41 - outubro de 2008 conferência internacional sobre...

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Boletim Informativo do Departamento Nacional de Produção Mineral - Ministério de Minas e Energia - ANO 4 Nº 41 - Outubro de 2008 Ocorreu, no período de 06 a 10 de outu- bro, na cidade de Luziânia/GO, a 8ª Confe- rência Anual da Communities and Artisanal & Small-Scale Mining (Casm). O encontro teve como objetivo discutir os problemas en- frentados pela pequena mineração no mun- do e as formas de promover o seu desenvol- vimento sustentável. O evento, patrocinado pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mi- neral, do Ministério de Minas e Energia (SGM/MME) e pela Casm, reuniu represen- tantes de cerca de 50 países, ONGs, insti- tuições públicas e privadas, pesquisadores e especialistas de todo o mundo com inte- resse e atuação em Mineração de Pequena Escala. Para o secretário de Geologia, Minera- ção e Transformação Mineral do MME, Cláu- dio Scliar, a mineração de pequena escala é uma atividade natural de explora- ção e o aproveitamento de recursos minerais tem que ser feito de forma consciente. “É preciso que seja fei- to o aproveitamento de recursos minerais de forma saudável, rentá- vel e responsável ambientalmente”, explicou. Scliar destacou também a im- portância do apoio do governo fede- ral, por meio do MME, a esse tipo de iniciativa. “Quando um governo apóia oficialmente um evento des- se porte, a comunidade internacio- nal mostra interesse e participa em peso. O ministério vai continuar apoiando todo tipo de evento que va- lorize o a mineração”, disse. O representante das Comunida- des de Mineração Artesanal e de Pequena Escala, Jonathan Jobbs, coordenador do encontro, destacou que a explora- ção de pequena escala pode signifi- car fator de grande desenvolvimento, quando feita adequadamente e com medidas para evitar impactos sobre o meio ambiente. De acordo com Jobbs, as empre- sas que trabalham nessa área no mun- do contaram com grande progresso de sustentabilidade . Para ele, esse fator, quando ligado ao manejo racio- nal, indica uma atividade promissora em favor da pobreza também. O tema da discussão das Comunidades de Mineração Artesanal e de Pequena Escala, instituição constituída em 2001, é Minerando para o desenvolvi- mento, que pretende mostrar a rela- ção direta entre a melhoria de vida dos mineradores artesanais e pequenos mineradores com o máximo alcance dos Objetivos do Milênio. Segundo o Banco Mundial, cerca de 20 milhões de pessoas de 50 países estão envol- vidas na mineração de pequeno por- te, atividade da qual dependem outras 100 mil pessoas. Conforme as Comu- nidades de Mineração Artesanal e de Pequena Escala, são trabalhadores que vivem em péssimas condições sociais e ambientais. A instituição tra- balha apoiada pelo Banco Mundial e outros organismos internacionais. Conferência Internacional sobre mineração de pequena escala é realizada em Luziânia Participação do DNPM A oitava edição foi dividida em dois mo- mentos: a da pré-conferência (dias 6 e 7 de outubro) e o das conferências principais. No dia 7, o diretor-geral adjunto do DNPM, João César de Freitas Pinheiro, coordenou uma ofi- cina de trabalho, a qual contou coma partici- pação do chefe do grupo de trabalho em pro- dução artesanal e aluvial do Processo Kimberley da Angola, Paulo Emicak, do as- sessor de assuntos Internacionais da SGM, Samir Nahass, além do engenheiro de minas do DNPM Paulo Roberto Alves. No evento, o engenheiro de minas Paulo Roberto proferiu palestra sobre a importân- cia do atual Processo Kimberley no Brasil. Roberto disse sobre a experiência do DNPM no estado do Mato Grosso, sobretudo na re- gularização de áreas garimpeiras de diaman- tes, por meio de Permissão de Lavras Garimpeiras (PLGs). Já o procurador jurídico substituto do ór- gão de execução da PGF junto ao DNPM, Frederico Munia Machado, representando, na oportunidade, o diretor-geral do DNPM, Miguel Nery, tratou dos regimes legais do aproveita- mento mineral, dando destaque aos regimes de licenciamento de lavra garimpeira de mai- or aplicação na mineração de pequena esca- la. Frederico lembrou ainda a importância da legislação ambiental, com relação às medi- das preventivas (áreas protegidas e licenciamento ambiental); e medidas repres- sivas (responsabilidades administrativa, civil e criminal). Da esquerda para a direita: Samir Nahass (assessor para assuntos internacionais da SGM); chefe de grupo de trabalho aluvial do Processo Kimberley da Angola (Paulo Emicak); João César de Freitas Pinheiro(diretor- geral adjunto do DNPM). O engenheiro de minas Paulo Roberto em sua apresentação Frederico Machado, procurador substituto do DNPM, profere palestra na 8ª Conferência

