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# ATVIVO I. jftlò de Janeiro, Ter^a-felra Í3 de i?©verelro de 18-78, r_= X. 43 1 #<! ASSlGNATÜftÀS CORTE E NITHBROY Por anno..SOfOÔO Novo mezes•••¦ívSaaa Seis mezes,%•»...:.llgMO Trv-9 mozes»%......ofWO VJWUMEKTC *J>EANTADO , , ,, An •s*tflflaturas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro. 'Origlnaes não publicados nSo serSo restituidos. SI RUA DOS OURIVES 51 . wí.; imílt O /¦jf|_^^^,^_^^Jk$J^A,m_^_^_ VROFsHiaiBAXkJB DK VMA HOmW»ADH OOMMAMDITA1UA SOB A RAZÃO SÓCIA*. »* «•({.ii ca-•"xrxül:n2ntdik &. a. ASSIGNATURAS 'PROVÍNCIAS Por anno JUS000 ' Novo mezes Ií)g0\i(l -.-'.<?.•• Seis mozesIWOOO. , ,., ' Tros mozos 7ft00u PAGAMENTO ABRANTADO As .issignatura.i terminam sempre no fim ao lítaoo [Junho, Setembro e Dezembro. Origlnaes n3o publicados nSo serão rostituiclos 1 SI RUA OOS OURIVES 51 BOLETIM r. íaS', .* EstiV nomeado prosidonte da província do Pará, o Sr. Dr. Josó Joaquim do Carmo, distineto advogado nosla corto. S. Ex. «oguo no paquete do dia 80 do-cor* rento, para aquella província, afim do assumira administrarão. ' ^-.' __v.. ¦ Em tempo reclamámos do actual governo providencias que, so não obvias- «em A ínvnsSo, ou melhor appareci- melito da fatal cpidoinia da fobvo ama- roltn, pelo monos sustassem o sou desen* volvimonto o impedissem quo coifiiHSO desapiednda grando numero do vidas. •Tínhamos sobojn razão para isso, visto «orno era chogada a estação calmosa, o n intonsidndo do calor ó tal, que a não •ser collocada a cidade nas melhores con- •«lições aconselhadas pela hygione, niío ¦fora mlstor sor propheta para annunciar grandes inales ti nossa população. O pouco asseio em que costumadamento •-.«o encontram essas casas denominadas «orticos o outras om quo «ondo pequenas ns suas dimensões cgtialmonto so agglo- muram os moradores; a falta da mais rigorosa limpeza das rlins praças o das -praias tambom ; a poriiiciosa falta do irrigação da cidade repetidas vozes o mesmo seus arrabalde»; >a ausência do jisculisaçilo do muitos estabelecimentos públicos o particulares, bom como o .?doloixo do algum-em furor retirar promp- monto do intorier dosnas habitações o lixo o matérias do fácil decomposição, tudo contribuía para :quo o terrível Ila- gollo, que quasi todos cs annos costuma nflligir-nos, ainda neste fizesse os seus estragos, dizimando a população, prin- cipalmenlo a -to raça estrangeira «pie ao nosso porto chegara, ineauta o desprovo nida, o o quo mais e, contribuindo para quede algumn sorto-a colonisaçuo, sob o ponto do wsln da snlubridado do clima, «o torno de tos arredia. Do longo tempo diversos meios se toem teritudo ptt*a'doi)ellar o mal, improficua- monf«, porém, o íjiiasi sompro quando ja Tao i nuita larga a mosse por ello feita M Uzmente, segundo nos informam, o- ^E?,*?!* Chegando ao conhecimento de S. Ex. quoja empreita Gnry.quocontrnetara' o serviço da limpeza e irrigação da cidade,, não dava regular execução ao seuqon- -ttacto, oxpodiu os avisos quo a tal ros- polto convinhn o quo om outro logar d'csta folha publicamos. ¦•-.¦ Rolativninunto a irrigação da cidado, o Sr. ministro mandou que esso serviço não se limito á corta o determinada arca, mas quo soja irrigada toda a cidade, para o que vao revogai* o aviso que dispensou a omproza Gary do irrigar uma parto com d condição,do limpar as ruas do morra de Santa Tliorosa. O inconveniente da falta d'ngua, qric podo sor antoposto, e do fucil remoção, se so altondor a quo com' auxilio dos po ços artesianos poderá ella ser fornocidii, so não em abundancin.pelo menos em qMan- tidado suflieieute para que esso so tviço seja foito regularmente, pois quo ú sa- bido que a um, ou quando muito dous metros abaixo da superlicic do s/ilo se oncontra água. Considerando tnlvcc quo convrôm sor mais.bom exercida a inspecção do ser- viço do limpeza da cidade, o Sr. ministro rosolvou dispensar os oito nicrTicos que formam a roínmisHoo fiscal, cajas func- ções passam a ser desomponlaadas pola juneta central do'hygione publica, .que terá para esso fim os auxiliados do que carecor. Assimponsa S. '-Ex. mnis depressa at- tender aos fins que so teem cm vista.com osso sorviço. Sondo ns dispo.-iiçõOs do governo man- tora boa rcgnlartdade dos .serviços pu- blicosquo toem siBocontractadoscom par- ticitl&rcs, o Sr. ministro do império, ao quo nos dizem, pareço resolvido n multar todo3 os contracviidoros quo das cláusulas estabelecidas o - acceitns so aflastarom. !E pois, conhecendo quão irregular- monto tem-se feito nestes últimos tempos o-serviço da limpeza das praias, multou o- emprezario'(Tosse serviço na quantia de 400*000. São em verdade para louvar os expe- diontes tomaÜos o quo pretendo em hrevfl .tomar o ministério do imporio no intuito do melhorar as condições sanitárias da F. Exm.. Sr. ministroIdo imporio, a quem «in tr wscu.808 compete providenciar, pro-: iondo i empregar-os mais enérgicos moios para sonseguir quo. a epidemia não ganhe torrai ío, por aclml-Q preparado, o quando mcsiii o, se •iufuliznnmío tal acontecer, |b'i so nà. » potàa do-todo romovol-a, seja' muito diminuto o •numero do suas vic- timas..-'.''; Hon.i«ti..em íusialorgn conferência com- Sr. fconaeUioiro «residente da funda centra) 1 d«s hygieno publica, o Sr. ministro; - do imp çrto combinou com S. Ex. ns medi- das qui \ derem«er pontas empracticaafim ?4o venc erèm-so niuilcs diüiculdades quo' <lo mou iemto «o oppõorii á salubridadc- •publica, «para que-possa ser dobolladoo. mal quo .nos «vffligc, o ameaça recru- descer di > íirtensidade. : Proven -tiwrnionto o governo dirigiu-se' ao Sr. pi wvedor da santa casa do Miso- ricordia, «íue mandou abrir duas onfer-: mavias, em -guo promptamente serão roeobidos «s -iuilividuos quo da doença forem .accíticffiettitlos,' caso careçam reti- rar-<e a um hospital, na falta de outro, meio d e serei» imcdicados. «ií-trns eflferniarias>pfira cgual fim ten- cio»iili*ndar:itbL*ir. OSr.. ministre doiimpério dirigiu-se ao prolttini liai dosa-oligiososdo convento de Snntc Aüitoniotiiiicuml>iiiilo-o do ser pre- parad j .»icdiflcio jparajvello so montarem enfenria tias, caco neeessario'seja. Qu»ito*»o ser*iiço.dcdimpcza das.mas o das/cra&M, o Sr. ministro acaba do dar asmftE. et»ergicafiiprovid«ncias para que clle stía .lÍEüito cóailormo i oílettra dos ros- poctivix' costractot* celebrados com as emprezas (,n»e d'elll6«.-seon«ürrcgaram. K'do crer-que indo por deantò em tão «obro empenho, terá S. Ex. prestado rolevanlisKimo sorviço ao paiz, o crõnrá para o seu nomo a reputação de adminis- tradòr zolc/o, previdente o activo. Folgaremos do em tompo registrar a completa-confirmação das nossos pre- •visões. LEILÕES PARÁ HOJE: Moveis, na rua do Visconde de. Itaúna <n.Wl,ds'i'íhoras da tarde, A. Cibrão. l''K!tIU(HJNS, ESPINOAUDAS E 011JKCTOS de ARM.vniNiio, «a }*i(a de. S. Pedro n. Í>1, ds'Al horas da manhan, João I3nn- calnri. Ante-hontem ás 01/3 horas da tardo na ;rua do Riachuelo o bond n. 19'da compa- nhia Carioca e Riachuelo, átropollou c atirou ao chão uma preta maior de 50 na- nos, quo Jkou com ligeiras contusões. Perante o Pr. Moreira Sampaio, sub- •delegado do il0 dislricto da freguezia de SantAnna, assignaram termo -de bem viver Josó Pedro, Francisco José dos Santos e Manuol Dias, como óbrios, va- gabunüos e^esordeiròs. Foram lambem processados oià mesma subdelcgacia por quebra dei termo Elisa llosa do Espirito ísahto .e Victorino Pestana Rosa. Aos primeiros foi comminada a pena de três mezes.de pritâo com trabalho. Seguiido somes informados, vai fazer parto ('.a redacção da Reforma o Sr. Dr. A. do Sir/ueira. Re conhocidsmonto o orgain do partido liborjhl nesta corte, tora uo Sr. Dr. Si- qucürn, quo «5 uma dislincla intclligencia o um escriptor hábil, um valente campeão diis idéas por quo pugna na imprensa. Por decretos do 0 do corronto mez: Foi removido o juk*. do direito Fran* cisco Ribeiro de Esoobar, da comarca do S. Josó dos Campos, de 1.» ontrnncin, na província de S. Paulo, para a do Codó, «lo 'i,* eutrancia, na provincin do Maranhão. Foi designada a comarca do S. José dos Campos, do 1.» entrancia, na província do S. Paulo, para nolla ter exercício o juiz do direito avulso Antônio Francisco da Costa liamos. Foi nomeado (juiz de direito da comarca do S. Matliciis, nn província do Espirito Santo, o bacharel Joaquim de Toledo Piza e Almeida. . Sobro proposta do chefe de policia da corto, foi nomeado o bacharel João Pedro Belfort Vieira para o cargo de delegado -do. mesmo chdfo; Fez-so inoreô da serventia vitalícia dos oflicios: Do tabellião do notas o escrivão do criino, cível, orphãos o mais nnncxosdo termo do S. Podro do Crato, na província do Coará, a Bernardo Pinto Brandão. Do tabellião publico judicial c notas do termo de Arraial Queimado, na província do Paraná, a Joaquim Yirgolino Gomes Barbosa. Do pastidor o contador do termo do Saquarèma, na província do Bio do Ja- noivo, a Liborio Antônio do Moraes. De paillidór do termo ido Alegrote, na proviircia de S. Pedro do Rio tírando do Sul, a Vasco Simões Pereira do Ávila. Foi nomeado Adolplio Francisco Rodri- gues Silva, para exorcor os oflicios do tabollião o escrivão do cível o annoxos c privativo do orphãos doiermo do Santa Maria Mugdalena, na província do ltio de Janoiro, durante a-vida do sorvontun- Tio vitalício Antônio Francisco do Azo- vedo Ewerton, no qual pagará a terça parte dos rendimentos -segundo a lotação. Estamos informados quo até sabbado, será colocada a ultima pedra do lanter* nln do zimborio da matriz da Cando- lniia. TENTATIVA DE ASSASSINATO Hontom ás 11/2 da tardo deu-se om uma casa dn rua das Mangueiras uma scena do sanguo quo folizinciito não tovo conseqüências fatnos Uma rapariga do nome Ricnrda estando embriagada começou n contender com seu companheiro Macurio, quo conseguiu on- tretanto fazcl-a rocolher a um quarto onde,deitou-se e dormiu. Com isto parecia estar tudo acabado, mas tal não aconteceu. Na hora acima mencionada estando Macario limpando uns talheres foi ino* pinndnmcnto aggredido pela difa Ricnrda mio cravou-lho uma faca do ponta no lado direito do peito, não chegando a penetrar profundamente por ter a ponta da arma encontrado uma costella c achar-so a do- linquonto ainda atordoada. Presa esta o conduzida á presença do delegado de sciunnn, disso Iticardn quo assim procedeu cm sua defeza, pois fora aggredidn ás bofetadas por Mucario. Estilo nomeados chefes do policia: do llio Xirande do Sul o Sr. Dr. Manuel da Silva Mafra e do Paraná o .Sr. Dr. Carlos Augusto de Carvalho. Pelo ministério do império foi expe- dido o seguinte aviso: ° AL» direcloria. —Ministériodos negócios do imporio.—Rio do Janeiro cm 11 do Fo- vereiro do 1878...- ., .... lllm. c Exm. Sr.—Tondo ficado dopon- <£ente de ultorior decisão d'esto nunis- terio o desconto das multas impostas no emprezario dos serviços da limpeza c ir- rigaçüo da cidade, por faltas quo com- motteu durante os mozos do Maio o Junho de 1877,e havendo sido resolvido tornar effectivo agora o desconto do faes multas, rogo a V. Ex. digne-sode ordenar quo no ithesouro nacional se paguo no dito emprezario a subvenção pólos referidos serviços, executados no mez gndo, des- contaudo-so d'estn subvenção nquellas multas, quo importam em 1:800,1000. Assim, hcndo a dita .subvenção mensal de 37:888)1, a quantia quodoverá ser paga é de 26:03811, correndo a despoza polo cro- dito da loi n. 2,070 do 20 do Outubro de 187f»,art. lti j§«j.« ns. 2 o i), em vigor no actual exercício pelo art. 30 da loi n. 2,782 de 30 de Outubro do 1877, 1 Foi pago o sello proporcional. Deus guardp a V. Ex.-*Cari«»s Looncio de Carvalho'— A S. Ex. o Sr. ministro o secretario do estado dos negócios da fazonda. cnhindo o referido Costa, fleou com o rosto o cranoo bastante feridos o com varias contusões polo corpo. Foi remcttido ao hospital da Miscri- ricordia. Prestou juramento o entrou cm exer- cicio hontom o Sr. Dr. João Pedro Belfort Vieira, quo foi nomeado para o cargo do 1<> delegado do policia. Constam-nos que um molinnlc, quo hontem roubou um chapou do sol do uma loja nn rua do Rozario, sondo preso um llagrante c apresentado ú auetoridado foi por esta solto. O facto a ter fundamento' tornaria de- certo necessário uma explicação qualquer porquo não so compronílo qual o motivo quo possa ter aconselhado similhante -cpjnplnsccncia para com esse criminoso. Nn oloiçào a quo procedeu a sociedade União Beneficente Commercio o Artes, em assombléa geral de hontem, foram oloitos para o conselho administrativo os Srs. sócios: Antônio Francisco Goulart, Antônio Lopes Ferreira, Joaquim Antônio Dias do Amor-im, commendador Manuel For- reira Serra, Domingos Ferreira Continha, Manuel Fernandes Faria Machado, Eu- gênio Augusto Figueira, Antônio José Ribeiro, Josó dos Santos Tavares, João de Araujo do Souza Braga, Antônio Gon- calvos Carneiro, Licurgo Cícero da Silva, José Alves da Silva, Fernando Antônio Pinto do Miranda, João Dias Toboza Braga, Ilermenegildo Nunes Cardoso, José Luiz Ferreira Fontes, Antônio de Mattos, Theodoro Fiel do Souza Lobo, João Carlos Thompson Júnior, e José An- tonio Pereira do Araujo.' E para a commisBão do contas os Srs.: Antônio Francisco Goulart, Theodoro Fiel de Souza Lobo o Domingos Ferreira Coulinho. A municipalidade do Pariz mandou fa- zer vistas panorâmicas da cidado quo hSo de figurar na Exposição. Essas vistas são tiradas a 500 inotros do altura. Uma d'ellas que mostrarão Sonnn visto do terraço das Túlherias, o Trocadero, o Campo de Marte, e ao longo o Monto Va- leriano. Gollocnrnm o primeiro plano nos Campos Elysios, ondo cadacasiidaave- nida será fielmente represontada. Outra perspectiva, diz o Journal des Debats representará ns Buttcs Chaumont. Os dezenlios são immonsos (cinco mo- I ros quadrados) o muitos o babeis nqun- rolisius trabalíium nelles netivamento. DESASTRE Estando hontom pola manhan a traba- lhar na pedreira do S. Diogo o subdito portuguez Antônio da Costa, aconteceu arrobontar-se o cabo a quo so segurava o O Wieh, jornal quo se publica om Wnrsovia, diz quo a população d'essa ca- pitnl, no dia do Janeiro do 1877, orado 808,518 habitantes, dos quaos monos 2 o/» (1,85) são estrangeiros; o ÍW.M tf), isto o, um teroo, são judeu»; sondo cntholicos 50,48 o/". Os estabelecimentos do educação são, om numero do 181, comprclrcndidos a imivcrsidado quo tem 5JU'estudantes, mns som contar 10 estabelecimentos es* pecines, taes como uma eschola veteri- niirin, uma eschola de artes n oflicios, um instituto do surdos-inudos, um con- servatorio do musica,, etc. A industria vae om progresso: cm 1875 em Wnrsovia havia apenas 207 fabricas, emquanto om fins de 1877 oram 887,*; oceu- pando 9,0.17 operários, quo davam um rendimento de cerca'do 18 milhões do rublos nnnunlinonto. Depois do beber, o Sr. José da Silva Trindade é dos tnos que tem idéas ostra- vagautes. Anto-hontcm, por exemplo, ás 10 iiorns dn noilo, nn run .Ia S. Pedro, quiz passar-se d'csta para a melhor, não realisnndo porém, o sinistro desejo, por intervir um rondnnte. A's 2172 horas da madrugada de hon- tem José Antônio Arías passava pela rua do lb'gonte;'osquiiía'dn (l'Alfandega qunudo foi aggredido por um grupo do indivíduos, um dos qiutes lho deu uma cacetada na cabeça, t'iizcmlo-n>. um feri- mento, Foram prcBos Agostinho José .da Costa o Carlota Magdalena dos Siintós, por terem tomado parte nessa aggressão; Em 31 do Dezembro de 1H7C, o numero total na Iuglaierra o pvincipado du Gui- los, das sociedades cooperativas, indus- triaes, do providencia o das « Trados- Union » era de 11,282, o a totalidade dos seus membros do 3.404.187. Os capitães reunidos dessas sociedades attingoma elevada quantia do 0.33U,918 libras ester- linns. Conformo as estatisticaa ultimamente publicadas, 2*2 das sociedades contavam mais do 10,003 sócios cada uma, e novo (1'ollas tinham mais do 30,003. A quo conta maior pessoal é a « lioyal Livei', Triedly Society,.» do Liverpool, cerca de 082,371 membros. . O numero total dós membros das so- ciedodes acima citadas ó do 1,178,70."), restando para os outros 11,200 o total do lj!J2õ,42'J membros, isto c uma média do 171 membros para cada uinad'ellas.. So considerarmos apenas a. somma de capitães quo possuem essas sociod nlcs, tomando ns mesmas bases, encontramos resultados muito difierontes. Possuem 58 d'ellas mais de 10,0'JO £ cada uma, ou todas juntas a quantia do 2,'í:'3,310 1"; o quo roprcsontn pouco mais do quarto do capital total, o doixa 7,0,W,OO2.£ ás 11,221 outras sociedades, ou corca do 028 £ a cada uma d'ellas. Além (1'ostns, lemos na estatística, existem sociedades j hão registradas oii que não publicaram relatórios, e quo portanto nao entraram na apreciação que fizemos. Ao passo quo em' alguns pontos do Brasil tem havido mortes súbitas, por efTeito do calor, como hontem noticiamos com referencia a Santos; om Pariz mor- ro-so do frio, segundo so no Droit. Nada menos do seis casos consigna este periódico, orcorridss om Um'só dia. Tudo o morrer, Queixou-se á poliuiu Luiz Vieira Nu- nès de ter sido aggredido brutalmente por Antônio Josó Costa Draga, hontem ao meio-dia, em uma casa da rua da Ca- rioca, O Dr. delegado do semana mandou procedera corpo do delicto nas contusões que o queixoso apresentava no pescoço. Anto-lionlom tomou posso a adminis- tração da sociedade do bouoficonciauBons Amigos União do Boinflm» os Srs.: Presidente.—Francisco Xavier da Silva Leitão. Vice-prOidilonto.—¦ João Hvppolito da Fonseca. l.° secretario. O abaixo *'nRsignailo. 2.° dilo. Manuol Antônio da Cruz Lima. Thcsourc-iro. —Fort ..'rtíito José de Frei- tas. Procurador.—Saluslinuo Josó Duarte Messoder. Dito.—Manuel Roque da Silveira'. Consolheiro.—Miguol Nuiics de .Moraes Osório. Jacintho José Tollos. José Corbimmio Cândido. Podro José Barboza'. Benedicfo Novella da Silva. José Gonçalves Cavakanto de qiiorquo. João José dos Santos Estoves. Narciso josòphinò da Silva. Antônio Innoceiicio de 'Carvalho e moida. Antônio Cândido do Santa Isabel. Albit- Al- As doscoborlas arche.ologicas quo lia pouco tempo so fizeram no. Palatinndo não deixam a menor duvida sobre o modo polo qual se constituo n épochn, que so- chama prchistoricá, nosse paiz. Os objec- tos encontrados clara monto mostram que dovo ter hnvido um período anto-romano o pos-romnno, prehistoricos ambos. A so- ciedado histórica do Pnlatinado.no |> fas- ciçulo dos seus trabalhos, edição do sábio Dr. Mohlis, do Dtirckhoini, publicou in- teressantos noticias sobro as descobertas Srehistoricas do Palatinndo o n&^rjgeiis os paizes rhonanos. Parece asslntado, segundo esses testemunhos, quo antes dos romauos, toda a extensão ilVssas re- giões era oecupada por nina populicão gnllo-gòrmnnlcn, quo, após o'período ro- mano, cedou o pa3so ao olomento ger- íhnnico legitimo. E* provável lambem que A sua chegada no Palatinndo, os gau- lozes e os germanos rocònhoceram que tinham sido antecedidos por uma popu- lação autoctona. Os vestígios do fortiti- cações, que datavam dos mais longínquos tempos, provam -lo sobejo que esso paiz serviu, em principio, devia do commu- nicação para as legiões romanas. Todos os períodos 'preliistoricos ante- rioros á unidade germânica feita no tempo dos Cnrloviiígios so acham representados nas descobertas do mie falamos, o cujo interesse ó palpnvel. E\ pois, com toda a rnsão que a sociedade histórica do Spiro oxlioila o publico a colliiborar com olla, assignalando, todas às descobertas ou achados, quo cada qual poderia fazer ; ó nssini quo elucidaria pouco a pouco a historia dos tempos primitivos das regiões rhenanns, o soria para desejar, nosse intuito, quo no musou do Spire houvesse um conservador muito erudito, para activaro dirigir essa propaganda iajjjjj.jj-i.Mi. BEsasngan FOLETIII DO CRUZEIRO YÂYÁ GARCIA &0B iMACHÀB-© DB ASSIS -Pense TI- V ¦¦fefflf.! (ÍAPITÜi.0 XIII (Conlimiac-ão)\ ¦ .•/' ¦ 0^£ Oli! f-etó-a pouco, acudiu Jorge. E&erevu o ' «BflBôco da '«eacfcá por me parecer qtie podia -ser-lke agradável. jLei&bra-se que u-má vez me havia fa 1 lado úaquelle santidò? Duvidei mais tarde, edis- se-]íi'o. Com Uidp, havia tanta incerteza e contra- dicção entre stias palavras e acções, que naó era dimcil suppor 'algsuma cousa; ta paixões que co- meçam assim caprichosamente. A carta era um -meio de dizer no" pretendente qm seus suspiros podiam nao ser ii3.Uiteis. Era isso; so isso. Con- fesso que adoptei o y^pel mais passivo, desinte- ressado, e não sei at«5 ..se... creio que a senhora ja o qualificou de ridículo, A fôrma podia nao ser grave, mas a intenção era; «itfectuosa, e se merecia um riso, também merecia itm aperto de müo. Es- boçada a carta, náo a mandaria sem mostral-a; foi"o que fiz; mas sua reprovação foi tão elo- v' quente, que me fez <?abir em mim e recoiihocer que & carta «era de mais.. 'I?.-' ',:' -v- Enj;i& metíos.; •-¦ r_ Quetía-pntão Q«6 fosse eu próprio-a Buenos- Ayres? pargiwitou Jorge sorrindo. ²Queria, se ao chegar lhe dissesse: em outra cousa; Yayá não o ama. ²Para isso, basta que lhe não diga nada. Não o ama, repetiu a moça; não o ama, não o ama. ².'Desta-vez é serio e definitivo? ²Que admira? replicou a moça com gravi- dade. Não lhe parece a cousa niais natural do mundo que uma' moça não ame o Procopio Dias? ífôo sei o que são os outros homens; poucos tenho visto; nossa vida é tão retirada! Mas, emfim, não me parece que o Procopio Dias seja homem de se ficar morrendo jior elle. E comtudo elle morre por mim. Meu coração perdoa-lhe; é o mais que pode fazer.. Aceital-ó seria impossível. Ja reparou nos olhos ,delle? Tem Ás vezes uma expressão exqui- sita, aue não vejo nos olhos de papae nem nos seus; Rão gosto delH/e; não poderia gostar nunca. Desta yez foi Jorge que lhe apertou a mão. ²Te ja razão, disse elle; se o não ama deveras está tudo acabado. Nâo lhe digo que elle fôsse uni noivo perfeito; nao podia ser; mas aceitável era. Hoje percebo que entre a senhora e elle alguns contrastes; mas o que é que não concilia o tempo? Esqueça o que lhe disse a tal respeito; e assentemos não falar mais de semelhante as- sumpto. Provavelmente não. escreverei nada; ó duro dizer a um homem que todas as suas csp<i- ranças sao vaus. ²A paz do meu espirito n5o valerá esse sacri- ficio? ²Vale mais ; posso fazel-o. Yayá, renectiu. æ;;': —-s Nao, nió é preciso; não lhe diga nada; elle ha do entender tudo. Como fizessem uma pausa longa, viram duas ou três pessoas, que passavam em baixo, olharem para.cima com certo ar curioso e indiscreto." Jorge ergueu-se. ²Estamos dando na vista, disse elle; hão de suppor que somos dous namorados... ²Sente-se, disse Yayá em tom intimativo. E continuou: Que perde o senhor com isso? Dirão que não tem mau gosto em amar uma moçabouita. ²Se dissessem que éramos dous namorados, erravam de certo, porque eu sei... eu suspeito que a senhora ama a outro. Uso dos meus direitos de confidente, exigindo que me diga a verdade. ²Toda, respondeu Yaya; e era esse o ponto grave de que lhe queria talar. Ainda uma vez, o senhor estima-me? tem-me amizade sincera? ²Pois duvida? ²Eu duvido de tudo e de todos; até de mim. Mas emfim, preciso de alguém que me ouça, a quem eu conte o qiie penso e o que sinto, e até o que receio, porque também receio, e ha horas em que tremo sem saber de que. E' verdade, ha ocea- sioes em que me parece que uma grande infelici- dade vae cair sobre mim, e dahi a nada penso justamente o contrário; penso que1 vou recebera maior felicidade do mundo, e fico alegre como um passarinho. Cousas de criança, nao ó? ²Niío, cousas de moça. E'. certo que ama ? a quem ? Yayá olhou para elle algum tempo, satisfeita da impaciência que parecia ler-lhe na fronte. ²Respondo que sim e qiie náo, disse ella. Se me pergunta a quem amd, digo-lhe que nao sei, não amo ninguém; mas sinto alguma cousa mys- teriosa c exquisita, e nao seL/. desconfio... não sei que seja. Porque é que a5 mesmas cou-sas, que me eram indifferentes, agora me parecem interessantes; e até chego a suppor que me fa- Iam ? Ainda ha pouco, antes de o ver, estava a olhar embebida. para o ceu, quasi som pensar, mas ainda assim curiosa ou anciosa; olhava para o ceu e para o mar; o coração apertou-se-me ; depois álargou-se-me como se, quizesse devorar tudo. Ha dias em que me levanto alegro e viva,. como uma criança; papae diz que sao os meus dias azues. Ha outros em que tenho vontade de quebrar tudo, e não digo mais de duas palavras em cada hora; sao os meus dias negros.-Ouço íis vezes uma voz que me falia; penso queé' alguém e reconheço que a voz é a da minha pro- pria imaginação. Tudo será imaginação, creio; mas é tão novo e tão bom! Em todo caso, parece- me estínòrdiiiario, e se nilo é loucura... E' ver- dade,-ás vezes penso que vou ficar douda, e nessas oceasiõeá tenho medo. Será isso ? Nao, aceudiu Jorge, nao é loucura, é sabe- doria, é a grande sabedoria da natureza. Isso que sente, não será amor; mas é a necessidade de amar; é o rebate que lhe o coração.' Alguém virá um dia, e a voz auonyma que a senhora eos- tuma ouvir, lhe falará então pela boca do homem que o coração lhe apontar. Yaya escutava-o como encantada, mas sem olhar para elle. Quando Jorge acabou, fez-se- entre ambos uma longa pausa. A moça tinha os' olhos-no horisorvto ovule as cores da tartle desmaia- vam rapidamente. Jorge cüu^mpiaVll.a-, tomado deintertisse e até de inveja; coii\tyrciiencüa .os primeiros" sobresaltos- desse coração t,uv rlor-eV dizia a si mesmo que ha sensaçõas.que o ten'.j^' levapíira 'não restituir mais. * ,,i ;:,,,-,;.; Yayá necordou de suas reflexões. . (Continua).

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ASSlGNATÜftÀSCORTE E NITHBROY

Por anno.. SOfOÔONovo mezes •••¦ ívSaaaSeis mezes ,%•»...:. llgMOTrv-9 mozes »%...... ofWO

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An •s*tflflaturas terminam sempre no fim de Março,Junho, Setembro e Dezembro.

'Origlnaes não publicados nSo serSo restituidos.SI RUA DOS OURIVES 51 .

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VROFsHiaiBAXkJB DK VMA HOmW»ADH OOMMAMDITA1UA SOB A RAZÃO SÓCIA*. »*

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ASSIGNATURAS'PROVÍNCIAS

Por anno JUS000' Novo mezes Ií)g0\i(l-.-'.<?.•• Seis mozes IWOOO. , ,.,' Tros mozos 7ft00uPAGAMENTO ABRANTADO

As .issignatura.i terminam sempre no fim ao lítaoo[Junho, Setembro e Dezembro.

Origlnaes n3o publicados nSo serão rostituiclos1 SI RUA OOS OURIVES 51

BOLETIM

r. íaS', .*

EstiV nomeado prosidonte da provínciado Pará, o Sr. Dr. Josó Joaquim doCarmo, distineto advogado nosla corto.S. Ex. «oguo no paquete do dia 80 do-cor*rento, para aquella província, afim doassumira administrarão. • ' ^-.'

__ v.. ¦

Em tempo já reclamámos do actualgoverno providencias que, so não obvias-«em A ínvnsSo, ou melhor appareci-melito da fatal cpidoinia da fobvo ama-roltn, pelo monos sustassem o sou desen*volvimonto o impedissem quo coifiiHSOdesapiednda grando numero do vidas.

•Tínhamos sobojn razão para isso, visto«orno era chogada a estação calmosa, on intonsidndo do calor ó tal, que a não•ser collocada a cidade nas melhores con-•«lições aconselhadas pela hygione, niío¦fora mlstor sor propheta para annunciargrandes inales ti nossa população.

O pouco asseio em que costumadamento•-.«o encontram essas casas denominadas«orticos o outras om quo «ondo pequenas

ns suas dimensões cgtialmonto so agglo-muram os moradores; a falta da maisrigorosa limpeza das rlins praças o das

-praias tambom ; a poriiiciosa falta doirrigação da cidade repetidas vozes omesmo seus arrabalde»; >a ausência dojisculisaçilo do muitos estabelecimentospúblicos o particulares, bom como o

.?doloixo do algum-em furor retirar promp-monto do intorier dosnas habitações olixo o matérias do fácil decomposição,tudo contribuía para :quo o terrível Ila-gollo, que quasi todos cs annos costumanflligir-nos, ainda neste fizesse os seusestragos, dizimando a população, prin-cipalmenlo a -to raça estrangeira «pie aonosso porto chegara, ineauta o desprovonida, o o quo mais e, contribuindo paraquede algumn sorto-a colonisaçuo, sob oponto do wsln da snlubridado do clima,«o torno de tos arredia.

