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MO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA 4 DE NOVEMBRO DE 1878 afJftStíK T T^siássiasasjsTsnsf -an A8SIGNATURAS YProrntictoa; : Por i - meies 13(000.— Três mezes 7(000.— riadiantado.—As aasicmatsrsu terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Oriãxnaaa nao publicados nao serio restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 5L ." %y000.— Nova meses 19(000.—fieis paoAmarro adiantado.—Aa assignataras K. 30 v' ':. A ¦,-}.. EXPEDIENTE para não lia-ver inter- rupção ma remessa cia folHaiesperanios que os~ Srá. assignantes cio in- terlor teniiaixi a 1>ori- dade de mandar refor- mar até o fina do anno a sua assignatura. BOLETtm Vit»-ferr«>a.— O Diário Offiicial de hontem publicou o decreto n. 7.0ÕI, que confirma a nossa noticia de ante-hontem, declarando ser estradu geral para o serviço do Estedo a via férrea do Porto Novo do Cuyha a Jequitinhonha, no mu- nifíDio de Arassuaby, provincia de Minas Geraes. Eisasuaentegra: « Hei p ii bem declarar ser estrada geral para 0 serviço do Estado, nos termos do § da art. 1? do regulamento que acompanha o decreto n. 5,561, de 2S de fevereiro de 1874, a via férrea que do Port>Novo do Cuuha for tor á margeai do Kio Jequitiuhonhs, na provincia de Mtoas Geraes: e bem assim conceder á companhia denomina-la E-trada de Ferro da Leopoldina—, na fôrma do cláusula £» das que baixaram com o decreto n. 4,914 de 27 de Março de 1872, preferencia pára construcção do prolongamento da mesma via férrea de Cataguazes a Jequitinhonha. « João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do meu conselho, senador do império, presidente do conselho de ministros, ministro e secretario de estado doa negócios" da agricultura, commercio e obras publicas, assim o tenha entendido e faça executar. » Licenças.—Concederam-se: Ao tenente da armada Jacome Martins' Bsggi quatro mezes de licença, sem soldo, para tractar de sua saúde onde lhe convier. Ao practicante da contsdoria de marinha Emílio Gomes Ribeiro para tractar de sua saúde onde lhe convier.— Communicou-se ao ministério da fazenda.. , Foi prorogada. por mais dous mezes com venci- mentos, na fôrma da lei, a licença concedida, por cortaria de 2 de Setembro ultimo, a Manuel de Siaueií* Cavalcanti, secretario do prolongamento da estrada de ferro D. Pedro II, para tractar de sua saúde. Ministério sj«.s»x"rt*. Por portaria de 24 do passado foi nomeado Bernardino Can dido de Carvalho para o logar de amanuense do escriptorio do ajudante da intendencia da guerra. Ministério da marlnna.—Por portaria da mesma data, foi exonerado o capitão-tenente Francisco Esperidião Rodrigues Vaz. do com mando do transporte Purús, e nomeado para aubstituil-o o capitão-tenente Eduardo Fábio .Pereira Franco.¦,.'.'- ^ Ao contadorda marinha foi dirigido o seguinte: Sua Magestade p imperador, conformando-se com o parecer emittido pela secçao de guerra 6 marinha do conselho de estado a respeito do es- clarscimento pedido por essa contadoria. se -as- praças recolhidas no asylo de inválidos da ma- rinha devem continuar a contribuir com um dia de soldo que percebem, similuantemente ao que se practica com relação ao monto-pio. houve por. bem mandar declarar, por immadi:.ta resolução; de 26 deste mez, que, sendo a contribuição kIIu- dida um verdadeiro imposto, por lei será pos- jaivel estandel-o aos próprios asvlados: não se po- «lendo assimilhar A contribuição do monte-piOf que è o resultado de uma combinação dos offi- tiiaese refere-se ás suas famiiias. O que commuüiuo a V. S. para sua inteiligencia e devidos effeitos.', Requerimentos. Obtiveram despacho os seguintes { Pelo ministério da guerra . Valentim Lopes. Joaquim Bernardino de Oli- veira Antônio José de Oliveira Tó. Arthur Victo- rino CoeJho, José Zímobio de Deus « Costa. Raymundo Gonçalves Guimarães, Fránciseo Ce- sano Galvão, José Francisco Affonso. João Theodoro Pereira de .Mello, Juvenal Rodopiano Gonçalves dos Santos, Francisco áervulo de Ou- veira Porto, José Caetano daSíjva Santos, Ba- silio Magno da Silva Júnior, Affonso de Serna Pias, AntonSo Fernando de Sõüza Carneiro, Alfredo Ramos Chaves, Alfredo Simas Enéasj Aníí>m° José de Siqueira, Marcello José dos Santos". Manuel José de Castro, Joaquim José de Azêreiío, HeDrique Carneiro da' Alineida Innocencio'lí^.iedicto Ferraz de Oliveira, Fran- cisco Antônio da Costa, Luiz Gonzaga dos Santos. Indeferidos.- Marcos Júlio Alexandre Sandrin, Pedro Francisco d* Souza, Manuel Tei- xeira Coelho, Cypriano de Sn."^ Mello.-Selleta os requerimentos.—Felisbello Josí r,re,rj ^a Fonseca.—Apresento a sua certidão íe ed»d6 para poder-se reciiflcar o engano—Augusto .tto- drigues Chaves. —Requeira pelos canaes compe tentes.—Theophilo-Gomes dos Reis. Não ha mais que resolver.— Arthur da Silva Ferreira. Ma- nuel Claudino de Barres, Dr. Firmino José Doria Juntem certijão de edade.— Firmina da Rocha Cruz. Requeira ao Sr. ministro da fazenda. José Joaquim de Abreu. Não ha que deferir.— D. Julia Amalia Pinto Coelho da Cunha. Eabilitf-3e na fôrma prescripto pelo decreto ». 3,607 de i0 de Fevereiro de 1866. Do- mingos Tiburcio de Menezes. O logar, que pretende o supplicante, foi provido por con- curso.—D. Augusta Fróes da Motta. Apresento documento da despeza que fez.—Gustavo Lustosa Quiuaquiíia. Junte certidão da secretaria ds guerra e do impsrio declarando quaes as mercê* que tem tido. ou que nenhuma ha recebido José Babino Ribeiro. Completo .o sello do reqne- rimento.—Pedro de Almeida Godir.h*» O suppli- cante deve pagar os emolumentos da certidão de exame de portuguez.—Francisco Ce3ario Galvão Selle os documentos.—Paulo Joaquim da Costa. O supplicante está pago todos os seus venci- mentos, .conforme se verifica da proprja escusa, que apresentoa.. Pelo da marinha:¦' , r'Affôosò Reginaldo de Medeiros, carpinteiro-6 3* ciasse.—Indeferido.'. jpelo Ja agricultura: Josepti Haacox, empreiteiro do serviço de esgoto de a^ruas pluviaes, pedindo isenção de direito para importar 426 toneladas de pedra cal- carea, que preteiade empregar em substituição do cimento de Poitland-—Exigindo o cóntracto o emprego de cal hydraulica e não estando provado que a pedra calcarea, cuja importação requer o supplicante, substitua em seus eSeitas a natureza daquelle cimento, não le ss r attoudido. Joaquim da Silva Garcez,. r. querendo a collo- cacãV?-dêumapilastrae competente torneira para abast6u.imento de água «os moradores- do morro do Pinto, fazendo o mesmo A sua custa as respe- ctivas obras,—- Opportunamente será attondido. Leonidio Ignacio de Souza, pedindo um. logar na jnspectoria geral das obras publicas.— Não havendo vaga, não tem togar a pretenção do sup- ^Engenheiros e demais empregados ao escripto- rio ètíntral da repartição do prolongamento da estrada de ferro D. Pedro II, pedindo a concessão le uma gratificação diária, idêntica á de qne Rosa > pessoal das outras estradas de ferro.—Não am logar. , . Blossraplxlfft do Sr.o. Pedro U.— A erca desta obra, do Dr. Anfriso Fialho, que foi ublicada em Brux*-ll-s (em língua franceza) no i..ao de 1876 por occásíãò da segunda viagem mperador A Europa, recebeu o seu auctor muitos -stemunhos de apreço por parte da imprensa e scriptores distinetos do velho continente.- Entre as manifestações que mais o lisongearam sobre- âhem as duas cartas seguintes, uma do seu an- ligo mestre, o Sr. Tiberghien.lente de phitosophia ia universidade de Bruxellas e justamente ceie- ore por seus escriptos, outra do Sr.. Le Roy, - ambvm lente de philosophia na universidade de Liege. Eis a carta do primeiro daquelles philosophos belgas: « Bruxellas, 22 de Julho de 1876. Meu caro Sr. Fialho.—Agradeço-vos muito cordialmente a -mesta do vosso livro sobre D. Pedro II. Acabo da o ler, e apresso-me em dirigir-vos as minhas nais vivas e sinceras felicitações, tanto pelo fundo como pala fôrma de vossa obra. Escrevestes uma bíographia como era costume na antigüidade, iignade figurar na galeria dos homens illustre le Plutarcho Verdade é que o assumpto presta se maravilhosamente a isso a que tostes guiado pelo coração tanto quanto pela inteiligencia; mas fontes vÓ4 que escolhestes o' assumpto e o deaen- volvr stes de modo a cjmmunicar a vossa sym- pathia ao leitor. a Acr idito sinceramente na vossa palavra, eu que conheço vossa rectidão. e admitto sem res- tricção todoo bem que dizàis do vosso imperador. Kssíl leitura consola a alma, no meio dos escan- dalos de nossa velha Europa e da joven America. Eis. felizmente, um hemem ao menos, que com- frehende o seu dever e que está na altura de sua pecha e de sua posição. « Felizes são os paizes que possuem um tal prin- cipe, e felizes os príncipes que inspiram uma tal dedicação e uma tal admiração! « Ficai persuadido que o vosso livro subsistirá e terá mais de uma edição. Tereis de compl-tal-o. Espero que o fim de um tão bello reinado será digno do principio. Talvez achareis c -nveniento modificar um pouco as vossas conclusões. Essa serie de [comparações nao me agrada muito e podem parecer lisonja. Em vosso logar eu as supprirriria. D. Pedro II não precisa de paral- ielos. Elle é elle, e isto basta. o Aioda uma vez, meu caro Sr. Fialho, obri- gado pela boa impressão que me deixastes. n Peço-vos, recebei, para vós e o vos3o nobre modelo (um philosopho pôde tomar esta liber- dade) a segurança de meus melhores sentimentos. —G. Tiberghíen. » O Sr. Le Roy exprimiu-se assim: « Liége. de Julho de 1876. Mui honrado senhor.—A remessa vosso livro foi-me extre- mamente agradável, e vou apressar-me em agra- decer ao Sr. Arutz (*), a quem a devo na reali- dade, assim como vos «gradeço tombem. Eu quizera agradecer-vos de outro modo que não por palavras, offerecsndo vos um exemplar do trabalho bastante longo qne publiquei ha dous annos na All«má:-,hn sobre a instrucçao publica na America do Sul (.Encj/cÊopedie des gesamten Unterichtswesens), e opdp consagro 54 paginas ao Brasil. Infelizmente não tenho um exem- plár, e não creio que me será posàivel obter uma secção isolada da revista. Entretanto, vou tental-o.Ħ¦-.- a Se vos falo desse estudo, é porque nelle prestei homenagem a vosso eminente imperador e porque lendo-vos, fiquei surprendido pela coincidência das minhas apreciações com as vossas. por aqui vedes quanto devia interessar-me a vossa noticia biographica. Por isso devorei-a do principio ao fim, de um fôlego, e é-me grato dizer-vos que eila excedeu a minha especta- tiva. A despeito da modéstia do vosso prefacio, é ella um excellente pedaço de historia. Se eu algum dia revir o meu trabalhe, o que é provável (cai àpparec.er uma nova edição da Encyclopedia), tirarei do vossa' o maior proveito: em nenhuma purte estudei melhor à politica d3* vosso paiz e oude fazer uma idéia mais justa da guerra do Paragu»y, por exemplo, da abolição da escravidão e da situação religiosa no Brasil. « Também apreciais com mão de mestre os ser- viços prestados por D. Pedro II á instrucçao pu- blica e a protecção esclarecida que elle ás letras e ás sciencias. Que contraste entre esse imptrio verdadeiramente constitucional e ss re- publicas da América hespanhola ! Sem mostrar vos djssó preoecupado, esse contraste sobresahe da todas po vossas p»ginas. Escrevestes estas com um legitimo orgulho patriótico e çorn um e§- pirito de observação, com umáààidez de apre- ciação que vos fazem a maior bnra. «Recebei ainda uma vez, mui honrado senhor, a expressão de minha viva gratidão e, com ella, a homenagem de "meus mais distinetos senti- mentos.— Alphgnse Le Roy.» Expediente do blspedc. - Bo? S. Ex o Sr. D. Lacerda foi despachado o seguinte re- querimento : Do Revd. padre Miguel Pedro Tranchitella.— Venha fazer exercícios espirituaes e exame. Vapores parso Rio.—Sah ram ante-hon- tem, com destino ao nosso porto, os seguintes va- psres : Vandyck, da Bahia, e Olbers. de Mou- tevidéu. - jproyinaen-to». Pelo bispado do Rio de Taneiro pâssaram-se os seguintes, de 28 a 31 de Outubro: Ao Revd. padre Nicoláu Jacomo, natural da Itália, para continuar mais um anno na oecupação de vigário encommendado da freguezia de S. Vi- cento Ferrer, deste bispado. Ao Revd. padre Francisco Antônio de Mello Cabral, natural da Bahia, idem da freguezia de Santa Isabel do Rio Preto. Confirmando o Revd padre Antônio Boaventura de Siqueira Pinto, natural da Bahia, em o logar de capellão do egro de S. Pedro, em uma das cadeiras vagas damesma egreja, Casamentos. De 28 a 31 de Outubro, pas- saram-se as seguintes provisões : João Caetano de Almeida com Maria Rita da Conceição. Bruno de Macedo Carvalho com Anna Alves de Mneedo, João Domingues com Maria da Conceição. Manuel Leal Mendes com Margarida Rosa de Rezende._ Bacharel. Antônio Marques Baptista de Leão cm 01ymn:a de Oliveira. *;Jc5o Gustavo Frederico Wíbrand com Luiza de FailS Pereira. Manuel Gonçalves Padilha com Eduwiges Fran- cisca Gonçalves._".... Guilherme Alberto de Azevedo com Delphma Lopes França-... . .... ,.... João Antônio de Carvalho com Mana Adelaide. José. Thomaz com Maria Cândida aa Con- ceição._ , ,_ . ¦Mathias Quintino dos Anjos com Helena Mana da Silva.. .' ._ . , Nuno Corrêa Lobão com Mana da Coneiçao José Ferreira Penteado comLudoviãa de Jesus. José Ayró com Gertrudes Caodida. Antônio Vidàl da Silva cora Cárlota Pimenta de Mello. Celestino Martins dos Santos coro Silveria An- gela da Conceição.. Msnúel José Mareellino com Mana Joaquina da Conceição. ."'.""_". . '.-,'¦'-.-. José Maria de Medeiros com Augusta Guima- rães. (>) JLente de direito civil na universidade de Bru- xeliaa. Methodo JoSo de neni,-Hontrm. ás 11 horas da manhr.n, a grande sala do pavimento inferior da eschola da Gloria se achava chei^ por um auditório escolhido, sneióso por ouvir -xpender pela boca do Sr. Dr. Zspherino Cândido methodo de leitura, qne tão extraordinários re- sultados tom obtido em Portugal. Sua Magestade o imperador compareceu á hora a prezada; achava-se presente grande numero de profissionaes da instrucçao publica. O Sr. Dr. A. Zepherino preferira substituir a tribuna per Uma mesa sobre um pequeno estrado. Em torno da sala se achavam pendentes os quadros demonstrativos" do methodo, eao lad.. da mesa uma pedra, a que o douto professor re- corria quando precisava de escrever algum tbema da sua explicação. Dispondo de urna inteiligencia clara o profunda, vastamente cultivada, nas machematica* '- scienciai naturaes. qne nrofessa, como nasreg'5e* mai •• adeantadar «Ia philosc pkia moderna o joven pr ir.ssor, que spcuas conta âit annos. teve, du- rante mais de uma hora, suspenso o seu selecto auditório com uma exposição fácil e claríssima do methodo do seu amigo, sem qne a attenção affrouxasse por um momento. Começou por dizer qne; quando Sna Magestade viajava pela Europa, preferia primeiro que tudo visitar as academias e as escholas, e que con- fiava nesse mesmo sentimento para merecer lhe a atten- ão de o escutar. ¦ A explicação do methodo exige tempo, e, por isso, afasta todas as partjcularidaies, afim d ¦ poder expor o mochanismo geral. Não precisa falar nos outros methodos, nem fazer parallelos, para mostrar com evidencia a superioridade do -ystema inventado por João de Deus. Este methodo funda-se em bases tão simples e tão '.< gicas, que a exposição basta para estabelecer o seu valor. A cria-ça tem de fazer duas aprendizagens: falar e ler A' força de ouvir sons e de imítal-os, consegue a primeira, por meio de um trabalho inconsciente e mechanico dos órgãos da loqueis e da memória. Depois que se desenvolve um pouco, vem a necessidade de aprender a lér e appare- cem-lhe, então, os sigoaes grephicos que a toem de guiar. Mas as palavras não são nm todo con- tinuo, como se lhe afigurou quando, aprendeu a falar. Para aprender a ler tom de jogar com dous elementos, as lettras e os apparelhos que põem em execução os valores dessts signaes. Descreve o apparelho" de loquela, visto que os valores de algumas lettras podem ser dados pela collocação das partes desse npparclho de um determinado modo O < sons obtidos pela vibração das cordas vocaes e disposição da boca, lingua, faces, etc. é qu .si infinito Mas, apenas precisamos de um pequeno nu- mero. Da todos esses sons, um, porém, é funda- mental: o A. Para o conseguir basta que todos os organs estejam em uma po-ição natural, o que nâoacon- tece com nenhum outro, que são, sem excepção alguma, valores articulados. Depois de explicar o valor do A, passa ao do E, que se obtém f-chando-se pouco mais a beca; do fechaado ainda mais, etc. Dos ontros valores alphabeticos chamados con- soantes ha algumas vozes, quasi como as vogaes e chamadas inflexões. Estabelece em seguida a ordem do alphabeto, das inflexões mais simples para as mais difileeis, e é sobre esses valores das lettras que se esta- belece a base do ensino descoberto por João de Deus. Quanto a dividir as syllabas, no ensino ás cri.-nças. o auctor do methodo propõe um meio practico: dizer a palavra como que a compasso. As syllabas ficam pouco mais ou menos sepa- radas. Mas uma diffic.uldade bavia a vencer nas pa- lavras escriptas, e o methodo de João de Deus é uma revelação neste ponto, porque alterna as syllabas pelas cores preto e parde, de modo que a palavra conserva a configuração e a criança dis- crimina as syllabas umas das outras. Expõe, pr-icticamente, como a criança, eem syllabar, consegue ler. visto conhecer as letras pelo seu valor, e aa vantagens de prolongar o som da le tra, para a criança ter tempo de recor- dar-se do valor da lettra seguinte e dizei-a, for- mando a palavra. Tem-se posto a este methodo a objecção de que pôde ser explicado a ura p°qu*no curso, e quasi em tete á tete- E' um engano Jo prof»»-^— pôde. ensinar a cursos de 30. » uesses, dousVu três alumnos que nac acompanhem o movimento t °a dl8C,Pulos» ficani para o curso mais . Quanto § edado qn criança, sendo este um u.ethQdo fundado mais na inteiligencia do que na mneuthoica, a criança basta que comece a «preqder aos pito annos. Cita, porem, exemplos de crianças de cinco annos, que aprendem per- toitamente. Sobre as provas practicas podia apresentar importantes resultados obtidos no R o de Janeiro e em Portugal. Mas, podem ser vistos em diver- sos escholas da corte aonde se applica o me- tholo. Termina dizendo que a propaganda em que se empenti? de ensinar a ter por um systema fácil é nma obra de alente e quasi de salvação publica, porque a ignorância é que gera todos os crimes e todas as monstruosidades qne nos horrorisam. O ccmmunista que incendeia uma preciosa bi- bliotbeca justifica-se dizendo—que não sabe ler- Contra ai exoan.-õ?s do povo e os seus âeavarios, ha só. um condueto salvador: a instrucçao. Termina, agradecendo a cooperação que tem tido da parte de alguns estabelecimentos de inst -ucção e esperando que p, sua propaganda fruetifique, E' vivamente applaudido. O Sr. Dr. A. Zepherino fala com a maior fluon- eia. No seu dizer nada ha de rhetorico nem de convencional. A naturalidade é o seu caractoris- tico. Profundamente convencido, elle coromu- nica, semambagesnemrodeios oratórios, ao seu auditório aa suas convicções de uma maneira irresistível. E' aquella a san eloqüência dos tempos moder- nos, a única possível para homens intelligentes. Os tropos e figures passaram de moda. Idéias 1 Idéias 1 é o seu programma: e des- empeuhou-o c.mo homem cujo coração.arde sm puro amor de um grande fim spcial, abstrahindo ae todss as eircumstancias pessoaes, e com uma abnegação própria absoluta. O Sr. Dr. A. Zepherino quiz mostrar a seus ouvintes dous dum nos que se achavam presen- tes e que em poucas lições tinham aprendido pelo methodo de João de Deus. Não havia, porém! tempo para isso; mas era escusado o tos- temunho, quando a convicção tinha, cremos nós, c ilado em todos os espíritos. Brevemente o grande methodo será universal- mente acolhido entre nôs. é de esperar, e o paiz agradecera aquelle que lhe proporcion u tal beneficio No fim da conferência Sua Magestade o impe- rador, dirigindo-se ao illustre professor, o com- primentou pela sua. conferência, e todos ou quasi todos os que se achavam presentes, depois de o terem applaudido calorosamente, se não quizeram retirar,sem o comprimentaro m pessoalmente, apertando-lhe a mão, abraçando-o cordialmente õs mais Íntimos. O Cruzeiro, que tem sida e continuará a ser honrado com a cooperação de tão valioso auxi- liar, registra com orgulho este facto, qua marcará, esperamos nQ3, uma epocha .memorável ha his- toria da nossa instrucçao publica. sitatinK-Rink.—Brevemente será repre- sentada, nesse estabelecimento, pela companhia eques.re dirigida pelos Srs. Hadvria & Williams, a pantomima intitulada Aladin ou A lâmpada maravilhosa. A riqueza das decorações, dos vestuários a los adereços, a grande quantidade de crianças lue tomam parte, mais de 150, o luxo, emfim, •om que está montada, e qne-já tivemos oceasião le apreciar, d^vem attrahir ao Rink extraordina- ria concurrencia. E' um espectaculo maravilhoso, como se diz, e verdadeiramente interessante, por se dasenvol- verem nelle as mais engraçadas peripécias.. Diversos personagens illustrese celebres serão .'evidameate representados.WttÊÊÊÊÊtÊÊ Nada, portanto, faltará a tornar sobremodo nttrahento o espactaculo novo que o Rink vai nflVrecer aos seus numerosos freqüentadores, e que por certo contribuirá para augmentar-lhe as sympathias de que gusa. , oapio a««a»«la»»to, Com referencia & horrível acena de sangue que hontem noticiámos com o titulo acima, sabemos mais que Maria Octaviana do Patrocínio, ao ser interrogada em um momento lúcido, declarou que morava ha seis Has somente na rua da Aurora. Que antes e»ti- vera em Nitherõy, onde ff ra presa por alguns dias por ter sido acommett.da de um accesso de loucura. Que ella não sabe lhante moléstia. Qne reco: hontem pela manhan, senti Tar-se-lhe a vista, e quan n itou que empunhava uma e se achava com os vestidos Ella tem três filhos, e a principio suppoz que os tinha assassinado. Sabe-se que Maria Octaviana estimava muito as pobres raparigas assassinadas. A iufeliz ainda hontem.ho xadrez, teve novo ataque, e foi mettida na camfsola do força i que attribuir si mi Ia-se -de tor. ante- i uma tonteira etur- (tornou a si foi que jica cheia de sangue oodoados. », As 6 horas d* ma- Ia do Botafogo o ca- neta. _J, esta fez remover. ísmiterio de S. João __iee indagações, i do preto Guilher- opoldina da Silva, ite, e de certas cir- que Guilherme se l havia precipitado os fundos de uma acto que noti- Snlcidlo.- Ante hon nhan, o mar arrojou á pi daver de um homem de côr Prevenida a auctoridadeli o cadáver para o deposito d< Baptista e, procedendo-sa a veiu a saber-se ser esse o coi me, escravo de D. Carolina; moradora á rua de S. Ciem cumstancias se pôde condi havia suicidado. O infeliz ha poucos d^as do morro do Castello_ sobre casa da rua da Misericordii ciámos. quo perversidade t J— Cerca das 10horas da noite de ante-hontem aprjièotou-se na es- taçüo o menor Pedro Augusto de Vasconcellos, qne ttoha os lábios e a linguá cheios de feridas. Mal podendo falar, a pobre criança declarou que, estando a cochilar, sentado na porta da taberna n. 22 da rua de JcSo Caetano, um cai- xeiro da casa lhe deitara na boca uma porção de ácido sulfuriJo, asseverando*;ser o referido cai- xeiro habituado a taes gracejos. _ . O engraçado chama-se.João Francisco Pereira e se acha preso. Mala um assassinato. Hontem, ás 11 horas da manhan, o guardaâirbano José Anto- nio Marques Guimarães rondava a travessa de Santa Rita, qu»udo avistou um indivíduo qne corria perseguido por muitas pessoas. Para cumprir o seu dever, o guarda tractou de embargar lhe o passo: mas. ao approximar-ae, foi atirado ao chão e mortalmente ferido com um golpe de navalha no pescoço.' Practicadoo delictoosiciírioícontinuouacorrer, perseguido por uma praça reformada do exercito d ordenança do subdelegado do districto de Santa Rita, e por fim foi preso e desarmado. O miserável estava coberto de tangue de sna victima, e conduzido á policia, declarou chamar-se Zeferino e ser escravo do Dr. Aprigio Alves de Carvalho. N«m por sor ©o amor «iWliao.—Apre- sentou-se ante-hontem na policia Maria France- lina do Amor Divino, queixando-se de ter sido espancada por José Matnias do Bomfim, que mais t*rde foi preso, encontrando-se em seu poder uma faca ponta._ O facto passou-se dentro oa casa n. 331 «•»- Ia Saúde.- itta i.-¦ °**<sto esolarcoldo;-Um lampeão de . ^eros-ne que o msnor Manuel furtou ante-hon- ' tem em nma loja da rua dn._Sin.idor Euzebio, serviu para'mostrar-lhe o caminho do xadrez. Turuuiento. Como tal foi levado ante- honteLu para o xadrez João Pereira da Silva Júnior, qué promovia desordem na rua Estreita de S. Joaquim. Foi bem feito. Passava ante-hontem, ás 8 horas da noite, uma familia, quando brutal- mente se dirigiu a uma das senhoras F. Marcow, fazendo-lhe propostas indecorosas. A essas senhoras acompanhava um cavalheiro, que tractou de vingar a cffensa dando com a bengala na cabeça do aud»z conquistador, qne mais tarde foi recolhido á Misericórdia. ' Cungreno aarlcola «io Rooife —Do Jornal do Recife de 23 do mez passado extrahi- ms o s guiiite: « Recebemos hontem da mesa do congresso a resposta dada pelo mesmo aos quesitos apresen- tados pelo governo .imperial, aos lavradores do sul. a E" concebida n s termos seguintes: a 1,* Quaes as necessidades mais urgentes e immediatas da grande lavoura? « 1.» Meio circulante ou dinheiro, cuja insuffi- ciência na zona representada ueste congresso é muito sensível pela falta de bancos. « 2.' Vias de coromunicação, quer férreas ou de rodagem, e melhoramentos das fiuviaes ou marítimas. «3.* Instrucçao profissional, practica e superior. «4.'e Diminuição, desde já, do imposto de expor- tacão dos produetos agrícolas da mesma zona, e substituição delle pelo territorial, quando estiver feito o cadastro agricola. a 5.* Des amortização immediata das grandes propriedades do Estado. a 6.<> Discriminação local das matérias tribn- taveis, pelo poder gemi, pelo provincial, e pólos municipalidades; convindo serem os attribuições destas ampliadas e tfficazmente garantidas. a 2.* E' muito sensível a falta de braços .para manter ou melhorar e desenvolver os actuaes estabelecimentos da grande lavoura ? « Para mantel-os não ha. falta, existem, e até em abundância; mas, em razão dadesegnal dis- tribuição da população, quer n&s diversas pro- prieiades, quer no território onde os povoados são muito distintos dos estabelecimentos agrio- Ias, a falta de braços e permanente em certos lo- gares e epoebas do anno, « Paira melhoraLos e desenvolvei-os, porém, precisa-se de possoal habilitado e practico no aperfeiçoamento da cultura e do fabrico, e na criação e tracto do' gado. « 3 Qual o modo mais efficaz e conveniente de snpprir essa falta? a Facilitar o bom aproveitamento dós braços ria- cionaes e esperar a espontânea emigração extran- geira; fazer leis que regulem as relações'entre Íiroprietarios e lavradores e entre locatários e ocatores ou antes um código agricola. tornar offical o procedimento pelo crime de farto: e prover a execução dos §§ e do art. 12 do código do processo. «4.* Poder-se-ha esperar qne os ingênuos, filhos de escravas, constituam' nm elemento de trabalho livre e permanente na grande própria- <dade? No caso contrario, quaes os meios para reorganizar o trabalho agrícola? « Sim; ó de esperar que os. ingênuos filhos de escravas constituam elemento de trabalho per-1 A policia achou «o extranho o caso. ante- . rt A sa Asava* via sa A Xa4 a*. h^X a J°__a__^. _ __ __ m.«. J t. -._ A\f - t m B_ nanente; mas isto nio dispensa o governo in raetar da educação dei les em escholas agricola» to mesmo modo qne da educação dos meninos livres eem comm um com estes... «5.» A grande lavoura sente carência de capitães? «No caso fffinr ativo, é devido esto facto á falta absoluta delles 'no paiz ou A depressão do credito agricola? « Sim; seote carência de capital o esta falta é que mais agorenta ao regular andamento e deaen- volvimento da lavoura. '*"" « Nãu ha f-tlta absoluta de capitães no paiz: mas is qne existam são insufficientea on não apro- veitam A lavoura por .falia de estabelecimentos de credito e existência da lei 1,03 i de 21 de Agosto le 1890 e depressão do credito agrícola, paia a qual concorram poderosamente os defeitos de nossa legislação civil, o complicado systema da Sroeeseo, a variedade doa julgados, a exorbitância o regimento de custas judiciaes, a concurrencia' das letras do thesouro e das apólices da divida publica e o estado indiviso da propriedade. « C.» Qual o meio de levantar o credito agricola ? Oonvém crear estabelecimentos especiaes ? Como fundai-os ? « Reforma da lei bypoihecaria. supprimiodo a adjudicação forçada; creação de bancos agrícolas e bypotheearios; derogacão da acima citaria lei de 22 de Agosto de ISSO. de moto a animar o espirito da associação, facilitar as aocieiales nnonymas e ampliar a liberdade de credito Cot.o fundar aquelles bancos ? Somente aos poderes públicos '.abe resolver, conforme os meios de que puderem dispor. a 7.