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Boletim Informativo do Departamento Nacional de Produção Mineral - Ministério de Minas e Energia - ANO 4 Nº 41 - Outubro de 2008

Ocorreu, no período de 06 a 10 de outu-bro, na cidade de Luziânia/GO, a 8ª Confe-rência Anual da Communities and Artisanal& Small-Scale Mining (Casm). O encontroteve como objetivo discutir os problemas en-frentados pela pequena mineração no mun-do e as formas de promover o seu desenvol-vimento sustentável.

O evento, patrocinado pela Secretaria deGeologia, Mineração e Transformação Mi-neral, do Ministério de Minas e Energia(SGM/MME) e pela Casm, reuniu represen-tantes de cerca de 50 países, ONGs, insti-tuições públicas e privadas, pesquisadorese especialistas de todo o mundo com inte-resse e atuação em Mineração de PequenaEscala.

Para o secretário de Geologia, Minera-ção e Transformação Mineral do MME, Cláu-dio Scliar, a mineração de pequena escala

é uma atividade natural de explora-ção e o aproveitamento de recursosminerais tem que ser feito de formaconsciente. “É preciso que seja fei-to o aproveitamento de recursosminerais de forma saudável, rentá-vel e responsável ambientalmente”,explicou.

Scliar destacou também a im-portância do apoio do governo fede-ral, por meio do MME, a esse tipode iniciativa. “Quando um governoapóia oficialmente um evento des-se porte, a comunidade internacio-nal mostra interesse e participa empeso. O ministério vai continuarapoiando todo tipo de evento que va-lorize o a mineração”, disse.

O representante das Comunida-des de Mineração Artesanal e de Pequena

Escala, Jonathan Jobbs, coordenadordo encontro, destacou que a explora-ção de pequena escala pode signifi-car fator de grande desenvolvimento,quando feita adequadamente e commedidas para evitar impactos sobre omeio ambiente.

De acordo com Jobbs, as empre-sas que trabalham nessa área no mun-do contaram com grande progressode sustentabilidade . Para ele, essefator, quando ligado ao manejo racio-nal, indica uma atividade promissoraem favor da pobreza também. O temada discussão das Comunidades deMineração Artesanal e de PequenaEscala, instituição constituída em2001, é Minerando para o desenvolvi-mento, que pretende mostrar a rela-ção direta entre a melhoria de vida dosmineradores artesanais e pequenosmineradores com o máximo alcancedos Objetivos do Milênio. Segundo oBanco Mundial, cerca de 20 milhõesde pessoas de 50 países estão envol-vidas na mineração de pequeno por-te, atividade da qual dependem outras100 mil pessoas. Conforme as Comu-nidades de Mineração Artesanal e dePequena Escala, são trabalhadoresque vivem em péssimas condiçõessociais e ambientais. A instituição tra-balha apoiada pelo Banco Mundial eoutros organismos internacionais.

