1'ORTUOUEZ «I.IIZITAXO» DO PORTO

Aguns minemos: 52 caixas a FonsecaBraga & C—Carnes: 7 caixas a PintoCosta & ('., 2 a Bastos Teixeira, 1 a Joa-quhn Mnnuol Madurciro.—Cebolas: 30caixas a M. Cardoso do Almeida Mosqui-telle.—Conservas: (5 caixas n Pinto Bas-tos & C—Feijão: 180 saccos a J. daRocha e Souza, 100 a Mendes d'01ivoira&C, 70 a Braga & Barbosa, 07 a Braga &Sobrinhos, 50 A ordem.—Ferragens: Vicaixas a A. F. Alves Sobrinho & C, 2 a A.J. da Silva Guimarães, 2 a A. J. de Soixns& C.—Louça: 180 peças A ordem, 42 a F.Sauwen.—Peixe: 25caixas a Pinto Costa& C—Rolhas: 52 volumos a .T. Pinto doSA Chcdor, 18 n Mourão & C— Sal: 30,000litros a José da Rocha o Souza.—Vimes:1130 braças a A. J. Ribeiro' Magalhães,000 a Pereira & Souza.—Vinho: 10 pipas,103 barris a Xavier Pinheiro & C, 7 pipas,89 barris a Gomes dos Santos & Braga, 2pipas, 220 barris o 250 caixas a PintoCosta & C, 2 pipas, -10 barris o 100 caixasA ordem, 2 pinas, -10 barris o 100 caixas aAntônio J. Ribeiro do Magalhães, 2pipas,•10 barris a Alberto Lopes Corrêa, 78 bar-ris aJosó Leito do Figueiredo, 70 barriso 70 caixas a Lima Júnior & C, 05 bar-ris, 500 caixas a J. Salgado Zonha, 50barris a Braga & Barbosa, 35 barris,50 caixas a J, A. Franca, 30 barris aJosé Alvos Corroa do Sá, ü) a Maga-lbães & Bastos, 25 a Manoel Goiiies doSouza, 10 a Emilio Ribeiro dos Santos;9 barris o 12 caixas a Costa & Pereira,0 barris a Américo Brazileiro do Porto,4 barris o 2 caixas a Guator PereiraGuimarães, 1 barril o 100 caixas a .1.Manoel Mnduroira, 1 barril o 00 caixasa Francisco Gonçalvos Pereira do Al-nioidn, 1 barril a João Soares da SilvaSantos, 300 caixas a Cordeira & Moços,200*ft':rCastro Rocha & C, 75 a Mourão& C„ 30 a José Ribeiro dos Santos,- 25a L. & Guimnrãos, 21 n Soares & Fil-giieirns, 10 a Manoel Martins da Costa,3 a Joaquim Pinto do SA Chcdor.

GÊNEROS DE ESTIVA VINDOS PELO VAPORINOI.EZ — GASSENDI

Dá Liverpool1'voja: 100 barris ali. Sibclb, 02a

n P. Faria & C, 70 a Brandão Teixeira,20 barris o- 97 caixas a M. Morrisy, 10barris e 2 caixas a John Moorc & O.. 30caixas A ordem.—Mantoiga: 10 caixas aJ. M. do Miranda Loono, 10 á ArthurMoss & C—Vinho: 180 caixas a A. Steolo&C.

De LisboaAzeitonas: 18 barris a J. J. Moreira.—

Conservas: 20 burricas a Nctto Mornosòi Ferreira; 18 caixas a J. M. MirandaLooiie. — Farol lo: 300 saccos a Braga& Barbostt,.l00 a A. Souza Pinto.—Foi-juo: 200 saccos a Braga & Barbosa, 150a Câmara & Gomes; 153 a Marques, Ir-mãos & C. — Legumes: 40 burricas aNotto, Moraes ¦& Ferreira.—Voltas:. 100caixas A ordem.

Azeite .-. 15 barris e 30 caixas.Amondons.... 20 burricas.Água mineral. 91 cestos.1'aulia 100 caixas e 75 barris.Batatas 100 »Bittcr 110 .»Conservas.... 25 »Carnos- cnsn-

cadas 10 »Cognac 159 »Cerveja 120 »Fructns 71 »Louro 25 saccos.Manteiga 103 caixas c 125 barris.llorvadoco .. 20 saccos.Legumes 8 barris o 5 caixas.Presuntos 7 caixas.Vinho 418 cascos o 235 caixas.Volas 150 caixas.Vermouth.... 00 »Vinagre 28 barris.Rolhas 10 saccos.Arroz 3SI »Bacalhau 119 caixas.Cevadinlm.... 200 garrafòos.Farinha do tri-go 30 saccos.

Entradas do sonorosnacionaes

DIA 8

Estrada de Ferro D. Pedro 11Café 278,973 kilog.Fumo 1,200 »Toucinho 55 »Queijos 10 »Diversos 11,303 »

EXPORTAÇÃO

Embarques do eufó no dia S.Saccas.

Wright&C.'(Estados-Unidos). . 3,409N. M..& Youloulito) 2,000J. M. Wrigbt & C. (dito) 1,591Phippà & C. (dilo) 1,000E. Pocher & C. (Antuérpia). ... 503Mc. Kinnoll & O. (Soutlinmpton). 428F. Sauwen & C. (Antuérpia). . . 220Diversos (diflerontes portos) ... 410

Total. 9,000

Desde o 1° do mezIdem em 1877 . . .

55,81043,585

Coy\

Embarcações despachadas¦ no dia t)

Niíw-York—Brigue allomão Marie, 300tons., consigs.. II. William & G.: ma-nilostòu 4,997 snccns.de café.

Austrália— Galera ingloza Killoclian,1,252 tona., consigs. J, G. lllius & C.:soguo om Insiro.

West Indies—Briguo americano Man-son, 209 tons., consigs. J. M. Wright &C.: soguo em lastro.

Peunamuuoo—Barca portuguoza Cintra,¦ 008 tons., consig. .1. M. Miranda Leone:manffestou vários gêneros.

Aracaju'— Patacho ingloz Vitula, 111• tons. consigs. Ed Johnston & 0.: segueom lastro.

N. B.—O patacho' ingloz Snowdron.despachado no' dia 28 do moz passadopara os portos do norte, monifostou paraNew-York3,501 saccas do café.' .

Dospaclios do exportaçãono dia O

Canal—No briguo Wanderor, E. .1. Albert&C.,7«;0 couros salgados no valor de0:510fj000.

NovA-YonK — No navio ingloz VillagoBelle, John Bradshaw & C, 1,121 saccascafé no valor do 39:27!)tf810; e J. N.Vincenzi & C, 2,000 saccas dito novalor do 70:080^001).

Porto—No lugar portuguoz Maria Clau-dina, Rodriguos Mourão & C, 20 pipas

aguardente no valor de 1:785,1000; PintoRodrigues iS:C. 7 pipas dita novnlorde7090000.

Havkk—No vapor francez Sully*, A. Li'-hericy & C, 1,773 saccas café'no valordeG2:125(<|920.

— Na barca franceza Claire, A. Leuba& O.i 8,000 chifres no valor de 900,1o 273 couros salgados no valor de2:53WK)Q.

Rio da Prata — No patacho hespanholA. Fomento,.)osd Roningiicra, 103 saccascafé no valor de 3:009,1120.

Estados-Unidos— Na barca nmcricnnnNew Light, 'Wright & C, 4,000 snecus

café no valor do 140:100,1000.

Movimento do portoSAIIIDAS NO DIA 9

Soutiiampton o escalas — Paquete inglezMinho, comm. W. Compton; passag.s.os jA publicados.

Bai.timoiu: — Patacho americano Alice,817 tons,, m. A. P. Dalton, cquip. 0:carga café.

Pernamuucò — Polaca hespanhola Nica:sia, 197 tons., m. Pedro Sanjunn, oquip.11: carga vários gêneros. .

MoNTi:viDí:o — Patacho hespanhol Mèrícedes, 182'tons., m. Bartolomou Cani-pany, oquip. 9: lastro de podro. ', .

Poirros do norte —Barca norueguensf'Alf, 209 tons., hi. II. A. Thomscn,oquip. 10: lastro do pedra..

Santos—Barca francezavlftí;l7/t.,, 280 tons.,in. J. II. Bojú, oquip. 9: c. vários go-neros.

bniETiiiA — Vapor Imbeliba, 500 tons.,connn. Cândido Lopes Moutinho, equip.21: carga vários goneros; passngs. An-tonio Fernandes Cnssali do Oliveira,Guimarães Trovão, d. Maria Fornnndesda Silva, d. Floroncia Maria Deleau,-João do Olivoira o Silva, Teixeira deQueiroz, Joaquim Teixeira da Casta oSilva, Manuel Antônio do Oliveira Cu-nhn, Carlos Pereira Nogueira, dr. PedroVolloso Rebello.Rita da Conceição, An-tonio Santos de Olivoira, Cândido, JoséPedro, Guilherme Martins da Costa,Manuel Lopos Santos, Francisco dnSilva Araujo Netto o sua mulher, Felis-berto Aloxaadro ürumond, Evada Con-ceição, José Francisco, Luiz Gonzaga,João da Rocha, 1 policial, o italianoPascont Palermo, 1 escravo a ontvegar,o 3 emigrantes italianos,

UiiATiniA o escalas—vapor Eniiliana, 120tons, comm. A. Rodrigues dn Cunha,oquip. 10: carga vários goneros;pnssngs.João Francisco da Silva Santos, Marco.-Uno José Marcondes d'01ivbirn, GabrielAntônio Ferreira Villela, José Ignaciodos Santos, o sua mulher, JoaquimJoso Travassos, EduvigeS'Francisco,dos Santos, Mnnuol Joaquim da CosiaMoreira, e sua mulhor, Bernardo Go~mos ila Costa, d. Mariana do AraujoFernandes, Bibiana Maria da Costa,Eugênio Samuel da Gosta Paiva, Auto-nio José da Cruz e Manuel RodriguesPereira.

Angra—patacho Aurora.Fclii, 91 tons.,m. Manuel Joaquim do Souza, oquip. 7:carga cal o telhas.

ENTRADAS NO DIA 9

Ltverpooi, o escalas-27 dsi (3ds. da Ba-hia), vaporingloz Gossendi, 1,483tons.,comni». J. Armstrong, oquip. 2): cíirgavários gonoros a Norton Mogaw &Youlo; passag. dr. Auuibnl FredericoFernandes da Cunha.

Avisos marítimosvapores esperados .