Do longo tempo diversos meios se toemteritudo ptt*a'doi)ellar o mal, improficua-monf«, porém, o íjiiasi sompro quando jaTao i nuita larga a mosse por ello feita

M Uzmente, segundo nos informam, o- ^E?,*?!*

Chegando ao conhecimento de S. Ex.quoja empreita Gnry.quocontrnetara' oserviço da limpeza e irrigação da cidade,,não dava regular execução ao seuqon--ttacto, oxpodiu os avisos quo a tal ros-polto convinhn o quo om outro logard'csta folha publicamos.¦•-.¦ Rolativninunto a irrigação da cidado,o Sr. ministro mandou que esso serviçonão se limito á corta o determinada arca,mas quo soja irrigada toda a cidade, parao que vao revogai* o aviso que dispensoua omproza Gary do irrigar uma parto comd condição,do limpar as ruas do morrade Santa Tliorosa.

O inconveniente da falta d'ngua, qricpodo sor antoposto, e do fucil remoção, seso altondor a quo com' auxilio dos po çosartesianos poderá ella ser fornocidii, sonão em abundancin.pelo menos em qMan-tidado suflieieute para que esso so tviçoseja foito regularmente, pois quo ú sa-bido que a um, ou quando muito dousmetros abaixo da superlicic do s/ilo seoncontra água.

Considerando tnlvcc quo convrôm sormais.bom exercida a inspecção do ser-viço do limpeza da cidade, o Sr. ministrorosolvou dispensar os oito nicrTicos queformam a roínmisHoo fiscal, cajas func-ções passam a ser desomponlaadas polajuneta central do'hygione publica, .queterá para esso fim os auxiliados do quecarecor.

Assimponsa S. '-Ex. mnis depressa at-tender aos fins que so teem cm vista.comosso sorviço.

Sondo ns dispo.-iiçõOs do governo man-tora boa rcgnlartdade dos .serviços pu-blicosquo toem siBocontractadoscom par-ticitl&rcs, o Sr. ministro do império, aoquo nos dizem, pareço resolvido n multartodo3 os contracviidoros quo das cláusulasestabelecidas o - acceitns so aflastarom.

!E pois, conhecendo quão irregular-monto tem-se feito nestes últimos temposo-serviço da limpeza das praias, multouo- emprezario'(Tosse serviço na quantiade 400*000.

São em verdade para louvar os expe-diontes tomaÜos o quo pretendo em hrevfl.tomar o ministério do imporio no intuitodo melhorar as condições sanitárias da

F.Exm.. Sr. ministroIdo imporio, a quem«in tr wscu.808 compete providenciar, pro-:iondo i empregar-os mais enérgicos moiospara sonseguir quo. a epidemia não ganhetorrai ío, por aclml-Q preparado, o quandomcsiii o, se •iufuliznnmío tal acontecer, |b'iso nà. » potàa do-todo romovol-a, seja'muito diminuto o •numero do suas vic-timas. .-'.'';

Hon.i«ti..em íusialorgn conferência com-Sr. fconaeUioiro «residente da funda

centra) 1 d«s hygieno publica, o Sr. ministro;- do imp çrto combinou com S. Ex. ns medi-das qui \ derem«er pontas empracticaafim

?4o venc erèm-so niuilcs diüiculdades quo'<lo mou iemto «o oppõorii á salubridadc-•publica, «para que-possa ser dobolladoo.mal quo jâ .nos «vffligc, o ameaça recru-descer di > íirtensidade.

: Proven -tiwrnionto o governo dirigiu-se'ao Sr. pi wvedor da santa casa do Miso-ricordia, «íue mandou abrir duas onfer-:mavias, em -guo promptamente serãoroeobidos «s -iuilividuos quo da doençaforem .accíticffiettitlos,' caso careçam reti-rar-<e a um hospital, na falta de outro,meio d e serei» imcdicados.

«ií-trns eflferniarias>pfira cgual fim ten-cio»iili*ndar:itbL*ir.

OSr.. ministre doiimpério dirigiu-se aoprolttini liai dosa-oligiososdo convento deSnntc Aüitoniotiiiicuml>iiiilo-o do ser pre-parad j .»icdiflcio jparajvello so montaremenfenria tias, caco neeessario'seja.

Qu»ito*»o ser*iiço.dcdimpcza das.maso das/cra&M, o Sr. ministro acaba do darasmftE. et»ergicafiiprovid«ncias para queclle stía .lÍEüito cóailormo i oílettra dos ros-poctivix' costractot* celebrados com asemprezas (,n»e d'elll6«.-seon«ürrcgaram.

K'do crer-que indo por deantò em tão«obro empenho, terá S. Ex. prestadorolevanlisKimo sorviço ao paiz, o crõnrápara o seu nomo a reputação de adminis-tradòr zolc/o, previdente o activo.

Folgaremos do em tompo registrar acompleta-confirmação das nossos pre-•visões.

LEILÕES PARÁ HOJE:Moveis, na rua do Visconde de. Itaúna

<n.Wl,ds'i'íhoras da tarde, A. Cibrão.l''K!tIU(HJNS, ESPINOAUDAS E 011JKCTOS

de ARM.vniNiio, «a }*i(a de. S. Pedron. Í>1, ds'Al horas da manhan, João I3nn-calnri.

Ante-hontem ás 01/3 horas da tardo na;rua do Riachuelo o bond n. 19'da compa-nhia Carioca e Riachuelo, átropollou catirou ao chão uma preta maior de 50 na-nos, quo Jkou com ligeiras contusões.

Perante o Pr. Moreira Sampaio, sub-•delegado do il0 dislricto da freguezia deSantAnna, assignaram termo -de bemviver Josó Pedro, Francisco José dosSantos e Manuol Dias, como óbrios, va-gabunüos e^esordeiròs. Foram lambemprocessados oià mesma subdelcgacia porquebra dei termo Elisa llosa do Espiritoísahto .e Victorino Pestana Rosa. Aosprimeiros foi comminada a pena de trêsmezes.de pritâo com trabalho.

Seguiido somes informados, vai fazerparto ('.a redacção da Reforma o Sr. Dr. A.do Sir/ueira.

Re conhocidsmonto o orgain do partidoliborjhl nesta corte, tora uo Sr. Dr. Si-qucürn, quo «5 uma dislincla intclligenciao um escriptor hábil, um valente campeãodiis idéas por quo pugna na imprensa.

Por decretos do 0 do corronto mez:Foi removido o juk*. do direito Fran*

cisco Ribeiro de Esoobar, da comarca doS. Josó dos Campos, de 1.» ontrnncin, naprovíncia de S. Paulo, para a do Codó, «lo'i,* eutrancia, na provincin do Maranhão.

Foi designada a comarca do S. José dosCampos, do 1.» entrancia, na provínciado S. Paulo, para nolla ter exercício ojuiz do direito avulso Antônio Franciscoda Costa liamos.

Foi nomeado (juiz de direito da comarcado S. Matliciis, nn província do EspiritoSanto, o bacharel Joaquim de ToledoPiza e Almeida.

. Sobro proposta do chefe de policia dacorto, foi nomeado o bacharel João PedroBelfort Vieira para o cargo de 1» delegado-do. mesmo chdfo;

Fez-so inoreô da serventia vitalícia dosoflicios:

Do tabellião do notas o escrivão docriino, cível, orphãos o mais nnncxosdotermo do S. Podro do Crato, na provínciado Coará, a Bernardo Pinto Brandão.

Do tabellião publico judicial c notas dotermo de Arraial Queimado, na provínciado Paraná, a Joaquim Yirgolino GomesBarbosa.

Do pastidor o contador do termo doSaquarèma, na província do Bio do Ja-noivo, a Liborio Antônio do Moraes.

De paillidór do termo ido Alegrote, naproviircia de S. Pedro do Rio tírando doSul, a Vasco Simões Pereira do Ávila.

Foi nomeado Adolplio Francisco Rodri-gues Silva, para exorcor os oflicios dotabollião o escrivão do cível o annoxos cprivativo do orphãos doiermo do SantaMaria Mugdalena, na província do ltiode Janoiro, durante a-vida do sorvontun-Tio vitalício Antônio Francisco do Azo-vedo Ewerton, no qual pagará a terçaparte dos rendimentos -segundo a lotação.

Estamos informados quo até sabbado,será colocada a ultima pedra do lanter*nln do zimborio da matriz da Cando-lniia.

TENTATIVA DE ASSASSINATOHontom ás 11/2 da tardo deu-se om

uma casa dn rua das Mangueiras umascena do sanguo quo folizinciito não tovoconseqüências fatnos

Uma rapariga do nome Ricnrda estandoembriagada começou n contender com seucompanheiro Macurio, quo conseguiu on-tretanto fazcl-a rocolher a um quartoonde,deitou-se e dormiu.

Com isto parecia estar tudo acabado,mas tal não aconteceu.

Na hora acima mencionada estandoMacario limpando uns talheres foi ino*pinndnmcnto aggredido pela difa Ricnrdamio cravou-lho uma faca do ponta no ladodireito do peito, não chegando a penetrarprofundamente por ter a ponta da armaencontrado uma costella c achar-so a do-linquonto ainda atordoada.

Presa esta o conduzida á presença dodelegado de sciunnn, disso Iticardn quoassim procedeu cm sua defeza, pois foraaggredidn ás bofetadas por Mucario.

Estilo nomeados chefes do policia: dollio Xirande do Sul o Sr. Dr. Manuel daSilva Mafra e do Paraná o .Sr. Dr. CarlosAugusto de Carvalho.

Pelo ministério do império foi expe-dido o seguinte aviso: °

AL» direcloria. —Ministériodos negóciosdo imporio.—Rio do Janeiro cm 11 do Fo-vereiro do 1878. ..- ., .... „

lllm. c Exm. Sr.—Tondo ficado dopon-<£ente de ultorior decisão d'esto nunis-terio o desconto das multas impostas noemprezario dos serviços da limpeza c ir-rigaçüo da cidade, por faltas quo com-motteu durante os mozos do Maio o Junhode 1877,e havendo sido resolvido tornareffectivo agora o desconto do faes multas,rogo a V. Ex. digne-sode ordenar quono ithesouro nacional se paguo no ditoemprezario a subvenção pólos referidosserviços, executados no mez gndo, des-contaudo-so d'estn subvenção nquellasmultas, quo importam em 1:800,1000.

Assim, hcndo a dita .subvenção mensalde 37:888)1, a quantia quodoverá ser pagaé de 26:03811, correndo a despoza polo cro-dito da loi n. 2,070 do 20 do Outubro de187f»,art. lti j§«j.« ns. 2 o i), em vigor noactual exercício pelo art. 30 da loi n. 2,782de 30 de Outubro do 1877,1 Foi pago o sello proporcional.Deus guardp a V. Ex.-*Cari«»s Loonciode Carvalho'— A S. Ex. o Sr. ministro osecretario do estado dos negócios dafazonda.

cnhindo o referido Costa, fleou com orosto o cranoo bastante feridos o comvarias contusões polo corpo.

Foi remcttido ao hospital da Miscri-ricordia.

Prestou juramento o entrou cm exer-cicio hontom o Sr. Dr. João Pedro BelfortVieira, quo foi nomeado para o cargo do1<> delegado do policia.

Constam-nos que um molinnlc, quohontem roubou um chapou do sol do umaloja nn rua do Rozario, sondo preso umllagrante c apresentado ú auetoridadofoi por esta solto.

O facto a ter fundamento' tornaria de-certo necessário uma explicação qualquerporquo não so compronílo qual o motivoquo possa ter aconselhado similhante-cpjnplnsccncia para com esse criminoso.

Nn oloiçào a quo procedeu a sociedadeUnião Beneficente Commercio o Artes,em assombléa geral de hontem, foramoloitos para o conselho administrativo osSrs. sócios:

Antônio Francisco Goulart, AntônioLopes Ferreira, Joaquim Antônio Diasdo Amor-im, commendador Manuel For-reira Serra, Domingos Ferreira Continha,Manuel Fernandes Faria Machado, Eu-gênio Augusto Figueira, Antônio JoséRibeiro, Josó dos Santos Tavares, Joãode Araujo do Souza Braga, Antônio Gon-calvos Carneiro, Licurgo Cícero da Silva,José Alves da Silva, Fernando AntônioPinto do Miranda, João Dias TobozaBraga, Ilermenegildo Nunes Cardoso,José Luiz Ferreira Fontes, Antônio deMattos, Theodoro Fiel do Souza Lobo,João Carlos Thompson Júnior, e José An-tonio Pereira do Araujo.'

E para a commisBão do contas os Srs.:Antônio Francisco Goulart, TheodoroFiel de Souza Lobo o Domingos FerreiraCoulinho.

A municipalidade do Pariz mandou fa-zer vistas panorâmicas da cidado quo hSode figurar na Exposição. Essas vistassão tiradas a 500 inotros do altura.

Uma d'ellas que mostrarão Sonnn vistodo terraço das Túlherias, o Trocadero, oCampo de Marte, e ao longo o Monto Va-leriano. Gollocnrnm o primeiro plano nosCampos Elysios, ondo cadacasiidaave-nida será fielmente represontada.

Outra perspectiva, diz o Journal desDebats representará ns Buttcs Chaumont.

Os dezenlios são immonsos (cinco mo-I ros quadrados) o já muitos o babeis nqun-rolisius trabalíium nelles netivamento.

DESASTREEstando hontom pola manhan a traba-

lhar na pedreira do S. Diogo o subditoportuguez Antônio da Costa, aconteceuarrobontar-se o cabo a quo so segurava o

O Wieh, jornal quo se publica omWnrsovia, diz quo a população d'essa ca-pitnl, no dia 1° do Janeiro do 1877, orado808,518 habitantes, dos quaos monos 2 o/»(1,85) são estrangeiros; o ÍW.M tf), isto o,um teroo, são judeu»; sondo cntholicos50,48 o/".

Os estabelecimentos do educação são,om numero do 181, comprclrcndidos aimivcrsidado quo tem 5JU'estudantes,mns som contar 10 estabelecimentos es*pecines, taes como uma eschola veteri-niirin, uma eschola de artes n oflicios,um instituto do surdos-inudos, um con-servatorio do musica,, etc.

A industria vae om progresso: cm 1875em Wnrsovia havia apenas 207 fabricas,emquanto om fins de 1877 oram 887,*; oceu-pando 9,0.17 operários, quo davam umrendimento de cerca'do 18 milhões dorublos nnnunlinonto.

Depois do beber, o Sr. José da SilvaTrindade é dos tnos que tem idéas ostra-vagautes. Anto-hontcm, por exemplo, ás10 iiorns dn noilo, nn run .Ia S. Pedro,quiz passar-se d'csta para a melhor, nãorealisnndo porém, o sinistro desejo, porintervir um rondnnte.

A's 2172 horas da madrugada de hon-tem José Antônio Arías passava pelarua do lb'gonte;'osquiiía'dn (l'Alfandegaqunudo foi aggredido por um grupo doindivíduos, um dos qiutes lho deu umacacetada na cabeça, t'iizcmlo-n>. um feri-mento,

Foram prcBos Agostinho José .da Costao Carlota Magdalena dos Siintós, porterem tomado parte nessa aggressão;

Em 31 do Dezembro de 1H7C, o numerototal na Iuglaierra o pvincipado du Gui-los, das sociedades cooperativas, indus-triaes, do providencia o das « Trados-Union » era de 11,282, o a totalidade dosseus membros do 3.404.187. Os capitãesreunidos dessas sociedades attingomaelevada quantia do 0.33U,918 libras ester-linns.

Conformo as estatisticaa ultimamentepublicadas, 2*2 das sociedades contavammais do 10,003 sócios cada uma, e novo(1'ollas tinham mais do 30,003. A quoconta maior pessoal é a « lioyal Livei',Triedly Society,.» do Liverpool, cerca de082,371 membros. .

O numero total dós membros das so-ciedodes acima citadas ó do 1,178,70."),restando para os outros 11,200 o total dolj!J2õ,42'J membros, isto c uma média do171 membros para cada uinad'ellas..

So considerarmos apenas a. sommade capitães quo possuem essas sociod nlcs,tomando ns mesmas bases, encontramosresultados muito difierontes. Possuem58 d'ellas mais de 10,0'JO £ cada uma, outodas juntas a quantia do 2,'í:'3,310 1"; oquo roprcsontn pouco mais do quarto docapital total, o doixa 7,0,W,OO2.£ ás 11,221outras sociedades, ou corca do 028 £ acada uma d'ellas.

Além (1'ostns, lemos na estatística,existem sociedades j hão registradas oiique não publicaram relatórios, e quoportanto nao entraram na apreciação quefizemos.

Ao passo quo em' alguns pontos doBrasil tem havido mortes súbitas, porefTeito do calor, como hontem noticiamoscom referencia a Santos; om Pariz mor-ro-so do frio, segundo so ló no Droit.Nada menos do seis casos consigna esteperiódico, orcorridss om Um'só dia. Tudoo morrer,

Queixou-se á poliuiu Luiz Vieira Nu-nès de ter sido aggredido brutalmentepor Antônio Josó Costa Draga, hontemao meio-dia, em uma casa da rua da Ca-rioca,

O Dr. delegado do semana mandouprocedera corpo do delicto nas contusõesque o queixoso apresentava no pescoço.

• Anto-lionlom tomou posso a adminis-tração da sociedade do bouoficonciauBonsAmigos União do Boinflm» os Srs.:

Presidente.—Francisco Xavier da SilvaLeitão.

Vice-prOidilonto.—¦ João Hvppolito daFonseca.

l.° secretario. — O abaixo *'nRsignailo.2.° dilo. — Manuol Antônio da Cruz

Lima.Thcsourc-iro. —Fort ..'rtíito José de Frei-

tas.Procurador.—Saluslinuo Josó Duarte

Messoder.Dito.—Manuel Roque da Silveira'.Consolheiro.—Miguol Nuiics de .Moraes

Osório.Jacintho José Tollos.José Corbimmio Cândido.Podro José Barboza'.Benedicfo Novella da Silva.José Gonçalves Cavakanto de

qiiorquo.João José dos Santos Estoves.Narciso josòphinò da Silva.Antônio Innoceiicio de 'Carvalho e

moida.Antônio Cândido do Santa Isabel.

Albit-

Al-

As doscoborlas arche.ologicas quo liapouco tempo so fizeram no. Palatinndonão deixam a menor duvida sobre o modopolo qual se constituo n épochn, que so-chama prchistoricá, nosse paiz. Os objec-tos encontrados clara monto mostram quedovo ter hnvido um período anto-romanoo pos-romnno, prehistoricos ambos. A so-ciedado histórica do Pnlatinado.no |> fas-ciçulo dos seus trabalhos, edição do sábioDr. Mohlis, do Dtirckhoini, publicou in-teressantos noticias sobro as descobertas

Srehistoricas do Palatinndo o n&^rjgeiis

os paizes rhonanos. Parece asslntado,segundo esses testemunhos, quo antesdos romauos, toda a extensão ilVssas re-giões era oecupada por nina populicãognllo-gòrmnnlcn, quo, após o'período ro-mano, cedou o pa3so ao olomento ger-íhnnico legitimo. E* provável lambemque A sua chegada no Palatinndo, os gau-lozes e os germanos rocònhoceram quetinham sido antecedidos por uma popu-lação autoctona. Os vestígios do fortiti-cações, que datavam dos mais longínquostempos, provam -lo sobejo que esso paizserviu, em principio, devia do commu-nicação para as legiões romanas.

Todos os períodos 'preliistoricos

ante-rioros á unidade germânica feita no tempodos Cnrloviiígios so acham representadosnas descobertas do mie falamos, o cujointeresse ó palpnvel. E\ pois, com todaa rnsão que a sociedade histórica doSpiro oxlioila o publico a colliiborar comolla, assignalando, todas às descobertasou achados, quo cada qual poderia fazer ;ó nssini quo sò elucidaria pouco a poucoa historia dos tempos primitivos dasregiões rhenanns, o soria para desejar,nosse intuito, quo no musou do Spirehouvesse um conservador muito erudito,para activaro dirigir essa propaganda

iajjjjj.jj-i.Mi. BEsasngan

FOLETIII DO CRUZEIRO

YÂYÁ GARCIA&0B

iMACHÀB-© DB ASSIS

-Pense

TI- V

¦¦fefflf.!

(ÍAPITÜi.0 XIII

(Conlimiac-ão) \ ¦ .•/' ¦

0^£ Oli! f-etó-a pouco, acudiu Jorge. E&erevu o' «BflBôco da

'«eacfcá por me parecer qtie podia

-ser-lke

agradável. jLei&bra-se que u-má vez me havia fa1 lado úaquelle santidò? Duvidei mais tarde, edis-se-]íi'o. Com Uidp, havia tanta incerteza e contra-dicção entre stias palavras e acções, que naó eradimcil suppor 'algsuma cousa; ta paixões que co-meçam assim caprichosamente. A carta era um-meio de dizer no" pretendente qm seus suspirospodiam nao ser ii3.Uiteis. Era isso; so isso. Con-fesso que adoptei o y^pel mais passivo, desinte-ressado, e não sei at«5 ..se... creio que a senhora jao qualificou de ridículo, A fôrma podia nao sergrave, mas a intenção era; «itfectuosa, e se mereciaum riso, também merecia itm aperto de müo. Es-boçada a carta, náo a mandaria sem mostral-a;foi"o que fiz; mas sua reprovação foi tão elo-

v' quente, que me fez <?abir em mim e recoiihocer que& carta «era de mais.. 'I?.-'

',:' -v- Enj;i& metíos. ;•-¦ r_ Quetía-pntão Q«6 fosse eu próprio-a Buenos-Ayres? pargiwitou Jorge sorrindo.

Queria, se ao chegar lhe dissesse:em outra cousa; Yayá não o ama.

Para isso, basta que lhe não diga nada.— Não o ama, repetiu a moça; não o ama, não

o ama..'Desta-vez é serio e definitivo?Que admira? replicou a moça com gravi-

dade. Não lhe parece a cousa niais natural domundo que uma' moça não ame o Procopio Dias?ífôo sei o que são os outros homens; poucos tenhovisto; nossa vida é tão retirada! Mas, emfim, nãome parece que o Procopio Dias seja homem de seficar morrendo jior elle. E comtudo elle morre pormim. Meu coração perdoa-lhe; é o mais que podefazer.. Aceital-ó seria impossível. Ja reparou nosolhos ,delle? Tem Ás vezes uma expressão exqui-sita, aue não vejo nos olhos de papae nem nosseus; Rão gosto delH/e; não poderia gostar nunca.

Desta yez foi Jorge que lhe apertou a mão.Te ja razão, disse elle; se o não ama deveras

está tudo acabado. Nâo lhe digo que elle fôsseuni noivo perfeito; nao podia ser; mas aceitávelera. Hoje percebo que entre a senhora e elle háalguns contrastes; mas o que é que não conciliao tempo? Esqueça o que lhe disse a tal respeito;e assentemos não falar mais de semelhante as-sumpto. Provavelmente não. escreverei nada; óduro dizer a um homem que todas as suas csp<i-ranças sao vaus.

A paz do meu espirito n5o valerá esse sacri-ficio?

Vale mais ; posso fazel-o.Yayá, renectiu. ;;':—-s Nao, nió é preciso; não lhe diga nada; elle

ha do entender tudo.Como fizessem uma pausa longa, viram duas ou

três pessoas, que passavam em baixo, olharempara.cima com certo ar curioso e indiscreto." Jorgeergueu-se.

Estamos dando na vista, disse elle; hão desuppor que somos dous namorados...

Sente-se, disse Yayá em tom intimativo. Econtinuou: — Que perde o senhor com isso? Dirãoque não tem mau gosto em amar uma moçabouita.

Se dissessem que éramos dous namorados,erravam de certo, porque eu sei... eu suspeitoque a senhora ama a outro. Uso dos meus direitosde confidente, exigindo que me diga a verdade.

Toda, respondeu Yaya; e era esse o pontograve de que lhe queria talar. Ainda uma vez, osenhor estima-me? tem-me amizade sincera?

Pois duvida?Eu duvido de tudo e de todos; até de mim.

Mas emfim, preciso de alguém que me ouça, aquem eu conte o qiie penso e o que sinto, e até oque receio, porque também receio, e ha horas emque tremo sem saber de que. E' verdade, ha ocea-sioes em que me parece que uma grande infelici-dade vae cair sobre mim, e dahi a nada pensojustamente o contrário; penso que1 vou receberamaior felicidade do mundo, e fico alegre como umpassarinho. Cousas de criança, nao ó?

Niío, cousas de moça. E'. certo que ama ?a quem ?

Yayá olhou para elle algum tempo, satisfeitada impaciência que parecia ler-lhe na fronte.

Respondo que sim e qiie náo, disse ella. Seme pergunta a quem amd, digo-lhe que nao sei,não amo ninguém; mas sinto alguma cousa mys-teriosa c exquisita, e nao seL/. desconfio... nãosei que seja. Porque é que a5 mesmas cou-sas,que me eram indifferentes, agora me parecem

interessantes; e até chego a suppor que me fa-Iam ? Ainda ha pouco, antes de o ver, estava aolhar embebida. para o ceu, quasi som pensar,mas ainda assim curiosa ou anciosa; olhava parao ceu e para o mar; o coração apertou-se-me ;depois álargou-se-me como se, quizesse devorartudo. Ha dias em que me levanto alegro e viva,.como uma criança; papae diz que sao os meusdias azues. Ha outros em que tenho vontade dequebrar tudo, e não digo mais de duas palavrasem cada hora; sao os meus dias negros.-Ouçoíis vezes uma voz que me falia; penso queé'alguém e reconheço que a voz é a da minha pro-pria imaginação. Tudo será imaginação, creio;mas é tão novo e tão bom! Em todo caso, parece-me estínòrdiiiario, e se nilo é loucura... E' ver-dade,-ás vezes penso que vou ficar douda, e nessasoceasiõeá tenho medo. Será isso ?

— Nao, aceudiu Jorge, nao é loucura, é sabe-doria, é a grande sabedoria da natureza. Isso quesente, não será amor; mas é a necessidade deamar; é o rebate que lhe dá o coração.' Alguémvirá um dia, e a voz auonyma que a senhora eos-tuma ouvir, lhe falará então pela boca do homemque o coração lhe apontar.

Yaya escutava-o como encantada, mas semolhar para elle. Quando Jorge acabou, fez-se-entre ambos uma longa pausa. A moça tinha os'olhos-no horisorvto ovule as cores da tartle desmaia-vam rapidamente. Jorge cüu^mpiaVll.a-, tomadodeintertisse e até de inveja; coii\tyrciiencüa .osprimeiros" sobresaltos- desse coração t,uv rlor-eVdizia a si mesmo que ha sensaçõas.que o ten'.j^'levapíira 'não restituir mais.

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Yayá necordou de suas reflexões.. (Continua).

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O CRUZEIRO—EÜo de Janeiro, 13 deFevopolro de 1878.

Nilo dnvo ser das melhores coisas verrompor u aurora no xadrez.

Pelo mi nos consta quo ansim é.Quom qiilzòr ficar bom informado pro-

curo ao Sr. JòKoGomós Vallalares quopara lú foi lionlom, ús !1112 horas da ma-itrügada, por estar fuzoiulo dosordoin nania da Concolçíío.

. O Sr. Llborato José da Victoria oxpon-miiiitou i.iite-hoiiteni num terrível contra-noilníln Querendo arranjar duas camisasíi custii do s;m amigo João Gomes llcouniottidó in calças pardas, por embargosdu policia;

K é a: im esto mundo! Outros andamom próinira de calças o nioltèiii-sè emcawsas' de ouse varas.

TURBULENTOSGõnYoliíes foram presos ante-hontom :Laurjndo Bornardo Ferreira,na rua de

D. Manuel..fosiSd'101ivrira.ua praia do I). Manuel.João Io Souza Macieira; no cães do

Pliarom.Eúfro.-iiio do llollanda Cavalcante, na

ruado. ('(.nivolo; resistiu tenazmente Aprisão.Gaspar Albino, no largo da Carioca.

João Alvo) Cabral, vulgo' João Canil-reiro, n;> rua da-Prninhn.

Josó Antônio (irado, na rua da Impe-riilriz.

Pedro Alexandrino do Amaral, na ruado Senador líusebio.

Prudeiicio José do Souza, napruia daChichorrn. '.

O preto Manuel, empregado do paquetePariu

Não ó a primeira vez quo um lalSr. Araújo, provoca ns pessoas que soretardam em pagar contas quo toem omdebito rio sou estabelecimento.

lionlom ii» 10 horas da noite na ruado GònÇalves Dias encontrando oSr.Cruzin jiiriou-o bastante, chegando a lancar-lho:i nino ao pescoço a fim do mais prompta-monto receber a importância do uniadivida.

O Sr. Crtiz reclamou conUa a violência,ò foram limbos conduzidos ú estação 1»da guarda urbana onde alguns amigosquo acompanharam esto Sr., demonstra-ram ao commandaiite da mesma, quenão ó eslfl o moio próprio do cobrar di-vidas.

Diz um telograuimado Panamá para umjornal fráncóz, que o tenòntò da marinhaWhysc ja encetou os seus trabalhos, a 8de Dezombro, uo isthmode Darion. O soutim é examinar as diversas vias do com-muniCHi.iio, alô agora indicadas para otraçado do canal marítimo introceanico.Pensa-se quo lhe serão precisos seisinezespara levar uo cabo essaempreza. Quandoessa estiver concluida, poder so-ha dizerque o capitão Whyse torú reunido todosos documentos necessários paraasolu-ção ¦ d'esse grave problema, oporconse-quencis podei-se-ha tomar alguma roso-lação. A. primeira via que a expediçãofranceza vae explorar*; a do Cliucunnquee de Gandi.

Ante-honlem houvo nova colheita decivpooira:!.

Como tacs foram presos no 1° districto:João José Gunmier, João Carlos Grimoii,Guilherme Josó dos Santos, Januário Ca-polia». Licencio,.oscravo do José do Mo-nezes Fròes, João; do Ilònriquos An-draiíc, Antônio, de Ernesto Augusto doAmorim do Vallo Augusto, de João Go-i lie* Xavier.

Esta na policia o menor FranciscoIgaacíò do Espirito-Santo, quo ao serencontrado As 11 horas da noite, na rua(1'Alfandega, disso ao ròndohto que seausentara da casa do sou tutor por sermuito maltraclado.

(Vmoia noLlodo niito-lionlom, notandoo rondaiito da rua da Prainha, que dalaverna n. 15ÍÍ, pertencente a ThomazPereira da Silva, sahiagrande quantidadede fumaça, bateu na porta o coiisuguiiiacordar o caixoiro José Gonçalves Notlo,verificando-se depois que ora um colxãoque ardia por descuido dò mesmo cai-xeiro.

O fogo foi òxtlnêto por ellos.

Coiitaúm jornal franebz que um rapa-zinho do 8 annos de odado, filho do chefede uma estação do caminho do forro donorte, tendo-se divertido a abrir o fecharo cofre de ferro, onda se guardam, os valo-res confiados u ostação, Rcabou por tirara chave, mettol-a na algiboira, o onlrandono .cofre, fechou a porta. Felizmente estaultima prpesa-foi vista,pelo doscuidosopaí,' qüo so voltava nosso momento parad lado onde a «cena se passava. Corre aocofre, procura a chave, o não a encontran-do, adivinha logo quo a travessa creançaa levoucomsigopará a sua férreasopultu-ra. Alguns-minutos passados, seria cortau asphixia de sou.lilho. O allliclo painão perde o animo, chama a grandes bra-doa os operários da ofllcina do macliinasquo funeciona- na estação. Uma palavradiz-lhos lodo o horror da situação: a boavontade, a intelligoncia o a forca — trosforças.) conspiram para a salvação do in-iiocontocaplivo, talvez moribundo; todos

joh esforços convergem sobro um angulodo cofre; faz-se unia fonda; um rapazconsegue -metler a mão, não sem difiicul-dade; tateu o corpo do menino, acha obolso, tira d'ello a chave, entrega-a aochefe.,. Abro-se a porta. Forrabraz nãoeslava mprlo, mas estava pallido. Antesdn sabit-murmurou'essa pvomossa:•— Papai,I mão tor no a fazer...

Sou pai .não o ouviu tinha desmaiado,no ver sou filho salvo, elle quo o salvaracom sua coragem!

Isto não careço do explicação para ospais, nem' para os filhos.

Carneiro da Frota. Não comparocou aprova oral, 1; reprovados, 4.

Álgebra.— Approvados plenamente:Antônio Nunos ualvito Júnior, Fraii-cisco Carneiro Riboiro Santiago, JoséCaetano da Silva (,'ampolino o João Po-reira Machado Filho. Approvados: JoséFornandino Cosia o João Chrysostomoda Encarnação.