Conferência Internacional sobre mineração de pequena escala é realizada em Luziânia

Participação do DNPMA oitava edição foi dividida em dois mo-

mentos: a da pré-conferência (dias 6 e 7 deoutubro) e o das conferências principais. Nodia 7, o diretor-geral adjunto do DNPM, JoãoCésar de Freitas Pinheiro, coordenou uma ofi-cina de trabalho, a qual contou coma partici-pação do chefe do grupo de trabalho em pro-dução artesanal e aluvial do ProcessoKimberley da Angola, Paulo Emicak, do as-sessor de assuntos Internacionais da SGM,Samir Nahass, além do engenheiro de minasdo DNPM Paulo Roberto Alves.

No evento, o engenheiro de minas PauloRoberto proferiu palestra sobre a importân-cia do atual Processo Kimberley no Brasil.Roberto disse sobre a experiência do DNPMno estado do Mato Grosso, sobretudo na re-gularização de áreas garimpeiras de diaman-tes, por meio de Permissão de LavrasGarimpeiras (PLGs).

Já o procurador jurídico substituto do ór-gão de execução da PGF junto ao DNPM,Frederico Munia Machado, representando, naoportunidade, o diretor-geral do DNPM, MiguelNery, tratou dos regimes legais do aproveita-mento mineral, dando destaque aos regimesde licenciamento de lavra garimpeira de mai-or aplicação na mineração de pequena esca-la. Frederico lembrou ainda a importância dalegislação ambiental, com relação às medi-das preventivas (áreas protegidas elicenciamento ambiental); e medidas repres-sivas (responsabilidades administrativa, civile criminal).

Da esquerda para a direita: Samir Nahass (assessorpara assuntos internacionais da SGM); chefe de grupode trabalho aluvial do Processo Kimberley da Angola

(Paulo Emicak); João César de Freitas Pinheiro(diretor-geral adjunto do DNPM).

O engenheiro de minas Paulo Roberto em sua apresentação

Frederico Machado, procurador substituto doDNPM, profere palestra na 8ª Conferência

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A Associação da Indústria de Águamineral (Abinam) realizou, entre os dias8 a 10 de outubro, na cidade de Foz doIguaçu/PR, o 17º Congresso Brasileiro daIndústria de Águas Minerais.

Este ano, com a proposta de sempremanter o setor autlizado com as novida-des da indústria e do mercado internacio-nal, a Abinam propôs ao Congresso o tema“Estratégias de vendas e competitividade”,que teve como meta expor aos envasadoresas diretrizes que vêm orientando o desen-volvimento de novos produtos na indústriamundial de água e de bebidas em geral.

A abertura do evento contou as presen-ças do diretor-geral do DNPM, Miguel Nery,do secretário-adjunto de Geologia, Mine-ração e Transformação Mineral,Carlos No-gueira Júnior representando, na oportuni-dade, o ministro de Minas e Energia e dopresidente da Abinam, geólogo CarlosLancia. Além dessas personalidades, tam-bém se fizeram presentes parlamentares,empresários e de demais dirigentes daAbinam. O diretor-geral do DNPM proferiua palestra de abertura, abordando o tema“Ações do DNPM na Preservação dosRecursos de Águas Minerais”.

O DNPM participou do evento com umadelegação de técnicos e um estande mon-tado na Exposição que ocorreu em para-

lelo ao Congresso, com o objetivode divulgar seus produtos e servi-ços aos visitantes, tirando dúvidasdos mineradores e empresáriosnuma ação educativa e de fomen-to.

Há que se destacar que na 17ªedição do Congresso foi perceptí-vel a repercussão extremamentepositiva da assinatura pelo diretor-geral do DNM, decorrente das trêsúltimas Portarias sobre Água Mi-neral, as portarias nºs 387, 388 e389, publicadas no DOU de 23/09/2008.

