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Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo estadual do Ministério da Saúde SINDPREVS - SC 30/04/2014

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Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo estadual do Ministério da Saúde SINDPREVS - SC 30/04/2014

P á g i n a | 1

FICHA TÉCNICA TÍTULO

Relatório sobre as condições ambientais de trabalho, segurança e impactos à

saúde dos trabalhadores do Núcleo do Ministério da Saúde em Florianópolis - SC DIREÇÃO

Diretoria de Saúde do Trabalhador do SINDPREVS-SC

COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO

Elisa Rita Ferreira de Andrade – Psicóloga CRP: 12/08076

Elvis Rinaldo de Marco Dias – Especialista em Gestão Ambiental e Auditor Ambiental – Cert.012/2005

REALIZAÇÃO

SINDPREV-SC

Abril de 2014

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

3

1. Introdução

1.1 Estrutura do relatório

O relatório encontra-se dividido em cinco capítulos, sequencialmente distribuídos. O primeiro

capítulo apresenta a contextualização do tema, sua importância, pertinência e os objetivos, ao qual

este estudo procura responder.

O segundo capítulo aborda de maneira prática a metodologia FMEA, aplicando-a

aprofundadamente via “Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais do Trabalho” (LAIAT),

tendo em vista a adoção de medidas legais, normativas e/ou proponência de soluções para a

resolução de conflitos nos ambientes de trabalho.

No terceiro capítulo é apresentada a metodologia baseada nas Normas Brasileiras de

Regulamentações, constantemente utilizadas para o cálculo da vazão do ar em ambientes internos

seguindo a NBR 16401 – Instalações de ar condicionado – sistemas centrais e unitários- Parte 3:

Qualidade do ar interior, apresentando também os fatores: velocidade e temperatura do ar,

analisados conforme a NR 17, assim como de cálculo da iluminância NBR5382 – Verificação de

iluminância de interiores e NBR 5413 – Iluminância de interiores. E dos níveis de ruído conforme a

NBR 10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade

procedimento e NBR10152 – Níveis de ruído para conforto acústico, que permitem uma análise dos

níveis permitidos para tais quesitos.

O quarto capítulo faz uma análise de possíveis relações, entre os dados obtidos através do

referido método FMEA e os obtidos a partir das medições instrumentalizadas por aparelhos,

conforme preconizam as Normas Brasileiras Regulamentadoras em questão, efetuadas no momento

de visitas aos ambientes de trabalho.

Por fim, no quinto e último capítulo são apresentadas as conclusões retiradas ao longo deste

estudo.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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Capítulo 1

1.2 Contextualização do tema

Baseado na OIT 155, em seu artigo 3º letra e) o termo saúde, em relação com o trabalho,

abrange não somente a ausência de afecções ou doenças, mas também os elementos físicos e

mentais que afetam a saúde e estão diretamente relacionadas com a segurança e higiene no trabalho.

Seguindo essa ótica (em seu artigo 19 letra c) os representantes dos trabalhadores na

instituição recebem informações adequadas sobre as medidas tomadas pelo empregador para

garantir a segurança e a saúde e possam consultar as suas organizações representativas sobre estas

informações, com a condição de não divulgar segredos comerciais.

Nesse contexto foi efetuado este estudo de caso, envolvendo não somente os pontos chaves

como a organização dos sistemas e processos de trabalho, mas também condições ambientais de

trabalho como o meio ambiente interno de trabalho, onde o sistema de climatização do ar é um dos

componentes chaves do sistema de controle ambiental responsável pela adequada distribuição do ar

no intuito de prover as condições de saúde e conforto térmico destinado aos ocupantes do Núcleo do

Ministério da Saúde. Os aspectos de físicos do layout quanto à iluminação e ventilação contribuem de

forma positiva, pois as instalações do Núcleo do Ministério da Saúde em Florianópolis possuem uma

geometria simples, preexistindo maior volume de instalações físicas e uma menor densidade de

ocupação.

2. Objetivo Geral

Realizar o levantamento e avaliação das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança

dos trabalhadores do Núcleo do Ministério da Saúde em Florianópolis - SC, tendo como referência o

levantamento dos aspectos e impactos ambientais do trabalho.

3. Escopo

O escopo do relatório constitui-se no levantamento das não conformidades relatadas pelos

trabalhadores em seu ambiente de trabalho, apresentadas na forma de evidências objetivas, seguidas

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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da aplicação de outro conjunto evidências objetivas constatadas nas visitas ao local de trabalho e,

correlacionadas todas às atividades executadas pelos próprios trabalhadores em suas rotinas

diárias de trabalho e consequentemente avaliadas nesse relatório segundo as boas práticas e

condições ambientais de trabalho, considerando-se a Legislação aplicável e as Normas

Regulamentadoras relativas à saúde e segurança do trabalho.

Tabela 1 – Áreas abordadas no meio ambiente de trabalho

Andar Zona Setor Funcionalidade Área (m²)

1º 1 DATASUS - Suporte a Sistemas Escritório 50,8

1º 14 CDAM - Acordo Internacional Escritório 18,7

1º 15 DATASUS/SFCT-Administração de Rede Escritório 18,7

1º 16 DATASUS/SFCT-Equipe técnica Escritório 18,7

1º 17 DATASUS/SFCT-Gabinete Escritório 18,7

3º 2 Sala de auditores Escritório 174,6

3º 4 Apoio à auditoria Escritório 32,9

3º 6 Supervisão técnica Escritório 24,8

3º 7 Contabilidade e auditoria Escritório 29

3º 8 Recepção auditoria Escritório 18,3

3º 10 Sala de reuniões da auditoria Reuniões 37,1

4º 3 SEGAD Inativos Escritório 89,6

4º 5 Capacitação Escritório 30,6

4º 9 SEGAD ativos Escritório 144,68

4º 11 Gestão de Pessoas Escritório 19,5

4º 12 SEGAD atendimento Escritório 39

5º 13 UG – Unidade de Gestão DICON Escritório 60,9

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Organograma do Núcleo do Ministério da Saúde em Florianópolis – SC

F o nt e : R e l a t ó r i o d e G e s t ã o do N úc l e o do M i n i s t é r i o da S a ú d e – 2 0 1 3 .

4. Condições de uso e manutenção do meio ambiente do trabalho

Os ambientes analisados são compostos por salas de escritórios, salas de reuniões e salas de

informática. Os escritórios são usualmente utilizados para a realização de trabalhos administrativos

conforme a competência de cada setor. Dentro do trabalho administrativo realizado nos setores

algumas zonas também recebem os usuários do sistema previdenciário para realização de

atendimentos. Portanto, seus usuários típicos são: servidores públicos da ativa e servidores públicos

inativos.

A Dinâmica de operação dos Escritórios do Núcleo do Ministério da Saúde são mantidas em

funcionamento de segunda a sexta-feira, nos horários das 9:00 h às 12:00 e das 14:00 h às 18:00 h,

com servidores distribuídos em turnos fixos de trabalho de 8 horas.

5. Justificativa

O presente relatório justifica-se pela relevância do estudo técnico no campo do meio

ambiente do trabalho e suas diversas relações com a saúde e segurança dos trabalhadores, no qual o

SINDPREVS SC vem se pautando de forma recorrente e ampliada.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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6. Limitações

Os impeditivos a verticalidade da pesquisa ocorreram quanto à falta de subsídios,

proporcionados pela carência de documentos, como a planta baixa do primeiro e segundo piso do

prédio, as quais, depois de solicitadas nos foram informado que os layouts das plantas

correspondentes a estes pavimentos encontram-se desatualizadas e por esse motivo não seriam

disponibilizadas para o estudo.

7. Procedimentos adotados para análise

A avaliação das condições ambientais trabalho, organização e seus reflexos na saúde dos

trabalhadores foram realizados a partir do levantamento de seus aspectos e impactos coletados

através de entrevistas com os próprios trabalhadores, a posteriori foi realizado o levantamento das não

conformidades com base em inspeções “in loco” às dependências do Núcleo do Ministério da Saúde e

realizado o levantamento fotográfico. Essas não conformidades foram relatadas na tabela “FMEA”, a

qual avalia de forma quali-quantitativa os problemas detectados, tanto nos sistemas e processos de

trabalho, como também nas condições ambientais apresentadas no meio ambiente de trabalho,

tornando-se possível priorizar as ações corretivas e preventivas para a resolução total/parcial destes

problemas.

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Capítulo 2

8. Metodologia

A metodologia utilizada para realizar os levantamentos dos aspectos e impactos ambientais foi

adotada com base no Levantamento dos aspectos e impactos ambientais do trabalho, onde os dados

coletados foram distribuídos numa matriz do tipo Análise de Modo e Efeito de Falha, posteriormente

foi realizado o mapeamento da área e delineados os pontos de coletas de dados na planta baixa,

fornecida pelo Núcleo Ministério da Saúde – SC. A planta baixa foi reformulada e adaptada de acordo

com os procedimentos adotados nas Normas Brasileiras Regulamentadoras já descritas anteriormente,

buscando facilitar a compreensão desse estudo.

Em suma os dados foram coletados através dos relatos dos trabalhadores, levantamento

fotográfico e inspeções técnicas, “in loco”, nos quais foram avaliados o ambiente, a organização e as

condições de trabalho no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde de Florianópolis.

Após estas etapas onde foram geradas informações complementares as quais subsidiaram a

aplicação da ferramenta “FMEA”, a qual resume-se em um levantamento que permite avaliar,

classificar e acompanhar os aspectos e impactos ambientais. A partir dos dados obtidos deste

levantamento aplicou-se a metodologia FMEA (Failure Modes and Effects Analysis [Análise de Modos

e Efeitos de Falhas]).

A Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA) é uma técnica lógica e proativa, ela é utilizada

para identificar e eliminar causas potenciais de falhas. A técnica foi utilizada pela primeira vez no

setor aeroespacial para encontrar problemas com os aviões antes da decolagem. Hoje, a FMEA é

utilizada em larga escala por uma grande variedade de indústrias, muitas das quais começaram a

impor normas FMEA.

De maneira geral o método FMEA pode ser utilizado para o levantamento dos aspectos e

impactos ambientais proporcionando vantagens para as organizações, pois serve para Identificar

causa e efeito de falhas conhecidas e potenciais antes que elas ocorram, fornecem documentação

de falhas que possa ser controlada ao longo do tempo, facilitam a prestação de contas além de criar

uma linguagem comum que possa ser facilmente compreendida por técnicos e não técnicos na

organização.

As áreas de prioridades de atuação dentro da empresa ocorreram por meio da multiplicação

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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dos quatro índices de criticidade que são: Gravidade de Impacto (G), Ocorrência da Causa (O), Grau

de detecção (D), Facilidade de Implantação da Ação Recomendada (F), este item não será incluído no

(IRA), pois este indicador será definido pelo tomador de decisão. Desta forma, obtemos o Índice de

Risco Ambiental (IRA) de cada impacto, priorizando os IRAs mais elevados.

Para efeito de caracterizar as constatações registradas na tabela foram adotadas as seguintes

definições:

Setor: É a unidade produtiva a ser analisada.

Processo/ atividade: São as ações realizadas nas diferentes estruturas do MS de Florianópolis

- SC.

Aspecto da falha: Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que

pode interagir com a saúde e segurança do trabalhador em seu meio ambiente de trabalho.

Impacto da falha: Qualquer alteração dos aspectos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos

e mecânicos do meio ambiente de trabalho, causada por qualquer não-conformidade na organização

de processos e/ou sistemas que subsidiam as atividades humanas que, direta ou indiretamente,

afetam a saúde, a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.

Gravidade de Impacto (G): grau de perigo do risco/problema identificado pelos trabalhadores.

Causa potencial: São as atividades e processos que podem gerar impactos à saúde e a

segurança dos trabalhadores.

Ocorrência da Causa (O): Este índice estabelece a probabilidade e ocorrência da causa do

impacto à saúde e segurança do trabalhador.

Forma atual de controle: São as medidas tomadas para evitar e minimizar os danos, controlar

a eficiência das mesmas, bem como monitorar as fontes geradoras de agravos aos trabalhadores.

Grau de detecção (D): Analisa a capacidade de perceber, mensurar e solucionar o impacto.

Ação recomendada: São os métodos e/ou procedimentos indicados para evitar e minimizar os

danos à saúde dos trabalhadores, controlar a eficiência desses procedimentos, bem como monitorar

as fontes de risco no meio ambiente de trabalho.

Facilidade de Implantação da Ação Recomendada (F): É a disponibilidade de recursos, mão de

obra e tempo para adaptar ou implementar as ações recomendadas.

Índice de Risco Ambiental (IRA): É o resultado obtido através da multiplicação dos valores

estimados para os índices de criticidade.

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Ordem: É priorização quantificada obtida através da identificação do maior índice de risco

ambiental (IRA).

Em suma, análise do FMEA consiste basicamente na interação com grupos de trabalhadores

que relatam os tipos de falhas que ocorrem em seus processos de trabalho, bem como os efeitos e

as possíveis causas desta falha. Em seguida são avaliados os riscos de cada aspecto de falha por meio

de índices. Com base nesta avaliação, são tomadas as ações necessárias para diminuir estes riscos,

aumentando a confiabilidade do processo.

O (IR) índice de risco é originado da avaliação quali-quantitativa, esse índice é graduado pelo

potencial de gravidade do dano e seu respectivo impacto na saúde do trabalhador, também pela

probabilidade de ocorrência da causa potencial e ainda pelo grau de detecção apontado pela forma

de controle atual.

Depois de realizado o levantamento dos aspectos e impactos ambientais do trabalho na saúde

dos trabalhadores por meio do “FMEA” foi destacado três fatores de acordo com as replicações das

não conformidades apontadas pelos trabalhadores:

Climatização do ambiente;

Luminosidade do ambiente;

Ruído.

Por conseguinte realizamos uma série de medições e coleta de amostras, embasados na NBR

16401-3 Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 3 qualidade do ar

interior, onde analisamos a vazão eficiente de ventilação, Norma Regulamentadora nº17 onde

comparamos os padrões de velocidade do ar emitido pelos aparelhos de ar condicionado e

temperatura do ambiente para o conforto térmico, NBR 5382 Verificação de iluminância de interiores

e NBR 5413 Iluminância de interiores, NBR 10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas,

visando o conforto da comunidade – procedimento e por fim a NBR 10152 Níveis de ruído para

conforto acústico, as quais seguiram os procedimentos padrões de medições bem como utilizamos os

níveis de vazão de ar, iluminância e ruído em ambientes internos recomendados pelas normas de

acordo com o tipo de atividade executada.

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8.1. Gerenciamento Ambiental de Risco

8.1.1 A Identificação dos Riscos Ambientais

A identificação dos riscos foi realizada com base na NR-9 (Norma Regulamentadora do

Ministério do Trabalho). Para identificar os riscos nos processos de trabalho, utilizamos o roteiro

descrito a seguir:

Os riscos encontrados foram retirados da Tabela de grupos de Riscos da Norma

Regulamentadora 9, conforme demonstra a tabela 1.

A NR-5 identifica 9 (cinco) grupos de riscos: físico, químico, biológico ergonômico e de

acidentes. Cada um dos cinco grupos possui uma cor específica, quais sejam: físico

(verde), químico (vermelho), biológico (marrom), ergonômico (amarelo) e de acidentes

(azul).

Cada um dos cinco grupos de risco possui riscos específicos das subestações abordadas

neste trabalho. Para cada risco identificado foi proposta uma solução técnica e/ou legal.

Para facilitar a visão integrada dos riscos que envolvem os processos do Núcleo do

Ministério da Saúde de Florianópolis, transcrevemos os riscos encontrados, e suas

respectivas soluções, para tanto foi montada a tabela 2 do FMEA.

8.1.1.2 Descrição dos índices

Gravidade (G): a gravidade mede o grau de perigo do risco/problema identificado pelos trabalhadores.