Geometria.— Approvados: AdolphoMarcondes do Moura Bueno o AntônioFoydit.

Poi-Ihi/hm.—Approvados plonamonlo:Tlioouluilo CarloH de Gotivéa, RodrigoMarques dos Santos Júnior o AntônioJosó do Matlos Silva. Approvados: Giis-tavo do Mello Alviai, flodofroilo Satur-nino Teixeira de Mello o Luiz IlonorioVieira Souto. Itoprovados, 5.

Queixam-se « com razão os moradoresda praia de D. Manuel, dos doposilos dolixo quo se hizem na ponto ali situados onas barcaças da empreza da limpeza daspraias.Na estação actunl o com a temperaturaque tem marcado o tliermoinotro ó issoum abuso inqualificável.

A piitrufncçào das matérias vegetaes oanimaes que constituem o lixo amontoado,o o quo ó mais os resíduos que trazem asbarcaças quo acabam de transportar olixo das outras praias o ali fundeiam,empeatam o ambiente e tornam impossi-vol a permanência nuiiiiellas paragens.

As conseqüências d essa practica o osefleitosde similhante foco de miasinasdevem ser conhecidos das auetoridadesnuo lêem a missão do velar pola salubri-dado publica.

A csaas auetoridades pedimos provi-(lendas inunediatus.

A congregação do Index condernnou hapouco (empo as segitintos obras : PedroElloro : Eseriplos menores. EscHptospolíticos. Questão social. Eduardo Zol-tor, professor da universidade de Ber-lim : A legenda de S. Pedro, primeirobispo de Roma, Reiokons : A.unidadeda egreja catholica, Vale o papa tantocomo Christo para nós f Friedrich :Historiado concilio do Vaticano.

So toda* as condouinações produzis-sem egual olieito...

E' forçoso confessar que no Brasil hamuita gente de nariz feio, e quo ó incon-testa vcimonle do nariz quo deponde adistineção do somblante. A maior peçaque nos podo pregar a natureza óarru-mar-nos com um nariz chato no moio dacara; mas felizmonte a nrto ingloza acabade, vir em nosso auxilio, proporcionandoum meio do corrigir a natureza.

Veudo-sc actualmente na Inglaterrauma engenhosa machina por meio daqual pódc-so dar no nariz a forma maisconvoiiionto ao goBto de cada um, oumais conforme a osthelica, a linha grega,a curva romana, etc, otc...

Somente, ó preciso não deixar passara ndolosconcia, porque então as cartila-gons ji'i muito endurecidas já não por-mittom a operação; para os velhos por-tanto não ha mais esperança, os moçosporém que traclom de aproveitar.

Nasulxlclegacia do Espirito-Santo as-signaram termo do bem vivor, José Tho-maz dcAquinoo Cnlislo Pedro por se-rem capoeiras, Elias e Luiza por seremvagabundos.

Falleccu no Porto o Sr. João Monteirodo Vaseoncellos Mourão, conhecido ohonrado capitalista, quo por muitos annosresidiu na província tio Mallo-Grosso.

crista dos Aponinos, quo sopara a pro-vincia do Floronça da do Bolonha, pro-duziu-se um enorme desabamento de.torras, na margem esquerda da Savcna,arrastando comsigo arvore» o casas, o ob-struindo o leilo da torrente, com. ummuro d'uma altura de 30 motros. Aságuas tiveram do crescer outro tanto paravoncer aquollo obstáculo.

Foi assim, quo se formou na monta-ulia um pequeno logo, que terá 30 metrosna sua maior profundura, 00 de largo ocerca do um kilometro de comprimento,derramando-so as suas águas no vallopor uma cascata.

As águas d'aquello pequeno lago apre-sontam inimobilidado npparente, fim-pidoz e a bella cõr azul, própria dos lagosgrandes.

Poucas foram as pessoas que d'ellotiveram conhecimento, antes do profossorFilopanli lho revelar a existoncia noMonitore de ltologna, depois de haverfoito uma excursão á montanha. Mas olago nchu-so hoje consideravelmentemais pequeno, em razão, da quantidadede terras e de pedras quo as chuvas paraali arrastam continuamente e, mais aindapor causa ,de- todas, as -matérias que, atorrente arrasta desde o alto da mon«tanha. Provavelmente, dentro era 10 ou20,annos, ainda oxwtirá.

Ao cabo, porém, do corto tempo osgeólogos vèr-so-hão ua impossibilidaded lho descobrir o menor, veBligio. Comoquer que seja, a historia d'aquolle pe-qiieno lago do Savoua, lago om minia-tura, pôde ser considerada, como a damaior parte dos lagos que desde milha-res do annos, se toem formado o quo seca-ram uo decurso de séculos.

Paitlina Antonia Gomes, não tevohontem muito bom almoço, pois ás ühoras da manhan já. promovia desordemna rua de S. Pedro e por isso foi ter aoxadrez da policia.

Informa-nos um passageiro da com-panhia de S. Christúvao quo o conduc-tor de um hond da Tijuca, que haviafeilo na subida uma viagem cxlraordi-naria, esquecendo-se de tirar o letreirodo carro na. descida, cobrou, passageminteira aos passageiros que entravamabaixo de Estacio de Sá. Isso teria sidode nwfio se o carro fosse de facto extra-ordinário, mas não o era, porque logo aoentrar na rua do visconde de ltaiina, epróximo á estação, o conduetor lirou odístico e recebeu de outros passageirosos coupons de assignatura.

Para esse esquecimento deve attendero digno gerente tPaquclla companhia,pois se o prejuízo dos passageiros ó mi-niino, a practica pôde tornar-se abusivacom perda dos créditos da companhia.

Na rua da Pedra do Sal ante-hontemas -1 horas da. tarde, Miiiiuol GonçalvesCabo-Verdo foi em uma briga-que tevocom João Antônio do Lima, ferido, poreste.

O olíensor ovadiu-so

Dovcm chegar ainanhan a cata corte nopaquete Canova, os Srs. marquez doílcrvol, ministro da guerra o Dr. Gasparda Silveira Martins ministro da fazenda.

O Sr. Dr. Sancho do Barros Pimontel,ha poucos dias nomeado presidente daprovíncia do Piauhy aegue paraonortono paquete do dia 20 do corrente

Hontem ,pela manhan ap.resentou.-sena policia o proto Jacinlho «<»» váriosferimentos. na,; cabeça: e, quewandp-se detor siáona P9«ta r,J UJU espancado.porum- indivíduo \Aa so recusou pagar-lheo sorvia «4*0^prestou carregando agua.

O resultado dos exames do preparato-rios, do lionlom, foi o seguinte:

Francez.— Approvados : GuilhermeFeifeira Coutinho e Miguel Frrt.oíoisoo

No ultimo semestre de 1878 gastou apopulação de Pariz porto de 20 milhõesde francos em tabaco; isto ó, corca de dezmil contos de réis.

Consta-iios que os exames de prepara-torios para a admissão á matricula daeschola polytcchnica principiarão no dia30 ilo corrente

Foi recolhido á policia, ante-hontom, únoite o monor Manuel, encontrado per-didO ua rua da Saúde,

Da l.i'poldina nos conimiiiiicam o se-guinte:« No dia5 do corronto, á tarde, entre asestações de Santa Isabel e Recreio, estra-da dó ferro da Loopoldina, o subdito por-tuguez José Joaquim Antunes Guerroiro,recebeu um liro de [espingarda com 47bagos de chumbo grosso n. 3, e falleceuno. dia 0 ás 2 horas, da tardo. Foram 2bagos.de chumbo que llio causaram âmorte I varando-lho os inteslinos. Nãomorreu instaiilauoamonte por trazer nobolso sobre o coração um livro dé lem-brancas que foi varado ató A ultima folha.Foi acompanhado pelo assassino dosdo aestação do Recreio, indo cm distanciapouco mais ou menos de 10 metros, foivisto pela turma do trabalhadores da con-serva d'esso logar, que o conheço do vislao dã todos ps signaes. A victima tambémo viu com uma espingarda de 2 canos,mas como não tivosso dcsconliança nãofez caso, porém, quando levou o tirore-conheceu que era dado pelo que o haviaacompanhado.

Aipólicia aponas fez o auto do corpo dodelicto e não dou mais passo algum, poisso tivesse cumprido com o seu dever jíiestariam capturados o assassino o o mau-datario;- ha testemunhas do tudo!

Pedein-se providencias a quom fôr dodireito pois é o terceiro assassinato nomesmo logar, e talvozllquo impune comoos dois primeiros, á vista da inércia dajustiçado município.»

Uosa da Silva,. Guühcririina Rosa oQuLtcria,de .Jesus, movidas pelo ciunioa/Pto-hoatem à tarde conspiraram-socon-tra a cabeça de .Balbina de Azevedo epi^-tifani-i^acom um copo quo cumpriu a8ua)iu.issãOi,partiudo-sp também.

A scena passou-so na rua de S. Jorge oas dolinqueirt.es foram presas.

. O professor italiano Filopanli, contouna. Patrie, a historia oVunv novo lagoha Ralia, logo quo se fornrou em 1870.

Em Julho do rlito anno, na regiãomoútaaliòsa de Piau dei Yaglio, perto da

O africano Amaro, foi ante-hontem únoite á Ia estação fazer entrega de umbahú quo recebeu de uni indivíduo dequom se estravhíra.

O Sr. Manuel Vicente Lisboa, por or-dom do Sr. coronel Joaquim Quirino dosSantos, residente om Campinas, entre-garálioje aoSr. ministro do império aquantia do 3:282,1, destinada a- soecorreras victimasnasprovinciasdoiiorte, sendo3.0008 proveiiicnlo de uma subscripçãoaborta cm Campinas pelo mesmo Sr. co-roncl Quirino, e 3823de outra subscripçãopromovida pelo Sr. Souza Queiroz.

Só para ler o prazer de atirar pedrasnos transeuntes; o menor José FerreiraSophia, ausoiilou-se do casa do seu pa-drinho aiito-honteni ú tarde

Não, porém, voltou porque o melleranino xadrez.

A commissão nomeada polo Club daReforma para coinprimontar o Sr. barãoda Villa-Bella, ministro dos estrangeiros,dará hoje cumprimento ao seu mandato.

Entrou hontem no dlquo o oncouraçadollahia.

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

A bordo do vapor argentino Campana,hontem, oo moio dia, dou-so uma scenado sangiiO:-

Entava ali trabalhando na descargado vapor, Manuel Francisco da Oónçoi-ção, cujo serviço não parecia agradar aopiloto do navio; Stophen Bonson, que,afinal, por umas observações quo Ma-nuel Francisco não ouviu com muitoprazer, e travou-se logo desordem, nomoio da qual, disso Manuel Francisco napolicia, não podendo fugir das pessoasque o espancavam, nem mesmo atirar-seao mar, feriu com uma facada no ventrea Stophen Bonson o com outra a JohnChrist, tripolanto do referido vapor.

O ferimento de Stophen ó grave.O Dr. Possolo, 2» delegado do policia,

tomou conhecimento do facto o mandouprocedera corpo de delicto.

Foi preso por capoeira, hontem ú noite,Manuel Martins Moreira, vulgo Pombi-nho.

Falleccu repentinamente, hontem útardo, na rua do Condo d'Eu, próximo údoEstacio de Sá, o portuguez José Fran-cisco Moreira, conduetor do uma dascarroças oecupadas no aterro do Mangue

A auetoridade tomou conhecimento dofacto.

Ante-hontem foram celebradas na cida-de de Campinas exéquias solcinnes cmBiiITmgio da alma do vlctor Emmannol,constando a ceromonia do missa cantadaoIAbera-mc.

No centro da matriz do Santa Cruz es-tava um rico o magostoso catnfalco quechegava ató ao tecto, rodeado do grandequantidade do cirios, coroas de saudades,omblomas, o muitas inacripções em quose denotava o mais profundo o significativo sentimento de pcznr o de patriotismopor parto do auetor d'essa manifestaçãoreligiosa.

Muitas pessoas estiveram presentes aesse acto.

Ao terminar a imponente ceromonia,vários cavalheiros italianos pronuncia-ram sentidos discursos e poesias cmhonra & memória do rei popular que tantopugnou pelos sagrados princípios da li-herdade na Itália, legando d'est'arto úsua pátria um «orno digno do veneraçãoo respeito.

O Sr. Manuel Francisco da Costa, caixada empreza dos cbalcts A Praça dasMarinhas, communicou hontem & policiado quo os ladrõos haviam penetrado noseu oseriptorio o roubaram de dontro daburra, ondo so achava, a quantia do3:0003, felizmonto a somma do 1:0003000

Aporta do oseriptorio foi encontradaaberta e a burra também, tendo eslaporém ficado abertu por esquecimento doreferido Costa.

A fechadura da porta estava despura-fusada e foi encontrada em cima daoscrevaninba.

O Sr. Dr. Belfort, 1» delegado do policiatomou conhecimento do factoe já procedeua diligencias, não tendo encontrado signalalgum do violência.

ESPECTACULO PARA HOJES. Peduo dk .Alcântara.—A volta do

mundo em 80 dias, drama.Phenix. — Os Sinos de Corneville,

opera.

Por decretos de 9 do corrente, eólico-devam-se :

Demissão do serviço do exercito no ca-pellão capitão do corpo eclesiástico pa-dro Patrício Mnniz.

Transferencia para a arma de inían-teria ao 2» tenente do 2» batalhão de ar-tilhariaa pó Francisco Josó Yelho, doconformidade com o disposto no art. 0» daloi n. 1,143 de 11 de Sotembro de 18S4.

Declarou-se sem cffeito o decreto de 30de Dezembro ultimo, que nomeou para ologar de profossor da cadeira do annoproparatorio da escola do infantaria ecavallaria da província do Rio Grande doSul o capitão do corpo de engenheirosAlfredo Ernesto Jacqucs Ourique, queassim o requorou.

Foi nomeado para o logar de professorda referida cadeira o capitão do corpo deosfado maior do 1» classe Francisco Tei-xoira Peixoto do Abrou Lima.

Em um jornal estrangeiro encontra-mos as seguintes linhas a respeito docaslor;

E' sabido que os castores desappare-ecram quasi de todo da Europa; os queainda se encontram ao longo do Rno-

INCÊNDIOArdeu hontem íi noite parte da malta

que fica nos fundos de algumas chácarasdo Cabuçú, Engonho-Novo.

O fogo propagou-se ató muito perto dodeposito da empreza Globo Gaz e teriacontaminado o estabelecimento, se nãofosso cm tempo cortado pelos empregadosde serviço depois das 8 horas ua noite.

Ignorâ-se a origem do. incêndio, quepôde ser attribuida ou a alguma fogueirafeita nas immediaçòes damatta ou a com-biisluo espontânea do capim mellado queabunda muito por aquellas paragens.

O Sr. commendador Francisco Gon-çalves foi nomeado secretario da expo-sição nacional uo impedimento do Sr.barão de Homem de Mello.

DESASTRE 3A's 10 l 2 horas da manhan de hontem

estando João José Gonçalves occupadòem tirar aveia em - uma escavação nocampo da Acclainação, cahiu-lhc em cimagrando porção de terra quo o deixou gra-vemento ferido.

Conduzido, para a pliarmacia n. 127 darua do Senador Euzebio, o paciento foinhi medicado!"- depois do quo romctte-rimriio para.a sua residência, á rua doGeneral Pedra n. 108.

O Ri', major Coulroiras, cominandautedo 8* dislriçlõ) tomou conhecimento dofado.

dano, do Danúbio, do Wcser, vivemsolitários cin tocas; pois que a visi-nhança dos homens lhes impede con-struir diques como os seus congêneresda America do Norte O Daily Telegraphdiz que um dos mais ricos proprietáriosdo Reino-Unido, o marquez de Bute,grande, admirador d'esses interessantesanimaes, tenciona tornar a acclimar aespécie na Escossia.

Muito perto de Roihcsay, no meio dafloresta de Mount-Stuart, fez cercar demuros um espaço muito considerável,plantado de arvores, e ahi collocou muitoscastores, trazidos do Canada.

Uma: corrente d'agua, que desce damontanha, atravessa es3e parque impro-visado.

Entregues a si mesmos, os castores delord Bute mudaram completamente oaspecto d'essa corrente, ao travóz da qualconstruíram Ires diques ou calçadas,com o auxilio de grossos ramos, do tron-cos do arvores, de terra e do pedras.Esses diques formaram uma espocie.detanque que se mantém sempre na mesmaaltura c perto da margem acham-se ascabanas ou casinholas edificadas a prumo,cpin duas sabidas, uma para ir a terra,outra para entrar na agua..

A fôrma d'essas casinholas é redonda eassimelha-se muito com um ninho-detordos derribado, são solidamonte cons-truidas o tão bem rebocadas por fora epor dontro de uma espécie de-estuqueque se tornam impenetráveis.

Os materiaes empregados pólos cas-toros do Mount-Stuart para construíremps suas habitações são madeiras leves,Srincipalmento o olmo, e sabugueiro.éerrando-as com os dentes, roendo-as,a que elles teem abatido muitas arvoresdo parque.Notou-se que, quando atacavam umaarvore, não a abandonavam sem ahaverem abatido, cortado c transpor-tado; cortam sempre A altura de um péacima do solo, pouco mais ou menos;trabalham sentados; e, além da van-tagem d'essa com moda posição teem oprazer de roer continuamente a casca dasarvores, que ó o seu alimento predilecto.

São elles tão doxtros, que fazemsempre cahir a arvore para o lado quelhes apraz; para esse lim apoiam aspatas deanteiras acima do logar que co-meçaram de cortar com os dentes; depois,cortam os ramos da copa, e construemestacas firmes, alim de reter a agua equebrar a sua correnteza.

Os castores do marquez de Bule seteem reproduzido com muita rapidoz.A principio havia apenas dois casaesque tinham sido confiados por muitosmezes ao Jardim Zoológico de Londres;agora sobem, a perto de cem. São denatureza tímida; ao menor ruido adver-tem-se uns aos outros, dando n'aguacom a cauda uma pancada, que vaeresoar muito longe; cada um d'ellesentão, ou mergulha no lago, ou vaeesconder-se nas cabanas. Esses asylosnão só são muito seguros, mas tambémmuito asseiados c muito commodos; oassoalho é coberto de folhas verdes, deramos de buxo e de abolo.

A experiência que presentemente faz omarquez de Bule ó certamente uma dasmais interessantes, que se pôde assig-inalar; ha razões para crer (pie ha deobter bons resultados, c uo seu empenhoproseguirá em mais larga escala.

A aceli inação do custor cm algunsvaltcs selváticos da Escossia não apre-sentaria mais difficuldades do que adonieslicaçào do avestruz no cabo da BoaEsperança", onde, segundo o ultimorecenseamento publicado em tlrabanfstown, ha actualmente mais 32,000 d'csscspássaros criados domesticamente cmterrenos fechados.

Hontem ás OhoraselOminutos da noiteo t,*em da estrada de ferro de D. Pedro uS. U. 23, ao passar pela cancolla n. 3da ruado Porto, foi de encontro ao carrodo quatro rodas n. 35 do que o co-cheiro Manuel Alves, atirando-o ao chãoo passando-lhe por cima de um pé,quebrou o carro e matou instantânea-mento os dois animaes. O ferido foi mo-dicado pelo phormaceutico" José PereiraValente, na pliarmacia n. 03 da rua doGeneral Pedra o rm seguida recolhido aohospital da Misericórdia. O desastre foidevido A imprudência do guarda caii-cella Antônio Vicente de Castro e do re-ferido cochoiro. O carro não trazia passa-geiros.

Deve seguir hoje para Guaratinguetáalim de tomar posse da sua comarca, oSr. desembargador Miguel Calmou duPin c Almeida, ex-chefe de policia dacorte.

Os menores Simão da Silva c AntônioMarques dos Santos são uns rapazitos umtanto curiosos.

Querem saber o que fizeram elles paralerem sciencia do que era o xadrez?

Foram á loja n. 01 da rua da Quilan-da e furtaram uma caixa com sapatospara creanças.

Foi umá creançada.

O obitunrio do dia 10 de Fevereiro foio seguinlo:

Cholerina.—O fluminense José, filho doJosé Antônio Lopes Júnior, 8 mezes.

Diarrhéà. — O pòrtuguoz José LuizTinoco, 50 annos, solteiro.

Mesentorite—Os fluminenses MaiiuolPereira, lilho do Luiz Pereira, l mez;Augusto Sarmenl.o,lilho do finado Augustodo Mariz Sarmento, SO mezes.

Convulsões.—Alzira, lilha do RobertoLeão da Costa, i inezos.

Entero-colite.—O fluminense José, filhodo Umbolina Joaquina de Almeida, 8mezes.

Febre biliosa.—A paulista HonriquetaGavião Pinto Coelho, 50 annos, casada.

Febro porniciosa —A brasileira MariaCândida do Lomos Figueiredo, 52 annos,viuva; o fluminense Luiz, filho de Gui-lherme Gomes Vieira de Castro, 0 annos;a brasileira Maria Cocilia do Carvalho,10 annos, casada; a portugiioza MariaJacinlha, 01 annos.

Fobro amarella.—A fluminense ldalinaNarcisa Pereira do Freitas, 15 annos;o hospanhol João Villa, 31 annos, ospprtuguezes Antônio José Fernandes, 19annos; Manuol Pinto Júnior, 17 annos;Isidro Vieira Mendes do Carvalho, !ílannos; Domingos Alves, 31 annos ; An-lonio de Carvalho Vieira, 30annos; JoãoCarvalho, 30 annos; José Fernandes, 20annos; Joaquim da Costa Sampaio, 13annos,solteiros; Josó Caminha.fíá annos;os italianos Manuel Soijo Lopes, 33annos, Argia Lazzaioin Sbruna, 30 annos,

Apoplexia fulminante. — O brasiloirLuiz Moltrau, •!!) annos, casado.

Ilomoptiflo. —O mineiro José VonaiiciCalasans, 13 annos.

Lesão orgânica do coração.—A hahiannMaria Brizida da Concoiçuo França, 30annos, soltoira.

Gaslro onterite—A portugueza ArseniaAugusta Escossia, 10 annos, soltoira.

Gastro-hopato-onterite—A fluminonsoLeonina, filha do José Moulinbo dos Rei»Filho, 0 mezes.

Fraqueza congoninl.—Vital, exposto daSanta Casa, 15 dias.

Nnscou morto.—Um feto, filho de MariaFrancisca Ribeiro do Souza.

Um foto, filho do Gracinda da Silva.Um foto, filho de Gortrudes, parda.Sopultirain-so mais 2 escravos, tendo

fallccido 1 do lesão do coração o 1 dehemorrhagia cerebral.

No numero dos 48 endavores sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluído»10 de pessoas iudigontes cujos enterrosforam feitos gratuitamente.

N. U. Sepultou-se mais no dia 9 docorrente fallecida de:

Ectasia dn aorta—A mineira Barbarada Fonseca Falcão, 37 annos, casada.

Em carta escripla por Fr. Sigismundode Taggia, director d aldôa de S. Josó doJamimbti, no Araguaya (Goyaz). refereelle os muitos casos de longevidade, queali appareccm.

Por exemplo: cila o nome de Eva deBarros, natural da freguezia do Anicttits,da província, quo ali falleccu, cm dias deNovembro do anno próximo findo, comcerca do cento e vinte annos de edade,pois, deixou uma filha de mais de oitenta,o referia em sua vida, que quando nas-ceu no Anicuns, era o logar apenas umsitio; que quando chegou A capital deGoyaz, então villa, jíi era moça c fre-

auentava muito a egreja, coberta ainda

e palha c sem portas.Cita mais a dita carta os nomes de 4

indivíduos, todos maiores de cem annos,que ainda trabalham em roças.

METEOROLOGIAResumo das observações ineteorologi-

cas íoilas no imperial observatório astro-nomico no dia 11 de Fevereiro:HorMTh.Cent.Th.Fhar.Bar.a 0» P»yc. de A.7» 28,2 82,115 Wt.OlO 19,02

10» 315 88,10 7íy.yit0 20,09V 305 86,90 751,842 18,234» 28,1 82,58 751,588 18,10Céu, limpo o azulado com pequenos cir-

rus pelo alto, serras o montes levemontenovoados o horisoiito limpo. Aragcnibranda do N. O. pela manhan o viraçuofresca do S. S. E. ú tarde.

AVISOS

casados; Antônio Oriccio, 35 annos,Aventura Real, 10 annos, solteiros; oliespanlnl José Marislani y Scuvnt, 33annos; o fluminense Olympio TheodoroCorto Real, 31 annos, solteiro.

Febre typhoide—O africano Bonedicto,liberto, 01 annos; o italiano José Grogo,31 annos, solteiros.

Tuberculos pulmonares.—O fluminonsoArgcmiro Francisco Estevão Ribeiro, 35nnnos ; o maranhense Miguol, protoliberto, 30 annos, solteiros; o paranaenseBonedicto Gomes, 31 annos.

Tuberculos mosontoricos-- o fluminenseArmando,. ingênuo, lilho do Maria, 33mozos.

Amollecimonto' cerebral.—O portuguezJosé Anlonio Simões, 33 annos, solteiro;

VOlliice — O brasilqiro Antônio Epi-phanio do Noronha, OOannos, viuvo.

Broncho ptieiimoiiia.i-0 paulista DentoMartins Reunia, 50 annos,viuvo.

Totano traumático.—O portuguez JoséFornandos Lucas, 30 aiuios, soltoiro.

Encenhalile. — O portuguez ManuelMachado Borges, 50 aiinos, solteiro.

Lesão orgânica.—O fluminenso ManuelFaustino, 17 annos, solteiro.

Itydropizia do, uterp. — A brasile/vaJoaquina Thoodora da Silva PUu^lel,39 anuos, casada. ,

Ouiulsas para iiom«ii«.—Mine.O. Créten garante fazer camisas do ou-commcnda polo mesmo preço daquollas.'<pio se mandam vir do Pariz. Os nina-dores de camisas bom feitas lêem maisvantagem cm mandai-as fazer sob me-dida; pois que, não sahindo a seu gosto,tècm o direito do rejeitai-ns. A' Ia Y-illode Bruxelles, rua do Ouvidor n. 133 B,antigo. ("

Argos Fluminenso,- COMPANHIA.DK 6EOÜRO C0NTUA l'OUO.—São COllVÍda-dos os Srs. mestres de obras a aprosen-tarem no oseriptorio d'esta companhiaaté o dia V-i do corrente oo meio-dia, pro-postas para a rícoristriicçuò das8>casasincendiadas ns. 13 a 30 da rua de,Marizo Barros, cuja roconslrucção ó feita porconta d'esla companhia e da companhiaIntegridade Rio do Janeiro, OdeFevo-reiro do 1378.— Os directores, /. Mar-quês de Carvalho. — Luviano AugustoLopes.

Ll<l ultiucíVo de calçado»finos paru Iiookmis o sen-lto-ras.—Antônio Aragão oí C. resolveramliquidar com grande abatimento todos otf-calçados quo se acham na sua casa filial,a rua dá Quitanda n. 01, cuja liquidaçãoprincipiará do dia 14 em demite.

Pagtidorla do tliosouro."—Pa-gam-so hoje ns contas dos seguintes se-nlioros:

Ministério do império.—Guimarães &Irmão, B. L. Garnier, Neves & C;', Auto-nio Josó do Conto, A. Dantas, B. J. daSilva o Souza, companhia Tolographica,.Manuel da Costa Borlido, Antônio Vian-na & Frederico Ballard, F. C.-Madeira& C, Diogo Gomes, Lima Silva & C,John Moore & C, Antônio Martins Lago& Filho, companhia de Navegação Pau-lista, M. J. Corrêa Navarro, companhiaBonds Marítimos a Vapor, Caetano LealGuimarães, Josó Antônio do Oliveira.Leonel Alves da Silva & O.

Ministério da justiça.—Pereira FulaSi Souza, Anlonio Maria do Paula Ramos?José Plácido Vallo Rego, Antônio Josodo Couto, Companhia City Improvonients.

Ministério da marinha.—Companhiade Navegação Paulista, Custodio CoelhoBrandão, Silva Gomes &C, Alberto doAlmeida & O, Pinto & Maduroirn, Faria&• Carvalho, Manuel Pereira Comes daSilva, Barbosa Vallo & Vieitns, Fran-cisco Martins Pinheiro, L. P. do CastroBrito Ai C, Gomes Brandão & C, Fran-cisco Ignaeio de Souza Albornaz, mor-domo do Hospicio de Pedro II.

Ministério da guerra.—Jòsó Dias deOliveira, Diário do Rio de Janeiro, Lu-ciano Pereira do Moraes, A. Pettit & Ma-dei, Ilerman Schloback & Costa, Antônio-José do Couto, Companhia City Impro-voments, Ferreira Júnior & Tavíira,Eduardo Júlio Janvrot, A.. F. Villns-Bòas& C, Alberlo do Almeida & C, Silva Go-mes & C, Duarte Cunha & C, Freitas So-brinho& O.A.M.Fornandes da Silva & O.Diogo do Souza Araújo, Francisco daRocha Vaz, J. Gaulmin, Gomes Brandão& O, Luiz &¦ Alfredo Carvalho, JoaquimAntônio Alves Ferreira & C, ArnaldoJosé Ferreira & C, Manuol da Costa Bor-lido, Joaquim Josó do- Faria, ITonriqueada Costa &, Sá, Manuel Josó du Costa.

Ministério da Fasenda.— t>ltm\\c\ Josóde Faria, Custodio Coelho Brandão, A. J.da Costa & Couto, Diogo do Souza Araújo,Ediimundo Masimiano Rocha, FranklinAlvares, Paula Dantas & C, Companhiado Navegação Paulista, Hargroaves &Iv'.não, G. Louzinger & Filhos.

Ministério d'agricültura.— BoniardoJosé Monteiro. .

Também so piga afollia da capella u.n-perial, porcentagem ao juizo: dos feitos,o depois das horas do expedionto aoroperários da typograplna nacional, DiariOifictal o capalnzias da alfândega.

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O ORXJZESIUO—Hio do Janeiro, 12 de fevereiro ©d 18T8.MHBBH99VMIMBRDMÍÍ

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Imperial AisoolaçUo Typo»Rrapiiioa iriumlnn.n*o*~0s Srs.hocíos que tiverom de "roqu.er.er beriell-còncin, devem dirigir suas petiçõos ii luada Ajuda n. 8. ('

ICxamos preparatório*.—Hoje«orão chamados a oxamo.os seguintes:

Latim. — Alfredo Alves Pinto do Vns-conceitos, Carlos Costa, César. Corrêa doAlmeida, Francisco. Theophilo do MattosJudice, João Teixeira Alvares, João Cor-réa do Souza Carvalho, Josó Franciscodo Souza Lemos Júnior, Luiz AntônioPereira dn Cruz, Sebastião Catão Callado« João Pereira de Souza Rocha.

Phüosophia.—Álvaro Pedreira de Cor-queiru, Alfredo Pereira do Azevedo,Allbnso Marques de liscobnr, Augusto daCosta Gomes, Alorico Augusto Proença,Carlos Marques do SiS, CÍcmonto FelixPenna Soares, Ernesto Vieira da SilvaMachado, Miguol Armindo Wornock oSilva, Raul do Souza Mége, ThcodoricoCícero Ferreira Penna o Garibaldi Pirestia Silva Campinhos.

Trlbxmaos.-Hoje funeciona oTribunal da Relação as 10 lioras; dãoaudiências os juizes da 2a vara deorphàoiâs 11 lioras, da 2a commercial ao meio-diae da Ia commercial á 1 hora da larde.

Santa oasa da Mlserl-oorclla.-—Hoje rcunc-sc a mesa ejunta, às 5 lioras, no logar do costume.

PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIROActos da presidência

DIA 8 UE TEVEIIEIIIO

Foi transferido para a fileira o nlferesquartcl-mestro do corpo policial, Fran-cisco Pedro da Silva, e para este logar otenente Antônio Josó Alvos da Nobroga.REQUERIMENTOS DESPACHADOS

DIA 0 BE FEVEliUIllOArthur Eduardo Ronux Briggs, pedindo

para ser submeltido n exame linal dasmatérias do curso da eschola normal.—Como requer.

EXPEDIENTEDIA 7 DE FEVEREIRO

Trnnsmittin-se ao ministério do impo-rio a quantia do nm conto c cem milréis proveniente do um leilão de prendaspromovido na freguezia de N. S. da Con-«•eição do Mncnhú, cm Macnhé, om bonc-iicio das victimns da sécca do norte, poruma commissáo composta dns senhorasds. Amélia Cândida do Lima o Silva, Ma-tliildo Lcssa Stoimacker, Mnthilde Joa-quina do Amaral Souza, Camilla Fran-cisca Valontim Fontes o Dolfina MariaDaumar.