A portaria nº 387, que discipli-na o uso das embalagens plásti-co-garrafão retornável, destinadasao envasamento e comercializaçãode água mineral e potável de mesa.A portaria nº 388 normatiza a utili-zação das águas minerais e potáveis demesa regidas pelo Código de Águas Mine-rais (decreto-lei nº 7.841 de 08 de agosto de1945), como ingrediente no preparo de bebi-das em geral. Já a Portaria nº 389 permite ouso de embalagens cartonadas com reves-timento plástico ou celulósico e aquelas comrevestimento em filme transparentemulticamada para o envasamento de águamineral.

Abinam realiza o 17º Congresso de água mineral em Foz do Iguaçu

No dia em que antecedeu a aberturado Congresso, dia 07, foi realizada a 14ªReunião da Comissão Permanente deCrenologia – CPC. A CPC é presidida pelodiretor-geral do DNPM. A reunião teve umapauta extensa, discutindo temas como:Elementos dignos de nota para águas mi-nerais; Água mineral a granel; I SimpósioNacional de Crenologia; Fontes com altoteor de Lítio; Revisão da Portaria DNPMnº 222, de 1997.

Mesa de abertura do Congresso - da direita para aesquerda – Miguel Nery , Francisco Sales (presidente doúltimo Congresso Abinam), Carlos Lancia (presidente daAbinam), Petra Sanches (presidente do Comitê Científico

Abinam), Carlos Nogueira (secretário-adjunto de Geologia,Mineração T ransformação Mineral/MME) e Francisco Coral

(chefe do 13º Distrito DNPM/PR).

Brasil p articip a de seminário dos p aíses Ibero-americanos

Participantes do evento

O Brasil participou, nos dias 14 e 17de outubro, em Santa Cruz de La Sierra,Bolívia, do Seminário Sobre PassivosAmbientais minereiros, organizado pelaAsociación de Servicios de Geologia YMinería Iberoamericanos (ASGMI). Noevento, o Brasil esteve representado peloDepartamento Nacional de Produção Mi-neral (DNPM), na pessoa do diretor-ge-ral, Miguel Nery, e pelo Serviço Geológi-co do Brasil (CPRM), por Maria Glícia(asserora da diretoria) . O seminário con-

tou, ainda, com a parti-cipação de representan-tes da Argentina, Bolí-via, Chile, Costa Rica,Cuba, Espanha, Méxi-co, Peru, RepúblicaDominicana eVenezuela.

O objetivo do semi-nário foi discutir o conhe-cimento e as experiên-cias dos óegão degeológia e Mineraçãonacionais com relação àanálise, à avaliação e aotratamento das respon-sabilidades ambientaisminerais.Considera-se

que as responsabilidades ambientais da mi-neração as facilidades, construções, superfí-cies afetadas pelos derramamentos, pilhasde estéril, bacias de rejeito ou depósitos dosresíduos da mineração, unidades industriais,ocicinas ou pátio de estoques de minério oude concentrado, estando presentemente nosarredores da mineração, que constituem ris-co potencial permanente para a saúde e asegurança das populações, ou para abiodiversidade e para o meio ambiente.

O diretor-geral do DNPM, Miguel Nery,

proferiu palestra sobre Experiências deFechamento de minas no Brasil, salientan-do a normatização existente em nossopaís, além de apresentar diversos casospositivos de recuperação ambiental na mi-neração, bem como fatos negativosdecorentes de impactos ambientais cau-sados pela atividade mineradora.

Os representantes dos onze paísesdecidiram criar um grupo de trabalho cujamissão é a de elaborar uma propostametodológica. Assim, os impactos geradospela atividade da pequena mineração me-tálica informal pasarão a ser objeto dessegrupo de trabalho que deverá definir umaestratégia para a elaboração de manuaisde boas práticas, a ser recomendada pelaASGMI. Ressalta-se que a unidade desustentabilidae da ASGMI, assim como to-das instituições membros da Associaçãopodem participar desta iniciativa, devendo-se incorporar peritos de cada país ao grupode trabalho.