* Na lavoura tem-se introduzido melhora- mento ? Quaes ? Ha urgência de outros? Como realizal-os ? «Alguos melhoramentos teem havído.taes como a introducção, embora em pequeno numero, de machinas aperfeiçoada? para o fabrico de assucar e de aguardente; a substituição do motor animal pelo vapor e pela água; o estabelecimento de dis- tillações e ristillações como dependência dos en- genhos. A cultura da terra é de ha muito feita com esmero em algumas propriedades. «Ha urgência de outros melhoramentos e sobre- tudo da separação da cultura da can na do fabrico do assucar: separação que se em não pequeaa escala e que cumpre desenvolver e animar pela iniciativa individual e pela liberdade de associação, bem como pela immediate intro- ducção e vuigArisações de apparelhos aperfeçoa- dos e fundação de engenhos centrara pelos pro- prios agricultores, cujas cannas tenham de moer; medidas estas, que, secundadas pelas lembradas nas respostas aos quesitos anteriores, devem pro- duzir o desejado melhoramento da agricultura. « Para que us leitores possam ajuizar da proce- dencia do motivo allegado pelo Sr presidente para adiar, até depois do quesito, a votoçâo sobre o additivo apresentado pelo nosso cola borador o Dr. Milet, por oceasião de discutir se a resposta ao 1* quesito, eis a integra do mesmo additivo, da qual vi-se que era destinado a pre- ceder a resposta ao Io quesito e não a seguira que se fizesse ao 7»: ¦ Additivo, ou como melhor nome haja, para ser collocado no principio das conclusSes e servir-lhes de preâmbulo. o A lavoura de exportação, a grande lavoura (como a denomina o questionário ministerial),que entre nó3 cifra-se na pro d ucção do algodão e do assucar. experimenta numerosas e urgentes ne- Cflssidades, e antes de tudo precisa ser alliyiada dos pesados, inconvenientes, injustos e iuconsti- tucionaes ônus a que está sujeita aob a firma de direitos geraes e provinciaes de exportação. - - a Essas necessidades reclamam a adopção de varias medidas legislativas e administrativas, cuja realização pelos tramites regulares exige demoras e os resultados, por mais bentficcs que sej&m, não chegarão em tempo de salvar os ogri- cultores da ruína que ameaça-os o cuja ün]rnj- nencia explica o açodamento com, que, apezar' dais exigências da safra principiada, tão gr»*»*' mero de interessados ha lavoura **¦..o nu- concorrido a este oongresoncanna toem « A lavoura áo *i— *" canna a»»»—.*uuâo está se acabando: a da .. ..u3 m>intéin algum i ttpparancia de vida i«or causa do prêmio de 10 a 12 •/• com que ó fa- vorecida pela permanência do cambio baixo: am- bas clamam pela adopção de medidas enérgicas, qne salvem ao mesmo tempo os agricultores e os mais membros da nossa communhão social, que todos .directa ou indirectamente vivem daquelles dous ramos da nossa producção. « Taes medidas, que cabem na- alçada do governo, consistem na construcção immediata, em cada nma des quatro provincias representa- das neste congresso, de uma estrada de ferro central, qne colloque os centros da producção algodoeira em eommunicação com o Iittoral, e SOBRETUDO, era auxilio directo prestado aos senhores de engenhos para realizarem com urgen- cia, nos seus processos de fabricar assucar, a transformação, sem a qual, embora lhes sejam barateadas as vias-férreas, a instrucçao profis- sional e todos os favores imagináveis, não podem elles concorrer com os produetores das mais naçõss. « Reside nestas medidas e principalmente na segunda interesse vital para as quatro provin- cias e também para o império. O doente está no mais perigoso estado; não pôde e.-parar nem por nova conferência on consulta e onnico meio de aludir-lhe em tempa é proceder o governo a uma emissão especial e temporária de papel moeda análoga a que fez para salvar os bancos de de- posito da capital do império e empregal-a em empréstimos hypothecarios (sem juros e com amortização de 10 •/• ao anno) aos proprietários que quizerem introduzir nos sens engenhos os apparelhos aperfeiçoados do fabrico do assucar on concorrer para a fundação de engenhos cen- traes ou construcção de vias-ferreas. « E' esta, na opinião do congresso, a primeira; ó a mais urgente de todas as medidas qne reclama o estado peculiar da nossa grande lavoura, e questão de vida e morte para as quatro provin- cias e com especialidade para esta da Pernam- buco. B Seguem as assignaturas do coronel João Felix dos Santos, vice-presidente do congresso ; dos Srs. engenheiro H. A. Millet. secretario; Drs. Antônio Venancio Cavalcanti de Albuquerque e Sérgio Diniz de Moura e Mattos, vice-secretários, e de mais 18 membros do congresso. Scena da todos os sitas. Na rua da Uruguayana, ante-hòntem ás 7 horas da noite, abalroarcm-8e a carroça n. 735 e o bond n. 34 da companhia Villa Isabel. Ambos soffreram avarias. Qne disposições:— Ante bontom & noite foi levado para a policia um tal Benedicto Lou- renço César, que insultava e ameaçava picar A navalha a um rondante da rua do Regente. Amuonss desordeiras. —A. Guilher- mina de tal e outra senhora, que não declarou o nome por estar envergonhada, foram ante-hon- tema noite levadas para o xadrez por estarem em desordem na roa de S. Jorge. Desordeiros.—De uma estai agem da rua de S. Leopoldo passaram-se ante-hontem á noite para o xadrez da policia Russo" Francisco, Lou- renco Vicente, Miguel Ooppettos, Rodolpho Ra- faes Brum, que estavam ali em desordem. Marido exemplar,—Que excellente ma- rido é o tal Sr. Roberto Maria da Conceição! Para que os leitores possam fazer uma pequena idéia do qne elle é, basta dizer-lhes que o Sr. .Roberto leva a sua dedicação a ponto de dar à sna cara metade até as pancadas que o seu todo merecial hontem á noite,, que o .mandou chamar, e, sa bem nos informam, vão dal-o por pródigo. Escaparam. Na travessa do Desterro está ha alguns dias partida a chapa de um rgistro da companhia de esgotos, pelo que ficou «li um enorme* buraco, no qual cahiram hontem pala manhan duas crianças, que teriam perecido asphyxiadas, ae nio acudissa a tempo F. Cunha, que as tirou d'ali. Aasoolacfto de Soooorros Hatnos dista Opporer.se.—Esta associação reuniu- Fe hontem, ás 12 horas da manhan, no Imperial Lyceu de Artes e Officios. Foram apresentadas algumas listas, com 100 associados inscriptos, que com os 1,011 prefazem o numero de 1,111. Aberta a sessão, sob a presidência do Sr. Airiano, levantaram-se alguns associados, sendo ^apresentada a i-Jeia da creseSo de um orgim, afim de velar pelos interesses das artes e officios. Discutiu-se, e ficou adiada a mesma discussão para o domingo próximo. Depois de serem apresentados cs resultados das diversas commissões nomeadas na .-.essão aoterior, o Sr. presidente deu por encerrada a ses8ãoAs 2 horas da tarde. Corroía dostheotroa. —Representa-se hoje no imperial theatro o Eurico, opera do maestro Miguel Ângelo. E' a segunda ropresen- tação desta opera. O circo da rua do Lavr 'dio coatinúi tendo grande concurrencia; e é sampre com intuitos applausos que e exhibe ali a Caça do Veado. Além deste divertiam .t) esmeradiinr-.nte en saiado, completarão o aspecta ulo de hoje di- versos exercícios gymnasticos e hyppicos. Quem 1 nos dará .remédio. —'Não é muito fora de propósito a epigraphe que adopta- mo*, p. que se tracta de uma fabrica de óleo de rieioo. Alguns moradores da rua do Lavradio, no quarteirão entre aa ruas do Senado e Visconde do Rio Branco, queixam-se, eccmruzão, d. fuma- ceira e insupportavel cheio com qua os obaequía uma fabrica de óleo de ri ;íno, que pôde muito b_>m correr parelhas com qualquer outra do velas ou sabão, não permittidas pelas posturas m unicipaes, no centro da cidade. Dizem os mesmos moradores que se enton- deram com a policia e esta com a municipa- lidade, ha bem longos dias, mas a Illma. ca&ara até hoje não disse nada, e estão a fu .ouça e o cheirinho a causar náuseas, dores de cabeça e ou- tras?cou>as qu>. os estimulam a falar. Quem lhes daiú remédio? - Detattre.-Ao hospital da Misericórdia foi hontem recolhido o africano livre Jorge Jo.-è Ra- bello,' que. estando a trabalhar naa obras da com- pauhia de esgotos, na praia da Saudade, cahiu e contundiu-se gravemente.. QQsorvacSes curiosas. Eis aqui ai- gumas observações feitas por aereonautas numa das ultimas ascensões em balão livre. « Ouve-se no ar o silvo de uma locomotora a 3,000 metros de altura do solo ; o ruido de um comboio de caminho de ferro a 3,500 metros; um tiro de espingarda, o ladrar de um cão a 1.800 metros; o cantar- da gaito, o som de um sino a 1.3V0 metros'; a voz humana chega a 1,000 metros; o grasnar das raus a 900; o cantar dos grillcs. a rXW metros.& « A palavra de baixo para cima percebe-.»»» bi»" mente á 500 metros, e vice-v^isa nãa A>* .. .' a mais de 100 metros.-istincta « Os demais nheaomanoa ..., ram observai, teem * - sonoridade que fc- «Apenasiaco^V- -nos precisão, miite hei». - - «• •oVoa que o echo nao se trans- qua.aü*'- i a nao 8er tt^3, superfície dos lagos, >-' ^ a voz vem de cima. » (Commercio do .atnho. Brjga, 8 de Outubro.) Grande ln.een.dlo.—A's 7 horas da noite de hontem manifestou-se um violento incêndio no prédio n. 52 da rua Sete de Setembro, proprie- dade de F. Pancada, que se acha na 2ur< pa, sendo seu procurador aqui o Sr. tíá Rego, habi- tado por Macario da Gosta Moraes e sua familia, sócio no estabelecimento do fazendas do pavi- monto térreo, pertencente á firma Coeta Moraes & C, e seguro na companhia Integridade em 23:0008, e a mobília em 8:U0'JS aa. mesma compa- nhia. Quando foi descoberto o incêndio apenas ardia nma prateleira e o fogo, segundo observou pes- soa de nossa confiança, podia ter sido dominado com algumas bacias d'agua. Disto, porém, não se enrou. Nessa oceasião cuidaram algumas pessoas de retirar meia dúzia de pecas de chita. O fogo, entretanto, proseguiu em sua voraci- dade prodigiosa. e desenvolveu- se com tal violência que poucos momentos depois julgou-se impossível salvar cousa alguma. A primeira bomba que appareceu foi a bomba n. 12 do posto do largo da Carioca, mts não funecionou por falta d'agna. Quasi em seguida appareceu o corpo de bom- beiros com todo o seu pessocl e material, dirigido pelos capitães Noiva e G rcrd, e começou a func- cionar de maneira a se tornar credor dos maiores elogios. Não se pôde realmente desejar mais celeridade e disciplina. Os Srs. capitão Girard. capitão Ivo, Itacoloray e o chefe de turma Joaquim d* Moura, portaram- se com uma coragem e dedicação inexcedivets, e, graças aos seus esforços. 40 minutos depois o fogo estava dominado, ficando completamente destruído o prédio incendiado e tendo soffrido algumas avarias os prédios lateraes ns. 50 e 54. No primeiro é estabelecido o Sr. Paulo Mor- rot e no segundo o Dr. Raymundo Pereira da Silva, compbarmacia dosimetrica. O prédio n. 52 estava seguro na companhia Argos, não se sabe em quanto. ' Referiu Macario da Custo Moraes que, r.a hora em que se descobriu o inc udio se achava elle deitado. Que sua senhora foi ter com elle e disse- lhe que havia muito fumo no Io andar. Que elle Macario procurou então sabida para ai e sua familia, mas, vendo que havia fogo ate na c zinha, tractou de passar-se pela sacada pa.ao prédio n. 50, o que conseguiu. Referiu mais o me^mo Macario que a loja tinha mais de 40:0003 de fazendas e que nos aposentos havia deixado um cofrõ com io.us no valor de4:0C0S'm Estas declaraçõas destoam alguma cousa do que f observado, visto con-.o eu-indo a «rder apenas uma prateleira, não podia o fumo embar- gar totalmente a sabida de qualquer p;=w a, quando era possveil a entrada de out.-as que tra- etavam de satvar fazendas. Compareceram no togar sinistro o Dr. Pos- sollo 2* delegado de policia, o Dr. Farinha; sub- delegado do districto do Sacramento, o tenente Machado, e capitães Heleodor j e Menezes, com- mandantes districtos, e vários ofitoiaes da cor- veta russa que offereceram seus serviços a as bombas dos seus navios, um piquete da cor veta Nitherohy, commahdado pelo 2* tommte P&ula Leite, com uma bo>nba de bordo, um piquete de eavallaria commaádadò p°lo a) feros Antônio José de Moura e outras auetoridades civis e militares. A's 10 horas ficou terminado o trabalho da ex- tineção. Drama horrlvol. A Tribuna Altana jornal americano, narra o seguinte : . « O Dr. Panlhamus e a sna encantidora filha Leonor acabam de aer victimaa de um caso hor ripilante..' « Haverá 15 dias dons pretos apanharam'duas víboras aibilantos de extraordinária dimensão - levaram os reptis ao famigerado colléccionador, qne reconheceu duas serpentes da mais perigosa espécie e dec<díu compral-as afim de presentear com ellas o Zoological Garden Se Phiiadélphia. « As duas serpentes foram introduzidas n'um vaso transparente, coberto de um* rede metálica, e este collocado a nm canto do gabinete do doutor. « Entrava elle A noite com sna filha para es- - creyer qualquer cousa, .quando uma coruja, at- trahida pela lua, penetra no aposento, apaga ¦mmediatamente aquella, e esvoaça em seguida por toda a sala, quebrando grande numero da objectos frangive.s em que toenva.i ., « O Dr. accendeu um phosphc.o, e nisto a ulba precipita-se-lhe nos braços e um grito laei- nante. Panlhamus comprehe d u incontinente o que se passava nas trevaj: a coruja partira o vaso das víboras, e estas andavam em liberdade. « O pobre Dr. sahiu aterrado, com sua filha des- maiada nos braços, e clamando por soecarro em espantosa gritaria. « Accudiram lego varias pessoas, e um amjkso da casa, Thomaz Lenta, observou que se movia alguma cousa estranha sob a *aia da infeliz- rap.do como um re!ampago, arrancou de nma das pernas de miss Leonor uma das víboras, que lhe tinha cravado na carne os seus ferrões vene- nosos. „-!s9 Pr- "PP1'60» de st»bito a sua filha todo* os antídotos conhecidos, mas era t.rda; miss Leonor expirava dahi a 20 minutos e, passado uma hora, todo o corpo se lhe mosqueavade. man- chás parecidas com as daquelles reptis! « Quando encontraram a oUtr* vibora. desço briu-se que lhe Miavam os terrõss, os qoaes Tllam11 pow crav*108 •» sola dia botes de Pau- prtomtoV0'8 "ptÍS medi»m «.«atro pés da com- « cteí?a"'~;^lz h°íe leilSo «?ersos objectoa ?-'ír.-Au-.aral Pimenta, na rua de S. Pedro n. 74. ás 1J. horas. s Paulo.-Recebemos jornaes de S. Paulo, datados de hontem. Da Provincia extrahimos as seguintes noti- cias: « Communicam-nos: «Conforme noticiámos, realizou-se a 27 do pas- sadp a inauguração do engenho central da Porto- Feliz. « Pela manhan subiram o rio duas cha tonos cheias de canna, rebocadas por um vaoor- zinho.U* « Em seguida ao benzimer.to das machinas eo- meçaram ellas a trabalhar com grande contento- mento e enthusiosmo de todos os circu-r.stantos « Fizeram bonitos discurses còngratalatòrioa os S18- S?L Alv!m» director gerente da companhia: Dr. Tiberlo, medico, residente na localidade; Dr Luiz de Souza, advogado, mora tor em Ca- pivary ; padre Almeida, vigário do Tietê: padre Costa, vigário do Indaiatuba. ts!.a* íi:rdf: O4i5'ustra>iojmelico residente em Tietê, Dr. Castro Andrade, precedido da uma banda do niusica e seguido ?e gran ie acompa- nhamínto, foi compr«aento.r 0 distineto director 2£$>I?8'rRf£íl'ar?*''~ o seu genro e excellente auxil.ar, V». Du»»iuii(!8. o discurso que então preteriu m riolhido com fervido eathusiasmo. * ri- —e houve Te-Deum. .. " .esde q matriz a-é o engenho as ruas estavam garridamente adomaiss de arcos e bandeiras. a Congratutomo-nÒR com a provincia por mais este commettimonto da iniciativa privada, que com taüta pujsnça a tom elevado ao primeiro logar entre as demais do império. « \o município de Porto Feliz especialmente dirigimos as nossas felicita;ões, por ter levado s effeito, com cs seus próprios e quasi desaju- dados reciir-os, nma obra de tanta grandeza e de tão promissores resultado i para a sua prospe- ridade. « NSo podemos tombem deixar de saudar cor- dialmente, d'entre outros, os dedicadospropugxa- dores de te grande melhoramento; os Srs. Drs. Alvim e Cesario Moita Jmior, sem cujo auxilio certamente teria sido diílicil vencer o retrnhi- mento dos capitães e a dissolvente inércia da rotina. » ²Deixará de ser publicado por estes dias o Correio Paulistano. ²Foi muito concorrido e selemne o sahimeiff* fúnebre do cadáver do Dr. João Theodoro Xavier. - Acompanharam o feretro cerca de 00 carros, calculando-se ainda-em mais de cem pessoas as qu« a foram esperar o enterro no cemitério. Dous acadêmica, oi Srs. Magalhães Castro e Valentim Magalhães falaram junto à sepultura. Obitaario. O do dia da Novembro f<i o seguinte: V.mo'a Os fluminenses Antônio José de Souza, 20ainos, solteiro; A'.tonio, filh" de Ru- fina Rosalina de Oliveira, 11/3 annos; Henrique Joaquim Antouo, 1G anno3; o africano Luiz Fer- reira Gomes, 60 annos, o portuguez Joaquim Martins, 20 annos, solteiros. Tuberculos mesenterices Os fluminenoes Ma- ria. ingenna. «lha de Balb-na. 1 nnno; Hilário' filho d* José T^ixeir» de Csrvnlho. 25 mf ze >. * Tuhsrculos pulmonares.— O bahiano João* Au- tonio Velloso, 22 annos, solteiro. Hepato-peritonite.— A fluminense Baptietine. 34 annos, solteira." Meningo-encepbalite. A paulista Catharina Francisca de Assis, 36 annos. solteira. Lesão cardíaca.— O. portuguez João Gonçalves F/rreira, 39 ano<-s, solteiro; a paulista Faustiôa Maria da Conceição, 45 annos, casada. Cachexia seail A portugueza Thereza de Je- sus. 70 annos. Escarlatina. A fluminense Leonor, filha de Joaquim R^drigu-s «*a Cunhe, 3 annos. Convulsõas.— Os fluminenses Justiniano, filbo de Condido José Monteiro, 3 mezes; Esther filha do Dr. José Pereira Laadini. 17 mezes. * Carhexia—A finminenEe Jòanna, filha de Lu- dgero Cruz. 10 me: s. üleera<? b->ubvticas.— O fluminense Evaristo ingenno, filho ao Custodia, 3 mezes.* Febre perniciosa. Manuel, filho de Jacob Moebel, 11/3 anno3; e José, filho do mesmo. 81/2. anr:os.^* ' Febra paludosa.— O fluminense Antônio, filbo de Fernando Alexandrino Marques, annos Dentição.— A fluminense Alzira, filha de João Chrysostomo de Andrad? e Sflva^ 15 m«es. Um feto, filho de Lfbania, escrava. Sepultaram-aa mais 7 escravos, tendo falloeido 3 de vanoto, 1 da anemia, 1 de endocàrdíte. 1 de diliteçã-i da «orta e 1 da raeair.gite. No numero dos 30 cadáveres sepultados nos cemitérios públicos, incluem sa 9 da pessoas indi- gentes, cujos enterros se fizeram grátis. , T DiíL. ?• "~: Y*riola- A portufftieza Leonor Luiza Vieirj da SUva, 48 annos, cisada :^mi- neiro Daniel Fernandes da Silva, 26 annos, sói- tetro ; o cearense Manuel Ferreira dos Santos. 15 annos, solteiro; a brasileira Ludovim, liberto! annos: os fluminenses Sérgio, filho de Doinin- gos Antomo Faria Júnior. 11/2 mexes, Francisca Ameba Canejo Torres, 31 annos. casada. Tuberculos pulmonares.—Os fluminenses Ter- gyno Joe de Castro, 23 acnos, solteiro, FeUs- berto José ios Santos; 52ãnn,is, casado- Armin- da. ingênua, 4 an"os ; a brasileira Maria Fran- ctB=a da Gloria, 27 annos, cagada. Croup. A brasileira Antonia Soares Fonteiro, 17 annos,- solteira. Asthma.— O africano Faustino Leandro Anto- mo Ferreira. 55 annos, solteiro. Febre perniciosa. O africano Leonardo Caro- ,lmo do Rosário, »>.*Vnnos, solteiro. ':n FOLHETIM DO CRUZEIRO 0 FILHO DAS HERYÀS POR : EMILIO RICHEBOURG m PRIMEIRA PARTE AB DXJAS MARQtJBZAS O nETnATOf" Dahi a um instante ouviu-se no quarto do artista o toque da campainha. ²Eu tinha essa ceneza, disse a mãi Laoglofs, é a moça bonita qne vem te procurar. ²Então, vã"ábrir-lhe' ú porta, e faça-a entrar para a sala; entretanto, vou me pr^jjarar. A inãi Iianglòis correu "a abrir a porta, e re- cebeu a visita com o seu mais - amável sorriso. _ 'Dèsf jb fáíár ao Sr. Alberto -Ancelin, disse ajrisita. ,.,s ... _:..:. ....... ii? . ,....í.._ Ó Sr. Ancelin está em casa, minha senhora, vou previnil-Or-Queira 'entrar"'para a sala, sala de rapaz,"ê" aqui minha senhora, em frente da alcova no fundo do atelier. Quem devoannunciar ao Sr. Ancelin f —Não tenho a honra de ser por elle conhecida; mas pôde dizer-lhe o meu nome : ²Sra. Descharmes. A mãi Langlois ergeu a cabeça e encarou com a Sra. Descharmes. Depois foi depressa para onde está Alberto, que remexera a commoda toda sem encontrar o colltte que procurava. ²O teu çollete ! olha, aqui está elle, disse ella dando-llVo; talvez puzeato dez vezes a mão em cima áeIla "S0 ° Tiste- Sabes o que isso prova, Albei".*? ? ²Não, não sei. ²Que ao lado de um homem é sempre neces- sario uma mulher. ²Comprehendo. Essa senhora disse-lhe o nome? " —Disse. ²Como se chama ? —: Sra. Descharmes..* ²Oh 1 oh! disse o pintor, será porventura o Sr. Henrique Descharmes? ²Henrique Descharmes?-, r -.'. ²Sim, o ricaço, o grande emprezario de obras, publicas, uma das nossas illustrações. Dizendo isso Alberto sahiu. . A mãi Langlois deixou se cahir vagarosamente »m uma cadeira. . ²Ricaço, grande emprezario, homem illustre 1 murmurou ella.. ¦ O pintor entrou na sala e respeitosamente inclinou-se deante da visitante. . J .. - Esta levantara-se.¦.-.-.£#< . —- Minha senhora, queira fazer-me o favor de sentar-se. E à parto acerercentou: I. ²Que linda mulher! com que prazer tiraria o «eu retrato I ²Sr. Ancelin, disse a Sra. De?charmes, hon- taii, em casa de nma senhora miiiba coobeedi e que o aprecia muito, vi um retrato pintado pelo senhor, e achei qua esse retrato era um primor. Alberto inelinou-se. —' Perdoèrme, minha senhora, ó a Sra. Hen- rique Descharmes quem me honra com nma vi- ¦ita? ²Sim, senhor, sou a mulher de Henrique Descharmes. ²Illustre engenheiro, minha senhora, um dos mais bellos nomes da França! disse Àlbéito em v»z vibrante. —Agradeço-lhe, senhor. Conhece meu marido? Nos nos encontrámos muitas vezes em reeep- CÕ09 officiaes. Um dia pude testemunhar-lhe a minha admiração pelos seus trabalhos, e troca- mos um aperto de mão. ... —Lembrarei esta cireumstancia a meu ma- rido; e dentro em ÃaneOt asaim o espero, nade ter.com elle maiores relações. O Sr. Descharmes gosta muito dos artistas, ²E das artes. Ouvi dizer, minha senhora, que a sua casa éuma maravilha.. . ... Julgará -por. ai mesmo, na próxima visita que a meu marido fizer.r. Vamos ao fim da minha presença em sua casa, Sr. Ancelin. Desejava, se tivesse tempo, qne tirasse o meu retrato, ²Estou - sempre muito oecupado; mas, -para servü-a, minha senhora, deixarei de parte ai- guns trabalhos que tenho em mão. .- -, v '; —-Oh Io senhor é de uma obsequiosilada! Quero esse retrato para offereeer a meu marido eollocal-o-hei no" seu gabinete de trabalho. O logar. está marcado/ no gabinete do Sr. Des- charmes falta apenas eaae trabalho sen, Sr. An-* celin..-V?: ²Farei o que estiver ao meu alcance para corresponder á confiança que em mim deposita. Qoaes s«rio dJmwsÕiiW» tala? ., ²Tomei-as: um metro e quarenta centímetros de altura e oitenta e dous centímetros de largura. ²Bem. Trabalharei em sua casa, minha se- nhora ? ²Como ó uma surpresa que quero fazer a ss:u marido, se não lhe causa ineommodo, prefiro Tir á sua casa. ²De modo nenhum me incommoda. Poda dispensar nma hora por dia ? ²Facilmente. " ²Quando começaremos ? ²Quando quiser. ²De amanhan em deante estou ás suas ordens. ²Então começaremos amanhai*, ²A que horas virá ? ²A's duas horas./ ²Espero-a a essa hora? A Sra. Deiçharmes levantou-se ²Quer ver Q meu atelier 9 ²Terei muito prazer; não me atrevia a pe- dirlhe!.......... ,. , O pintor andava na frente para abrir as portas. : A mãi Langlois tinha - sabido do atelier. æO primeiro objecto que feriu as vistas da Sra. Descharmes ao entrar no atelier, foi o retrato da looce* .. t ...4 :-..--' æApproxlmou-se delle, e, por um momento, con- templou-o com a maior attenção. - Quando voltou se para o pintor estava pallida- e tinha os olhos humidos. ²Sr. Ancelin, que quadro é este ? perguntou- lhe com voz tremula. ... ²Um retrato, minha senhora. . Ah! é um retrato, torneu ella cada vez mais agitada ; e foi o senhor quem o tirou do natural? ²Sim, senhora. æOh 1 Sr. i Ancelin, diga-me; o nome mulher! ¦—Ignoro, minha senhora. ²Oomo, ignora?... ²Ah! a desgraçada cujo retrato ahi estáé louca. ²Louca! oh ! mea Deus ! meu Deus! ²O que tem, minha senhora ? ²Sr. Ancelin, responda-ma: onda está esta mulher ? onde a enerntrou ? ²Em uma pequena aldêa de Niévre, que ae chama Rebay. ²Ha muito tempo? —. NSo, senhora; na minha ultlm» "". mos. quinze dias. . viagem, hs do sen •>- * ^¦*8j * S6U respeito, a respeito " -¦' casado, nem o seu nome ?... ²Oh! é tão pouco o que sei... A Srs. Descharmes pegou-lhe nas mãos. ²O que ? diga, diga... ²Hadezenove annos, ao que parece, encontra- ram-ns moribunda e lonca no meio da estrada, perto de Reboy. —Dezenove annos, em 1818! disse a Sra. Des- charmes, —E olhou pára o retraio. —B am Rebay; continuou elle. Como s cha- ?,-:- ..' ».; >»m^<, :-..-- -¦¦ ¦ ¦ —Marqueza. —E-tudo?... —Não. Lembro-me de um nome que pronun- rionáminba vista, quando mostrei-lhe oeeure- trato.ETídentementoerao sen oude outra mu- lher que conheceu.T **'-. —Que nome era, Sr. Ancelin ? —Leohtdns 1.--~: •¦ —Ah! minha irman: disse a sra. Descharmes. E bsnhsds em lagrimas, com ss mãos postas, ajoemou em fraste de retrato.- j¦¦-.^- * »*' ¦ ! Leontina, Leontins, minha querida irman! disse alia em sotaéoa; eás-ts-ahi,- encontro-te, vejo-te! Ah! permsnecesto sempre no meu co- ração, tanto qua immedíatame&te to reconheci... IioucalLoaoat Ah! nao importa, existeseamar-te-heiainda mais! De pé, immovel no meio do atetier, Â^íric estava estupefacto.' , A, Sra. Descharmes levanto-'" _. olhos.^^--t-se e enxugou os ^ .^Anca ~ã^ dig8fl en^ mfás ^^^ tornara- ' i" talar meu retrato: tenho outra sur- preza a fazer s meu marido. Quer fazer-me o obse- quio de me acompanhar até A minha casa? Quero hoje mesmo apresental-o a meu merido. ²Minha senhora, estou ás suas ordens. ²Obrigado! O senhor me estima. E estendeu-lhe a mão. ²Vende-me o retrato de minha irman? con- tinuou ella, ninguém senão eu o possuirá, pro- mette-me? ²Vou tcabal-o quanto antes e eu mesmo o levarei á sus ca1 a. ²Oh! como o senhor é bom t Marque o preço: dez mil, vinte mil francos, aquil Io que quiser. ²Não, minha senhora, eu lh'o dou. ²Sim, eu aceeito este presente seu.' --Agbn, venha, careço abraçar meu marido. Chegando á casa, á Sra. Descharmes deu s mão ao pintor e assim entraram ambos no ga- binete do engenheiro. ,t —.Henrique,disse ella, conheces este senhor? i Creio que sim: é o Sr. Alberto Aneelio, au- etor da Rebecca d fonte ²Podes acereacentor:—o nosso melhor amigo. -^ Nio tenho necessidade de explicações, res- pondeu o Sr. Deccharmes, apertando s mio do pintor, minha mão não se engana nunca; Sr. An- celin, o senhor é o nosso melhor amigo.. ... Foi então que reparou que Angela estava agi- tada e tinha os olhos vermeihos de havtr "J^. rsdo.*** * ²QMtana? f«|miJ9^rtarn)tUido. m *'3'. isolueos Angela o abraçou. E com voz aba- tada lhe disse: ²O Sr. Ancelin encontrou minha irman. XXV UM ALUADO Desta vez o Sr. Descharmes pediu expJIcaçõis. Alberto lhas deu. Angela deixara-se cahir em uma cadeira*e cho- rava em silencio, com o lenço nos olhos; ²Partiremos hoje A tardei disse' o engenheiro. Quer acompanhar-nos. Sr. Aúcelin tz'" —- Oh! com muito gosto. O Sr. DdÂcharmesapproximou-se de sua mulher e abraçou-a. ²Vamos, disse-lhs elle, tranquilliza-te, nio chores maia... Louca! lonca! disse a soluçar s 8r&u Des- charmes. ²Havemos de curai a. - . 0c ²Ohl sim, Henrique, havemos de enral-a I ²Será* necssssrio dizer quepsráo uzer darei, se preciso for, toda a nossa fortuna?* ²Nio, nio; ninguém melhor do que eu eo- nhece o teu generoso conçiõ. —NSo sei qual dos dona « mais digno da mi- nha admiração, dizia- Alberto eoinaago niesmo. Ss o povo, qua tantas vezes grite contra oe favo- recidoi da fortuna, os enfatusdos, visse esta ¦cena, ahi aprandorta a amar os ricos! -..-.. - Passou o resto do dia com o senhora a Sra. Das. charmes. -.i-,.-"-". >--•;-- -;: v.•**&$?> Entretanto, padtado-lhes licença por meia byra f**»1* 4oM* «rraijar sua mstadevisgm. U encontrou amai Lasglois.&-,-- * •. ,*^7 ²Yop boje à noite pata fora; demoraismô hei tta* dia ou dons, diaaa-lhe ella. ²Onde vás? ²Dir-lhe:hei quando voltar. ²£ amoça de ha pouco que queria comtigof ¦m - .2 >'* - w. * Sá* &s&s nnmit 1 TIíj:; """ ^É^MM0^^^^t^' :i