Agrndeceu-se A commissão o donativo.idem ao da justiça cópia do ollicio do

chefe de policia sobre o facto criminosopracticado cm Polropolis par Paulo Sebo-mitz na pessoa do seu companheiro Ma-nuel Beckcr.

Idom, idem o recurso de graça apre-sentado pelo juiz do direito do NovaFriburgo, em favor dos róus Miguel eGrnciano, auetores do homíeidio practi-cado na pessoa de seu senhor.

Participou -se ao mesmo ministério lerjido exonerado do carcereiro da cadôa dacidade da Parahyba do Sul, Luiz JosóDias e nomeado para substituil-o Mar-ccllino José Dins e solicitou a expediçãodas necessárias ordens, alim do ser estopago do seu ordenado pela collectoriarespectiva, ,

Accusou-so o recebimento do ofllcio do9 do Janeiro ultimo om que o -1° viec-pre-sidente da província do Piauhy comum-nicou ter assumido a respectiva admi-Distração.

Idem idem 'do de 5 do corrente cm quoo Dr. João Baptista Pereira participouliaver entrado no exercício do cargo depresidente da província de S. Paulo.

Agradeceu-so a remessa dosoxemplaresda collecçno dns leis da província do Pará,promulgadas nos annos do 1870 c 1877,que foram enviados com ofllcio do res-pectivo presidente do 10 de Janeiro findo.

Idêntico agradecimento se dirigiu aopresidente da província do Amazonas.

Recommcndou-se ao chefe do policiaque mandasse fazer pelos galés existentesna capital o serviço de limpeza o capina-«So da chácara do hospital de S. JoãoBaptista de Nitheroy esuas dependeu-cias.

Deu-so conhecimento á diretoria doinstrucção da nomeação dos examinado-res. quo toem do servir nos exames dos

[.. alumnos d» 1.° c2.° annos dasescholasnormncs.

Declarou-se a mesma directoria que os/.professores que dovom examinar os can-

didatos ii matricula do l.« anno das cs-cliolas norinaes, são os do que tracta o; árt. 27 do regulamento das mesmas os-cliolas.

¦-ratariaDIA 0 DE FEVEREIRO

ÍRóqúerimentos despachados\

__. ,*-

João Antônio do Barros, professor daV.» eschola da Posso dos Continhos omItaborahy, pedindo certidão do lheor doaeu titulo.—Passe-se.

EXPEDIENTE g '%g?V

DIA 7 DE FEVEREIRO " -•'

Accusou-so o recebimento do ofilcio do5 do corrente, em quo o Dr. Joaquim An-tunes de Figueiredo Júnior communicon*er assumido ns funeções de procurador..açaí da província.

Diroctoria da FazendaDIA 9 DE FEVEREIRO

Requerimento despachadoSanta casa de caridade do Rezende, po-.dindo pagamento das quotas que lhe cou-

«eram na distribuição do prodúctò liquidodo uma loteria oxtrahidacm 1870, om bo-nefièio dos estabelecimentos pios da pro-vincia o dasjnia para o mesmo fim cor-reram em 1877.—Deferido quanto ás quo-tas que á supplicante coube das loterias

. extrahidas no anno do 1877, expedi ndo-seordem nestes enlidoáthesouraria. Quan-to áquota da loteria de 1870 não pôde serattendida pór nuo terem sido extrahidassenão tros, das quaes já recebeu a sup-plicante a sua parte.

ícJiSI&XPKDIENTE¦ nrawcMMiiiniv *-

- Communicoii-se ao Divcliefe de policiaque nesta data se oxpodiii-ordem ao col-

|:leetor do Rio-Claro, mandando pagar ofornecimento do comedorias feito no me/,próximo findo noa prosos recolhidos a ca-clea d'aquelle município.

Declarou-so :Aocolloctor do Iguassú que os juroslegues, do quo tracta o artigo 14 da lei

n. 2001), do 2fl do Dozombro do 1874, do-vem ser calculados sobro o liquido doimposto que so apurar nos respetivasinventários o contados a razão dali •/•¦aoanno por todo o tempo da mora.

Ao colloctor do Rozondo quo o Dr.Antônio da Rocha Fernandes Leão nãoestá sujeito no pagamento do imposto omulta pola avaliação do uma escravacomprada a Antônio Joaquim Eufrasio,visto quo ella já so achava na.provínciaquando foi promulgada a lei n. 2005 do 21do Dezembro do 1874.

Rometlornm-so no colloctor do Potropo-lis duas guias em duplicata, para acobrança do imposto do pennas d'nguaconcedidas para uso dos predios ns. 7 o 0da rua da Imperatriz, dnquolla cidado.

Ordonou-so:Ao collcctor do Igunssú, quo informo

até que data foram por elle pagos os ala-gueis da casa de propriedade de AntônioFstani.slúu d'Asconsno, contractada paraa eschola do sexo masculino do Rio doOiro.

Ao coBoctor do Rio Claro, quo pagnoo fornecimento do comedorias foifo noinez próximo findo aos presos recolhidosá cauón d'aquolle município por Fran-cisco Nunes do Oliveira.

A' thesouraria n entrega da quantia do870(j300 reis ao llol-pngalor Júlio do Mo-nezos Fróes pnrapagnmonto dns despoznsfoitas de 1« do Agosto a tí do Dezembroultimo com os reparos da matriz dn ei-dado do Cantagnllo.

O pagamento da do l:.r)00f| á santa casado candndo do Rezondo, do quotas quolhe couberam na distribuição do produetoliquido de tres loterias extrahidas noanuo passado.O da do 85/1580 aoDr. Josó Victorino daCosta, por elle ndcaiitndaqu»ndo directordo hospital de S. João Baptista para oc-correr ás despezas miúdas do estabeleci-monto.

E o da do 0253. sacada polo collcctordo Itaguahy om favor do Luiz Viconto deAraújo.

iosoliolas normaos(Conclusão)

Vejamos agora alguns dos vantajososcííeitos ou conseqüências de laes estabe-Iccimcntos:

1.° Fazer do uma ou mais d'cssas in-sliluiçòes, cm qualquer fôrma, um com-plemento indispensável ao systema doescholas primarias commims ;'e este temsido o resultado uniformo cm todo* os

Íiaizes em que se lez a experiência sob

ávoraveis auspícios, sondo certo que,unia vez estabelecido este meio de proverde mestres as escholas publicas, não liaexemplo de se o In ver abandonado.

2.° Satisfazem a uma necessidade re-conhecida por todos os que se interessampelo melhoramento das escholas com-muns, creamlo uma fonte onde os jovensou as jovens que se sentem com dispo-siçôes c gosto, ad miram os conhecimentosprecisos para exercer convenientementea profissão do ensino, sem essa série deexperiências que se fazem annuahnciiteá custa da saude o das faculdades dosmeninos collocados sob sua dirccçào;sendo esse tirocinio para o futuro pro-fessor o que a direcção do mestre deollicio o os devores do aprendizado sãopara o futuro mechanico, o que a escholade medicina, o nmphitlioatro de anatomiae a nractica do hospital são para o futuromedico.

3.° Concorrem para fazer do ensinoum emprego permanente, pois quantomelhor se fôrma um mestre, tanto maisamolda os hábitos de sua mente e desua vida a sua profissão, tanto mais seidentifica com cila, tanto menos é pro-vavel que mude do carreira; o o exem-pio e o êxito de um mestre similhanteterão grande influencia sobro seus colle-gas, ou ao menos sobre seus adjuntos cpracticantes.

4.° Servem para verificar a vocaçãodos aspirantes, sendo, como é a escholanormal, um logar mui pouco conforta-vol ou atlrabentc para aqucllcs cujocoração não toma parlo na tarefa ou queaspiram o ensino, não como um sacer-docio, senão como uma rotina mono-lona, uma tarefa imposta nela necessi-dide ou escolhida na falta ue outra mo-lbor e emquanto esta não apparece. Naeschola normal facilmente se reconhe-ecrã, entro os aspirantes, quaes os queteem gosto c enthusiasmo para a sua pro-fissão, afim de os distinguir, alentar epreferir para o provimento das cadeiraspublicas.

5." Fazem muito em relação aos insti-tutos c associações de professores, inspi-rando e fortificando entre clles o amorao seu ministério. Até ha bem poucosannos não havia entre os mestres espiritode classe; os mais enthusiastas viveramisolados, e ainda quo a experiência dealguns, os dotasse com excellentes me-lliodos e lhes grangoasso grande creditoe até boa posição social, sua influenciaapenas se foz sentir fora'do salão da es-chola, o não contribuiu em coisa algumapara elevar ou melhorar a profissão emgeral.

6.° Contribuem para a formação deuma litteratura profissional, comprchen-dendo a experencia, reflexão e discussãode professores na sciencia da educação earte do ensino. O habito de escreverensaios e dissertações na eschola normalsobro pontos didacticos ou educacionis-tas, de discutir as mesmas ein conferen-cias ou reuniões do mestres, deapresontarinformações ou relatórios sobre as escho-Ias que visitam ou regem etc, provocamos mestres a fundar e custear periódicosde educação no interesse da própria eu-riosidade o adeantamento, Por moio detaes periódicos desperta-se cinantem-seum espirito do-aeliva investigação;annunciam-se os progressos obtidos" emcada província, em cada município^ cmcada clislrido, progressos que se tornam

propriedade de toda a corporação;cxpoon>se as ideas recentemente impa-recidas sobro educação e ensino, discu-tem-se. combatem-se ou apoiam-seessas idéas etc, etc. .

Taes são, enlre outras muitas, as vnn-tagens que o .Sr. Ilenry Harnard, no seuQuinto rclatorioannual, diz terem pro-duzido as escholas normaos; mas nemtanto ó preciso para se reconhecer essasvantagens, basta considerar qual ó a suanatureza e fins das escholas norinaes e asua grande utilidade se torna intuitiva.

Cumpria-nos tractar agora das escolasnorinaes estabelecidas nas províncias;mas tão dilatados ja vão os limites d "esteartigo e tão incompletas são ainda asinformações quo temos acerca do taesescholas, que nos parece mais acertadoadiar esto assumpto para donois.

Não deixaremos, poróm, ue dizer duaspalavras acerca de uma eschola normalparticular que houve nesta corte, fun-dada pelos esforços de dois professorespúblicos, que para isso solicitaram aprolcceão do br. conselheiro ManuelFrancisco Corroa.

Todo o grande trabalho de organisaçãoe programmas de ensino, regimento oinstrucçòes foi obra do um d'aquellesprofessores, que, em remuneração dotanto serviço e do outros não menos as-signalados, só obteve a perseguição....do governo de então (I), e desacoroçoado,desgostoso deixou essa eschola.que Iam-bem pouco sobreviveu à retirada de seuprincipal fundador.

Fado idêntico se deu na Bahia com odirector dos estudos, o finado Dr. Har-bosa de Oliveira (de quem ainda não liamuitos dias falou o correspondente doCruzeiro na Bahia), o qual os seus con-terraneos, professores ou não, dizem tersido o administrador que mais so iden-lilicura ali com as questões de ensino,que mais gosto mostrou por elle, quemais entendem do negocio e que maispor ello trabalhara; pois bem, veiu apolítica ou a inveja, senão uma e outra,quo em certos casos bem se podem to-mar por irmans, c... despediram-n'o,exactamente quando a instrucção maisprecisava d'clíe!...

A' vista d'cste e de outros fados, comoé que o nosso ensino publico ha de pro-gredir?...

A eschola normal particular da cortenão era um estabelecimento completo;pelo contrario, faltavam-lhe certos requi-sitos e especialmente a eschola primariaaniicxii para tirocinio pradico dos alum-nos-mestres; mas, custava tão pouco aolistado, servia tão bem na falta de outra,c era uma instituição tão honrosa para opaiz, que mal se comprehcndc como,sem causa, sem motivo, sem explicação,a mandaram trancar I

Demolir cm vez de edificar, destruirsó pelo gosto de destruir I.

Onde se viu jamais coisa similhante?...lim que pese, poróm, aos auetores

d'essc delicto de lesa civilisação, os ser-viços por essa instituição prestados abiestão manifestos cm suas conseqüências,— ainda no ultimo concurso elícctuadona inspeciona geral d'instrucção publi-ca, as senhoras que obtiveram melhornota c os primeiros lugares, foram asalumnas da extinda eschola normal!

Sirva isto do satisfação moral aosfundadores e trabalhadores d'essa insti-tuição, c do confusão e humilhação paraos seus demolidores...

Antes de concluir aventaremos duasquestões sobre as escholas normnes quese Icom de estabelecer n'esta corte :

1." A. escola normal da corto devo serdiurna ou nodurna?

F.ntcndomos que tres annos após a suafundação pódc essa eschola ser diurna;nos seus tres primeiros annos, poróm,nos pareço que melhor se prestará aosfins desejados sendo nodurna.

Pode ser quo alguns dos aduacs pro-fessores ou professoras, mormente dosnovos, tenham o louvável pensamento deassistir a algumas de suas aulas, sobre-tudo das matérias que accrcscem ao an-tigo acanhado programma, c para que opossam fazer ó mister que a eschola nor-mal funecione cm horas diflerentes dasescholas primarias.Além uisso nenhum dos adjunetos oupracticantes existentes na époclia cm quese fundar a eschola normal, deverá obtero diploma do professor sem a cursar, esendo ella nodurna poderão frcquental-asem prejudicar o serviço das escholaspublicas, sem perder o seu modesto cm-prego, a antigüidade que vãovencen-do etc

A eschola modelo anncxa â normal,sim, é que não poderá ser nodurna, masisso não impede que o seja a outra, assis-tindo os alumnos-mestrc) âs classescFaquella de dia e alternadamente.

Todas estas considerações parecemdemonstrar que ha necessidade, nos pri-meiros tempos, de fazer funecionar aeschola normal da corte, pelo menos, das4 horas da tarde em deante. (j

Vencido, poróm, esse primeiro po-riodo, não vemos inconveniento, antesjulgamos necessário, que luneciono diu-turnamente.

2." Poderemos fundar uma escholanormal completa o digna d'csta capitalsem o elemento estrangeiro?

Parece-nos que não.Já temos conversado a esse respeito

com professores nacionaes dos maishábeis, o elles, depois de alguma discus-são, chegam comnosco á mesma conclu-são negativa.

Não se tracta aqui de professores paraleccionar a grammatica, arithmetica,geographia, etc ; esses nenhuma necos-sidade ha de os ir buscar fora (e ai denós, se assim fora), mas o pedagogisla,o director do ensino praclico, o organi-sador do uma moderna eschola,etc,ondeo acharemos entre nós ?

Não contestamos que haja no Rrasilquem se dedique a estudos de pedagogiae methoilologia,5tanlo mais que o leitor1tem doanle dos olhos neslc momento uma

prova do contrario; mas quSo poucas sãotaes pessoas I e dVstas quantas a lheoriareunirão a praclica ?

A prevenção que existo entre nóscontra a iotróducçào de mestres estrau-geiros ó um d'esles prejuízos que nãotem explicação e dão uma triste idóa denosso progresso intelleetual.

Não ha paiz algum dos quo tom pro-curado soerguer o seu ensino publico,que não tenha recorrido a taes auxi-bares.

Os norte-americanos ainda não liamuito maudavam contradar professoresallemans e suissos para aquellas discipli-nas om que não havia nacionaes habili-fados para mestres', nas republicas neo-hespanbolas ó facto vulgarissimo a pre-aença do professor peregrino não só nosestabelecimentos d'instrucção superior,normal, profissional c secundário, comoató nas escholas primarias.

Que mais diremos? Ainda ha bempouco tempo não foi nomeado professorda universidade do Coimbra um brasi-leiro ?

« A instrucção só ó verdadeira e legi-tima, só attinge seus fins, quando despidade taes preconceitos, e quando se mani-festa expansiva c universal. »

Os povos que desejam de coração ele-vai-a o adeanlal-a, não teem laes ãccessosde patriotismo, se acaso isso ó pátrio-tismo ou se o verdadeiro patriotismo nãoaconselha justamente o contrario.

Onde mandar contradar taes profes-sores ?A isto só podemos responder:—onde

os houver melhores, listes, no dizer detodos e a julgar por suas obras, são osallemans e os suissos; mas se forem en-contrados tão babeis em paizes onde sefalo língua mais aparentada com a nossa,na Uclgica, por exemplo, entendemosquo devem ser preferidos.

li já que tocamos neste ponto, diga-inos desde já que para fundarmos osasylos ou jardins de infantes, nào pode-mos lambem prescindir das preceptorasestrangeiras.

lim matéria de pedagogia c methodolo-gia, ó mui frouxo c dúbio o nosso adean-lamento; entretanto, ó mais fácil encon-trar um professor primário, que, apezardo que soílre c trabalha, reserve algumashoras da noite para tal leitura, do queum professor de outra categoria.

Com' efleito, parece incrível, mas óverdade, — ainda nào ouvimos uma sóvez falar no Brasil cm mdhodologia doensino secundário!...

Concluamos:Fundae as escholas normnes da corte

quanto antes, cilas são uma palpilantenecessidade do ensino publico, o a suafalta um desar para a nação e uma provado nosso atrazo; mas se o estado dasfinanças, a falta d'estudo sobre a ma-teria ou outras quaesquer circumstan-cias vos inhabilitam para estabelecei-asjá, no menos abri em Março próximoum curso normal provisório para a in-strucçáo das aduacs adjunctas,pois ó umatristeza que no anno de 1878, e na capi-tal d'este civilisado império, só se exijados professores públicos o exame degrammatica, aritlimetica incompleta cdoutrina christan (!)

Talvez que seja alé mais conveniente oestabelecimento do curso provisório, quecom o estudo, a experiência, o tempo eaugmento e aperfeiçoamento progressivose torne em pouco* tempo uma escholanormal, como a possuem as capitães dospaizes mais adeantados; mas que n'um cn'outro caso, não façaes do estabeleci-monto um receptaculõ ou refugio de íi-Ihotcs desempregados c sem habilitações.

Para mestres de mestres só podem ser-vir aquelles professores que já deramprovas de si pelos seus precedentes, pelosseus trabalhos, pelos seus escriptos.

Se a no3sa eschola normal nào fòr diri-gida por um magistério em taes condi-ções, não passará de uma d'estas phan-tasmogorias, como já se contam tantas emnossa boa terra, deante das quaes extasia-se a credulidade do povo il letrado c in-consciente, mas que o cidadão pensadornão pôde considerar sem um amargo sor-riso de tristeza. .

NOTAS VOLANTESNa rua de S. Clemente, um velho ca-

pitào do marinha fuma tranquillamenteo seu charuto, depois do jantar.

Ao lado de sua casa uni indivíduo decabellos compridos, collarinbos decota-dos, e, armado de brocha c uma lata detinta verde, pinta magistralmente as gra-des do jardim.

Trava-se logo enlre os dois uma con-versação:

E' decididamente a primeira arte apintura...

-OhtSou um grande amador, continua o

velho; tenho lido muito, fiz mesmo umaviagem à Itália, e, quer que lhe fale comfranqueza?... não ha pintor como Ra-phael I

0 arlista prosegue em seu trabalho, eresponde modestamente :

Raphael era realmente um grandepintor; mas deixe-mc acabar a obra everá como ficam essas grades bem pin-tadas I

Anlc-honlom no S. Pedro de Alcântararepresentava-se a Viagem á coita domundo em 80 dias, e o publico admiravaa gruta das serpentes, om primor dò en-

scenação devido ao artista Kufo .d>sSantos.

Surgiam serpentes por todos os lados,á Sra. Ismenia enroscava-se uma enormegiboia, quando ouve-se na nlatea estapungento exclamação de um leitor doApóstolo:

— li éaquillo que expuzeram o nossoFr. Vital, o saneio martyr da lio des ser-ptutsi...

Um indivíduo, lendo os proçlamnsapregoados, exclamou:

Infeliz consórcio, cada qual ó maispobre !

li' então a fome que se casa com asede?...

Um gentil homem, orçando já póloscincoonta annos, mas bem conservadoainda para Ungir de moço, sente final-mente que suas forças desfalleccm.

Querendo, apezar da edade, lazer boafigura, decido ir pedira seu phnrmaceu-tico alguma droga roconstituinte.

Transpõe, não sem muita timidez, olimiar da pharmacia o quando vnc oxpli-car o motivo do sua visita, diz-lho lison-geirnmonto o pbnrmaceutico:

Oh!o Sr. por aqui'.' De que remédiopodo precizar um homem tão solido e tãolépido como o Sr. ?

O velho, atacado assim repentinamon-to com esse comprimento, não pôde contersou amor próprio tãodelicadamento lison-geado; foz uma pirueta o pediu baixinho.

Um vidro do essência de noniipliarl

EXTERIORno vista cio Ex-torlor*

FUNERAL DE PIO IXCercmonial usado por oceasiáo da mor-

te dos Papas; prováveis modificaçõesno funeral do ultimo Pontiike.—Medi-das previamente tomadas pelo Rei Vi-dor Emmanuel e seu governo.A morto do Papa Pio ix torna de into-

resse alguns pormonores sobre o coremo-niul u (pie se costuma proceder por ooca-sião do passamento do Chofo da EgrnjnCa-tholica, quando elle tom logar na sua ro-sidoriciá do Vaticano.

Esto cercmonial já próviamento ostabo-lecido começa ainda antes do fallecimentodo Summo Pontífice, em roda do leito íu-nebre, ondo tantas ambições so agitam.

Apenas os módicos declaram quoche-gou o momento fatal o que a hora dorra-aoirn se approxima, o cardeal secretarioo communica ao decano do sacro collegio,ao vigário geral do Sun Santidade e nosmembros do corpo diplomático, acredi-tndos junto do Vaticano.

Só depois da presença do cardeal secro-lario o ao vigário gorai, começa o core-monial.

O cardeal penitenciário, depositário dospoderos ospiritüaos exclusivamente re-sorvados ao soberano pontifico, ó enenr-regado do assistir aos seus últimos mo-mentOH, nccompnnbado do confessor doPapa ; mas não ó o penitenciário nem oconfessor quem lboadministra a ExtromnUncção : a etiqueta exige que soja minis-trnda pelo sacristão da capella do suecos-sov do S. Pedro. E fazem-se preces pu-blicas, om todas as egrejas pelo papa mo-ribundo.

A's vezcs.aprcsentando-se, d'improviso,a morte inutilisa todas as disposiçõesdos regulamentos c das bullas; c n'ossecaso, não morro o Papa segundo a for-mula. Foi o quo aconteceu a Gregoríoxvi, predecessor do Pio ix, que falle-ceu quasi só c abandonado no meio doseu doserto palácio.Apenas o Pontífice oxhala o ultimosuspiro, o cardeal camorlengo. o maisalto dignatnrio da corte pontiflcíal apre-sonta-so á porta da câmara morluária.Veste hábitos roxos o ó acompanhado dagonlo da câmara apostólica, vestida depreto. Comum martollo de oiro dá trespancadas, chamando, de cada vez, o papapor seu nomo do bnptismo, de família edo supremo cliofo da Egroja. Nào roce-bondo,. naturalmente, resposta alguma,entra, afinal, tira o véu negro com queteem coberto o rosto do finado, bnte, portros vozes, com um martollo do prata nalesta do cadáver, e. fica a espera do rcsnl-tado durante alguns minutos; mas, comoque o defunto, vendo como ó natural,não faz o menor movimento, cnhe, então,do joelhos e annuncia, em voz alta, quoo pnça doixou roalmonte de existir. Ou-vicio isto, a gonto da câmara apostólicalavra immediatamonte acta óVaqucllccercmonial.

O cardeal camerlongo, depois do recebero sóllo pontifício das mãos do camareiro,do fallecido papa, confia a guarda docadáver aos penitenciários do Vncticano,o faz invontnrio do tudo quanto achu nosaposentosdo linado,precaução esta, aliás,que nem sompro tom sido bastante paraproteger da rapina o palácio pontificai.O camorlengo assumo toda- a aiictpri-dadO'j rocobe os soltos, expede correiosaos cardeaes residentes nVjutros paizes,convidando-os a quo so apresentem cmRoma. O tolegrapno, quo as bullas nuobavim previsto, dá boje um resultado nl-gum tanto mais oxpodito do que n'ontrotempo. Ao mosmo tompo, lambem porordem do camorlongo, dobra o sino gran-do do Capitólio, annunciando (pio doixoudo existir o cbefo visível da egreja ca-tholica.

Aquelle sino não se ouvia ontr'ora so-não em duas oceasiões;— a da morte doPapa o a do começo do carnaval. O car-deal camorlongo sabe do Vaticano, cmcarruagem, precedido do capitão dasguardas do Papa, escoltado n'outro tempopela guarda suissa, em grando gala,Uma commissão do tros cardeaes, com-posta do cada um dos decanos da? tres or-dons — cardeaes-bispos, prosbyteros ediaconos—assisto ao camerlongo, dis-põe o ceroinonial para as exéquias cioPontifico o toma as precisas disposiçõespara a reunião do conclavo.

Nn primeira reunião d'esta .'.ommissáo,o.camerlongo, com o mesmo martollo depraia, com quo bateu na testa do papa,

quebra o gftilo ponti/iclo, ou 'ánnèl dopescador.Não era esto, a principio, rionflo osóllo-particular do papa paru a ma cor-TORponloncln particular ¦ más no xv se-eu Io, foi resorvado o emprego .1'aquellesidlo para os breves poiiíillcl.n, Nó en-gaste d'oste nnnol, vô-se ropcsenlmloS. Pedro no momento cm quopticha *rede do pescador.Os peuitencinrios do S. Po.lrj, com ocopeiblo do defunto, incuinbom s ¦ Jq fazerombalsamar o cadáver. DarbAam o filiado; 'dizStmulhal.qiie antigamente llin punhamum pouco do carmim no rosto. It-vestcnio morto com os hábitos pontifica, m, pòom-lbo ii tiara na cabeça o expòem-iro, portros uins consecutivos, n'um leito 'riiniiii-rato solemne. Emílm, o corpo er lovad»com grando cer.omoninl, para a tòrájtt doS. Pedro, da sepultura dos papas.A frente do prestitò ó formada por uniaguarda avançada de cavallori-i ligeira,com ns lanças om funeral, ó prçcòHíaa dotimbnleiros: Noutro tempo soguia-n-so nsguardas suissas, ;om halabardus; vintemoços do estribpira do papa, rum bran-does accosos o levando á riíaò outros tnu-tos cavnllos. cobertos do xalrobi negros,o porta-cruz do pana, a cavallo e os sol-dados da sua guarda. O papa, e-plendidn-mente vestido de branco, coberto comuma mortalha oscarlatc, bordada «ador-nada de franja cfoiro, ó lovíídri n'unialitcirn descoberta, os ponilon.-iirios deS. Pedro, com tochas nas mãon, formamalas do ambos os lados da liteirn, can-tando psalmos.Fecham o prestitò mais vinfo ostíilioi-ros, os guardas nobres do papa'., a tropa.

No tempo om que o papa mantinha osou poder temporal, a tropa que a^ompa-nhava o prestitò, compniilin-sn clií miirdnsuissa e do um regimento donrtilheria.

O governo italiano tinha resolvido, jáautos dn morto do papa, quo Ioda a tropada guarnição do Roma acompanhasse oseu enterro, o lhe fossem prestadas nsmesmas honras quo no rei de filiai

Dizem mosmo ns folhas italianas que oroi Victor Manuel quando adoecera tinhajá prompto o nssignado o do-roto òrdo-nnndo o 1 neto geral c o funeral solemnepnrn a morte do papa.As libres de lncto dos criados da casareal estavam já feitas, e ainda mai?, osvestidos c chapéus da prim-czn, hojerainha Margarida, estavam tamheinpromptos, o serviram-lho para o luctô dopae.Um correspondento ncòrossohta que ogoverno ilalmno d'accordo com o finadomomtrchnlinha já resolvido quõ o funeralde Pio, ix fosse feito com toda a pi pipa.A morto roubou POfirMllj-•"'"' generososoberano o nraz_»^nrpraítar tão justoTi homenagem n memória do cliofocia Egroja, a quem elle votava sincerantVeicão o profundo respeito, uns deuòccásinó a Pio rx para testemunharquanto apreciava as quali.hulo <|.> c.ho-radn monnrcbn o qual o respeito que Iri-botava á sua memória.

O novo rei Humberto terá, dn ceifo,sabido correspondei' ás provas dp consi-doração prestadas a sou pae, pêlo linadopontifico, dando no seu fnneral leda apompa (úie elle dosojava.

O rei lliimberlo, depois dn morto deVictor Manuel mandara um dos sonsajudantes de campo ao Vaticano, pedirdesculpa ao papa de não ter sitio rece-bido no Quirinnl, durante a doença doVictor Manuel, o cardeal Mari nel 1 i. Digaao Santo Pndre, rcconlmendára flum-bòrtò no sou enviado, que farei todo o pos-sivel para lbo ser agradável, n que queroviver em boa intelligoncin com elle.

Oorvespondcnola do« OvUKoiro »

Londres, 0 da Janeiro de 185»(Continuação)

O que pároco apresentar unia tal ouqual expressão da verdadeira nhoiodàdoao sultão pela paz, chegou-nos, afinal, naforma do um appòllo dn Turquia á fugiu-terra para que o governo britániiico soacerque do imperador da Rússia com nsvistas de o induzir a entrar om negocia-ções para paz.O nosso governo, depois do celebrar umconselho do ministros, cominunicoii paraS. Petorsburgo os desejos da Turquia emconsiderar os termos quo a Rússia seresolvesse a propor.Não fomos, comtudo, bem suecodídosom nossos bons ofiicios. O gabinete russoroplicou, sobro o assumpto, quo se osturcos desejavam um armistício deviamdirigir-se ao próprio commandante emchefe dos exércitos da Rússia cm opo-rações na Turquia.

Como bolligernnto victorlóso, o impe-rador da Rússia rósónliu-só da inier-vonçào de uma potência noutral, o,talvez até suspeitaria quo houvesse tio-gociaçõos indiroetns, mais para ganhartempo do quo para so fazer a paz.Parece, pois, que realmente a Rússiasom regei tar de todo as boas disposiçõesda Gran-Bretanba, deseja entouder-se di-roctamonto com a Porta, e considera-seque as suas propostas basear-se-bão n'nmarmistício c em subsequentes negociações.Pretende-se, porém, quo eWclivamònleas primeiras bases a concordar;' serão nsseguintes :

« A aceitação, por parte da Turquia,dns resoluções da conferência relativa áBulgária ; a livro passagem dos naviosdo guerra russos, polo estreito dos Dar-danollos; a indepondoncia da Roiímania ;concessões ao Montenegro o á Servia ; euma espécie de roctificaçuò das fronteirasda Ásia Russa. » .

Em seguida a isto, veiu uma carta docorronpondonto de Standard om Vjonna,quo dá á recusa da Russia um caracteralgum tanto gravo. Darei uma amostradns sérias considerações do dito corres-pondonto; o muito estimarei que tonlind'orn om vante mais reserva nas suasopiniões dornnsUdo bóllicás,

« Eis, diz olle, fundando-so na mnisalta auetoridade, o verdadeiro estado dosnegócios no momonto em quo escrevia,O gabinete inglez decidiu que não a Imlttòsor posto do parlo, o, assim, intimou opríncipe do GorlsclinkoíV lombran lo-lbeque não tom licença do tractar osoflTireci-mon tos brilannicos como insignificanteassumpto para resolvor-so depois do con-Hiimmndo I

A proposta foi uma das mais sérias edevo do ser attendida com a maior serie-dado. . ,

A Inglaterra não tomou a si mera-monto o encargo do prestar os scíui bonsofiicios om fazer umacommunjcação deuma a outra parle belligcrnnle, 'laso eslòem que a recusa da Russia poderia serconsiderada como negocio do poucii mon-ta. Depois dn tomada dePlewnn, é in-dubitnvcl que a Porta se dirigiu aogo-

O CRUZEIRO---nio ãG Janeiro, IS de Fevereiro de 1878.

verno liritnnnieo; e esto oflbrccou-so áTurquia para sor o ineduador na questãodo Oriont.e., , l j

Ora, esta clrcumulnheia augnienta agravidade da recusa da ..ltussia, e tornaclllllçll,80,nito impoflsivel.á Oran-lirotunhaceder da posição quo, tomou,

Com eltoito, a urn'ii;Brotanlia djz que aguerra j-A tom ido longo do mais, o que,portanto; o governo inglez cstíi proparado para sor intermediário em termosrasnnveis do paz. A ltussia declina da

& modoaeiíp, dizendo quo so a guerra tiverde Niispondor-so, a Turquia dovodirigir-soao czar para quo este rosol va. A Turquiarecusara fazel-o. o a Inglaterra sustou-lAl-a-hn na siia recusa. »

Qual seja a « auetoridade » para siini-lhanlo modo do ver.ns coisas, o o que eunão sol; mns do quo não podo haver du-vida é quo denotam uma manifesta sym-patliin pola causa dos turcos, ao passoque denota oxaçla expressão das vistas oidóas dõ uma grande maioria do partidoultra conservador da Inglaterra.