Quadro 1 - Gravidade

1 Muito baixa para ocasionar impacto à saúde

2 Impacto financeiro (remuneração)

3 Baixa mas poderá ocasionar impacto a saúde a longo prazo

4 Baixa mas poderá ocasionar impacto a saúde a curto prazo

5 Impacto social

6 Impacto nas relações interpessoais

7 Não conformidade com os requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo moderado a saúde

8 Sérios prejuízos a saúde física e mental

9 Impacto biopsicossocial

10 Sérios riscos de morte ou invalidez permanente

Ocorrência (O): está relacionada com a frequência em que ocorrem as causas potenciais.

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Quadro 2 – Ocorrência

1 Improvável Não observada ocorrência em períodos menores que 15 dias

2 Remota Ocorre uma vez ao dia mas é improvável uma nova ocorrência

3 Muito baixa Ocorre uma vez ao dia mas pode ocorrer novamente

4 baixa Ocorre de duas a três vezes ao dia

5 Média baixa Ocorre a critério da instituição

6 Média Ocorre quatro vezes ao dia

7 Média alta Ocorre cinco vezes ao dia

8 Alta Ocorre seis vezes ao dia

9 Muito alta Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executada a tarefa ou atividade

10 Sempre Ocorre sempre que executada a tarefa ou atividade

Detecção (D): o grau de detecção está baseado na forma atual de controle, disposta na opinião dos

trabalhadores e determinada em seus relatos e não na performance da eficiência desse controle

efetivamente praticado para detectar os modos potenciais de falha nos processos, pois não obtivemos

acesso a documentos nem houve a autorização da instituição no sentido de realizar qualquer

investigação científica dos fenômenos.

Quadro 3 - Detecção

1 Detecção rápida e solução rápida

2 Detecção rápida e solução a médio prazo

3 Detecção rápida e solução a longo prazo

4 Detecção a médio prazo e solução rápida

5 Detecção a médio prazo e solução a médio prazo

6 Detecção a médio prazo e solução a longo prazo

7 Detecção a longo prazo e solução rápida

8 Detecção a longo prazo e solução médio

9 Detecção a longo prazo e solução a longo prazo

10 Sem detecção e/ou sem solução

Fórmula do Índice de Risco:

Índice de Risco (IR) = Gravidade x Ocorrência x Detecção

O resultado da multiplicação dos níveis de gravidade, ocorrência e detecção foi transformado em

percentuais para facilitar a compreensão, conforme critérios demonstrados na tabela 2.

Critérios de índices

Quadro 4

Critérios de índices

Baixo <=30%

Moderado >30% ,<=60%

Alto >60, <=100%

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A tabela abaixo demonstra a Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos de

acordo com a sua natureza:

Tabela 1 – Riscos Ambientais Riscos Ambientais

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V

Agente Químico Agente Físico Agente Biológico Agente Ergonômico Agente Mecânico

1 - Poeiras

9 – Ruído:

a) Barulho do sistema de climatização do ar.

17 - Vírus 25 - Esforço Físico Intenso

35 - Arranjo Físico Inadequado a) Obstrução de passagem; b) Dificuldade de acesso.

2 - Fumos Metálicos

10 - Vibração

18 – Bactéria:

26 - Levantamento e Transporte Manual de Peso

36 - Máquina Sem proteção

3 - Névoas

11 - Radiação Ionizante e não Ionizante

19 - Protozoários

27 - Exigência de Postura Inadequada: a)Teclado sem apoio para os

punhos; b) Falta de apoio ou apoio

inadequado para os pés; c) Afastamento do encosto da

cadeira na altura lombar devido a altura inadequada do monitor.

d) Cadeira muito baixa. e) Altura inadequada dos

monitores

37 - Ferramentas Inadequadas ou defeituosas

4 - Neblinas

12 - Pressões Anormais

20 – Fungos: a) Falta de limpeza no

sistema de ar .

28 - Controle Rígido de Produtividade

38 - Equipamentos inadequados, defeituosos ou inexistentes:

5 - Gases

13 – Frio a) Local indevido da

instalação do aparelho

condicionador de ar

21 - Bacilos

29 - Imposição de Ritmos de Excessivos:

a) Acumulo de função;

b) Quadro de trabalhadores insuficiente;

c) Sobrecarga de trabalho.

39 - Iluminação Inadequada

6 – Vapores 14 - Calor 22 - Parasitas 30 – Treinamento Inadequado,

Inexistente

40 – Eletricidade:

a) Fiação elétrica solta.

7 – Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral

15 - Umidade

23 - Fauna Sinantrópica Nociva

31- Jornadas Prolongadas de Trabalho

41 - Probabilidade de Incêndio ou explosão

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8 - Outros

16 – Outros

24 – Outros

32 - Trabalho Noturno

42 - Armazenamento Inadequado

33 - Monotonia e Repetitividade

43 - Má Conservação da Edificação: a) Aberturas de fixação de

aparelhos condicionadores de ar vazias sem vedação.

34 - Outras Situações Causadoras de stress físicos e/ou

psíquicos: a) Pressão do Público; b) Rigidez Hierárquica quanto ao

acolhimento de sugestões de melhoria;

c) Má organização do trabalho;

d) Complexidade da função e) Má iluminação ; f) Mobiliário inadequado; g) Má disposição do Layout; h) Falta de planejamento da organização do trabalho. i) Falta de equipe técnica j) Inexistência de copa k)Inexistência de espaço de descanso e convivência

h) Falta de documentação (Mapa de Risco e A

8.1.1.3 Disposição e apresentação dos dados - FMEA

A disposição da tabela nº2 “FMEA” está distribuída de acordo com as classificações da

organização do trabalho do Núcleo do Ministério da Saúde em Florianópolis – SC, conforme disposição

a baixo:

1ª coluna – setor - (local onde as atividades laborais são executadas), sendo que no caso da

função de auditoria esse limite físico de local é transpassado de acordo com a necessidade de

execução dessa atividade;

2ª coluna – agentes de riscos ambientais - adaptada seguindo a classificação da NR 9;

3ª coluna – aspecto da falha - elemento das atividades, serviços dessa organização que pode

interagir com a saúde e segurança do trabalhador em seu meio ambiente de trabalho;

4ª coluna - impacto da falha - Qualquer alteração dos aspectos físicos, químicos, biológicos,

ergonômicos e mecânicos do meio ambiente de trabalho, causada por qualquer não-

conformidade na organização de processos e/ou sistemas que subsidiam as atividades

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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15

humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar desses

trabalhadores;

5ª coluna - gravidade de Impacto (G) - grau de perigo do risco/problema identificado pelos

trabalhadores;

6ª coluna - causa potencial - é a descrição das atividades e processos que podem gerar

impactos à saúde e a segurança dos trabalhadores;

7ª coluna - ocorrência da Causa (O) - este índice estabelece a probabilidade e ocorrência da

causa do impacto à saúde e segurança do trabalhador;

8ª coluna - forma atual de controle - são as medidas tomadas para evitar e minimizar os

danos, controlar a eficiência das mesmas, bem como monitorar as fontes geradoras de agravos

aos trabalhadores.

9ª coluna - grau de detecção (D) - analisa a capacidade de perceber, mensurar e solucionar

o impacto;

10ª coluna - índice de Risco Ambiental (IRA) é o resultado obtido através da multiplicação

dos valores estimados para os índices de criticidade;

11ª coluna – ação recomendada - são os métodos e/ou procedimentos indicados para evitar

e minimizar os danos à saúde dos trabalhadores, controlar a eficiência desses procedimentos,

bem como monitorar as fontes de risco no meio ambiente de trabalho.

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16

Setor Agente

Ergonômi

co

Aspecto da falha Impacto

da falha G Causa potencial O

Forma

atual de

controle

D IR

% Ações Recomendadas

Tod

os

10 E

- O

utr

as s

itu

açõ

es c

ausa

do

ras

de

stre

ss f

ísic

o e

/ou

psí

qu

ico

Falta de acompanhamento no

retorno ao trabalho após

afastamento por licença saúde

Estresse,

ansiedade e

irritabilidade

9

Não é realizado o acompanhamento no retorno

ao trabalho, como parte integrante do processo

de reabilitação profissional

10 NE 10 90

Cumprir a Convenção 161 da OIT - Conteúdo Básico – “1

– Dever de formular e aplicar política Nacional coerente

que estabeleça progressivamente o serviço de saúde no

trabalho para todos os trabalhadores, incluindo os do

setor público com as funções de: assistência na adoção

de medidas de reabilitação profissional.

Não valorização do conhecimento

acadêmico adquiridos ao longo do

tempo

9

Falta de política de plano de carreira que leve em

consideração o conhecimento adquirido em

cursos de graduação, especialização, mestrado

ou doutorado incidindo em valorização

profissional.

10 NE 10 90

Construção de um plano de carreira que valorize os

conhecimentos acadêmicos adquiridos através da

formação educacional dos trabalhadores.

Grande parte dos setores, estão sem

chefia, em torno de 4 anos os

trabalhadores se organizam

internamente. Executam uma Gestão

reativa, tentando resolver os

problemas atuais sem um

planejamento prévio.

9

Os trabalhadores assumem a responsabilidade

informalmente na execução de algumas

atividades relativas a função de chefias , mas não

aceitam o cargo de chefia, pois não é gratificante

financeira mente. Em alguns estados recebem

“DS”, mas aqui não, o incremento na renda não

vale apena em alguns cargos o incremento chega

até R$ 900,00 para assumir uma grande

responsabilidade.

10 NE 10 90

Deve haver um planejamento de Gestão que contemple

um plano de cargos e salários de maneira justa e

equilibrada.

Falta de uma política interna de

atenção integral à saúde dos

servidores

9

Os servidores do núcleo do MS estão descobertos

quanto a promoção e preservação de saúde física

e mental, pois além de não serem efetuados

exames periódicos, os trabalhadores não são

abrangidos por ações de saúde e segurança

conforme determina a NR 7 que dispõe sobre a

elaboração e implementação do PCMSO.

10 NE 10 90

Cumprir a Convenção 161 da OIT – Conteúdo Básico – “1

– Dever de formular e aplicar política Nacional coerente

que estabeleça progressivamente o serviço de saúde no

trabalho para todos os trabalhadores, incluindo os do

setor público com as funções de: identificação e

avaliação dos riscos a saúde nos locais de trabalho;

vigilância da saúde dos trabalhadores e dos fatores e

práticas de trabalho que possam afetá-la; assessoria em

matéria de saúde, segurança higiene no trabalho e

ergonomia, equipamento de proteção individual e

coletiva assim como o planejamento e organização do

trabalho; fomento e adaptação do trabalho aos

trabalhadores.

Tabela 2 - FMEA

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

17

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D

IR

% Ações Recomendadas

Tod

os

10 E

- O

utr

as s

itu

açõ

es c

ausa

do

ras

de

stre

ss f

ísic

o e

/ou

psí

qu

ico

Aumento da carga horária diária de

trabalho

Redução na

qualidade de

vida dos

trabalhadores e

aumento do nº

de

adoecimentos

9

A mudança da política de gestão administrativa

alterou a jornada de trabalho dos servidores de 6

para 8 horas diárias, na tentativa de suprir o

reduzido quadro de trabalhadores.

10 NE 10 90 Aumento do quadro de trabalhadores e redução da

carga horária diária.

Sobrecarga de trabalho Sofrimento físico e mental

9

Quadro reduzido de trabalhadores e a falta de

concurso público para suprir os servidores

aposentados. 10 NE 10 90

Cumprir a NR 17 no seu subitem 17.6.2 "A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração no mínimo: a) normas de produção; b) o modo operatório; c) exigência de tempo; d) determinação do conteúdo de tempo; e) ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas.

Valor do Vale alimentação

insuficiente para cobertura mensal

das despesas com as refeições

Perdas financeiras e desmotivação profissional

2

Os trabalhadores não conseguem utilizar o valor

do vale alimentação durante todos os dias do

mês, pois o valor do vale é insuficiente obrigando

assim o trabalhador a trazer sua alimentação de

casa.

10 NE 10 20

Revisão do valor do vale alimentação para que o trabalhador não sofra nenhum prejuízo, direta ou indiretamente, não só pecuniários, mas de qualquer natureza ,como moral e de benefícios.

Processo licitatório para aquisição

de máquinas e equipamentos para

escritório através do Pregão

Eletrônico nº 07/2013 ainda está

tramitando e sem conclusão

Agravos físicos 9

As máquinas, equipamentos e mobiliários de

escritório, alguns estão quebrados e sem

manutenção, dificultando assim a execução do

trabalho dos servidores, sendo que a solicitação

já foi feita desde 21 de dezembro 2012 conforme

processo administrativo nº 25024.005015/2013-

40

10 NE 10 90

Cumprir a Convenção 161 da OIT – Conteúdo Básico –

“1 – Dever de formular e aplicar política Nacional

coerente que estabeleça progressivamente o serviço

de saúde no trabalho para todos os trabalhadores,

incluindo os do setor público com as funções de:

identificação e avaliação dos riscos a saúde nos locais

de trabalho; vigilância da saúde dos trabalhadores e

dos fatores e práticas de trabalho que possam afetá-

la; assessoria em matéria de saúde, segurança higiene

no trabalho e ergonomia, equipamento de proteção

individual e coletiva assim como o planejamento e

organização do trabalho; fomento e adaptação do

trabalho aos trabalhadores.

Perdas salariais na aposentadoria Impacto financeiro

2

O governo dá incentivo para quem está na ativa,

mas quando os trabalhadores se aposentam

perdem em torno de 40% do salário se mantém

em abono de permanência e continuam

trabalhando para manter a sua renda.

10 NE 10 20

Revisão do plano de aposentadoria para que o trabalhador não sofra nenhum prejuízo, direta ou indiretamente, não só pecuniários, mas de qualquer natureza, como moral, de benefícios, vantagens, saúde e segurança entre outras.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

18

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Ati

vos

29 -

Imp

osi

ção

de

Rit

mo

s d

e

Exc

essi

vos:

a)

Acu

mu

lo d

e fu

nçã

o

Quadro reduzido de trabalhadores

Agravos físicos

e sofrimento

psíquico

8

Quadro de trabalhadores insuficiente. Os

trabalhadores aprendem as demandas dos

outros setores, dessa forma há um aumento do

quantitativo de informações elevando assim a

complexidade de tarefas como também a

responsabilidade do servidor.

10 NE 10 80 Cumprir a NR 17 em seu item 17.6.2 “a organização do

trabalho para efeito dessa NR, deve levar em

consideração no mínimo: a) normas de produção; b) o

modo operatório; c) exigências de tempo; d)

determinação do conteúdo de tempo; e) ritmo de

trabalho; f) conteúdo das tarefas.

30 –

Tre

inam

ento

Inad

equ

ado

,

Inex

iste

nte

Falta de capacitação para execução de

novas atividades 8

Os trabalhadores aprendem as novas atividades

através do censo comum, muitos não passam por

um curso de capacitação antes de exercer uma

nova atividade.

9 NE 10 72

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Ati

vos

10 E

- O

utr

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ora

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stre

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/ou

psí

qu

ico

Aumento do número de horas de trabalho, considerando o trajeto (deslocamento até o local de trabalho e retorno para sua residência)

Sofrimento

psíquico 9

Com a alteração da carga horária diária de

trabalho de 6 para 8 horas, os trabalhadores

somam duas horas a mais de trabalho com o

trajeto de ida e volta para o ambiente de

trabalho, devido a falta de mobilidade urbana.

10 NE 10 90

Revisão da alteração de carga horária de trabalho para

que o trabalhador não sofra nenhum prejuízo, direta ou

indiretamente, não só pecuniários, mas de qualquer

natureza ,como moral, de benefícios, jornada de

trabalho, vantagens, saúde e segurança entre outras,

anteriormente garantidos.

Agente Físico Aspecto da falha Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

13 A

– M

ob

iliár

io

inst

alad

o e

m lo

cal

ind

evid

o (

foto

4)

Instalação do mobiliário em local

indevido

Desconforto

térmico,

resfriados

4

A vazão de ar está diretamente direcionada para

a cabeça do trabalhador. O trabalhador fica

exposto diretamente aos jatos de ar do aparelho

condicionador de ar que se encontra a cerca de 1

(um) metro de distância de sua cabeça.