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Page 1: I ra -« ^^^^^^^ • *¦'-- ': .. CE tf 3S 15 I St Omemoria.bn.br/pdf/238562/per238562_1878_00307.pdf · geral para o serviço do Estedo a via férrea do Porto Novo do Cuyha a Jequitinhonha,

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CE tf 3S 15 I St OPROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COMMANDITARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE G. VIANNA & C.

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ANNO IA8SIGNATDRAS (Corte e. Nitherõy) : Por anno 90f000, — Nove mezes 16SO0O.

Seis mezes llfiOOO. — Três- mezes 6#000.—Pagamento adiantado. — As assigna-turas "terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro. —Originaes não publicados não serão restituidos. —RUA DOS OURIVES N. 51.

MO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA 4 DE NOVEMBRO DE 1878afJftStíK T

T^siássiasasjsTsnsf -an

A8SIGNATURAS YProrntictoa; : Por i- meies 13(000.— Três mezes 7(000.— ri adiantado.—As aasicmatsrsuterminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Oriãxnaaanao publicados nao serio restituidos.—RUA DOS OURIVES N. 5L ."

%y000.— Nova meses 19(000.—fieispaoAmarro adiantado.—Aa assignataras K. 30

v'':. A

¦,-}..

EXPEDIENTEpara não lia-ver inter-

rupção ma remessa ciafolHaiesperanios que os~Srá. assignantes cio in-terlor teniiaixi a 1>ori-dade de mandar refor-mar até o fina do anno asua assignatura.

BOLETtmVit»-ferr«>a.— O Diário Offiicial de hontem

publicou o decreto n. 7.0ÕI, que confirma a nossanoticia de ante-hontem, declarando ser estradugeral para o serviço do Estedo a via férrea doPorto Novo do Cuyha a Jequitinhonha, no mu-nifíDio de Arassuaby, provincia de Minas Geraes.

Eisasuaentegra:« Hei p ii bem declarar ser estrada geral para 0

serviço do Estado, nos termos do § 2» da art. 1? doregulamento que acompanha o decreto n. 5,561,de 2S de fevereiro de 1874, a via férrea que doPort>Novo do Cuuha for tor á margeai do KioJequitiuhonhs, na provincia de Mtoas Geraes:e bem assim conceder á companhia denomina-la

E-trada de Ferro da Leopoldina—, na fôrmado cláusula £» das que baixaram com o decreton. 4,914 de 27 de Março de 1872, preferenciapára construcção do prolongamento da mesmavia férrea de Cataguazes a Jequitinhonha.

« João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, domeu conselho, senador do império, presidentedo conselho de ministros, ministro e secretario deestado doa negócios" da agricultura, commercio eobras publicas, assim o tenha entendido e façaexecutar. »

Licenças.—Concederam-se:Ao 1» tenente da armada Jacome Martins' Bsggi

quatro mezes de licença, sem soldo, para tractarde sua saúde onde lhe convier.

Ao practicante da contsdoria de marinha EmílioGomes Ribeiro para tractar de sua saúde ondelhe convier.— Communicou-se ao ministério dafazenda. . ,

Foi prorogada. por mais dous mezes com venci-mentos, na fôrma da lei, a licença concedida, porcortaria de 2 de Setembro ultimo, a Manuel deSiaueií* Cavalcanti, secretario do prolongamentoda estrada de ferro D. Pedro II, para tractar desua saúde.

Ministério d» sj«.s»x"rt*. — Por portariade 24 do passado foi nomeado Bernardino Candido de Carvalho para o logar de amanuense doescriptorio do ajudante da intendencia daguerra.

Ministério da marlnna.—Por portariada mesma data, foi exonerado o capitão-tenenteFrancisco Esperidião Rodrigues Vaz. do commando do transporte Purús, e nomeado paraaubstituil-o o capitão-tenente Eduardo Fábio.Pereira Franco. ¦,.'.' - ^

Ao contadorda marinha foi dirigido o seguinte:Sua Magestade p imperador, conformando-se

com o parecer emittido pela secçao de guerra 6marinha do conselho de estado a respeito do es-clarscimento pedido por essa contadoria. se -as-praças recolhidas no asylo de inválidos da ma-rinha devem continuar a contribuir com um diade soldo que percebem, similuantemente ao quese practica com relação ao monto-pio. houve por.bem mandar declarar, por immadi:.ta resolução;de 26 deste mez, que, sendo a contribuição kIIu-dida um verdadeiro imposto, só por lei será pos-jaivel estandel-o aos próprios asvlados: não se po-«lendo assimilhar A contribuição do monte-piOfque è o resultado de uma combinação dos offi-tiiaese refere-se ás suas famiiias.

O que commuüiuo a V. S. para sua inteiligenciae devidos effeitos. ',

Requerimentos. — Obtiveram despachoos seguintes {

Pelo ministério da guerra .Valentim Lopes. Joaquim Bernardino de Oli-

veira Antônio José de Oliveira Tó. Arthur Victo-rino CoeJho, José Zímobio de Deus « Costa.Raymundo Gonçalves Guimarães, Fránciseo Ce-sano Galvão, José Francisco Affonso. JoãoTheodoro Pereira de .Mello, Juvenal RodopianoGonçalves dos Santos, Francisco áervulo de Ou-veira Porto, José Caetano daSíjva Santos, Ba-silio Magno da Silva Júnior, Affonso de SernaPias, AntonSo Fernando de Sõüza Carneiro,Alfredo Ramos Chaves, Alfredo Simas EnéasjAníí>m° José de Siqueira, Marcello José dosSantos". Manuel José de Castro, Joaquim Joséde Azêreiío, HeDrique Carneiro da' AlineidaInnocencio'lí^.iedicto Ferraz de Oliveira, Fran-cisco Antônio da Costa, Luiz Gonzaga dosSantos. Indeferidos.- Marcos Júlio AlexandreSandrin, Pedro Francisco d* Souza, Manuel Tei-xeira Coelho, Cypriano de Sn."^ Mello.-Selletaos requerimentos.—Felisbello Josí r,re,rj ^aFonseca.—Apresento a sua certidão íe ed»d6para poder-se reciiflcar o engano—Augusto .tto-drigues Chaves. —Requeira pelos canaes competentes.—Theophilo-Gomes dos Reis. Não ha maisque resolver.— Arthur da Silva Ferreira. Ma-nuel Claudino de Barres, Dr. Firmino José DoriaJuntem certijão de edade.— Firmina da RochaCruz. Requeira ao Sr. ministro da fazenda. —José Joaquim de Abreu. Não ha que deferir.—D. Julia Amalia Pinto Coelho da Cunha. —Eabilitf-3e na fôrma prescripto pelo decreto». 3,607 de i0 de Fevereiro de 1866. — Do-mingos Tiburcio de Menezes. O logar, quepretende o supplicante, foi provido por con-curso.—D. Augusta Fróes da Motta. Apresentodocumento da despeza que fez.—Gustavo LustosaQuiuaquiíia. Junte certidão da secretaria dsguerra e do impsrio declarando quaes as mercê*que tem tido. ou que nenhuma ha recebido —José Babino Ribeiro. Completo .o sello do reqne-rimento.—Pedro de Almeida Godir.h*» O suppli-cante deve pagar os emolumentos da certidão deexame de portuguez.—Francisco Ce3ario GalvãoSelle os documentos.—Paulo Joaquim da Costa.O supplicante está pago d« todos os seus venci-mentos, .conforme se verifica da proprja escusa,que apresentoa..

Pelo da marinha: ¦' ,r'Affôosò Reginaldo de Medeiros, carpinteiro-63* ciasse.—Indeferido.'.

jpelo Ja agricultura:Josepti Haacox, empreiteiro do serviço de

esgoto de a^ruas pluviaes, pedindo isenção dedireito para importar 426 toneladas de pedra cal-carea, que preteiade empregar em substituiçãodo cimento de Poitland-—Exigindo o cóntracto oemprego de cal hydraulica e não estando provadoque a pedra calcarea, cuja importação requer osupplicante, substitua em seus eSeitas a naturezadaquelle cimento, não pó le ss r attoudido.

Joaquim da Silva Garcez,. r. querendo a collo-cacãV?-dêumapilastrae competente torneira paraabast6u.imento de água «os moradores- do morrodo Pinto, fazendo o mesmo A sua custa as respe-ctivas obras,—- Opportunamente será attondido.

Leonidio Ignacio de Souza, pedindo um. logarna jnspectoria geral das obras publicas.— Nãohavendo vaga, não tem togar a pretenção do sup-

^Engenheiros e demais empregados ao escripto-rio ètíntral da repartição do prolongamento daestrada de ferro D. Pedro II, pedindo a concessão

le uma gratificação diária, idêntica á de qne Rosa> pessoal das outras estradas de ferro.—Nãoam logar. , .

Blossraplxlfft do Sr.o. Pedro U.— Aerca desta obra, do Dr. Anfriso Fialho, que foiublicada em Brux*-ll-s (em língua franceza) no

i..ao de 1876 por occásíãò da segunda viagem dómperador A Europa, recebeu o seu auctor muitos-stemunhos de apreço por parte da imprensa escriptores distinetos do velho continente.- Entre

as manifestações que mais o lisongearam sobre-• âhem as duas cartas seguintes, uma do seu an-ligo mestre, o Sr. Tiberghien.lente de phitosophiaia universidade de Bruxellas e justamente ceie-ore por seus escriptos, outra do Sr.. Le Roy,- ambvm lente de philosophia na universidade deLiege.

Eis a carta do primeiro daquelles philosophosbelgas:

« Bruxellas, 22 de Julho de 1876. Meu caroSr. Fialho.—Agradeço-vos muito cordialmente a-mesta do vosso livro sobre D. Pedro II. Acabo

da o ler, e apresso-me em dirigir-vos as minhasnais vivas e sinceras felicitações, tanto pelo fundo

como pala fôrma de vossa obra. Escrevestes umabíographia como era costume na antigüidade,iignade figurar na galeria dos homens illustrele Plutarcho Verdade é que o assumpto presta semaravilhosamente a isso a que tostes guiado pelocoração tanto quanto pela inteiligencia; masfontes vÓ4 que escolhestes o' assumpto e o deaen-volvr stes de modo a cjmmunicar a vossa sym-pathia ao leitor.

a Acr idito sinceramente na vossa palavra, euque conheço vossa rectidão. e admitto sem res-tricção todoo bem que dizàis do vosso imperador.Kssíl leitura consola a alma, no meio dos escan-dalos de nossa velha Europa e da joven America.Eis. felizmente, um hemem ao menos, que com-

frehende o seu dever e que está na altura de sua

pecha e de sua posição.« Felizes são os paizes que possuem um tal prin-

cipe, e felizes os príncipes que inspiram umatal dedicação e uma tal admiração!

« Ficai persuadido que o vosso livro subsistiráe terá mais de uma edição. Tereis de compl-tal-o.Espero que o fim de um tão bello reinado serádigno do principio. Talvez achareis c -nvenientomodificar um pouco as vossas conclusões. Essaserie de [comparações nao me agrada muito epodem parecer lisonja. Em vosso logar eu assupprirriria. D. Pedro II não precisa de paral-ielos. Elle é elle, e isto basta.

o Aioda uma vez, meu caro Sr. Fialho, obri-gado pela boa impressão que me deixastes.

n Peço-vos, recebei, para vós e o vos3o nobremodelo (um philosopho pôde tomar esta liber-dade) a segurança de meus melhores sentimentos.—G. Tiberghíen. »

O Sr. Le Roy exprimiu-se assim:« Liége. 3ü de Julho de 1876. — Mui honrado

senhor.—A remessa dé vosso livro foi-me extre-mamente agradável, e vou apressar-me em agra-decer ao Sr. Arutz (*), a quem a devo na reali-dade, assim como vos «gradeço tombem. Euquizera agradecer-vos de outro modo que nãopor palavras, offerecsndo vos um exemplar dotrabalho bastante longo qne publiquei ha dousannos na All«má:-,hn sobre a instrucçao publicana America do Sul (.Encj/cÊopedie des gesamtenUnterichtswesens), e opdp consagro 54 paginasao Brasil. Infelizmente já não tenho um só exem-plár, e não creio que me será posàivel obteruma secção isolada da revista. Entretanto, voutental-o. ,¦ ¦¦-.-

a Se vos falo desse estudo, é porque nelle presteihomenagem a vosso eminente imperador e porquelendo-vos, fiquei surprendido pela coincidênciadas minhas apreciações com as vossas.

Já por aqui vedes quanto devia interessar-mea vossa noticia biographica. Por isso devorei-ado principio ao fim, de um só fôlego, e é-megrato dizer-vos que eila excedeu a minha especta-tiva. A despeito da modéstia do vosso prefacio,é ella um excellente pedaço de historia. Se eualgum dia revir o meu trabalhe, o que é provável(cai àpparec.er uma nova edição da Encyclopedia),tirarei do vossa' o maior proveito: em nenhumapurte estudei melhor à politica d3* vosso paiz eoude fazer uma idéia mais justa da guerra doParagu»y, por exemplo, da abolição da escravidãoe da situação religiosa no Brasil.

« Também apreciais com mão de mestre os ser-viços prestados por D. Pedro II á instrucçao pu-blica e a protecção esclarecida que elle dá ásletras e ás sciencias. Que contraste entre esseimptrio verdadeiramente constitucional e ss re-publicas da América hespanhola ! Sem mostrarvos djssó preoecupado, esse contraste sobresaheda todas po vossas p»ginas. Escrevestes estascom um legitimo orgulho patriótico e çorn um e§-pirito de observação, com umáààidez de apre-ciação que vos fazem a maior bnra.

«Recebei ainda uma vez, mui honrado senhor,a expressão de minha viva gratidão e, com ella,a homenagem de "meus mais distinetos senti-mentos.— Alphgnse Le Roy.»

Expediente do blspedc. - Bo? S. Exo Sr. D. Lacerda foi despachado o seguinte re-querimento :

Do Revd. padre Miguel Pedro Tranchitella.—Venha fazer exercícios espirituaes e exame.

Vapores parso Rio.—Sah ram ante-hon-tem, com destino ao nosso porto, os seguintes va-psres : Vandyck, da Bahia, e Olbers. de Mou-tevidéu. -

jproyinaen-to». — Pelo bispado do Rio deTaneiro pâssaram-se os seguintes, de 28 a 31 deOutubro:

Ao Revd. padre Nicoláu Jacomo, natural daItália, para continuar mais um anno na oecupaçãode vigário encommendado da freguezia de S. Vi-cento Ferrer, deste bispado.

Ao Revd. padre Francisco Antônio de MelloCabral, natural da Bahia, idem da freguezia deSanta Isabel do Rio Preto.

Confirmando o Revd padre Antônio Boaventurade Siqueira Pinto, natural da Bahia, em o logarde capellão do egro de S. Pedro, em uma dascadeiras vagas damesma egreja,

Casamentos. De 28 a 31 de Outubro, pas-saram-se as seguintes provisões :

João Caetano de Almeida com Maria Rita daConceição.

Bruno de Macedo Carvalho com Anna Alvesde Mneedo,

João Domingues com Maria da Conceição.Manuel Leal Mendes com Margarida Rosa deRezende. _

Bacharel. Antônio Marques Baptista de Leãocm 01ymn:a de Oliveira.*;Jc5o Gustavo Frederico Wíbrand com Luizade FailS Pereira.

Manuel Gonçalves Padilha com Eduwiges Fran-cisca Gonçalves. _"....

Guilherme Alberto de Azevedo com DelphmaLopes França- ... . .... ,....João Antônio de Carvalho com Mana Adelaide.

José. Thomaz com Maria Cândida aa Con-ceição. _ , ,_ .¦Mathias

Quintino dos Anjos com Helena Manada Silva. . .' ._ . ,

Nuno Corrêa Lobão com Mana da ConeiçaoJosé Ferreira Penteado comLudoviãa de Jesus.José Ayró com Gertrudes Caodida.Antônio Vidàl da Silva cora Cárlota Pimenta

de Mello.Celestino Martins dos Santos coro Silveria An-

gela da Conceição. .Msnúel José Mareellino com Mana Joaquina

da Conceição. ."'.""_" . . '.-,'¦'-.-.José Maria de Medeiros com Augusta Guima-

rães.

(>) JLente de direito civil na universidade de Bru-xeliaa.

Methodo JoSo de neni,-Hontrm. ás11 horas da manhr.n, a grande sala do pavimentoinferior da eschola da Gloria se achava chei^por um auditório escolhido, sneióso por ouvir-xpender pela boca do Sr. Dr. Zspherino Cândido

methodo de leitura, qne tão extraordinários re-sultados tom obtido em Portugal.

Sua Magestade o imperador compareceu á horaa prezada; achava-se presente grande numero deprofissionaes da instrucçao publica.

O Sr. Dr. A. Zepherino preferira substituir atribuna per Uma mesa sobre um pequeno estrado.Em torno da sala se achavam pendentes osquadros demonstrativos" do methodo, eao lad..da mesa uma pedra, a que o douto professor re-corria quando precisava de escrever algum tbemada sua explicação.

Dispondo de urna inteiligencia clara o profunda,vastamente cultivada, já nas machematica* '-scienciai naturaes. qne nrofessa, como nasreg'5e*mai •• adeantadar «Ia philosc pkia moderna o jovenpr ir.ssor, que spcuas conta âit annos. teve, du-rante mais de uma hora, suspenso o seu selectoauditório com uma exposição fácil e claríssimado methodo do seu amigo, sem qne a attençãoaffrouxasse por um só momento.

Começou por dizer qne; quando Sna Magestadeviajava pela Europa, preferia primeiro que tudovisitar as academias e as escholas, e que con-fiava nesse mesmo sentimento para merecer lhea atten- ão de o escutar. ¦

A explicação do methodo exige tempo, e, porisso, afasta todas as partjcularidaies, afim d ¦poder expor o mochanismo geral. Não precisafalar nos outros methodos, nem fazer parallelos,para mostrar com evidencia a superioridade do-ystema inventado por João de Deus. Estemethodo funda-se em bases tão simples e tão'.< gicas, que a exposição basta para estabelecer oseu valor.

A cria-ça tem de fazer duas aprendizagens:falar e ler A' força de ouvir sons e de imítal-os,consegue a primeira, por meio de um trabalhoinconsciente e mechanico dos órgãos da loqueis eda memória. Depois que se desenvolve um pouco,vem a necessidade de aprender a lér e appare-cem-lhe, então, os sigoaes grephicos que a toemde guiar. Mas as palavras não são nm todo con-tinuo, como se lhe afigurou quando, aprendeu afalar. Para aprender a ler tom de jogar com douselementos, as lettras e os apparelhos que põemem execução os valores dessts signaes.

Descreve o apparelho" de loquela, visto que osvalores de algumas lettras sô podem ser dadospela collocação das partes desse npparclho de umdeterminado modo O < sons obtidos pela vibraçãodas cordas vocaes e disposição da boca, lingua,faces, etc. é qu .si infinito

Mas, apenas precisamos de um pequeno nu-mero. Da todos esses sons, um, porém, é funda-mental: o A.

Para o conseguir basta que todos os organsestejam em uma po-ição natural, o que nâoacon-tece com nenhum outro, que são, sem excepçãoalguma, valores articulados.

Depois de explicar o valor do A, passa ao do E,que se obtém f-chando-se pouco mais a beca; do

fechaado ainda mais, etc.Dos ontros valores alphabeticos chamados con-

soantes ha algumas vozes, quasi como as vogaese chamadas inflexões.

Estabelece em seguida a ordem do alphabeto,das inflexões mais simples para as mais difileeis,e é sobre esses valores das lettras que se esta-belece a base do ensino descoberto por João deDeus.

Quanto a dividir as syllabas, no ensino áscri.-nças. o auctor do methodo propõe um meiopractico: dizer a palavra como que a compasso.As syllabas ficam pouco mais ou menos sepa-radas.

Mas uma diffic.uldade bavia a vencer nas pa-lavras escriptas, e o methodo de João de Deus éuma revelação neste ponto, porque alterna assyllabas pelas cores preto e parde, de modo que apalavra conserva a configuração e a criança dis-crimina as syllabas umas das outras.

Expõe, pr-icticamente, como a criança, eemsyllabar, consegue ler. visto conhecer as letraspelo seu valor, e aa vantagens de prolongar osom da le tra, para a criança ter tempo de recor-dar-se do valor da lettra seguinte e dizei-a, for-mando a palavra.

Tem-se posto a este methodo a objecção de quesó pôde ser explicado a ura p°qu*no curso, equasi em tete á tete- E' um engano Jo prof»»-^—pôde. ensinar a cursos de 30. » uesses, dousVutrês alumnos que nac acompanhem o movimento

t °a dl8C,Pulos» ficani para o curso mais

. Quanto § edado qn criança, sendo este umu.ethQdo fundado mais na inteiligencia do quena mneuthoica, a criança basta que comece a«preqder aos pito annos. Cita, porem, exemplosde crianças de cinco annos, que aprendem per-toitamente.

Sobre as provas practicas podia apresentar jáimportantes resultados obtidos no R o de Janeiroe em Portugal. Mas, podem ser vistos em diver-sos escholas da corte aonde já se applica o me-tholo.

Termina dizendo que a propaganda em que seempenti? de ensinar a ter por um systema fácil énma obra de alente e quasi de salvação publica,porque a ignorância é que gera todos os crimes etodas as monstruosidades qne nos horrorisam.O ccmmunista que incendeia uma preciosa bi-bliotbeca justifica-se dizendo—que não sabe ler-Contra ai exoan.-õ?s do povo e os seus âeavarios,ha só. um condueto salvador: a instrucçao.

Termina, agradecendo a cooperação que temtido da parte de alguns estabelecimentos deinst -ucção e esperando que p, sua propagandafruetifique,

E' vivamente applaudido.O Sr. Dr. A. Zepherino fala com a maior fluon-

eia. No seu dizer nada ha de rhetorico nem deconvencional. A naturalidade é o seu caractoris-tico. Profundamente convencido, elle coromu-nica, semambagesnemrodeios oratórios, ao seuauditório aa suas convicções de uma maneirairresistível.

E' aquella a san eloqüência dos tempos moder-nos, a única possível para homens intelligentes.

Os tropos e figures passaram de moda.Idéias 1 Idéias 1 é o seu programma: e des-

empeuhou-o c.mo homem cujo coração.arde smpuro amor de um grande fim spcial, abstrahindoae todss as eircumstancias pessoaes, e com umaabnegação própria absoluta.

O Sr. Dr. A. Zepherino quiz mostrar a seusouvintes dous dum nos que se achavam presen-tes e que em poucas lições tinham aprendidopelo methodo de João de Deus. Não havia,porém! tempo para isso; mas era escusado o tos-temunho, quando a convicção tinha, cremos nós,c ilado em todos os espíritos.

Brevemente o grande methodo será universal-mente acolhido entre nôs. é de esperar, e opaiz agradecera aquelle que lhe proporcion utal beneficio

No fim da conferência Sua Magestade o impe-rador, dirigindo-se ao illustre professor, o com-primentou pela sua. conferência, e todos ou quasitodos os que se achavam presentes, depois de oterem applaudido calorosamente, se não quizeramretirar,sem o comprimentaro m pessoalmente,apertando-lhe a mão, abraçando-o cordialmenteõs mais Íntimos.