Os jornaos liberaes do Londros o dasprovíncias, são, não obstante, unanimesem sustentar que a Inglaterra não devofazer guerra, meramente pnra consor-vação da Turquia.

Aquelle partido continua a dizer todosos dias, aos turcos, que a Griin-Brctanhanão os soecorrerãsob pretexto algum des-arrasando. Dcfòndcrn tão sónionto osseus próprios interesses, que, segundo sediz, são puramente territoriacs. Xo meio- de uma lal divorgoncia de opiniões, ofácil do ver, que o paiz acha-se em umverdadoiro estado do duvida o perplexi-dado. Oc todos os lados so pergunta cmquo vira tudo isto a parar. Por isso soespora pela abertura do parlamento comt.iiitnanciodndo como se espera pelo bomtempo, dopois do uma horrível tormenta;como, emliin, o soquioso por um pouco(1'ngiia!

O commercio inglez, que tom porobjecto o ferro, passando por um períodode grando depreciação, o a mil posiçãod'esta importantíssimaindusiriatem con-tribiiido pura produzir ainda maior mi-seria nos dislrictos cnrboni feros do GallosMeridional.

Além do om muitíssimas minas odepósitos do carvão do pedra o preçod'eslò haver decahido, muito mais doque o indispensável para remunerar oIrabalho, o mineral mesmo abundandoinasde wayons carregados de carvão, a cs-pera do embarque ; o, om monos de soismezes, a oxpotlação decahiu de 363,000toneladas, por mòz, a 315,600 apenas.

Em toda a extensão do valledo Rhowddararas vezes são exploradas as minas docarvão, ou teem gente empregada emoutros trabalhos, porque os donos ouemprezarioB allogam que perdem muitonn venda de cada tonelada. Similhanteestagnação, ja dou om resultado a maiordesgraça, tanto nos carvoeiros o mineiroscomo mesmo nos ferreiros. Do 500canoa-rias c minas, que ha, no GlnmorganshiiiccnoMonmonthsli.irc, só30dão trabnlhodia-rio. A nggjomeráção d'oporariosás portasdas oflicinas ú immonsa; teem-so nugmcn-tado èspàriiosnmòntp os forçados soecor-ros aos necessitados, quo vagucam pelasruasepraças, pedindo esmola; o a mi-seria é gorai, em toda o seu horror c ho-diondoz, por lodo o districto. Vèem-sohomens aos centos já quasi no horrívelestado de verdadeiros famintos; o pes-soas ha quo teem ido trnbalhar,snstonlnn-do-so, tão sóinonlc do algumas folhasde couvos. Começou mesmo, em largaescala, um movimento de emigração omNewport. Mns, como se não fosso hns-tanto ainda a desgraça do pauperismo no

.districto cdrbóiiifcro de Gallcs meri-dional, suecedo infelizmente, que egualmiséria, so estabelecera, dentro cm pouco,

Ferreira o oncarrogado do dnr.esso passo.Os rogoneradoves estão (Posta vez pordotráz d'oll(?, Qid.il «ora o desfecho? Vol-tnrflo os quo ha pouco calaram, do braçodado com o Sr. Dia», que os guerreava ?OnEl-Roi aiinuini;a dissolução dn câmarados deputados para que o paiz docida onloito entro rogonoradoros o progressis-ms'? Em brovo o veremos. '

Bancos e companhias

mais do qno a procura. Tanto assim quenas docas de CardilT ha linhas o linhas

nos districtos.da principal Íjidu&$9 do i interromper por tros dias, a õppòrife?0forro; a menos quo não nppnreça, «£») (lançou a luVflROgo.verno.E foi oSr.DinBdomora.algitmaprovidoncin adequada, do ...que, aliás, sinto dizer, não ha, por ora.p menor vislumbre.

A historia econômica d'ogto ramo d'in-dustria om 1877, o pois, renlmonto muitodesconsoladora, e as esperanças de mo-lhor fortuna quo tivemos motivo pnranutrir nos princípios do anno, infeliz-monto convertoram.-se em tristes ren-lidados. ,

Com effoito a historia financeira dn In-glaterra om 1877, é a muitos respeitos,limadas mais tristes. Diz o Times quonão liouvo operação alguma ou renova-ção do commorcio, quo cliamasso o activoemprego decapitai em finsreproduetivos,o om alguns logarcs do negocio, a depres-são dos tros annos anteriores tornou-senotahilissima. ¦

Assim, continuou o dinheiro, duranteo anno todo, por mui baixo preço, isto,claro está, não tanto por sua abundância,mas súmonte por não haver om quoompregnl-o. A' excepção dns que so lize-ram em nossas colônias da Austrália, asoperações mercantis foram complota-mente illusorias om quasi toda a parto.O valor do nosso commorcio com osEstados Unidos elovou-so mais, istoporém, principalmente porque a nossacolheita mio foi hon tamhoni.

O recente estado de distúrbio d'nqucllarepublica foi uma séria desgraça paraambos os paizes. Houve circtimstnneinsna Europa e no Oriente que nindn forammnis aggravanles para a renovação docommorcio. D'isto provoiu egualniontoquo ns nossas opoi ações morcnntis comn índia o a China foram, do mesmo modo,más.

A guerra entro a Rússia o a Turquiadestruiu complotamcnto o negocio quofazíamos no Mar Negro o no Danúbio;emfim, cm sentido mais lato, esta guerratem sido desastrosa para qualquer espe-rança de, para nssim dizer, fazer revivero commercio e parnlysou toda a idéa decmprehendcr fosse o quo fosso.

As nossas relações commercincs fora dopaiz, estando em tão más condições, comdilliculdadc poderia o commercio npresen-

podia agora dar essas explicações, as íl-zesso exarar no balancete que publiciis.se$£ Junho.

0 «r. José Antônio da Silva Mnia,abundam».; nftH mosmwi idéas, chegou apropor se a<íh?,Sfl0.n diBcussiln do rola-

tar ao paiz uma face mais favorável.Todavia ns circumstancias desfavora-

veis são, ainda, [felizmente, menores, doquo so deveria esperar.

Pondo do parte as nossas industriasem carvão, não tem havido mais nenhumacalamidade em geral, e raras teem sido,felizmente as grandes quebras. Entre-tanto, é iniiognvel quo muitas obras deferro ficaram paradas; om muitos outrosramos do commorcio accumularam-sograndes depósitos dos respectivos arti-gos em poder dos próprios maiuifnctores,o as más colheitas fizeram necessitar-sode importações. Só os mercados do gene-ros em sor, receberam algum beneficioda geral depressão o o anormal resultadodo varias aegtirançns, quo regularammuito Aquém do sou valor intrínseco, óo qno. talvez, constitúe o perigo llnan-ceiro do oceasião, o o quo poderá restau-rar o commorcio, quando chegar a con-veniento opportunidade.

Em siunma, o anno findo foi um minodo negócios desgraçados, o o commercioem geral do paiz não dil o menor signaldo restaurar-se.

(Continua).

Oorrosponiloiioia doCruzeiro

Porto, 33 de Janoiro do 1878.

(Continuação)Política

Recomeçando as sessões parlamenta-res, qua a morte do Victor Manuel vciu

Já romctti os relatórios quo as respe-ctivas nssemblóas geracs doB sous ncclo-nistas apresentaram as gorencias dosBancos AUiançn o União, com respeito ásopornçõos quo ostes estabelecimentos fl-zeram no anno findo, e no seu estadoactual. E do Bunco do Douro, cuja sedo óem Lnmego, se não romctti tnmlioni o re-lntorio, por ser bastante extonso, dol d'olloo essencial, nquillo que o leitor desojariasaber.

Tenho agora a falar das novas reu-niõos, em quo os mesmos relatórios se-giindo os estatutos tinham doserdiscu-tidos o apreciados.

— A do Ranço Alliançn foi no dia 14.Corroa plácida. Apenas o Sr. Loiircnçoda Silva Pereira do Magalhães voltoucom a idóa, quo já por tantas vozes tememiltido o sustentado, de serem mais des-envolvidos o explícitos os balancetes,apresonlados pela gerencia. Reconheceuque o (1'esto f anno já vom melhor, masainda não ficou salisfoito. Disse elle quequeria so especificasse, por oxomplo, comrelação a fundos públicos, se eram na-cionaosou estrangeiros, a qualidade d'il-los, c o preço porque haviam sido com-pulados para a organização do balanço,assim como pelo que respeita a acções dobancos, quantas oram as que portõncinma cada um, so estavam avaliadas ao porou polo preço do merendo — om siimmn,quo tudo fosso liem claro o definido paraso não fazorem erradas supposições acercado estado do banco;

Respondeu-lho o geronte FranciscoIgnacio Xavier, que sentia não ter podidoainda salisfazerao Sr. Magalhães, npozardas deligoncias que havia empregado paraisso. Disso quo uma vez quo esse accio-nista so dirigira ao banco para colheresclarecimentos, llio fora apresentadoum balanço circunstanciado, o não se lheoccultnvnm esclarecimentos alguns dosquo elle dosojára. Quanto ao actualbalanço, accroscenlou quo não linhaduvida alguma em declarar que os fundosquo o banco possuo são portuguezes cestrangeiros, nqncllos constantes do ins-cri peões o estes do fundos hospanhoes.russos, húngaros o turcos.

Pelo quo respeita aos valores, quo nãoestava n'aquelle momento habilitado pararesponder, porém tinha a dizer quo obanco não espoculava em papeis do cre-dito, achando-so elles descriptos poloseu custo. A'corca das acções do bancosdisso que a maior parle era do própriobanco, o das outras as do quo havia maisoram da Utilidade Publica, e as do quohavia menos oram do União, de que sóexistiam quatro.

O Sr. Magalhães replicou não contentoaiiuln,elembrou os balanços da UtilidadePublicac Banco Mercnntil.qiicerani muitoexplicitos.seiu quo d'ahi resultasse nuncaprejuiso algum, antes credito, pnra estesdois estabelecimentos. Proferia isto ápouca clarcsa, para que não so repetisse

qno suecodeu com o Banco Nacional,cujos balanços enganaram por muitotompo os ncciouislus e o publico. Repetiudesejar que, com excepção apenas das

ransiicçõos pendentes, tudo se explicassenos balanços, para so sabor com tola aoxactidão o estado do estabelecimento,concluindo com dizer que so a gerencia não

torio"kiH"{góidn^ P0<iür formular ummnppaoní que so Sftiü .','u'1* ft quantldadooqunlidadedos pape.1.1» do credito o fun-dos quo o Banco "possuo, honl có'2)o os1neus preços c o mesmo rolai Ivamonto Ascontas com garantia, etc, sendd impressoo distribuído pólos accionistaí* ossomappa antes do dia designado piffn nnova reunião da assonihlén geral. Mas? flfinal retirou-a, para que se não pensasse-quo o sen fim ora irrogar censura á ge-roncia, o quo o Sr. Lourenço Magalhães(nmbein disso não queror—o depois doSr. Ignacio Xavier tor tomado do novoa palavra dizondo que llio parecia vernessa proposta tal consurn ou falia.doconfiança nn geroncia o dizendo maisquo um balanço, como os referidos doisnecionistas dosejavam ora um trabalhoinsano, pois seria preciso procodor-so aum inventario' de todos os hnvores dobanco, o que poderia dar logar a sus-peitar-ss do que ello estava om quebra—não obstante o que, declarou que so aasscmbléa nssim o rosolvesso, n gorou-cin cumpriria a resolução.

O Sr. Magalhães, cohèronto coin o quesustentara, mandou para<a mesa uniaproposta no sentido de que a gerenciano balanceio seguinte fizesse a espocili-cação, quo elle queria. Mas a asscmbléanão a ndmitüu, por maioria, o em se-guidn o relatório o o parecer uo conselhofiscal, foram npprovndos por unaniini-dadoi

— No Banco União tivomos uma dis-cussão mais acalorada. Impressionou ofacto iVollo dar só 4 por cento om todo omino, o impressionou anula mais o mo-livo, que concorreu principalmente paraisso, o quo foi o grande desfalque dovidono roubo do empregado da cnixa filial doLisboa.

O Sr. Freilas Fortuna foi quem maislargamente usou da palavra na assembléageral do dia 15, censurando energicamentea direccão.

Estranhou quo tendo ia decorrido umanno depois d'aquclle crime ter sido dos-coberto, ainda não tivesse havido tempopara so refazer a oscripturação; disso quolendo sido o furto prnetiendo durante umlongo período, era para admirar quo nessedecurso não houvesse oceasião do so ave-riguar o conhecer quo o dinheiro quo sa-li ia do banco não tinha quitação; houverapois, facilidade ou extrema confiança porparto da direccão ; conhecia os espinhosdo quo so achavam rodeadas as cadeirasdas diroeções dos bancos, mas quo issonão attoiiunva absolutamente nada n-demasiada confiança ou o abandono aque haviam sido votados os interesses domuitas viuvas e orphàos. Disse mais quoconhecia que os direelorcs do um esta-belecimento de credito não podiam pes-quizar, ura por um, todos os netos dosseus empregados, porquo d'esso modonão poderiam tor a tranqiiillidnde nocos-snria para bem gerir o capital dos sócios,mas entre o não fazer-se nada o o fnzor-soalguma coisa havia grando diueronça, econcluiu com as seguintes propostas:«l." Attendendo a quo doduzindoaimportância do furto do 363:0S3|)117 doactivo lica esle reduzido a 0.937:1071)730;

« Attendendo a que deduzindo do pas-sivo a importância do fundo de reserva183:000,1000, fica aquelle reduzido a7.017:190(1853;

« Attendendo a que assim reduzidotanto no activo como o passivo, aindaha umnporda immediata do 80:083,1117;

« Attendendo a que o saldo da conta dolucros e perdas o do 56:737(1759 monosainda do 33:315,1358 do que o prejuízoapontado;

'•« Considerando que ondo ha perdasquo absorvem 'o até oxcKteni os lucros,não pôde haver ganhos:«Considerando também- qufl mnuqualquor quantia distribuída como di-vidondo, nestas clrcunistnncias importauma infracção do lei, o portanto um netopossível;. «Considorando ainda que um dovidondoUçtiçio.olôm do ser um fado condomnaveltnm\h«m è um facto prejudicial, porquodebilita í> vigor social;

« Considerando finalmente quo pelaforma indicada' no relatório o parecer res-poctivo o FranW União iria pagar umfolmposto do lucrot? quo não teve, porqueMrnm absorvidos pelas perdas; pro-ponho: r

*a QAio o saldo da conta âo lucros o por'dns de 50:737/1759 soja nlorado a conta dofundo rtb rosorvn, para quo postôriôínoritoso liquidem por esta conta os pvejuizos quecouberem ao banco, depois que'ao houver

procedido a.um oxamo das conta)* cm qnose doram Os nhusos o das rospcnsubili-dados relativas. ¦ ¦

« 3.a Considerando quo o art. 35 Io es-taluto impõe A dirccçjio umn immeíHntaresponsabilidade o muito directn pelosactos practicados pelos empregados dobanco;

«Considerando a,uo o n. 5 do art. 4Simpõo no consolho Üsenl o dever de velarpela observância dos estatutos;

«Considerando que o banco podo sorprejudicado pela falia'de observação dosseus estatutos, conforme o alvará régiodo 3 do Janeiro do 1863 ;¦« Attendendo a quo não 6 nponns con-vonionto, mas até urgente regulnrisartodos os actos ,1'um estabelecimento docredito, pnra quo possa corresponder noduplo lim para (pio foi crendo; proponho:« Quo seja nomeada uma eommissãocom os podei-cs necessários para tomarconhecimento dos abusos qtro so deramna caixa filial; para estudar o-qiio convémfnzor em virtudo do art. 35. o para apro-sontar o sou parocer om nssombtéa geraloxtraordinnrin, do maneira que eslonssnmplo possa sor resolvido pólos accio-mslns tão imparcial como cquitativa-mente, e assim ficarem legalmente sana-das ns irregularidades oceorridás.

3.a Considerando que nas netuacs cir-cumstnncias d'esto Banco toda a medidaquo realiso uma economia é de proveitopara a sociedade;

(( Considerando quo o procedimento dnExmn. direccão, no quo respeita no lognrvago do thosouroiro. é do inquestionávelvantagem; proponho:« Quo a assombléa so manifesto comum voto do louvor á Exmn. direccão poresto facto quo predicou e por todos osoutros de quo possam advir algumas van-tagens;

8eguiu-soa falar o Sr. Leonardo Tor-res, quo foi mais virulonto do que o Sr.Freitas, o disso não poder acceitar a suaterceira proposta, com n qual accroaecn-tou que ello quizera deitar um poucodo met sobro as aceusações feitas adireccão—, no quo o nicsnío Sr. Freitasrespondeu quo a sua proposta não tinhaparte alguma do inolj quoellaaponníi mi--avn a sor justa, pois ora sempre intençãod'ello necionista louvar o quo o merecosse o necusar o quo julgasso digno doconsurn, o llnnlmonle, que ello nao vinhaali tumultuar a assembléa, mas coad-iuvar os esforços da direccão para o mo-lhor caminho do Banco.

Por pnrto da direccão falou o direetorSilva Machado, quo disse tor sido* orelatório confeccionado com verdade,'- oouc se o Banco tinha sido aflectado maisdo quo outros, era porquo a fortuna onão 'favoreceu—quo a direccão, logo quetivera conhecimonto do furto, fora a Lis-boa tomar conta do suecodido, dandod'ello tambom parto ao ministério pu-blico, que so o culpado ou inculpaaos

BSJ3 HgaHaBMBffiMBaeaaa .ra-tninn

C8&MRCIÕRio, 11 de Fevereiro

COTAÇÕES OFFICIAÉS

Camiuo.— Sobro Portugal CO d/v.218»/obancário.

Metaeb. -- Soberanos, a dinheiro a10,330.

Ditos a 30 dias á vontade do vendedora 10,210.

Ai-M.ieiis.—Oeracs do 6 "/„ a 1:013#000.Ditas de 500,1 ao par.Acções.— Banco do Brasil a 2330000;Banco Rural e Hypothecario a 316,1000.Banco Industrial e Mercantil a l?2ff000.

Presidento J. J. Fernandes.Secretario Alfredo de Barras. ¦

NA HORA OFFICIAL DA BOLSAVENDEtlAM-SE I

3 Apólices geracs de G «/o n. 1.012(10000 fi, » do 500(|a. SOÓBOOO

1.400 Soberanos, n.dinhoiro a. 10(}3803.(H;0 '» até 11 de Março

A vontade do vendedor a;:. 10f)3l050 AccÔès]doB; do Brasil a. 233«000

ti » do B. Rural a... 316,100011 » ,doB. » a... 316(100026 » doB. » a... 216(100010. .» .do.B.Induslriala ,17,3(1000

PROPOSTAS

Venda. Compra.Mktaes :

Soberanos 10ÍJ3Í0Apüi.icks :.. .

•áeroos doO o/ó I:013fi000 -Empréstimo do 1868 ¦ 1:1-10(1000Provinciaos.:de200S ¦ 00 »/»-. —

Acçõks :.',''Bancos :

Brasil.............. 2828000 .2319000Rural „..,... .2178000 ,0168000Industrial.... 173(1000'.. 1/18000More. de Santos.'... 1508000 , 1408000

228000120,100042,1000

Seguros:;-ConfiançaFidelidade;. ¦..,-....Integridade

Estrada dofUrro:Leopoldina........ 1508000

Carris da forro:Vilia Islbel.'....... ' lõOtfOOÒI.ocomoloi-íi'.."-'.. —

20JVOOO

135(10001038000

Ka hora ofiicial'da bolsa liouvo algum

movimento ein soberanos a prazo, somque comtudo sc chegasse a renlisar outratransneção, além da que vae notada omnossa tabeliã de vendas.

Para títulos e acções continuou aapa-thia do costume.

O total das vendas cflecluadas o ospreços extremos pagos desdo o 1° do mezna hora oflicial da Bolsa teem sido osseguintes :

Mistaes : . .4.400 soberanos, a dinh. 108300 a 1082803,000 « a prazo a 108210

Apólices :H57 geraos do 0.»/«...... a 1.013,100014 )» do5(K)8 a ,

•500,10005 >» do 400,1...... a . . 4018000

15 1/3 emprostimo, 1868 a 1.110^000Letras hypot. :

English Bank:LondresParizHamburgoPortugal

24 d. a 00 d/v307 rs. a 00 d/v488 rs. a 00 d/v324 «/o a 3 d/v

New London Bank:LondresParisHamburgoPortugal

Banca do Brasil (7.coupons} aAcçõiís,—Bancos:

673 Brasil........130 Industrial00 RuralEst. de ferro :

25 LeopoldinaNavegação:, „ ,

200 Brns. (som emprost.)Carris dè ferro':

14 Flum. face. ord.)..3' » . f ¦» benof.)..Diversas:

12 A,Commercial30 Ind. Fluminense....

80 o/o

231,1 a 23280001718 a 172,1000

a 3168000

140,1 a 1478.000

n 1018000

a 758000a 1008000

a 20,1000a ,708000

O mercado de cambio esteve em npa-thia, conservnn(lo-80 o Banco Commer-ciai e o New London Bank fora do mor-cado. O English Bank conservou a taxade 24 d. a.que fechara na sexta feira. Empapel particular pouco so foz a 34 1/8,24 3/40 e 24 1/4 d. Sobre Pariz oliectua-ram-se traiisacções insigiiiricantes a804rfi. por franco, ,'pnpel.particnlari'.'

Asilaxas nos bancos, ti ultima hora,eram :

liQ.noo Oommercial;. ¦¦<¦¦Londres,. '., "Pariz'.,.'.'';..' ;,

As laxaa desde o 1° do mez, teem sido asseguintes:

Ds. Lond. Pariz Hamb. Portugal2'20 c 223 o/0220 o 333 o/0330 o 223 o/„230 e 333 »/«320 e 231 <•/„220 c 321 o/o

211/8 305 481211/8 305 481211/8 305 481211/8 305 484

24-241/8 395-007 -184-48834-341/8 305-307484-488

5) Nominal.11 21 397 483 221 o/0

Fora da bolsa apenas transpirou avenda de pequenos lotes de apólices go-rnos de 6 o/0, e do uma partida de acçõesdos Bancos Rural o Hypothecnrio a 2108,a dinheiro-

As vendas de café foram apenas de 1.500saccas.

Frotou-so um navio para Monrovia aordens o Rio, carga geral, por £500.

Tolo «ram maPARA O « CnUZKIRO »

SANTOS, 11 de Fevereiro'Café.— Os possuidores estão firmes.ElYocluarain-se pequenas transacçõos..Entraram do intorior 4,300 saccas.Cota-se o café superior a 58000 por 10

kilos. .Devo seguir amanhan pnra o Rio do

Janeiro o paquelo Ilumboldt, com cercade 17,000 saccas de café.

(Agencia llavas.).

PorlOgiil. 221' •/„ a 0d/v

estrada do Perro D. Pedro II

DEMONSTRAÇÃO E COMPARAÇÃO UO MOVIMENTO 13 RECEITA HÁS PASSAGENS. BAGAGENS,MEItCAUOItlAS, ETC, NOS MEZES DE DEZEM11RO DE ISTO E 1877

Descmbro do 1876. Dasembro de 1877.Passagon3 de 1» classe 65.023 71.3187,

ii » 2« ii 105.374 132.335 "

Total 171.307 153:4418000 203,1513 V3 ÜMI3M70

.Bagagens e encommeiulas kils. 513.679 18:1818410 617.882 27:372,1770

Café, kilogrammas 7.166.004 8.456.603Gêneros diversos, kilogrammas 11.785.703 13.388.108

Total 18.951.707 449:459,1733 . 30.841.710 528:263,1122

Desvios 708000 3808000Animaes 2.066 5:7038850 3.211 7:1018100Carros 22 412,1300 1Q. 2888100Multas 131,1000 508000Armazenagens 1:3718130 3:7138970Tolegrapho 2:8078400 3:2078700Renda ovontual do trafego 1118600 63388000Rendas diversas 4:2858701 4:3468577

Total 636:0118914 7G7:388tfl09

DilVci" para mais cm Dez. 1877. 131:270,'/165OllSERVAÇ.ÓES

No proBonto quadro notam-se os seguintes augmentos cm Dezembro do 1877;Em pasiagens ,... 32.246 no produeto 88:-1868570Em btlgagòns 74.203 kilogrammas no produeto. 9:lÕl|330Em nicrcadoiias ;.... 1.892.913 kilogrcvmmas no produeto. 78:^88390Nas, ouU'HH ro»'j.as ,..,,. ..,,..,,, '.., 4:704,1866

: ' '" 131:2768165

Bondai Flionos. .Alfan- . Mtta Recebe-

dega. provincial daria.

Dia 11' 12fi:8tt8Sni8 2:r>Wn,ÍÒ 18:02WM1Do Ia 11 084:8(188318 lil:(W70HI5 12»:7i)?8i0«;Id. 1817 1.401:111(930 111:015(032 223:000í810

EQntradaa de gonerosnaolonaoi

ESTRADA DE PERRO D. PEDRO II

Dia 10Café 251,320 kilogs.Fumo 11,395 »Toucinho 3,031 >Quoijos 4,613 dhDiversos 84,381 »

CAnOTA,OEM

Do dia 11Gêneros nncionaes

Algodão'tecido..AipistoCarne sscca....tCoholasFarinha.........Feijão..........Fumo...........Mel defumo....Meios de sola..PausTaboadoToucinho

54 fardos '¦'¦9 barris e 50 anecosv12.500 kilos.9.400 resteas.. ...1.900 saccos,400 saccos.10.800 kilograrriiriaa.'.) barris.41ròlos 'l17 dúzias.

4 »2.417 kilos.

Café.Do SantosDoltabnpoana.

35.347 lülogs.34.060 »

59.407Gonoros estrangeiros

Machinismo 26 poçasLinha % caixas

IMPORTAÇÃOActiam-so wn descarga"Hojo

ATRAOAD3S A TRAPICHES

Patacho inglez Princcss% Liverpool (tra-piche Damião), despachos, vários ge^horos.

Briguo nllomSoífeílioifi! Livorpool (ta-apic.da Saúdo^; vários gêneros, e. para des-pacho olyoctos para a estrada de ferroda Leopoldina.

Barca iaglozá Catherina Sçott,. Livcr-pool {trapiilioDamião); varioa gêneros.

Patacho inglez Daxon Çaspe (trapichoBastos), bacalhau.

Briguo suoco Rio, Livorpool (Saúdes)« va-rios gonoros ¦ o objectos para u estradaido forro da Loopoldina.

Barca franceza Vai th; Saii\\ Havre;(doca dÁlfandpgo),

alnuu ni52 loram presos ora porque aindase lhes na;? tmha podido formara culpa,qno a CHerlptii',".*0»0, <l"Q «e acha fatsi-ficada nao 6 a geri1 <*'* Bonco, mas a es-poclal do ompregado (.'.'«0 abusou—quo oIn.io tórâ coiniiiBttido no l'ílixft ,1,lftl docuja administração fazia í?^ princi-palmonto um cavalheiro do t^dn a ros-ponsabilidado. Explicou o modo1 comoo empregado irtílol proccdoii} fora'-"™*«uhtracçuo do quo büo sn podia suspoii/u"»pois quo conferiam nompro os saldos dosbalancetes mandados diariamente <lo Lis-boa para aqui.

Por ttm aa propostas do Sr. FreitasFortuna foram approvndas, e em novareunião, que a assembléa tovo no dia 18,elogeu-no a commissiio, do que fala asogunda (Possas propostas. Ficou ellacomposta dos Sro. Eduardo da-CostaCorroa Ltífe ,• Manuel Fernandes daC&flta GiiiiaanTou, o Froitiw Fortuna,Nío logrou o Sr. Leonardo Torres oentear Jiolla.ivpozarifo- Sr. José Cfasjmr daCiracftprop('irqiioelloe'»Sr.FreifasR)8.ii«inpara <nla votaiibs por acclamaçifei- o ojtioso naaíez por serdo estatuto ns eommí*-soes serem olcitns por oserutinio secrbüo-A qssomMóã divi;tiu-so; comhiianto-deicao primeiro d'aqimlles caválholros rileitoi*:88 votos, ao segundo 87. e ao tcWoire»auetor dn proposta 147, deu ao Sr. Anto-mo JoaquiiA; do Lima 76, a» mesmo-Sr.Loonardo Torres fltf, o"ao Sr.'Fiilgerelo»•Jpse Pereira 2.- Sendcncoinmiesão só;d»nos, ficaram aquolloá os escolhidos.Nesta reunião falcn ó Sr. Antônio-i'erroirn yianmi, um dós administrado-rús (Ia caixa li^ial do Lisboa, que voimü ali de propósito para dar explIcaçCo»acercado furto¦.*)• •omprofjndrt. Díssoolloque-todos deviam saber, quo ha nerban-cos duas qualidades do contas, uma dodepósitos e outra do contas corrcntSs ga-rantidas; que havia um empregado pnra.nquollas e outro para esta»; quo o dosdepósitos so mar.eommuníira com tros(lopositontos, os qiiaos em vez do sacca*rein pelb quo tinlinnrno bnnco, saccaramlimito maiores sominns. Quoá primoiravista parecia, soiin fácil descoln-ir-so-isto, o quo otlbctivnmcnto nssim' devia-8iicceder se os valores oxlorqnidos fòs-som om dinheiro moíal, mns que pelas-sommas sàliidas so apresentava um do-vodor, que o empregado infiel era hábil,,o o guarda-livros, depositando confiança-nelle, quando tinha de confeccionar o«.balanços ou balancetes', perguntava-lhoqual era o saldo dns suas contas; quoello apresontava osso saldo quo conferiaexactamento com a oscripturação doguarda-livro.n, o qual dava por taos con-tas om vez do ns ir examinar.

Emqunnto ao modo ou mzãò porquo sodescobriu o ívubo, disse qno dovou isso'dcriso; nn oceasião d'ella, a caixa levo ne-cessidade do ir buscar dinheiro, o nossa'conformidndo trnetou do procurar saboroxactanionte quaes eram os saldos; para'isso a administração dirigiu-se no respo-ctivo oniprogado, mas como esto so demo-rnsso quntro ou cinco dias sem os apre-sontnr, encarregou-se desso serviço «>guarda-livros, quo trabalhou nisso dez.ou quinze dias sem que fosse possivolconferir ns contas. Quo uni dia quo elloadministrador estava do serviço, recobouuma carta da esposa do empregado, di-zondo que esto não podia ir ao banco póivter sido nccommottido d'um ataquo core-bral; estava prosento o guarda-livros naoceasião em qHO so recobou essa caria, efoi então quo ollo pela' primeira vez1 ma-nifestou as suspeitas quo nutria do quoa oscripturação d'esso empregado estava,falsillcnda, como se vonlicou logo, fó-lheando-a. Quo se deu logo parte á poli*-cia, a qual passou a vigiara casa do om-pregado para o não deixar fugir, mas-tendo o guarda precisado do mudar doroupa, quando voltou já o empregadotinha desapparecido. E que ostava prom-

Barca norte-americana May Quaen, Bal-tinioro (Vapor); farinha do trigo.

Brigue norte-americano D', d Clxapman,.Bnltimoro (Vapor); farinha do trigo.

Bar-ja norto-americann haggie Mi Ri-vers, Baltimoro (Saúde); farinha dé»trigo.Vapor nacional S. José, Santos (Ciclo);:

gonoros para o trapicho da ordom.Barca ingleza Campanero, BttÜihior/h

(Vapor); farinha Jo trigo.NO ANCORADOORO DA DESCAKQA

Barca alloman Direetor Barrou,.Ham-burgo; gonoros para o trapicho Damião»o doca Pedro II.

Barca ingloza John Black, Londresrccanos do bnrro, despachadoso outroagonoros para o Lazaroto.

Patacho italiano Gineral Gambiaso, G*t-novn; pedras mármore despachadas,, tpara o trapicho Damião.