10

O trabalhador

direciona o ar

para cima,

como ação

paliativa

3 12 Mudança no layout, afastando as baias de trabalho do

aparelho de ar condicionado.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

19

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Inat

ivo

s

10 E

- O

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itu

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es c

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do

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de

stre

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/ou

psí

qu

ico

Sobrecarga de trabalho Sofrimento

físico e mental 9

Alta rotatividade dos servidores recém

concursados .Os trabalhadores recém integrados

permanecem muito pouco tempo no setor,

gerando assim acúmulo de função para os

trabalhadores do setor, como também a não

aplicação do conhecimento agregado na

construção de laços de carreira para esses

servidores recém concursados.

10 NE 10 90

Cumprir a NR 17 no seu subitem 17.6.2 "A organização

do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em

consideração no mínimo: a) normas de produção; b) o

modo operatório; c) exigência de tempo; d)

determinação do conteúdo de tempo; e) ritmo de

trabalho; f) o conteúdo das tarefas

Falta de suporte da assessoria jurídica Sofrimento

psíquico 3

A assessoria jurídica da AGU não atende

satisfatoriamente as dúvidas sobre processos

demandadas por esse setor

9 NE 10 27

Cumprir a Convenção OIT 155 – Conteúdo Básico –

“Dever de formular e por em prática uma política

nacional coerente em matéria de segurança e saúde dos

trabalhadores e meio ambiente de trabalho, para

prevenção de acidentes e danos à saúde consequentes

ao trabalho, que guardem relação com a atividade

laboram ou sobrevenham durante o trabalho,

reduzindo ao mínimo as causas dos riscos existentes no

meio ambiente de trabalho, considerando: relações

entre os componentes materiais do trabalho e as

pessoas que o executam e supervisionam e adaptação

de máquinas, equipamentos, tempo de trabalho,

organização do trabalho, operações e processos às

capacidades físicas e mentais dos trabalhadores.

Capacitação inexistente Insegurança e

stress 5

Os servidores tem de aprender sozinho e assumir

a responsabilidade pelos erros cometidos

unilateralmente, sem uma capacitação prévia que

qualifique o trabalhador a atuar no setor o qual

foi lotado

9 NE 10 45

Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Aumento da carga cognitiva Sofrimento

psíquico 3

As constantes mudanças e alterações na

legislação elevam de forma acelerada os fluxos de

informações dificultam o acompanhamento e

assimilação dessas informações exigindo assim

um esforço cognitivo maior

9 NE 10 27

Baseado na OIT 155 em seu artigo 3º letra e) o termo

saúde, em relação com o trabalho, abrange não

somente a ausência de afecções ou de doença, mas

também os elementos físicos e mentais que afetam a

saúde e estão diretamente relacionados com a

segurança e higiene no trabalho. Recomendamos

Avaliação criteriosa dos riscos psíquicos inerente a

atividade profissional . Como também cumprir o

subitem 17.3.2 da NR 17 que trata da organização do

trabalho.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

20

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Inat

ivo

s

27

- E

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Po

stu

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a:

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do

se

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apo

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par

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s p

un

ho

s;

Inexistência de apoio para os punhos LER/DORT 4

Os trabalhadores trabalham 8 (oito) horas por dia

na posição de sentado, executando trabalhos de

digitação, sem a existência de apoio para os

punhos

10 NE 10 40 Cumprir a NR 17 em seu item 17.4.1

27

- E

xigê

ncia

d

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Po

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adeq

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a:

b)

Falt

a d

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oio

ou

ap

oio

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equa

do

par

a o

s p

és;

Apoio para os pés inexistente

Força os

ligamentos e as

juntas e

prejudica a

circulação

sanguínea, pois

pressiona os

tecidos, devido

a falta de

inclinação para

apoiar a planta

dos pés.

4

Os trabalhadores trabalham 8 (oito) horas por dia

na posição de sentado, executando trabalhos de

digitação, sem a existência de apoio para os pés

10 NE 10 40 Cumprir a NR 17 em seu item 17.3.4

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

21

27

- E

xigê

ncia

d

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ura

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equa

da:

e) A

ltu

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adeq

uad

a d

os

mo

nit

ore

s

Altura do monitor muito próxima do

plano de trabalho.

Possível caso de

Cifose (aumento

da convexidade,

acentuando-se a

curva para

frente na região

torácica,

oriundo do

campo de

visão/altura dos

olhos,

posicionamento

do monitor),

forçando a

inclinação da

cabeça para

baixo a fim de

melhorar o

ângulo de visão.

4

Os trabalhadores realizam o movimento de afastamento do encosto da cadeira na altura lombar devido a altura inadequada do monitor no plano de trabalho. O monitor está muito baixo fazendo com que não haja aproximação na altura lombar ao encosto da cadeira. Essa má postura no trabalho pode ser possível causa de agravos musculo esqueléticos

10 NE 10 40

Cumprir a NR 17 em seu item 17.3.2 “Para trabalho manual sentado ou que tenha que ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação, e devem atender aos seguintes requisitos mínimos”: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

SEG

AD

Inat

ivo

s

Agente Físico Aspecto da falha Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

9 –

Ru

ído

: a)

Bar

ulh

o d

o s

iste

ma

de

clim

atiz

ação

do

ar.

Ruído no ambiente, gerado pelo

condicionador de ar

Perda de

concentração 3

Aparelhos condicionadores de ar antigos,

necessitam de manutenção constante, pois

expõem o trabalhador a níveis a cima do

permitido na legislação.

10 NE 10 30

Cumprir a NR 17 em seu item 17.5.2 “nos locais de

trabalho onde são executadas atividades que exijam

solicitação individual e atenção constantes, tais como:

salas de controle, escritório é recomendado que: a)

Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR

10152.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

22

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Cap

acit

açã

o

10 E

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do

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psí

qu

ico

Falta de valorização profissional Sofrimento

psíquico 3

Política organizacional mal definida devido ao

conflito de atribuições e a falta de definição de

papéis pela Gestão de RH o que impacta na

identidade do setor

10 NE 10 30

Implementação de plano de carreira adequado, que

atenda as demandas de valorização profissionais e que

incida sobre a qualidade dos serviços

Falta de valorização do trabalho de

concepção

Acomodação,

desanimo,

sentimento de

desvalorização

profissional e

falta de

reconhecimento

3 A cultura burocrática do trabalho é mais

valorizada do que o trabalho de concepção 10 NE 10 30

Cumprir a Convenção OIT 155 – Conteúdo Básico –

“Dever de formular e por em prática uma política

nacional coerente em matéria de segurança e saúde

dos trabalhadores e meio ambiente de trabalho, para

prevenção de acidentes e danos à saúde consequentes

ao trabalho, que guardem relação com a atividade

laboram ou sobrevenham durante o trabalho,

reduzindo ao mínimo as causas dos riscos existentes no

meio ambiente de trabalho, considerando: relações

entre os componentes materiais do trabalho e as

pessoas que o executam e supervisionam e adaptação

de máquinas, equipamentos, tempo de trabalho,

organização do trabalho, operações e processos às

capacidades físicas e mentais dos trabalhadores.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Cap

acit

açã

o

10 E

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psí

qu

ico

Rigidez Hierárquica Sofrimento

físico e mental 8

A cultura organizacional no serviço público

federal é altamente burocrática, valorizando

muito mais a norma do que os próprios direitos

essenciais e fundamentais do trabalhador

10 NE 10 80

Política de organização do trabalho adequada que

respeite a dimensão humana de cada trabalhador

traduzidas no seu direito à saúde como bem estar físico

e mental.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Ate

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10

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Ou

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co

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síq

uic

o

Falta de relação com a rede de atenção

à saúde do trabalhador, nos casos de

agravos relacionados ao trabalho

Sofrimento

psíquico 9

Os agravos relacionados ao trabalho não são

notificados 10 NE 10 90

Cumprir a Convenção OIT 155 item 3 – Dever da

autoridade competente de: estabelecer e aplicar

procedimentos para notificação de acidentes do

trabalho e doenças profissionais, elaborando

estatísticas anuais.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

23

Encerramento das atividades de

ginástica laboral

Sofrimento

físico e mental 3

A falta de orçamento para a manutenção das

atividades de ginástica laboral 10 NE 10 30

A ginástica laboral deve ser incluída como parte de

ações ampliadas de saúde do trabalhador

34 G

-

Mo

bili

ário

inad

equ

ado

Cadeiras quebradas Má postura,

agravos físicos 4

Falta de reposição e manutenção dos móveis de

escritório 10 NE 10 40

Cumprir a NR 17 em seu subitem 17.4.1 – Os equipamentos presentes em um postos de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

27E–

Alt

ura

inad

equ

ada

do

mo

nit

or

Falta de apoio para elevação do

monitor

Dores

lombares 4

Monitor muito baixo fora do campo de visão do

trabalhador 10 NE 10 40

NR 17 em seu subitem 17.4.1 – Os equipamentos

presentes em um postos de trabalho devem estar

adequados às características psicofisiológicas dos

trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

27-E

xigê

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és;

Falta de apoio para os punhos e para

os pés

LER/DORT,

Dores

lombares,

varizes, stress

e desconforto

das pernas

4

Os trabalhadores não dispõem de recursos

adequados para a realização de atividades de

digitação, como apoio para os punhos e também

não é dispõem de apoio para os pés.

10 NE 10 40

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Ate

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34 -

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dis

po

siçã

o

do

layo

ut.

Má disposição do layout Fadiga visual 4

A má disposição física do mobiliário provoca

fadiga visual gerando um esforço ocular motivado

pela incidência de reflexo da luz emitida pela

luminária como também o reflexo do sol, os quais

são transferidos do monitor do computador para

o globo ocular do trabalhador.

10 10 40 Alteração no layout mudando as posições das mesas

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

24

Agente

Biológico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

17 –

Vír

us

18 -

Bac

téri

as

Contato com pessoas portadoras de

doenças infectocontagiosas

Infecções por

vírus e

bactérias

4

O risco de contágio de doenças infecto

contagiosas é premente, uma vez que o contato

com o público é direto sem proteção alguma. 10 NE 10 40

Instalação de um guichê com isolamento que impeça o

contato físico direto do servidor com o público

Setor Agente

Mecânico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEG

AD

Ate

nd

imen

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43 -

Con

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ado

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ar

vazi

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em v

edaç

ão

Má conservação da edificação Fadiga, gripes e

resfriados 4

O aparelho de ar condicionado de janela foi

retirado e não foi efetuada a vedação adequada

do local, possibilitando assim a entrada de

umidade.

10 NE 10 40

Seguir a NR 8 em seu item 8.4.2. Os pisos e as paredes

dos locais de trabalho, devem ser, sempre que

necessário, impermeabilizados e protegidos contra a

umidade.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Au

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ori

a

10

E -

Ou

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psí

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ico

Encerramento das atividades de

ginástica laboral

Prejuízos à

saúde física e

mental

3 A falta de orçamento para a manutenção das

atividades de ginástica laboral 10 NE 10 30

A ginástica laboral deve ser incluída como parte de

ações ampliadas de saúde do trabalhador

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Au

dit

ori

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10

E -

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psí

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ico

Não realização de exames periódicos

para os trabalhadores

Sofrimento

físico e mental 8

Os trabalhadores estão a 3 (três) anos sem a

realização de exames periódicos 10 NE 10 80

Estabelecimento do exame médico periódico de saúde

para o servidor público federal, conforme estabelecido

no artigo 206-A da Lei nº 8.112/90 e regulamentado

pelo Decreto 6.856, de 25 de maio de 2009 e pela

Portaria Normativa SRH nº 04, de 15 de setembro de

2009

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

25

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Au

dit

ori

a

10 E

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psí

qu

ico

Desativação do espaço de convivência Sofrimento

psíquico 9

O espaço multiuso do 3º pavimento está sendo

utilizado como depósito de materiais de

informática (monitores, CPU’s, entre outros)

10 NE 10 90 Providenciar um local apropriado para a deposição

desse material.

Má organização do trabalho Sofrimento

físico e mental 9

Aumento da carga horária de trabalho, de 6 para

8 horas, sendo que essa demanda de trabalho

vinha sendo executada eficientemente ao longo

dos últimos anos em 6 horas diárias sem a

necessidade do prolongamento da jornada de

trabalho, pois os auditores trabalham por

produtividade sem a necessidade de carga

horária no local, uma vez que a atividade é

executada por processo de auditoria, mas após

redução do quadro de trabalhadores a jornada de

trabalho passou de 6 para 8 horas, sendo que tal

mudança não permite o pleno emprego dos

recursos de capacidade produtiva devido a

redução do quadro de trabalhadores, o que leva

a crer que a compensação da carga de trabalho

via aumento de jornada não é sinônimo de

eficiência produtiva.

10 NE 10 90 Redução da jornada de trabalho de 8 para 6 horas e

aumento do quadro de trabalhadores.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

26

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Au

dit

ori

a

10 E

- O

utr

as s

itu

açõ

es c

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do

ras

de

stre

ss

físi

co e

/ou

psí

qu

ico

Jornadas de trabalho não computadas Sobrecarga de

trabalho 9

A realização de trabalhos de auditoria em campo

ultrapassa a jornada de 8 horas diárias de

trabalhadas, chegando a ser executadas até 20

horas de trabalho, considerando os pontos de

saída do local, translado efetivação do trabalho

em outro local e retorno. Os trabalhadores

executam trabalhos inclusive nos finais de

semana e suas horas normais trabalhadas e as

excedentes não são remuneradas

financeiramente nem compensadas

10 NE 10 90

Cumprir a Convenção OIT 155 – Conteúdo Básico –

“Dever de formular e por em prática uma política

nacional coerente em matéria de segurança e saúde

dos trabalhadores e meio ambiente de trabalho, para

prevenção de acidentes e danos à saúde

consequentes ao trabalho, que guardem relação com

a atividade laboram ou sobrevenham durante o

trabalho, reduzindo ao mínimo as causas dos riscos

existentes no meio ambiente de trabalho,

considerando: relações entre os componentes

materiais do trabalho e as pessoas que o executam e

supervisionam e adaptação de máquinas,

equipamentos, tempo de trabalho, organização do

trabalho, operações e processos às capacidades

físicas e mentais dos trabalhadores.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Au

dit

ori

a

34 E

- O

utr

as s

itu

açõ

es c

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do

ras

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stre

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ísic

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psí

qu

ico

Realização de auditorias em locais de

difícil acesso

Sofrimento

físico e mental 8

Os auditores realizam auditorias em locais de

difícil acesso como, por exemplo, nas regiões do

Amazonas e Amapá, onde muitas vezes o acesso

é somente via fluvial.

10 NE 10 80 Disponibilização de meios de transporte eficientes e

que permitam um maior conforto aos servidores.

Pressão sobre os auditores na execução

do trabalho de auditoria

Sofrimento

mental

9

O trabalhador sofre pressão por parte dos

auditados, pois o trabalho de auditoria torna-se

de risco para a segurança dos auditores a medida

que eles lidam com fraudes no sistema de saúde

10 NE 10 10 Disponibilização de escolta policial para a segurança

dos auditores.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

27

Falta de suporte técnico 3 Os auditores se responsabilizam sozinhos perante

o judiciário, pois não tem respaldo jurídico nem

assessoria jurídica da (AGU)

10 NE 10 10 Orientação eficaz aos auditores por parte da

assessoria jurídica.

Agente Físico Aspecto da falha Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

13

A

Mo

bili

ário

inst

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em

loca

l

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evid

o

Instalação do mobiliário em local

indevido

Desconforto

térmico 3 A vazão de ar está diretamente direcionada para

a cabeça do trabalhador

10 NE 10 10 Mudança do layout.

Agente Mecânico Aspecto da falha Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

35 -

Arr

anjo

Fís

ico

Inad

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do

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Ob

stru

ção

d

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assa

gem

(fo

to

Obstrução de passagem, risco de queda

Fraturas ou

lesões

corporais

4

A fiação (elétrica e de distribuição de dados)

encontrarem-se expostas, podendo ocasionar a

queda e possíveis fraturas ou lesões corporais

aos trabalhadores que se aproximam desse local

obstruído. O agente mecânico “arranjo físico

inadequado” é derivado da obstrução da

passagem pelo sistema de fiação inadequado.