O Cruzeiro, que tem sida e continuará a serhonrado com a cooperação de tão valioso auxi-liar, registra com orgulho este facto, qua marcará,esperamos nQ3, uma epocha .memorável ha his-toria da nossa instrucçao publica.

sitatinK-Rink.—Brevemente será repre-sentada, nesse estabelecimento, pela companhiaeques.re dirigida pelos Srs. Hadvria & Williams,

a pantomima intitulada Aladin ou A lâmpadamaravilhosa.

A riqueza das decorações, dos vestuários alos adereços, a grande quantidade de criançaslue tomam parte, mais de 150, o luxo, emfim,•om que está montada, e qne-já tivemos oceasiãole apreciar, d^vem attrahir ao Rink extraordina-

ria concurrencia.E' um espectaculo maravilhoso, como se diz, e

verdadeiramente interessante, por se dasenvol-verem nelle as mais engraçadas peripécias..

Diversos personagens illustrese celebres serão.'evidameate representados. WttÊÊÊÊÊtÊÊ

Nada, portanto, faltará a tornar sobremodonttrahento o espactaculo novo que o Rink vainflVrecer aos seus numerosos freqüentadores, eque por certo contribuirá para augmentar-lhe assympathias de que gusa. ,

oapio a««a»«la»»to, — Com referencia &horrível acena de sangue que hontem noticiámoscom o titulo acima, sabemos mais que MariaOctaviana do Patrocínio, ao ser interrogada emum momento lúcido, declarou que morava ha seisHas somente na rua da Aurora. Que antes e»ti-vera em Nitherõy, onde ff ra presa por algunsdias por ter sido acommett.da de um accesso deloucura. Que ella não sabelhante moléstia. Qne reco:hontem pela manhan, sentiTar-se-lhe a vista, e quann itou que empunhava umae se achava com os vestidos

Ella tem três filhos, e a principio suppoz queos tinha assassinado.

Sabe-se que Maria Octaviana estimava muitoas pobres raparigas assassinadas.

A iufeliz ainda hontem.ho xadrez, teve novoataque, e foi mettida na camfsola do força

i que attribuir si miIa-se -de tor. ante-

i uma tonteira etur-(tornou a si foi que

jica cheia de sangueoodoados.

», As 6 horas d* ma-Ia do Botafogo o ca-neta._J, esta fez remover.ísmiterio de S. João

__iee indagações,i do preto Guilher-opoldina da Silva,

ite, e de certas cir-que Guilherme se

l havia precipitadoos fundos de uma

acto que já noti-

Snlcidlo.- Ante honnhan, o mar arrojou á pidaver de um homem de côr

Prevenida a auctoridadelio cadáver para o deposito d<Baptista e, procedendo-sa aveiu a saber-se ser esse o coime, escravo de D. Carolina;moradora á rua de S. Ciemcumstancias se pôde condihavia suicidado.

O infeliz ha poucos d^asdo morro do Castello_ sobrecasa da rua da Misericordiiciámos.

quo perversidade t J— Cerca das 10horasda noite de ante-hontem aprjièotou-se na 8« es-taçüo o menor Pedro Augusto de Vasconcellos,qne ttoha os lábios e a linguá cheios de feridas.

Mal podendo falar, a pobre criança declarouque, estando a cochilar, sentado na porta databerna n. 22 da rua de JcSo Caetano, um cai-xeiro da casa lhe deitara na boca uma porção deácido sulfuriJo, asseverando*;ser o referido cai-xeiro habituado a taes gracejos. _ .

O engraçado chama-se.João Francisco Pereirae já se acha preso.

Mala um assassinato. — Hontem, ás 11horas da manhan, o guardaâirbano José Anto-nio Marques Guimarães rondava a travessa deSanta Rita, qu»udo avistou um indivíduo qnecorria perseguido por muitas pessoas.

Para cumprir o seu dever, o guarda tractou deembargar lhe o passo: mas. ao approximar-ae, foiatirado ao chão e mortalmente ferido com umgolpe de navalha no pescoço.'

Practicadoo delictoosiciírioícontinuouacorrer,perseguido por uma praça reformada do exercitod ordenança do subdelegado do 1» districto deSanta Rita, e por fim foi preso e desarmado.

O miserável estava coberto de tangue de snavictima, e conduzido á policia, declarou chamar-seZeferino e ser escravo do Dr. Aprigio Alves deCarvalho.

N«m por sor ©o amor «iWliao.—Apre-sentou-se ante-hontem na policia Maria France-lina do Amor Divino, queixando-se de ter sidoespancada por José Matnias do Bomfim, que maist*rde foi preso, encontrando-se em seu poderuma faca dè ponta. _

O facto passou-se dentro oa casa n. 331 «•»- —Ia Saúde. - itta

i.-¦ °**<sto esolarcoldo;-Um lampeão de. ^eros-ne que o msnor Manuel furtou ante-hon-' tem em nma loja da rua dn._Sin.idor Euzebio,

serviu para'mostrar-lhe o caminho do xadrez.Turuuiento. — Como tal foi levado ante-

honteLu para o xadrez João Pereira da SilvaJúnior, qué promovia desordem na rua Estreitade S. Joaquim.

Foi bem feito. — Passava ante-hontem, ás8 horas da noite, uma familia, quando brutal-mente se dirigiu a uma das senhoras F. Marcow,fazendo-lhe propostas indecorosas.

A essas senhoras acompanhava um cavalheiro,que tractou de vingar a cffensa dando com abengala na cabeça do aud»z conquistador, qnemais tarde foi recolhido á Misericórdia. '

Cungreno aarlcola «io Rooife —DoJornal do Recife de 23 do mez passado extrahi-ms o s guiiite:« Recebemos hontem da mesa do congresso aresposta dada pelo mesmo aos quesitos apresen-tados pelo governo .imperial, aos lavradores dosul.

a E" concebida n s termos seguintes:a 1,* Quaes as necessidades mais urgentes e

immediatas da grande lavoura?« 1.» Meio circulante ou dinheiro, cuja insuffi-

ciência na zona representada ueste congresso émuito sensível pela falta de bancos.

« 2.' Vias de coromunicação, quer férreas oude rodagem, e melhoramentos das fiuviaes oumarítimas.

«3.* Instrucçao profissional, practica e superior.«4.'e Diminuição, desde já, do imposto de expor-

tacão dos produetos agrícolas da mesma zona, esubstituição delle pelo territorial, quando estiverfeito o cadastro agricola.

a 5.* Des amortização immediata das grandespropriedades do Estado.

a 6.<> Discriminação local das matérias tribn-taveis, pelo poder gemi, pelo provincial, e pólosmunicipalidades; convindo serem os attribuiçõesdestas ampliadas e tfficazmente garantidas.a 2.* E' muito sensível a falta de braços .paramanter ou melhorar e desenvolver os actuaesestabelecimentos da grande lavoura ?

« Para mantel-os não ha. falta, existem, e atéem abundância; mas, em razão dadesegnal dis-tribuição da população, quer n&s diversas pro-prieiades, quer no território onde os povoadossão muito distintos dos estabelecimentos agrio-Ias, a falta de braços e permanente em certos lo-gares e epoebas do anno,

« Paira melhoraLos e desenvolvei-os, porém,precisa-se de possoal habilitado e practico noaperfeiçoamento da cultura e do fabrico, e nacriação e tracto do' gado.« 3 • Qual o modo mais efficaz e conveniente desnpprir essa falta?

a Facilitar o bom aproveitamento dós braços ria-cionaes e esperar a espontânea emigração extran-geira; fazer leis que regulem as relações'entre

Íiroprietarios e lavradores e entre locatários e

ocatores ou antes um código agricola. tornaroffical o procedimento pelo crime de farto: eprover a execução dos §§ 1» e 2» do art. 12 docódigo do processo.«4.* Poder-se-ha esperar qne os ingênuos,filhos de escravas, constituam' nm elemento detrabalho livre e permanente na grande própria-<dade? No caso contrario, quaes os meios parareorganizar o trabalho agrícola?

« Sim; ó de esperar que os. ingênuos filhos de

escravas constituam elemento de trabalho per-1 A policia achou «o extranho o caso. ante-. rt A sa Asava* via sa A Xa4 a*. h^X a J°__a__^. _ __ __ m. — «. J t. -._ A\ f - t m _nanente; mas isto nio dispensa o governo inraetar da educação dei les em escholas agricola»to mesmo modo qne da educação dos meninoslivres eem comm um com estes...«5.» A grande lavoura sente carência de capitães?«No caso fffinr ativo, é devido esto facto á faltaabsoluta delles 'no

paiz ou A depressão do creditoagricola?

« Sim; seote carência de capital o esta falta éque mais agorenta ao regular andamento e deaen-volvimento da lavoura. '*""

« Nãu ha f-tlta absoluta de capitães no paiz: masis qne existam são insufficientea on não apro-veitam A lavoura por .falia de estabelecimentosde credito e existência da lei 1,03 i de 21 de Agostole 1890 e depressão do credito agrícola, paia aqual concorram poderosamente os defeitos denossa legislação civil, o complicado systema daSroeeseo,

a variedade doa julgados, a exorbitânciao regimento de custas judiciaes, a concurrencia'

das letras do thesouro e das apólices da dividapublica e o estado indiviso da propriedade.« C.» Qual o meio de levantar o credito agricola ?Oonvém crear estabelecimentos especiaes ? Comofundai-os ?

« Reforma da lei bypoihecaria. supprimiodo aadjudicação forçada; creação de bancos agrícolase bypotheearios; derogacão da acima citaria leide 22 de Agosto de ISSO. de moto a animar oespirito da associação, facilitar as aocieialesnnonymas e ampliar a liberdade de creditoCot.o fundar aquelles bancos ? Somente aospoderes públicos '.abe resolver, conforme osmeios de que puderem dispor.

a 7.* Na lavoura tem-se introduzido melhora-mento ? Quaes ? Ha urgência de outros? Comorealizal-os ?

«Alguos melhoramentos teem havído.taes comoa introducção, embora em pequeno numero, demachinas aperfeiçoada? para o fabrico de assucare de aguardente; a substituição do motor animalpelo vapor e pela água; o estabelecimento de dis-tillações e ristillações como dependência dos en-genhos. A cultura da terra é de ha muito feita comesmero em algumas propriedades.«Ha urgência de outros melhoramentos e sobre-tudo da separação da cultura da can na do fabricodo assucar: separação que já se dá em nãopequeaa escala e que cumpre desenvolver eanimar pela iniciativa individual e pela liberdadede associação, bem como pela immediate intro-ducção e vuigArisações de apparelhos aperfeçoa-dos e fundação de engenhos centrara pelos pro-prios agricultores, cujas cannas tenham de moer;medidas estas, que, secundadas pelas lembradasnas respostas aos quesitos anteriores, devem pro-duzir o desejado melhoramento da agricultura.

« Para que us leitores possam ajuizar da proce-dencia do motivo allegado pelo Sr presidentepara adiar, até depois do 7» quesito, a votoçâosobre o additivo apresentado pelo nosso colaborador o Dr. Milet, por oceasião de discutir sea resposta ao 1* quesito, eis a integra do mesmoadditivo, da qual vi-se que era destinado a pre-ceder a resposta ao Io quesito e não a seguiraque se fizesse ao 7»:¦ Additivo, ou como melhor nome haja, paraser collocado no principio das conclusSes e

servir-lhes de preâmbulo.o A lavoura de exportação, a grande lavoura

(como a denomina o questionário ministerial),queentre nó3 cifra-se na pro d ucção do algodão e doassucar. experimenta numerosas e urgentes ne-Cflssidades, e antes de tudo precisa ser alliyiadados pesados, inconvenientes, injustos e iuconsti-tucionaes ônus a que está sujeita aob a firma dedireitos geraes e provinciaes de exportação. - -

a Essas necessidades reclamam a adopção devarias medidas legislativas e administrativas,cuja realização pelos tramites regulares exigedemoras e os resultados, por mais bentficcs quesej&m, não chegarão em tempo de salvar os ogri-cultores da ruína que ameaça-os o cuja ün]rnj-nencia explica o açodamento com, que, apezar' daisexigências da safra principiada, tão gr»*»*'mero de interessados ha lavoura **¦ ..o nu-concorrido a este oongreson — canna toem

« A lavoura áo *i— *"canna a»»»— .*uuâo está se acabando: a da

.. ..u3 m>intéin algum i ttpparancia de vidai«or causa do prêmio de 10 a 12 •/• com que ó fa-vorecida pela permanência do cambio baixo: am-bas clamam pela adopção de medidas enérgicas,qne salvem ao mesmo tempo os agricultores e osmais membros da nossa communhão social, quetodos .directa ou indirectamente vivem daquellesdous ramos da nossa producção.« Taes medidas, que só cabem na- alçada dogoverno, consistem na construcção immediata,em cada nma des quatro provincias representa-das neste congresso, de uma estrada de ferrocentral, qne colloque os centros da producçãoalgodoeira em eommunicação com o Iittoral, eSOBRETUDO, era auxilio directo prestado aossenhores de engenhos para realizarem com urgen-cia, nos seus processos de fabricar assucar, atransformação, sem a qual, embora lhes sejambarateadas as vias-férreas, a instrucçao profis-sional e todos os favores imagináveis, não podemelles concorrer com os produetores das maisnaçõss.

« Reside nestas medidas e principalmente nasegunda interesse vital para as quatro provin-cias e também para o império. O doente está nomais perigoso estado; não pôde e.-parar nem pornova conferência on consulta e onnico meio dealudir-lhe em tempa é proceder o governo a umaemissão especial e temporária de papel moedaanáloga a que fez para salvar os bancos de de-posito da capital do império e empregal-a emempréstimos hypothecarios (sem juros e comamortização de 10 •/• ao anno) aos proprietáriosque quizerem introduzir nos sens engenhos osapparelhos aperfeiçoados do fabrico do assucaron concorrer para a fundação de engenhos cen-traes ou construcção de vias-ferreas.

« E' esta, na opinião do congresso, a primeira;ó a mais urgente de todas as medidas qne reclamao estado peculiar da nossa grande lavoura, equestão de vida e morte para as quatro provin-cias e com especialidade para esta da Pernam-buco. B

Seguem as assignaturas do coronel João Felixdos Santos, vice-presidente do congresso ; dosSrs. engenheiro H. A. Millet. 1° secretario; Drs.Antônio Venancio Cavalcanti de Albuquerque eSérgio Diniz de Moura e Mattos, vice-secretários,e de mais 18 membros do congresso.

Scena da todos os sitas. — Na rua daUruguayana, ante-hòntem ás 7 horas da noite,abalroarcm-8e a carroça n. 735 e o bond n. 34 dacompanhia Villa Isabel.

Ambos soffreram avarias.Qne disposições:— Ante bontom & noite

foi levado para a policia um tal Benedicto Lou-renço César, que insultava e ameaçava picar Anavalha a um rondante da rua do Regente.

Amuonss desordeiras. —A. Guilher-mina de tal e outra senhora, que não declarouo nome por estar envergonhada, foram ante-hon-tema noite levadas para o xadrez por estaremem desordem na roa de S. Jorge.

Desordeiros.—De uma estai agem da ruade S. Leopoldo passaram-se ante-hontem á noitepara o xadrez da policia Russo" Francisco, Lou-renco Vicente, Miguel Ooppettos, Rodolpho Ra-faes Brum, que estavam ali em desordem.

Marido exemplar,—Que excellente ma-rido é o tal Sr. Roberto Maria da Conceição!

Para que os leitores possam fazer uma pequenaidéia do qne elle é, basta dizer-lhes que o Sr..Roberto leva a sua dedicação a ponto de dar àsna cara metade até as pancadas que o seu todomerecial

hontem á noite,, que o .mandou chamar, e, sabem nos informam, vão dal-o por pródigo.Escaparam. — Na travessa do Desterro

está ha alguns dias partida a chapa de umrgistro da companhia de esgotos, pelo que ficou«li um enorme* buraco, no qual cahiram hontempala manhan duas crianças, que teriam perecidoasphyxiadas, ae nio acudissa a tempo F. Cunha,que as tirou d'ali.

Aasoolacfto de Soooorros Hatnosdista Opporer.se.—Esta associação reuniu-Fe hontem, ás 12 horas da manhan, no ImperialLyceu de Artes e Officios.

Foram apresentadas algumas listas, com 100associados inscriptos, que com os 1,011 prefazemo numero de 1,111.

Aberta a sessão, sob a presidência do Sr.Airiano, levantaram-se alguns associados, sendo^apresentada a i-Jeia da creseSo de um orgim,afim de velar pelos interesses das artes e officios.

Discutiu-se, e ficou adiada a mesma discussãopara o domingo próximo.Depois de serem apresentados cs resultadosdas diversas commissões nomeadas na .-.essãoaoterior, o Sr. presidente deu por encerrada ases8ãoAs 2 horas da tarde.

Corroía dostheotroa. —Representa-sehoje no imperial theatro o Eurico, opera domaestro Miguel Ângelo. E' a segunda ropresen-tação desta opera.

— O circo da rua do Lavr 'dio coatinúi tendogrande concurrencia; e é sampre com intuitosapplausos que *¦ e exhibe ali a Caça do Veado.

Além deste divertiam .t) esmeradiinr-.nte ensaiado, completarão o aspecta ulo de hoje di-versos exercícios gymnasticos e hyppicos.

Quem 1 nos dará .remédio. —'Não émuito fora de propósito a epigraphe que adopta-mo*, p. iá que se tracta de uma fabrica de óleode rieioo.

Alguns moradores da rua do Lavradio, noquarteirão entre aa ruas do Senado e Viscondedo Rio Branco, queixam-se, eccmruzão, d. fuma-ceira e insupportavel cheio com qua os obaequíauma fabrica de óleo de ri ;íno, que pôde muito b_>mcorrer parelhas com qualquer outra do velas ousabão, não permittidas pelas posturas m unicipaes,no centro da cidade.

Dizem os mesmos moradores que já se enton-deram com a policia e esta com a municipa-lidade, ha bem longos dias, mas a Illma. ca&araaté hoje não disse nada, e lá estão a fu .ouça e ocheirinho a causar náuseas, dores de cabeça e ou-tras?cou>as qu>. os estimulam a falar.

Quem lhes daiú remédio?- Detattre.-Ao hospital da Misericórdia foihontem recolhido o africano livre Jorge Jo.-è Ra-bello,' que. estando a trabalhar naa obras da com-pauhia de esgotos, na praia da Saudade, cahiu econtundiu-se gravemente..

QQsorvacSes curiosas. — Eis aqui ai-gumas observações feitas por aereonautas numadas ultimas ascensões em balão livre.

« Ouve-se no ar o silvo de uma locomotora a3,000 metros de altura do solo ; o ruido de umcomboio de caminho de ferro a 3,500 metros; umtiro de espingarda, o ladrar de um cão a 1.800metros; o cantar- da gaito, o som de um sino a1.3V0 metros'; a voz humana chega a 1,000 metros;o grasnar das raus a 900; o cantar dos grillcs. arXW metros. &

« A palavra de baixo para cima percebe-.»»» bi»"mente á 500 metros, e vice-v^isa nãa A>* .. .'a mais de 100 metros. -istincta« Os demais nheaomanoa d» ... ,

ram observai, teem i£ * - sonoridade que fc-

«Apenasiaco^V- -nos precisão,miite hei». - - «• •oVoa que o echo nao se trans-qua.aü*'- i a nao 8er tt^3, superfície dos lagos,>-' ^ a voz vem de cima. » — (Commercio do.atnho. Brjga, 8 de Outubro.)

Grande ln.een.dlo.—A's 7 horas da noitede hontem manifestou-se um violento incêndiono prédio n. 52 da rua Sete de Setembro, proprie-dade de F. Pancada, que se acha na 2ur< pa,sendo seu procurador aqui o Sr. tíá Rego, habi-tado por Macario da Gosta Moraes e sua familia,sócio no estabelecimento do fazendas do pavi-monto térreo, pertencente á firma Coeta Moraes& C, e seguro na companhia Integridade em23:0008, e a mobília em 8:U0'JS aa. mesma compa-nhia.

Quando foi descoberto o incêndio apenas ardianma prateleira e o fogo, segundo observou pes-soa de nossa confiança, podia ter sido dominadocom algumas bacias d'agua. Disto, porém, não seenrou. Nessa oceasião cuidaram algumas pessoasde retirar meia dúzia de pecas de chita.

O fogo, entretanto, proseguiu em sua voraci-dade prodigiosa. e desenvolveu- se com talviolência que poucos momentos depois julgou-seimpossível salvar cousa alguma.

A primeira bomba que appareceu foi a bomban. 12 do posto do largo da Carioca, mts nãofunecionou por falta d'agna.

Quasi em seguida appareceu o corpo de bom-beiros com todo o seu pessocl e material, dirigidopelos capitães Noiva e G rcrd, e começou a func-cionar de maneira a se tornar credor dos maioreselogios.

Não se pôde realmente desejar mais celeridadee disciplina.

Os Srs. capitão Girard. capitão Ivo, Itacoloraye o chefe de turma Joaquim d* Moura, portaram-se com uma coragem e dedicação inexcedivets, e,graças aos seus esforços. 40 minutos depois ofogo estava dominado, ficando completamentedestruído o prédio incendiado e tendo soffridoalgumas avarias os prédios lateraes ns. 50 e 54.

No primeiro é estabelecido o Sr. Paulo Mor-rot e no segundo o Dr. Raymundo Pereira daSilva, compbarmacia dosimetrica.

O prédio n. 52 estava seguro na companhiaArgos, não se sabe em quanto.' Referiu Macario da Custo Moraes que, r.a horaem que se descobriu o inc udio se achava elledeitado. Que sua senhora foi ter com elle e disse-lhe que havia muito fumo no Io andar.

Que elle Macario procurou então sabida paraai e sua familia, mas, vendo que havia fogo ate nac zinha, tractou de passar-se pela sacada pa.aoprédio n. 50, o que conseguiu.

Referiu mais o me^mo Macario que a lojatinha mais de 40:0003 de fazendas e que nosaposentos havia deixado um cofrõ com io.us novalor de4:0C0S'm

Estas declaraçõas destoam alguma cousa doque f jí observado, visto con-.o eu-indo a «rderapenas uma prateleira, não podia o fumo embar-gar totalmente a sabida de qualquer p;=w a,quando era possveil a entrada de out.-as que tra-etavam de satvar fazendas.

Compareceram no togar dó sinistro o Dr. Pos-sollo 2* delegado de policia, o Dr. Farinha; sub-delegado do 1» districto do Sacramento, o tenenteMachado, e capitães Heleodor j e Menezes, com-mandantes dè districtos, e vários ofitoiaes da cor-veta russa que offereceram seus serviços a asbombas dos seus navios, um piquete da cor vetaNitherohy, commahdado pelo 2* tommte P&ulaLeite, com uma bo>nba de bordo, um piquete deeavallaria commaádadò p°lo a) feros AntônioJosé de Moura e outras auetoridades civis emilitares.

A's 10 horas ficou terminado o trabalho da ex-tineção.

Drama horrlvol. — A Tribuna Altanajornal americano, narra o seguinte :

. « O Dr. Panlhamus e a sna encantidora filhaLeonor acabam de aer victimaa de um caso horripilante. .'

« Haverá 15 dias dons pretos apanharam'duasvíboras aibilantos de extraordinária dimensão -levaram os reptis ao famigerado colléccionador,qne reconheceu duas serpentes da mais perigosaespécie e dec<díu compral-as afim de presentearcom ellas o Zoological Garden Se Phiiadélphia.« As duas serpentes foram introduzidas n'umvaso transparente, coberto de um* rede metálica,e este collocado a nm canto do gabinete dodoutor.

« Entrava elle A noite com sna filha para lá es- -creyer qualquer cousa, .quando uma coruja, at-trahida pela lua, penetra no aposento, apaga¦mmediatamente aquella, e esvoaça em seguidapor toda a sala, quebrando grande numero daobjectos frangive.s em que toenva. i .,

« O Dr. accendeu um phosphc.o, e nisto a ulbaprecipita-se-lhe nos braços e dá um grito laei-nante. Panlhamus comprehe d u incontinente oque se passava nas trevaj: a coruja partira o vasodas víboras, e estas andavam em liberdade.« O pobre Dr. sahiu aterrado, com sua filha des-maiada nos braços, e clamando por soecarro emespantosa gritaria.« Accudiram lego varias pessoas, e um amjksoda casa, Thomaz Lenta, observou que se moviaalguma cousa estranha sob a *aia da infeliz-rap.do como um re!ampago, arrancou de nma daspernas de miss Leonor uma das víboras, que iálhe tinha cravado na carne os seus ferrões vene-nosos.„-!s9 Pr- "PP1'60» de st»bito a sua filha todo* osantídotos conhecidos, mas era já t.rda; missLeonor expirava dahi a 20 minutos e, passadouma hora, todo o corpo se lhe mosqueavade. man-chás parecidas com as daquelles reptis!« Quando encontraram a oUtr* vibora. desçobriu-se que lhe Miavam os terrõss, os qoaesTllam11 pow crav*108 •» sola dia botes de Pau-

prtomtoV0'8 "ptÍS medi»m «.«atro pés da com-

« cteí?a"'~;^lz h°íe leilSo *« «?ersos objectoa?-'ír.-Au-.aral Pimenta, na rua de S. Pedro n. 74.ás 1J. horas.

s Paulo.-Recebemos jornaes de S. Paulo,datados de hontem.Da Provincia extrahimos as seguintes noti-cias:« Communicam-nos:«Conforme noticiámos, realizou-se a 27 do pas-sadp a inauguração do engenho central da Porto-Feliz.« Pela manhan subiram o rio duas cha tonoscheias de canna, rebocadas por um vaoor-zinho. *« Em seguida ao benzimer.to das machinas eo-meçaram ellas a trabalhar com grande contento-mento e enthusiosmo de todos os circu-r.stantos« Fizeram bonitos discurses còngratalatòrioa os

S18- S?L Alv!m» director gerente da companhia:Dr. Tiberlo, medico, residente na localidade;Dr Luiz de Souza, advogado, mora tor em Ca-pivary ; padre Almeida, vigário do Tietê: padreCosta, vigário do Indaiatuba.ts!.a* íi:rdf: O4i5'ustra>iojmelico residente emTietê, Dr. Castro Andrade, precedido da umabanda do niusica e seguido ?e gran ie acompa-nhamínto, foi compr«aento.r 0 distineto director2£$>I?8'rRf£íl'ar?*''~ o seu genro e excellenteauxil.ar, V». Du»»iuii(!8. o discurso que entãopreteriu m riolhido com fervido eathusiasmo.* ri- B° —e houve Te-Deum... " .esde q matriz a-é o engenho as ruas estavamgarridamente adomaiss de arcos e bandeiras.

a Congratutomo-nÒR com a provincia por maiseste commettimonto da iniciativa privada, quecom taüta pujsnça a tom elevado ao primeirologar entre as demais do império.

« \o município de Porto Feliz especialmentedirigimos as nossas felicita;ões, por ter levado seffeito, com cs seus próprios e quasi desaju-dados reciir-os, nma obra de tanta grandeza e detão promissores resultado i para a sua prospe-ridade.

« NSo podemos tombem deixar de saudar cor-dialmente, d'entre outros, os dedicadospropugxa-dores de te grande melhoramento; os Srs. Drs.Alvim e Cesario Moita Jmior, sem cujo auxiliocertamente teria sido diílicil vencer o retrnhi-mento dos capitães e a dissolvente inércia darotina. »

Deixará de ser publicado por estes dias oCorreio Paulistano.

Foi muito concorrido e selemne o sahimeiff*fúnebre do cadáver do Dr. João Theodoro Xavier.- Acompanharam o feretro cerca de 00 carros,calculando-se ainda-em mais de cem pessoas asqu« a pé foram esperar o enterro no cemitério.

Dous acadêmica, oi Srs. Magalhães Castro eValentim Magalhães falaram junto à sepultura.Obitaario. — O do dia 1» da Novembro f<io seguinte:V.mo'a -¦ Os fluminenses Antônio José de

Souza, 20ainos, solteiro; A'.tonio, filh" de Ru-fina Rosalina de Oliveira, 11/3 annos; HenriqueJoaquim Antouo, 1G anno3; o africano Luiz Fer-reira Gomes, 60 annos, o portuguez JoaquimMartins, 20 annos, solteiros.