Bordéos, HooglySantos, AméricaRio da Prata por Santos, Argentina;.Rio da Prata, OrenoqueRio da Prata, Pascal,Portos do Suí, Canova

VAPORES A SAHIR

Santos, Santa Maria (10 lis.)......,.Portos do sul, llio da Janeiro (lOlis.).Portos do Norto. Bahia (10 lis..' IRio da Prata, HooglgHnmburgo,"ilr0tfntiMrt... .'.•

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O OüXJSBBIjRO—IUo dô Janeiro, IO de Janeiro de 1878.

do dezembro do mesmo anno, noarl. 257, furto.

Josd Antônio Guimarães, praça do 1."batalhão de infantoria, pjrlzoo do 24 deoutubro do 1877, o pronuncia de 1 doagosto do mesmo anno, nos artigos 2(59o 270, roubo.

Antônio Felix da Silva, prizão de 20de outubro do 1877,0 pronuncia do 27 denovembro do mesmo anno, no artigo257, furto.

Uernardino Gomes da Silva, prizão de30 do outubro do 1877, o pronuncia do 27de novembro do mesmo anno, no art. 205,olfensas physicas graves.Francisco da Silva Vianna, prizão de13 do novembro de 1877, o pronuncia de27 do novembro do mosmo anno, noarl. 257, furto.

Eufrazio Anlonio Ramos,, prizão dedo novembro do 1877, e pronuncia dode dezembro do. mesmo anno, no

art. 201, ollcnsas physicas leves.Francisco dós Sanlos Bezerra, prizão

de 7 do dezembro de 1877 c pronunciade 20 do mesmo mez e anno, no arl. 257,furto.

Domingos Josd Carneiro, prizão de 9de dezembro do 1877, e pronuncia de 21ile junho do 1875, no art. 109,1" parlo,perjúrio..-i fíiancado.—Diogo Josd Dias, pronim-cia do 19 de setembro de 1877, noart. 207, ameaças. .

Hoje serão julgados os rdos ManuelJoaquim Pinto da Costa, por furto;Quintiliano Joaquim Maria, idem; c JosdAntônio Francisco, por ollcnsas physicasleves.

ACTOS OFFICIAESMlnlstorio do império

Ia directoria.—N. 10.—Ministério dosnegócios do império.—Rio de Janeiro, 9do janeiro de 1878.

listando marcado o dia 13 do correntemez, para a eleição de vereadores, juizesde paz c eleitores no município da corte,o devendo na fornia da lei ser organiza-das no dia 17 as juntas parochiaes domesmo município, sendo certo que namaior parte das freguezias respectivas,terão de coincidir os trabalhos das mesasc juntas parochiaes. circumstancia estaque deve necessariamente trazer emba-raço tanto ao livre exercício do voto docidadão, como ao direito de altendor aoprocesso da qualificação; .ha por bemS. M. o Imperador mandar declarar ãillma. câmara municipal para os devidosofleitos, que fica adiada a referida eleiçãopara a ultima dominga do Fevereiro pro-ximo futuro organisando-sc as mesas pa-rocliiacs três dias antes, isto d. a 24 dodito mez. — Carlos Leoncio da. Silvade Canalha.

NOTAS SCIENTIFICASA soloncliv do noiiKvm

(Conclusão)Não tendo passado do estado do óvulos

on do célula gorminativo, a maioria dosoutros organismos so compõe tambom dosimples grutpiçülos d'ossn mesma sub'-Rlancia prothaica, plasma ou protboplns-ma, dilVcrmicando-se dn ínonera por conterum núcleo interno rodeado do mnterin co-Inlnr. Estas células são individiinlidndcsbiológicas, quo, ogrupando-so e combinnn-do-so, produzem os organismos superiorescom suas respectivas umecões; resultandoa ngrupaçãodas células do uma lenta divi-são do trabalho acompanhada do npor-feiçoaincnto das partículas plasmaticas,simples ou homogêneas.

Deduz Haàckol (festas premissas queos phononionos primordines da vida or-ganica—a nutrição o a reproducção—po-dom reportar-so ti constituição material«Possa substancia plástica nlbuminoiden,allirmnndo quo d'aquollas duas netivida-des vitais se dorivnrnmns outras pnula-tinnmontc. Em suninin, os phononionosbiológicos dependem da constituição chi-inica o da onorgia da mntorin orgânica;mas, tondo-o assim declarado, Ilacckclnuo desconhecia o imincnso vasio quedeixava cm seu systomn. « Corto d, diziaello a propósito, (pio são ignoradas, ascausas primarias, tanto na constituiçãodos corpos inorgonicos, como na dos or-ganicos; quo o ouro o o cobro crystalisoinem octahodros pyramidnes o bisinuto o oantiínonio pin hoxahodros, o iodoeoonxo-fre om rlionibohedros, fados são para nóstão occtiltos como um phenomono cl-nnon-tar qualquer na appaíiçao das fôrmas or-ganicas o na formação espontânea das cc-lulas.» «E n'isto, accrcsçcntaotlo, carece-mo3 do aptidão para determinar, entro osorganismos o os corpos inorgânicos, a dis-lineção fundamental outras vozes admit-tida. »

Com esta declaração da impotência rc--latira, ern quo so encontra o naturalista,de explicar o inicio da vida, cuida Haockelter demonstrado a boa fó o naturózaào sunsprotonções; o para logo tenta explicar asliarmdniagó divergências notadas entro asdiaasordensprincipaesdo corpos, fixando-«o amplamonto na crystalisnção quo ollonão julga exclusiva propriedade do inor-ganieo.

JSão o mister acompanlial-o. n'osta partopor demais motaphysica o hypotlioticado seu systoma: o que fica exposto ó suf-Monte para so conhecer o ponto de par-tida do suas doutrinas. Para o diligenteprofessor de, Yona a biologia «o resumoem dous plienomonos. fundnmcntaes: anutrição o n reproducção, actos physico-chimicos quo, om ultima analyso,.fls-sentam ou so originem nas propriedades

peculiares do carbono. 13, sobretudo,cru quo, na somilluidoz o instahilidndodos compostos cnrbonndos nlbiimlnoi-doos, so dovom procurar as causas me-chanlcns dos plionoinonos dos movi-ínontos particulnros, medinnto os (pinesos organismos o os simplicos so difro-ronciam produzindo plionoinonos quo.em sentido mais concreto, alcançam onoino do vida.

Mais adianto, no flxar-so nos phono-monos do inovimonto, coinmuns As duascathogorias, nssignalii o crescimento comosondo o primeiro vorillcnndo-so porsimples addiçuo ou por compenetra-cão, conformo so. trneto do inorgânica»ou do orgânico, sondo aliás a dilforonçapuramente npparonte.

NVslc duplo processo innnifosla-soiininsó lei: a lttcta do dous factoros; pri-moiro, a força forninlriz interna inlie-ronto tt constituição chimien da maioria ;sogundo, a força formatriz oxtorna, de-pmidonto do intliixodn matéria ambiento.

Não hn, pois, dilforonça .real outro ascausas .ofllciontes da forma om um eoutro caso. Em resumo, ofTeroce-so aosolhos do Ilacckcl a geração espontâneasem os graves inconvenientes; q&e dooutro modo apresentaria.

Oauetor divido*a geração espontâneaOm nutogonin c plasmagonin.

Pola primoira entendo a producção duum individuo orgânico simplissiino, cmunia solução geradora inorgânica; isto d,quo contém dissolvidos o combinados doum modo perniniicnto os mhtoriaos biolo-giens, o carbono, o ammoniaco o os snesbinados;—ao passo quo a plasmagonin dpara ello a producção do um organismocm um liquido gerador orgânico quo con-lóni compostos combinados instáveis comoa nllmniinti, a grassa c os bydrastos cor-bonados. Mas, ao mesmo tempo quo esta-boloco estn hypothose, HnecUel reconheço(pio até agora os plicíionicnos da autogo-uia c da'plnsmagonia não foram observa-dos do uma maneira, directti c sogura;npozar do quo, não tom por demonstradan impossibilidade absoluta da' geraçãoespontânea.

Todo o engenho quo emprega n'estasconsiderações não basta para atenuar odesconhecimento, em quo estamos, docomo principiou a vida orgânica no nossoplaneta; estn confissão capital escapa dosua pcnna e determina portanto o carac-ter hypolhciico das suas theorias funda-montnes biológicas. Nada mais curiosodo quo o sou modo do explicar a moncra.Esto primeiro indivíduo, quo começa poruma simples condensação physica domoléculas albtiminoidcas centrnos, di-vorsilicando do plasma periférico; nsubseqüente nppnricão, iTello, do umnúcleo interno (pio contém a célula;a prolilicoção desta,"mediante ns duasforças necessárias para o organismo: ainterna ou formatriz o a externa ou deadaptação, englobam todo o processo bio-lógico o constituem n raiz da existênciazoológica.

Ilacckcl nllirma quo todo o'organismod cm principio uma célula onde começamos plionoinonos do nutrição, antecedentesnecessários da reproducção. Mas n'ostespróprios rudimontarios organismos, haimportantes difToronçns: ns células divi-dom-so cm colulns propriamente ditas ocitodos; stibdividindo-so estes om duasclasses: citodos primitivos; partículasplasmaticas sem núcleo, e citodos commembrana, ou com uni endurecimentoperiférico,—o aquollas em colulns priiiii-Uvas com núcleo o colulns com niein-brnnn. Formam, em sou conceito, estosquatro typos n totalidade dos elementosplásticos; e lambem, ein sou juízo, ageração espontânea só produzirá oü ei-todos .da primeira catliegoria, originnn-do-se uns do outros, ntrnvoz do um pro-cesso.quo obra dosdo o mais sonsivol odilViiso, nld o mais composto o deter-minado.

Os citodos primitivos tomam na suanomenclatura o nomo de ggmnocilodos.

Os de membrana, produzidos pela con-donsação da capa plástica superficial,ou por simples separação do unia niom-brnitíi periférica, chama-se lepocilodos.

As células primitivas, com núcleo ocom niombrana, provenienlo dos citodosprimitivos pela condensação om fôrmado núcleo do plasma contrai o polo dif-feronciatncnto do núcleo contrai o dasubstancia celular periférica, gpmnó-cilos.

As colulas com membranas, oriundasdos citodos com membranas não toemoutro nomo.

D'ostos quatro typos so derivam ãs do-mais fôrmas plasmaticns, por selocçãonatural o' descendência com adaptação,ou por dilferoncinção o transformismo;licando assim demonstrada a colíesííp cmquo so apoia a thóorià evolutiva.