10 NE 10 10

Cumprir a NR 8 em seu item 8.3.1 “Os pisos do local de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.

Setor Agente Biológico Aspecto da falha Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

28

Au

dit

ori

a

20 – Fungos

a) Falta de

limpeza e

manutenção

periódica dos

aparelhos

condicionadore

s de ar

Precariedade de limpeza e manutenção

dos aparelhos condicionadores de ar

Alergias e

resfriados 4

A falta de limpeza nos aparelhos condicionadores

de ar propiciam a proliferação e dispersão de

fungos anemófilos1 no ar atmosférico do

ambiente interior.

10 NE 10 40

A manutenção não tem apenas a finalidade de

manter os equipamentos e a instalação em condições

de funcionamento mecânico e elétrico. De igual

importância, sua finalidade é também garantir a

qualidade do ar interior. Uma manutenção

inadequada pode, ao contrário, ser a causa principal

de uma má qualidade do ar, então deve-se cumprir a

NBR 16401 quanto a manutenção de sistemas de

climatização.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

SEC

AP

29 -

Imp

osi

ção

de

Ritm

os

de

Exc

essi

vos:

b

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ro

de

trab

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ador

es

insu

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nte

Sobrecarga de trabalho Sofrimento

físico e

psíquico

9

Área de abrangência em todo o estado contempla

293 municípios os quais são atendidos por 7

pessoas. Quatro visitas por semanas para um

quadro de 7 servidores, sendo que ocorre falta de

trabalhadores para cobrir trabalhadores as férias

dos demais trabalhadores.

10 NE 10 10

Cumprir a NR 17 em seu item 17.6.2 “a

organização do trabalho para efeito dessa NR,

deve levar em consideração no mínimo: a) normas

de produção; b) o modo operatório; c) exigências

de tempo; d) determinação do conteúdo de

tempo; e) ritmo de trabalho; f) conteúdo das

tarefas.

1 Fungos anemófilos são os que dispersam pelo ar atmosférico e tem importância em alergias no homem e como agentes deteriorantes de diversos

materiais.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

29

SEC

AP

34 -

Ou

tras

Sit

uaç

ões

Ca

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do

ras

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stre

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ísic

os e

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da

org

aniz

ação

do

tra

bal

ho

.

Falta de planejamento da organização

do trabalho

Sofrimento

psíquico 4

Sistema SINCOV (SISTEMA DE CONVÊNIOS DO

Governo Federal) apresenta problemas, tem

processos que não funcionam. As pessoas que

participaram da criação do sistema, com a

mudança de gestão saíram e com suas saídas se

perderam as memórias da sistematização do

SICONV. O sistema é muito complexo , pois ele

lança uma reformulação enquanto não se analisa o

contexto, o sistema trava e não tem um prazo

estipulado de resposta para resolução dos

problemas dos convênios. Foi criado um outro

sistema de suporte ,mas este faz a integração

sistêmica com o sistema SICONV. Não existe um

planejamento, exemplo no caso das importações

que não tinham campo de conversão para algumas

moedas como o Euro e mesmo assim o sistema já

estava em uso, posteriormente foram criadas abas

para conversão para Euros, ou seja, a gestão é

reativa, não é planejada. A gestão somente toma

as ações após aparecerem os problemas, não

existe uma preocupação com o funcionamento

eficiente dos sistemas e processos de trabalho.

10 NE 10 40 Revisão e avaliação da política de gestão do

Ministério da Saúde.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

34 -

Ou

tras

Sit

uaç

ões

C

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do

ras

de

stre

ss

físic

os e

/ou

psí

qu

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s:

i) In

exis

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cia

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eq

uip

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cnic

a d

e tr

abal

ho

Inexistência de equipe técnica de

trabalho

Sofrimento

psíquico 3

Falta equipe técnica (Engenheiros e Enfermeiros e

administradores) para acompanharem a

conferência de utilização dos recursos do

Ministério da Saúde nos Municípios solicitante de

obras e também para apurarem denúncias.

10 NE 10 30 Realização de concurso público para suprir as

demandas do setor.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

30

34 -

Ou

tras

Sit

uaç

ões

Ca

usa

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ras

de

stre

ss f

ísic

os

e/o

u p

síq

uic

os:

c)

org

aniz

ação

d

o

trab

alh

o

Complexidade na baixa de patrimônio

(móveis e utensílios) 3

Os Processos de baixa do patrimônio são

complexos. A burocracia torna lento de mais tais

processos tornando ineficiente e obsoleto os

recursos disponíveis.

10 NE 10 30

Agilizar o processo de baixa do patrimônio de

maneira eficaz, de maneira que não haja ônus

para à saúde do trabalhador.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

DA

TASU

S

34 E

- O

utr

as S

itu

açõ

es

Cau

sado

ras

de

stre

ss f

ísic

os e

/ou

p

síq

uic

os:

Falta de espaço de convivência para

descanso nos intervalos das jornadas de

trabalho

Sofrimento

psíquico

3

Projeto de reforma mal elaborado, não

humanizado e sem funcionalidade para o

trabalhador

10 10 30

Criação de um espaço para

descanso do trabalhador nos

intervalos das jornadas de

trabalho.

Supressão de horas trabalhadas

do banco de horas 2

A chefia imediata é quem decide sobre a liberação

ou não do pagamento das horas trabalhadas que

excedem a carga horária diária ou nos casos de

viagens a trabalho, a decisão da aceitação ou não

das horas trabalhadas.

10 NE 10

Extinguir o banco de horas, de maneira que o trabalhador não sofra nenhum prejuízo, direta ou indiretamente, não só pecuniários, mas de qualquer natureza, como moral, de benefícios, jornada de trabalho, vantagens, saúde e segurança entre outras.

DA

TASU

S

Agente

Biológico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

17 –

Vír

us

18 -

Bac

téri

as

Inexistência de copa para os

trabalhadores realizarem suas refeições

Contaminação

por agentes

biológicos

3

Inexistência de copa para os trabalhadores se

alimentarem durante os horários de intervalos. Os

trabalhadores lavam suas frutas na pia do

banheiro (correm risco de contaminação biológico)

10 NE 10 30 Criação de um espaço para a instalação de uma copa para o setor.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

31

Ad

min

istr

ação

34 E

- O

utr

as S

itu

açõ

es

Cau

sado

ras

de

stre

ss f

ísic

os e

/ou

psí

qu

ico

s:

Falta de curso de capacitação para os

trabalhadores de maneira que estejam

qualificados para substituírem as férias

do servidor do Protocolo Sofrimento

psíquico

4

O servidor do Protocolo da Administração substitui

as férias dos demais trabalhadores, mas as suas

férias não são substituídas por ninguém, pois os

demais trabalhadores não estão capacitados para

trabalharem no SIPAR.

10 NE 10 40

Cumprir a NR 17 em seu item 17.6.2 “a organização do trabalho para efeito dessa NR, deve levar em consideração no mínimo: a) normas de produção; b) o modo operatório; c) exigências de tempo; d) determinação do conteúdo de tempo; e) ritmo de trabalho; f) conteúdo das tarefas.

Falha no equipamento de registro do

cartão ponto eletrônico 4

Frequentemente o equipamento não computa a

entrada e saída dos trabalhadores 10 10 20

Realizar a manutenção do equipamento de registro eletrônico de cartão ponto.

Setor Agente

Ergonômico Aspecto da falha

Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma atual de

controle D IR Ações Recomendadas

DIC

OM

Rh

Arq

uiv

o

34 E

- O

utr

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ões

Ca

usa

dora

s d

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ress

fís

ico

s e

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p

síq

uic

os:

Falta de valorização profissional Sofrimento

psíquico 4

A organização do trabalho não possibilita a

valorização do trabalho dos arquivistas. 10 NE 10 40

Criação de política de saúde para os trabalhadores e revisão do plano de carreira, a fim de criar condições para o crescimento profissional destes trabalhadores.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

32

Agente Biológico Aspecto da falha Impacto da

falha G Causa potencial O

Forma

atual de

controle

D IR Ações Recomendadas

Au

dit

ori

a 20 – Fungos

b) Falta de limpeza e

manutenção periódica

dos aparelhos

condicionadores de ar

Precariedade de limpeza e

manutenção dos

aparelhos

condicionadores de ar

Alergias e

resfriados 4

A falta de limpeza nos aparelhos

condicionadores de ar propiciam a

proliferação e dispersão de fungos

anemófilos2 no ar atmosférico do

ambiente interior.

10 NE 10 40

A manutenção não tem apenas a finalidade de manter os equipamentos e a

instalação em condições de funcionamento mecânico e elétrico. De igual

importância, sua finalidade é também garantir a qualidade do ar interior. Uma

manutenção inadequada pode, ao contrário, ser a causa principal de uma má

qualidade do ar, então deve-se cumprir a NBR 16401 quanto a manutenção de

sistemas de climatização.

*NE = Não Existe

2 Fungos anemófilos são os que dispersam pelo ar atmosférico e tem importância em alergias no homem e como agentes deteriorantes de diversos

materiais.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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33

8.1.1.4 Registros Fotográficos de não conformidades

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº1 – SEGAD Ativos

O local onde o plano de trabalho (mesa) está posicionado é indevido, observamos que nessa

posição a trabalhadora fica exposta diretamente aos jatos de ar do aparelho condicionador de ar,

que se encontra a cerca de 1 metro de sua cabeça. O trabalhador relatou o desconforto térmico

tanto no verão como no inverno, devido a essa proximidade do plano de trabalho com o

condicionador de ar. O layout deve ser mudado garantindo uma melhor disposição, de maneira que

não ofereça desconforto aos trabalhadores.

Figura 1

Evidência Objetiva – Registro fotográficonº 2 – Espaço de convivência da Sala de auditores

Espaço multiuso, desativado, é utilizado como depósito de materiais de informática. A perda

do uso para os trabalhadores reflete em desvalorização do fruto de seu trabalho pessoal e isso

causa desmotivação e a perda da valorização profissional.

A conquista e manutenção desse espaço são importantes para o trabalhador no que se

refere ao bem estar no local de trabalho, sendo indevida sua utilização para fins de depósito,

retirando assim sua função original de uso.

Figura 2

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

34

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº3 – Sala de auditores

O local onde o plano de trabalho (mesa) está posicionado é indevido, observamos que nessa

posição o trabalhador fica exposto diretamente aos jatos de ar do aparelho condicionador de ar que

se encontra a cerca de 1 metro de sua cabeça. O trabalhador relatou o desconforto térmico tanto

no verão como no inverno, devido a essa proximidade do plano de trabalho com o condicionador

de ar. O layout deve ser mudado garantindo uma melhor disposição, de maneira que não ofereça

desconforto aos trabalhadores.

Figura 3

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº4 – Sala de auditores

Local oferece risco de acidente, devido à fiação elétrica e de distribuição de dados

encontrarem-se expostas, podendo ocasionar a queda e possíveis fraturas ou lesões corporais aos

trabalhadores que se aproximam desse local obstruído. O agente mecânico “arranjo físico

inadequado” é derivado da obstrução da passagem pelo sistema de fiação inadequado .

Figura 4

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

35

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº5 – Sala de auditores

A falta de manutenção quanto aos aspectos de limpeza dos aparelhos condicionadores de ar

propiciam a proliferação e dispersão de fungos anemófilos no ar atmosférico do interior do

ambiente.

Figura 5

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº6 – Unidade Gestora

A trabalhadora é obrigada a se agachar diariamente, para ligar e desligar os equipamentos de

informática que auxiliam em suas tarefas diárias de trabalho, lhe exigindo postura inadequada de

coluna lombar.

Figura 6

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº7 – Unidade Gestora

Local oferece risco de acidente em decorrência da posição inadequada da fiação elétrica e de

distribuição de dados, as quais encontrarem-se expostas, podendo ocasionar a queda e possíveis

fraturas ou lesões corporais aos trabalhadores que se aproximam desse local obstruído. O agente

mecânico “arranjo físico inadequado” é derivado da obstrução da passagem pelo sistema de fiação ,

o qual encontra-se inadequado.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

36

Figura 7

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº8 – Unidade Gestora

O local onde o plano de trabalho (mesa) está posicionado é indevido, observamos que nessa

posição a trabalhadora fica exposta diretamente aos jatos de ar do aparelho condicionador de ar

que se encontra a cerca de 1 metro de sua cabeça. O trabalhador relatou o desconforto térmico

tanto no verão como no inverno, devido a essa proximidade do plano de trabalho com o

condicionador de ar. O layout deve ser mudado garantindo uma melhor disposição, de maneira que

não ofereça desconforto aos trabalhadores.

Figura 8

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº9 – Unidade Gestora

Postura Inadequada devido ao afastamento do encosto da cadeira na altura lombar decorrente

da altura inadequada do monitor. Possível risco problemas osteomuscular e deformação na coluna

cervical/dorsal, como Cifose (aumento da convexidade, acentuando-se a curva para frente na região

torácica, oriundo do campo de visão/altura dos olhos, posicionamento do monitor), forçando a

inclinação da cabeça para baixo a fim de melhorar o ângulo de visão. O monitor está muito baixo

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

37

fazendo com que não haja aproximação na altura lombar ao encosto da cadeira.

Figura 9

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº10 – Setor de apoio à auditoria

Lâmpadas próximas do fim de sua vida útil apresentam pouca luminosidade, dificultando a visão

próxima ao plano de trabalho.

Figura 10

,

Evidência Objetiva – Registro fotográfico 11 – SEGAD Ativos

Apoio dos braços posicionados em alturas divergentes. Podendo ocasionar má postura na

coluna vertebral.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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38

Figura 11 Figura 12

Evidência Objetiva – Registro fotográfico 12 – SEGAD Ativos

Lâmpada queimada.

Figura 13

69 cm

64 cm

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

39

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº13 – Equipe técnica DATASUS

Aberturas de fixação de aparelhos condicionadores de ar vazias, sem vedação adequada.

Condicionador de ar foi retirado e instalado um split.

Figura 14

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº14 – SEGAD Inativos

Falta de apoio para os pés força os ligamentos e articulações, prejudicando a circulação

sanguínea, pois pressiona os tecidos, devido a falta de inclinação para apoiar a planta dos pés.

Figura 15

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

40

Evidência Objetiva – Registro fotográfico 15 – SEGAD Inativos

Parques soltos, piso com saliências e/ou depressões, prejudica a circulação de pessoas.

Figura 16 Figura 17

Evidência Objetiva – Registro fotográfico nº16 – SEGAD Inativos

Lâmpada queimada.

Figura 18

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

41

Evidência Objetiva – Registro fotográfico 17 – SEGAD Inativos

Aberturas de fixação de aparelhos condicionadores de ar vazias, sem vedação adequada.

Condicionador de ar do tipo janela foi retirado.

Figura 19

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

42

Capítulo 3

9. Meio ambiente do trabalho

Segundo Schiffer, foram desenvolvidos diversos índices de conforto para a análise do meio

ambiente de trabalho ao longo dos anos e podem ser classificados em: (1) índices biofísicos, que se

baseiam nas trocas de calor entre o corpo e o ambiente; (2) índices fisiológicos que se baseiam nas

reações fisiológicas originadas por condições conhecidas de temperatura seca do ar, temperatura

radiante média, umidade e velocidade do ar; e (3) índices subjetivos, que se baseiam em sensações

de conforto [Frota e Schiffer, 2003].