O grupo de trabalho terá um “núcleo dosrelatores”, responsáveis pela elaboração daspropostas metodológicas. Tais propostasserão analisadas, debatidas e aprovadaspor todos os membros do grupo, antes demarço 2009, data em que ocorrerá um novoencontro da ASGMI, em Havana.

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Fique por dentro Notas

O DNPM realizou,no dia 30 de setembro,em São Paulo, o 1ºLeilão de diamante, es-meralda e ouro, manti-dos em seu poder, emdecorrência de açõesde apreensão por ativi-dades ilegais. O leilãofoi realizado na sede daSuperintendência daCaixa Econômica Fe-deral.

Participaram do lei-lão trinta e sete pesso-as físicas e pessoasjurídicas regularmenteconstituídas e devida-mente habilitadas. Dos25 lotes colocados àdisposição dos interessados para vis-ta, credenciamento e análise individu-al, 19 foram arrematados. Dos partici-pantes do leilão, 13 deram lance, dosquais nove conseguiram arrematar os19 lotes vendidos.

Os lotes arrematados tiveram comopreço mínimo a soma de R$ 920.490,sendo que esses mesmos lotes alcan-çaram o valor total de R$ 1.120.558,representando um ágio de 22%. O lotede maior valor (Nº 24), carro chefe doleilão, foi ofertado por R$ 848.500, ten-do sido arrematado por R$ 1.022.000,com 20,6% de ágio. Já o lote que emtermos relativos acumulou o maior ágio(Nº 07) foi ofertado por R$ 1.270 e arre-matado por R$ 5.667, representando346,2% de ganho para a Autarquia sóneste lote.

O diretor-geral do DNPM, MiguelNery, e a procuradora-chefe, Ana SalettGulli, acompanharam a finalização doLeilão juntamente com o superintenden-te Regional da Caixa, Henrique Parra.Para a diretoria do DNPM, essa expe-riência reveste-se de um fato inédito,por se tratar da primeira hasta públicarealizada pela autarquia desde a suacriação em 1994, quando adquiriu aatribuição de poder negociar em leilãobens minerais apreendidos. Desde2003, o DNPM firmou convênio com aCaixa, que vêm guardando em seus co-fres os lotes apreendidos. Esses lotespermanecem separados conforme oinquérito, até que se obtenha a deci-são judicial para leiloá-los.

A Comissão de Licitação foi coor-denada pelo José Nogueira (DF), sen-

do composta ainda por Maurício de Freitas(SP) e Laíde Ribeiro (SP). Apoiaram nes-te trabalho os especialistas em mineraispreciosos, geólogo. Sebastião Oliveira(DF) e engenheiro de minas EmílioGaribaldi (MG). Os lotes não arrematadospor falta de lances poderão ser incluídosnovamente em um próximo leilão doDNPM.

Para o presidente da Comissão de Li-citação do DNPM, José Antônio Noguei-ra, esse tipo de leilão foi importante paraautarquia porque marca uma nova trajetó-ria na história do órgão. Segundo Noguei-ra, outros certames serão realizados em2009 desse porte, por determinação daalta direção da autarquia.

Nesse sentido, a Procuradoria Jurídi-ca do DNPM tem desempenhado um pa-pel preponderante nos últimos leilões,dando todo apoio jurídico, assim como fo-mentando a realização desse tipo deevento. O procurador responsável pelosBens Minerais Apreendidos da autarquia,Doracy Fernandes de Almeida Junior, temsido uma peça importante nessa caminha-da, visto que ele tem procurado incenti-var a criação de equipes técnicas parafuturos leilões desse tipo.

A gerente de Produto da CEF, MariaFernandes Neres Senna, declarou que éimportante a parceria entre entidades degoverno, especialmente DNPM e Caixa,que têm afinidades em relação às pedrase metais preciosos. “A CAIXA tem 147anos e o penhor foi criado como “montede socorro” pelo imperador D. Pedro I, eos leilões da Caixa acontecem apenascomo conseqüência das operações e pe-nhor não pagos”, lembrou.