Não pareço violenta esta maneira dodiscorrer; comquanlo o mais dilllcil sojaprovar a primeira allirmativa; isto ó, onascimento, por bem dizer,- da monora,cuja'origem por geração espontânea pa-reco a'Ilacckcl nm plionomono nocos-sario do modo do evolução dos corposorganizados; npozar do qtto, accroscenlaquo, não tendo nld agora sido observadodireclninoatc, nem reproduzido, d e por-niancce como ínorabypotheso, inclispen-stivol no óintniito ao encadòamcnto dahistoria da crdação.

Rosumindo flnalmonlo ns idéas doHaokel pódo-so concluir quo a origom davida continua para a scioncia um oni-gma, (pio acaso lho não son\ jamais por-mltlido decifrar, tambom so ovidoncihque a classificação biológica máls por-folia descança sobro uma hyppothoso.nqual. bem quo racional, não perdo o ca-ractor do puro pensamento, ideado, ima-ginndo, mas não provado liocnmpodarealidade. E tambom não soria indispeii-savol, quando não fosso baldo o intontoexplicar com acerto o modo como, so pro-duziu a primeira existência orgânica nafaço da torra. A' distancia a quetstn-iiios do facto, ô provável quo sojam erro-noas quantas idéns, por mais plausivois,so hajam exposto n respeito das condi-ções o clrcumstnncíns com quo so hajaproduzido. E' o começo da vida umneto quo o sentimento procurara oxpliearcom a elevação nascida do um conjtinctodo procedentes quo não d preciso onumo-rar, ou simples bypothoso dn metaphysl-ca, qualquer qito soja o manto com quose encubra; porquo nittnphysica, o nãooutra cousa, d no fundo a theoria hao-ckcliana iios'prologonienos quo abi ficam'oxpostos. Quo seja necessária a monoraprimordial, surgindo do um inystcriosoaccordo dos energias cósmicas, para osubsequente desenvolvimento dn hypo-thoso transformista, causa o quo bom socomprehonde; mns cumpro declarar quo,n'osto ponto, Hneckol, mão grado, todaa sua profundoza scientitlcn, so collocnao nível dos molaphysicos.

Opporlunninontc so trac arú do plenoexame da Antropogania, em fnco dasidéas do Qimtrcfngos que lhe são oppostns, c das recentes opiniões do Brocassobro os priinatos.

F. M. Tunixo.

A organização do trabalho foi confiadaao sr. dr. Maíra pelo digno ex-ministroda agricultura, o sr. conselheiro Thomaz.1. C. do Almeida.

A leitura do resto do livro hasta paraindicar a importância doohjecto d'ello.Para reconhecer o mérito do trabalhodo dr. Mafra d sufTicionto ler as primei-ras paginas. Vd-»e logo o mctbodo, aclareza, a ordom, a cópia de disposiçõese arcstps, que o distineto magistradoteve de colligir para reunir cm um sóvolnmo de cerca de 400 paginas tudo oque ha, ate li mais recente data, rela-tivamcnle ií lei de 28 do setembro.

O . rM^ogrosso Módico.publicação quinzena!, redigida pelo dri Do •mingos de Almeida Martins Costa.—N. o. — Rio de Janeiro, TypographiaAcadêmica.

Contem esto numero os seguintes arti-gos, que nos parecem .interessantes:Palhogencse da anemia da febre amarclla,pelo «Ir. Martins Costa.—Febres da capi-lania de Matto-Grosso, pelo dr. Ale-xandre Rodrigues Ferreira. — Estudoseliologicos da uleera simples do estômago,

Selo dr. Lehcrd.—Revista dos jomaes.

[oticiario.—Formulário.

não soja senão por dignidade própria parasabor como vivomos, porque cahimos,para ondo vamos, ou como ficamos.

Gs chefes de um partido gozam degrandes honorários, c o que mais dde grandes dependências. Teem cm suamão o poder, dispensam os seus favores,alimentam muitas esperanças, o so poucasrealizam d porque cm fluTa cornucopiada burocracia não dã para todos ; c soalgumas vozes os.parêntese os afilhadossão os preferidos, teem para se acobertaraquelio celebre dicto do imperador ro-mano:

« Deus mo livre de me assentar cm umtribunal cm quo os meus amigos nãoencontrem mais favor do que os meusinimigos.»

Carruagens, ordenanças, galas, fardas,protecções, bailes, condecorações, con-fídencias, intimidados principescas, tudoisso d o lado pittoresco, deslumbrante dnoflicio; mas ha um outro lado quo Iam-bem importa não desprezar, c d a conta

houvesse homens para o reivindicar,tempo lhes davam de sobra para fazeremvaler sons direitos.

As conferências siiccederam-se; pro-pularam-se as combinações as mais piau-siveis; os'amigos mostravam a negli-gencia c desinteresso mais intempestivos,emquanto os adversários luetavam contrauma inopia de vocações verdadeiramentesiirprendentcs. Afinal sahiu constituídoum gabinete liberal!

Agora, perguntamos nós, em que fun-damcqtos assentava o partido conservadorno poder?

Quo uso tinham feito os nossos esla-distas da sua preponderância para sefirmarem c robustecerem a situação donosso partido, quando ao leve sopro deuma vontade, tanto poder so desvaneci.1,como nuvem de fumo do pobre choupanaao sopro de ligoira viraçâo? •

lira tudo isso falso ouropel ? de tantatradição, o de tão glorioso passado sórestava sombra fnllaz que um raio da luz

rtolatorio nprosontadoao instituto T»oda$o.u;loo.pelo seu presidente o professor BraulioJayme Moniz Cordeiro.—Rio de Janeiro.Typ. Acadêmica. 1877.

Este instituto conta 224 sócios. O re-latorio da noticias interessantes da marchada associação.

Projooto do sanoamon-to. pelodr. Francisco José de CarvalhoJúnior. — Rio do Janeiro. Typ. da Re-forma. 1877.

Esto projecto foi apresentado ao corpolegislativo. A matéria pede estudo doscompetentes.

que tem do dar-se ao partido do uso que do progresso devesse dissipar ao romperso fez de todo esse poder, de todas essas ™ nova 1»,rora?

grandezas, de todas essas influencias,porque cinliin nós outros pobres diabosque do partido tiramos quando muito asopa, quando os magnatas se refirampara o santo ócio dos seus palacctes,nós ficamoslittcrahnente na lama,e muitopossivelmente na miséria porque o rasriciis t dos antigos rege ainda maisinexoravelmente cã nVsta mísera cs-pliera da repartição do orçamento, 'li¦•¦

' Podem, se quizerem achar "esto Tiíódô

Sondar sem para** onavio. — Sir William Thomson de-scrOvc o mcthodo que emprega para fa-zer sondagens cm uma embarcação na-vegando a todo o vapor. A' linha desonda ordinária substituo um fio do açosemelhante a uma corda de piano. Aest)fio adapta, a uma certa distancia acimado chumbo da sonda, uni tubo de vidroaberto na extremidade inferior, fechadona outra extremidade, revestido interior-mente de uma mistura de prussiato ver-molho (Io potassa, ede gomnia; este tuboo encerrado em outro tubo de latão quocontem uma certa quantidade de umadissolução de sulphato de ferro, na qualmergulha a extremidade aberta do tubode vidro.

A' proporção que o apparelho desce apressão da ãgua faz subir o sulphato deferro no tubo de vidro, o que transformacm azul de prussia toda a porção deprussiato de potassa aonde chega a disso-lucilo.

lista reacção pormitto, por meio deuma escala convenientemente graduada,medir a profundeza extrema a quechegou a sondagem. O auetor propõemtambém suprimir o sulphato de ferro edeixar a acção livre ã agna do mar : haentão precipitação de praia metallicasobre a face interior do tubo de vidro.

Oamlnlio aoroo dof erro.-Ha um caminho aerio actual-mente em serviço em New-York, e quepormitto uma circulação rápida nas ruasmais freqüentadas, sem inconvenientepara os que andam a pó nem para ascarruagens ordinárias.

liste caminho assenta sobre collumntisde 225 millimetros de diâmetro em dis-fancia de 8 ou 9 metros. Um freio atmos-pberico permitlc fazer parar os trensquando andam com ;loda a velocidade,sem que possam percorrer mais que oseu próprio comprimento desde o mo-monto em que o freio se aporta. O custode conslrticção d de cerca de 8oO,000francos por

"kilomotro.

M. Stveuron descreve um projecto decaminho do ferro suspenso que não eus-larft mais de 47,000 francos por kilo-metro.

Relatório da compa-nhia do se-íui*os do vidaGarantiu «lo Futuro, pelodirector gerente Ângelo de Ititancourt.Rio de Janeiro, Tvp. Carioca, 1877.

A somma dos contrários realisadosnesta associação sobe a 2,477:CS)r^O0O.

CrlRONlCÃ THEhTMLO beneficio de Furtado Coellio attrahiu

ante-hontem grande çoncurrencia ao Cas-sino. O tlieatro estava todo ornado c illu-minado desde a entrada por lanternas decõr, c o publico, depois de haver dis-pulado os logarcs. esperava ancioso olevantar do panno.

Todos estavam curiosos de ver o des-empenho do Kean, cuja celebridade dcm grande parle devida aos interpretesque tem tido, pois o maior valor dodrama de Alexandre Dumas consisteapenas cm ser uma peça de muita acção

E era essa a grande dilliculdade que ti-nha de vencer o beneficiado, desempe-nhando uni papel de gênero diverso(1'aqudlc cm que tom' exercitado o seutalento.

Foi clle feliz nessa tentativa?

Começado o cspectaculo, correram unitanto friamente as scenas do todo o pri-meiro acto, e mesmo no segundo, ascena em que o artista se revolta ,'i iddade abandonar a vida de aclor, não teve orealce que todos esperávamos. Ii' umascena do brusca transição o muito dlfeito;mas o Sr. Furtado não-conseguiu accen-tiiaranietamorphosetãode subitoquantoera necessário.

No terceiro acto, porém, o talento dobeneficiado muito conseguiu. As scenasda taverna tiveram bem feliz desempe-nho, e os applausos da platda rcanima-ram-o do modo a mereceUos no dialogocom lord Mcwil, em que ao orgulho donobre respondo o sarcasmo de Kean.

Ao descer do nanno. o Sr. Furtado foidiversas vezes chamado á scena.

Nova máolxlna dp va-pof.-() sr. l-erhius inventou umaniachina de carvão de muito alta pres-são, cm que não ha risco de explosão porser- de caldeira tubular e composta detubos de diâmetro muito pequeno. Avantagem principal (Tosta inacliina d dargrande força com pouco carvão.