Tuberculos mesenterices — Os fluminenoes Ma-ria. ingenna. «lha de Balb-na. 1 nnno; Hilário'filho d* José T^ixeir» de Csrvnlho. 25 mf ze >. *

Tuhsrculos pulmonares.— O bahiano João* Au-tonio Velloso, 22 annos, solteiro.Hepato-peritonite.— A fluminense Baptietine.34 annos, solteira. "Meningo-encepbalite. — A paulista CatharinaFrancisca de Assis, 36 annos. solteira.Lesão cardíaca.— O. portuguez João GonçalvesF/rreira, 39 ano<-s, solteiro; a paulista FaustiôaMaria da Conceição, 45 annos, casada.Cachexia seail — A portugueza Thereza de Je-sus. 70 annos.Escarlatina. — A fluminense Leonor, filha deJoaquim R^drigu-s «*a Cunhe, 3 annos.Convulsõas.— Os fluminenses Justiniano, filbode Condido José Monteiro, 3 mezes; Esther filhado Dr. José Pereira Laadini. 17 mezes. *Carhexia—A finminenEe Jòanna, filha de Lu-dgero Cruz. 10 me: s.üleera<? b->ubvticas.— O fluminense Evaristoingenno, filho ao Custodia, 3 mezes. *Febre perniciosa. — Manuel, filho de JacobMoebel, 11/3 anno3; e José, filho do mesmo. 81/2.anr:os. ^* 'Febra paludosa.— O fluminense Antônio, filbode Fernando Alexandrino Marques, tí annosDentição.— A fluminense Alzira, filha de JoãoChrysostomo de Andrad? e Sflva^ 15 m«es.Um feto, filho de Lfbania, escrava.Sepultaram-aa mais 7 escravos, tendo falloeido3 de vanoto, 1 da anemia, 1 de endocàrdíte. 1 dediliteçã-i da «orta e 1 da raeair.gite.No numero dos 30 cadáveres sepultados noscemitérios públicos, incluem sa 9 da pessoas indi-

gentes, cujos enterros se fizeram grátis., T DiíL. ?• "~: Y*riola- — A portufftieza LeonorLuiza Vieirj da SUva, 48 annos, cisada :^mi-neiro Daniel Fernandes da Silva, 26 annos, sói-tetro ; o cearense Manuel Ferreira dos Santos.15 annos, solteiro; a brasileira Ludovim, liberto!5» annos: os fluminenses Sérgio, filho de Doinin-gos Antomo Faria Júnior. 11/2 mexes, FranciscaAmeba Canejo Torres, 31 annos. casada.Tuberculos pulmonares.—Os fluminenses Ter-gyno Joe de Castro, 23 acnos, solteiro, FeUs-berto José ios Santos; 52ãnn,is, casado- Armin-da. ingênua, 4 an"os ; a brasileira Maria Fran-ctB=a da Gloria, 27 annos, cagada.

Croup. A brasileira Antonia Soares Fonteiro,17 annos,- solteira.Asthma.— O africano Faustino Leandro Anto-mo Ferreira. 55 annos, solteiro.Febre perniciosa. — O africano Leonardo Caro-,lmo do Rosário, »>.*Vnnos, solteiro.

':n

FOLHETIM DO CRUZEIRO

0 FILHO DAS HERYÀSPOR

: EMILIO RICHEBOURG

m

PRIMEIRA PARTE

AB DXJAS MARQtJBZAS

O nETnATOf"

Dahi a um instante ouviu-se no quarto doartista o toque da campainha.

Eu tinha essa ceneza, disse a mãi Laoglofs,é a moça bonita qne vem te procurar.

Então, vã"ábrir-lhe' ú porta, e faça-a entrarpara a sala; entretanto, vou me pr^jjarar.

A inãi Iianglòis correu "a abrir a porta, e re-

cebeu a visita com o seu mais - amável sorriso._ 'Dèsf

jb fáíár ao Sr. Alberto -Ancelin, disseajrisita. ,.,s ... _:..:. ....... ii? . ,....í.._

Ó Sr. Ancelin está em casa, minha senhora,vou previnil-Or-Queira

'entrar"'para a sala, salade rapaz,"ê" aqui minha senhora, em frente daalcova no fundo do atelier. Quem devoannunciarao Sr. Ancelin f

—Não tenho a honra de ser por elle conhecida;mas pôde dizer-lhe o meu nome :

Sra. Descharmes.A mãi Langlois ergeu a cabeça e encarou com

a Sra. Descharmes.Depois foi depressa para onde está Alberto,

que remexera a commoda toda sem encontrar ocolltte que procurava.

O teu çollete ! olha, aqui está elle, disse elladando-llVo; talvez puzeato dez vezes a mão emcima áeIla • "S0 ° Tiste- Sabes o que issoprova, Albei".*? ?

Não, não sei.Que ao lado de um homem é sempre neces-

sario uma mulher.Comprehendo. Essa senhora disse-lhe o

nome?" —Disse.Como se chama ?

—: Sra. Descharmes. .*Oh 1 oh! disse o pintor, será porventura o

Sr. Henrique Descharmes?Henrique Descharmes? -, r -.'. Sim, o ricaço, o grande emprezario de obras,

publicas, uma das nossas illustrações.Dizendo isso Alberto sahiu. .A mãi Langlois deixou se cahir vagarosamente

»m uma cadeira. .Ricaço, grande emprezario, homem illustre 1

murmurou ella. . ¦O pintor entrou na sala e respeitosamente

inclinou-se deante da visitante. . J .. -Esta levantara-se. ¦.-.-.£#< .—- Minha senhora, queira fazer-me o favor de

sentar-se.E à parto acerercentou: I.

Que linda mulher! com que prazer tiraria o«eu retrato I

Sr. Ancelin, disse a Sra. De?charmes, hon-taii, em casa de nma senhora miiiba coobeedi

e que o aprecia muito, vi um retrato pintadopelo senhor, e achei qua esse retrato era umprimor.

Alberto inelinou-se.—' Perdoèrme, minha senhora, ó a Sra. Hen-

rique Descharmes quem me honra com nma vi-¦ita?

Sim, senhor, sou a mulher de HenriqueDescharmes.

Illustre engenheiro, minha senhora, um dosmais bellos nomes da França! disse Àlbéito emv»z vibrante.

—Agradeço-lhe, senhor. Conhece meu marido?Nos nos encontrámos muitas vezes em reeep-

CÕ09 officiaes. Um dia pude testemunhar-lhe aminha admiração pelos seus trabalhos, e troca-mos um aperto de mão. .. .

—Lembrarei esta cireumstancia a meu ma-rido; e dentro em ÃaneOt asaim o espero, nadeter.com elle maiores relações. O Sr. Descharmesgosta muito dos artistas,

E das artes. Ouvi dizer, minha senhora, quea sua casa éuma maravilha. . . ...

Julgará -por. ai mesmo, na próxima visitaque a meu marido fizer. r.

Vamos ao fim da minha presença em sua casa,Sr. Ancelin. Desejava, se tivesse tempo, qnetirasse o meu retrato,

Estou - sempre muito oecupado; mas, -paraservü-a, minha senhora, deixarei de parte ai-guns trabalhos que tenho em mão. .- -, v';

—-Oh Io senhor é de uma obsequiosilada!Quero esse retrato para offereeer a meu maridoeollocal-o-hei no" seu gabinete de • trabalho. Ologar. está marcado/ no gabinete do Sr. Des-charmes falta apenas eaae trabalho sen, Sr. An-*celin. .-V?:

Farei o que estiver ao meu alcance paracorresponder á confiança que em mim deposita.

Qoaes s«rio a» dJmwsÕiiW» tala? .,

Tomei-as: um metro e quarenta centímetrosde altura e oitenta e dous centímetros de largura.

Bem. Trabalharei em sua casa, minha se-nhora ?

Como ó uma surpresa que quero fazer ass:u marido, se não lhe causa ineommodo, prefiroTir á sua casa.

De modo nenhum me incommoda. Podadispensar nma hora por dia ?

Facilmente. "Quando começaremos ?Quando quiser.

De amanhan em deante estou ás suas ordens.Então começaremos amanhai*,

A que horas virá ?A's duas horas. /Espero-a a essa hora?

A Sra. Deiçharmes levantou-seQuer ver Q meu atelier 9Terei muito prazer; não me atrevia a pe-

dirlhe! .......... ,. ,O pintor andava na frente para abrir as portas.

: A mãi Langlois já tinha - sabido do atelier.O primeiro objecto que feriu as vistas da Sra.

Descharmes ao entrar no atelier, foi o retrato dalooce* .. t ... 4 :-..--'

Approxlmou-se delle, e, por um momento, con-templou-o com a maior attenção. -

Quando voltou se para o pintor estava pallida-e tinha os olhos humidos.

Sr. Ancelin, que quadro é este ? perguntou-lhe com voz tremula. ... —

Um retrato, minha senhora.. — Ah! é um retrato, torneu ella cada vez mais

agitada ; e foi o senhor quem o tirou do natural?Sim, senhora.

— Oh 1 Sr. i Ancelin, diga-me; o nomemulher!

¦—Ignoro, minha senhora.Oomo, ignora?...

Ah! a desgraçada cujo retrato ahi estáélouca.

Louca! oh ! mea Deus ! meu Deus!O que tem, minha senhora ?Sr. Ancelin, responda-ma: onda está esta

mulher ? onde a enerntrou ?Em uma pequena aldêa de Niévre, que ae

chama Rebay.Ha muito tempo?

—. NSo, senhora; na minha ultlm» "".mos.

quinze dias. . viagem, hs

do sen •>- * ^¦*8j * S6U respeito, a respeito" -¦' casado, nem o seu nome ?...

Oh! é tão pouco o que sei...A Srs. Descharmes pegou-lhe nas mãos.

O que ? diga, diga...Hadezenove annos, ao que parece, encontra-

ram-ns moribunda e lonca no meio da estrada,perto de Reboy.

—Dezenove annos, em 1818! disse a Sra. Des-charmes,

—E olhou pára o retraio.—B am Rebay; continuou elle. Como s cha-

?, -:- ..' ».; >»m^<, :-..-- -¦¦ ¦ ¦—Marqueza.—E-tudo?...—Não. Lembro-me de um nome que pronun-

rionáminba vista, quando mostrei-lhe oeeure-trato.ETídentementoerao sen oude outra mu-lher que conheceu. T **'-.

—Que nome era, Sr. Ancelin ?—Leohtdns 1.-- • ~: •¦—Ah! minha irman: disse a sra. Descharmes.

E bsnhsds em lagrimas, com ss mãos postas,ajoemou em fraste de retrato.- j¦¦-.^- * »*' ¦

! — Leontina, Leontins, minha querida irman!disse alia em sotaéoa; eás-ts-ahi,- encontro-te,vejo-te! Ah! permsnecesto sempre no meu co-ração, tanto qua immedíatame&te to reconheci...IioucalLoaoat

Ah! nao importa, existeseamar-te-heiaindamais!

De pé, immovel no meio do atetier, Â^íricestava estupefacto. ' ,

A, Sra. Descharmes levanto-'" _.olhos. ^^--t-se e enxugou os

— ^

.^Anca ~ã^ dig8fl en^ mfás ^^^ tornara-'

i" talar nò meu retrato: tenho outra sur-preza a fazer s meu marido. Quer fazer-me o obse-quio de me acompanhar até A minha casa? Querohoje mesmo apresental-o a meu merido.

Minha senhora, estou ás suas ordens.Obrigado! O senhor me estima.

E estendeu-lhe a mão.Vende-me o retrato de minha irman? con-

tinuou ella, ninguém senão eu o possuirá, pro-mette-me?

Vou tcabal-o quanto antes e eu mesmo olevarei á sus ca1 a.

Oh! como o senhor é bom t Marque o preço:dez mil, vinte mil francos, aquil Io que quiser.

Não, minha senhora, eu lh'o dou.Sim, eu aceeito este presente seu.'

--Agbn, venha, careço abraçar meu marido.Chegando á casa, á Sra. Descharmes deu s

mão ao pintor e assim entraram ambos no ga-binete do engenheiro.,t —.Henrique,disse ella, conheces este senhor?i — Creio que sim: é o Sr. Alberto Aneelio, au-

etor da Rebecca d fontePodes acereacentor:—o nosso melhor amigo.

-^ Nio tenho necessidade de explicações, res-pondeu o Sr. Deccharmes, apertando s mio dopintor, minha mão não se engana nunca; Sr. An-celin, o senhor é o nosso melhor amigo.. ...

Foi então que reparou que Angela estava agi-tada e tinha os olhos vermeihos de havtr "J^.rsdo. ***

*

QMtana? f«|miJ9^rtarn)tUido.

m *'3'. isolueos Angela o abraçou. E com voz aba-tada lhe disse:

O Sr. Ancelin encontrou minha irman.XXV

UM ALUADODesta vez o Sr. Descharmes pediu expJIcaçõis.Alberto lhas deu.Angela deixara-se cahir em uma cadeira*e cho-

rava em silencio, com o lenço nos olhos;Partiremos hoje A tardei disse' o engenheiro.

Quer acompanhar-nos. Sr. Aúcelin tz'"—- Oh! com muito gosto.O Sr. DdÂcharmesapproximou-se de sua mulher

e abraçou-a.Vamos, disse-lhs elle, tranquilliza-te, nio

chores maia...• — Louca! lonca! disse a soluçar s 8r&u Des-

charmes.Havemos de curai a. - . 0cOhl sim, Henrique, havemos de enral-a ISerá* necssssrio dizer quepsráo uzer darei,

se preciso for, toda a nossa fortuna? *Nio, nio; ninguém melhor do que eu eo-

nhece o teu generoso conçiõ.—NSo sei qual dos dona « mais digno da mi-

nha admiração, dizia- Alberto eoinaago niesmo.Ss o povo, qua tantas vezes grite contra oe favo-recidoi da fortuna, os enfatusdos, visse esta¦cena, ahi aprandorta a amar os ricos! -..-..- Passou o resto do dia com o senhora a Sra. Das.charmes. -.i-,.-"-". >--•;-- -;: v.•**&$?>

Entretanto, padtado-lhes licença por meia byraf**»1* 4oM* «rraijar • sua mstadevisgm.U encontrou amai Lasglois. &-,-- * •. ,*^7Yop boje à noite pata fora; demoraismô heitta* dia ou dons, diaaa-lhe ella.

Onde vás?Dir-lhe:hei quando voltar.£ amoça de ha pouco que queria comtigof

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S8 O OI^XJZEIRO — Rio de Janeiro, 4 de Novembro de 1878Febre typhoide.'— O portuguez Polycatpodos

Santos, 26 annos, solteiro.Lesão do coração. — O fluminense Antônio dê

Sá Marques Guimarães, 24 annos, casado. ,Anemia—Izabel, filhado Carreiro dó Medeiros,

15 mezes. .,; > \Dysenteria. — Carlos, filho de Manuel Lange,7 mezes. ='.i-^

Enterite. — A fluminense Améliaj filha de Bi-biano José de Souza, 4 mezes. .

Entero-mesenterite.— Leonor, filha de Domin-gos Ribeiro do Couto, 13 mezes.

Pleuro-pneumonia. — Eduardo, filho de Emi-lia Maria da Conceição, 7 annos.

Entero-peritonite.— O fluminense Elydio, filhode Malvina Saldanha. 3 annos.

Catarrho senil.— O africano Sebastião, liberto,80 annos

<dei

Meningite.— A fluminense Juventína, filha deJosé Luiz de Mattos, 4 annos. .- _!«-•-;

Absorpção-purulenta. — 'A fluminense Izabel,filha de Vicente de Medeiros, 18 mezes; o brasi-leiro Luiz, filho de Porfiria Maria da Conceição,5 annos.--.- - ¦¦¦¦'¦

Typhus.—A fluminense Margarida de Sampaio16annos,solteira, y ...": , ¦ ,..¦

Anetirismá. — O portuguez Antônio José Mo-reira, 51 âhnòs, casado. '., ,"

Um feto, filho dè Tiinotheò de Mello Barbosa;um dito, filho 'dé Ciem en tina, escrava. .

Sepultaram se mais 9 escravos, tendo Xallecido1 de ferimento da artéria, 1 de ferimentopenetrante do thorax, 1 de asphyxia por sub-mersão no mar, 1 de lesão do coração, 2 defebretyphoide e 3 de varíola.

No. numero dos 38 cadáveres sepultados nos'cemitérios públicos acham-se incluidos 8 de pes-soas indigentes cujos enterros foram grátis.

-S. B.'--*¦ Sepultou se mais o cadáver da inno-cente Maria, filha de Glyceria, a qual nasceu nodia. 4 dè Maio do corrente anno, fallecendo poucodepois de baptisada, segundo attesta em datado81 dé Outubro ultimo, o Dr; Joaquim MonteiroCaminhoà, que declarou ter conservado o ditocadáver em espirito de vinho para objecto deestudo.

Meteorologia.—No imperial observatórioastronômico fizeram-se as seguintes observaçõesno dia 3 do corrente :Horas Th. Cent. Th. Phar.7» 23,4 74,12

10» 23,6 74,48lt 23,4 74,12_t 24,5 7M9,.

Céu, em cirrús-cumülús e strácto-nimbusentre claros azues pelo alto, serras e montesnublados em stracte-cumulus e horizonte emnimbus. Soprou NO fraco ás 7 horas e SE frescodurante o resto do dia. Choveu & noite passada,marcando o j^ttviòmetró 2>».5'" acompanhada'detrovoada e relâmpago a ONO. Ameaça chover.

cruzam

Bar. a 0 Psych de A.757,117 15.95757,022 17,25756,939 1515756,056 16,55

AVISOS__Tt>u_os por demais.-Avisamos ao pu-

blico, ém geral, e em particularaosSfs. mineirose paulistas que todos os relógios, mesmo deoutras casas, concertados por nós levam umagarantia assignada pelos tres chefes do nossoantigo estabelecimento.

Essa garantia parece-se com uma apólice dogoverno, e tcdos os concertos que não foremacompanhados da mesma, ipso facto não forampor nós executados. , (.,

Exigir a tal fiança, para evitar abusos, é ofavor qne ora pedimos á nossa innnmeravel fre-guezia do interior.—E. J. Gondolo & C, fabri-cantes relojoelros, 16 rua da Candelária.

___cex_cltt do lOrnzelroí om. IS_t_te-roy.—Loja do Leão, rua do Visconde do Uru-guay n. 146, loja de fazendas. .

Xyyceu do ar tos õ ofllclo».—No cursode physica deste' estabelecimento, o respectivoprofessor, Sr. Dr. Oliveira Menezes, tractará,hoje, da velocidade e intensidade do som.

A sessão é publica e começará ás 7 horas danoite.:Maiu.- O -correio geral expedirá as se-

guintea: ¦¦ *-> ' -¦-¦Pelo' paquete Tenièrs, hoje, para o Rio- da

Prata, provincia de Matto Grosso e republica doParaguay, recebendo-se impressos até às 12 horasda manhan. objectos para registrár-se até á 1hora da tarde e cartas ordinárias até á 11/2.

Pelo paquete America, amanhan, para Bahiae Europa, recebendo-se impressos até amanhanás 8 horas da manhan, objectos para registrar-seaté às 81/2 e cartas*ordinárias até ás 9.

_Vu.dlon.oia. — Hoje, ao meio-dia, dá au-diència o juiz da 2* vara eivei.

Initracç-o jtnbUca.-Hoje, ãs 9 horasda manhan,; serão chamados a exame os alumnos

Em português.—Abel Leite de Souza, Adelino,Augusto de Oerqueira, Adolpho de Paula Audra-dé, Affoiiso Grey Marques de Souza, Ajax de Al-meida Ramos, Agostinho de Souza Coutinho,Alberto de Almeida Rainos, Alberto Carlos dosPassos Macedo, Alberto de Castro Macedo, A1--berto DUtra da Costa, Alberto Gonçalves de Pi-nho, Alberto Emílio do Amaral, Alberto GomesPaes, Alberto Olalainte de Araújo e Alberto Ser-°E*n

geographia. —Abel Vaz Pinto Coelho daCixuha, Adolpho Antônio Corrêa, Adolpho Gus-tavo Pujol,-Adolpho March, Aflbnso Marcondesde Moura, Alberto Augusto de Godoy Vascon-cellos, Alberto Pinheiro,,.Alcibiades Cardoso de,Menezes e Souza Alceu, Victor Rodrigues, Ale-xandre Coutinho Fonseca Tamoyo, Alfredo Au-frusto da Silva, Alfredo Bruce, Alfredo CarlosHenrique Greve, Alfredo Gustavo Pujol e AlfredoJoão de Vincenzi. / _ ..... j

Em philosophia.—Adolpho Ernesto de LacerdaMachado,-Affonso Augusto Nunes -Jery, AlbertoBaptista de S. Thiago, Alfredo de Sampaio SodrePereira, Álvaro Augusto de Andrade Botelho,Alvàro de Castro Graça, Álvaro Corrêa Dias daRocha,- Álvaro de Oliveira, Américo RoquetteFróes, Antônio Gomes Aguirre, Antônio AlvesLoureiro, Antônio Lannes Lima, Antônio dosSantos Neves e Aprigio Martins Guerra.

Amanhan, às 9 horas, serão chamados a exameos alumnos seguintes: >;

Em português.—Alexandre Telies de Menezes,Alfredo AaagüSto da Silva, Alfredo Delfino deFaria, Alfredo de.Faria, Alfredo Magno da SU-veira, Alfredo Gustavo Pujol, Alfredo José Ro-drigues da Silva, Alfredo Leão.da Silva Pedra,Alfredo Lopes da Costa Moreira, Alfredo LecinGarcia, Alfredo Moreira Dias, Alfredo MoreiraGuimarães, Alfredo Monteiro Peixoto, AlfredoRibeiro do Vàl, Alfredo Rodrigues Vaz. .. .

Em, francês.— Adalberto Guedes Nogueira,Adolpho Álvaro Vieira e Castro, Adolpho March,Adolpho de Paula Andrade, Affonso Marcondesde MoUra, Agostinho Antônio de Oli veira Júnior,Alberto Álvaro dé Magalhães, Alberto AugustoTeixeira Alberto Caetano de Faria. Alberto PintoPimentel, Alfredo Alexandre da Silva Calmou,Alfredo Francisco Xavier, Alfredo JacintboFranco; Alfredo Rodrigues Ferreira, Alfredo Gui-msrães da Rosa. -___¦•- i _-

Arithmetica.— Adolpho Alvares de Magalhães,Adolpho Rodrigues Gomes, Affonso Gomes Pc-reira de Moraes, Alberto de Andrade Figueira.Alberto das.Chagas Leite, Alberto da Costa Soa-res,A.berto Paulo Breton, Alberto Pereira de LimaLeal Albartó de Seixas Martins Torres, AlbinoCernueira Leite Junior.Alexandre Corrêa da SilvaAbrahão, Alexandre José Barbosa Lima, Ale-xandre Táylor Maxwell, Alfredo Augusto dasNeves, Alfredo Emilio Nobrega de Oliveira.

Latim. — Álvaro Moitinho, Alfredo JacmthoFranco, Antônio Augusto de Carvalho, AntônioCarlos Ferreira,'Antônio Gonçalves Ramos Júnior,Antônio Pereira Agrella Juniór, Antônio Wil-liams do Paço. Artnur de Assis Araújo, ArthurCândido de Almeida, Arthur Duarte Medica.Arthur Ferreira dAvila Rebouças, Avelino Josede Pinho, Bernardo Teixeira de Carvalho BastosJúnior* Carlos Borges Monteiro e Carlos SilveiraMartins..

amigavelmente jmOjOL.oi raie*,, do aolndo cada lavrador está & porta, éspe-

rando o único somno qUe não se faz esperar pormuito tempo, o somno dõ lavrador.

Eu me achava quaai desfallecido na estrada.Não foi sem algum trabalho que me transporta-ram para uma boa casa.

Figurem-se um grande pombal,, uma casa detecto ponteagudo como 6 chapéu de Sganarello,mas de nma physionomia honesta e calma.

Esta casa tinha apenas um andar térreo, comduas camas. Uma destas camas era para a velhaMargarida; na outra dormia todas as noites'suajoven sobrinha Fanny. Chamava-se simplesmenteFanny. Não to arrancarei toa nems,rena,: r;.; . _.. K ... \tm

.Não, por Deus! eu não o trocaria por todos dacasa d'Áustria: para mim serás sempre Fanny.

Ha o seu quê de poético na posição de umhomem ferido: antes de tudo, não sei que appa-rencia heróica o sustenta contra a dor; depois,elle admira que esta dor seja menos intensa doque tinha imaginado.

Aççrescentem que o.cercam de interesse, deternas magoas, e que se torna logo tãó familiar,como se fosse conhecido desde longos annos.

Depois o cérebro perturba-se ligeiramente, opensamento repousa ao mesmo tempo que ocorpo; mil sonhos confusos o acalentam doce-mente...

Assim me achava eu, quando me transporta-ram. Arranjaram terceira cama entre a da tia ea da sobrinha. Eu devia repousar ao lado deFanny, homem feliz! era o primeiro privilegio doferido.

Depois retiraram-se para me deixarem dormir.Ferido embora .como estava, tive uma visão,

minha primeira visão de amor... Erà ainda maisbella que o olhar de minha prima Helena.

Eis minha visão y... ..... ,Estava deitado, havia uma hora; tudo erà si-

lencio ao redor de mim; a luà penetrava sua luzbaça pela porta, palas féndas do tecto, pela cha-mine: estava innundado de seus raios.

O movimento estava ainda senhor de mim;dormia com um olho e velava com o outro.Minha perna doente não me doía; soffria daoutra; /meu cérebro trabalhava, meu coraçãocalmo.

De repente, vejo entrarem no meu quarto e emsilencio duas mulheres que eu nunca havia visto,uma velha, outra joven, uma rosea, fresca, outrapallida e. cheia de rugas; alguns cabellos brancossobre a fronte sulcada de rugas, longos cabellosnegros sobre o colo polido como o marfim.

Boa noite, Fanny! dizia baixinho a bòavelha.

Boa noite, titia 1 dizia Fauny.E estas duas mulheres que tocavam os dous

extremos da vida, inclinaram-se sobre meu leitoe beijaram-se, repetindo baixinho :

Boa noite!Muitos pezares e muitos annos passaram sobre

minha cabeça; perdi muitas esperanças fagueiras:lembro-me sempre deste beijo dado por cima deminha fronte.

Isto é de um effeito que se não pôde descre-ver; o espelho de um lado e o fogo do outro ;á minha esquerda a velha; á minha direitaum joven seio fresco e branco. Este beijo quemeteria feito horror, este beijo que mo teriatornado louco.de amor...

Nem eu imagino similhante supplicio.As duas mulheres ajoelharam-se.Então estimei as mãos rugosas da velha, sua

attitude curvada, sua figura pensativa. Nãovia de Margarida senão o pescoço, os cabellos, asespaduas eos dous calcanhares apoiados um con-tra o outro.

, Dos dous lados, ouvia eu um cochichar religioso;á minha direita grave e lento; curto e rápido a'minha esquerda. ...

Era impossível supportar por mais tempo.Fechei os olhos e soltei um'longo suspiro.

Immediatamente, Fanny, de pé, achava-se áminha cabeceira.

Que tem o senhor ? perguntou-me ella comose rezasse ainda ; está sofirendo ?

Abrazo, respondi.E tomei-lhe a mão, e ella sentiu que eu abra-

zava.A velha Margarida acabou sua oração, depois

veiu ter commigo.Tenho frio. disse-lhe eu.

E ella tomou-me a mão, e sentiu que eu tinhafrio.

E' que, com effeito, eu ardia e tinha frio....Tenho uma forte dorna cabeça, Fanny, e no

coração IAs duas. mulheres inclinaram-se sobre minha

fronte para ver se estava pallida. Fingi - ador-mecer.

Do lado de Margarida, eu estava na sombra;do lado de Fanny sob um alegre raio da lua.

Afinal adormeci, acalentado pelo roncar dáboa velha e pelos ligeiros suspiros de sua bellaneta.

Que sonho tive eu então I Nuoca eu tinha es-tado tão longe da corte da Áustria, do meu prin-cipado de Brunswick e dos príncipes de Wal-fenbüttel.

.<*¦ fàvm,Fanny'-mie;dormia pasás, #!>¦ iio _asjes anspi-1 o__anr_Mft JaUfo, 9_H6 olliaT» püm -feiayros, estava agitada; levantava-ae de manhan com I amboe apaixonadosos olho» inchados, estava pallida, muito pallida I E_to.e_péeteèiao de_peáaçava-me o peitocomo uma grande dama. ,

— Estás doente, Fanny? ,Fanny nio respondia, linha eomo que aceessos

de alegria e de tristeza, derramava lagrimas,estourava em gargalhadas, oitava louca. Erapreciso vel-a em suas felicidades, emsuastris-tezas 1 Eu, não ousava pousar os lábios sobre •fronte de Fanny. * * i -, f u v .. , % 1 -.

, Sua tristeza tornou-se tão forte, que eu comecei

EsUva tau em___ovido que não me veiu á idema que rivalidade «ume expunha.

Tal foi minha primeira lição de egualdade;muito me aproveitou depois.

Eatratanto, lancei um olhar para a Allemanha,longe, bem longe do mundo em que me achava'

Assim começou e assim acabou minha primeirahistoria de amor; o .estávamos no século dsLuiz XV.no século de Mme.Pomttadour e deDiderotI

' -__,____L_ ••__._-_>.

POESffâ

VARIEDADE- íüuia. ixistor-ia de amorFoi.á noite, pelas sete horas pouco mais. ou

menos, quando os primeiros raios da lua se

Permittam que lhes fale desses primeirosamores.

Fanny era alegre, ardilosa e provocante; velavapor mim, pensava na minha ferida, levantava-seá noite, ao acaso, para me dar a beber, quandoa febre me devorava.

Curei-me lentamente, Fanny foi paciente.Quando pude levantar-me, ella offereceu-me

seu braço, ensinou-me a andar.Prolonguei essas, lições'por muito tempo, e

logo estabeleceu-se entre mim e ella uma conver-sação seguida.