Leilão de pedras preciosas e ouro érealizado com sucesso pelo DNPM

Representantes da comissão de licitação

As vendas de fertilizantes atingiram18,1 milhões de toneladas entre janei-ro e setembro deste ano, aumento de3,4% em relação ao mesmo períododo ano passado, quando os volumesficaram em 17,5 milhões de toneladas,de acordo com dados da AssociaçãoNacional para Difusão de Adubos(Anda) divulgados, dia 20, pelo Minis-tério da Agricultura.

Alta na venda de fertili-zante até setembro

O alumínio e o níquel fizeram asquedas cessarem em Londres devidoa perspectivas de que os preços bai-xos vão acelerar os cortes na produ-ção. O cobre também subiu. O RioTinto, a Alcoa e a Aluminum Corp., daChina, pararam algumas fábricas dealumínio mesmo antes de os preçoscaírem na última sexta-feira ao nívelmais baixo em três anos. Os preçosdo níquel caíram 59% este ano.

Metais devem interrom-per queda

A Vale anunciou que pretende ini-ciar a exportação de carvão, da minade Moatize, em Moçambique, a partirde 2011. A expectativa é que a produ-ção seja de 40 milhões t/ano do pro-duto. Em 2004, a Companhia venceulicitação para produzir carvão na minaafricana, por US$ 123 milhões.

Vale quer export ar carvãoa partir da África

A Copebrás decidiu ampliar o Com-plexo de Catalão (GO), inicialmenteorçado em US$ 180 milhões, com in-vestimento de, no mínimo, US$ 1 bi-lhão. Com a nova expansão, a capaci-dade de produção passará das atuais1,3 milhão t/ano para 3 milhões t/anode concentrado de fósforo. A Compa-nhia informa que a revisão do orçamen-to se deve ao crescimento da deman-da interna por adubos e aos elevadospreços do insumo. A Copebrás diz queo estudo de pré-viabilidade da expan-são do Complexo de catalão já estáconcluído, mas outras informaçõesainda precisam ser levantadas, em 12meses, para o projeto sair do papel.Segundo estimativas da Companhia,a ampliação do Complexo deve serconcluída em 2012. Durante este perí-odo serão gerados cerca de 800 em-pregos diretos e indiretos.

Copebrás investe emfosfato US$ 1 bi

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Diretoria do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM

Diretor-Geral(DIRE): Eng. Miguel Antonio Cedraz Nery

Diretor-Geral Adjunto(DIAD): Geól João César de Freitas Pinheiro

Chefe de Gabinete(GABIN): Geog. Paulo Guilherme Tanus Galvão

Procuradora Jurídica(PROJUR): Adv. Ana Salett Marques Gulli

Diretor de Administração Geral Substituto (DIADM): Econ. Elingiton de Barros Soares

Diretor de Planjenamento e Arrecadação(DIPAR): Adm. Marco Antônio V. Moreira

Diretor de Outorga e Cadastro Minerio(DICAM): Adv. Roberto da Silva

Diretor de Fiscalização(DIFIS): Geól Walter Lins Arcoverde

Diretor de Desenvolvimento e Economia Mineral(DIDEM): Geól Antônio Fernando da S. Rodrigues

Assessor de Tecnologia da Informação(ASSINF): Rinaldo Lisboa Accioly

Auditoria Interna(AUDIN): Cont. Carlos Roberto Pimentel Meneses

Redação e Editoração:

ASSCOM - Assessoria de Comunicação do DNPM

Relações Públicas:

Adauto Bezerra Fraga ([email protected]/[email protected])