Tramway do trilhoscontínuos. — Q Sr. Ader, in-vonlor do Iraniway do trilhos contínuos,fez ha pouco uma experiência do seusysletna. ' ¦

O tramway compfie-se de Ires vagõesdescobertos, onde se podem acconiiiiodartrinta crianças, li' puchado por duascabras, quomáo grado o peso, andammuito desembaraçadamente. Os trilhosdo engrenagem são encaixados nas rodasde diantecdelraz, do modo a fazel-os.cir-citlar nas rodas intermédias. *

Nos desviosdemasiado bruscos as rodassabem dos trilhos, a quo voltam logo quea marcha torna-se direcla.

Pioniptuaflo das leisdo inanu.missão, pelodr. Ma-nuel da Silva Mafra.—Win de Janeiro,Typographia Nacional, 1877.

liste livro, como o próprio auetor do-clara no frontispicio, d um indico ai-phabetico das disposições da loi do 28de setembro de 1871 e seus rogtilainen-tos, dos avisos do ministério da agri-cultura, jurisprudência do conselho deeuado, e das relações e supremo tribunaldejiisliça.

E" pordm no, desempenho do quartoacto que não limitamos nossos louvores,'lodo elle correu bom por parte do sr. Fur-lado que recitou perfeitamente o ser ounão ser do Hamleto.

. Esse dialogo, ondo justamente todos osconfrontos deviam scr-lho desfavoráveis,foi tódivia o seu maior Iriunipho ante-htfntem. Abi revelou o sr. Furtado nào sótalento como muito estudo, e felizmenteasúm o entendeu toda platdá, applatt-dindo o estrepilusamente.

*

0 quinto aclo, pouco dramático aliás,correu lodo regularmente, c ao lindar ocspectaculo, os artistas da companhia of-fereceram ao sr. Furtado Coelho umaabotoadura do onix e brilhante; sendo asra. Apollonia encarregada de entregar-lhe o mimo o dirigir-lhe algumas palavrasác sympalhia o amizade.

UMA NOTA VOLANTE ¦

Enliv. os.ornatos do tlieatro figuravamdiversos bustos em gosso do beneficiado.

Esses bustos são todo; do Furtado?perguntou alguém. ,

Todos, sim... isto d nenhum !

INEDITORIAES

de encarar as cousas inuilo vulgar; masnem por isso deixa do ter um lndo*"pr->>fico que carrega sobre nós com todo opeso, com toda a brutalidade de um factoiiicontrastavel; e quando assim não fosse,a dignidade de ser pensante, do cidadão,seria bastante para auetorisar o pedidode contas que todo o homem tem o di-rcilo do fazer ao chefe do seu partido.

Assim pois, ó homens poderosos, lio-meus sábios, homens que dizeis possuiressa arlc inystcriosa de governar, deixaepor um momento de occulfar a vossa sa-hedoria atraz dos vossos sorrisos, sybil-linos, não encolbaes os hombros comdesdém quando um homem do povo vosexpõe timidamente as suas pobres duvi-das, descei desse Olympo, que tem porprincipal assento a nossa credulidadc,

Primus in orbe deos fecit timor.e dizei-nos o que fizestes do poder quenós vos demos, do prestigio (pie herdastesdos grandes estadistas, c iTesse favor ce-leste de que tanto blasonaveis ?

Havia um ministério conservador,apoiado em grande maioria das câmaras,cm quo as accusaçòes mais inauditas aosministros terminavam cm votos de con-fiança accentuados. O baixei do listadonavegava om mar de rosas, o favor su-premo era completo. .

Eis que um ministro se declara doente(por que- o estava em verdade, infeliz-monte) o súbito, o ministério desvanece-se como por encanto, porque, segundoparece o resto dos ministros não tinhamoutra razão de ser do que apoiar umaespada, que alias, segundo parece, halongo tempo entrara pela ultima vez nabainha.

Ficamos sabendo o que valiam os mi-nistros. Jã o desconfiávamos quando osvíamos agitarem-so do lim lado para outrotodos os dias nos seus coupés, sem quono mundo exterior ecoasse o ruído donenhuma medida, que denunciasse aexistência, nem de um partido, nem deum governo.

No longo reinado, ou antes, no longointerrognò da ultima administração, umacousa mais saliente tínhamos nós nolado,o era que o credito do nosso governono estrangeiro, e entre nós o credito donosso partido tinha lucrado medíocre-mente com o desperdício do alguns mi-Ihüesesterlinos que pedíramos empresta-dos á Ihgíatdrraja quem enganávamos vil-lannienle com a declaração do que os em-pregaríamos em creai* novas fontes cieriquea publica, uma eslrada de forro, oque dapois fomos surdamente applicandoãs nossas urgências infernas, som atlon-dermos a quo uma nação não pode fazero que não faz um hoineiii do bem, o aque, quando as .cousas sabem mal, não

Aos cheios conserva-do ros

|!'i,Que fizestes vós das tradições dos Eu-sebios o dos Paranàs ? Conheceis a posi-çào cm vos achais para com os vossosinimigos, e para com os vossos amigos 1

Calai-vos, se quizerdes.Masaquellestíi/cncios mysteriosos, que

tanto salutar terror incutiam em nossosantepassados, jã não illudem ninguém.

Alticas.

ISlolçiTo municipal '

[_JSstft_proxiino o dia em' que o povodesla capital tem do escolher os seus de-legados directos na administração do mu-iiicipio.

Por sorte singular e nziaga a institui-ção municipal desceu tanto entre nós,que governos c municipes jã não disfar-çam a iiiimensa desconsideração em quea tòm.

Os governos de todos os matizes soapprovam um contracto ou deliberaçãoda illma. câmara municipal, o fazemcom aqucllas precauções e cautelas quecostumam ter os homens previdentesquando trariam com indivíduos de máfd. As obras mais importantes, as quoexigem dispendio de avultado capitalestão sendo feitas pelo listado, e.sob aiinmediata fiscalisação do governo geral;por exemplo, o novo matadouro, a cana-lisação de água potável, a illuminação agaz, a limpeza da cidade c tantas outras.

Em tudo se revela o receio do governoem confiar a execução iTessas obras ámunicipalidade.

For oulro lado corjas rendas e allri-buiçòes iniinicipaes são usurpadas pelolistado, que se justifica com a applicaçàoque lhes dã nas obras acima ciladas.A renda das décimas das casas do muni-cipio neutro que lhe devia pertencer,como pertence ás províncias, o impostosobre induslriase profissões ea concessãode trilhos de viação urbana são cobradosc concedidas pelo governo, sem quo acâmara tenha em Iodas ellas a menorparticipação.

A câmara enlrolanto vae cortando porsua ronda mal distribuída o mal arreca-dada, com mão tão pródiga que apezardo serem escassos Iodos os seus serviços,tom accumulado uma enorme divida!

Quem observa o estado da cidade econhece o avultado algarismo iTessa di-vida, murmura descontente, e como sãoos tresentos mil habitantes (Testa cidadeos quo observam, esse murmúrio con-verto-se em uma opinião altamente con-traria aos créditos das municipalidade!--que se lôin suecedido n'estes vinte an-nos.

Os propostos 'da municipalidade a

quem está alfceta a execução das posttt-ras, tambom não gozam do conceito quodeveriam ter.

Discussões famosas havidasem ôppchnsbom próximas Idm feito apparecer á luzda publicidade accusaçòes que desabo-nam tíies agonies.

Por toda a municipalidade se patenteiaum descalabro quo por honra do nomobrazileiro não pode continuar.

Essas crises tem sido sentidas em outrospaizos e a onorgia popular, a cooperação

são os nossos inimigos, mas os nossosamigos quem nos pede contas mais os-treitas; porque do chão abaixo ninguémpassa, o agora quo estamos Iodos por ter-rã tciiios o direito polo menos de sabor aquem cabe a culpa do cairmos tão miso-ravelmonlo.

Cahiu, pois, o ministério. Verdade dquo depois d'ello estar em torra custou aapparecer quem levantasse o poder do-chão. *

Ello abi estava, o mísero anibiciònado,abandonado e temido. Ninguém dirá quo

Simples o humildo soldado razddò par-fido conservador, no ihéio do dilúvio detantos chefes que tomaram a si a rospon-sabilidado de sustentar o nosso partido, foi arrancado por surpresa. So alguémvejo-me forçado a tomara palavraquando linha força para o reter; se no partido

ácliva dos homens honestos a tdr.l feitodosapparecor. com applauso do lunduciyilisãdo o das sociedades quo prol w iimural publica. V

0 legislador alheiiionsc condeinnayaaos cidadãos que nas grandes crises dapátria se ahslinham de intervir na causapublica, deixando os traficantes senhoresdo estado.

Para a solução da crise por que passa omunicípio noutro a cooperação de todosos cidadãos honestos d necessária, é in-dispensável, o imprescindível. ;

Ninguém tem o direito de se queixardo mal que não quiz previnir ou evitar.

So os garimpeiros o os especuladorespolíticos forem os pleiteadores da eleição

Page 6: 51 RUA DOS OURIVES 51memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00010.pdf · *de \. ' , • IV). " .',

e O CRUZEIRO— Rio do Janeiro, IO do Janoiro d© i©?©.<wi»iiiil».»ii»iini.m[i»fii»wi«»p-|iir-«i»mnriwr-»>ni|.iiti„.w,

íuuiiicipal, a roprosohtajió da niiinici-

palidado nilo desmcnlirA a sua origem,o novas queixas so accumularao Asexistentes,

Todos'A urna, deve ser a divisa dosquo desejam a rcfornla da administraçãomunicipal.

Publiçpla.

Avisos aos oapltSos ooonslgnatarlos <lo na-vlos. i iOarf. 028 do nosso código, declara

quo o contracto do fretainento de um'navio estrangeiro exeqüível no Wrazillia do ser determinado pelas regras es-iabelecidasnostocódigo, quer lenliasidoajustado dentro do império, quer ompaiz estrangeiro.

Portanto, sogundo a (lelenuinaçüo doarligo 021 do mesmo código, pagam fretepor inteiro as fazendas que se deteriora-rom por avaria ou diminuírem por mimucondicionamento, provando o capililoqúò o damrío nilo procedeu do arrumacíloou estiva; citando ao mosiiio tempo o art.021, om quo o carregador nilopode alma-donar as fazendas ao frete. -

Todavia ' podo • ler logar o abandonodos líquidos, cujas vazilhas se achemvazias, ou quasi vazias. Esle arligo con-corda com os arls. 1512. l'ort. 45;Ilclg; 310; Fr. I-Ioll. Hcsp., etc, etc.