Ella fez-me suas confidencias, contou-me seuscastelios na Hespanha; depois ria, chorava, sal-tava.

— Toma cuidado, Fáhny, vais fazer-me cahir.Durante tres mezes foi ella minha consolação e

minha felicidade.Eu assistia á sua toilette ; tinha deante delia o

fragmento de espelho onda se reflectia seu sem-blants; dava-lho á fita que prendia seus cabellos,apertava o seu corpinho. Ella servia-se de mimsem ceremonia, como me tinha servido.

Algumas vezes zangava-sa contra sua des-ageitada aia, e escondia-se para concluir sósinhaa sua toilette, que1 eu tinha começado.

Quem dissesse a Fanny:' «Fanny, tua aia éum grande senhor ailemão», não a pasmaria,estou certo. ,

A tantas seducçoes ingênuas, eu resistia emvão. Máu grado meu sentia-me vencido por essedoce supplicio. a Boa noite, Fanny!» dizia-lheeu toda a noite, e todas as noites ella estava jádormindo antes que eu tivesse de dizer-lhe maisuma vez:' a Boa noite! »

Quinze alas depois do nosso primeiro passeio;

a pensar seriamente.Realmente en nio tencionava portar-me para

bella -ie*mé»tomo n_ vil sedurtor. Oh! _», htbabusaria de tanta Innocencla, não mergulharia apobre Fanny;na enganadora .Ilusão de Um mo-mento que ella pagaria com tantas lagrimasDízenlo isto, eu fazia a mim mesmo longos, rado-clnios de moral e de virtude; recorda-me eomtidas as forças da belH qualidade deSeipilò.

Aççrescentem que eu não ousava encararFanny, nem tomar-lhe a mão, nem dizer-lhe:ç Eu te amo, Fanny I _

Minh* t_õ_i-è_ era egual á minha virtude. .S Quando me envergonhava de ser tão tímido,preferia acreditar que era virtuoso. -••,-

i Poücò depois minha paixão tomou um outrocurso; meu coração raciocinou de outra maneira.

. íi. Se. eu tivesse. a coragem I... Sim, pensavaeu, se eu tivesse a força de desposar minhalinda aldean, de pedir sua mão i sua tia!... »

.. Vamos, Frederico. 1 prefere a felicidade. A/vai-dade: atira para longe de ü o nome que te pesa;o brazão que te sobrecarrega; volta á natureza,á belleza, á innocencia. . _

-' Assim pensava eu durante o dia, repetia estaspalavras sediças, para uso de todas as paixõesque raciocinam; de noite, meus sonhos eram tãopenosos como os meus raciocínios de homemacordado.:

Ordinariamente eu não dormia, antes queFanny tivesse pegado no somno.

Então vencido pela fadiga, fechava os olhosdurante algum tempo, e ainda este curto somnoera cercado de mil phantasmas.

Via todos os meus antepassados erguerem-secontra mim : meus cavalheirescos avós armadosda cabeça aos pés.

Toda esta nobre multidão de desconhecidos es-tava a meus joelhos, pedindo-me, supplicando-me, que não deshonrasse a sua raça por uma in-digna alliança. Custastes caro, prineipesde Wol-fenbüttel!

Um dia (o tempo estava máu, comecava.o in-verno)penBei commigo: «JCoragem! que importa?E' preciso acabar com isso, minha felicidadeexige, é preciso que Fanny seja minha, é neces-sario que ella saiba que a amo !»

Fanny, princéza! Fanny, rainha dos meus domi-nios I

Pensando eu em tanta generosidade, diflàcil-mente me reconhecia; acreditava ser um martyrdo amor. ....„.. _„.^, ,. .^

Dar um nome tão grande a uma simples cam-poneza!... Julguei-me um heróe.

Veiu Fanny. Estava mais pensativa que decostume.; approximou-se de mim e inclinou-se:

Bote meu chapéu, Sr. Frederico.Colloquei seu chopéu, um pouco de lado, como

ella costumava trazel-o. Tive um sorriso de agra-decimento. Este sorriso deu-me coragem...

Pela primeira vez, beijei Fanny. Ella não re-.tirou seus lábios. Pelo contrario...

Approximando-se de mim e eom um olhar aca-riciador:

Quer yi* esperar-me na floresta amanhan, aomeio-dia-? Eu vou hoje à cidade, e só voltareiamanhan. Vem ao meu encontro ? Preciso-lhefalar.

Vou, Fanny, vou sem falta... Até amanhan!Mas para que partir sozinha e com máu tempo?

, E' preciso que eu'partáj'é 'absolutamente

preciso. Amanhan, na grande estrada, no bancode pedra, ao lado da fonte.

E me estendeu o rosto. Beijei-a de novo, eellapartiu.

Não sei bem o que fiz, nem pensei até o dia se-guinte.

No outro dia, fazia ainda mais frio que navéspera.

Fui o primeiro a chegar ao logar da entrevista,O banco de' pedra estava coberto de neve; *

velha arvore não tinha mais folhas, não se ouviamais o murmúrio da fonte; o pó da grande estradajá não se levantava em turbilhão sobre os passosrápidos do viandante.

Como o logar estava mudado! Como aquellacalma me fatigava. .

Pouco a pouco pensei na minha posição pessoal;consolei-me de acabar minha carreira no mesmologar em que tinha cabido, sobre o banco depedra, onde tantas vezes havia descansado.

a Aqui, pensava eu com ternura, vai acabartodo o romance de minha vida; aqui mesmo vouvoltar a uma existência calma e sábia 1 Honra aum patriarcha de vinte annos I »

Senti uma leve mão apoiar-se ligeiramentesobre meu hombro: era a sua.

Bom dia, Fanny IE senti-me mais" feliz do que nunca tinha sido

ao lado delia.Abraça-me, disse-lhe tractando por tu, pela

primeira vez.Então vi que Fanny não estava só: dava o

braço a Julião, meu criada de quarto.Fiquei envergonhado de ter sido surprendido

em tal momento por Julião.Que faz aqui, Julião ? disse-lhe commovido;

vá esperar-me em casa 1Julião não partiu: Fanny reteve-o.Com que olhar e com que sorriso ella reteve-o 1

Pareceu dizer-lhe: « Julião', tu já não tens amo!»Ella o tinha libertado com um olhar.Depois, sem outra preoecupação e em tom de-

cidido:

giab oeciSental do __r*-ò de NoV_-"_crk grandes' ..metros deofficiuu para a fabricação desse gênero; todos os -- -dias partem um ou dous carregamentos, raras;vesis consignados pana Europa; ás mais daivwssparaos fabricantes do cerveja da cidade evizinhanças e para Os grandes negociantes de

Tudo o que acabamos da citar indica umaapplicação directa da sciencia a um fim indus-trial qualquer, e demonstra egualmenta conhe-cimentes profundos de chimica orgânica.

Uma das mais singulares descobertas feitasna chimica agrícola é devida inteiramente &França. Osearneiros tframdó terreno em quêpastam, grande quantidade de potassa. que éexcretada da pelle pelo suor. Foi demonstradapor Chevreul .qne este especial composto de

_^._J_..J__?i^^..¦„ íotassa fôrma pelo menos um terço, do peso da___a_a____ã_S________ Tan bruta do carneiro morte. : constTtuindo

L.A pfx_iòsopr_.ia do berfjo

• ': (A UM TOUTA. __Ti.PHYS.CO)

- . Um be\jo de mulher .betn.vehètnente,Quecòe n'alma os philtrot da paixão.E has dever o sábio, penitente.Pedir d «Deus a eternidade, então.'.'. •

(Luciodb Mendonça.—«Os positivistasdeante do absoluto.»)

Quando o beijo estalou nos lábios da cDeidade»...(Deidade quer dizer—mulher que ao «beijo» dá-se)Bradei, como se o—x—do meu problema achasse:«Opoeta «beijou» salvou-se a Humanidade»;

Que vão citar-lhe agora os « sábios » desta edade 1Galileu, Newton, Gall, Lavóléier, Laplace;Bichat e Augusto Comte..'. elle. diz: « Eovelace!—Um beijo e nada mais; o beijo é a «eternidade».

Gloria, pois, Vander Does, a ti e a Juan Segundo,Que, sem querer talvez, haveis «salvado» o mundo,Cantando o beijo ardente, o beijo dado a «geito».

Opodertyrannisa? O capital devora?'A egreja invade o Estado e a sociedade chora ?Um beijo..-, e nada mais ? Que faça bomprovelto 1

: S. Paulo.—1877. -Genkbino nos Santos.

AGRICULTURA

Preciso de Julião, venho falar por elle...Julião ama-me, Sr. conde; e eu tambem o amo.Meus pais consentem no casamento... Vimospedir-lhe que nos seja favorável."

E, quando disse tudo, voltou-se para Julião,olhou-o e sorriu-lhe, sem inquietar-se de minharesposta.

Que mudança, meu Deus 1 A menina sub-missa era substituída .pela mulher resolvida;a paixão substituía a candura. ¦ ' "

Agora que eu já não estava doente, Fannyabandonava-me como se deixa a missão preen-chida; tornou-se egoísta.

-Para mim, â primeira palavra de Fanny, sen-ti-me perdido..."" %t

Estava envergonhado 4° .meu heroísmo inútil.Voltar tão subitamente sobre uma decisão quetanto me havia custado.

Que desgraçai -Sem pensar em minhas angustias, Fanny

Aproveitamento doa resíduos

A estricta economia da natureza, que jamaispermitte perder-se ou destruir-se partícula ai-guma da matéria, é tão manifesta que rarasvezes escapa & atténção do homem; de sorte que,quando as circumstancias o compellem, não ésurprendente vel-o pôr em practica

'o que ella

lhe ensina, e esforçar-se em dar a qualquerobjecto, antes considerado como inútil, um melhordestino.

Na China, em razão da agglomeração da popu-lação, essa economia de matérias existe, poreffeito da necessidade, desde muito tempo, e emtal escala que o abandono de muitas cousas, cujareserva pareceria constituir estricta economia naEuropa e na America, é abi nesse paiz puroesbanjamento.

A mesma causa vai progressivamente trazendotudo' na' Europa a tun estado idêntico. Milharesde materiaes que, ha poucos annos, eram lança-dos fora eomo imprestáveis, são agora guardadoscuidadosamente e transformados em objectos deluxo ou de necessidade. Muitos produetos des-pendiosos, originários de climas longínquos,podem ser agora produzidos no próprio paiz, porinsignificante preço,, provindos elles, ás mais dasvezes, de fontes que, á primeira vista, parecemser muito pouco promettedoras.

E' assim que a sciencia tem extrahido os per-fumes os mais deliciosos de resíduos extrema-mente incommodos, e tintas do mais bello colo-rido.do negro alcatrão, que, por seu aspecto,parece não poder produzir cousa alguma.

Não só descobertas accidentaes, como tambemactivas indagações continuadameate transformamobjectos sem prestimo algum, sob o ponto devista comparativo, em outros .de alto valor com-mercial, de tal sorte que estão quasi sempre fun-dando-se fábricas supplementares para utilizaros resíduos da preparação dos produetos emoutros estabelecimentos industriaes.

São tantas as descobertas que convertem ob-jectos sem uso em outros aproveitáveis, e tão ra-pidamente seguem-se umas as outras, que é ex-tremamente difficil seguil-as em todo seu deseu-volvi mento. Raro é o periódico scientifico que nãoannuncie algum desses factos, juntamente comos detalhes do processo, por meio do qual o resul-tado pôde ser obtido. Assim, em um dos últimosnúmeros do Echo Industrial, encontra-se a des-cripção de um processo, por meio do qual se pôdeextrâhir do estéreo a palha, para ser, depoisde limpa e secca, usada em camas de cavallose vâccas, fardos para transporte de vidros,louça, etc.; com mais especialidade, porém,para a fabricação da massa de papel, á qualafirmam ser : peculiarmente apropriado o ditoprocesso, porquanto o ammoniaco que sé dos-envolve por effeito da ' urina ¦existente noestéreo, e da fermentação, auxilia a separaçãodas fibras e reduz' ao mínimo a quantidadenecessária de fortes e despendiosos alcalis. -De-pois de extrahida a palha, o estéreo restante évendido para os fins já conhecidos. A machina,que practica esta operação, é de invenção de umamericano residente em-Paris. .

Muitos dos falsos cabellos usados pelo bellosexo, tanto da Europa como da America, provémmuitas vezes de taes origens que as -pessoas queos usam ficariam muito surprendidas e atemo-risadas logo que conhecessem, os meios por quesão obtidos. Em um relatório docommercio deSvratow (China), vimos que se embarcam annual-mente para a Europa 141 piculs (8,537 kilos) decabellos apanhados nas lojas de barbeiros, novalor dé 4,800 dollars (quàsi 8':0OOS), tendo come-çido esse commercio no anno de 1873.

Em 1875,-a exportação desses resíduos subiu a1,000 piculs, no valor de 25,000 dollars. E* extre^mamente notável- ter-se creado em logar tãodistante essa industria, para supprir as exigen-cias de um capricho da moda. °

Mais do que qualquer das outras artes, quealimentam a vida luxuriosa, deve à chimica mo-derna a perfumaria. Suppõe-se, em geraLquetodas as essências de flores proveem de sua dis-tillação; não existe maior erro; quasi todos osperfumes de toucador são produetos de matermsconsideradas quasi sempre como resíduos: ai-gamas sem o menor cheiro, outras nauseabun-das e - desagradáveis: Muitas moçam molham orosto eom o Extrait deMilleflturs, ignorando queseu principal ingrediente é extrahido da drena-gem das cocheiras de vaccas.

O sabonete cheiroso do toucador é perfumadoeom óleo de amêndoas amargosas, preparadoartificialmente pela acção do ácido nitrico sobre ofétido alcatrão.

Os xaropes puros de fruetos, das águas de sodasão preparados com substancias que os cbimiGosconhecem o modo por que são obtidas ; o que é,porém, mais singular é serem commumente ex-trahidosde substancias de cheiro desagradável.O óleo de ananaz é obtido do resultado da acçãodo queijo podre sobre o assucar, ou fazendo umsabão eom manteiga e distillando-o com álcool eácido sulphurico.

A substância fétida denominada pelos inglezesfusel-oil serve de base para muitos cheiros arti-ficiaes ; assim, distillada com ácido sulphuricoe acetato de potassa, dá óleo de peras; com ácidosulphurico e bichromato de potassa,'o produeto óóleo dé maçans. .- -

E assim, por meios conhecidos dos chimicos,restos de rolhas prestam-se a fabricar essênciade amoras, o sebo para dar essência dé melões, oa madeira do salgueiro para dar óleo de pyrola,difficil de ser distíoguido do artigo genuíno.

O meto bem conhecido-de todos oS estudantesde chimica' que, pela acção do ácido sulphuricosobre o amido, pó de serra, fibras de madeira,etc., obtem-se uma substancia saecharina cha-mada glucosa ou assucar de uvas, não pôdedeixar de ser aproveitado aqui nos Estados-Unidos, não obstante o baixo preço do assucarda canna.

Existem em nma das grandes cidades da re-

cerca de 15 "/• do peso do produeto da tosquia.. Como é fácil extrâhir este humor do carneiropor simples immersãona agaa, os fabricantes delan podem produzir soluções Finais on menos con-centradas, das quaes a potassa poderá serex-trahida por meio de um traetamento apropriado.: O desenvolvimento dessa, .nova industria édevida principalmente a MMr. Maumhé e Ro-gelet, cujos processos em execução na maiorparto das fábricas de lan são muito simples.Elles evaporam aa soluções até ficar somente,o resíduo,; levam-n'o para dentro de retortaseodistillam da mesma maneira que o carvãonas officiuas de preparar o gaz de lllumina-ção. Desenvolve-se, então, muito gaz, que.Sóde

ser empregado para iliuminar a fábrica,mito ammoniaco, que pôde ser reunido e appli-

cado a diversos fins, ficando pòr fim um resíduoconsistindo em carbonato, sulphato e sulphuretode potássio. Estes sáes são separados pelos meios'conhecidos: vão em seguida para o commercio.í A respeito do emprego do residuo dos ani-mães, podemos mostrar como certos animaes,depois de mortos, são aproveitados nà França.Assim, cada porção de um cão morto,tem suaapplicação especial; é fervido para se lhe èxtrabira gordura; a pelle é vendida aos fabricantes deluvas e os ossos pára a fabricação do super-phosphato. ,. r .. 4:.á>

Em Paris os esqueletos dos cavallos são maisaproveitados que em outros quaesquer logares,porquanto ahi as classes operárias comem as me-lhores porções da carne. O pello é aproveitadopelos estufadores ; o couro vai para os curtidorespara sér convertido em capa dos livros de ban-cos, etc., etc.; os intestinos são preparados paracordas e correias para pequenas transmissões demovimento ; a gordura, que em um cavallo bemdisposto pesa 27 kilos, acha logo comprador ;os cascos são aproveitados pelos torneiros e fabri-cantes de azul da Prússia; os ossos vão paraos torneiros e os fabricantes de marfim preto.A própria carne podre é deixada a criar vermes,que sao comprados para alimentar aves. Osúltimos restos são aproveitados pelos apanha-dores de ratos, cujas pelles encontram promptacompra entre os fabricantes de pellissas, porserem essas pelles de excellente qualidade.

O que asseveram muitos livros e muitas pes-soas, que as luvas do commercio ditas de« cabrito » são de pelle de rato, é inteiramenteinexacto; as suas dimensões só permittem fazer,quando muito, luvas para crianças.

. Um grande estabelecimento do Oeste de pre-parar a carne para exportação, apresenta osexemplos mais notáveis de um completo e totalaproveitamento de resíduos. Nenhuma par-ticula do animal morto fica perdida. Todasas partes próprias ò. alimentação (mesmo o co-ração e o figado) são empacotadas e preparadas etudo enviado para a Europa. A gordura, os cas-cos, os chifres, a cauda, o pello e os ossos achamcompradores aqui nos Estados Unidos parava-rios fins in«lustriaes;os últimos produetos obtidos,desses corpos, nos chegam sob a fôrma de sanguesecco e carvão animal, próprios para a refinaçãodo assucar e para a agricultura. '

Até ha pouco tempo tinha-se tornado umaquestão muito seria saber qual o emprego quedever- se-hia dar a escoria produzida em tãogrande quantidade durante a fundição dos mine-rios de ferro; resolveu-se por fim este problema,e conseguiu-se obter desse intraetavél materialuma substancia branca, flosculosa. conhecidasob o nome de lan mineral. (Vide nossa Revista,n. 12, vol. 2» pag. 173), que já tem tido muitasapplicações. . . __,-_

Nestes últimos annos nenhuma industria,talvez, fez maiores progressos do que a. da fábn-cação do papel, tanto no que diz respeito aosmateriaes de sua fabricação, como ás appli-cações dos produetos obtidos. Taes são asrodas de papel para os canos .das estradasde ferro, chapas de papel, colhéres para usode trabalhadores, etc. „ .

Por fim, só é possível dentro dos limites de umtão breve artigo expender alguns dos mato proe-minentes exemplos do emprego dos resíduos.Intencionalmente omittimas muitos; mas ospoucos que demos servem para demonstrar,conforme tínhamos em vista, que a civilizaçãoprogressiva augmenta diariamente os produetosvaliosos existentes no mundo, quer para econo-misar seus recursos, quer para fazer apparecernovos por meio da chimica.

Da Revista Industrial.

férrea, dena direccão dò~. Bonito, aFrecheiras ou dá oatro pontoS. Francisco qne áaelhor se preste ao entroncamento do ramal.

Assim opinando, éí claro qne eondemnámos asegunda idéia do 8r. Paterson; e a condemnimospor oB razões: 1«. porque, estando o Bo-nito comprehendido no plano natural de desen-volvimento da rede férrea de qne é tronco s es-trada do S. Franeiseo, nenhum motivo de ordemelevada divisamos que justifique u invasão desseplano por outra linha, que. tendo tambem o senplano natural, deve servir outros interesses;2*, porque, sendo muito grandemente aeei-dentado o terreno entre a Victoria e o Bonito, aconstrucção da via-ferrea entre esses dons pontosserá extremamente despendiosa, e em todo o casonio sen attingido o Bonito com os 100 kilome-tros questionados, em lace do desenvolvimentoque será mister der à linha para satisfazer ss con-Oições normaes do trafego.

Com effeito, distando a Victoria do Bonito 83kilometros pelos caminhos ordinários, e sendo adistancia do Recife à Victoria de cerca de 54kilometros, virá a linha projectoda a ter, pelomenos, 150 kilometros, contando-se com orefe-rido e indispensável desenvolvimento; e, pois,ou será mister exceder em cerca de 50 °/« o pro-jecto governamental, ou terá a linha de ficar emmeio caminho, e assim malograr-se o pensa-mento de servir o Bonito.; Ao contrario disto, restringida a construcçãoda linha do Recite Gravata & cidade da Victoria,ha extensão spproximada de 54 kilometros, so-brará margem para ser construído o ramal deFrecheiras ou outro ponto dá linha férrea doS. Francisco ao Bonito, pois que estamos per-Buadidos de que, bem estudada a questão, serápossível attingir esta villa com um desenvol-vimento de linha de 60 kilometros ou poucomais.. Taes são as razões por que, aeeeitando eomoponto terminal provisório dalinhaRecife-Gravatáá cidade da Victoria, não con vimos com a segundaidéia do Sr. Paterson, e preferimos á terceira,que, além de tudo o que fica'dito, tem por si avantagem de visar os interesses de uma zonarica, fértil e essencialmente nroduetora.

; Quanto à primeira idéia do honrado negociante,isto é, a fixação do ponto de partida da linha Re-cife-Gravatà na linha férrea do S. Franeiseo,'entre as estações das Cinco-Pontas e do Cabo,{sentimos divergir completamente, o sentimol-otanto mais, quanto cremos qne essa idéia não éexclusivamente do Sr. Paterson, mas sim de todaa commissão, cujo parecer sobre o' assumptoainda não nos foi dado conhecer.

A economia na construcção, pela reducção dasdespezas de desapropriações, dás de obras de'arte, e das de estação principal ou central, é uma'das justificativas apresentadas peto honradonegociante. E' ella com effeito de muito valorreal, nem nós procuraremos combater a idéiaatacando-a por esse lado, maxime restringindo-sea estrada à Victoria, isto é, ficando a linha comum pequeno percurso de pouco mais de 50 kilo-'metros.

Entretanto, cumprindo-nos olhar para o faturo,e não, como egoísta, restringir nossas observaçõesao presente, o que aliás é um vicio entre nós, nãopodemos convir no pensamento de transformaralinha do Recife a Gravata em um ramal da via-férrea do S. Francisco.

Já tivemos oceasião de dizer, e salta aos olhosde quem examina a carta da provincia, que estase divide naturalmente em tres fachas: a do sul,servida pela rede férrea que deve ter como troncoa estrada do S. Francisco; a do norte, que deveSer servida pela projectada estrada do Limoeiroe seus ramae8 ; e a do centro, que necessária-mente deve ter como pleno dé viação férrea alinha da Victoria e Gravata e seus futurosramaes.

As linhas férreas do S. Francisco ou do sul, ado Limoeiro ou do norte, e à da Victoria oucentral, são, pois, os troncos naturaes da viaçãoférrea de Pernambuco, são as bases do seu futurodesenvolvimento agrícola e commercial.

Consequentemente, que razões de ordem pu-blica podem justificar a derrubada desse plano ?Por que motivo, attendendo ás simples razões deeconomia de construcção, havemos de sacrificaro futuro ao presente, havemos de erear embara-cos talvez insuperáveis em uma epocha não muitodistante, havemos dé inutilizar aquillo que aprópria natureza e todos os interesses como queestão indicando ?

E terão valor as demais razões invocadas empró dessa idéia sacriueadora do futuro prospero,assignalado á via-ferrea da Victoria?

Nao, segundo pensamos, e procuraremos de-monstrar.

que _ gi tao governo, I dás feèto-Sr. p- Paterson, pôdepartir da estação de uHne, o dtkplo beneficio da

da via _rreado nortea a A remuneraçãoproduzir in li

barateia dos trans- ... dos capitães; porquanto,

além do que acima fica expendido e deriva neces-seriamente dó alongamento do percurso, relev»ponderar que, devendo a nova linha ser construídapelo contracto feito para o prolongamento daestrada do S. Franeiseo e pelo mesmo empreiteiro,deve ter ella a mesma bitola desta ultima, isto e,mm metro entre trilhos, no entanto qne a estradaingleza tom a bitola de 1,«60; e, pois, no pontode entroncamento será indispensável fazer a bal-deação de passegeiros e cargas, o qne quer dizerpura e simplesmente—perda de tempo e aceres-cimo de despezas.

Ora, se por um lado u idein de transformar mlinha da victoria num ramal da doJS. Franciscotem a vantagem de eeonomissr alguma cousa, ediremos mesmo, muita cousa, na construcção; e se,por outro lado, tem as graves desvantagens — deaugmentar consideravelmente o percurso; deexigir uma grande estação no entroncamento,estação de capacidade egual, se não maior do

âue u que seria mister construir no Recife ; de

eterminar a baldeacão de passageiros e merca-dorias, pela impossibilidade dé, circularem oscarros de uma das linhas na outra; de exigir'uma

grande reducção nas tarifes de transporte,sob pena de ficarem improdueti vos todos os kilo-metros dê via-ferrèa assentados entre õ entron-camento e uma légua acima de Jaboatão; e, final'

SECÇÍO LIVREParnambuco

QUESTÃO DE ESTRADA. DE PERRO

I, _ 8 do mez andante, o Sr. Alan Paterson,honrado negociante de nossa praça e digno mem-bro da commissão nomeada, em 26 de Agostopróximo findo, para dar parecer sobre alinhaférrea-que deve merecer preferencia nasubsti-tuição do trecho supprimido pelo governo entreGaranhuos e Águas Bellas, na via férrea deS. Francisco,dirigiu-nos umacarta.que estampa-mos na folha de 9, em a qual fez diversas ponde-rações sobre o- assumpto de que nos occupàmosanteriormente, em tres artigos, sob a epigrapheque cobre este.

Nesse documento, em que aliás o honrado ne-gocianto, sejaccorda comnosco quanto á preferen-cia que manifestámos pela linha da Victoria,

Sue, por sem duvida, é aquella que, após a dolimoeiro, melhores elementos de garantia offe-

rece, opina, e sua opinião tem peso, além. domais,-por ser elle membro da supra-indicadacommissão :

1." Que o ponto de partida da estrada projectadanão deve ser a cidade do Recife, como indicámos,mas sim uma localidade escolhida entre esta ei-dade e a do Cabo, na linha férrea do S. Francisco;

a.» Que o terminus da nova linha não deve serCaruaru, nem Gravata, como opinámos, mas simVictoria, donde a estrada deve procurar ò Bo-nito através do valte do rio Ipojuca; e

3.° Finalmente, que, no caso de impossibilidadede procurar-se o Bonito por aquella direccão,devem ser completados os 100 kilometros de li-nha, a que se refere o projecto governamental,com um ramal que, partindo de Frecheiras, dareferida linha do S. Francisco, vá ter ao mesmoBonito.

0 Sr. Paterson baséa a sua primeira idéia emduas ordens de considerações, uma referente àeconomia da construcção da estrada, outra rela-tiva á economia da exploração da linha; e deambas conclue pela modificação que lhe parecevisar o interesse publico.

A segunda idéia procura o honrado negociantejustificar pela conenrrencia que á estrada daVictoria a Caruaru podem fazer as linhas queteem por objectivo Garanhuns e Limoeiro, e,quanto á terceira, manifestamente filiada à se-gunda, obedece o Sr. Paterson ao seu pensa-mento dominante, que é servir a zona do Bonito,em a qual vô o honrado negociante um Eienpara a cultura da canna de assucar, de que ésincero apreciador.

Convictos de que o municipio do Bonito, já pelafertilidade de suas torras, já pelas riquezas agri-colas ali desenvolvidas, quer pela cultura dacanna, quer pela do café, que ali conta hoje cercade dous milhões de plantas, tem inquestionáveldireito a ser servido por nma linha férrea, nãocombateremos a idéia de vel-o ligado á linha férreado S. franeiseo. tanto mais quanto é este umprojecto que desde muito se nos afigura credor derealização practica.Neste ponto cedemos,- pois, de muito grado álembrança do Sr. Paterson; e, aconselhando queseja o terminus actual da linha do Recife a Gra-vatá a cidade' da Victoria, con vimos em que. ai-oangado este ponto, sejam completados os 100 ki-

IISalva alguma reducção nas despezas de pri-

meiro estabelecimento, a idéia de transformar avia-ferrea projectada para a Victoria ém um ra-mal da estrada do Recife ao S. Francisco _ umalembrança de todo modo infeliz, quer o pontode partida fique situado além dá estação dosPrazeres ou entre a ilha e o Cabo, como indica ohonrado Sr. Paterson, quer seja escolhido entrePrazeres e Cinco Pontas, como pôde ser e tem sidoindicado por outros.