As matérias aqui veiculadas são de responsabilidade da Diretoria do DNPM e podem ser

reproduzidas desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados.a

Expediente

Notas

Notas

A produção mundial de aço em se-tembro já sentiu os efeitos da crise fi-nanceira. O impacto maior, segundo aWorld Steel Association (Worldsteel),ocorreu na China, que teve uma quedade 9,1% na produção, comparada como mesmo mês de 2007. As usinas deaço chinesas produziram 39,6 milhõesde toneladas em setembro, ante 43,6milhões um ano atrás. Os três outrospaíses dos Brics tiveram desempenhopositivo: a Rússia com aumento de 7%,o Brasil com 5% e a Índia com 4,8%,

Venda mundial de açosente os efeitos da crise

mundial

O Deutsche Bank AG revisou parabaixo as suas projeções de preços parao cobre e o alumínio, entre outros me-tais, devido a "rápida deterioração" docenário para a economia mundial.

De acordo com a nova previsão, opreço do cobre será, em média, de US$7,11 mil a tonelada este ano, 7% abai-xo de uma estimativa anterior. O me-tal terá o preço médio de US$ 4,16 mila tonelada em 2009 e de US$ 4,74 milem 2010, com queda de 37% e 31%,respectivamente, em relação às proje-ções anteriores.

Deutsche projeta quedamaior para os metais

A CSN fechou a venda de 40% dasubsidiária Namisa para um consórcioque inclui as empresas Nippon SteelCorp e Itochu Corp. O negócio, fecha-do em US$ 3,12 bilhões, ainda prevêum contrato de venda de minério deferro e serviços portuários prestadospela CSN à Namisa. O consórcio nipo-coreano foi assessorado pelo escritó-rio de advocacia Machado, Meyer,Sendacz e Opice. O Machado, Meyer,Sendacz e Opice atuou nessa opera-ção prestando assessoria jurídica aoconsórcio nipo-coreano, formado pelassiderúrgicas japonesas ItochuCorporation, Nippon Steel, JFE Steel,Sumitomo, Kobe Steel e Nisshin Steee a sul-coreana Posco. A operaçãodeve ser concluída no final de novem-bro. A CSN, que foi assessorada peloescritório Ulhôa Canto, Rezende eGuerra Advogados, ainda aproveitoupara fechar contrato de fornecimentode minério de ferro aos sócios por umprazo de 34 anos. A Namisa venderá oproduto próprio e de terceiros, incluin-do o da CSN.

Namisa é vendida porUS$ 3,12 bilhões a asiáticos

Decisão anunciadapelo Supremo TribunalFederal, negando se-guimento ao Agravo deInstrumento interpostopelo Sindicato Nacionalda Indústria da Extra-ção de Ferro e MetaisBásicos (Sinferbase)(AGI nº 708.398-7),publicada em 22/10/08,além de consolidar oentendimento lavradopelo STJ (REsp nº756.530), também, de-finitivamente, ratifica ostermos dispostos naInstrução NormativaDNPM nº 06/00, queconsidera dedutível da base de cálculoda Compensação Financeira pela Explo-ração de Recursos Minerais (CFEM) otransporte e frete incidentes sobre a ven-da do produto mineral (substância mine-ral lavrada), e não sobre o recurso mine-ral (substância mineral ainda não lavra-da ou em processo de lavra, ainda nãocomercializável), desde que destacadono preço de venda do produto mineral.

Ressalta-se, ainda, que no caso devendas CIF em que não tenham sido des-

tacadas nas notas fiscais de venda ascorrespondentes despesas com trans-porte e seguro, as deduções somenteserão permitidas para obtenção dofaturamento líquido, quando estas foremdevidamente aprovadas pelo DNPM. Des-ta forma, o DNPM se fortalece como enteregulamentador, fiscalizador e arrecada-dor – CFEM, uma vez vez que a presta-ção jurisdicional, neste particular, ratifi-cou os procedimentos administrativosadotados pela autarquia.

Decisão do STF confirma entendimento do STJ e doDNPM quanto à dedução de transporte e frete na

aupuração da base de cálculo da CFEM

Decisão do STF é favorável ao DNPM

Supremo T ribunal Federal