Desta forma a análise dos índices utilizados através das NBRs: 16401-3 Instalações de ar

condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 3 qualidade do ar interior, onde analisamos a

vazão eficiente de ventilação, Norma Regulamentadora 17 onde comparamos os padrões de

velocidade do vento e temperatura do ambiente para o conforto térmico, NBR 5382 Verificação de

iluminância de interiores e NBR 5413 Iluminância de interiores, NBR 10151 Acústica – Avaliação do

ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – procedimento e por fim a NBR

10152 Níveis de ruído para conforto acústico.

9.1 Instrumentos de coletas de dados

9.1.1 Anemômetro

Anemômetros são instrumentos que possuem a função de medir a direção e indicar a

velocidade dos ventos (figura 1). Estes sensores possuem a vantagem de serem pequenos, de

elevada exatidão, apresentam resposta linear para a faixa de aplicabilidade do instrumento,

registro automático e baixo valor inicial da medição.

Figura 19 – Termoanemômetro digital com sensor externo.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

43

As especificações do anemômetro utilizado no experimento são:

- Marca: AKSO / Modelo: AK-830

- Recomendado para se medir velocidade do vento em escoamento externo com

velocidade entre

0,40 a 30m/s;

- Resolução de 0,01m/s;

- Precisão de ± 3% + 0,2m/s ;

- Leitor LCD de 3 ½ dígitos;

- Temperatura de operação entre 0 a 50°C

- Resolução 0,1ºC

- Precisão ±2ºC

- Pressão de operação: 500 Bar até 2Bar

- Umidade relativa de no máximo 80% UR (sem condensação)

1.1.1 Cálculo de ventilação

Cálculo de vazão realizado de acordo com o item 5 da ABNT NBR 16401-3:

Vef = Pz*Fp + Az*Fa

Onde:

Vef = vazão eficaz de ar exterior, expressa em litros por segundo (L/s);

Fp = vazão por pessoa, expressa em litros por segundo (L/s*pessoa);

Pz = número máximo de pessoas na zona de ventilação;

Az = área útil ocupada pelas pessoas, expressa em metros quadrados (m²).

Obs.: Os valores adotados para Fp e Fa, foram os da Tabela 1, ABNT NBR 16401,

sendo o

de Nível 1 para todos os pavimentos.

9.1.2 Decibelímetro digital

Figura 20 – Decibelímetro digital

As especificações do decibelímetro utilizado no experimento são:

- Marca: AKSO / Modelo: AK 814

- Faixa de Medição: 40 a 130 dB

- Resolução:0.1 dB

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

44

- Exatidão: ±1.5 dB

- Faixa de frequência: 31.5Hz a 4kHz

- Curva de ponderação: A

- Amostragens: 2 por segundo

- Tempo de resposta: 125ms (FAST)

- Ambiente de operação:

Temperatura: 0 a 50°C

Umidade: 10 a 90% UR (sem condensação)

9.1.3 Decibelímetro digital

Figura 21 - Luxímetro digital

As especificações do luxímetro utilizado no experimento são:

- Faixa de medição: 0.00 a 20000 Lux Escala de medição Resolução Exatidão

20Lux 0.01Lux

±5% leitura 200Lux 0.1Lux

2000Lux 1Lux

20000Lux 10Lux ±8% leitura

- Precisão (repetibilidade): ±2%

- Tipo de sensor: Fotoiodo de silício

- Ambiente de operação:

Temperatura: 0 a 50°C

Umidade: 10 a 90%UR (sem condensação)

Ar exterior A vazão de ar exterior insuflada no ambiente é essencial para a qualidade do ar interno do

recinto, uma vez definida, ela mantém a concentração de poluentes a um nível aceitável. A ABNT

NBR 16401-3, define os valores de vazões volumétricas em litros por segundo dos diferentes

ambientes conforme seu tipo, áreas e ocupação.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

45

Essa vazão de ar contribui para o aumento da potência frigorífica da instalação, pois o ar

vem com entalpia elevada devido a sua temperatura ser a do ambiente externo, ou seja, quanto

mais ar exterior for necessário, maior a potência necessária para retirar calor do ar insuflado. A

edificação do Núcleo do Ministério da Saúde possui uma grande área envidraçada o que provoca

maiores trocas de calor e exige um número elevado de aparelhos de ar condicionado.

Os processos envolvidos na ventilação são executados para a diluição poluentes, portanto

um aumento da vazão na qual o ar externo introduzido no ambiente interno provoca uma

diminuição nos problemas relacionados à qualidade do ar interno. Contudo, os processos

envolvidos na ventilação são igualmente importantes. O edifício do Núcleo do Ministério da Saúde

em Florianópolis- SC apesar de apresentar taxas elevadas de renovação de ar existem problemas de

distribuição desigual de ar nos diversos ambientes internos, situação preocupante, pois o prédio

está localizado em zona urbana onde o nível de concentração de CO₂ é elevado por ser uma zona

de tráfego intenso de veículos automotores.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

46

Pontos de coleta de dados: Vazão, Lux e dB(A) 3º pavimento distribuídos por zonas

Figura – 22

Adaptado da Planta baixa do 3º pavimento.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

47

Quadro 1 – 3º pavimento

No terceiro pavimento localizam-se as zonas:

Z2 (Sala de auditoria)

Z10 (Sala de reuniões)

Z6 (Supervisão técnica)

Z7(Setor de contabilidade auditoria)

Z8 (Setor de recepção/protocolo)

Z4 (Setor de apoio a auditoria)

Nº de lâmpadas por luminária Zona 2:

Luminárias de 1 a 7 = 4 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 10:

Luminária 1 = 4 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 6:

Luminária 1 = 4 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 7:

Luminária 1 = 4 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 4:

Luminária 1 e 2 = 4 lâmpadas por luminária

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

48

Pontos de coleta de dados: Vazão, Lux do e dB(A) 4º pavimento distribuídos por Zonas

Figura 23

Fonte: imagem Adaptada da Planta baixa do 4º pavimento do Núcleo do Ministério da Saúde – Florianópolis - SC

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

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49

Quadro 2 – 4º pavimento

No quarto pavimento localizam-se as zonas:

Z3 (SEGAD Inativos);

Z5 ( Capacitação)

Z9 ( SEGAD ativos)

Z12(SEGAD Atendimento)

Z11 (Gestão de Pessoas)

Nº de lâmpadas por luminária Zona 9:

Luminárias de 1 a 5 = 4 lâmpadas por luminária

Luminárias 6 e 7 = 2 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 12:

Luminárias 1 e 2 = 4 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 11:

Luminária 1 = 4 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 3:

Luminária 1 e 2 = 4 lâmpadas por luminária

Luminária 3 = 2 lâmpadas por luminária

Nº de lâmpadas por luminária Zona 5:

Luminária 1 e 2 = 4 lâmpadas por luminária

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

50

Pontos de coleta de dados: Vazão, Lux e dB(A) 5º pavimento – Unidade Gestora

Figura 24

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

51

Quadro 3 – 5º pavimento

No quinto pavimento localizam-se a zona:

Z13 (Unidade Gestora)

Nº de lâmpadas por luminária Zona 13:

Luminárias de 1 a 5 = 4 lâmpadas por luminária

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

52

Capítulo 4

Análise parcial dos Ambientes distribuídos nos pavimentos (1,3,4 e 5)

1º Pavimento

1.1.1.1 DATASUS – Suporte a Sistemas

Tabela 3 – Zona 1 – Medição com utilização de Anemômetro

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

DA

TASU

S –

Sup

ort

e a

Sist

emas

50,8

1800

0

5

478,2 23,9 2,57

454,44 23,4 2,51

428,88 23,4 2,6

453,84 23,57 2,56

Spri

nge

r

1800

0

547,56 22 3,1

560,28 21,1 3,05

565,8 20 3,05

Média 557,88 21,03 3,07

Soma das Médias de

Vazão 1011,72 22,3 2,81

Tabela 4 - Vazão eficaz (zona 1) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6= (5*2,5+50,8*0,3)*3,6

= 99,8m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6= (5*3,8+50,8*0,5)*3,6 = 159,8m³/h

Vz = Vef / Ez = 99,8÷0,5 =

199,6m³/h

Vz = Vef / Ez = 159,8÷0,5 = 319,5m³/h

Correção ref. a densidade = 199,6*1,10 =

219,6m³/h

Correção ref. a densidade = 319,5*1,10 = 351,5m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para

ventilação ( vazão = 219,6 m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 351,5m³/h)

A vazão de ar exterior, tanto mínima, quanto a recomendada para uma melhor qualidade

do ar, segundo a NBR 16401-3 a ser suprida na zona de ventilação, é menor do que a média da

vazão (AVG) registrada pelo anemômetro, conforme se verifica analisando as tabelas 3 e 4,

representando assim uma maior capacidade ociosa de acordo com o dimensionamento e o

número de ocupantes da sala, o que representa um desperdício de energia.

Quanto à velocidade média do ar em (m/s) o parâmetro observado está de acordo com a

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

53

NR 17 ( 0,12 < 0,75) - “Nos locais de trabalho, onde são executadas atividades que exijam

solicitação intelectual e atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios,

salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes

condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva está entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 1) DATASUS Suporte a sistemas – Área regular com luminária central

Tabela 5 – Lux médio

P-1 366

63

9 L

ux

dio

P-2 440

P-3 1060

P-4 908

P-5 392

P-6 667

P-7 741

P-8 541

Verificamos através da tabela 5 que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível

de iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 639 < 750 <

1000”, ou seja, o lux médio está acima do nível mínimo aceitável.

Níveis de Ruído dB (A) – (Zona 1) DATASUS Suporte a sistemas

Tabela 6 – dB (A)

dB (A) 1 63,4

68,8

dB

(A

) M

édio

dB (A) 2 65,9

dB (A) 3 66,6

dB (A) 4 71,2

dB (A) 5 70,9

dB (A) 6 75,3

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

54

Segundo demonstra a tabela 6 os níveis de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo

disposto na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “68,8 > 45”,

portanto essa atividade que exige uma solicitação individual e atenção constante, encontra-se

prejudicada, considerando que os níveis recomendados por essa NBR não estão sendo cumpridos.

1.1.1.2 CEDAM – Acordo internacional

Tabela 7– Zona 14 Acordo internacional

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

de

Sup

ervi

são

Técn

ica

do

Set

or

de

Ap

oio

à A

ud

ito

ria

18,7

Co

nsu

l

1200

0

1

277,98 18,7 4.09

276,66 19,3 3,52

247,02 17,1 3,42

Média 267 18,4 2,31

Soma das Médias de

Vazão 267

Tabela 8- Vazão eficaz (Zona 14) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*2,5+18,7*0,3)*3,6 =

29,3m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*3,8+18,7*0,5)*3,6 =

47,3m³/h

Vz = Vef / Ez = 29,3÷0,5 = 58,4m³/h Vz = Vef / Ez = 47,3÷0,5 = 94,7m³/h

Correção ref. a densidade = 58,5*1,10 = 64,2m³/h Correção ref. a densidade = 94,7*1,10 = 104,1m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 64,2m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 104,1m³/h)

Observando as tabelas XI e XII, verificamos que a vazão medida é maior do que a vazão

mínima é a recomendada para uma melhor qualidade do ar, sendo assim, o ambiente está

adequado ao trabalho executado.

Quanto a velocidade (m/s) (0,14 < 0,75), está adequada ao item 17.5.2 da NR 17 “Nos locais

de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção

constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou

análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

55

No que se refere à temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva é menor do que o parâmetro entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C

(vinte e três graus centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 14) Acordo Internacional

Tabela 9 Lux

P-1 536,0

65

3 L

ux

dio

P-2 586,0

P-3 735,0

P-4 756,0

Verificamos através da tabela 9 que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 653 < 750 <

1000”, ou seja, o lux médio está entre os níveis mínimos aceitáveis.

Níveis de Ruído dB (A) – (Zona 14) Acordo Internacional

Tabela 10 dB(A)

dB (A) 1 65,1

65

dB

(A

) M

éd

io

dB (A) 2 64,5

dB (A) 3 65,3

Conforme a tabela 10, o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “65 > 45”, portanto esta

atividade está sendo prejudicada, sendo que exige uma solicitação individual e atenção constante

a qual não está sendo respeitada.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

56

1.1.1.3 DATASUS/SFCT-Administração de Rede

Tabela 11 – Zona 15 DATASUS/SFCT-Administração de Rede

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

de

Sup

ervi

são

Técn

ica

do

Set

or

de

Ap

oio

à A

ud

ito

ria

18

,7 C

on

sul

1200

0

1

253,08 22,4 3,17

233,58 21,4 2,57

236,94 21,2 2,82

Média 241 21,7 2,85

Soma das Médias de

Vazão 241

Tabela 12- Vazão eficaz (Zona 15) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*2,5+18,7*0,3)*3,6 =

38,2m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*3,8+18,7*0,5)*3,6 = 61m³/h

Vz = Vef / Ez = 38,2÷0,5 = 76,4m³/h Vz = Vef / Ez = 61÷0,5 = 122m³/h

Correção ref. a densidade = 76,4*1,10 = 84m³/h Correção ref. a densidade = 122*1,10 = 134,2m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 84m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 134,2m³/h)

Observando as tabelas XI e XII, verificamos que a vazão medida é maior do que a vazão

mínima e do que a recomendada para uma melhor qualidade do ar, sendo assim, o ambiente está

adequado ao trabalho executado.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s), (0,16 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17 “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura, cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva está entre os parâmetros de 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três

graus centígrados).

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

57

Iluminação artificial – (Zona 15) Administração de rede

Tabela 13 Lux

P-1 389,0

39

4 L

ux

dio

P-2 382,0

P-3 429,0

P-4 376,0

Verificamos através da tabela nº 13 que o nível de iluminamento médio é menor do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 > 394 < 750 <

1000”, ou seja, o lux médio é menor do que o nível mínimo aceitável.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 15) Administração de rede

Tabela 14 dB(A)

dB (A) 1 66,6

67

dB

(A

) M

éd

io

dB (A) 2 66,4

dB (A) 3 67,1

Conforme a tabela 14, o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “67 > 45”, portanto esta

atividade está sendo prejudicada, sendo que exige uma solicitação individual e atenção constante

a qual não está sendo respeitada.

1.1.1.4 DATASUS/SFCT-DATASUS/SFCT-Equipe técnica

Tabela 15 – Zona 16 - DATASUS/SFCT-Equipe técnica

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

de

Sup

ervi

são

Técn

ica

do

Set

or

de

Ap

oio

à A

ud

ito

ria

18

,7 C

on

sul

1200

0

1

191,82 24,5 2,97

185,1 23,7 3,25

189,84 22,7 3,15

Média 188,9 23,6 3,12

Soma das Médias de

Vazão 188,9

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

58

Tabela 16 - Vazão eficaz (Zona 16) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*2,5+18,7*0,3)*3,6 =

29,2m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*3,8+18,7*0,5)*3,6 =

47,3m³/h

Vz = Vef / Ez = 29,2÷0,5 =58,4 m³/h Vz = Vef / Ez = 47,3÷0,5 = 94,7m³/h

Correção ref. a densidade = 58,4*1,10 = 64,2m³/h Correção ref. a densidade = 94,7*1,10 = 104,1m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 64,2m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 104,1m³/h)

Observando as tabelas 15 e 16, verificamos que a vazão medida é maior do que a vazão

mínima e do que a recomendada para uma melhor qualidade do ar, sendo assim, o ambiente está

adequado ao trabalho executado.

Já quanto à velocidade média do ar em (m/s) (0,12 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da

NR 17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva ultrapassa os parâmetros de 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três

graus centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 16) DATASUS/SFCT-Equipe técnica

Tabela 17 Lux

P-1 979,0

10

55

Lu

x M

éd

io

P-2 892,0

P-3 1355,0

P-4 993,0

Verificamos através da tabela 17 que o nível de iluminamento médio é menor do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 750 < 1000 <

1055”, ou seja, o lux médio é maior do que o nível máximo aceitável.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

59

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 16) DATASUS/SFCT-Equipe técnica

Tabela 18 dB(A)

dB (A) 1 56,5

57

dB

(A

) M

éd

io

dB (A) 2 56,7

dB (A) 3 56,4

Conforme a tabela 18, o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “57 > 45”, portanto esta

atividade está sendo prejudicada, sendo que exige uma solicitação individual e atenção constante

a qual não está sendo respeitada.