Com effeito, sendo incontroverso que, em tra-ctando-se de ligar a Victoria ao Recife por meiode uma linha férrea, a villa de Jaboatão impõe-secomo um ponto obrigado do percurso da estrada,é fora de duvida que, ou seja esta directa ouindirectamente dirigida para a Victoria medeantealguns kilometros aproveitados na via-ferrea doS. Francisco, pòr ali deve passar a linha, sobpena de ficarem desattendidos os interesses deum rico e populoso município, que aliás está noslimites, na zona em que deve ficar assento otronco centrai da viação férrea da provincia.

Nestas condições, se o ponto de partida ou deentroncamento fôr escolhido entre a ilha e ocabo, o percurso ficará sobremodo alongado, eesse alongamento será pouco mais ou menos doduplo do percurso directo, porquanto os trespontos —Recife, Jaboatão e um outro escolhidoentre aquelles limites na ferro-vla do. S. Fran-cisco—formam um triângulo proximamente equi-latero.. Se, abandonados aquelles limites, fôr.escolhidoo ponto de' partida entre a ilha e Prazeres, di-minuindo de extensão um dos lados do triângulo—o que fica sobre a linha férrea do S. Francisco,—diminuirá tambem b percurso; mas aindaassim a difierença è pequena entre este e aquelleoutro, e esta difierença só se torna maior e maisnotável á medida que se caminhado sul para onorte, isto é, de Prazeres para Chico Pontas.

Assim, pois, dada a hypothese de o ponto departida da estrada para a Victoria ser escolhidona via-ferrea do S. Francisco, e inspecoionada acarta da província, manda a prudência e aconse-lha o senso practico que esse ponto seja tomadotão próximo da estação das Cinco Pontas, nóRecife, quanto fer possível, ou melhor, que sejaa própria estação das Cinco Pontas, como aliás jáfoi lembrado por alguém, que aconselhou que,aproveitada essa estação para o trafico commum,seguisse a linha pelo leito da estrada do. S. Fran-cisco até Afogados e dahi se desviasse em buscade Jaboatão e Victoria.

Este projecto, qne tambem não abraçamos, temInquestionavelmente sobre o do Sr.Pateraon inuu-meras vantegens; mas, como elle pecca pela base,tem o grave inconveniente de desvirtuar o plauode viação férrea.da província, creando sérios es-torvos e embaraços ao futuro das duas grandesartérias, pela concentração dos produetos de duaszonas.férteis n'um espaço acanhadíssimo, comoo em que se acha a estação das Cinco Pontas, que,para quem conhece a. topographia da localidade,não ó susceptível de desenvolucão.

Demais, sendo manifesta-que, por pouco quese aparte de Cinco Pontas o logar do entronca-mento da futura, estrada da Victoria, haveráaügmento, e aügmento considerável de percurso,como, esperar que os passageiros e os produetosagrícolas de Jaboatão busquem a linha férrea,sabido como é, que elles teem a seu dispor umaestrada de rodagem muito regular?

Para que aquella possa ser preferida a esta,será mister reduzir consideravelmente as tarifasde transporto; é, neste caso, é licito duvidar quea estrada possa remunerar os capitães nella em-barcados. e mesmo porquê, embora haja, asonhada reducção de despezas de estação e des-apropriações, ò alongamento do percurso absor-verá ém sua maior parte as economias dahi re-sultantes, . e trará o prejuízo da demora nostransportes, que, se hoje teem pouco valor, nofuturo deve ter, como sôe acontecer em todaparte, um valor capital—time is money.

Nem se ereia qua a reducção das despezas deprimeiro estabelecimento, nas condições aponta-

mente, de crear embaraços ao futuro pela grandeconcentração de produetos na acanhada estaçãodas Cinco Pontas ; como, por. que raspo acceitarsimilhante idéia, qne, como já dissemos, saeti-fica o plano de viação férrea da provincia r --.

Não, mil vezes nao; hão acceite o governo si-milhante solução, caso. lhe tenha ella sido sug-gerida pela commissão nomeada em 26 de Agostopara dar parecer sobre o assumpto da estradapreferível. .... "-"t •

Se se faz questão de eeonomissr na construo-ção, deve-se também fazer questão de eeonomlsarna conservação e exploração da linha; e força éconvir em que, sob estes pontos de vista, a idéiado Sr. Paterson, por mais seduetora que possaparecer, nada tem de econômica, e diremos mes-mo. é até antieconômica.

Melhor, muito melhor do que essa idéia é a'outra, a que já nós referimos, de tomar, porestação commum a das Cinco Pontas, e d'ahidirigir os trilhos, pelo leito da ferro-via ingleza,até Afogados, e deste ponto até Jaboatão eVictoria como um verdadeiro ramal.

Esto projecto tem ao menos sobre o outro asvantagens—de não exigir estação de entronca-mento. nem baldeacão de passageiros e cargas ;de não alongar muito o percurso, nem causardemoras prejudiciaes; e de não exigir grandesreducções de tarifas e poderem os .transportescompetir, eom suecesso certo, com os mitos pelaestrada de rodagem de Jaboatão.

Entretanto, como já observámos, esto mesmoprojecto não Pos parece acceitavel, não só porquedeixa subsistirem os inconvenientes iaherentes àfalta de capacidade da estação commum de CincoPontas, que não tem para onde alargar-se alémdo local da fortaleza.que já lhe foi concedido pelogoverno, msstambem porque prejudica—, e nistovai o nosso maior emp.-nuo, — o plano dá viaçãoférrea da província, que não pôde nem deve vêrcom bons olhos o seu futuro agricola e com-mercial embaraçado por uma, questiuncula .deeconomia.

Não, a via-ferrea do Recife a Victoria não devaser ramal de nenhuma outra. O seu traço embusca do centro, como o da do' S. Franeiseo emprocura do sul, como o da do Limoeiro em de-manda do' norte, devendo produzir um doagrandes troncos da viação férrea de Pernambuco,deve ser independente, completamente -livre dequaesquer compromissos com os outros donatroncos.

Esta é que é a verdade; esta è que i a soluçãológica do problema, solução qué foi devidamentecompreheodida e explorada por um dos mais dis-tinetos engenheiros extrangeiros que teem pisadoesta terra e lhe teem estudado aa necessidades,pelo Sr. Victor Fournié, que traetou do assum-pto com muita vantagem na Memória que,' em1874. publicou acerca dos trabalhos necessário»ao desenvolvimento ão porto de Pernambuco.

Transcrevendo trechos dessa Memória é addu-zindo mais algumas reflexões, em um próximoartigo poremos fecho a esta discussão.

m. .; . ;:,O illustrado engenheiro a quem -Iludimos no

nosso artigo anterior, o Sr. Victor Fournié, nocapitulo V de sua já citada Memória, capituloque ae inscreve Porto: necessidades commer-ciaes que deve satisfazer,— depois de varias con-.siderações, em que faz notar que- Pernambucoha de vir a oecupar a mesma proeminencia queoceupam Bordéus, na costa Sudoeste.e Marselha,na costa Sueste da França, esereve Os seguintestrechos, que revelam todo o seu pensamento naquestão que nos oecupa:

s O trafego do porto provavelmente será satis-feito, daqui a alguns annos,' e em uma propor-ção preponderante, pelas vias-ferreas: convémestar preparado para receber este trafego.

. « Tres grandes linhas férreas -partem on par-tirão em breve do porto do Recife, e ha aindalogar para uma quarta ulteriormente, a saber ;a 1.* O caminho . dé ferro do Recife ao rioS. Francisco, construído na extensão de 125 ki-lometros, com o auxilio da garantia do. governogeral, e explorado por uma empreza ingleza....

« 2.3 O caminho de ferro provincial Concedidodo Recife a Jaboatão e Victoria........... %;.....•......•..•_.••.•...,... ••»«..•»..•"!•••»».!.'«.••

« 3 a O caminho de ferro provincial concedidodo Recife a Pau d'Alho, Limoeiro é Nazareth!com nma ramificação para o oeste da provínciae ligação eventual com a provincia do Piauhvcujos produetos podem ser attrahidos para "o.

porto de Pernambuco ..: ;. '............« 4.» Finalmente, um caminho de ferro de Cio-trá, que, partindo da Encruzilhada de BelSm

(ponto central onde o projectado caminho 'do

Limoeiro- encontra a tríplice linha suburbanapara Olinda, Beberibe e Santa Isabel), fran-queando a linha suburbana de Cáxangà sem aella se ligar, atravessando o Capibaribe na Torre,junte-se ao caminho de fs?ro Victoria e dahi, pa?sando sobre uma poírie lançada no Tigipió, váaté Motocolomb^, onde o caminho de ferro doS- Francisc<»*pôde estabelecer ^ uma estação dóentroncamento, até que, prolongado pela margemdirei _ do braço de mar constituído pela reuniãodo Tigipió e o braço direito do Cápibaribe, vàsentar sua estação terminus ná ilha do Nogueira,da qual lance um ramal sobre o Recife até pro-ximo do forte do Plcão onde é projectado ummolhe e onde deve haver no futuro um ante-porto. »

Estes trechos, repetimos, põem patente todo opensamento do illustrado engenheiro em relaçãoá viação férrea da provincia e dizem claramenteque esse pensamento se accorda com o nossoquanto á independência das grandes artérias, quenada impede que subsidiáriaménte sejam postasem communicação pelo caminho de ferro de cin-tura, no intuito de facilitar os transportes decargas e passageiros entre' os extremos daamesmas artérias.

Tractando. porém, designadamente t»a viá férreade Jaboatão e Victoria, escreveu o illustrado en-genheiro : a Diz-se que esta linha, segundo numcombinação estudada e - abandonada,- poderiapartir de Afogados, acompanhando até este pontoo caminho de ferro do S. Francisco: -Seria istona minha opinião, tornar ainda mais difficil»tarefa daqueiles que procuram-estabelecer nmaestação terminus na altura das necessidades fu-turas do caminho de ferro do S. Francisco. -, -a Muito mais conveniente e acceita vel. me pa-rece. segundo um outro projecto, estabelecer aestação do novo caminho de ferro pòr traz da fa-brica de ga: e da casa de detenção, e dahi se-guindo, no delta do Cápibaribe. sobre um diqueinsubmersivel, por terrenos actualmente semvalor, attravessar o braço direito do Cápibaribeou braço d» Afogados, abatx do vertic*5o delta.Sara

dahi procurar di.ectanwite. no grande valleealuviao que une os cursos inferiores dos riosCápibaribe e Jaboatãc, á povoação do Giquiá eemseguida4 villa «ie Santo Amaro do Jaboatão »«Tal é. com «_eito, a melhor situação qu» aepôde assinalar á estação cabeça de linha daestrad. de ferro da Victoria, mesmo porque' ali,ne.uum impedimento ha em que seja -eoastruidauma bacia ou porto especial, onde possam os na-rios de longo-curso carregar- er descarregar ge-netos. : - • - - i -.'-'~':t-i

Essa bacia ou porto entra no plano dos malho-ramentos codificados na preciosa Memória doSr. Fournié, e quer em rãáção a ella quer eea*__:

Não costumas ser curiosa.Gensuras-me por isso ?Ora, não; aquella senhora quer que eu lhe

tire o retrato.,_,.-. . -^ •Não recusaste?

Admira-me cada vez mais. Que lhe interessa. que eu respondesse sim ou não?

Tens razão, Alberto; apenas quero saber. -.O que?Se fazes o retrato daquella senhora.Faço, sim, faço.Eella virá. aqui?Sim..

A mâi Langlois ;óíhoú para o tecto da casa. edeu um longo suspiro.

.__ Bil-a que recahe no seu costumado êxtase.E sahiu, dizendo, baixinho:. ,,

Pobre mai Langlois 1 %Em casa do Sr. Descharmes jantou-se às 5

horas,A's #,-_o carro estava á espera na porta, e às

61/2 achavam-se na estação de Lyon.No dia seguinte de manhan, um carro de alu-

guel parava em frente do moinho Galloire.,_fcNTista,.e41bérto;Aucelin, a moleira deunm

grito de alegria, que immediatamente conteve,

quando viu apearem-rse do carro a Sra:;Des-charmes e seu marido. , , j

Minha cara senhora, disse-lheo pintor, possotomar conta, .por nm dia apenas, do-meu quartodo moinho? .

A casa toda e todos que morem nella estad& sua disposição, Sr. Alberto.

TJm. .qnaftorM horadepois a moleira, ao cha-mado do pintor, entrava no quarto onde acabarram de se accommodar os viajantes. -

Minha cara senhora, disserlhe Alberto, dá-me noticias da marqueza ? . , ..._---

_pa marqueza? disse ella; ahinverdade,"^op6d»'saber.ai»_a..*.-.: '¦'•-•-.-,

O que?Foi embora.^

Tres vezes repetiram como nm grito:Foi embora!Sim, replicou a moleira, ba .cerca de cinco

dias que foi embora. Vieram buscal-a seus pa-rentes...

Seus parentes! disse a Sra. Descharmes,que jà não podia conter-se.

Um olhar de seu marido a tornou mais calma.Quando digo seus parentes, continuou a

moleira, quero dizer um senhor quê aquiyeiuem nome dá família. .1 — Pois á Sra. Desreaux, disse o pintor, deixoulevar a marqueza sem ter a segurança de quéaquelle indivíduo não era um impostor?

Se a não contivesse o olhar de seu marido,Angela teria desfallecido.

Sr. Alberto,' respondeu a moleira, a Sra.Desreaux nada pôde dizer. Estava presente omaire e tambem um commissario de policia.

Henrique e Angela olharam um para ooutro e estremeceram.

. ¦.— Oh! infâmia! disse comsigo mesmo o pintorencostando-se a uma cadeira.

As ultimas palavras da moleira tinham-lhepenetrado o coração. "'¦•¦¦ '•?*•.

TJm momento depois replicou:Essa gente por acaso disse para onde a le-

vava ? ¦¦ ¦- .NSo. Para sabel-o, a menina Oura, que

tanto estimava a marqueza e que chora dia enoite, tem feito o que é possível; mas de nadatem sabido. ¦ ,..

Houve ainda um longo silencio,dnrante o qualAlberto interrogou com ó olhar o Sr; e a Sra.Des-charmes.- ••"¦- ¦¦>:''• •.>?.«--»«-

Estavam consternados. . xPareciam ter uma unieaidéia. - •-•---Angela, pallida como um defunto, rasgava ao»

bocadinhos, eom a ponta dos dedos, a renda doseu lenço de cambraia.

Minha cara senhora, disse Alberto, diri-gindo-se á moleira, posso contar com á senhora?

Oh! Sr. Alberto 1 disse ella em nm tom decensura. •'"

Desculpe-me. respondeu elle; sei que éuma senhora. Eis o que lhe'peço': não diga aninguém, nem até a seu marido, a visita quefizemos hoje, esta senhora, este senhor e eu.

Sr. Alberto, não precisa mais' nada; sereimuda eomo uma pedra.

i Uma hora depois, os viajantes retiravam-se deRebay.

A Sra. Descharmes, reclinada _os braços deseu marido, era acommettida de repetldo_.es-pasmos.

O seu desespero era assustador.Silencioso e sombrio. Alberto ,'Aueelin refletia.

. O Sr. Deschannes tractava dè consola, suamulher. ., : ,

Onde proeural-a? dizia ella de instante ainstante.-

Onde? por toda parte, respondeu o Sr.Descharmes. De amanhan em deante dou demão a todas as minhas emprezas, provoco «nmaliquidação— Encontrar tua irman será o menultimo trabalho.

Olha, disse ella, erguendo a cabeça altiva,e transluzindo no olbar o ódio de que se achavapossuída, em tudo isto anda a mão do miserávelqne a seduziu e perdeu! E eu nio o conheço/...Ohl quem me pôde dizer o nome desse homem ?

Alberto sentiu uma espécie de choque eleetrieo.Abriu a boca para gritar: Eu 1..., Lembrou-se,porém, da promessa qua fizera á Sra. de Prasle eçalOU-se. ., ....-;;¦.-.>/.

--..:.---' '.-ySe a marqueza de Presle foi quem rouboh

a pobre louca, disse ella comsigo mesmo, e se re-ousar dixer-ms onde está a irman da gca. De»

charmes, considerar-me-hei desligado do meu ju-ramento e falarei.

Ouviu então nma voz qne lhe dizia:EEdméa?

Esta voz, porém, foi immediatamente suflbeadápor outra mais sonora: a da consciência.

Chegaram a Paris.Sr. Aucelin, disse Angela, o senhor fica

sendo nosso amigo e alliado ?r. — Sim, senhora. E pôde contar com a minhainteira dedicação. .

No dia seguinte, Alberto Aucelin, vestido aorigor da moda, apresentava-seem casa domar-quez de Presle, e pedia para falar á Sra. mar-queza." O criado tomou 6 seu nome e fel-o entrar paraa sala de visitas, pedindo-lhe tivesse a bondade"de esperar nm momento. _'.

Havia tres a quatro minutos que esperava,quando abriu-se a porta e entrou Edméa dePresle.

—Ah! Sr. Aucelin, disse alegremente a moça.E por nm movimento expontâneo, para elle di-

ngiu-se apressadamente.- —Vem ver minha mãi?

—Sim, minha senhora.—Ohl ea lhe agradecer muito nio nos haver es-

quecido.—Seria preciso qne en tivesse nma péssima

memória.Alberto sentiu-se muito embaraçado e nio

sabiá o -qus responder á encantadora rapariga.Felizmente, porém, veiu interromper o perigoso

coUoqnioumaerisdadámarqueza.A Sra. marquesa espera o senhor, disse a

criada. -, .->.;_* —'*¦•*AíosUn, ha da vir ver-nor outra vea,nio é verdade? disse Edméa abrindo uma porta,por onde retirou-se.

Oh» • adorareil dista eomsifo mesmo o

joven pintor, no momento em que a criada abriaa porta do gabinete da marqneza.

Esta, vestida com nm comprido penteadorbranco, guarnecido de ricas rendas, estava sen-tada em um sofá. Levantou-se a meio corpo paracomprimentar o pintor, e indicou-lhe nma cadeira.

Alberto, que esperava uma recepção menos ce-remoniosa e sobretudo mais dordial, ficou umpouco desorientado. Vendo, porém, qne a mar-queza esperava qne elle falasse, dicidiu-se aromper o silencio,

Sra. marqneza, disse elle, nSo me demorei,coma está vendo, em servir-me da auetorizaçãoque me deu pára vir visitai-a.

Foi por isso qne o recebi. Em que lhe possoserutn?

A sua attitude calma é fria descontentou o j ovenpintor. ". _

Ficou ajustado entre nós, minha senhora,respondeu elle num tom seceo, que me avisariade tudo que fizesse em fsvor da louca de Rebay.

E então ?Minha senhora, respondeu Alberto, cada

vez mais animado, aquella desventnrada foi levada quasi violentamente da quinta das Sorveiras.

Por sua família; sei disso.E' o que se pensa em Rebay, mas é uma

odiosa mentira!O senhor énm pouco áspero; soube do que

se passou* pôr Intermédio de minha amiga, a con-dessa de Fourmies; julga-me capas de mentir? -

Não. Foi enganada, como os outros foram,é 0 qne é. Mas é impossível qne a senhora tenhaacreditado em similhante embuste. E' por issoqne1 venho perguntar-lhe onde está presente-mento aquella mulher que na quinta ora conhe»alda pelo nome de marquesa.... —Eu de nada sei, respondeu a Sra. de Preslecom alguma larpadeoda r diríja-as á «_____'

Minha senhora, disse Alberto eom certagravidade quasi solemne, a louca de Rebaytem apenas nma irman. E eomquanto ignore omeu alvitre, é em favor dessa mulher, hoje emdesespero, e em sen nome, qne venho proeural-a.

Ouvindo aquella declaração, a marqueza ficouperturbada; continuou, porém, na mesma attitudecalma e fria.

. — Não duvido de que esteja a dizer-me a ver-dade, respondeu. Entretanto, não sei nada arespeito.

Oh! minha senhora! disse Alberto em umtom magoado.

Pensava nma cousa; o senhor me afiançaque é falsa; nio sei de mais nada.

".*

Sra. marquesa, insistiu o pintor em nm tomfirme, a louca foi- raptada, eis..o. festo real.Por que? Porque salguem coavinha qne elladesapparecesse.

Supponho qne nio suspeita de mim! dissea marqneza eom altivez.

Deus me defenda de similhante idéia, res-pondeu Alberto; mas ha um culpado, que Deusconhece. - . u~: .

Se ha um culpado, cumpre procural-o. Inte-ressei-me um pouco por aquella desgraçada, éverdade; sou, porém, responsável pelo que sue-cede? De nada sei, de nada quero saber.

A Sra. marqueza esquece talvez que en es-tava na quinta, quando ficou tio vivamente im-pressionada e qne foi nos meus braços qne des-falleceu.

Nioesqwd.Deve tambem estar lembrada qne ouvi certas

palavras...Oh! palavras de nata doada!'

nio pensava na avenida das Sor-veiras ^2"" tinha

o espiritoj* _¦_!__ ÉfsAV^m/s-Wiíi '-i1

¦ ^..--í,- -»»;.-. :v -JSJ . - •-.

\ SíTÍ' -;' :- JB

p erturbado... Deveras, eu tambem estava loucae nio sabia o qne dizia.

O pintor abaixou a cabeça..E eu acreditei nesta mulher 1 disse de si

para si. .„._ __. _E após nma corta, pausa, proseguiu:

t — A Sra. marqueza deve lembrar-se tambemde qne me obrigou a fazer-lhe ama promessa.Uma promessa! qual foi ? •

De guardar segredo das palavras de amadonde, palavras qne eu tinha ouvido, respondeuelle eom nm amargo sorriso.

Ora! disse ella com surpresa, pois eu oobriguei a prometter similhante cousa?Tantobasta para provar-lhe qne eu tinha a imaginaçãoexaltada, qne não sabia o que dizia.

A' vista disso, minha senhora, tenho odireito de dizer qne cousa nenhuma lhe prometti.

A marqueza estremeceu; mas, apôs um mo-mento de hesitação, respondeu:

Sim, senhor. . _.Alberto eomprimenton-a e enesminhou<-se paraaporta.A marqueza levantou-se dizendo:—Adens, senhor!EUe voltou-se ; queria dizer mais alguma

cousa. Has, avista da glacial frieza da Sra. dePresle, morreram-lhe aa palavras nos lábios.

A marqueza acompanhou-o até e meio da salade visites; depois qus eUe sahiu. voltou paia osen gabinete.

E deixou-se cahir em nma cadeira murmu-rando:

—O que pensará de mim este bom è honestomoço? ;.-.-•

E, endireitando-ee, cheia de altivez, aceres-

—Entretanto, na sua presença, en nió pò_ão marquez de Presle. *

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relação ao dique insubmeraivel, o illustrado en-genheiro indica os meios de que pôde lançar mãoa empreza dá via-férrea pára construil-os econo-micamente. .-¦,-..'

Consulte-se a esse respeito a referida Memória,estude-se sobretudo o traçado dos melhoramentospropostos, os quaes se acham em nma plantaannexa á dita Memória, e todos se convencerãodo acerto do illustrado engenheiro, assignaladoo ponto questionado, por traz do gazometro e dacasa de detenção, como aquelle que pela naturezacomo que previamente foi designado para o esta-belecimento da estação chefe da estrada dã Vi-ctoria. . .

E' esse o ponto que, em nossa opinião, deveser preferido; é ò traçado Indicado pelo Sr. Vi-ctor Fournié o que pensamos deveser acceito paiao primeiro trecho da estrada da Victoria, entre oBecife e Jaboatão. . " - -

Aquelle ponto e esse traçado satisfazem plena-mente ás mais importantes condições que se podedesejar em uma grande artéria férrea de trans-porte, relativamente á sua estação cabeça deUnha: espaço s__.ciente para grandes armazénse dependências, communicação fácil terra mari-que com a cidade e o seu porto, e terrenos bàra-tos para todas as previsões futuras.

Tal é a solução que advogamos no interesse aaprovincia, tal ó a que desejamos ver acceita pelo'governo imperial. i ¦_ -

Faça-se a estrada da Victoria, mas aça-secomo deve ser feita, eis o que queremos, eis o quedevem querer todos quantos se interessam peloadiantamento, pêlo progresso desta província.

(Diário de Pernambuco.)

INED1T0RIAESMercado da cidade nova

Acaba de ser dirigida ao governo imperial amarepresentação assigaada por 150' dos principaesproprietários a negociantes, moradores das cir-cumvizinhanças do local onde se edifieava o mer-cado da cidade nova, pedindo à continuação dasobras, que foram interrompidas por haver o go-verno, pelo decreto n. 7,031 de 6 de Setembro docorrente anno, declarado rescindido o contractocelebrado pela''câmara municipal com o Dr. Da-niel Pedro Ferro Cardoso para a construcção doreferido mercado.

Ufano do acolhimento que da imprensa teve arepresentação alludida, veiu o Sr. Dr. Ferro Car-doso, pelo Jornal ão Commercio de hoje. dizerque « depois de tão solemne e significativa mani-fe3tação, e de reconhecido o erro em que se achavao governo, decretando rescindido o contracto porcausa ão modo por que se estavam executandoas obras, confundindo-as etc, etc... não duvi-damos um momento qne S. Ex. o Sr. ministro doimpério reconsiderará o seu acto, de clamorosaarbitrariedade, antes mesmo que os tribunãesdêem o seu verdict.»

Qae se ufanasse não só da representação, comode havel-a recebido com estremecido enthusiasmoa imprensa, não só admittimos, como Compre-tendemos., _ #- .

Contestámos 0 fundamento da representação.Vamos anàlysàT-a.A sua analyse dirá que) naâa prova em bem

das pretenções do Sr. Dr. Ferro Cardoso, nemcontra o acto ão governo.

A representação parece contestar o fundamentode salubridSde pública èm qúe se baseou ocretò na rescisão; e por iSso diz ha aterrocanal, que o canal é talvez uma causalubridade.

São cousa- de que ainda ni_gue_t_ duvidou,assim como nínè-èm- quer a construcção de Unacortiçò, é uma fatalidade para a saúde publica.

Ora,ficou.- lúizdetoda á evidencia provado,que aqueila praça do mercado par* mais

de-do

insa-

nada d

poderia servir senão para cortiço, Isto é, para habitação de uma centena de míseras creaturas qnebaseando um tecto para se abrigarem encontra-riam uma sepultura para se enterrarem.

Cahe, portanto, o fundamento da representação,e delia não podemos continuar a nos oceupar.

Se outras fossem as razões apresentadas, talvezencontrássemos no aeto do Sr. ministro, nioa arbitrariedade imputadajpelo Sr. Dr. Ferro Car-doso,mas alguma injustiça; porém as poucasoSerecidas são tão particulares, visam tão de pertoa interesses próprios, porque entendem com osdos proprietários do logar e com os negociantes,que para não offénder susceptibilidades dellesnão nos oecuparemos.

Á bem da salubridade publica esperamos con-fladamente qne o Sr. ministro se conserve firmee enérgico no posto verdadeiramente honroso emqúe se collocou, declarando rescindido o contractoda construcção do mercado da cidade nova.

A população desta cidade lh'o agradecerá.Um brasileiro

Rio, 3 de Novembro de 1878._______?

X-ixa dosOurlves. Sr. redactor.— Dirijo-me a V. S. por morarna mesma rua que eu, e por conseguinte por ser,como eo, victima da tremenda amolação com qnetodas as noites nos moem os ouvidos.

; Aqueila sociedade de dansa a 4C0 rs. a ma-zurka, além de ser um motivo de vadiação paraos caixeirinhos, que vão ali gastar seus peque-nos ordenados, traz a vizinhança constantementeamolada com os seus instrumentos mal tocadosè ruidosos como deve ser a trombeta do valle deJosaphat.

Não haver, Sr. redactor, um meio de livrar-sea gente desta amolação I

Um vizinho.

EurieoD. Gazetilha, sabe a senhora de nma consa ?

Eu não a entendi!Olhe que eu fiquei mesmo a ver-pavios e se

me afigurou que a senhora lembrou-se de fazer opapel daquelie typo que, ao atravessar a pin-guella. dizia: «bem com Deus, bem com o diabo»e por fim mandou â fava ambos os dous.

Então, quem apresenta nm Eurieo como senprimeiro trabalho, mal poderá justificar-se de terestacado ahi per espaço de 10 annos sem haverproduzido cousa mais perfeita?

E depois logo em seguida: « O quê não poderá,o que não deverá ousar quem estreion com tantobrilho ? » .

Palavra qúe isto para mim é grego ; não pes-quei nem pitada 1

Ou presta on não presta; on vale ou não. vale.Cartas na mesa e jogo franco.Deixemo-nos de

Piegas.

O testamento __a____*.t_*oA inveja é o movei das. mais cruéis injustiças ;

em nosso paiz sobretudo.As posições, a fortuna excitam logo contra si

o ciúme, a intriga, a falsidade.Por morte do commendador Carneiro, achou-se

o illustre conselheiro Sayão Lobato herdeiro deuma fortuna, já bastante regular para fazer acubiça de muita gente.

O illustre legatario passou sempre, durante suavida de serviços- ão paiz, põr nm caracter probo,honesto á toda prova.' '• Desde, porém, qúe foi constituído herdeiro deum homem de fortuna, não tem faltado quem lheatire a pedra. A sua reputação, até então respei-tada, está hoje -exposta aos golpes da maledicen-cia mais desarazoada. O sen passado de nada lhetem servido. - • . ¦

E, entre todas ãs injurias qúe lhe atiram, en-volvem até os nomes de seus amigos, aceusados

lhe terem - arranjado o testamento ».