Acontece porím, quo, alguns reco-doro3 de carga, na oceasiao de pagaremo frete, pòom duvidisc suscitam quc3-tòos, sobro o pagamento do mesmo porinteiro, só porque lio trapiclie veiu umanola, de tantos ou quantos volumesavariados, o por isso exigem um aba-limento do tantos por cento no frelepara pagamento do lacs avarias.

O3 capitães ou consignatarios quoignoram taes artigos, pagam ou enlr.iinom contestação com ' o recebedor dacarga, 8011110"' muitos vezes a questãolevada ao conhecimento da commissiloarbitrai da praça.

li como poderA decidir a commissilo,a favor do canitAo, se elle nilo nprosen-lar um certificado l que prove quo o(laihho nilo procedeu do arromalaçao oude estiva, conforme determina ò diloiírt. 621;

Como poderá orecobodor da fazenda;reclamar do seguradora indcninisaçàodo prejuízo que soflrcu, so elle não lomom sou poder um documento como deler-mina os arls. G18 o 172 (pie diz:

« Para que o damno sollrido pelo navioou carga possa considerar-se avaria acargo do segurador, d necessário quoi'IIe soja examinado por dous árbitrosperitos quo declarem : Io de que pròcó-deu o damno; 2o a parlo da carga, porquo causa ; 3° tratando do navio ou dosseus pertences, quanto valem os objectosavariados, e quanto poderá importar oseu concerto, ou reposição. »

Todas estas diligencias, exames e vis-iorias scrào determinadas pelo juiz dediroito, mas também podem ser deler-minadas, pelas parles interessadas; sen'Í3so convierem.

0 art. 7(52 do nosso código é bem claron'cslo ponto, e diz : Nilo havendo entrons partes convenção especial exarada nacarta partida ou no conheci menlo, asavarias liilo de qualilicar-se o regular-sepelas disposições d'esle código.

Combinando eslo arligo com o art: 783,temos quo a regulação, repartição ourateio dis avarias grossas será feila porárbitros nomeados por ambas as parles.Ora ja se vô,- que, combinando cm

-qualquer couza as partos interessadas; asqtiostòos, scrào julgadas de prompto, cmenos dispendiózas.

li' preciso coinprehender, que as ava-rias procedem do uma das Ires cauzasseguintes': 1" vicio intrínseco e inho-renle ao gênero; 2" por culpa ou omis-são culpoza do capitão ou gente da fri-pulaçào; 3' por fortuna de mar. Geral-menlo o esta a quo mais prevalece,esquecendo completamente as outrasduas.

No primeiro caso, a avaria do viciointrínseco, ó supporlada pelo pròpriota-rio da mesma, ou só pela couza que sof-ireu o damno ou causa a despesa (arl.70;5).

No segundo caso, o navio e freio ros-poiuloiu aos donos da carga pelos daninoaquo soflrprem por delictos perpetradosom serviço do navio: salva à-aeção dosproprietários da embarcação contra o ca-pilão, o (Veste contra a geiííc dá tri ularão(art. BC5).

. Emquanlo ao 3o; se os. gêneros esli-verem seguros o responsável pólos pro-juizos ó o segurador.

Portanto; para evitar taes conlendasomarcharem as cousas como 6 do direito,r.onvijni que os capitães do navios, antesde principiar a descarregar, procedamprimeiro a uma vistoria na abertura dasiMcolilhas.por peritos juramentados, quo,ni conformidade do art. 021, déélárcijido que procedeu o damno.

tu

(Continua).,

Copa-Cabaua o ,Tar<MmA'feria'! O presidente foi para os lista-

ilos-Unidos, aíim de mover os pãusinlios,ou enlào assuslar-nos com o papào.

O ca5o é queello vai c vem sem nuncafazer alarido, o desta voz businavaifi oòbeiços da fama cm Iodas as trcinbetas:« Ia vai o Sr. gerenteI lá foi o £r. pre-sifknlel O quo vai'fazer o-Sr. 'gercnlel

Quando voldmVo Sr. pfesjdrntc'! »Altos myslcrios! Nào haverá quem

diga a 'estos senhores, que aqui ficaram-riooi da noildparao.dia, quo os nossoslribtinac3 sào pouco assusLadiçòs,o quo onovo governo nào. o composto do gonlo-fraca? Digam-lh'o. E saibam que aindanAo subiu o partido... partido.

Yankee.

Maoalió eOarapoãPoh nào! contem coirihòscó os srs.

11 rego &. C.Quererá isso gravo, sisudo, honrado...

Mas os amigos deitam afligir, sova-mos là com similhailtoa- avoiiluras.

Meditem no quo podem ; «e nosresol-votiuwadar-lliüs o que ilesoiiim, nilo.searrependam depois, gritando que nãopodem mais; pois lhe»' responderemos"quê niUVc |mu qmVso crtrle.'!Hefliclam.So aatmosplioru quente c* de baixo nàoIIiqs permitiu o pleno uso de suas aptt-radas f(t<:ulètdes, subam alô quasi meiaserra da Tijuca, IA encon|rftrilo algumclialól-zitòtiih quo

'rcpotizeni a sombrade qualquer iinpoCtuiiidndo, ¦ tal qual-como so unia postura municipal os pro-Jegesse; aquollas paredes sabem comoisso 'se arranja c sabem...

Olras cositas mas:

Kleioíio IVIiiiiloIpallinlào em quo ficamos ? Com a situação

conservadora a chapa liberal, ainda quoforte, nào linha probabilidades de .exijo;ao passo ipic a//or daria fruclo. .,,',,.",

Agora adia-so a oloíçàoj para que?Ou a chapa liberal nào"agrada ao go-verno, ou elle a quer amparar com novosdemônios policiaos, e n'esse caso des-confia que nào agrada ao povo.

, Na nos ;a opinião niloé uma nem outracousa.O syslóniadaprocrasliriaçilo nàocaliio.com ôs conservadores. Pcío dedose Conhece o giganlp. Parece que mu-,damos do liomoiis, sem mudarmos dçidéas ; o soiireiudo" sem. ganharmos'idéas.

Timon.

Sodas itretasOiiito óqilò so compranialsbnvnto as

vonladoirns sedas pretas do Lyòn "15' na casa ospecitil do fazendas i

& rua da Quitanda.'pretas,

Awudocliuimto ¦líranciaco dn Silva Araújo Nctlo o sun

iiiullior,.rotirnndo-so bojo pai'a Campos,ondo residem, fnltnriam ao mais sagradodever,.se não viessem, por meio desteagradecerem a todas as pessoas quo osobsequiiram, tanto om l<rilmrgo comoíiosti» corto, o coiíi ospecinllilndò nos sl's.coimiioiulndiir Malvino da Silva Reis osua eximi, fauiilia, ürasilieo Pinheiro Ti-burcio o sita exma. sonhora, o Araújo,Cfilunl Cv 0.; dosculpoiu o lançar ninodesto meio como unin prova do gratidão,o ollerocom no logar ilo sua residência, osseus limitados prostimos.

Corte,!) do Janeiro do 1S78.FiUNCÍsço da Sii,v.v.'Ài:.\t'Jo Ni5Í'ío.

A's senhoras viuva»Exinns senhoras; nonhümà' casa lhes

podo olforetior fazendas tão boas, tiio ba-ratas, nem tão próprias para V. Exascomo n casa especial de fazenda:í rua da Quitanda.

'No (lia 14 do corronto, do moiodiíi us'2 horas,; começa o paga-liiento do 11° divldonilo das acçõesdo nmmó hanuo, á fníiio' dó5í}3Õ0!poi' cada acçfto. llio ile Ja-iíeil'ò, 7 do janoiro de 1878: —Ógorohto I)r;' Castro Lopes. .

no""

N JANEIRO,48 RUA PRIMÜIRO DE MARÇO 48 J

Hooobo dinheiro a pronlio porloiius,"eciti ouiila ('oiTontedo mo-viihòntò düinreliradas livros o aprazo.

Dcsfonla bilhetes doíhosouronacional, loiras dos banflos-eepíninerciaos, o faz todas as opo-rações bancarias. (.

I í Banco Predial.Convido á,os srá..,acoionislàs'dü

BaiMH) Predial para so rouniroinom assòifitJlóa gorai extraordináriano dia 1 idocorrcnlòao meio ilia,á irua da Quitanda n. 78, paradeliberação de negocio urgente.llio do Janeiro, 5 do "Janeiro de1878. -^Maniiol Antônio ilodri-'giíos' Torres, .presidente?'

' ." (•;

ACTOS RELIGIOSOS

Juízo, do pu/i do 1» tllslfluto duCi,«>gçu«/.la <1« S. .fosó

Acha-se em oxorcicio do.cnráo ijojuizdo paz o cidadão João ^'Vancisco Soares,(pio despachará Iodos os dias utois, das"

iOhornn dn limiilnl até ás'.Uionfeula tardo,-nu rua da Assemblôn n. W, sobmdo.-lVio,»O do Janeiro do ls;.S. — O escrivão luto-rino, Américo Leite.

no

RIO DS JANEIRO

4-8 RUA-HUMHHU).-DK-MAllfl048

Saca áolíitLondres

pretas:

CJUtOOndo o quo qualquer senhora podo on-

contrai- tudo o que preciso para luto?E' na casa especial do fazendas pretasa rua da Quitando. (•

CUrfo ao policia tia cortoPara chefe do policia dnrcórtò a opinião

publica poilo a prefòronòia para um dosmuito dignos sivuloscmbargadoros abaixo:

Magalhães Castro.Xuvior do Dríto.Bandeira Duarte.

DECLARAÇÕES, V. O. ;s» tlu Ponltoiicla' '•¦¦

Pnçja-so nos dias 10, 11 o 12 do cor-renlo nos irmãos soroorridos por estaVeneravol ordem, na sala dn pagadoria,estabelecida na. accrolnria, das -t ás (ihoras da tnrJó, as suas inonsnlidiuiosvencidas'; a Iverlindoquo nenhum seráatlomliilo nlom dos dias o lugar marcado.— O lhesoúroird; Antônio Dias Guima-rãesí

«li LIMITEDregam-Du hojo em dianto eu

se aos. si'á! aocioniílas, na ruaRrinioiró tio Março n. 80, as cati-telas do dooimo diviilonilo çlòátncoiiipanliiã. Rio úq Janoiro, 9 deiaüeii'0 do 1878. (•SOGlKDADKPORTliGüJSZAÜl-'

EíENEFICKNGíAGpiivícla-se a todos os poríii-

guezos o suas esposas ;i insere-voroiiK!-;-) como sócios d!esta pl)i-Iffiitròpiça associação ;¦ pára esti?fim tlirijàin-só á rua Primeiro dijlarco ii: 18, And radas 20 çS. Pedro 191 ^,-Q synçlico,Jqüq AiUoiún d'Ávila. ¦ (il\\.\. OR/. U.\T.-. !){) \U\.\

Silencio. Su$ào o^on.-.^-C. P. da Í7on-stva, secrel.-.-"HlGmE^lMiLiãr"-

BAILE âllilíEISÃflIO¦< iSm'l!3 do'.Tanob'ó

• Os""car!õfis onti_gn'in-'s0 há snorelarin,do dia !¦•' om iiiaiito, á vista cio rctíibodestii mez.1 Hio, oi de ddzóriibroi-.dò 1477.—O Io so-crotario, Soüzá Menezes.