1.1.1.5 DATASUS/SFCT-Gabinete

Tabela 19- Vazão eficaz (Zona 17) conforme NBR 16401 anexo 3

Tabela XII –

Zona 17 -

Ambiente

Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

de

Sup

ervi

são

Técn

ica

do

Set

or

de

Ap

oio

à A

ud

ito

ria

18

,7 C

on

sul

1200

0

2

133,26 23,1 1,9

130,56 22,6 1,85

132,6 22 1,96

Média 132,1 22,6 1,90

Soma das Médias de

Vazão 132,1

Tabela 20- Vazão eficaz (Zona 17) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*2,5+18,7*0,3)*3,6 =

38,2m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*3,8+18,7*0,5)*3,6 =

61m³/h

Vz = Vef / Ez = 38,2÷0,5 =76,4 m³/h Vz = Vef / Ez = 61÷0,5 = 122m³/h

Correção ref. a densidade = 76,4*1,10 = 84m³/h Correção ref. a densidade = 122*1,10 = 134,2m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 84m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 134,2m³/h)

Observando as tabelas XI e XII, verificamos que a vazão medida é maior do que a vazão

mínima, muito embora é menor do que o nível de vazão recomendada para uma melhor

qualidade do ar, sendo que está muito próximo a esse nível, estando assim o ambiente adequado

ao trabalho executado.

Quanto à velocidade média do ar em (m/s) (0,15 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

60

17 “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura, cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva está entre os parâmetros de 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três

graus centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 17) DATASUS/SFCT-Gabinete

Tabela 21 Lux

P-1 452,0

63

5 L

ux

dio

P-2 383,0

P-3 785,0

P-4 920,0

Verificamos através da tabela 21 que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 635 < 750 <

1000”.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 17) DATASUS/SFCT-Gabinete

Tabela 22 dB(A)

dB (A) 1 51,3

51

dB

(A

) M

éd

io

dB (A) 2 50,9

dB (A) 3 50,6

Conforme a tabela 22 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR 10152,

tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “51 > 45”, portanto esta atividade está

sendo prejudicada, sendo que exige uma solicitação individual e atenção constante a qual não está

sendo respeitada

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

61

3º Pavimento

1.1.1.6 Sala dos Auditores

Tabela 23– Pavimento 3 - Zona 2 – Medição com utilização de Anemômetro

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

do

s A

ud

ito

res

17

4,6

Co

nsu

l

1800

0

25

211,800 25,1 2,33

144,540 22,9 2,65

252,000 21,8 4,48

Média 202,78 23,3 3,2

Co

nsu

l

1200

0

121,260 21,6 2,22

177,240 20,9 2,97

214,920 19,6 3,42

Média 171,140 20,7 2,870

Co

nsu

l

1200

0

213,660 20,2 4,62

157,740 20,2 4,6

17

4,6

107,460 20,8 2,95

Média 159,62 20,4 4,1

Co

nsu

l

1200

0

191,700 22,2 3,22

169,680 22,1 3,67

224,340 21,7 3,45

Média 195,24 22 3,4

Co

nsu

l

1200

0

292,260 23,4 4,53

250,740 22,8 4,31

204,240 22,8 4,11

Média 249,08 23 4,3

Soma das Médias de

Vazão 977,9 21,8 3,56

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

62

Tabela 24 - Vazão eficaz (Zona 2) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 =(25*2,5+174,6*0,3)*3,6 =

413,6m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (25*3,8+174,6*0,5)*3,6 =

656,3m³/h

Vz = Vef / Ez = 413,6÷0,5 = 827,1m³/h Vz = Vef / Ez = 656,3÷0,5 = 1312,6m³/h

Correção ref. a densidade = 827,1*1,10 = 909,8m³/h Correção ref. a densidade = 1312,6*1,10 = 1443,8m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 909,8m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 1443,8m³/h)

A tabela 23 se comparada com a tabela 24, demonstra que a vazão real registrada é maior

que a mínima de vazão de ar exterior, mas não alcança o nível recomendado para uma melhor

qualidade do ar.

A velocidade média do ar em (m/s) (0,17 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR 17:

“Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

Cumpre o quesito estipulado no item 17.5.2 letra (b) da NR 17 quanto ao índice de

temperatura efetiva entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Tabela 25 - Iluminação artificial – (Zona 2)Sala de Auditores – Área regular com linha única de luminárias individuais

P-1 568

665 P-1 Médio

714

P M

édio

Q-3 754

789 Q-3 Médio

Q-7 903

893 Q-7 Médio

749 L

ux M

éd

io

P-1 587

Q-3 810

Q-7 888

P-1 601

Q-3 804

Q-7 887

P-2 762

762 P-2 Médio

Q-4 857

852 Q-4 Médio

Q-8 763

763 Q-8 Médio

P-2 765

Q-4 851

Q-8 763

P-2 758

Q-4 848

Q-8 762

Q-1 516

556 Q-1 Médio

783

Q M

édio

Q-5 820

809 Q-5 Médio

Q-1 555

Q-5 797

Q-1 597

Q-5 810

Q-2 817

804 Q-2 Médio

Q-6 755

794 Q-6 Médio Q-2 795

Q-6 812

Q-2 800

Q-6 820

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

63

A tabela 25 refere ao nível de iluminamento médio superior ao nível de iluminância mínima, quase

alcançando o nível médio, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 749 <

750 < 1000.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 2)Sala de Auditores

Tabela 26 dB(A)

dB (A) 1 65,7

65,3 dB (A) 1 Médio

65,7

DB

(A

) M

édio

dB (A) 1 65,1

dB (A) 1 65,1

dB (A) 2 60,9

61,5 dB (A) 2 Médio dB (A) 2 62,6

dB (A) 2 61,1

dB (A) 3 76

73,9 dB (A) 3 Médio dB (A) 3 73,5

dB (A) 3 72,1

dB (A) 4 65,5

65,1 dB (A) 4 Médio dB (A) 4 65,1

dB (A) 4 64,8

dB (A) 5 62,6

62,9 dB (A) 5 Médio dB (A) 5 64

dB (A) 5 62,1

Segundo demonstra a tabela 26 os níveis de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo

disposto na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “65,7 > 45”,

portanto essa atividade que exige uma solicitação individual e atenção constante encontra-se

prejudicada, pois os níveis recomendados por essa NBR não estão sendo cumpridos.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

64

1.1.1.6 Sala de Reunião dos Auditores

Tabela 27 – Zona 10 – Sala de Reunião dos Auditores

Tabela 28 - Vazão eficaz (Zona 10) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (25*2,5+25,5*0,3)*3,6 =

252,5m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (25*3,8+25,5*0,5)*3,6 =

387,9m³/h

Vz = Vef / Ez = 252,5÷0,5 = 505,1m³/h Vz = Vef / Ez =387,9 ÷0,5 = 775,8m³/h

Correção ref. a densidade = 505,1*1,10 = 555,6m³/h Correção ref. a densidade = *1,10 = 853,4m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 555,6m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 853,4m³/h)

Observamos de acordo com as tabelas 27 e 28 que a vazão de ar do aparelho condicionador

de ar possui uma vazão de insuflação de ar insuficiente para o ambiente, abaixo do nível mínimo

de vazão de ar exterior.

Quanto à velocidade média do ar em (m/s) (0,14 < 0,75) cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva está entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

de

Reu

niõ

es

da

aud

ito

ria

25,5

Co

nsu

l

1800

0

25

324,960 23,1 2,0

270,780 19,6 2,1

223,020 18,6 2,4

Média 272,92 20,4 2,2

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

65

Iluminação artificial – (Z10) Sala de reuniões da auditoria – Área regular com luminária central

Tabela 29 Lux P-1 864

82

0

Lu

x M

édio

P-2 863

P-3 874

P-4 680

A tabela 29 demonstra que o nível de iluminamento médio é maior que o nível de iluminância

mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 750 < 820 < 1000”, o que

demonstra conformidade com os níveis recomendados.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 10) Sala de reuniões da auditoria

Tabela 30 dB(A)

dB (A) 1 65,9

65,5

65

,5 d

B (

A)

Méd

io

dB (A) 2 65,1

dB (A) 3 65,5

Observa-se através da tabela 30, que o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo

disposto na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “65,5 > 40”,

portanto essa atividade que também exige uma solicitação individual e atenção constante

encontra-se prejudicada, pois os níveis recomendados por essa NBR não estão sendo cumpridos.

1.1.1.7 Apoio a Auditoria

Tabela 31 – Zona 4 Medição com utilização de anemômetro

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Ap

oio

à A

ud

ito

ria

32,9

Co

nsu

l

1200

0

3

405,06 26,7 3,12

422,82 26,6 3,27

410,94 26,5 3,45

Média 412,94 26,6 3,28

Soma das Médias de

Vazão 412,94

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

66

Tabela 32 - Vazão eficaz (Zona 4) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (3*2,5+32,9*0,3)*3,6 =

62,5m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (3*3,8+32,9*0,5)*3,6 =

100,3m³/h

Vz = Vef / Ez = 62,5÷0,5 = 125,1m³/h Vz = Vef / Ez = 100,3÷0,5 = 200,5m³/h

Correção ref. a densidade = 125,1*1,10 = 137,6m³/h Correção ref. a densidade = 200,5*1,10 = 220,6m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 137,6m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 220,6m³/h)

A vazão de ar exterior medida com anemômetro é maior do que a vazão mínima e a vazão

recomendada para uma melhor qualidade do ar. Nesse sentido verificamos que o ambiente é

adequado ao trabalho executado.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,13 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17 “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura descumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva ultrapassa as temperaturas entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e

três graus centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 4) Setor de apoio a auditoria – Área regular com luminária central

Tabela 33 Lux

P-1 690

69

4 L

ux

dio

P-2 687

P-3 712

P-4 698

P-5 705

P-6 683

P-7 690

P-8 688

Verificamos através da tabela 33 que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 694 < 750”, o

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

67

que representa o cumprimento da NBR descrita.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 4) Setor de Apoio a auditoria

Tabela 34

dB (A) 1 63,3

62

,7 d

B (

A)

M

éd

io

dB (A) 2 62,3

dB (A) 3 62,6

Conforme a tabela 34 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “62,7 > 45”, portanto esta

atividade como as demais já citadas a cima também está sendo prejudicada, sendo que exige uma

solicitação individual e atenção constante.

1.1.1.8 Sala de Supervisão Técnica do Setor de Apoio à Auditoria

Tabela 35 – Zona 6 Supervisão técnica do setor de apoio à auditoria

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Sala

de

Sup

ervi

são

Técn

ica

do

Set

or

de

Ap

oio

à A

ud

ito

ria

24,8

Co

nsu

l

1200

0

1

222,3 23,3 1,85

222,3 22,6 1,86

212,46 21,7 2,25

Média 219,020 22,5 2,0

Soma das Médias de

Vazão 219,020

Tabela 36 - Vazão eficaz (Zona 6) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*2,5+24,8*0,3)*3,6 =

35,8m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*3,8+24,8*0,5)*3,6 =

58,3m³/h

Vz = Vef / Ez = 35,8÷0,5 = 71,6m³/h Vz = Vef / Ez = 58,3÷0,5 = 116,6m³/h

Correção ref. a densidade = 71,6*1,10 = 78,7m³/h Correção ref. a densidade = 116,6*1,10 = 128,3m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 78,7m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 128,3m³/h)

Observando as tabelas 35 e 36, verificamos que a vazão medida é maior do que a vazão

mínima é a recomendada para uma melhor qualidade do ar, sendo assim, o ambiente está

adequado ao trabalho executado.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

68

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,14 < 0,75) cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva está entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 6) Supervisão técnica – Área regular com luminária central

Tabela 37 Lux

P-1 1327

13

14

Lu

x M

éd

io

P-2 1318

P-3 1291

P-4 1322

Verificamos através da tabela 37 que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de

iluminância máximo aceitável para esse tipo de atividade, conforme tabela 1 da NBR 5413 item

5.3.14 Escritórios = “500 < 750 < 1000 < 1314 ”.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 6) Supervisão técnica

Tabela 38 Lux

dB (A) 1 60

62

dB

(A

)

dio

dB (A) 2 64,2

dB (A) 3 61,6

Conforme a tabela 38 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “62 > 45”, portanto esta

atividade como as demais já citadas a cima também está sendo prejudicada, sendo que exige uma

solicitação individual e atenção constante.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

69

1.1.1.9 Setor de Contabilidade Auditoria

Tabela 39 – Zona 7 - Setor de Contabilidade Auditoria

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Co

nta

bili

dad

e

Au

dit

ori

a

29

Split

1800

0

2

169,08 24,5 2,35

374,76 23 2,09

334,08 22,7 2,22

Média 292,640 23,4 2,22

Soma das Médias de

Vazão 292,640

Tabela 40 - Vazão eficaz (Zona 7) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (2*2,5+29*0,3)*3,6 =

49,3m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (2*3,8+29*0,5)*3,6 =

79,6m³/h

Vz = Vef / Ez = 49,3÷0,5 = 98,6m³/h Vz = Vef / Ez = 79,6÷0,5 = 159,1m³/h

Correção ref. a densidade = 98,6*1,10 = 108,5m³/h Correção ref. a densidade = 159,1*1,10 = 175m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 108,5m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 175m³/h)

A vazão média do aparelho condicionador de ar é superior a mínima e a recomendada para

uma melhor qualidade do ar, portanto, quanto a esse quesito o ambiente está adequado para o

tipo de trabalho executado.

Quanto a velocidade do ar em (m/s) ( 0,18 < 0,75 ), cumpre assim o item 17.5.2 da NR 17

“Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere a temperatura descumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva ultrapassa a faixa dos 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

70

Iluminação artificial – (Zona 7) Setor de Contabilidade e auditoria – Área regular com luminária central

Tabela 41 Lux

P-1 609

64

3 L

ux

dio

P-2 683

P-3 688

P-4 592

Verificamos através da tabela 41 que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500< 643 < 750<

1000”.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 7) Setor de contabilidade e auditoria

Tabela 42 dB(A)

dB (A) 1 57

55

dB

(A

)

dio

dB (A) 2 53,8

dB (A) 3 54,4

Conforme a tabela 42 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “55 > 45”, portanto esta

atividade como as demais já citadas a cima também está sendo prejudicada, sendo que exige uma

solicitação individual e atenção constante.

1.1.1.10 Recepção Auditoria

Tabela 43 – Zona 8 - Recepção Auditoria

Ambiente Área (m²) Cond. de ar Ocupação

(pessoas)

Recepção

Auditoria 18,3

Área não possui

aparelho de ar

condicionado

1

A recepção é uma zona não climatizada tanto artificialmente como naturalmente. O trabalhador

dessa zona se utiliza de ventilador de mesa para fazer o ar circular na tentativa de possibilitar algum

conforto térmico.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

71

Iluminação artificial – (Zona 8) Recepção auditoria – Área regular com linha única de luminárias individuais

Tabela 44 Lux

P-1 256

22

3 L

ux

dio

P-2 257

Q-1 245

Q-2 181

Q-3 177

Verificamos através da tabela 44 que o nível de iluminamento médio é menor do que o nível

de iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “223 < 500 < 750 <

1000”.