¦ Galera ingleza C. M. Davis, Londrescanos do barro despachado», o outüwobjectos para a estrada de ferro. (Leopoldina o ihflnnimavòi* düspa-d-dos.

Escuna norte-americana Allie Btvmh anPhiladelnhia ;.pinho despachadaé r ,ar»a Estrada do Ferro D; Pedro TI, oi lt',.oqgenoros o para. dospacho sobie ; ,„„„'gêneros inllammaveis. , ü '

Barca allemàn Unhei Urasig, An-tüo 0Pm-ft.para a Estrada, do . errp Di Jfa Avn ri'trilhos e pregos. "'

Lugar ingloa- Albion, Nova-Y» )rv'i inllnmmavois, parn dsspacho. " korosnnn

para o La-zareto. KeiosenoBarca ingloza Fairy Belle, Ni jva-York •

Einho deapachado e lterosai ,0 DfU.„ '

azaroto. "-¦•'.;Patacho norte-amorkano TF. jj XeeneuNova-York; morcadoria3 e

"keroaenodespachado o para o Ln:ar ato kerosone.Vnpor ingloz Neva, Soutlsar nptoii; alfan-

Barca ingloza Berlim^ liverpool- cdo barro dospachadoÃ. ' VapoiunglozZafoKde,Lívorpoolo€sciílns

alfrjidoga, desuaohft. 'Vapor francez Vxllafo Rio da Janeiro,Havre o escalas; alfandoga.Hiato norlo-amoricano Mann a LoaNova-York; inüammavois, focos dn*China o milho, despacho e LazarotoVapor francez Portctia, Tlavre é escalas •alfandoga. '

B Pedro fl

a SÍnff TaU LiwrP°01! á™&Briguo noruoguonse Stjo Urodre; inflam-mayois dospacliados o, vinhos para dos-

pacho sobro água.Briguo norte americano' Calh/au Phiin-delplua; pinho despachado 'Vapor francoz Senegal, BKVdous o esca-Ias; alfândega»Patacho inglez, Sarah Wallaco, Nova-York; pinho despachadoGalora portuguoza índia,'. Lisboa; Ira-

picho da oraomBriguo dinami':rqúo7, Dagmar, Cette; vi-

nlios em liansito pela nlfimdega,

¦3Iaa-

O OütJiSB3t,JftO---tiio de Janeiro* iü de fevereiro de 1873.Pio n dar outras qunesquor explicações,

lüiiô nuus sú dosojassom.A npprovníltoào :.n.hvjorio da direccão o

parecer do consolho' íwcnl, nn parto om/quo nflo estavam projiidlcauO.'' P°'a pro-•postado Sr. Froitns, ficousnspmij.*ato•:i commissão do inquorito apresentar' concluídos os íoiis(trnnnlhos.'*'•* ¦" O Sr. Francisco Ribeiro da Cunha,

s*".-disso que voiu oxpressamonto do Lisboapara votar a commissão d'inqucrlto, nnqual desejava que entrasse o Sr. Freitas,pois estava convencido do quo das nvori-guações dn mesma commissilo sahirãocomplotainonto illibadas a direccão doRanço o a administração da caixa-tilinl,nn qual so contava um membro que era«ou sócio o cuja probidade estava promptoa attestiir o dofondor.

Nesta mesma reunião se olegoram pnra¦fazerem parlo do conselho (Iscai os Srs.- Joaquim Pereira Rosas e Antônio Au-gusto Marquos üuimnrãos. \1 — Do Bnnco Douro foram approvadoso rolatorio o parocor do conselnò fiscal.O dividendo complemontar npprovndo, do•" 8 por cento, começou hojo a sor pago.— No dia 15 reuniu-so om Braga nassomblóa geral do Banco do Minho.

Do rolatorio da gerencia, que lhe foipresento, traslado as seguintes verbas do

, seu movnnonto no anno de 1877:Descontarnm-se 1,070 lo-

trás, nn importância de. ^Os empréstimos sobro pe-nhores foram no valor de

As contas correntes tive-ram um movimouto de. 1.305:2990385•O movimento de saques oremessa nas agenciasfoi de

As transacções dasagon-cias no paiz sommnin..

• .A transferencia do fundosnas agencias estrangei-ras foi do

A entrada o snhida do do-positos ii ordem foi de..

A do depósitos a prazo foide...

A de letras a rocobor o do

215:7400078'

8:43611050

5.236:1G3058G

4.029:1720318

2.019:130,V5'J1

1.055:89711000

4.437:4450700

«16:8110905

0.351:9420259

43:5570000

16:0500000

cambio no Importo de.•O movimento dn caixa porentrada c snhida foi de.

A conta de ganhos o per-das apresenta um saldodo...!¦Que junto nos lucros jádistribuídos no 1« se-mostro, na importânciade

Perfaz a de 59:013,1000quo é quanto representa no nnno findo otitulo do ganhos e perdas, nlóm dn verbade 14:8370591 na conta do lucros sus-pousos.

D'nquelle saldo do 43:5570000 propõe adireccão, do accordo com o conselho llscalque so appliquom:Para dividendo do 2» somes-

tre do 1877, complemontar,relativo ns acçõos emitti-das, —3 p. c. ou 30 por nc-Cão...- 10:0300000

Para amortizar a conta-ro-serva para décimas 5:0830800

Para nova conta de liquida-çõos 7:0000000

Para décima do correnteanno 3:2000000

Para a nova conta de ganhosoperdas 11:0170890

43:5570090No Io semestre tinha jti distribuído di-

videndo egual, do sorte quo perfaz 0 porconto no anno.

Einquantoú caixa filial nesta cidade,sobre a conveniência da qual a direccãono relatório ultimo expozoro algumas du-

vldari, diz agora quo adquiriu a convicçãodo quo as circuirifitancias netuhos e os in-torosses do banco aconselham por em-quanto a sun conservação.

_No capitulo — contas om liquidação —diz a respoilo da divida do ox-agonto doPernambuco, quo tendo ollo ilendo a dover5O:ü..V,'0;m>, moódn fraca, conseguiu ollo ahouiolognçilo d'iima concordata pela qualvotaram unaniiiioniciito todos os credorespara pagar 5 o/o o a 8 mezos do prnso,O Banco, também por causa da fallenclad'ollo,80Hi'0 mais um prejuízo de 0:5500008na mesma moeda, por saques quo ollohavia tomado ao barão da Soledade o nãoforam pagos em Londres, dundo-so logotambém por fnllido o dito barão, nomeou-do-sc-lho uma commissão liquldatariaquo promotto pagar 50 «/<,.

Eniqunnto us agencias no estrangeirodiz das dVsse império o soguinto: « Aindanão preenchonios n do Pernambuco oBahia, o a faltar- vos a verdade, depois dogrande prejuízo quo nos causou o ex-agonto ao Pernambuco, não nos temosdado muita pressa em procurar quemexerça o mesmo ear?o naquollas localida-des, e mosmo porque por informaçõesfidedignas sabemos, que a praça de Per-nnmbuco ho acha om condições anormaos;no entretanto, conhecemos quo são duasfontes do receita, que óprociso aproveitar,com uma escolha bom meditada e pru-dento. A geronciaquo nos vao substituiró dVsporar quo tomará esto assumpto cmtoda a consideração. A do Pio de Janeiro,que é nossa principal fonte de receita doBrasil, está nas condições de nos ser de

§ ronde vantagem, intenta a importânciaos «eus saques contra o Banco o suas

agencias, principalmente depois quo do-sapparcccrnm as repetidas oscillnçòcs aque no anno passado esteve sujoito ocambio nnquelln praça. »

Esta reunião do Banco do Minho já foinn nova • casa quo tom andado a cons-tinir no campo do SaufAnnn, próximado theatro do S. Geraldo. Nelfa olege-ram a mosn dn assomblóa gorai e o con-solho fiscal; ficando eleitos, pnra a mesa,presidente o Dr. Josó Maria Rodriguesdo Carvalho; vico-proside.nte o Sr. JoãoLuiz Pipa; 1«secretario oDr. Josó Alvesdo Moura, o 2» o Sr. Josó Joaquim DiasPoroira—; o para o consolho fiscal, voguesoffeclivos os Srs. João Antônio do Oli-veira Braga, Lourcnço Soaros Rodrigues,Bento Lourcnço da Conceição o Josó LuizVieira da Silva, o substitutos, os Srs.Domingos Josó Ferreira Braga, Dr. Ma-nuel Vieira do Araújo o Antônio do MouraMonteiro.

Aqui no Porto, tivemos também nodia 19 a reunião ordinária animal doBanco Industrial d'csta cidade. Intendeu-so quo não podia tomar-so desde já co-nhccimntito do rotatório dn gerencia oparecer do consolho fiscal, por não teremsido distribuídos ainda aos necionistas,afim de o examinarem. Mas leram-so jáum c outro (Cesses documentos. O relato-rio diz quo a conta de ganhos c perdassubiu á importante cifra de 00:0000; mascomo existem contas em liquidação na im-portancia de 130:0000000, propõe qne nindnnão soja distribuído dividendo algumneste somestro, ficando a conta de gnnhoso perdas pnra fazer faço aos prejuízosquo houver na conta de liquidações.E hontem, 21, a da nova companhiaUtilidade Publica, importante ostabolc-cimento bancário, quo tem tido sempreprosperidade, c quo nosto nnno quo tln-dou continuou a goznl-a.Do relntorio da direccão, quo tovo oselogios rasgados dos Srs. Freitas For-tuna e Eduardo Moser pelo modo comoestava desenvolvido o claro, extrnhireios seguintes esclarecimentos, como hojetenho feito com os dos outros bnncos doquo tenho falado, porque so os tranecro-vera na integra daria a esta c&rta. quo jú

9ENER0S DESPACHADOS E DESCARREGADOSA GRANEL.

Patacho ingloz L. C. A., Cardiff; carvão- (Gamboa).Brigue inglez Rosário, Liverpool; car-

, - vão (Gamboa).Lugar portuguez Lima, Lisboa; sal

(quadro da carga).Barca sueca Mina. Cadiz ; sal (quadroda carga).Barca portugueza Tentadora, Ilha do

Sal; sal (Saúde).Galera portugueza America, Porto, sal;(quadro da carga). ,

Galera ingleza ATe6o, Glasgow, canos deforro, ponta do Cojú (S. Christovão),e para alfândega 40 volumes.

Barca austríaca Giobbe, Marselha; sal(Saúdo).

Barca ingloza Carron, New-Castle (ilhadas Enxadas.)Barca ingleza Hero, Cardiff; carvão paraa Estrada de Forro D.PedroII (Gamboa).Patacho inglez Raven Greenóck; carvão

(Gamboa).Brigue allemão Beta, Cardiff; carvão

(ilha das Enxadas).Patacho portuguez Lusitano, Porto; sal

(quadro da carga).Brigue ingloz George Greenóck, carvão;

(Gamboa).Lugar allomão Salier, New-Castle; car-

vão (Gamboa).Escuna ingloza Ceres, New-Castle;

carvão (Chichorra).Galera norueguenso Telefon, Cardiff;

carvão de pedra (Gamboa).Briguo sueco Pepita, Lisboa, sal (becco• das Canoas).Galera ingleza General Domville, Cardiff,

carvão (ilha das Enxadas).Briguo sueco Jens, Harthopoel; carvão

(Gamboa),'. Galóra ingleza Atracam, Liverpool; car-'._*5o"para o gaz (Gamboa).¦C Lugar portuguez Joven Alberto, Porto,. sal (quadro da carga).Lugar sueco Svéo, ilha do Maio, sal

(quadro da carga).Barca portugueza Saudade, Porto, sal

(quadro da carga.)f. Barca franceza Francis, ilha do Sal

í ' (Gamboa); snl.

V - Barca ingleza Iluron, Groenock (Gamboa);, . carvão para a companhia do Gaz.

Barca ingleza Bessie Simpson, Buenos-/ Ayres, alfufa (Morro da Viuva); Bo-

tafogo.Barca ingleza Hero, Cardiff (Gamboa);carvão.Galera ingloza Oneota, Cardiff; carvão"(Ilha das enxadas).

.Galera ingleza Àlgouquim, Cardiff; car-) vão (Ilha das Enxadas).'..Barca sueca Ormen, íCardiff; carvão'.'

(Gamboa), Estrada de ferro Pedro II.¦Barca sueca Blenda, Cardiff; carvão(Gamboa), Estrada do forro Pedro II.

' NO ANCORADOUR0 DA PRAIA DO PEIXE

Patacho hespanhol Timotheo I, Monte-vidóu; xarque.

Patacho hespanhol Jaymito, Montovidéu;xarque.Sumaca hespanhola Dulcinéa, Montovi-dóu; xarque.Brigue nacional Thalma, Tuyú; xarquo.Patacho hospanhol Buenaventura, Bue-nos-Ayres; xarquo.Briguo hospanhol Joven Miguel, Buenos-Ayres; xarque.Briguo hollandcz Landbourn, S. Nicolas;xarque.Patacho nacional Cláudio de Vinccnzi,Tuyu; xarquo.Briguo nacional Cecília Catharinensc,Montovidéu; xarquo.Sumaca hespanhola Maria, B.-Ayres;xarque.Patacho hespanhol Joven Maria, Buenos-Ayres; xarquo.Briguo hespanhol Chanito, Montevidéu;xarquo.Patacho nacional Roberto, Montevidéu;xarquo.Potuoho hespanhol Eugenia, Buenos-Ayres, xarque.Patacho brasileiro SapKo, Paysandú,

xarque e couros despachados.Hiate oriental Syrio, Montovidéu, xarque.Barca hespanhola Josc Amell, Buenos-

Ayres; xarque.ARQUEAÇÃO

Barca portugueza Minho, Lisboa.VISITAS

Barca allemnn Unhei Brasig, Antuerp.Vapor argentino Campana,' Campann.Barca franceza Fenelon, Oardiff.

ManifestosPATACHO ALLEMÃO — MA1UA ¦

ANTUÉRPIADE

Armamoulo: 1 caixa a A. E. Maschk-auson, 1 a.Loite Januário, 1 a ordem.—Genebra: 50 caixas a G. Frioderizi, 50 aF. H. Martins da Costa, 30 a PereiraSantos & Braga.—Louça: 51 barricas aA. Wagner, 10 a Hogonbarth & C. — Pa-polão : 11 fardos a Vieira do Carvalho &Azevedo.—PhòsphÒros: 2 caixas a J. F.Riboiro Guimarães & C, 1 a ordem.—Progos,: 30 barris a G. Joppert. —Ti-jolos : 30 gigos á ordom.— Trilhos: 198peçns a Estrada do forro D, Pedro II.—Vidros: 91 caixas o Lackcmann, 0 aHogonbnrth.—Vidros para vidraças: 480caixas a Vieira do Carvalho & Azevedo,370a Lackemaun, 200 ii ordem, 153 a M. Ro-driguos da Cruz, 150 a B. J. Forroira,138 a J. Alvos Pinto, 120 a Oli. Durham,100 a Samuol Irmãos, 99 a Barbosa Valle& Freitas, 84 a Claudino A. Gonçalves,20 a M. do Albuquerque & Barbosa.—Zinco: 20 barricas a Gross Kohlcr & C.BRIGUE INQI.EZ —Wir.UAU

LONDRESANTIIONY — DE

Arroz : 5110 saccas a Câmara & Gomes

O movímiv"110 Aa Ctti*'ftnor entrada ° Bfthw»

no min» /Indo do.Depósitos A ordena ou om

conta corrente.... "••Depósitos n prazo ou ).,or

promissórias..,,,.,,;Lotras descontada» e atrocobor

Empréstimos nobre pe- .nhores ,,

Contas corrontos caucío-nadas;.......'........

Ganhos o porâas:Lucro bruto do 1877.;.;Morios.-^Dospozas, juros

por descontos A ordemc a pmso, còmmissões,porcontagons oprojui-sos (estes nn soturnado 1(1:2090800)..

3 por conto, pagos no 1°somestro do 1877

Lucro livro o disponívelem 81 do Dezembro de1877..

21.801:3400414

5.056:4070201

2.353:8340590

2.732:3530220

71&7O202OO

1.351:01503^

240:4790006

107:0270401

51:3210000

102:2510494

quo roceiosôá doostt»'do'da prAía," limita-ram as suas transnçõoi»!''

N,ão podendo confiar n a pormononcla(Cesses depósitos,' que1 do' *rorto HÓ e8P.0,ravam, o ainda esperam, collotíí^11? mai8rondosa, a.direccão.foi durante . ° °anuo. forçada, a tor om caixa uma

'*>?'ma, quo, om tempos normaes, sbria errogravíssimo conservar improduetivo; uvasoito lhoora imposta não só polo receio'dr """ "•- --•¦' •

78:2270814A esla quantia pronoz a direccão do

accordo com a commissão llscal quo sedósso n soguinto applicaçtlo:l.c Para dividendo do 2»

somestro do 1877 a ro-partir por 18,137 acçõosomittiuns, ou por nçção30500, ou 3 o meio porconto.. 03:4700500

2." Para a contribuiçãodo estado 10 por centorelativos no dividendo,fel tas as dedneções con-signadas na lei do 9do Maio do 1872 7:5000000

3.» Para resorvas o li-quidaçõos •.... 0:0000000

4.° Por saldo pnra o exer-cicio futuro] 1:2480314Rolatorio o parecer foram approvados

unanimemente como foram approvadostambém com a mesma unanimidade, osvotos d'agradccimonto propostos pornquelles dois necionistas á direccão, ácommissão fiscal e ao conselho d'ndmi-nistração, bem como um d'estinin aosempregados.

Este estabelecimento acha-se ha muitogozando o favor publico, o devo notar-soquo não ó dos quo so rctrnhcm. Ajuda<j unndo entende quo so pode o devo auxi-liar. Presta serviços, c continua dandoum rendimentomuito regulamos capitãesque nVlle estão empregados. Para issoconcorre muito a sua oxcellcnto adriiinis-tração.

O presidonto da direccão, o Sr. viscon-de de Macedo Pinto, falou agradecendoos elogios quo a ella foram dirigidos pelosSrs. Freitas o Mosor. Disso quo os lucrosapresentados eram os próprios do annofindo, não havendo antecipação d'elles,visto que os rotativos do nnno do 1878,por letras com vencimentos no correntennno, não figuravam nesses livros, sendoesla a causa porque a companhia apro-sentava um saldo menor; fórn esto umdos aperfeiçoamentos, que a direccão 11-será adoptnr no mcthodo da escripturação.

O dividendo, como vêem, foi de 6 omeio por .cento. Foi menos do quo temsido em outros nnnos, mas no anno pns-sado não admira, visto o menor movi-incuto commcrcial, quo durante ellchouvo.

Além disso, diz a direccão norclntorio,d'ontra maneira actuou ha companhia adiminuição desso movimento ser na me-nor soturna de lucros. Favorecida polaconfiança da praça, a companhia viu-sodepositaria constante do sommns avul-tadas, portencontes na sua maior parte acapitalistas o a negociantes prudentes,

ío quo lho reclamassem osses depósitos,mas tambom pela difileuldado quo Itavo-ria cm levantar n'um dado momontoSrossafl

quantias, nttondondo no estadonanceiro do nosso morcado, o qual tovo

durante todo o anno n luctar contra aattrasção oxorcida pola praça do Londressobro o numerário, por moio do cambio oda elevação da taxa do juro, o quo egual-monto durontolodo o anno soffrón a faltado papol do Brazil, com quo em épochnsnormnos costumava sol ver as sitas dl vi-das aos mercados inglezes.

Para o conselho d'administraíão fòrameleitos os Srs. José Antônio da CunhaPorto, Antônio Josó da Costa Basto o Joa-quim Fructuoso Ayres de Gouvéa.

. (Continua).

GAZETA DOS TRIBUHAESJunta Commcrcial

Durante a somana finda foram rogis-Irados na sentaria os conlractós dosociedndo dos Srs.:

Antônio Joaquim Alberto do Almeida,Fernando Mana Alberto do Almeida,João Gaspar da Silva o Manuol da SilvaPedroso, para o commercio de ferragens,tintas, drogas c miudezas do armarinho,com o capital do 150:0000, sob a firmado Alborto do Almeida & U.

Antônio Francisco Alborto e JosóLuiz dos Santos Brandão, para o com-inorcio do fazendas o ofllcina d8 nlfaiato,com o capital do 0:0000000, soba firmade Alberto & Brandão.

Francisco Antônio Martins o João LuizMartins, para o commercio do madeirase matoriaes, com o capital de 25:0000000,sob a firma do Francisco Antônio Mar-tins & O;

Manuel Francisco Cardoso Guimarãeso Joaquim Josó Domingues, pnra o com-mercio do seccos o moílindos, com o ca-pitai de 2:5000, sob a firma de Cardoso& Domingues.

Narciso Luiz Machado Guimarães; Ma- com o capital de 20:0000000, sob a firma1 de Souza Novaes Si CJosó Poroira de Lemos Torres é Joa-

quim Pereira de Lemos Torres, para ocommorcio do fazondas o modas, com oI F,aPltal ''o 15:0000000, sob a firma de1 orces & Irmão.

Francisco Durães Teixeira o Joào Pe-, reirado Lemos Torres; para o còmhicrciodo forragens; drogas o tintas, com o ca-pitai dei 7:0000000, sondo dò commnndi-

nuel Ferreira Machado Guimarães oCustodio Manuel Fernandes, pnra o com-mercio do fazendas e roupa feita, com ocapital do 100:0000, sob a firmado Ma-chado Guimarães & Fernandes;

Antônio Luiz Corrêa Braga, João daFonseca Costa Braga, Antônio Josó Cor-rea Caima, Calisto Josó Corrêa Braga,Pedro Rodrigues da Silva Guimarães oManuel Homem da Costa, para o com- , . mercio do chapéus, com o capital do lano o:OOO0OOO, sob a firma do Francisco100:0000, soba firmado Bragas Costa Si C. j

"«mos Teixeira & C.Augusto Gomes Ferreira o José Joa-: Narciso Josó Pinto Braga, Cândido An-quim Alves do Brito, pnrn o commercio gusto da Cunha, João Gomes Guimarãesde chnpóus do lobre, com o capital do , João Bruno Mcisterlin o Francisco Mni-'5O:(MX)0,soba firma do Ferreira Brito & C.. quos dos Santos, pa"a o SSnio dêManuel Pinto Ribeiro do Carvalho .Tü- pianos, musicas, etc. com o canítnl demor o Mnthias Pires Branco, para o com- 140:0000, sob a firma do Narciso & Cmercio do padaria, confoitarin, consignn-! Luiz Vieira Nunes c D: GuillierminaV*?.-0. còmmissões, com o capital do Máxima do Almeida, para o commorcio dohotel, com o capital do 10:0000, sob a fir-

! ma do Luiz Vieira Nunes & C.Antônio dft Cunha Marinho e Antônio

Í8:9M0, sob n firma de Carvalho Junior &Pires Branco.

Francisco do Souza Carvalho o JosóLopes dos Santos Porto, para o comincr-cio de fazendas o roupa feita, com o ca-pitai do 30:0000, sob a firma do SouzaCarvalho & Porto.

Josó Joaquim Pereira Júnior c Augustodo Souza Lobo, pnra o commorcio de cal-çado com o capital do 30:0000000, sob afirma de José Joaquim • Pereira Júnior&C.

UIlIOUK DIXAJIAIIQUUZ—DAGMAR—DE CETTECrina vegetal: 20 fardos A ordem.—Sal:

100,000 kilogrammos A ordem. — Vinho:8 barris a E. Carrióre, 7 caixas a BorlaCotrim. — Vinho branco : 100 pipas, 50íbarris do quinto o 900 décimos A ordem.LUGAR AMERICANO — ÒAMJPANERO — DE

11AI.TIM0RE

Banha : 1.200 barris, 250 baldes, 25 cai-xas a ordom, 750 barris a Wright & C,100 a H. Siboth, 100 a E. ,T. Albort & C,100 a Oliveira & Lima-Farinlin do trigo:2,401 barricas c 200 meias ditas nPhippsIrmãos & C.PATACHO AMERICANO —D. C. C1IAPMAM —

DE BALTIMOREBanha : 750 barris a Wright & C, 7C0 a

Pbipps Irmãos & C., 500 a A. Movss & C,400 barris, 250 baldes, 25 caixas A ordem,400 barris a II; Siboth; 100 a J. A. Ma-chado & O;, 30 a A. Mi Queiroz Abreu,—Farinha de^trigo : 3,035 barricas e 300meias a Pbipps Irmãos—Pinho ; 122 po-ças com 1,052pós a PhippsIrmãos.PATACHO INÓLEZ— RANGER — DE JERSÈY

Bacalhau: 055 tinas a P. S. Nicolson& C, 955 a John Mooro & C.

BARCA SUECA-ORNEM—DE CARDIFF

Carvão: 1,472 toneladas A Estrada doForro D. Pedro ir.

BARCA SUECA—BLEUDA—DE CARDIFF

Carvão: 882 tonoladas A Estrada doFerro D. Pedro n.BARCA INOLEZA—SARAII EMMA—DE CARDIFF

Carvão:son Si C.

1,414 toneladas a E. P. Wil-

Morcado de caféMOVIMENTO NO MEZ DE FEVEREIRO

Sacc. 60 kilsStock no dia 1» 179.000

Diat Entradas Vendas

Recon- Cabota- E. de F.cavo. gom. D. P. II.

669 1.265 4.416 1.3672....'. 064 5.802 —

1.107 4.715 —1.919 2.343 3.S52 1.293752 2.155 4.079 5.4211.122 3.923 5.572 0.202

7.... 570 360 4.111 14.4091.110 2.133 3.570 10.9011.236 125 4.3G1 5.513

10 1.010 4.238 —

Total. 10 f<28 12.304 41.719 45.250Id.1877 7.736 17.252 55.022 -

3,749

BARCA INGLEZA—PALESTINA—DE BRUN-SWICK

Brou: 40 barris.—Poças do pinho:com 218,130 pés a Wright Si Õ.Ll)'GAR AMERICANO—MAGOÍE M. RF.VERE—

DE BÃLTIMOIÍE

Farinha de trigoPhipps Irmãos & C.

3,051 harricas a

Foram retirados da alfan-dogae traplobea no dia li

Azeito 20Batatas;.; 1.655Biscoutos 4Cqgnac 05Conservas 0Docos.... 30Gonebrn. 391Licor., 75Manteiga, 70 barris o.. 10Queijos; 4Póixo om salmoura....-.. 08Vinho,.202 caixas 1.008Velas. 50Arroz 5.119Carnes ensaciulas...,,, 5

barris,caixas.

»»»

barris,cascos,caixas.

saccos.caixas,

Média diária... 0.731 .Idem em 1877.. 8.001

Embarcaram-se desde o 1.° do mez:Paraos Estados-Unidos:

Indeterminados 19.035Para Europa: '¦•:¦'

Helsingfors 2.350Antuérpia 2.2S0Lisboa A ordom •... 2.550 •Londres 2.ISOLiverpool 500Southampton 400Lisboa 390Porto 247

10.903Para diversos portos:Pará 400Indeterminados 916 . 1.316

Total. 31.251

Em egual período de 1877. 74.380

EXPORTAÇÃOEmbarcações dospaoUadas no

dia 11 do Fovoretro do 1878VicTonu—Patacho nacional Espadarte,

de 150 tons., consignatarios Faria Cu-nha & C, manifestou vários gonoros.—e escalas — Vapor nacional Alice, de212 tons., consignatarios Baplista &Lopes daCosta, manifestou vnrios ^ge-ncros.

Maceió—Brigue inglez Waterhen, do 282tons., consignatarios P. S. Nicolson& C, segue em lastro.

West Indies — Lúpjnv ingloz Edith1Mary, do 2112 toni,,'consignatarios II.Wilhunsen ^C., segue em laslvo,

da Costa Sampaio, para o commercio doseccos ò molhados, com o capital do2o:74906O8; sob a firma do Antônio daCunha Marinho & Saiiipain.Damião Pereira da Cunha o AgostinhoGonçalves do Oliveira, para o commorcio

do seccos o molhados, com o capital do3:6840160, sob afirma do Damião Perciiada Cunha & C,

Itajaiiy — Briguo nacional Pia, do 158tons., consignatarios Lima Júnior &Queiroz, manifestou vários "oncros.

Despachos do exportaçãono dia 11

Bai.ti.more—Na oscunaamericana GeorgePeabody, Mc. lünnoll & C, 2,722 saccascnfé no valor do 85:9000320. . .

Havre—No vapor ingloz Ilumboldt, La-chomnnn Si C, 3,008 saccas café novalor do 94:9320480.

Cadoda Boa-Esperança—No briguo in-glez Silver Cloud, Ed. Johnston & C,1,000 sacens cafó no valor do 31:5000 ;J. Fry & C, 200 ditas de dito no valor,do 0:3120; Wright & C, 200 .ditasdito no valor de 0:3120; W. Ritchic «SiO., 200 ditas dito no valor do, O;3120;N. Megaw & Youle, 1,100 ditas ditono valor do 34:716001)0.'

Canal—No briguo allomão Ànnà,'í.d.Ashworth & C, 4,033 saccas café novalor do 128:85901S0.

Rio ua Prata— No vapor argentino Càm-pana, Ed. Ashworth & G., 211 saccascafó no valor de 6:6590100.

Uovlmonto do -PortoSAHIDAS NO DU 11

MoxTEVTniiu o Escalas—Paquqte nacional7?io de Janeiro, commandantò 1» te-nenlo E. P. Seixas, passags.: commen-,dador Domingos Xavier da SilvaBraga',D. Carolina Perry e 2 filhos,'Josó An-tónio Teixeira Amazonas,'.Antouid F.da Costa'Oli veira, Patrocínio dos Anjps,Machado, Agostinho Alves, ArgomiroMoreira do Carvalho, J.ose^.Car,Íos.Pèi,-,xoto da Silva, Guilherme Soares, Iler-,mano Mullor, Joaquim José

"dos Reis',

Lima, Henrique do Oliveira, 'MaiiuclLucas Evangelista, Maurício Sinck.D. Constanço, Rasgado, J.oamiim Josédo Oliveira" Guimarães, Joso Antôniodo Oliveira Montoiro, Vasco .ígnacip,Godinho, Domingos Fernandes,,o jiiamulher, Cyrillo Anncleto da StTva, Tor-quato Duarte Souza, Dr. Manuel Ba rataGóes, Glodomiro Parede, D. ManaA. do Souza Paraizo, João Pereira deAguiar, Josó de Assis Teixeira, !2cadolcs, 0 praças e 2 mulheres dasmesmas ; os allemans JV Hofmaoni.H.Hofmnhn o 1 criado, Sclimidt;'"W/ A.Rnnniger, Alexandre Matzenánér, !ChrlHermann Zinkeison, JulinWa>;BeriM;RobortM. Gustav SaengerVí.os^ortit*-guozos Antônio do Souza Br^Adacc'!filha, José Corrêa, Antônio Peroiraj An-lonio Gomos Pires, José Joígé .AttdróMnrtha ; os italianos Antônio'Pótíicàlii1Giacintho Alborti, Giovanria!'Receio "O1 filho; o francez José Schvab;!

Manuol Ferreira Cámpos-e Behtò Josédo Araújo, para o cotnmorcio déjógo deCínon bob>att8.', com o- capital de3:0000000, ;sob a firma. de> Araújo &Campos. f

Lono Gil Riboiro o ^Manuol Curvellou A vila, para o commercio de- seécos omolhados, cçni p capital do 2:5020786, sobarmado Ribeiro & Ávila. '

MtmMl Poeira do Olive|rá GuimarSose-BoníinBOÍ Pereira do Oliveira Gui£raes, pa*a o commercio do seccos o molha-dos com í> cnpnal do 7:2270180, sob a fir-ma de Oliveira Gunnaçlòs. &, Iriiião.

José Antônio Rodrigcs Serzeijello, e ocommanditario Antônio Joaquim AlvosVieira, eLino Alvos Vioirni para o Com-mercio do drogou o producíos chimicos cpharmnceuticos, ewn o capit*! do 40:0000.sondo 16.-0000000 do sócio, gorento è24:0000000.do conuiíundítario, sob a fir-ma do Sorzedollo, Vieira St G.