ítaixoo cio Comitiorcio77 . nti.v 1':;imktüo de maüço 77

No dia Vi dò corrente principiará nallifisuiiraria. do banco o pngámòntò do íi"dlvidóndq, ú ruxão do 9»/0 ao anuo do ca-pit.nl. realizado.

Mio do.!O sécrolai;:dos Sáiitô

Londoiu-tlounlyKankBanco de Portugal, pa-

gayej cm Lisboa oLondres

GaixatilialdoHitnrudoPorl ugal, paga vcl no

^1'ortooLondrosComptoir d!E§comjrto.

Saca lambem sobre as agencias« corrospoiidoiile.í do IJa'uçq doPortugal, naltllvorsás localidadesdo reino c illias (los Açores c

Li;boa

PorloPariz

tij

Madeira. (•

Sociedade Porfcugueza deBeneficência

De ordem do illm. sr. presi-.dento, convido a lodosos illms.srs. sócios quo tiverem exercidocargo de diredores, conselheiromordomo, o aos quo tiverem li-lulo de beneméritos, a reunirem-secm sessão extraordinária do corpoeleitoral, nó saíãò do hospital;domingo 13 do corrente pelas ilhoras da manliã, para elegeremnova diraftoria que tom de servirno biênio de 18-78 a 1879.

Secretaria dá sociòlladò' no Riode Janeiro; 7 do janoiro do 1878.—João Pinto Ferreira Leite,t." secretario.Santa Casa <la aiisoi-ccrilla

Determinando o compromisso destaIrnmndadô no § 11" cáp, Si, quo no casodo fallccér o Provedor, seja chamado oquo serviu antes, o quo nào existindo soproceda n olèição do uni irmão para odito cargo, o qual servirá até o dia dflSanla Izaliol: manda ò oxm. sr. contelhoiro Provedor inlerino convidar aosIrmãos nloiioros do corronto anno, paracomparecerem domingo, t;l do corronlo,ás 11 horas da manha, na sala das sos-b5os da Sanla Casa, para procodor-so íidiiaeleiciío.

Secretaria da Santa Oasa da Miseri-cdrdia db llio do Janóirò; y do Janoiro* do1878,—O escrivão interino, Firmino Pe-¦reira MoritúirOi

Tiio IV© w - Lioncloia& :_i3ra-_ilian I5aiil_JLiiinítod

e||nà das ruas candelária e alfândegaE!'to Banco recebe dinheiro a

prêmio até segundo aviso, a sabor:Em conla corrente com aviso

do''ía 10 dias'? °/« ao aimo«! Em conta õorireníé com aviso

dn í>0 a fií> (iias -r> "/„ ao anno.írnzò do t -a h mezes 5 "/„ ao

anno.Pr|zo de 5 ou mais mezos (> °/„

ao anuo,S&ílò das letíriiyi i)a>-,i, elo

Andrn (ionçnlvos Teixeira, sua mu-llior «llllios, Anlonio Oonios do Píblrtas Qiiiulilo; sua mulher o lillios nu-.soutos),Castro cvQuiulào o lieiiundo

Carnoiro, irmãos, sobrinhos, cunhados onmignfl do d. Cecília Justinianá' do prol-Ias, esposa do sou intimo nmif»o JoaquimJohi' de Froitnsj fallecidncm Vassoiiras-nodia 5.deste mez, convidam a todos os scuuparentes o amigos panuissistiromá missade «ótimo dia, quo polo dcscartco otornodosua alma mamlam celebrar no dia 11 docorronlo, ns .8 l/i horas da.manhã, naigreja da Candelária; e por coto neto dereligião o curidado so confessam maios.

LELLÕES

Banco.làüoii ¦ do Janeiromo üo iiauono)

.upiro, 7 do.janoiro de-riTíJ.-! (l,j \c\U. -~ Jolin QòVtlóÜ, gO-.) tio banco, Eduardo Ferreira • i. rente. [¦¦

MACHINASrDE

11K

DIVERSOS AÜCTORES

;':, ':;,HOJE

(Juiiitá-feira, 10 tio correnteAS HHOlíASMPONTO

mm1 íí-l¦Mi 1

venderá em leilão, om seuarmiízom

145 RUA DA QUITANDA 115poii

LIQUIDAÇÃOuma faclura de maciiinas de cos-

tura, do mão o pé, e diversossobrcselenles para as mesmasdos seguintes auetoros.:

Grovcr & liackci*,Home,

Sin«'cr,Modesta c

lüxprcss.As quaes serão vendidas pelo

maior preço que alcançarem. 0>srs. pretendente.-; podem exami-nal-as antes o na oceasião doleilão no armazém do aniiun-cianlc.

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1.1.1/. FAZ'

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C1SE110 JOSÉ GONÇALVESpor auetorisação do exni. sr. dr!

iuizda 9J vara do commercio

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á vontade dos srs. compradores.

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AMAIfftfftlIvU_¦< íUJL. JLm i .

UMTA>:. 1. i

li^EsJiiJíd

Hl-_Síieai?Fêiate

AS 11 HO 11 AS

oncarregailo pelos srs.

Aguiar & Carvalhovenderá em leilão em casa destes

senhores por:l.íquií>a<çÃo '

écèsstissfiò d'osi'.e-1'iimo de negociotodas as fa/.enda.s e roupa feitaque 0.5 mesmos senhores pos-siíém 0111 seu estnbelecimeuto

t• am RUA DA IMPERATRIZ i.8.3

nas ruas du

IGTORIACATTETE E Vtendo alguns fréiUS para a praia

ido Flamengo o rua do liifantó.

(irando (juantidade do madeirasde lei, cantaria o pedra,

QUVM

LEILÃO'

BIIJJ.IM8U(!CI38S0tt DE

MANUEL DE OLIVEIRA E SA

apresenta a concorrência publicaem leilão

T'e_dça-feira, 10

AS \ UORAS DA TAUDE

nas ruas do

CATTETE E VICTORliconformo a planta que é dlslri-buida em casa do anniincianle,

42 Rua da Quitanda 42"

|ÇQs Srs. compradores darão umsignal de 11) "/„. sobre o preço,no acto; O leilão tom locar

>sQiTmm

hoje, quinta-feira;ás 1 l?LOi.;a^cla tardo

I íMlDE

CAPITAIMiir i I

Sám

nu

DOÜS PfflIOS Iffll63 e 65 Rua do Ouvidor 63 c 65

JOÃO BAICÂLARIcompeleiitejnente/aiitorisádo

apresentará em leilão

HOJEQuinla-feira, 10 do cors senta

AO MEIO RIA EM PONTO

EM SEU ARMAZÉM

cs.os dous prédios térreos silos ;í rua

do Ouvidor hs. 63 o 65. pro-priedado da Companhia Geralde Agricultura dos Vinhos doAlto Douro, o oecupados porosiãbeloeimohtos comníerciaesbem,conhecidos desta praça.Achaudo-se estes prédios col-

locados ria rua mais concorrida(1'esta capital, oaniuinoiantejulgadesneco>:;ariü' servir-se de aimun-cios pomposos para obamar aattenção", dos Srs. capitalistas opropriétaripsi

N. 15. Os Srs. compradores ga-rantirão o seu lance com um sig-nal cio 10 °/0 no acto da ar rom a-liiciio.

Page 7: 51 RUA DOS OURIVES 51memoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00010.pdf · *de \. ' , • IV). " .',

''fM^v-. ' ¦ jíí-m%G*!';* ¦¦<¦*•+*%'Z:

s

uns

TRANSFERENCIAO^TJüüETRO-mo do Janoiro, IO do Janoiro do 1879fmuammgg-^ ¦i«ai;«-Lii«j»*Muuj;m!

DE

LEILÃO -AMARAL PIMENTAtransfere a íinalisação do sou im-portanto leilão do fazendas, quoteria lugar hoje, para oceasiãoopporttma, visto o fatal aeonle-cimento da .morto do seu presli-moso amigo o guarda-livros, oSr. Manoel Joaquim Mclilão da-Costa.

AVISOS lÂBITlQS

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PORTO POR LISBOA

?!$ft\ O h'i£?ai'i>orli!giioz.MAittAS^WRÍKy Olaudisa viio anuir comynKMvldi^ imrn cnrffulm-

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Calvos Santos, ií rua da A|fãi?flogan. 2.

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. ._zondo ri. 03, com gaz, égua o oxcol-lentes acçommodajjSós ; a chiivo esta navenda do canto, o para tratar na rua daQuitanda ri; 143.

i LUGA-SE o bonito palacole da huloir]j \.da Gloria n. 4. com grandes accoihrrio-dnçfios para familia do tratninonto; pnrntratai: no rua da Quitanda n. 1 -18.À LUGA-SE n casa o chácara da rua do/xBarito do Itanáglpo n. 51; a chaveostá na casa próxima, o para tratar na ruadi Quitanda u. IM.

TÍBÀSPASSA-SÍB o im-

portanto armazém' do molhados darua do Callolo n. 4j esquina da rua doSanto Amaro, com conlraeto por longotempo o nas mtiis vantajosas eondiçò>s.Esto estabolecimonto situado om um dosmollioros pontos do Gatldto, ja forneçoos mais impiirtaiites froguezos das cir-cuiuforeiic.ias, tendo lambem muito boafreguezia do varejo ;' 6 por conseguinteum bom emprego do capital; para infor-inações no mesmo estabelecimento, opara tratar, na rua do Hospício n. 5 A,loja do cha.

SEMENTES NOVASaíliiinçadas do Hortaliças o flores; ven-dom-so na rua da Candelária ri. 14.