E, no entanto,' é por todos sabido qne o finadocommendador Carneiro professava pelo honradaconselheiro o mais entranhado aflecto, filho aliaida maiã justa gratidão.'O sen amor por aquelle, a quem por sna livrevontade constituiu herdeiro universal, tocava aoextremo. Quantas vezes não foi o finado bater 4porta do honrado conselheiro, pôr ter sonhadoeom elle e ficar inquieto, pensando qne sua saúdeperigava!

A fortuna dõ commendador Carneiro,. ae elle aconservou até seus nltimos dias de vida, foidevida ao sempre integro magistrado Sr SayãoLobato. .; -'

Por «a», portanto, nio admiitir que o finadocommendador provasse' a sua gratidão áquellèque o livrou de perder tudo qua «to possuía?

E' verdade qne o eom_jen__dor Carneiro guar-dou-se para fazer seu testamento já nos nltimosdias de sua existência; maa quantos não deixamtambém este acto para seus ultimo» momentos,a_agando sempre a esperança de conservaremainda a preciosa vida? ..,._-.

Demais, está ou não valido o testamento peloqual o commendador Carneiro constituiu seuherdeiro o senador Sayão Lobato?

Bem sabemos que S. Ex. pôde viver perfeita-mente eom os rendimentos que tem,, e qne afortuna que lhe foi legada aproveitaria talvezmais aos sobrinhos do finado; más o qüe temisso dê offensivo ao caracter do legatario ?

Deixaram-lhe nma fortuna, -elTe vai entrar naposse delia egosal-a. Não éà primeira vez queise dá facto similhante.

Não acceita-a, fazel-a reverter em beneficio doa:parentes do commendador Carneiro, seria nmacto de magnanimidade quo S. Ex. não querpracticar; e ninguém a isso ô pôde obrigar. . _

No sen caso, é o que nós faríamos; S. Ex.,porém, quer conformar-se com a ultima vontadede quem tanto'o adorava, j - ,« _

E' a ultima prova de gratidão e amizade qnepôde. dar ao finado.

Recebendo a fortuna, creiam os invS. Ex. dá nma prova de amor ao finado com-mendador Carneiro, que assim b quiz.

Ao finado, e ho dinheiro também.Ao dinheiro, sobretudo. -

A justiça.

Instrucçao publloa,** '.: cs -

O Sr. Leoncio de Carvalho, no curto períodoque tem administrado a pasta do império, jámostrou que tem em muita consideração a inS-trurção publica, ja não diremos no Brasil, masno Ri o de Janeiro e especialmente no municípioneutro. ??;

As attenções que S. Ex. ha prestado á instruc-ção, tem-lhe mesmo valido algumas honrosasmanifestações, que são a recompensa daquellesque, quando no governo, não se esquecem dosbellos projectos que afi-gava, quando na oppo-sição.

S. Ex., porém, não devia ignorar que conservaainda á testa da instrucçao publica um forte ele-mento contrario a ella.

O inspéctor da instrucçao j a não é o homempara bem preencher as funeçoes a seú cargo. Estávelho, cansado; é doente, precisa mais de des-canso do que de trabalho; não é o homem paraser o braço direito de. 8. Ex. na promoção dainstrucçao, para, apontar-lhe o que é urgente fa-zer, para guial-o, porque S. Ex. não póie pensarem tudo.

O illustre inspéctor da instrucçao publica játeve a sua epocha de actividade; boje. não éhomem para isso. «

E' mais prudente, ter alguém mais activo aoseu lado; a instrucçao sé terá a lucrar.

O Sr., m-alist-o do impérioChega a todos a soa vez: esta é a do patriotis-

mo expressa pela auetoria do político, que, sempartido a que dè contas de si, exige, tem direitono qne diz, ao respeito qne a. Imparcialidade, acritica sem prevenções nem capricho-, inspirapor ai, quando se sjuiza de actos, sem referencia*i^o-m^traça

estas unha» _u__rie_r_iava-se-eondoia-se mesmo dos pretensos Catões, qas ásovações erguidas a ioio Alfredo parodiavam eomo saynfcte do epigraa_aa, eom o azedume dasatyra^com a insensatez dq dehiqne I As pennasde ouro eram entio o najuuiinto de serviços,como hoje taxam-n'a de a_e___u_ento por favores.O busto qne em nome dos pequenos cinzelou-aepara commemor_cSo do grande, do grande bene-mérito, do ministro meritoeo, de caracter semmacula foi então o busto de vintém.

No que feriu tudo isso a João Alfredo, ae asovações continuarapi sempre, porque eram aexpressão do sentimento que nao se vende, .dopatriotismo qne nSo_ê mereadeia! B João Al-fredo que tinha consciência... de homem equeguardava comaigo o qna o sentimento valia,t^ve, ainda tem e terá sempre junto aquellasovações expansivas o reemita; a consideração .reconhecimento do paiz, qae o estremece.

Leoncio de Carvalho vai-lhe já nada devendoem glorias, e diga o paiz, sem que a comparaçãodeprima, Leoncio de Carvalho e moço, a vai-lhe,com cedo, por deante. Multipliquem-se ae ovaçõesque são justas, eelle não as tem qne impedir,porque, antes que todos, é o bem do paiz, qne asinspira. Erguem-n'as caracteres insuspeitos^ eo-rações enthustastas ê puros, como os dos moçosque não se curvam ás convenções da lisonja,repetem-n_a congregações litterarias, que. pelaprimeira vez, em uéspreteactosá hombridade,aólemhemente registram-lhe serviços de alcanceenorme e. votam-lhe unanimes o galardão dosqúe vencem.. Venham pois as pennas.. de ouro, de prata, dèbrotaze... do que quiserem; venham os bustosde mármore, de gesso e de vintém até, mas quenelleB o paiz soletre: instoneção, salubridadepublica, reforma do eollegio D. Pedro II, cursosnocturnos, reforma dos cursos superiores, remo-ção dós cemitérios, etc. Então riam-se os pre-tensos Catões, emesmo os miseráveis... do ta-lento, nma vez que já se riu neste paiz da pernado general Osório 1

Pm pretendente.

DECLARAÇÕES

Instituto vaoolaloo ,,Continuando a epidemia de varíola a fiageUar

esta população e sendo o único meio e o maiaprompto e seguro de dominal-a a propagaçãoda vaccina em larga escala, convido a todos oshabitantes desta cidade para auxiliarem oa es-forços do instituto vaccinico na extineção desteterrível flagello, enviando todas as pessoas qúenão eetão vaecinadas ao instituto vaccinico, queestá aberto todas as quintas-feiras e dómin;oS,dns 9 horas ao meio-dia, oú aos postos v cci-aicos filiaos .estabelecidos, nas freguezias, deS. Christovão, Eàpirito-S-nto, Lagoa, EngenhoVelho, Gloria e Santo Antônio', trabalhando o!• nas segundas e sextas-feitas, ás horas jáindicadas, o 2* e 3* nas segundas-feiras, o *» e o*ias sextas-feiras e o ultimo nos sabbádos.

Bio de Janeiro, 27 de Agosto de 187-.—Barãoâe Lavradio, inspéctor.—Dr. Pedro Affonso deCarvalho, secretario.

ConoursoDe ordem do Sr. coBselbeiro inspéctor tarai da

instrucçao primaria • aeeundariado municípioda corto façopublico qas se acham a concurso asseguintes cadeiras publicas primarias para o aezofeminino: única da freguezia de Paquetá e _¦ dade S. Christovão.

O prazo para a inaeripção e processo de babUi-tação das candidatas é de 30 dias a contar de boje.

As matérias do eoncnrso são as exigidas pelodecreto n. 1.331 A de 17 de Fevereiro de 1861,ficando, porém, as professoras nomeadas, querpertençam á classe das professoras adiantas,qner aella estranhas, obrigadas, sob pena de con-siderar-se insubsiatento, o provimento qne hon-verem tido, e mostrarem-ae habilitadas dentrodo prazo de três annos, nas mataria* qne pelo re-gulamento de 18 ds Janeiro de 1877, sc«esceramás do citado regulamento ds 17 ds Fevereirode 1854. ' ''QÍ_U© .de Janeiro. 31 da Outubrok de 1878.—_UDiniz Vordeiro, servindo de -ecrettrio.

ACTOS RaiGIOSOS

I tAntônio dar Fonseca Vidal e D. Leopoldina

Laia Rosa Vidal, convidam a seus parentes eamigos psrs assistirem a nma missa qne mandamcelebrar hojo, às 81/2 4* manhan, na matriz de3. Jcsé, por alma de sua sempre chorada irmSn ecunhada-*-•-__ l_ttk»_ Vi_._j, faljecida emPortugal, pelo qui desde já se confessam éter-namente mios.

EDITAESPRAÇA DE MACHINAS E.APPARELHOSNo dia 5 deste mez; a 1 hora, á rna do La-

-rádio n. 13, vão á praça pela 1» varadal, escrivão Leite, os seguintes bens:1 machina ingleza, vapor, para tjr-

pographia, por..I dita typbgrapniea, franceza; e per-

tO-tçftSf por....---.•--...***-•••-1 dita, idem, menor, por'.I dita liihographica,a_eman e perten-

ÇA8« por.«•••___•.•.•••-•••••••••••4 prensas lithographieas e pertenças,

c&da uma _u •"••-_*"••--•••--•••• •_•Estes objectos podem ãer examinados á ma da

Ajuda n. 61, chácara da Floresta._____-________-__--*-¦¦—--——-—ii-

commer-

1:20-8000

8001000600_O00

7008000

1.08000

I ÊítttES

GRANDE LEILÃODE

MISCELLANEA

fA imperial irmandade de Santa Cruz dos Mi-litares, tem para alugar o prédio n. 24 á rua doOuvidor, pela quantia nunca menor de 4:200$annuaes, para o que recebe propostas que serãodirigidas em carta fechada, á secretaria da ir-mandado, até 1 hora da tarde do dia 4 do pro-ximo mez de Novembro, em que serão abertaspela respectiva commissao, sendo preferida a

3ue maiores vantagens offerecer á irmandade,

onsistorio, 31 de Outubro de 1878. — O procu-rador, Carlos José da Costa Pimentel. (.

Um professor.

COMMERCIOm&,'3 áè*Novembro de 1-78

jE__.tra_.as d.o generosnáoionaes

D. P_D*0 _______ A —— F—BE O

Dia %.de Novembro

CaféToucinho.Queijos...Diversos.

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Dias

Mercado <_© õaíê

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E. deF.D. p.n

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13.345168.800125.06594.835«4.2007?.108

126.76-165.131236.129249.315269.649

1.640.8111.597.944

Csbots-gem

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1.9.04.424 —

Londres e escalas—28 ds. (15 da Madeira), vaporbelga Teniers, 1,022 tons., m. R. Yoxley,equip. 40: c. vários generos a Norton Megaw _Youle ; pVsságs. 30 dé 3» classe é 2 passageirosem transito.

A--tsò-* Trii_--T*1t:<__.os7_PÚRES S3P_>_D0S

Bio da Prata. BivrdoviaPortos do norte Espirito Santo. .Portos do sul, CervantesRio da Prata, OlbersMarselha e esc-. Ias, PoitouRio da Prata, GuadianaSantos, Ville de BahiaLiverpool «? e:--«alas; Van Dyck..

VAPORB8 A SAHIR

Rio da Prata Teniers (9 h.) 4Itapemirim (Pium-, Victoria, Mucury, Cara-

vellas e Santa Clara), Presidente (7 h.) 4Havre, Rivadavia 5Santos, S. José (lOh.) 5Imbetiba, Goytacaz (4 h.) 5Itapemirim (Victoria, Santa Cruz e S. Ma-

theus, Alice (7 h.) 5Rio da Prata, Poitou 6Nova-York (Bahia, Pernambuco, Pará e S.

Thomaz) City of Pará (10 h.) 6Havre e Antuérpia, Ville de Bahia. 7Southampton (Londres,Antuérpia e Liverpool0_-r_(9h.) 8

Southampton (Bahia. Pernambuco, Lisboa eAntuérpia). Guadiana (10 b .9

Baltimore, em direitura, Newton flh) 10

Embarcações

4.424SS.47.44.78186.04088.81529.34329.6025B.70362.699,76.42175.550

481.961534.118

1.91083.27133.14225.95411.40b15.80216 53839.-V-355B> vx_4-.-S253 096

191.860204.18-i202. _i">129.154"198.66197.560

_§. 6_.844.877391-843412.594

extrangreiras surtas no porto doRio de Janeiro

__m. 3 do Novembro de 1878 . ^-_

300 919 2.420 79fi290.030

Xbiti i-?7

Môdis diária «m Janeiro;.

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Fevereiro.MarçoAbrilMaioJunho ....JulhoAgosto ...Seténib? .Outubro- .Novembro.

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AGENCIA HAVÍS

BAHIâ, 2 de Novembro.Cambio:Sobr^ L.Qndres, bancário, 22 3/4.

-arí%

d.Dito sobre Londres,..parttculv, 23 d.Dito sobre Paris, bancário. 418 rs.Dito sobre Portug_l, 134 »/oDito sobre a Allemanha, &i7 rs. por marco.

RECIFE," 2 dê Novembro.Segue hojo-pará o Rio -de Janeiro rçom escala

pela Bahia, o paqueteinglez LiguriaPacifico. ^ . .

da linha do

MoTlna^wto do portoSAHIDAS NO DIA 3

BAi-TMoan —Lugar norte-americano Adelo J.isonner, 496 tons., jn, K Bonner, eqn.p. « : c

Sa*t_ Helena-GsUra ingleza ^^.J;5"'3fc*s..._*¦_*•> -- M> Aüister, wjtttp -2; etu.las-t«•-•: d-, prdrá ; pa£"&g »¦ inulber üo mestro.

No.va-Yob_— Patacho nort« amsncjnoSherwood, 529 t n-»., m. L.

Gn__-G-AT—Polaca hespanhola .Pfiraton, 93^t.iiá..Di. DjPédrò Pagés. equip. 10: em lastro

MoÍ/kv/déu e 'eie-íaV-Paq-ete

Canová, comtr,c¥6«_iei^«; p.a_-g«.-4B«_ardo ^t-\..deO 'v«ir_,.J_aa__l iü_é.A-tuaes..Vena.«cio jarrraQ-ès^Ml-Ôns" « _uã Wn\\Üf FernS§ao J «eM«tins e sua' família,-, Bá;_j_mia G"-6""'0-N,i_aPo.Tvpilío de Limá,Maxi_iano JoseRi-

rvdro _»r!c- di'A.-snt»a;, os, portu-

Lugar..._úgar...Lugar...PatachoPatacho

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Barca...Barca...Barca...Brigue.Barca..Barca..

Polaca..Barca...Briftue.Polaca .Brigue.SumacaPatachoBrigue.Siiuia«::iungüe .PatachoSumaca.__Uc-_PatácüoPáiachoSumacaPolaca .Brigue.Polaca.Barca'...

Ing...

iohnequ-p. 7:

beiro. sé

SalierUfargareth. . .Èinert e BennoAmorHenriçk ....

Bahia Blanca.

Cecilie. • • • •

Claire .....Vai de Saire. .Fran cio ....Philoxovhe. . .Alfred Michel.Lusitano. . . .

Jopen Rosalia.itagdálena. . .CeciHa. ....Guadalupe. . .PepeMarcelina ...Presidente. _. \Amistad . . . '•-•Wtó_"a • • - •C«;ffro .....Sii(«ij;Preciosa ....Ftiffia, .....Horttneia. . .Alfredo ....Ondina. ....Izabtlita. ...Joven Ana. . .Klisea , ... ...Iiícs ......

guezea Eduardo Torrei Pere.ra ffSS^áififcitibeiro Vianna e sua famil <*.. _-•«*»: ¥V,í___rão, Luiz Rodrigues da Conceivao, .hwLuBi»Siús Bastos; os aHemSM. Osíçr ^W'.J. P. Douriug, i> r^_erich,Pat_el, O. B^ihle, AnnaZitehnow ; os polacos MichaelFanchs JohanWartsen; os ingleses George Wihock Lav/sone sua familia, Emily Tyxon; os francez=s Sa-lomon Krohen, Aaron Leny e 5 immigrantes

R^^U_____por P_ran_gná- Barea hespanholaS__«ot___«-,^l6 tons..m- D. E_ilio Alsina,enaip. 9: c. vários gêneros.

Pb__ambu-0— Patino portuguez Fausto, 279tons., m. José ChristovSo Valverde, equip. 11:

C^F-i-i^U-ho Mercúrio, .134 tona, m.João-?o_rig__- etò-etovao, cqwp 6: c. vanos

-^iTúòssa Senhora <Üé*s^^^^m G-Utfir- Ferreira dos Santos, equip, 3: em1MAX__-S-1-cal_a-Vapor

Pffi&£W-'t__j-!m. Franciae- Panlfno da Silva, eqnip.

lk__?íi__issa^so'^;s¦ LeopoldinÓ Gonçalves dos Santos, eqmp. 6: e.vanos generos.

__T_A-_s Jto Ma 3

?%_^:_í__^ _-&_*¥*=Çm|.,lre. varloa gêneros a A. C. Na-

iá__-_.__^torbarça •««»«• BedwigBUonora,^âlftons.ih. A-Magnnaaen, eqmp 7j,,c„-va-

. iio_gênerosF. Savren*-._-• ; _._!' ò_„___r?__.a--2l de., bárcf.,norto ameriea; a Bror

tA_-_f-18 tons., m. J. B.' Theviston. eo 1P _§InT&tto dôTwdraaoçajfItip -Esto «MífatAtad__ép_r_. para S. Thomaz a 13 de O.itubro.tenTamba-oTnor ter _olWdo4v_iía» c*usadaapor logo • bordo. '•

Barca...Galera .Barca...Barca...Lú.ar...Barca...LÚghT ..Lugar...Galera.Barca...Lugar...Barca...Barca...Escuna.Lugar.Barca,Barca...Lugar...BarcaPatachoPatachoBrigue.Barca..Galera.JBarca...Brigue .Galera .Galera.Brigue,Escuna.Galera.Lugar..-PatachoBri gue.Barca,..Barca...PatachoPotachciPíi tachoEscuna

iCoA-t-rtoòr.. .''.Pqrthia. ..... ,.^r..Cãptain Dan . .Hampton Court.Sparkling Foam.Guinevère ....Bann. ......Brunett .....Edinburgh. . . .CurleicSedirell J-itte . .Eatt .......Light ofthe Age.CimbriShepherdeas .... ,Çouí/iííS-*.....Glasgoio.....Luz ...,,.,Glaslyn .....Alexandre. . .Fairfield. ...O, Btanahard.Leader. . , , ¦Ardgowan. ....CricketAlpha ív . . .Si. Vincent , .Colonist....TarfarOrient Star. ;HoicardD.TroopEldra ......Guishorough. .Union ...Ducha ofLaneWindermpre.

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Young. . '.Allister. .Hughes . .W. Boig .Smith. . .J. Keith. .C.Rao . .AlexanderRichards .Jones . . .P. BowdenHutton . .Alexander.BroodstockR. Cook. .Taylor. . .Mooro. . .Pult. . . .O. Louis .WintorfloodA. Morris.Lo Bruck. .Partridgo. .Marchie__.Crauch , . .T. BaU . . .Thompson ,RobertsonRuiu. ...Sohicr. _.W, Mack.J! Pirtkam.Ilonsen . ._ ain. ...Hughes. .Miller. - .Brovvinç,Romeril: *.-Fidely, . .Prowse . .

Set.Out.

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Jul.Set.Out.

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17 Marselha. .19 Marselha. .20 Harre. . . .

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CONSIGN-TAKIO

B. Ayres.

Londres. . .Antuérpia ,Liverpool. .Ilha do Sal.Livarpool. .Cardiff . , .Graenock.Londres. . .Cardiff . .Cardiff . .Aracaju. . ¦Cardiff'. . '.Hamburgá .Tarragona .Cardiff . . ,Newcá.tle .Liverpool.Cadix . . .Cardiff . .Cardiff . .BaltimoreN — CarlisteCardiff .Glasgow.Sunderland.Grcenoch.CardiiT . .Cardiff . . .Liverpool. .Gaspa. . . .Cardiff . . .Antuérpia .R. Grande.Gaspe. .-. .New Port .Ragoon. . .Cardiff. , .Gaspe. . . .MontevidéuRio Grande

Btírla Cotrim e C.Watson Ritchio o C:Brandes-Krámer o C.Phipps Irmãos è.CBackeuser e Mayer.

P. Guedes o Barbosa.

Câmara e Gomes.

A. Leuba e Ci -Augusto Leuba e C.L. Block c G.L. Lartigue.H. N. Dreyfus.G. Potey Robert e C.

José Roínaguera.Companhia Pastoril.A. Wagner.Souza Irmão e Rocha.S.Romaguera e Filhos•>9-..a«a>...Alexandre Wagner.Alexandre "Wagner.Souza,Irmão e Rocha.S.Romaguera o FilhosS.Romaguera e FilhosS.l-otna^tiera e FilhosJ. M Fria» c Filhos.Sanchez Romaguera.Vincenzi e Filhos.Vincenzi e Filhos.Sanchez Romaguera.Sanchez .Romaguera.Souza Irmão e Rocha.Souza Irmão a Rocha.

L. Laureys e C.T. J. PeakeJ. M. dó M. Leone.B.,Wright e De Castro

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Esta sociedade commemora o 20* anniversarioda inauguração do hospital, domingo 24 do cor-reate, na sna capella, as 11 horas da manhan, commissa solemne e sermão ao Evangelho, em lonvorde S João de Deus, padroeiro do hospital. A mu-sica sacra será, como sempre, regida generosa-mente p do distincto professor commendador Ba-phsel Coelho Machado, sendo os solos cantadospor distinetas senhoras.

Das 4 horas da tarde até ai 91/3 da noite, estaráexposto á visitação do publico o hospital, bemcomo todo o edificio. .

- Secretaria da sociedade, 1 de Novembro de 1878João Pinto Ferreira Leite, secretario.

S. JOÃO DCL-REIC. E. DE FERRO DO OESTE EM MINAS

Estando encetados os trabalhos dessaestrada, a direetoria convida os Srs.accionistas desta companhia a realiza-rem a primeira entrada dé 10 •/•> o_20$ por acção, até ó dia 25 de Novem-bro do corrente anno, èm S. João d'El-Rei, em mão do thesoureiro, ou nacorte, nas dos jllms. Srs. Magalhãesife Irmão, _ mn do Visconde deInhaúma n-. 6.

S. João d*El-Rei, 15 de Outubrode 1878. — Ô presidente. AurelianoM. de Carvalho Mourão.—0 secreta-rio, José da Costa Rodrigues.—O the-soureiro, Antonia'"José Dias*Bastos.

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1

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88

II13,__1911

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e Liverpool.a 10 de Baltimore (em direitura).

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rV-ieiro d-_r_ry> n. *&.. " __________ __ segruz--. Previdente.—Mari-

i. .._¦_• e t_r_a_-a. CacitaL ã.OOOtO-OfOQO. BneIo Oenevu. Oamara n. IS.

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Chegaram as novas ma-

chinas ame

quaes foram pieom 169 medalhas d- ouro

e diplomas de honra naEuropa e America. A molaforte e a mais rapiia.

147 RÜA DÊ S. PEDRO 1147CASA DO

Gnr__M__L_EiA.í_bA 1«, 23», 25., 988,30#;.S5J e 40» cada nma rica

machiua de costura de trabalhar A raio. afiançadapor dous annos; ditas de pé e mãr>, 84», 438, 4S8,50», 608.e 63$. sendo êstãs dos melhores auetores;a 44». 4õ8.488. 505, 55» e 608 cada nma «tes vaissuperiores machinas de Singer, para familia. detrabalhar eó com o pé; ditas ds pé e r-.So, 50»; a558. 608 é 70» as _i_is ricas; também ãs legitimase grandes machinas de Singer, média-, para ai -faiate, 55»,' 5S». 60f e 658: legitimas machina- daHowe, americanas, letras A. B. C, as melhorespara pospontar botinas e tr.mbmn para eo-turei -ras; 558. 608 e 758; aseim como nt_ jrande sorti-mente de agulhas, linhas, óleo, retrox e tudoquanto pertence a este ramo de negocio, apreço.aem competidor, pôr ser _6 —* - - -

A DINHEIRO A VISTAEm casa de Francisco Rodrigues On

A rua de S. Pedro n. 147, antigo depositNa mesma eaaa fazem-se concertos em i

qualquer machina de costura, por mAa diffle

Sue sejam, e também: se concertam peç _iqueb

as ou faiem-se novas, que para tal fim tampaum hábil maehinista de profissão. Desafiamosoutra qualquer casa a que aeja capas de concertarmelhor • mãia barato do qua em nosso estabele-cimento. Oa trabalhos *ao garantidos; no antigodeposito, ru» dé S. Pedro n. 147, casa do Goi-marSea.

bo dia 17 do corrente, para os portos do sul.

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-A CQÜiASHh I f ff^Sl T f CAMPASall.íVun; - iii-bi- -C> ¦»,a6: «J\ v-int»rt», Aç

t>-h.«and-» h nti,. " t «--b çSg; «fíf}a> %p>o t> «Í«íç!i->.'Ç ••>; rnt:ii<Í-t» l'-tjcc •Ç»*§-'rutim-íQ Bté^i ve-p-ra p»r<i»> «"'¦•?,^t'râet5-»-v;ií_iArT.-n «.. H_g<«aaens na •__<-•. » .edr» n. 61

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MarteU St C, estabelecidos em Cognae, na Republica Franceza. participam a esta praça que,nor seu procurador Edwin H- Hime, fizeram registrar no meritissimo tribunal do commercio, sobn. 69, a sua afamada marca de cognae J. &¦ F. MarteU; e para que ninguém se chame á ignorância,previnem que procederão com todo o rigor da lei contra os falsificadores.

Por procuração de MarteU & C.Edwin H. Hime

' O legitimo, importado por Arthur Moss di C, traz na parta inferior do rotulo das garrafas,sobre campo branco, o nome dos importadores Arthur Moss & C. .-„„„.*„ j« „__- «ií-»

Estes previnem aos Srs. consumidores que o genuíno cognae MarteU, importado por eues,traz o rotulo impresso em um papel inteiro sem divisão alguma, isto é. o campo branco, onde vem__mported*y Arthur Moss St C.-^faz parte do rotulo da fabrica; emquanto o U"*-^ .""*£"ahi e nas províncias sem a firma de Arthur Moss 8c C, ou coro ella -Wsifiçada «m nm pequenorotulo coUocado por baixo do rotulo de J. & F. MarteU também falsificado, üludindo assim a boafé dos consumidores.

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estrada de ferro D- Pedro II, o escravoMiguel, pernambucano, pertencente aJoaquim Manuel Coimbra, com os si-ganes seguintes: altura regular, côr

preta não retinta, pouco fransino de corpo, _____descansada, dentes na frente, pé.? pequenos comcallos nos calcanhares, tem apenas bigodes;eratifica-se com 100S a quem o prender e entre-

ar a seu senhor, ou no Rio de Janeiro aos Srs.

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suco as constituições lympbalicas, fracas, ou debi-pOUw— A- -rt--S B -litadas, etc, etc. Hiar_iititi,r.i«iiifai-e,40,r«ns

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Approvado pela Academia de medicina de Paris

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v DIRECÇÃO DO ARTISTA5•:- in_JIVJ^AI>P' COEXiHÒ ,

Tcarça-feira 5 de Novembro dé 1878

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THEATROfWD. PEDRO II

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3.* Carnaval ae JJisboa, Noronha.

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9a recita da opera em. 3 aetos do maestro....-..'...-- - í AÊJLGXJEJL. ANGBIjO .y '1

ELJ RI GOA ò-chestra A regida pelo maestro cavalleiro Bassi.

Tomam nsrte as Sras, Posxonil Anastssi e Bianchi Fiorio e os Srs. Tamagno, Ttorti Osstelmary*-mamm0mn" moamma' j^S^rdélli, Ambrosi, Trivero, Cnpti, ete^ etc.

Goros de guerreiros godo se árabes, povo godo,-scravos,et_iiopes,bayadai_a8«tc.etc.Bntra em scena o corpo dsbaüe. --.-'...?».,. "_v .-

A aecSo cassa sa na Hespanha no VII século. Principia ás 8 horas.- Osr_l__e!esem casa dó Sr. F. Oasteilões, rua doOuTÜor n. 114 e no escriptorio do theatro

onde tá__bem seaeham as galerias. _^_.» ._, •_ . „ .„ _V!jB.—O maestro pre »ine que os Terdadeiroe libretos vendem-se em casa dos Srs Narciso

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AMANHANterça-feira, 5 de Novembro de 18 78

do theatro,< i todos estfo carimbados eom o sea próprioStãX rna dòa P-rives, e no"omK_í_a

semana fera Jogar árééita a farar dõ màestiro Miguel Ângelo.e varanddas, queiram _ _ ^^é -

Oui-es, durante todo o dia de ho^e, 4 dp tomate.

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