4º Pavimento

1.1.1.11 SEGAD Inativos

Tabela 45 - Zona 3 – Medição com utilização de Anemômetro

Ambiente Área

(m²)[

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

SEG

AD

Inat

ivo

s

89,6

Co

nsu

l

1800

0

6

84,480 24,1 3,05

62,520 22,7 2,60

84,480 22,0 4,31

Média 77,160 22,9 3,32

Elet

rolu

x

1800

0

118,98 20,4 3,20

120,6 21,1 3,74

124,5 20,7 3,47

Média 121,360 20,7 3,47

Soma das Médias de

Vazão 198,520 21,8 3,39

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

72

Tabela 46 - Vazão eficaz (Zona 3) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (6*2,5+89,6*0,3)*3,6 =

150,8m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (6*3,8+89,6*0,5)*3,6 =

243,4m³/h

Vz = Vef / Ez = 150,8÷0,5 = 301,5m³/h Vz = Vef / Ez = 243,4÷0,5 = 486,7m³/h

Correção ref. a densidade = 301,5*1,10 = 331,7m³/h Correção ref. a densidade = 486,7*1,10 = 535,4m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 331,7m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 535,4m³/h)

A vazão de ar exterior suprida pelos condicionadores de ar na zona de ventilação é inferior

à vazão mínima necessária para o ambiente.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,20 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17 “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere a temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva não está entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Iluminação artificial - Zona 3 SEGAD Inativos

Tabela 47 Lux

P-1 1007

95

1

Lux

dio

P-2 953

Q-1 936

Q-2 949

Q-3 975

Q-4 891

A tabela 47 demonstra que o nível de iluminamento médio é maior que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = 500< 750 < 951 <

1000. Está próximo ao nível médio de Lux, o que representa conformidade com os níveis

recomendados.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

73

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 3) SEGAD Inativos

Tabela 48 dB(A)

dB (A) 1 66,8

66,2

dB

(A

) 1

dio

66

,8 d

B (

A)

dio

dB (A) 1 66,1

dB (A) 1 65,7

dB (A) 2 68,9

67,4

dB

(A

) 2

dio

dB (A) 2 70

dB (A) 2 67,2

Verificamos por intermédio da tabela 48 que o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite

máximo disposto na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “66,8 >

45”, portanto essa atividade que também exige uma solicitação individual e atenção constante

encontra-se prejudicada, pois os níveis recomendados por essa NBR não estão sendo cumpridos.

1.1.1.12 Capacitação

Tabela 49 – Zona 5 Capacitação

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Cap

acit

ação

30,6

Co

nsu

l

1800

0

2

365,700 19,6 2,75

365,700 19,01 2,6

374,520 18,6 2,52

Média 368,640 19,1 2,6

Spri

nge

r

1800

0

151,980 21 2,43

155,280 21,9 2,38

138,780 22 2,41

Média 148,680 21,6 2,41

Soma das Médias de

Vazão 517,320 20,3 2,50

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

74

Tabela 50 - Vazão eficaz (Zona 5) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (2*2,5+30,6*0,3)*3,6 =

51m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (2*3,8+30,6*0,5)*3,6 =

82,4m³/h

Vz = Vef / Ez = 51÷0,5 = 102,1m³/h Vz = Vef / Ez = ÷0,5 = 164,9m³/h

Correção ref. a densidade = 102,1*1,10 = 112,3m³/h Correção ref. a densidade = 164,9*1,10 = 181,4m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 112,3m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 181,4m³/h)

A vazão de ar exterior medida com anemômetro é maior do que a vazão mínima e a vazão

recomendada para uma melhor qualidade do ar. Constata-se, então, que esse ambiente está

adequado ao trabalho executado.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,16 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura, cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva está entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 5) Setor de Capacitação – Área regular com luminária central Tabela 51 Lux

P-1 705

71

4 L

ux

dio

P-2 710

P-3 709

P-4 703

P-5 734

P-6 726

P-7 702

P-8 724

A tabela 51 demonstra que o nível de iluminamento médio maior do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 > 714 < 750 <

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

75

1000”, o que representa o não atendimento a NBR descrita.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 5) Setor de Capacitação

Tabela 52 Lux

dB (A) 1 76,7

76,4

dB

(A

) 1

dio

73

dB

(A

) M

éd

io dB (A) 1

76,3

dB (A) 1 76,2

dB (A) 2 69,9

69,7

dB

(A

) 2

dio

dB (A) 2 70

dB (A) 2 69,4

Verificamos por intermédio da tabela 52 que o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite

máximo disposto na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “73 >

45”, portanto essa atividade que também exige uma solicitação individual e atenção constante

encontra-se prejudicada, pois os níveis recomendados por essa NBR não estão sendo cumpridos.

1.1.1.13 SEGAD Ativos

Tabela53 – Zona 9 SEGAD Ativos

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

SEG

AD

ATI

VO

S

156

Co

nsu

l

1800

0

12

170,220 23,5 3,20

144,180 22,7 3,49

104,100 21,9 3,49

Média 139,500 22,7 3,39

Co

nsu

l

1800

0

175,38 22,8 3,42

200,88 23,4 3,64

105,300 23,6 3,74

Média 160,520 23,1 3,60

Co

nsu

l

1800

0

258,180 22,2 3,74

233,160 21,8 4,23

237,600 22 3,82

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

76

Média 242,980 22,0 3,93

Co

nsu

l

1800

0

104,1 21,9 1,02

181,08 24,1 1,26

138,96 23,9 1,08

Média 141,380 23,3 1,12

Soma das Médias de vazão 684 22,7 3,01

Tabela 54- Vazão eficaz (Zona 9) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (12*2,5+156*0,3)*3,6 =

276,5m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (12*3,8+156*0,5)*3,6 =

445m³/h

Vz = Vef / Ez = 276,5÷0,5 = 553m³/h Vz = Vef / Ez = 445÷0,5 = 889,9m³/h

Correção ref. a densidade = 553*1,10 = 608,3m³/h Correção ref. a densidade = 889,9*1,10 = 978,9m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 608,3m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 978,9m³/h)

A vazão de ar insuflado pelos aparelhos condicionadores de ar é superior à vazão mínima de

ar exterior, mas é menor do que o nível recomendado, dessa maneira o ambiente não está

adequado a uma boa qualidade do ar.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,13 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura, cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva encontra-se dentro dos níveis da faixa de 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C

(vinte e três graus centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 9) SEGAD Ativos – Área regular com linha única de luminárias individuais.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

77

Tabela 55 Lux

P-1 871

89

1 L

ux

dio

P

P-1 911

48

6 L

ux

dio

P P-5

198

17

4 L

ux

dio

P

P-9 520

49

2 L

ux

dio

P

57

1 L

ux

dio

To

tal

P-2 911

P-2 763

P-6 211 P-10

406

Q-1 626

81

4 L

ux

M

éd

io Q

P-3 126

P-7 158 P-11

528

Q-2 907

P-4 144

P-8 130 P-12

517

Q-3 911

A tabela 55 demonstra que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 <571 < 750<

1000”, dessa forma atende a NBR em seu parâmetro mínimo.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 9) SEGAD Ativos

Tabela 56 dB(A)

dB (A) 1 72,6

64

,2 d

B (

A)

dio

dB (A) 2 56,1

dB (A) 3 74,4

dB (A) 4 53,7

Verificamos por intermédio da tabela 56 que o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite

máximo disposto na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “64,2 >

45”, portanto essa atividade que também exige uma solicitação individual e atenção constante

encontra-se prejudicada, pois os níveis recomendados por essa NBR não estão sendo cumpridos.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

78

1.1.1.14 SEGAD Atendimento

Tabela 57 – Zona 12 – SEGAD Atendimento

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

SEG

AD

Ate

nd

imen

to

39

Co

nsu

l

1800

0

5

259,74 23,7 4,11

286,38 23,6 4,23

311,64 23,5 4,31

Média 273,06 23,7 6,3

Split

1800

0

168,48 22 0,72

202,14 21,4 0,85

223,2 20,8 0,95

Média 185,310 21,7 1,26

Soma das médias de vazão 458,37 22,7 3,78

Tabela 57 - Vazão eficaz (Zona 12) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (5*2,5+39*0,3)*3,6 =

87,1m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (5*3,8+39*0,5)*3,6 =

138,6m³/h

Vz = Vef / Ez = 87,1÷0,5 = 174,2m³/h Vz = Vef / Ez = 138,6÷0,5 = 277,2m³/h

Correção ref. a densidade = 174,2*1,10 = 191,7m³/h Correção ref. a densidade = 277,2*1,10 = 304,9m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 191,7m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 304,9m³/h)

Analisando as tabelas 56 e 57, verificamos que a soma das médias da vazão é maior do que

o nível recomendado para uma melhor qualidade do ar, representando assim um ambiente

adequado as normas da NBR 16401-3.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,14 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura cumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

79

temperatura efetiva está entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três graus

centígrados).

Iluminação artificial – (Zona 12) SEGAD Atendimento – Área regular com luminária central

Tabela 58 Lux

P-1 519

46

4 L

ux

dio

P-2 522

P-3 535

P-4 527

P-5 472

P-6 328

P-7 406

P-8 401

A tabela 58demonstra que o nível de iluminamento médio é menor do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “464 < 500 < 750 <

1000”, o que representa o não atendimento a NBR descrita.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 12) SEGAD Atendimento

Tabela 59 dB(A)

dB (A) 1 69,9

74

dB

(A

) 1

dio

64

,5 d

B (

A)

dio

dB (A) 1 75,8

dB (A) 1 77,3

dB (A) 2 50,5

55

dB

(A

) 2

dio

dB (A) 2 58,7

dB (A) 2 57,2

Conforme a tabela 59 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “64,5 > 45”, portanto esta

atividade como as demais já citadas a cima também está sendo prejudicada, sendo que exige uma

solicitação individual e atenção constante.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

80

1.1.1.15 Gestão de Pessoas

Tabela 60 – Zona 11 - Gestão de Pessoas

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Ges

tão

de

pes

soas

19,5

Co

nsu

l

1800

0

2

221,1 24,4 2,72

231,66 23 3,4

236,52 22,9 3

Média 229,7 23,4 3,04

Tabela 61 - Vazão eficaz (Zona 11) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (2*2,5+19,5*0,3)*3,6 = 39,1

m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (2*3,8+19,5*0,5)*3,6 =

62,5m³/h

Vz = Vef / Ez = 39,1÷0,5 = 78,1m³/h Vz = Vef / Ez = 62,5÷0,5 = 124,9m³/h

Correção ref. a densidade = 78,1*1,10 = 85,9m³/h Correção ref. a densidade = 124,9*1,10 = 137,4m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão = 85,9m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 137,4m³/h)

A vazão média do aparelho condicionador de ar é superior ao nível recomendado para uma

melhor qualidade do ar, portanto, quanto a esse quesito o ambiente está adequado para o tipo

de trabalho executado.

Quanto a velocidade média do ar em (m/s) (0,20 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura descumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva ultrapassa a faixa entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três

graus centígrados).

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

81

Iluminação artificial – (Zona 11) Gestão de Pessoas – Área regular com luminária central

Tabela 62 Lux

P-1 1389

12

73

Lu

x M

éd

io

P-2 1242

P-3 1224

P-4 1237

A tabela 62 demonstra que o nível de iluminamento médio é menor do que o nível de

iluminância mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 > 750 > 1000 >

1273”, representando assim níveis de iluminância bastante elevado no ambiente interno.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 11) Gestão de pessoas

Tabela 63 dB(A)

dB (A) 1 71,2

70

,8 d

B (

A)

M

éd

io

dB (A) 2 70,5

dB (A) 3 70,8

Conforme a tabela 63 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto na NBR

10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “70,8 > 45”, portanto esta

atividade como as demais já citadas a cima também está sendo prejudicada, sendo que exige uma

solicitação individual e atenção constante.

1.1.1.16 Unidade de Gestão DICON

Tabela 64 – Zona 13 – Unidade de Gestão

Ambiente Área

(m²)

Cond.

de ar BTU’s

Ocupação

(pessoas)

Vazão

Insuflação

(m³/h)

Temperatura

(°C)

Velocidade

(m/s)

Un

idad

e d

e G

est

ão D

ICO

M

60,9

Co

nsu

l

1800

0

6

556,86 25,1 1,90

469,14 24,0 2,00

504,24 24,5 1,90

Média 510,080 24,5 1,93

Co

nsu

l

1800

0

295,92 26,9 1,2

274,02 26,6 1,22

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

82

276,24 26,3 1,25

Média 282,060 26,6 1,22

Co

nsu

l

1800

0

480,12 27,1 2,25

348,54 27,2 2,22

322,26 27,3 2,19

Média 383,640 27,2 2,22

Soma das Médias de vazão 1175,78 26,1 1,79

Tabela 65- Vazão eficaz (Zona 13) conforme NBR 16401 anexo 3

Nível 1 Nível 3

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*2,5+60,9*0,3)*3,6 =

119,8m³/h

Vef = (Pz*Fp + Az*Fa)*3,6 = (1*3,8+60,9*0,5)*3,6 =

191,7m³/h

Vz = Vef / Ez = 119,8÷0,5 =239,5 m³/h Vz = Vef / Ez =191,7 ÷0,5 = 383,4m³/h

Correção ref. a densidade = 239,5*1,10 = 263,5m³/h Correção ref. a densidade = 383,4*1,10 =421,7 m³/h

Nível mínimo de vazão de ar exterior para ventilação

( vazão =263,5 m³/h)

Nível recomendado para uma melhor qualidade do ar

(vazão = 421,7m³/h)

A vazão média do aparelho condicionador de ar é superior ao nível recomendado para uma

melhor qualidade do ar, portanto, quanto a esse quesito o ambiente está adequado para o tipo

de trabalho executado.

Quanto à velocidade média do ar em (m/s) (0,22 < 0,75), cumpre assim o item 17.5.2 da NR

17: “Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e

atenção constantes, como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento

ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

c)velocidade do ar não superior a 0,75 m/s.

No que se refere à temperatura descumpre o item 17.5.2 letra (b) da NR 17, pois o índice de

temperatura efetiva ultrapassa a faixa entre 20°C (vinte graus centígrados) e 23°C (vinte e três

graus centígrados).

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

83

Iluminação artificial – (Zona 13) Unidade de Gestão – Área regular com luminária central

Tabela 66 Lux

P-1 1083,0

23

82

Lu

x M

éd

io

(P-1

a P

-4)

P-5 1238,0

12

32

Lu

x M

éd

io

(P-5

a P

-8)

P-9 525,0

53

1 L

ux

dio

(P-9

a P

-12

)

P-13 266

26

6 L

ux

dio

(P

-13

a P

-16

)

11

03

Lu

x M

éd

io T

ota

l

P-2 1084,0

P-6 1242,0

P-10 517,0 P-14 268

P-3 1430,0

P-7 1214,0

P-11 531,0 P-15 267

P-4 1168,0

P-8 1235,0

P-12 550,0 P-16 263

A tabela 66 demonstra que o nível de iluminamento médio é maior do que o nível de iluminância

mínima, conforme tabela 1 da NBR 5413 item 5.3.14 Escritórios = “500 < 750 < 1000 < 1103”,

representando assim os níveis de iluminância no ambiente interno estão acima do estipulado por

esta NBR para esse tipo de atividade.

Níveis de Ruído DB (A) – (Zona 12) SEGAD Atendimento

Tabela 67 dB(A)

dB (A) 1 613

62

dB

(A

) 1

dio

60

dB

(A

) M

éd

io

dB (A) 1 624

dB (A) 1 623

dB (A) 2 672

62

dB

(A

) 2

dio

dB (A) 2 596

dB (A) 2 597

dB (A) 3 594

57

dB

(A

) 3

dio

dB (A) 3 565

dB (A) 3 564

Conforme a tabela 67 o nível de dB (A) médio ultrapassa o limite máximo disposto

na NBR 10152, tabela 1 – Valores dB (A) e NC que é de 45dB (A), ou seja “60 > 45”,

portanto esta atividade como as demais já citadas a cima também está sendo prejudicada,

sendo que exige uma solicitação individual e atenção constante.