LOJA DA CYBELE

IjponsionisInH.o avulsos, por 50(1 rs.,almoço ou jantar, o :J0," monsiios.MncImdoprovino ao publico o a seus amigos ofreguozes quo suas iinicoa cnsmi são:rua do Ouvidor n. 2-1, Hospício (11 oSnudo 11!).MARINHO & Dibiano fazem"f scifenló a esta praça o aos seusamigos c freguozes

*do interior,

quo, a contar do Io do corrente,entrou em liquidação a sua lirma,outro sim, que organizaram, umasociedade sob a lirma de MarinhoLima & C, da qual são sócioscomponentes Antônio Marinho daCunha, Jo>é Alvos iJebinno.Fran-cisco Gomos do Lima e DèsiderióJosó Nunes dos Santos. llio deJaneiro, 5 do janeiro do 1878.

Í ÍNGUA INGLEZAi-Cursos práticosjpara principinnfoH ; horário: nionore.s

dtisHiiüi) horas dn mnnhit: ndultos dasGáíjVda noite. Monsàlidailo (adiantada)õfi.i livros grátis-; na rim do S. Joaquim11. '¦>:), cm frente ao collogio Pedro II

A LUGA-SE. A rua largado S. Joaquimr\n; 101, sobrado; unia sala o aleovado fronte, a uma pessoa deconto. (.

LUGA-íàE, a familia do tratamento,Lo chalòt da travessa do S; Salvador

n;íit."Engonbd-Vol!ió; ns chaves estãorio armazém, canto da rua do HáudócliLobo,

LUGA-SE uma arando casa própriafVpara negocio, aluguel bnratissimo,com Ires portas do frciilo; na praia doSueco n. 131.

4 LUGA-SE uma sala o nlcova do í.°/"Landar da casa da rua do General Ca-inara n. 03 placa, própria para escripto-rio ou consultório; trata-so no armazém.

LUGA-Sli um cozinheiro do forno ci .u.fogèo na rua da Alfândega n. 2').

LUGA-SE o 1« andar da casa da ruados Ourives n. 17.

A LUGA-SE, na rua do Silva Manuel,/TLem Matacavallos, iiin.conimodo portJüíí, c um dito por 40#j com cosinhu, cba-cara, agita, banheiro o gaz; informa-sena rua dos Ourives n. 41, hotel.

A LUGA-SE um bom .preto, moço,/Vmuito nsseindo, do casa particular,para ajudante do cosinha, só para hotel;na rua dos Ourives n. 41

LUGA-SE na travessa do Oonimorcio. ...n. 7, duas escravas, sabendo lavar eoiigomtnar, e para todo o mais serviço doea:;n do familia.

ALUGA-SE a casa assobradada da rua

dos Inválidos n. 101, com mn bomsotüò de frente do rua, piutada o forradado novo, com bons commodos para nu-morosa familia, com água o gaz o um bom,quintal; tracla-so na rua do Ouvidor n. 4o a chavo esti na venda cm frento A ditacasa.

PRECISA-SE do uma prota, para cozi-

nhar ornais serviço do casa para poucafamilia; na rua do S. Pedro 816, sobrado.

piíECISA-SE do tocelõos para a fabrica* da Companhia Brazil Industrial, cmMacacos; trata-so na rua do Viscondo doInhaúma n. 13.

PRECISA-SE do uma pardinha, Uvro,inorigorada, orphã do pai oumãi, parasó cuidar do umrecomnascido : quem osti-

ver nostas circumstancias dirija-so A ruado Rosário n. 72, das 10 As a horas datardo para tratar; (.

PRECISA-SE do um bom cosinhoiro;largo de Santa Rita n. 24.

PRECISA-SE para um homem só doum commodo em casa particular, forado contro do commcrcio:. exigo-so do-cencia o socogo. Carta no escriptoriodesta folha AF.

VENDE-SE um pardo, porfoito copoiroo ajudanto do cosinha, ó muito liol odo boa condueta; na rua do S. Podron. 5, armazém. (.

VENDE-SE um oxcollonto prédio dosobrado no Campo da Acclamação,em um dos melhores pontos-; trata-so narua Soto do Setembro n. 49.

VVENDE-SE uma casa bom construída

o com boas acoinmodaçõos, sita A tra-.vessa do Joinville, Potropolis; trata-sona rua do Viscondo do Inhaúma n. 12,sobrado. /.

JOAQUIM do Almoida Coutinho, sócio

quo foi da firma quo girou nosta praçasob a razão de Araújo oi Coutinho, fazsçionte a esta praça o aos seus amigosquo tendo-se desligado da referida sócio-dado, com quitação plona dos srs. credo-ros, aclia-so estabolocido A rua 1» do Mar-ço n. 10 lo andar, com uma bom montadaoíllciria do alfaiate, ondo aguarda as or-dons dos sous amigos, o espera a protoc-ção dos sous freguozes.

ALANÇA, vondo-so uma para pezos' do 1 miligramma a 500 grammas;rua do Hospicio n. 149 o 151.

0 agente, BERTOLINI.O

PROFESSOR Tristão Martiniano doAlencar, loceiona todas as matériasda instrucção primaria; para informaçõesna rua da Conceição n. 9/.

'ANUEL Joaquim Ferreira i)n-Ira o Dutra Filha coinmuhi-

cam á praça c a seus amigos, quoa sua rosidencia commercialó nacasa da rua da Alfândega n. 29.'t/KXDE-SK dous ricos etageres e um* guarda-livros com pouco uzo; paraver c tratar na casa da chácara a Can-cella n. 43, em S. Christovào.

SEDAS PRETAS lSEDAS PRETAS l

• SEDAS PRETAS lSEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS I '

SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS iSEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!SEDAS PRETAS!

O. melhor, mais impordito, omais barato sortimento das ver-dadeiras sedas pretas do Lyon 6o da casa especial do fazendaspretas, á rua da Quitanda n. 13,sobrado.

PROFESSORAOn domando pour un collôgq do demoi-soltos, uno HoiiH-ninltrttiHse iiitoino pourIa classo do fràiMifl; laisser reponHO ruado Hospicio n. 60, loja.

'.APRAÇA .

João Francisco da Luz, comprou aosr. Cypriuno Haptista, o sou eslábclci-monto do carvão sito A rua do Condo d'Euii. !J14, bem como todas as dividas activando mosino, tudo livroodosomboruçado.--Rio do Janeiro, ,'jl do dozomliro de 1877;João Francisco da J.us.

ÂTTENCJiO1008B000

Fugiu da fazenda de Santa Cecília,pertencento a lieiijamim José Simões daCunha, o preto do nome Ignacio, alio,magro, rosto descarnado, tem uma hérniaantiga, paira muito o costuma mudar denome. l-oi escravo de exm. visconde deAguiar Toledo.

Quem o prender o levar na ditafazenda, sora gratificado com a quantiaacima. Guaratiba, 31 de dezembro do1817. (.

CRIADA LIVREA' rua de Santo Amaro n. 30, precisa-se do uma que saiba cosinhar c engomar.

hpeili>;

EIXEIRA JLMOÍt 6 PoreiraPinto, conimissariòs, muda-•am-sc da rua .da Alfândega n.

t\), para a dos Ourivcr. n. 177,junto ao largo do Santa Rita. (•

IV

A PRáC4Nós abaixo assignados decla-

ramos a esta praça quo compra-mos livro o desembaraçada aposse, armação, ulencilios, olli-ciiía o pertences, da casa da ruade S. Pedro n. Vü, que existiasob a razão de J. G. da SilvaBraga; so alguém tiver rocia-maçóos a fazer queira fazcl-asnoprazo do tres dias a contar (Postadata. Rio de Janoiro, 9 do ja^nciro de 1878.—Antônio LuizTeixeira.—Antônio Paúeco deOliveira.

Vestidos feitosVestidos feitosVestidos ifeitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitosVestidos feitos

Novo oslabeleeimenio de fazendas, modas o artigos de fantasia,tudo o quo ha de novidade e bom gosto (oflièiha de costura)

oxCS

IOàO

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5CCàO

CÜ*t

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oo•»uV)o

Ik RUA DOS OURIVES 24

N5o podo haver mais, dosdo quo oxistem os poços tubulares instantâneos, os-únicos vordadoiros o privilegiados pelo governo imperial por decreto n. 4,051, cujasvantagons são inexplicáveis.

Acautolem-so com as imitações e não se deixem illudir por auetores que nãogarantem senão uma curta duração.

Acha-se um poço montado na rua doOuvidor n. 60, em casa dos srs. PiresGuimarães & Lemos.

ilÉ1i V '¦':¦• ; ¦-

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-I-,-

'.«f0&*

O OüXJZEITiO—ülo do Janeiro, IO de Janeiro do 1878.yiifi

II1)13

ANTÔNIO JOSÉ GOMES BRANDÃO

90 RUA DA QUITANDA DOvendo-se por preços rasoavois ns novissi-

mus obras soguintos:(URUErr, Escriptos diversos, 1 vol.HiiuiXo Pato, âobos cyprostos, 1 vol.Novaes, Poosins postliumaH, 1 vol..luNQUEino, Forno no Ceará, broch.Lkai., Morto do Horculaiio, broch. •L. lUsros, Crimo tio Mattos Lobo, 1 vol.D. Mama. Amalia, Sorõos no Campo, l vol.Castkllau, Formula do Progresso, 1 vol.üemostiieses, Oração da coroa, prece-

ilida do um estudo sobre aGrccíaporLatino Coolho, 1 vol.

Na mesma casa oncontrn-so grandequantidade do obras para collegio o omais comploto sortimento do objoctos dooscriptorio e do papol para escrover oimprimir obras o jornaes.

Livros om branco para cscripturnçuosolidamonte oncadornudos.

Também oncarroga-so do romottorpara.»«províncias os objectos do sou negocio,oslabelocoudo preços assáz razoavois.

CONFEITARIADA

GENTIL PASTOR*

^ Li

Fe

121 CAMPO DA ACCLAMAÇÀO 121

MANOEL DUARTE DA CONDA GUIMARÃES. Esta confeitaria, quo dista apenas

So ticos passos da Estrada do Forro de

i, Podro II, torna-so rocommondavol aovespoitavol publico, polo grando o variadosortimento quo tem do todos os artigosreferentes a esto ramo do negocio. O pro-nietario alóm do sor profissional, tem aonga pralica do mais do trinta annos,

toivlo por isso invenções suas do muitosobjecios que se não encontram no mor-caao. Garante, portanto, aos sous fie-gnczos o amigos, quo o honrarem com assuas cncommondas, quo serão ilolmentesatisfeitos, não só cmquanto a limpeza easseio, mas ainda em promptidãó e modi*cidade dos preços; e.tem consciência queninguém melhor os poderá servir; por-> que manda vir do cestrangeiro dlrecta-monte, o na praça compra tudo a dinheiro,

'*í": porque dispõe de todos os elementos pro-prios para o bom desempenho de souscompromissos. Convida, portanto aosseus numerosos freguezes e amigos avisitar o seu estabelecimento, aonde en-

¦vi: contrario, além do tudo o quo levo dito,ns especialidades seguintes: vinho finodo Porto, próprio para convalescentes;goléa de galhnlia; de nião de vitella;licores finos dos melhores autores, etc,etc, e ainda uma sala própria para des-.cançar e saborear o que lhes bem convier

FORM1CIDA00

..- Dr. GapanemaAgonies Pinto Ferreira & C, a rua da

Candelária n. 14.