Manuel Josó Pereira Guimarães, Frnn-cisco do Souza Pereira,' Antônio Josól'orroira Guimarães o Antônio Xavierd Araújo, paro o commorcio do seccos omolhados o objectos do armarinho, como capital do 120:0000000, sob a firma doPereira, Guimarães & Oi

Joseph Cailtan, Prosper Louis Hugot,o Joaquim do Souza Forroira, para o?'o?í'$£&$ «M^oitarla, com o capitaldo 89:OSO0j3o, sob a firma do Joseph Cnil-tau &C. ¦¦ • rDomingos Antônio Teixeira Guimarãese Bento Joso Gonçalves, pnra o commer-cio do calçado, como capital do 6:0000000,sob a firma do Guimarães & Gonçalves.Vnlontim Pinto de Quoiroz e Antôniode l>roitiis Guimarães, para o còtnracr-cio do fazendas, roupa feita o objectos doarmarinho, com o capital do 5:7700365,sob a firma de Valontim Si Guimarães.Augusto Pinto do Almeida e DomingosRodrigues da Costa, para o commorciodo padaria, com o capital de 12:6500, soba firma do Almeida & Costa.

Adrião Luiz Ferroirae Antônio Ferreirada Silva, para o commorcio do ourivo-sana, com o capital do 17:6950145, sob afirma de Ferreira & Silva.Luiz Soares Pinheiro Júnior o For-nnndo Garcia da Rosa Terra.para o com-mercio do goneros nneiònnés eestran-

goiros com o capital do 20:0000, sob alirina do Pinheiro Júnior & Fernando.Josó do Souza Novaes Villar Novo oAntônio Pedro do Carmo Pinto, para ocommorcio de fumos mnnufocturados,

Manuel Camillo Ribeiro Víanna.e An-tomo Alves tranco, para o commercio domolhados, com o capital du 0.0180700. soba firma do Vianna Si Franco,r Manual Francisco da Silva Moreira oJosé Silveira Dutra do Faria, para o com»m,eJ™° d? botequim, coin o. capital do5:0000; sob a firma do Moreira & Faria.

DECLARAÇÕES COUUEIICIAES

Joaquim Bllcno do Miranda & C, ro-novou o um centrado por tompo indo-terminado,

Chaves, Fonseca & C. prórogou o soucontraclo por tompo indeterminado.Jacomo N. do Vincenzi & Filho, proro-gou o seu contracto por mais tros nnnos.

DISSOLUÇÕES

Antônio do Castro &C.Ramos Si C.Duarte Cunha & C.Rocha di Henrique.Narciso & Arthur Nnpoleão.Bastos & Pinheiro.Coelho da Rocha Si Marques.Braga, Costa Si O.Mattos Junior Si C.Medeiros & C.Pinto, Costa & C.Montoiro & Faria.Espinola & Alberto Serra.Luiz Lopes Cooport & C. .Lima, Pereira Si Castro.Marquos do Oliveira & Ferreira.Paula Ramos & Costa.Fernandes Palha & C.

Tribunal do .Jury4.« SESSÃO DE JULGAMENTO

PRESIDENTE O SR. DR. ANDRADE PINTO.—PROMOTOR O SI!. DR. 1'RÓES DA CRUZ.—ESCRIVÃO O SR. BACHAREL BARBOSABRANDÃOA's 11 horas, foila a chamada, achan-

do-se presentes 48 jurados, foi aberta asessão.

Comparecoram a barra do tribunal okréus Guilherme Pinto, da Costa o JosóMaria da Silva, aceusados de torom nodia 21 do Fevereiro do mino passado ar-rombado o ponetrndo na cosa da rua doSanta Isabel, habitada por D. QuitoriaMaria da Conceição e d abi subtrahiranifazendas o objectos do subido valor.

Serviram do instrumontos para a per-petração do crimo uma enxada e um cabode talhadeira.

O réu Giiilhcrmo Pinto da Costa, poroceasiuo do sortear-so o consolho nãoReceitou o jurado José Antônio Soaros do.Souza, sendo por osse motivo separado ojulgamento. Julgou-se Josó Maria daSilva, natural do Portugal, do 33 annos,soltoiro, carroceiro, sabendo ler o es*crever.O conselho ficou compostotlos Srs. JosóAntônio Sonros do Almeida, Jos6 LuizRoda Monteiro, connnondador AntônioJosó do Souza o Almeida, Dr. Josó Bor-gos Ribeiro dn Costa, Alexandrino Poi-xoto do Campos, Antônio Joaquim Hei-tor, Joaquim Anselmo Alves Branco Mu-niz Barreto, Ernesto César Carpinetti,Augusto Arthur de Siqueira Amazonas,Antônio Pinto do Carvalho, Eduardo doCarvalho o Souza, Antônio Alvares do Ma-galhães.Dofondido polo Sr. Dr. PrescilianoFreire, foi o reu condemnado a 8 annosde prisão com trabalho o multa do 20 porconto, grau máximo do art. 219 combinadocom o art. 270 do código criminal de con-formidado com o artigo 300 do citado co-digo o custas,-

O defensor nppcllou.

Pesca—Vapor Guanabara, 61 tons., nv*Josó Domingos Guorreiro, equip. 8:em lastro do carvão.

Maçai ii':—Lancha Dois Irmãos, 32 tons.,m. Antônio Josó dos Santos, equip. 3:carga sal.

ENTRADAS NO DLV 11

Liveupooi. c escalas—30 ds., (3 da Bahia)vapor inglozDelàmbjcjlQS tons., comm.S, U. Palmer, equip. 28: carga váriosgêneros a Norton McgaW & Youle;passag. em transito Daniel Campbell.

Hamburgo-59 ds., briguo allemão Emmitt- Otto, 200 tons., m. I. C. Jesson,equip. 8: carga madeira a Hamann& C.

CARDiri"—30 ds., patacho noruoguensoGeres, 170 tons., m. S. II. .Blix, equip.6: carga carvão á ordem.

Glasgow — 41 ds., barca ingleza LauraEmihj, 70S tons., m. II. D. Macarlhur,equip'. 15: carga canos do ferro a J.G.Illuis.

Porto—41 ds., barca portuguoza Clau-dina, 391 tons., m. Jorge Corrêa,equip. 13: carga sal, vinho e goneros aMendes do Oliveira & C; passags. o»portugiiézcs Claudino Gomes da Cruz.Francisco Luiz da Silva, Manuel Fe-lippe de Castro, Josó Gonçalves Ga-rinn, Manuel Felippe de Castro, Ro-drigo do Souza.

Jersey—36 ds., pntacho inglez RangerJ.1137 tons., rii; William Le Grand, equipa

, 8: carga bacalhau a P. S. .Nicolson &U.JPorto - Alegre—10 ds., brigue Canabàrro4

153 tons., m. Josó do Almeida Estreito».,equip. 8 : carga vários genoro9 a Cto? -regai & Bastos ; passags. 1 ingems.^ o6 escravos a entregar.

Rio de S. JoÃo—1 d., Hiato S. Sebastil ;o,58 tons., m. Jaciutho Lurz dos Ite is,equip. 5: carga monumentos e i aa-doira a Antônio Josó Barboza Gui',.na-rãesj passag. Foliciano JonqmcoSilveira.

Itabapoana— 1 d., Hiate Leal 'Ü;,¦'' tons;, mi. Antônio de Oliveira 9

equip. 7: carga oafó o madeira1 Irmão & Rabello; passags. I õaqiilm

Baguoiro do Carmo Leal, 1J eíaodoroIj íBagueiro do Carmo Leal.

da

125oaros,

a Loão

Arlxou marltlar u»«VAPORES ESPERAD 03

Pacifico, Britannia.'.......,iLiverpool o Lisboa, Ib&ri a'..Rio da Prata, Epiateur.Southamplon, (Lisboa, .Vornàmbücô o

I Bahia) MondegoVAPORES A SAHIB

Londres, Hypparch tf* ,Hamburgo (Bahia, o Lisboa) Buenos-

Ayresibre "Aracaju'—Barca portüguezni^lMi^^OS'' IlMóÜáW

tons,, m. Josó FornrtridOSÀlY^éqttlpIV Equateur (3 tis.) %\II; cm lastro do pedra, 1 santos, fifj José (10 lis.).. M....'.'.'.'..'..

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O ORUZEIBO—Bio de Janolro, 1S do Fevereiro de 1878.

Seguiu-BO o julgamento do riu Antôniotio Azeredo Oouttnho, brasileiro, de 54annos de e«5ade, casado, trabalhador, sa-Lendo ler o eflorevor. ,

CoiiHta do processo quo o réu no dia 41do Abril do anno passado na casa sita arua Angélica n. 1, na freguezia do Enge-«lio Novo, ferira com uma faca a sua•própria mullier Minervina Franeisea doSouza. No tribunal o rou nega o faflto.

Sorviudo o mesmo conselho o o mosmodefensor, foi o riu absolvido. O juizappellou.

Hojo serSo julgados osréusDnvid oJoão, pardo, por crimo dc roubo, AntônioMaria da Moita pelo do oiTensas physicnsleves, o William Lom idom.

SoRiinda vara olvol31)1/. O sn. DR. JUSTINIANO MAlHJRKir.A,

EseriiÜo o Sr. Albuquerque.Dez nus.—A. Augusto Ferreira de

Souza «Jí O. R. Carlos Rodrigues da Silva.—Deferindo a cota, concedo os dias da lei.

Petição por linha em autos do inventa-rio do'fallccido Diniz Roset.—Procede aduvida.

PkTIÇÃO POni.INHA EM AUTOS DK DE-rosno.—Supplicante, José. Supplicado,Faustino Alves da Silva.—Com os autospor linha. , ,''._.'Summakios. — A. Antônio de CastroCaldas. R. D. Sonhorinba Cândida dosSantos Moreira Oliveira—Diga npartesobre os documentos do fls. 10 o 41.

A. João Gomes da Silva, monor, comnssistoncia do sou pai e tutor. R. Edu-ardo Raphaol Possolo.—Vista ás partes.

Despejo.---A. D. Abbado do S. Bento.R. EsUvão Loubeclo.—Vista as partos.

Execução.—Exequontes Augusto Fer-reira do Souza & C,—Executados CarlosRodrigues da Silva.— Preforento. D. Leo-poldina Bastos Salgado.—Adjudicado aos«exequentos o bom ponhorado.

Deposito para liberdade. — Suppli-cante Marciana. Supplicado Qnirino delal, herdeiro da finada Cnrlota Maria dasDores. — Homologado o arbitramento dolis. 31.

Inventario. — Fallecida D. FranciscaAntonia Machado—Vista aa partes.

Queixa crimh.—Auclor Joaquim Nunesdo Mendonça Parreira. Ré .Tustina For-reira Campnnliilo.—Julgada procedento aqueixa o condemnada a rc.

Escrivão o Sn. Silva Júnior. — Libel-Ios. — A. D. abbado de S. Bonto. R. Dr.João Muniz Cordeiro Tatagiba o outro.—Prosiga.

A. Dr. José Alves Pereira do Carvalhoo sua mulher. R. José Pereira dn Cunhac sua mulher.—Reconheça as firmas dosdocumentos do fl. -11,43 e do 11.44 a 11.00.

SuxtMAniA. — A. Manuel do Freitas.Torgo. R. Genaro Augusto do OliveiraMattos.—Condoinnado o róu.

Despejos.—A. Dr. Antônio Lopes Fer-reira da Silva. R. André Gonçalves deOliveira.—Desprezados os embargos.

A. Anlonio Uasilio. R. José Vieira daCunha.—Concedido 15 dins.

Deposito para liberdade.—A. Anasla-cia, protn, por sou curador. R. Dr. Car-Ios Frederico Tnylor. — Cumpra-se onecordão.

Justificação.—Justifkante Maria Cos-tel. Justificados Arthur de Andrade Ne-ves o outros.—Digam os Drs. promotoro curador.

REVISTA ECOWOIBICAMissão do sexo feminino : influencia da

MULHEIl NA VIDA DE SrUAUT MlLI. E DEFAWCETT. — AI.LUDE-SE A HlUÜIlT F, ADisraeli. —A èscuòla Comjimiciai.dePaIIIZ PAItA MHNIXAS, E A ASSOCIAÇÃOLettk de Berlim. — Breves observa-ções Acerca da educação actual.

 missão da mulher, os seus direitos eos seus devores, são questões que no cs-trangeiro oecupam a attenção de muitospensadores. Na Gran-Brctanha, porexemplo, discutiram-n'as homens tãonotáveis como Bright e Stuart Mill,Fawcett c Beaconslield, isto é, econo-mistas dc nome universal, e políticosde primeira plana. Todos elles, e tantosoutros, estavam convencidos de que amulher pode ter muito maior influenciaútil do que hoje tem, sobre o pro-gresso da humanidade.

])'aquelles quatro escriptores inglczesíiinda existem tres.O que já morreu,Stuart•Mill. sabia por experiência própria o va-Ior de uma mulher virtuosa, inteiligente6 instruída. A' frente de uma das suasultimas obras escreveu as seguintes plira-.ses: « Dedico este volume ã querida esaudosa memória d'aquellaquo inspirou,u em parto escreveu, o que lia dc melhornas minhas obras : a memória da amigae da esposa, cujo ardente sentimento daverdade e da justiça foi para mim o maispoderoso estimulo, e cuja approvação foia minha principal recompensa.

« Como tudo que tenho escripto desdealguns annos, este livro tanto é obra mi-nha como d'ella ; mas tal qual o publico,leve sá em grau muito msufliciente a¦vantagem inestimável de ser revisto porella ; estavam reservadas para seu maiscuidadoso exame algumas partes que jàagora não podem ser submetlidas a elle.Fora eu capaz de interpretar metadesequer dos grandes pensamentos, donobre sentir que foram sepultados comella, e o mundo colheria d'ahi maisabundantes fruetos que de tudo quantoposso escrever sem a inspiração e oauxilio da sua sabedoria quasi semrival. *

lliight conheceu de perto o valor doauxilio da mulher n'uma boa causa po-litica. Um livro tornado vulgar, «Colxlene a liga», refere a influencia que o sexofeminino teve em mais dc uma assemblóa

..favorável â abolição das leis dos cereacsçnaGran -Bretanha.

, E que fliremos de Fawcett? F/ pro-frjgBor do economia politica na univer-sicVide de Cambridge; cegou aos 25annos; mas o seu espirito continuou aser .dos que vfiem mais. Orador notávele escnptor distineto, vários círculos setôcm honrado, elegendo-o membro doparlamento. Na primeira edição do seuManual de Economia Politica, publicadocm 1863, ha um prefacio em que oaucloV agradece os auxílios que lheprestaram yjj-nôg amigos • p prólogo da

segunda edição, que é de 18C0, terminaassim: ( '

. d lista edição foi tão cuidadosamenterevista, que, penso eu, quasi senãoachara pagina cm que não esteja intro-duzido algum melhoramento. Arisco-mca dizer isto com toda a confiança, por*-que no trabalho dc revisão fui ajudado,principalmente por minha mulher, queprovou'nisto o maior cuidado-o a maiorassiduidade. Tenho, pois, a agradecer-lhe o haver-mo indicado muitos defeitoso alguns descuidos, que eu não tinhaconhecido, fnites.»

Não sabemos dc Bcaconsfield factoalgum análogo aos que se deram com osdois economistas inglczes; mas o actualprimeiro ministro da Gran-Bretanha sabequanto pôde o trabalho, quanto vale aeducação; esse estadista, que 6 hojegrando orador, principiou por fazer rira câmara, rir a grandes gargalhadas; &hilaridadc respondeu cllo com esta pro-phecia :—«Vou sentar-me: porém, hade vir tempo em que haveis de me ouvir.»O trabalho, a educação de si mesmo,pcrmittiu-lhc realisar o vaticinio.

l)o certo são notáveis alguns «dos im-pugnadores da doutrina (Vestes publicis-tas; a propósito da emancipação da mu-llier podem ventilar-se tantos assumptos,que a bem dizer ha ensejo para examinartudo que respeita a vida humana,, desdeos mais altos pontos de metaphysica atéaos negócios mais comesinhos; desde asrelações enlre a matéria e o espirito atóás minudencias intimas dos arranjos decasa. Mas ha também logar para accôrdoentre os adversários : que a mulher (emde desempenhar um papel no mundo,eis o que ó tão evidente como a existen-cia d'ella; que traclar bem dos lilhos eda casa demanda mais do que a inspira-ção do sentimento, é o que ninguém pódcnegar; que, emfim nas variadas phasesda vida, a mulher pódc ter dc dirigir-se a si própria, ganhar a subsistência ealvez ser o chefe de familia, eis que o

t experiência nos ensina quotidiana-mente.

Alem (Testes factos ha outro não menosdigno dc consideração: muitas meninasgastam annos e annos em adquirir conhe-cimentos; para.cilas e para a sociedade éconveniente que as noções que obtémsejam apropriadas aos trabalhos que pro-vavclmente hão dc effcctuar.

Dentro d'cstcs limites os espíritos po-dem estar de accôrdo; reserva cada um aliberdade bastante para discordar n'ou-tros pontos da questão.

Assentes estas idéas, visitemos doisestabelecimentos em que ha cursos «lecommercio para o sexo feminino; umtem sédc em Pariz o outro em Berlim.

0 de Pariz ó a esehola commercial parameninas, fundada e dirigida por madaincVictor Paulin. Foi aberta em Outubro de18(51; estavam matriculadas 60 alumnas.Desde então a freqüência tem sido:

1871-1872 131 alumnas1872-1873... 137 »1P73-1874 152 »1874-187!) 161 »1875-1876 181 »Ha cursos geraes c especiaes; os pri-

meiros são preparatórios dos segundos,e constam de moral, francez, arithmclica,geometria, historia, geographia e anpli-cações usuacs das sciencias. listas oisci-pilhas são cursadas em tres annos, ou emquatro, se a aliimna ainda não está sulfi-cientemente habilitada para entrar noscursos geraes.

0 de commercio comprehcnde a línguaingleza, e as noções de direito civil ccommercial, além do mais profundo es-ludo de algumas das disciplinas já indi-cadas. Ha também uma aula de tachy-graphia. A esehola só admittc externas.A bre-sc ás 8 1/2 da manhan e fecha-seás 51/2 da tarde. Cada classe dura umahora, e só excepcionalmente hora o meia.

O sysrtcma do ensino tende a combinarmethòdicamcnte os conhecimentos, aatlrahir a attenção das alumnas, e a apro-veilar bem o tempo. Tanto a directora,como as .meninas teem sido premiadasnos concursos abertos pela sociedade deinstrucção elementar. O jury da expò-sição de Vicnna d'Áustria conferiu o di-plôma dc mérito á esehola. Até 1876,trinta alumnas obtiveram já bom empregono commercio, cm escholase cm òfiicinasdo vestuário, ou confecções, como usadizer-se. Este numero parece pequenoem vista ida freqüência, mas conhece-seque é importante, refleclindo-se que é deuns poucos de annos o curso completo,que a esehola é moderna, e que a in-strucção ali recebida é não menos útilno lár doméstico do que no escriptorioou na officina.

0 seguinte trecho dc uma carta demadame Victor Paulin completa o qiiedeixamos dito acerca da esehola dirigidapor esta illustrada senhora:

« As meninas'com educação c instruc-ção idônea facilmente encontram emcasas parisiensesde commercio lógares deguarda-livros, caixeiras, etc.

«Os honorários variam segundo o(empo que so exige d'ellaseos serviçosque prestam • umas moram na casa decommercio, mas isto ó excepcional;outras ahi passam o dia e comem ;outras só almoçam; em cada um d'estescasos o salarioó diflerente. A principionão ganham senão de comer. Depois oshonorários variam de 600 a 2,000 fran-cos por anno; mas convém observar quesão todas ainda muito novas quando seempregam.

« E certo que taes salários são infç-rlores aos dos homens que oecupam 10-gares análogos; não é nas casas de bancoou dc grosso tracto que ellas podem en-contrar trabalho; mas a verdade é quetodas as minhas antigas discípulas quequizeram empregar-se estão satisfeitas ;sabem que lhes seria diflicil obter reuni-neração equivalente nos trabalhos que asmulheres de ordinário eflectuam.

« Além d isto; não ésó com o intuitode se empregarem que muitas meninasso dão ao estudo de matérias commer-cia.es; pciiBaia no fuluro: vcem que os

conhecimento&adquiridos podem ser-lhesdc 'multa utilidade; casarão talvez comnegociante ou industrial ; podem pres-tar-lhos grandes serviços; e ainda quandosó aproveitassem no governo da casa asnoções que obtiveram, já seria muitogrande a vantagom dos seus estudos. »

Estas palavras s&o cheias de bom sen-so. A virtude não basta para ter a casacm ordem, saber comprar os melhorescomestíveis, evitar as falsificações, i pre-parar a comida, vigiar o trabalho da co-,zinha, conhecer as relações entre os ali-mentos c o organismo, fazer ns contas,escolher os tecidos, os inoveis, etc,, au-xili.ir o desenvolvimento physico c mo-ral das creança», aconselhar o marido, e

Srocedcr conforme alei no exercício dos

ireitos de mãe, de esposa e depropric-laria. Uma esehola de commercio, comoaquelia, ministra noções que satisfazema maior parte das necessidades inheren-tes ao desempenho da missão da mulher;chamam as suas faculdades para exerci-cios uteis; dizem-lhes claramente coisaspositivas, e por isso as defendem contrao que ha de phanlastico, por assim dizer,cm certa educação, da mesma sorte quena ociosidade.

*

Não estranhem que estabeleçamosequi-valencia entre a ociosidade c uma espéciedc educação muito vulgar; na immensamaioria dos casos uma coisa é tão per-niciosa como a outra; a primeira nãoevita que o pensamento trabalhe, que sedirija mal, que collahore na geração dcvicio», do perversões, de fanatismos, demonstruosidades. A (erra não deixa deproduzir ainda que o homem lhe nãoincorpore trabalho: a diflcrença eslá cmque n'um caso nutre vermes ou animaesselvagens, dá espinhos ou hervas ruins;no outro offcrecc força ao espirito, ali-mentando bem o nosso corpo.

A instrucção imprópria c a educaçãofalsa conduzem aos mesmos resultados eobrigam ao disnendio das faculdades;enchem a memória de factos, sem que aintelligencia cresça muito; amontoampreconceitos e criam necessidades, cm lo-gar de formarem o caracter. Podem sa-tisfaznr vaidades; mas não fortalecem ocoração da mulher; inspiram talvez ai-guns" versos infelizes, mas não sabemproduzir a poesia magestosa c ao mesmotempo suave do lár doméstico.

Procede d'esle vicio dc educação amáxima parte das dcsilliisôcs da inoci-dade; elle é causa principal do deseqtti-librio cruel entre as esperanças cos factos;a adolescência e a juventude teem longotempo em que devaneia e quasi nenhumcm que pense na realidade do indivíduo,da familia e da sociedade; entra-sc navida practica ás apalpadcllas; acham-sediffíciildadcs a cada passo, as quaes ven-cera quasi sem esforço quem tiver educa-ção positiva. Muitasineninas aprendemlínguas e musica, mas ignoram (otal-mente os rudimentos da hygicnc, as qua-tro operações arithmeticas c a noçãomais elementar de pedagogia. Lêem ro-mances bons ou maus, conforme o acaso

3uer; estudam cuidadosamente o jornal

emodas; examinam com um pouco-chinho de inveja o traje das mulheres,cujo luxo é capaz de causar a fallenciados maridos; faliam dc bailes e dc thca-tros. Quo preparativos são estes paravirem a ser esposas dignas c mães quecuidem dos seus filhos ?

Esta falsa educação dá-se principal-mente cm duas classes: na opulenta en'outra muito mais numerosa: a que tempequenos recursos e quer parecer rica;Iracta, portanto, de se confundir com aprimeira na vida exterior; nisto gastapaciência, tempo, dinheiro e ás vezes maisalguma coisa de maior valia; conseguin-temente o interior, a individualidade, oque ha de sério na existência humana,tem pouco mais do que systematica negli-gencia. Felizes as meninas que receberamda natureza qualidades tão preciosas que,apezar de tantos erros de educação, pó-dem corrigir-se c desenvolver-se desdeque o amor dc esposa e de mãe lhesmostra os grandes devores á luz dos for-te» affeclos.

Não somos conlra os bailes, conlra ostheatros, contra os romances, contra amusica, nem mesmo contra o luxo; esta-belecemos, porém, uma questão dc me-thodo a este respeito; antes de tudo, amulher precisa de saber o que é necessa-rio ao cumprimento dos seus devores;dar-lhe o accessorio que embriaga e nãolhe dar o essencial que nutre e fortifica, éo mesmo que jantar simplesmente... ai-guns copos de vinho do Porto e'outrostantos de Champagne. Que estes precio-sos líquidos sirvam para boa digestão,para alegria, para vigor, eis o que nósdesejamos, eis o que nos atrevemos | apropor, fundados em boas auetoridadeseprincipalmente na economia individual csocial.

As distracções não são censuráveis;até são necessárias; mas o trabalho útilnão o 6' menos. 0 luxo pode ter vantíi-gens; é incontestavelmente agradável;mas a mulher, que faz nascer invejaspueris da cauda longa do seu mages-toso vestido do baile, porque não ha-detambém, ao atravessar a sala. deixarvestígios dc luz nos espíritos d aqucllesque, ao vfil:a, se curvam reverentes,porque essa mulher sabe educar os filhose ser esposa dedicada ?

Na classe opulenta a instrucção é Asvezes mais forte, porém não menos falsa;os paes cuidam que as filhas teem muitasabedoria; e como esperam legar-lhesdinheiro, entendem que nada lhes faltapara serem venturosas. O problema dalelicidade resolvem-n'o assim com umabolsa, c vários mestres ou mestras.A bolsa pôde, porém, ser unicamenteum àttractivo do pretendentes dissipado-res; c a instrucção um impedimento cmvez de auxilio à vida practica.

Estas questões são tão positivas comoos artigos do código civil; c a propósitod'cssc código acerescentaremos que-a mu-llier lambem precisa poder conhecer asfraudes que algum procurador queiracausar-lhe, e os coütfactos porque o ma-

rido pretenda obter dinheiro hoje, em-bora amarihan venha if miséria.

Mas nulos do concluída esta revista

Erecisamog de fajar de um instituto dc

erlitn, a que nos referimos no começod'ella.

E' a associação Leite, assim chamada

fior causa do nome do fundador; man-

ém um curso de commercio para meni-nas» o qual consta de desenho, geogrii-pliia, inglez, francez, arithmctica, escri-pturaçáo, correspondência mercantil,allemão, calligraplúa, letras dc cambio emoedas. No ultimo relatório, que seoecupa do biennio escholar de 1874 a1876 lemos que os oxamos de 1871 e 1875tiveram logar deante dos sócios, dadirec-ção da commissào escholar a de altosfunecionario» do Estado; foram geraesos elogios feitos ao progresso das aluiu-nas, que responderam a pergu ntas sobrecontabilidade, escripluraçáo e letras dccambio.

Esla sociedade foi fundada com o in-tuito dc instruir o sexo feminino dc modoque nossa viver do exercício de sua ca-pacidade para trabalhos do commercio cda industria. Além daqucllc curso, lemo» dc tclegraphia, dc desenho industrial,de tynographia, de trabalhos dc costura,de talhar, fazer llóres, etc. Ha tambémali uma agencia dc trabalho; uma caixade empréstimos a senhoras solteiras ouviuvas que queiram eslahelccer-so oudesenvolver o seu negocio; um bazarpara a venda dn produetos dc trabalho dosexo feminino; c um collegio ou reco-Ihimcnto, em que podem estar senhorasemquanto não encontram occupaçáo, ouas meninas que seguem os cursos.

O relatório, que sob o ponto dc vistatypographico se pódc dizer nitido, foiimpresso por alumnas da associação Leite;a lypographia pcrlencc a uma sociedadeanonyma ;os salários d'csfcs lypographosfemininos variam entre 18 a 20 marcospor semana; alguns ganham 30; isto é,enlre -IflOTiO e 4JJ500 réis, ou excepcional-mente 6$750 réis; imprime-se lá, entreoutras gazetas, o A dvogado das Mulheres,de que ó redactor principal uma senhorachamada Jbnriy llirsch. São efirca de 36as alumnas da arlc 'typographica; d'estaesehola praclica teem ido muitas paradiversas imprensas.

O medico do collegio ou recolhimentode que acabamos de falar é a doutoraFranziska Tihurtius, dislincla discípulada universidade de Zurick.

A associação Leite está debaixo daprolccçáo da' Princeza Imperial, que éfilha dâ llainha-Imperatriz Victoria; essaaugusta senhora sustenta ali algumasmeninas pobres, c de vez cm quando fazdonativos á sociedade. Applica-se lou-vavclmente a melhorar a mulher, habi-litando-a para trabalhos uteis; na listados livros recentemente recebidos peladirecção encontra-se uma obrado Hum-mel Acerca da arte de talhar roupa bran-ca; ignoramos se o livro é de grandepreço; mencionamos a dádiva pelo as-siinipto que o auclor tractou, c por virda mão da Princeza Imperial.

Em 8 dc Março de 1871 morreu emLeorne una senhora por nome CarlolaStiepel; no testamento feito em Londresem Setembro de 1860, legou importantessommas para fundação e ampliação deestabelecimentos dc beneficência; quizque um d'elles servisse para alimentar einstruir filhas pobres dc gente nobre, deempregados c do militares; a instrucçãocoinprehcnderia, pelo menos, talharroupa, cosinhar c serviço doméstico emgeral. A' associação Leite foi annexo esleasylo, obra louvável da philantropia deuma senhora, que deve ler comprchen-dido a vida na sua realidade.

Pomos estes fados deante do nossosleitores, porque nos parecem muito dig-nos de ser conhecidos. Portugal imitafacilmente o que ha de leviano c secun-dario em nações estranhas, e cuida poucodo que ha de sério, dc grave, de civili-sador no estrangeiro. Carlota Stiepel nãose esqueceu dc mencionar a arte da cosi-nha entre as matérias a ensinar no insti-tulo que traz o nome d'clla; Portugal,em cujas principaes cidades se clamatanto contra os criados, a arte da cosi-nha raras vezes entra no quadro dosaber adquirido pelas meninas; igno-rantes de que é o serviço da casa, comolião-de mais tardo dirigíl-a bem ? GeorgeSand, a apaixonada auetora dc «Lelia »e de « Leone Leoni», a suave escriptorada « Petite Fadottc » e de « François leChampe », sabia fazer todos os trabalhosdomésticos, e teve dc os ertectuar muitasvezes no principio da sua carreira litle-raria. Se as nossas leitoras falassemcom Mme. Ackormann, ouvil-a-hitimconversar gostosamente acerca da artede cosinhar, e, comtudo, Ackermann éum dos maiores talentos poéticos daFrança, e profunda conhecedora do variaslínguas.

A Illuslração ingleza descrevia n'umdos números do anno passado a solemni-dade da distribuição dc prêmios ás alum-nas de uma esehola; antes de entregaros prêmios, o Sr. John St. Aubin, mem-bro da câmara clecliva, referiu-se á aulade cosinha, annexa ao estabelecimento;lastimou que as inglczasnãocosinhassembem, quo não soubessem economisar osproduetos, etc. A B evisla Suissa e aRevista Litlcraria ha muito se oceu-param da importância que na Inglaterrase eslá dando A arle culinária. Uma no-tavel c conhecida publicação portugueza,As Farpas, jA se referiu a isto com ob-servaçôes muito dignas dc leitura.

Ainda que entre nós a iniciativa par-ticular não está voltada para assumptosde tal ordem, convém dar estas noticias,que de certo poderiam ser lucralivamenleaproveitadas pelas mãos c pelas diroclo-ras de coljegios. Uma ou outra pessoarcjlcctirá nos perigos da educação con-traria ao que mais tarde exige a vidapractica. Pensando maduramente no pro-blema da missão da mulher, convencer-se-ha da urgência dc lho alimentar o es-pirito com verdades do immetliata utili-ílade, e do a habilitar para a lucla da

existência ; cesta conclusão do maduropensar não é para entristecer, mas,antespara infundir alegria; porque a educaçãoque tomos denominado practica, educaçãoque desonvolvo o corpo e o espirito, élambem a que pormitto á belleza desen*-volver-se e conservar-«o mais, a que dávordadoiro contentamento em vez (fzer fictício.

(Exlrahido).

le pra-

INEDITORIAES

SECÇÃO LIVREA.H conferências

Está em moda o folhotim: nunca houvotantos frequontadorcsdo risco para baixo:chefiam-nos do todos os paizes o paratodos os piiludiircH.

Temos coisas de fora e coisas de casa}escrovo-so no acuso sem mulicia o atoinverlendo-so o quo foi sempro uso diz-soumonno principio o não no fim dnomcüo.

A' vista do exposto, a conclusão deviaser—recoberá moreô, mas não 6, o soma dcclara«.íi"io ilo quo nos atacou a velei-dade do escrever também um folhotimpara o Cruzeiro.