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

84

Análise Geral da zona de ventilação

Tabela 68 – Coleta de dados da amostra

Amostra Vazão

m³/min Temperat

ura (°C) Velocidad

e (m/s) Amostra

Vazão m³/min

Temperatura (°C)

Velocidade (m/s)

Amostra Vazão

m³/min Temperatur

a (°C) Velocidade

(m/s)

1 3,195 22,2 3,22 29 3,705 22,6 1,86 57 3,197 24,5 2,97

2 2,828 22,1 3,67 30 3,541 21,7 2,25 58 3,085 23,7 3,25

3 3,739 21,7 3,45 31 9,281 25,1 1,90 59 3,164 22,7 3,15

4 4,871 23,4 4,53 32 7,819 24,0 2,00 60 2,221 23,1 1,9

5 4,179 22,8 4,31 33 8,404 24,5 1,90 61 2,176 22,6 1,85

6 3,404 22,8 4,11 34 4,932 26,9 1,2 62 2,21 22 1,96

7 5,416 23,1 2,0 35 4,567 26,6 1,22 63 2,21 22 1,96

8 4,513 19,6 2,1 36 4,604 26,3 1,25 ∑ 246,9 1425,1 172,5

9 3,717 18,6 2,4 37 8,002 27,1 2,25 Variância 2,32 4,82 1,06

10 2,837 23,5 3,20 38 5,809 27,2 2,22 DP 1,52 2,19 1,03

11 2,403 22,7 3,49 39 5,371 27,3 2,19

12 1,735 21,9 3,49 40 4,633 18,7 4,09

13 2,923 22,8 3,42 41 4,611 19,3 3,52

14 3,348 23,4 3,64 42 4,117 17,1 3,42

15 1,755 23,6 3,74 43 4,218 22,4 3,17

16 4,303 22,2 3,74 44 3,893 21,4 2,57

17 3,886 21,8 4,23 45 3,949 21,2 2,82

18 3,960 22 3,82 46 3,197 24,5 2,97

19 1,735 21,9 1,02 47 3,085 23,7 3,25

20 3,018 24,1 1,26 48 3,164 22,7 3,15

21 2,316 23,9 1,08 49 2,221 23,1 1,9

22 4,329 23,7 4,11 50 2,176 22,6 1,85

23 4,773 23,6 4,23 51 4,633 18,7 4,09

24 5,194 23,5 4,31 52 4,611 19,3 3,52

25 2,808 22 0,72 53 4,117 17,1 3,42

26 3,369 21,4 0,85 54 4,218 22,4 3,17

27 3,72 20,8 0,95 55 3,893 21,4 2,57

28 3,705 23,3 1,85 56 3,949 21,2 2,82

Relatório das condições ambientais de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores do Núcleo

estadual do Ministério da Saúde

85

Gráfico 1- Oscilação da vazão, temperatura e velocidade no interior do prédio.

O gráfico 1 acima, demonstra que de acordo com as 63 amostras de dados coletados, o

comportamento da linha de temperatura apresenta uma oscilação bastante elevada e um desvio

padrão alto (2,19), com picos inconstantes de alta e baixa temperatura, oque representa um

desequilíbrio na climatização interna, além de um maior gasto de energia elétrica. A vazão e a

velocidade apresentam certa constância, muito embora o desvio padrão seja menor

respectivamente (vazão m³/min 1,52) e (velocidade m/s 1,03), ainda apresentam-se elevados, pois

os aparelhos condicionadores de ar são exigidos ao máximo devido a elevadas trocas de calor

proporcionada pela grande área envidraçada do edifício.

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Tabela nº 69 Análise Total das Zonas de ventilação

Nível 1

Referência Vazões do projeto das zonas Vz Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6 Z7 Z8 Z9 Z10 Z11 Z12 Z13 Z14 Z15 Z16 117 ∑ Zonas

Pz 5 25 6 3 2 1 2

12 25 2 5 6 1 2 1 2 100

Tabela 1 - nível 1 Fp 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5

Az 50,8 174,6 89,6 32,9 30,6 24,8 29 156 25,5 19,5 39 60,9 18,7 18,7 18,7 18,7 751,9

Tabela 1 - nível 1 Fa 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

Tabela 2 Ez 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Vef = Pz*Fp+Az*Fa 99,8 413,6 150,8 62,5 51,0 35,8 49,3 276,5 252,5 39,1 87,1 119,8 29,2 38,2 29,2 38,2 1637,8

Vz = Vef/Ez 199,6 827,1 301,5 125,1 102,1 71,6 98,6 553,0 505,1 78,1 174,2 239,5 58,4 76,4 58,4 76,4 3275,6

Correção ref. à densidade Vz*1,10 219,6 909,8 331,7 137,6 112,3 78,7 108,5 608,3 555,6 85,9 191,7 263,5 64,2 84,0 64,2 84,0 3603,2

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Nível 3

Referência Vazões do projeto das zonas Vz Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6 Z7 Z8 Z9 Z10 Z11 Z12 Z13 Z14 Z15 Z16 Z17 ∑ Zonas

Pz 5 25 6 3 2 1 2

12 25 2 5 6 1 2 1 2 100

Tabela 1 - nível 1 Fp 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8

Az 50,8 174,6 89,6 32,9 30,6 24,8 29 156 25,5 19,5 39 60,9 18,7 18,7 18,7 18,7 751,9

Tabela 1 - nível 1 Fa 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Tabela 2 Ez 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Vef = Pz*Fp+Az*Fa 159,8 656,3 243,4 100,3 82,4 58,3 79,6 445,0 387,9 62,5 138,6 191,7 47,3 61,0 47,3 61,0 2605,6

Vz = Vef/Ez 319,5 1312,6 486,7 200,5 164,9 116,6 159,1 889,9 775,8 124,9 277,2 383,4 94,7 122,0 94,7 122,0 5211,2

Correção ref. à densidade Vz*1,10 351,5 1443,8 535,4 220,6 181,4 128,3 175,0 978,9 853,4 137,4 304,9 421,7 104,1 134,2 104,1 134,2 5732,3

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Tabela 70 - Vazão por zona de ventilação

Setor Vazão m³/h

Zona 1 1011,72

Zona 2 977,9

Zona 10 272,92

Zona 4 412,94

Zona 6 219,02

Zona 7 292,64

Zona 3 198,52

Zona 5 517,32

Zona 9 684

Zona 12 458,37

Zona 11 229,7

Zona 13 1175,78

Total 6450,83

As tabelas nº 69 e 70 a cima verificamos que os níveis de ar exterior necessários para uma

boa qualidade do ar no interior das zonas de ventilação do prédio do Ministério da Saúde em

Florianópolis SC são: (mínimo - 3603) e (qualidade de ar recomendável – 5732) em comparação com

a vazão real medida in loco são menores, ou seja, 6450>5732>3603. De maneira geral a vazão de ar

está adequada para uma boa qualidade de ar, mas se analisarmos por zonas essa realidade não

prevalece.

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Capítulo 5

Considerações finais:

De acordo com a classificação dos níveis de criticidade descritos na tabela 2 do FMEA,

sugerimos regularizar as não conformidades por níveis de decisão, como também desenvolver uma

política de atenção à saúde do trabalhador junto ao núcleo estadual do ministério da saúde,

considerando que essa instituição é promotora de uma política nacional de atenção integral à

saúde dos trabalhadores desse país.

Dentre os níveis de criticidade altos destacamos os de maior prevalência:

RISCOS ERGONÔMICOS Outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico

Falta de acompanhamento no retorno ao trabalho após afastamento por licença saúde IR 90%

Não valorização do conhecimento acadêmico adquirido ao longo do tempo IR 90%

Execução de Gestão reativa, tentando resolver os problemas atuais sem um planejamento

prévio IR 90%

Falta de uma política interna de atenção integral à saúde dos servidores IR 90%

Aumento da carga horária diária de trabalho IR 90%

Sobrecarga de trabalho IR 90%

Acúmulo de função IR 80%.

Analisando os riscos ergonômicos acima, caracterizam-se, os três últimos fatores (aumento da

carga horária diária de trabalho, sobrecarga de trabalho e acúmulo de função), como derivativos do

quadro reduzido de trabalhadores. Já os demais são observados pela falta de planejamento da

organização do trabalho pela Gestão administrativa, bem como a inexistência de uma política de

saúde e de um plano de cargos e salários que valorize o trabalhador em todos os aspectos de sua

vida profissional.

Gestão Administrativa do Núcleo do Ministério da Saúde em Florianópolis – SC

Verificamos que os setores integrantes do Núcleo do Ministério da Saúde, em Florianópolis,

necessita da implantação de um sistema de gestão administrativa eficiente, que reflita sobre as

melhorias da gestão e atenda as demandas de atenção à saúde e segurança no trabalho, se

observadas as não conformidades indicadas nos desvios em relação às normas e procedimentos de

prevenção e promoção de saúde do trabalhador. Ainda é necessário que se observe a não

existência de documentos atualizados resignando responsabilidades e apresentando a estrutura

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organizacional do núcleo, com suas responsabilidades e autoridades definidas, entretanto foi

evidenciado que as responsabilidades e autoridades são definidas, assumidas e conhecidas entre

todos os trabalhadores de maneira informal, foi evidenciado também que todos os envolvidos no

processo não sabem quem deve tomar as ações para correção e prevenção das “não-

conformidades”, bem como implementos de melhorias e análise de eficiência das ações tomadas.

Sugerimos então:

- a) elaborar a Política de qualidade de gestão do Núcleo de forma a evidenciar o acompanhamento

desta política definida e implementada.

- b) criação e documentação da estrutura organizacional definindo responsabilidades e

autoridades.

- c) Criar um comitê para análise critica e planejamento das atividades referentes à saúde e

segurança dos trabalhadores.

- d) Fazer registros de análise crítica do sistema de qualidade de gestão em saúde do trabalhador.

Através dessa avaliação realizada, esperamos que sejam implantadas ações que promovam

a melhoria contínua, intensificando e instrumentalizando o processo decisório de gestão quanto

aos aspectos acima expostos.

Observações, esclarecimentos complementares e sugestões referentes aos requisitos:

Responsabilidade da administração

Política institucional

O núcleo do Ministério da Saúde deve assegurar que a política da instituição seja

compreendida e implantada por todos os servidores em todos os níveis. A administração e todos os

trabalhadores devem conhecer e entender a política e serem capazes de explicar como cada um

contribui para o atendimento dos objetivos da instituição.

Organização

Responsabilidade e autoridade

A instituição deve definir e documentar a responsabilidade, autoridade e inter-relação das

pessoas chave dentro de cada setor. Um organograma deve ser elaborado nesse sentido e junto a

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ele, as responsabilidades relativas às funções de cada setor devem ser claramente definidas e,

também, as responsabilidades pertinentes às atividades específicas compreendidas pelo sistema

gestor.

A instituição deve também identificar e prover recursos para designação de pessoal

treinado para gestão, execução do trabalho e atividades.

Análise Crítica pela Administração

Periodicamente a alta administração deve conduzir análises críticas do sistema de gestão

avaliando sua contínua adequação e eficácia. O escopo das análises críticas devem compreender

tópicos tais como: sistemas e processos de trabalho, eficácias das ações corretivas de organização

do trabalho, saúde e segurança dos servidores.

Controle de Processos de Trabalho

Foi evidenciado que alguns processos de trabalho são controlados e realizados por pessoas

capacitadas, mas que não possuem o cargo de chefia, ocasionando procedimentos informais na

tentativa de satisfazer uma necessidade premente de organização da gestão na busca por solução

que supram o baixo investimento quanto ao incremento na remuneração dos cargos de chefia.

Foi evidenciado que os servidores aprendem na prática, sem a realização de cursos de

capacitação, verificou-se que os servidores se preocupam em aprender apenas alguns aspectos do

sistema que consideram importantes e que estejam diretamente relacionados com o trabalho

executado e depois aprendem gradativamente outras facetas, em um processo exploratório, por

tentativas e erros dentro de um senso comum.

Meio ambiente de trabalho:

Quanto ao desempenho lumínico

A principal função do sistema de iluminação é a de manter níveis de conforto e de acuidade

visual, adequados às atividades realizadas pelos servidores alocados nessa unidade. O conforto

visual, ou lumínico, é determinado pelo nível de luminosidade ambiente e por outros fatores como:

a uniformidade da luminosidade, a existência de pontos de ofuscamento, e as características da

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fonte luminosa como fidelidade de reprodução e temperatura de cor.

Foi possível observar em alguns ambientes que a iluminância medida ficou muito acima da

iluminância calculada, isso se deve ao fato de que em alguns setores, as medições foram realizadas

durante o dia no período da manhã no horário das 10:00 h as 12:00 h, sob a influência de períodos

com maior iluminação natural e outros foram realizados no período da tarde entre as 13:00 h as

17:00 h.

O projeto de iluminação não é eficiente, pois não prevê boas condições de visibilidade,

apesar de combinar iluminação natural com artificial. Apesar da distribuição das luminárias

estarem disposta de forma regular, o que contribui para se ter um ambiente uniformemente

iluminado, verificou-se a presença de várias lâmpadas queimadas, bem como algumas baias de

trabalho estavam dispostas de maneira indevida ao dimensionamento de iluminação eficiente.

Observamos a necessidade de melhorar o sistema de manutenção, pois muitas salas de

trabalho estão com problemas de lâmpadas queimadas, ou próximas do fim de sua vida útil, em

que a iluminância já não é a mesma de uma nova, o que torna o sistema de iluminação dos setores

ineficientes na medida em que não atendem a NBR 5413. Sugerimos que sejam efetuadas as trocas

das lâmpadas e equipamentos e reatores adequados que garantam um fluxo luminoso maior no

ambiente de maneira que não prejudique a saúde do trabalhador.

Quanto ao sistema de climatização

O sistema de condicionamento de ar se baseia praticamente em sua maioria na utilização

de aparelhos de ar condicionado do tipo janela em conjunto em menor número com aparelho Split,

conforme descrito na planta baixa no capítulo 3.

Foi observado durante o estudo em relação à situação do condicionamento de ar, falhas nas

instalações de aparelhos Split, que devido a isso não estavam em funcionamento, como também

verificamos que os aparelhos de ar condicionado do tipo janela são aparelhos antigos que

necessitam de manutenção constante, não somente quanto à limpeza dos elementos filtrantes.

Outras não conformidades também foram apontadas como a vedação inadequada (com papelão)

em locais onde foram retirados aparelhos condicionadores de ar do tipo janela.

Percebe-se que o condicionamento de ar de muitos ambientes está superdimensionado, e

em outros ambientes, os cálculos de vazão demonstram que os aparelhos existentes atualmente

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não são suficientes para a refrigeração do ambiente e deveriam ser trocados por outros mais

novos, respeitando suas potências, outra medida assertiva e eficiente, é a implantação de um

sistema de climatização central que controla a temperatura do ambiente utilizando o método do

volume de ar variável (VAV).

Quanto à acústica

O nível de ruído observado nas zonas analisadas perturba a concentração e atrapalha no

desenvolvimento das tarefas diárias dos trabalhadores. Sugerimos a substituição de todos os

aparelhos condicionadores de ar de janela por Split ou a instalação de um sistema central (VAV) de

distribuição de ar externo, considerando que estes equipamentos emitem menor nível de ruído no

ambiente.

Conclusão

Em linhas gerais é necessário e urgente, que se observe a aplicação da politica de atenção

integral à saúde dos trabalhadores do núcleo estadual do Ministério da Saúde em Santa Catarina,

como mencionado, uma política criada e amplamente disseminada pelo próprio ministério da

saúde. A atenção integral a esses trabalhadores deve prever a adequação dos ambientes e a

reorganização dos processos de trabalho, a valorização do quadro de trabalhadores existente e a

ampliação desse quantitativo de forma adequada e pautada no pilar de valorização desses

trabalhadores.

Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NBORMAS TÉCNICAS. NBR 16401-3 – Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários, parte 3 qualidade do ar interior. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NBORMAS TÉCNICAS. NBR 5413 Iluminância de interiores. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NBORMAS TÉCNICAS. NBR 5382 – Verificação de iluminância de interiores. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NBORMAS TÉCNICAS. NBR –10151 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NBORMAS TÉCNICAS. NBR 10152 – Níveis de ruído para conforto acústico.

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Frota, A. B. e Schiffer, S. R. Manual de conforto térmico: arquitetura e urbanismo. Studio Nobel,2003.

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