ATTENÇÂOJosó Pinto do Magalhães, filho dos fi-

nados Josó Pinto dò Magalhães o d. Fran-cisca Joaquinn do Miranda' 'Magalhães,- emorador a rua da Assumpção n. 2 por ha-verem muitos indivíduos do igual nomeo para evitar confusões — declara quedesta data cm diante.assignnr-so-lia JosóSaraiva do Miranda Mngalhãs. Hio doJaneiro 7 do janeiro de lH7rt.—José Sa-raiva de MirandaMagal'iã:s.

t'Dlü

BORDE JkDAS MARCAS SEGUINTES:no m

U)

li III nmII

muú SIIL.

Chateau MARGAUX, Sauterne, Chateau CA-MENSAC, Chateau COUFFRAN, Chateau GI-NOURS, Chateau LAFITTE, Chateau YQUEM.Oha-teau SUDUIRANT e Chateau PONTET CANEL.

Garante-se a qualidade e vendem-se em caixasdeduzia de garrafas, em casa de • ¦

Collegio VietorioAs nulas abrem-so a 0 do Janolro de

1878, trlgoslmo nono anno dosto estabe-loolmonto.

Silo adiníltldos aluiíínÔs externos meio-pensionistas o internos; estos últimos seató a idado do lii annos. .

O alumno intorno pagara por trimes-tro 16OS000.

O interno ató a idado do 8 annos,aprendendo só instrucção primaria po-gnrá por trimestre l!)5j|(J00.

Nestes preços não so considera o estudodos matorius quo não fazem parto dospreparatórios para cursos superiores, asartes de recreio ti a roupa lavada.

Os outros preços constam" dos esta-tulos..

Collogio Victorio, 20 de Dezembro de1877.—Os.diroctorcs: conselheiro Victo-rio.—E. A. Victorio. (.

• 1%-'DE i

SainlrGalniierEsta água 6 a melhor o a mais gazoza

do todas as águas mineraos ató hòjd co-nhecidns. Tomadas uns horas da refeição,quer simples, quer misturadas com vinho,promovo o appotite n facilita a digestão.15' cssenclaliaonto útil ús possoas doboi?i quo solfroui do estômago.

Possuo osía ngiiii, om elevado grão,todas as virtudes das melhores águas ga-joza3. ?

A água de Saint-Galmier, ven-ile-se no unicu deposito, rua Setedo Setembro n. li, drogadaAndró 'dr* Oliveira.Uma cftlxn eom õo garram aSJSOOnl-i garrafas OSixiO

/

T1— ¦¦¦¦'¦ ¦ """"'' *

PHARMACEÜTICOPrecisa-se tlohim formado para uma

pharirmcitt fóni da corto; para tratar narua de S. Pedro n. ÍM, drogaria.

17,RUA DO LAVRADIO 17

Estão funecionando ns-nulas1 de preparatórios., Admittcm-so alumnos inter-nos, meio-pensionistas e exter-nos.

O lycèo Condo d'Eu, om Fri-j burgo, lilinl do collogio, receboi alumnos internos o meto-ponsio-i nistas.

O D«. José Maurício NunesGauoia ó cnconlrado ádisposi-ção do3 sous amigos no soura- £do da rua dos Ourives n. 2, cmfrente ao Instituto Vnccinico, onão mais na rua de S. Josón. 79.

Cf*9

COLLEGIO INGLEZ. FRANCEZ E PORTürjjjEZ1 Rua da Praia 1

NICTHEROIIY'

DIRIGIDO POR MISS GOVERTS „A reabertura das aulas somente poderá

ter logar no dia ll> do corrente.Admiltom-so pensionistas, moio-pen-

sibnistasi) externas.

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¦í

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S.PEDRO DE ALCÂNTARA Sj172 PHAIA DE BOTívIOGO 172 Pi

A realiertura das aulas teve S

HDesde o. dia 2 de doziimlíPo

úlliuiutfuo anthi'.fii|íi(lo o c.v.-rayodofgó,4 dft còr |ífcía, sem barba-,do cdiulo do 51) annos, luais.oii:menos; robusto, altura acima cioregular* rosto descarnado, .bei-,ç-udo (T com as maçãs dn cara sa-iieiitos, dcíites Iioih e ain^rollados,os joelhos um fjbüeo in^limüírispara dentro. «|

Saho' lavar, cozinhar o en-gonimnr. |^

Gratiti?a-3ü 1)em a qucml-oapprehonder c levar á rua \hS. Clemente n. 120 placa, cmiiolalbjjço, (ronde fugira, ou á ruaPrimeiro do Março n. ti'.\ A, cs-(|iiiim (Ia (15 Theophilo OttOnii

Protosía-sü com lodo o rigor(ia lei contra (juein o houvera-onladi). f(i

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&3L lugar no dia 7. cK)

CHÁPSLL-RIA, á-a »• tf; t.-ft Cfi-if í.V '0* * jf»\

FUNDADA EM 180013' a innis haratoiru ilosta capital.

8'í RUA DA QUITANDA 8/,

.egj ±Al.itgá-so o novo cllajòt sito á rua da

jjoiiciilnijão n. 18; Rio Comprido. Tomnguft, gaz, esgoto etc; para tratar', nomesmo, ou mi rua i!a Ailtnulega h.j23.

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TO (f¦fl * ®S I h ) M i UIIü,»«.. -•.* m« .'••>.-{. <w y *f Ju^L^vr

Aos vorjadeiros cahollos, o que so podorde melhor a liíf; •S,(í, 10S até lf"par, cm pòhjão ;)~>"/« mnis baralo.i-r do melhor a W, SJf, 10S até 18,1000 o

is baralo.<c\ii'iooa 3o

.^..«.¦u ^ynLj. ir<iMi'L .• ni-r7- w—r—r-.-mnrrsrrz: mnnacman30 -1'iuu <liiixzBstsrsz:

TBEATRO CASSINOCOMPAHHIA DRAMATIOA DIRIGIDA PELO ARTISTA FURTADO C02LH0

HOJE3QUINTA-FEIRA 10 OE 'JANEIRO OE 1378

3» roproscjitaçno do muita afciuiudo draina,oin B uotos, do Alexandre Dumas

wm-á

&BMIO s £ssôf*s:O papel de KEAN é desomponhadp polo.artista FURTADO COELHO; lonin

parte toda a companhia. '? , < ¦

:: • ¦¦' : :brevemepote!' !

i Mil MIÜI « ¦.por Júlio Verne e Ad. d'Eniiery, livremente traduzida por uma hábil ponha.

'Esta extraordinária composição, única ato hojo no seu gênero, foz o continuaa fazer em toda. a Europa o mais I

COLOSSAL 3UQCB3SO!deque. ha noticia nos thealros do velho mundo.

Esta peça sóbo n scena com a mésmà nerfr-iç-Ií), luxo o riqueza com quo cstiiposta nos theatros do França, Inglaterra, Bélgica, Halin, etc.

A's 8 horas.

THEATRO PUENIX DRAMÁTICA

EMPRESA 00. ARTISTA HELLERârai id-

Üiiinta-feira, 10 de Janeiro de 1878JJ

®mrépre-enlávão da grando òpôra nhaiitasíiea; em 3 aiílüii b li

iniai.lros accomniodada no nosso íhealroPOÍl

:S, GARRIDOmusica do maestro • #

, tukatrü mmKÜA. üOLA Vil • i >IO 94

(ilíASBE iPiffi iiilffi lllijgDT1TÉC(?A0 DE

' ÜLTIMASÍÜINCÇOES ' jSO^II] mm F21RA10D2 JAÍ21Ã0 HOJE

Aí ó' -l/l ÜOKAS D,V NU1TÜ

W!-

l OFPEIBAGE' $*.<-

fifeft

ili iíPi^HiS I ^. li--¦<y. ;'à

Scenarios, vestuários, adereços, etc, etc, tudoésisl—ííHidò, .. í'.-i~- ¦..,.> r,

KISIÍ^^-BOU:íííí do artista Heller,'À/S 8 1/S3 lIOÍiAS.

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GRANDE B VARIADA FUNCQAO , t .liM ^'

««NIOIMOIO IX) SIS. VOUHIISI. AWiíNTIO D.V O OM I^V.S IIIAPela ultima voa Mmó WILLIAMS o o Sr.(!01!U.\DINi «xociitiiràa um, gracioso»*•,¦.' diverlimenl'.» equostro, inontantlo t).s tlous fítiiio:-p.-i ca.o.Lk>s i-

AiiAitKSCAK d. <\u:r,uá.Pela primeira vez

AS CADEIRAS. MAC-METICAS-:-•o dolntt .dn ç.lown (l. Mancini. ',.i.;-Pola nriniòira vo/. . •. . . í'

o,vi'-5.\.\v;\í:-, i>ío vi-lni-.^.vonlrada 'coinica-mnsicál e.teçiilaclb'pelos c'.o\vns--lla-.l\viu o lioni.Feia príinüira Vois

. . O > D O I 3 OLABUUORESorando oxei'i'icio e.iue.-íuv, òSeotfiído pidosSús. Augusto o Eduardo.. . ;|

O colobro' cuviülóivò Mr. WILIJIAM U. TjELL e-.onjlavá um doa.sep;mais lindos líabiillióv; ' 'jfc.^

A rsAlti{.\'A!:"itÍ..\, Rorproiioncbrilo oxorciciciodu 'Hinilibrio, axeoVitonopor MLIiE. AMALIA. •- - - « ' •* "

A OIUAKHA PTlÊNÕMISiVÂÍJ, Ml Io. EM.M'. liüluL om sou.oxtraordiliai¦tiMpaitio un um cawilli.iha r^«v; «eiUi.,;: ,v;';:

com a pMiiíá ttí imperador Aloxanclyouí da '.usún c do iiur^iihal Mac-MahonAmanhã, grartdè luncçüo cm benftllcio. ^

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