Soi que ninguém nos oncommendou osermão, mas também não exigimos que opnfiuom,damol-o de graça: so os ouvintesentenderem que o pregador podo contl-nunr, sor-lhcs-ha feita a vontade, so pon-sarem ilo modo contrario, nom por is.solhes ficaremos querendo mal, porquo seisão todos muito boas pessoas.Estamos deliberados a falar com amáxima franqueza—a dizer a verdadenúa e crún—niío olVondondo, inns tambémnão lisongeando.

Nesta nessa boa torra, por mais quoso falo, ha sempro qno dizer, o como haassumpto importantíssimo, sobro o qualembora muito so tenha discorrido, aindamuito sepódediseorror.fnráolleoobjeclod'esto nosso primeiro escripto.

Sem instrucção não ha povo que preste,o o nosso, força ó confossal-o, está infe-lizmenlo nesto coso, pois so em dez mi-limos de habitantes apenas pouco maisdo um sabe lor| se não mente n estatísticado conselheiro Oorrôà^ o quo se podoesperar?

Como podo o povo em tnos condiçõesconhecei* seus dovores o aquilatar sousdiroitos? O que pódc fazor um povo quonão conhece a historia do sou paiz, o nemsabe om quo ponto ficam alguns, aliúsimportantesjngares d'estcvasto império?O quq so podo exigir, dmlns certas con-diçoes o circíimstaliclas de quem não ostáno caso do nprecial-ns ?

Eala-so constantemente nos meios dediUundir a instrucção: repoto-sc diária-menlo que ó indisponsavol propagal-a, eno dintanto o quo so tem folio ?

Não ha idéas llxas.não ha um plano qnoregulariso o assumpto que mais devo in-leicssar unia nação.

Reformas não tem faltado: chovemumas sobro outras: o prazer é desman-cliar tsto o quo fez aquellc: mas os rosul-lados? sompro nogalivos.

Ha tompos entendeu-se quo além dooutros, um dos meios mais eflicazes parapropagar a instrucção era o das confo-rencias.

Muitas se fizeram, notáveis oradoresoccuparain as tribunas das escholas-pa-lacios, mas a primoira oxentricidado foi ado que, sondo as conferências para o povo,foi elle (Folias excluído pela exigência docartão ilo entrada!

Não ha negar; fizeram-se magníficosdiscursos, falou-so sobro o davwmismo,século xix^olonisação, littoratura grega,latina, hespanhóla, ele.; falou-so sobre'tudo e algumas coisitas mais, mas opovo quo do que precisa ó que íheonsi-nom, nito adeantou patavina.

Quclho iiiiportavasaboroquo disseramSopliocleo, Homero, Virgílio, Dantc cSchiller, se cllo não subo o quo toem es-cripto Alencor, Ocfnviano, Macedo, Ma-galliães, Porto-Alegre, o tantos outrospatrícios seus ?

A essas conferências seguiram-so ou-trás o fcalvo algumas da esehola do povoe poucas do illustraclo Ferreira Vianna,deram cilas os mesmos resultados dasprimeiras.

Polo lado das conforoncins, nada soadoanlou, porque se para alguns oradores,(embora fossem todos notáveis), onebia-soo salão, o ao concluir oram vivamenteapplaudidos, o povo quo passava ouviaesses applausos, mas não lambendo osvidros por dentro, poderia pensar quoa coisa tinha sido muito boa, mas con-linuava na ignorância, contra a qual sepozeram cm campo as conferências.

Estas vordades devem desagradar, masso o são, scparanegal-asé preciso grandesomma do coragem, porque não repe-til-as?

O moio das conferências falhou e ha-defalhar sempro que, disvirtuando-lhos ofim, cercaremso os oradores do audito-rios mais ou menos ilhistrados, quo aollas concorrem, a niór parto por com-prazer, — o escolherem para dissertarassumptos para cuja comprebonsão faltaao povo os necessários conhecimentos.

Podem aproveitar falanclo-se ao povolinguagem que o povo entenda, o mais éperder toinpo-é npparentar para inglezvôr ó procurar onipoeirar os olhos dopróximo.

Meio muito mais eflicaz do que con-ferencios, para a difiusüo, do ensino ó acreação deescholas, cm cada quarteirão sofora possivol.

Em logar dos palácios que so lovan-taram, quantas modostas escholas so nãoconstruiriam prestando maiores serviços?

Os palácios a 1'ugon tam os pobres.Ensino quem souber—mas soja obri-

gado a ir á esehola todo aquellc quo pro-cisar aprender. — A liberando do ensinoé um grnndobonoficio, competo aos paisa oscolha dos proceploros o como não sopodo nom so dovo tirar ao governo tal ouqual interferência em assumpto de tãovital interesso ; elle por sua parle quocompleto a obra cm relação úquellcs quod'ollo dopendem.

Esto escripto tomou uns ares do gravi-dado quo não tencionavamos dar-Iho, opara quo o sermão além do não oncom-mondado—não desagrado por domasiadolongo, pedimos licença para concluir,com a promessa do continuarmos a falarsobre instrucção, tractando do professo-rado, oxamos o outros pontos o indo atéás nossas sociedades litterarias, tudo issono caso de o consentirem os donos dacasa.

Já vcem quo o programnm promotto,pôde bem sor quo falho, como acontece aquasi todos, se (alsuccodornão será nompor falta do vontado, nem do coragem—mas por fraqueza de intelligencia,

M. V.Corto, om 7 de Fevereiro do 1S78.

A *H-.iu«,*íl<o.. ,0 gabinete Siniinbíi continua u ter norfim a economia, e, o que muis é, u piil-aom praclica. Está-so procodendo.a uin ri-goroso examo om todas as verbas do des-peza publica, afim dn rediiy.il-as ao* seusmais estrictos limites. Nas repartições damarinha c da guerra, especialmente, ondeultimamente so .sentiam os elTeitos dogrando dut envolvimento dado durante aguerra do Puraguay, as economias reali-zadas com a supprossâo do commissões,reducçõesde empregos, venda de .materialdeteriorado ou inaproveitavol e cessaçãodo despozas quo não oram mais uteis,altingiramu uma grande somum. Nessareducção econômica, tanto. soíTrom os li-boraos como qs conservadores, pois, quoo govorno estó disposto a ntlo.çoníiocerconveniências do partido no quo respeitaú administração publica; o o novo juizcommorcial da corto quo ha pouco foinomeado, o consolhòjro Bento Lisboa, éconservador, digno filho do sou illuslropai.

Folgamos de dizer tambom que a ca-pooirngom na corto tom sido perseguidacom um vigor o persistoncia, de sorte'quo om brevo podo so espora1' quc.se ex-tingua essa instituição peculiar ao Riodo Janeiro, quo dc alguns annos nestaparte tem progredido em consideráveisproporçõos, morcé da protecçuo une lhotem sido concedida como sondo umagento do partido.

lisso proceder do governo causa geralsatisfação, porque corrobora «t idéa geraldo que a entrada do Sr. Sinimbú para oministério significara economia o pru-donto reforma o uma volta tão proinpta2uanto

possível aos or«;amenlos normaes.«onseqiieutcmcnte com essa idéa do con-

fiança na nova administração, o partidoliberal está desenvolvendo uma forçaalentada o grando nas proviucias, e naBahia e no Paraná, couuiuanto ad-ministradas inteiramente pelos conserva-doros, o se acham na corto ainda osnovos presidentes, tom manifestado rigornas ultimas eloições.

Para os lavradores do Brasil é um bomãgoiiro o presidente do conselho, que ólambem lavrador, haver-so cucarregadoda pasta da agricultura o obras publicas,considerada uma simples ap.endizagoiupara os ministros novos, agira elevada,pela primeira vez, á catliegoria politica,porque assim o exigia a importância dopaiz.

(Do Anglo-Brusilian Times).

Ciiapa liiuorairnoviNCiA no mo de .tanhiho

Para deputados provinciaesAlberto Oympio Brandão, director do

collegio, Vassouras.Dr. Antônio Augusto Pereira Uma,

advogado, Cantagnllo.Dr. ¦Bulthazar Bornardino Bapf islã Po

reira, engenheiro, Nitheroy.Dr. Manuel Antônio de Passos, capita-

lista, corte.Dr. Joaquim Josó de Souza Breves

Filho, fazendeiro, S. João do Príncipe.Dr. Theodoreto Carlos do Faria Souto,

advogado, corto.Tenente coronel Josó Antônio do Ma-

gnlháes Garcez, fazendeiro. S. Fidelis.Dr. Cândido de Lacerda, advogado,

Campos.Dr. Evaristo Gonçalves Marinho, ad-

vogado, Arariuimn.Dr. Joaquim Alves da Silva, advogado.

corte.Dr. Alfredo Tliomaz Wltately, advo-

gado, Resende.Dr. Joaquim Coelho Gomes, medico,

Resende.Dr. Mnthcus Rodrigues Fortes, advo-

gado, Santa Maria Magdalena.Dr. José Antônio de Araujo Filguciras,

advogado, corte.Dr. José Barbosa Torres, advogado,

liarra-Mansa,Dr. Josó do Sá Carvalho, advogado,

corte.Dr. Emygdio Adolpho Victorio da

Costa, engenheiro, corto.Dr. Luiz Alves de Oliveira Bello, advo-

gado, corte.Dr. José do Paiva Magalhães Calvet,

fazendeiro, Ptirnhyba do Sul.Joaquim Josó do Moraes Costa, adVó*

gado, Pirahy.Dr. Affonso Arthur Pereira Monteiro,

advogado, corte.Dr. Antônio do Mello Muniz Màiaj

medico, Nitheroy.Ismael Torres do Albuquerque, enge-

nhoiro, Nitheroy.. Paulo Josó Martins Rocha, empregado

da assemblóa, Nitheroy.Dr. Lconidas Marcondes de Toledo

Lessa, advogado, Barra-Mansa.Dr. Manuel Vieira da Fonseca, medico,'

Nitheroy.Dr. Augusto César Duque--Estradi*„

idem, idom.Dr. Domingos Marcondes do Andrade,

advogado, Barra-Mansa.Dr. João Francisco Leite Nunes, pro-

prielario, Campos.Dr. Galdino Fernandes Pinheiro,fa/.en-

deiro, Porto Velho.

A' «Gazeta do l>íoticlas»

Esperamos que sempre quo so traclardo morito do artistas portuguezes emconcorrência com brasileiros Vm. procedacomo procedeu a respeito do Passepav.toutdo S. Pedro de Alcântara. >

Corto, 11 de Foverciro de 1878.

Uma. câmara municipalHoje em sessão vão apparecer as provas

contra o ex-porteiro do jury, quem sa-liirA triumphante ?

Gamara municipal

O vereador Dr. Guilherme propoz ademissão do porteiro do jury pelo seuprocedimento irregular, agora é essemesmo porteiro reintegrado como repa-ração da injustiça que lhe foi irrogada,para que o referido Dr. prove que não-practicou injustiça publique as cartas queteve, pois dizem que ellas são falsas 1

Haja moralidade.

mwiíKWBSO ORUZEIRQ.-R10 de Janolro, 12 de Fevereiro de 1878.

irari age "m\a.'mvMMrts^r^imiirnmiwímramnmiT\ i apn_a__a_____ ______________________iVista Alegro

Pede-se a attonçâo das auetoridades daLeopoldina para o colobro pnssodordonotas falsas, quo nao ha mais motivopara ficar impune, visto estarmos omópocha do moralidade o reforma. (*

DECLARAÇÕESBANCO INDUSTRIAL E MERCANTIL

DO

RIO DE JANEIRO*19 UVA DA QUITANDA 119

Recebe dinheiro a prêmio em conta corrente « em ietrus a prazo fixo.

Dá cartas dn credito e saca:Sobre o Union Bank of Ixmdon.Sobre o Banco de Portugal na Caiu

Filial, do Porto e agencias pagaveis emPortugal, Londres o Paris.

Sobra I o •lanço Luzitano, sua Caixa•filial do Porto e suas agencias.Rio de Janeiro, 81 de Dezombro de

1877.—Manuel Alves da Silva Pinto, se-eretario da directoria.

Província do Rio de Janeiro' Pola directoria de obras so faz publicoquo ticauí sem efloito os editacs do praçapublicados para arrromatação das soguin-tes obras:

Reparos da ponte sobre o rio Preto,no logar denominado «liaria;» o rocon-strucção dos pontelhõcs do Montenegro,e do córrego Fundo.

Directoria do obras da província do Riode Janoiro, 1.» do Jtaveroiro do 1878.—Ochefe do secção, Leopoldo FredericoJJusch Varella. (•

INTEGRIDADECOMPANHIA DE SEGUROS

MARÍTIMOS E TERRESTRES•Capital' nominal 8.000:000||000Dito realisado 1.000:0008000Fundo de reserva 212:0008000.

Faz todas ns operações de seguros ma-<riliiiioso terrestres,- tanto nesta praça'como fora delia.

Faz empréstimos sob caução de apolices e aeções de Bancos.

RUA DA QUITANDA N. 78(l.o ANDAR I

; Companhia Unltio dosLavi^doreiü

Do ordem de S. Ex. o Sr. conselheiro

Jnesidenle da Companhia União dos

.avradores, convido os Srs. accionislasda companhia art unirem-se em assem-bléa geral no eacriptprio da mesma amado Viscomla de Inhaúma n. 71, no'dia 17 do corrente ao meio dia, para osli ns designados no artigo 91 §§ 1.°, 2.°,4.° e ô.°, cumprindo advertir que sendoosta a segunda convoocào, por se nãoter reunido numero snlííciente de accio-«islãs no dia 31 de Janeiro próximopassado, a assemblóa geral se consli-iuirà c deliberará nos lermos do § únicodo artigo 23.

llio do Janeiro, l> do Fevereiro de1878.— O director, José Bernardo daSilva Moreira.Consulado «oral do Portugal

no Rio do JaneiroNa chancellaria cVosto consulado geral

i . Tecebem-so propostas polo, espaço de S0dias, a contar da presente data, para acompra do escravo André, do còr preta,com 4.1 annos do edade, ollicial do cnrpin-teiroda caixas, avaliado om 0008, per-

. t encente ao espolio do José Antônio Ro-drigues Gama. O dito escravo pôde sorvisto na rua do Bragança n. 20.

As propostas serão abortas na referidachancellaria no dia 27 de Fevoroironomeio dia. Rio de Janeiro, 28 do Janeirode 1878.—Luiz Corria da Silva, encarro-gado do consulado.

Consulado sovai de Portugalno llio do Janolro

Na chancellaria d'oslo consulado reco-bem-se propostas: pelo espaço do 30 dias,íi contar da presente data, para a comprados seguintes escravos, pertencentes aoespolio de Clnrisseau Malbeiros Marcial:

Rita, crioula, com GO annos de edade,do serviço doméstico, avaliada cm 1008000.

João, natural d'Angola, com 50 annos. do edade,trabalhador,avaliado emSOOpX)

A primeira pode ser vista na rua doJogo da Bola n. C>f) c o segundo na rua doli onerai Gamara ti. 145.

As.propostas serão abertas na ditai. chancellaria, no dia 27 de Fevereiro pro-

ximo, pela 1 hora da tarde. Rio do Janci-i ro, 28 do Janeiro do 1878.—Luiz Corrêa

. . da Silva, encarregado do i consulado.

O ommeroloLAVRADIO .

Soss.*. ningn.*. cie inic.*., convido atodos os Itesp.*. Ilr.*., a compareceremhoje, á hora do costume. — C. Santos,secretM

Sociedade União e BeneficênciaDe ordom do conselho administrativo,

convido os. Srs, sócios oin atrazo no paga-monto das mensalidades ha mais do umanno, a virom pagar A secretaria ii rua deD. Manuol n. 34, nos dias úteis das 9 ho-ias da manhan as 2 da tarde, dentro cm:ti) dias, findo o prazo, serão eliminados

\ da sociedade, como dispõe o art. 32 doeestatutos:

Secretaria da sociedado, cm 8 de Fove-.,; reiro de;1878.—O 2» secretario, Cláudio

Jeremias da<Silva Jacques.'.

ÍIR/.OR.MÍN/.DOBRAS.'./^ COM.:. E ART.'. NAID.'. DE 0UR.#.ii '.Quarja-feira 1.1 do corrente, sess.\• ecón.*. com a presença.da 111.*. .Comhi.*.

vjSíom.'. polo Subi.*. Gr.-. Gap.*. doRit/.Mòd.\ para a qual o Ir.*. Vou.,*, pode oeompaçeciinento de todos os RIlosp.*.Ilr/. do Quad.*.

Itáhla, 11 de Fevereiro de 1878.—.O se-"firio, A. G, da Gosta.

COMPANHIA ESTRADA DE FERROBARÃO DE ARARUAMA

São convidados os Srs. accio-nistas d'esta companhia a fazerema segunda entrada, do 10 °/„ ou20» por acção, ató o dia 26 doFevereiro, podendo ella sor feitana corto aos Srs. Gama, Pcdroso& C, cm S. Francisco de Paulaao Sr. Major Josó Antônio deMoraes, eni Macabú ao Sr. Joa-quim Josó da Silva (SoutinhoJ,no Imlit; ao Sr. José Joaquim daSilva Freire, e om Santa MariaMagtjalcna cm casa do llicsou-reiro.

Santa Maria Magdahna, 26 deJaneiro de 1878.—Assignado,Antônio Machado Botelho 8o-brinho, director lhosoureiro.

Banco ProdlalConvido aos Srs. accionislas (Peste

Banco a reunirom-so no din Iti do cor-rento, á 1 hora da tarde no salão d'ostoestabolecimento afim de serem scicntili-endos das alterações olTcctuadas nos esta-tutos do Banco Predial pelo Decreton. 0880 do 30 do Janeiro próximo passado• rosolvoroin sobro a roprosenlaçuo apre-sentada pola gerencia á directoria, contraalgumas das referidas alterações.

Rio do Janoiro, 11 do Fovereiro do1878.— Manuel Antônio Rodrigues Tor-res, presidente do Banco.

Orando OrientoJUrusll

Unido do

Assomblén ordinária do supremo con-selho, no dia 13 do Fevereiro (2« con-voíaçiTo). - Dr. Freire do Amaral, secre-tario geral. (.

EDITAESO Dll. JoiKiK DK Aznvimo SwiUIUDO,

JUIZ SIIHSTITUTO iu2» VAIIA l)K OUPIlÃOSMISTA CÒIITK E SKU TERMO, ETC.Faz saber aos que o presonte edital

com o prazo do 10 dias virem, que tendoJosó Rodrigues Lvrio por cabeça do suamulher D. Rita Maria da Costa, iliba cherdeira do liundo Seralim José da Costa,foito penhora cm dinheiro em mão do Joa-quim José Pnlharos Mnlnfain, inventa-riante da finada D. Maria Jonquina d'Aze-vedo Costa, a requerimento do mesmocito c chamo os credores incertos da rofo-rida linada, para no dito praso virem ajuízo oppòr artigos de preferencia relnti-vãmente á penhora. E para quo chegueá noticia de todos mandei pássaro pre-sento que o porteiro dos auditórios

Sublicarac aflkará no logar do costume

e que passará certidão que trará á juizo.Dado o passado nesta corte c cidado doRio de Janeiro, aos ü de Fevereiro de 1878.EuMaximianoJosé Gomes dePaivp , e«j.criviio o subscrevi. — Jorge do A JoSegurado. '

LEILÕES

FARÁ LEILÃODK

UM GRANDE PRÉDIOCOM C0MM0D0S PARA FAMÍLIA KDMEROSA

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horasÁs poi-tasò do inosino

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AS 11 IIOUAS IM 1'ONTU

em seu armazém

54 RUA DS S. PEDRO 54com o importante leilão, de ferragens

finas o grossas, cutellarias,., tintas,papel e artigos de armarinho, espin-gardas, revonvers, espolotas, etc, etc.

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do uma importante factura do anil claroe bronzeado, que será vendido por ordemde uma caía importado1;»,

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vomite LEILÃODK

A PRAZO E A DIN0EIR0

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sua amizade,

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Hamburgo e a Americado Sul

O JPAQUJE-MHJ

BÜENOSAYRESaaliirá no dia 15 do cor-

ronto para

Bahia, .F. Vicente)

Lisboa eHamburg

LIVERPOOl, BRASIL AND RIVERiiiliiii

o

Debaixo de contractos, com osgovernos do Brasil e da Bélgica,saltem de Livorpool (com escalapor Lisboa)nos dias 9,10,12,20 e 23 de cada mez, ode

Londres (com escalas do Antucr-pia o Havro)

nos dias G, 16 o 26 de cada mez, paraos portos

Do Brasil o do Rio da PrataIrazondo carga e passageiros

LISBOA

Proco das passagens do 3." classe. SOflOOOA cbndiicção para bordo é por conta da

companhia.Para fretes, passagens a mais informa-

íões; com os

CONSIGNATARIOS

38 RIA DO CAIARA 38

Recebem também carga o passageiroscm todos os portos de escala para Para-nnguá. Santa Catharina, Ilio-Grande doSul o Porto-Alegro,nor baldeaçüo aos pa-quetes brasileiros da mesma companhia,sabindo da corte nos dias 8, 17 e 35 domez, os quaes, na torna-viagem, recebemcarga e passageiros nos portos do sulpara a Europa.

Os paquetesbelgasdacompanbia sahemda corto nos dias 8,18 e 28 de cada mez,

paraSouthampton (para Londres) eAntuérpia, com escala por Bahiao Lisboa.

E tem outros vapores todos os mezesda mesma companhia para

Liverpool, Havro,Hamburgo

o os Estados-Unidos.

Para mais informações dirije-se aosagentes

Norton, Megaw & Youle20 RUA DÔ VISCONDE DE HAIA 20

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O PAQUETEliesperado do Rio da- Prata até

o dia 10 do> corrente, sahirá, depois daindispensável demora, pnra

BRSM3_fTOCANDO NA

^i*_^*v^ ali^É?l_Srjfe*x

O VAPOR INGLEZ

GLENSAMOXesperado neste porto até o dia 11 do cor-rento, sahira com teda a brevidade para

IIPara carga tracta-se com W. Pcch,

praça do commercio e para mais infor-inações com os

CONSIGNATARIOSJOHNMOORE&C.

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COMPANHIAESTRADA DE FERRO MACAOÉ E CAMPOS

Os vapores cVcsta companhia fazemviagens pnra o porto de Imbotiba Asquartas-feiras o sabbados, sahindo o va-por Bezerra de Meneses no dia 1!J do cor-rento, uh l horas da tardo.

Recebem carga o enuommendas pnrntodas as estações da estrada de ferro, in-clusive S. Fidelis e Muriaho, pelo trapi-cho Carvalho.• Passagens, no oscriptorio da compa-nhiii, à rua dos licnedictinos n. 11.

ANNUKCIOS..SE o sobrado da mado Ro-

._zendon. 63, com gaz, água eoxcel-lentes accommodações ; a ehave esta navonda do canto, o para tratar na rua da

Quitanda n. M».

Escravos fugidosESTAÇÃO DO COMMERCIOFirgiram da fazonda do S. Joilo, pio-

priodude do Dr, Antônio Josó Fernandes,os soguiutos escravos: Olevario, crioulo,.10 annos, dontos claros, bom fulante;Januário, pardo escuro, do Coara, bomcorpo, usa do gaforina o gosta do andai'bom vestido o calcado, foi comprado eniVassouras ao Sr. Motta; Manuel, mo-çuinbiquo, ostatura regular, do 40 annosdo odado j Vicente, crioulo, bom corpo, daíifl annos do edndo, foi comprado ao Sr.brito dos Forroiros; Joiío, crioulo doPernambuco, dn 10 annos do edade; Anas-tncio, crioulo da corto, pomas tortas,poitos aaliontos e olhos empapuçados.Ciraliflca-so bom a quom os prender otrouxer à fazenda acima ou na corte ao*Srs. Almeida Ramos _ C, rua da Prainban. 51?

i LUOA-SE o bonito palacete da ladeira,_.da Gloria' n. 4, com grandes aecommo-lacões para família de tratamento; paratratar na rua da Quitanda n. 143.i LUG A-SE a casa o chácara da rua do,_.Barão de Itapagipo n. 51;a chaveista na casa próxima, e para tratar na ruaU Quitanda n. 113.

VLUGAM-SE dois pcqnonos sobrados

com alcovas, juntos ou separadss,muito próprios pnra as pessoas do com-mercio ou estrangeiros; para tractar nobotequim do largo de S.Domingos n. !J;(Nithcroy). {.

A LUOA-SE o 2o andar da casa da rua/V.da Candelária n. ">l o trauta-so namesma. (.

A LUGA-SE o lindo sobrado e sòtão da/_rua da Misericórdia n. 138, por com-modp preco.

A LUGA-SE uma senhora de cor, para/Vânia do leite, ou toma uma creançapara crear; na rua do Affonso Celso n. 18(morro do Pinto).

PRECISA-SE do uma crencla branca,

para tractar do uma creança; na ruaSoto de Setembro n. 88.

PRECIZA-SE comprar o Jornal do

Commercio do 23 de Junho de 1875;na rua do Hospício n. 3, sobrado.

PRECIZA-SD falar com o Sr. Antônio

Claudino Rodrigues Coimbra, paianegocio do família; na rua do itosnvion. lüú.

LISBOA1 ANTUÉRPIA

PASSAGENS PARA LISBOAi> OJL.ASSE!. SlOjjlOOO

80)j|000Estes paquetes toem medico a bordoPara carga tracla-se com o corretor

J. VOIGT60 RUA DA ALFÂNDEGA 60

Para passagens e mais informaçõescom os

AGENTES

Brandes Kramer & C.II KVA DA ALFÂNDEGA II

N. _*.—A conducçãodos Srs.passigei-ro? para bordo é por conta da companhia

COMPANHIADE NAVEGAÇÃO PAULISTA

SANTOSO paquete- a vapor sÂ\o

.tos 10 sahirá no dia 15 docorrente, ás 10 horas da ma-

nhau. Recebe carga todos os dias pelotrapiche da Companhia. Entrada pelobecco.do Oloto.

N. .B.—Os fretes serão pagos no actoda entrega dos conhecimentos sem distincçâo do pessoa.

TRASPASSA-SE a estálagem da rua

do Alcântara n.lõü c tracta-se na praçada Acclamaçuo n. HXI, canto da do Sabão,Cidade Nova.

ADMINISTRADOR DE FAZENDA

.DE. GAFE.—Offereco-so um homomcom practica o com os melhores coube-cimeníos. Quem de seu prçsllmo precisardeixo carta ao Sr. Joaquim no oscriptoriod'dsta folha com ns iuicines 7,. Z. Z.

UM moço empregado no commercio pre-

cisado um commodo independente,quo seja fresco, dando também a suaroupa para lavar e engommar; carta nooscriptorio desta folha a E. P.

T7UM0 Rio-No vo, om latinhas de 100,300.1 e 400 grammas solto. Praça do D. Po-aro 2a ii. 14, canto da rua Soto do Setem-bro.

1JUMO em corda superior, do sul de

. Minas, em latas de 15 kilos o outras.Praça do D. Pedro 2° n. 14, canto da

rua Soto do Setembro.

FUMO de Minas, picado o dosílado para

cigarros, otc.; papel do diversas qua-lidades, para o fabrico; praça do D. Po-dro n n. 11, canto da rua Soto _g Setembro.

IflUMO Wervick, om pacotes do 100

j grammns. Praça de D. Pedro 2« u. 11,canto da rua Soto de Setembro.

Fàzom-so as vantagens possíveis n'esteestabolocimcnto.rUGARROS AMERICANOS DO SUL,

.\jexollcnto fumo desfiado, papel brancode seda ; praça do D. Pedroun.lt, cantoda rua Seto do Sembro. (.

Hh. Vl.

HIRSGII &C, mudaram-¦ se para a rua da Alfândega

MONTEVIDÉU^A Vai subir om pour,os dias o

lflffig_V lllSa1' P0l'tl'guez lima ; parammmSm carga tracta*so ç/jin M. ¥. demza Novaes, a rua Primeiro de Marco00

Son. «JO.

1GO. GB AMDl

Saint-GalmierEsta água é a melhor e a mais gazozaio todas as águas mineraes até hoje eo-

nhecidas. Tomadas nas horas da rofoiçSo,quer simples, quer misturadas com vinho,promove o uppetite e facilita a digestão.k essencialmente útil ás pessoas debela) que soffwm do estômago.

Possuo esta água, em elevado gráo,todas as virtudes das melhores águas ga-cozas.A água de Saint-Galmier, ven-

ie-se no único deposito, rua Seteio Setembro n. 14, drogariaiüdré de Oliveira.Uma caixa com 60 garrafas 82|00012 garrafas 61000

IIIO fabricante agradece ao respeitável

publico a nrccitaçào que tem dado ássuas cafeteiras; mas para ser completoo gosto geral damos a algumas pessoasquo não prestem bustaatc attenção, aseguinte

KX.l?LiICAçJ_0T.ogo que a agnn subir para a parte do

cima ó necessário retirar o fogo para nãolicnr BÓceo«' dissoldar o fundo, tira-sea tampa para ver subir sem estar aopé o quando passar toda a água paracima fica fervendo em cachoeira om cimasem so escutar, o c quando se dlssoldao fuiiJo ; quando está quasi fervendo ánecessário não deixar a cafeteira só.

Para o café licnr mais forte ó ncees-sario chegar o fogo pola segunda vez,isto é, fazer o mesmo processo.

N. R.—Pnra maior segurança o limpezadeve-se tirar o tiltro fora, desaparafusan-clo-o do 15 em 15 dias ou quando suquizer.

FABRICA39 RUA ÜE GONÇALVES DIAS 3»

J03£ AWTOUIO ANTUNES

II GARI11L65 Rua do Ouvidor 65

LIQUIDAÇÃO

JOÃO F. Ei Jorge faz scienlo

ao publioo, quo passou o seuestabelecimento de fazenttas, sitoá rua Lusitana n. 77, ao Sr. Eva-risto Alves do Faria, fiandocomo sócio commanditark) o aseu cargo todo o activo e passivode sua liima, que-entrao^ljqrji-dação desde _ do correu^.—

:)inas, Foverei.ro--.da 1878.

PORMÜDARÇAdo. uma grande quantidade de livros so-bro todos os assuniptos, que se vendemcom grande abatimento o aos prkqosMAIICADOS.

Hoje estará exposto um variado sorti-monto do obras do

LITTERATÜRAPharmacia

Vondo-se, om bom local, uma pharma-cia sorlida- c afrcgue/.ada; a razão davenda é por sou dono querer retirar-sapara tora ; informn-so na Drogaria Gou-vòn, rua de S. Podro n. 79.~Ã

208000"2õS o 30,1 uma caixa com seis camisas,peito de unho, coisa muito superior, nnrua dn Alfândega n. 120. (j

RUA DB S. PEDROOi)Porque será quo da casa acima atiram

água nos transeuntes! Será por causa d*»calor ? A conlinunroni assim os celebres,banhos do chuva ( se não fòr com mais.alguma coisa (que cheire mal) não liaremédio senão rocorror-se n auetoridadocompetente— Uma victima.

tractameWcTD.V

FEBRE AMARELLAI'El..V

DOSIMETRIAA febre amarella está se manifestando

enda vez com mais intensidade entre nós;essa moléstia que tanto horror nos cansa,torna-se uma doença commum nas mãosdos módicos que queiram seguir os conse.-lhos que chi o Dv. João llnymundo no seuTracüulo Practico do Medicina Dosime-trica,

Convóm ncredilar na oxperioncia o prac-tica doa médicos obsorvadoros, que, comi»o Dr. João Raymundo, tovo larga clinica.qtvi Pernambuco, onde curou, rssim comonqui, avullado numero de doentes de fc-bre amarella.

Na-Pharmacia Especial Dosimetriea, árua Sete do-. Setembro n. 01, existem me-dicamentos preventivos o curativos dafobro amarella, sobresabindo o sal do Dr.Naury, quo tomado com regularidadetodas' ns umnhans, preserva d'cstn mo-lestia.

^,O OJÉUjaBBIRO—IUo de Janeiro, 1(0 de Fevereiro de 18T8.

r.H«m„Mf-,_j_|lBM)lm " ¦— "iii-™iiii

1 f l Mkwm ORANDAFAZENDAS

J. BRAGA St ffiMÃOS. —Rua doRosário n. 59.

MIGUEL BRAGA '& FONSÉCAS.-

Roa Primeiro de Março n. 83 A.

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BERNARDES LISBOA A C. - RuadaQuirtiwida n. 143.

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